WhatsApp pode virar o “super app” do brasileiro, avaliam executivos

Painel do Yalo Conversas, evento organizado pela Yalo, em São Paulo, debateu grandes possibilidades no varejo com a ferramentap.

O app foi tema de debate do Yalo Conversas, evento realizado em São Paulo e organizado pela Yalo, plataforma que utiliza a omnipresença das mensagens instantâneas e a Inteligência Artificial na tentativa de ajudar os negócios a reintroduzirem a conversação no comércio. Aiana Freitas, editora-chefe da Mercado&Consumo, mediou o bate-papo entre Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil, Thaise Hagge, managing director do Compra Agora, e Marcos Versteeg, founder e CPO da VIDI.

O tema da conversa foi “A Inteligência Artificial Conversacional transformando a jornada de compras e os relacionamentos”. Como o WhatsApp é a ferramenta usada pela Yalo em sua solução de IA Conversacional e por 95% das empresas brasileiras em suas comunicações (dados do IDC), não tinha como o debate não passar por ele. “Quando eu conheci a Yalo, eu conheci o poder do WhatsApp. O poder de levar nossa solução para o pequeno e médio varejo”, revelou Erick Buzzi.

“O WhatsApp é muito intuitivo. Nós temos clientes na nossa base hoje que são semianalfabetos e estão interagindo com as marcas por meio dessa tecnologia. Eles podem trabalhar com voz, com imagens, existe uma série de possibilidades. Eu acho que ela é a grande tecnologia democrática que vai facilitar e tornar tudo isso possível para o pequeno e médio varejista”, completou o executivo.

Super WhatsApp?

Mas será que estamos falando apenas de um app? Ou já podemos considerar, após todas as atualizações e incrementos, o WhatsApp como um “super app”? “Acredito que sim e que já está consolidado. Mas, para mim, ele vai redefinir o conceito de browser. Tudo será feito 100% dentro do WhatsApp. Será que nos próximos meses ainda precisaremos de um aplicativo específico para pedir nosso almoço ou jantar? Será que precisaremos de outras plataformas para fazer videoconferência? Muita gente questionou a Meta quando fez a aquisição do WhatsApp. Mas hoje está claro que ele vai redefinir muita coisa. Porque é fácil, democrático, intuitivo e permite que cheguemos não só no grande, mas no varejo médio e pequeno também”, afirmou Erick.

Cliente da Yalo desde 2021, o Compra Agora, marketplace B2B que tem como foco resolver a vida do varejo de vizinhança brasileiro, corrobora a tese e vê ainda um bom espaço de crescimento do WhatsApp no mercado, principalmente por causa da gigantesca adesão do brasileiro ao app da Meta.

“Nós criamos no Compra Agora um aplicativo próprio para ajudar o pequeno e médio varejista. Certa vez fomos visitar um deles e apresentar o produto. E, com toda tranquilidade do mundo, o dono do estabelecimento nos disse que tinha gostado, mas que infelizmente não conseguiria usar, pois a memória do celular não seria suficiente e ele teria que desinstalar o WhatsApp.

Algo que ele não faria, pois, além de o WhatsApp ter toda a sua interação familiar, ele também era usado para fazer as cotações e as compras de grande parte dos produtos da loja. Ali entendemos as fricções que poderiam ocorrer e percebemos também o poder do WhatsApp. É claro que tem gente que já usava e segue usando nossa solução de aplicativo. Mas hoje, cada vez mais, o WhatsApp tem uma representatividade maior”, lembrou Thaise Hagge.

“Com ele a comunicação fica muito mais direta com o cliente. Mais simples. Com menos ruído. E, com a Inteligência Artificial, quanto mais dados temos, conseguimos ficar cada vez mais assertivos na oferta para esse cliente”, completou a managing director do Compra Agora.

“Poder usar apoios, alavancas, e a Inteligência Artificial para mim serve para esse propósito, facilita demais. É como optar pela bicicleta em vez de ir a pé. O potencial que essa plataforma tem de se tornar um ‘super app’ está muito claro. Cada vez que por um ou outro motivo o STF bloqueava o WhatsApp, o Brasil parava. É uma ferramenta superpoderosa. E, quando aliada à Inteligência Artificial, fica ainda melhor”, afirmou Marcos Versteeg.

Se o WhatsApp vai se transformar em uma “superApp” aqui no Brasil, responsável por 100% da jornada do cliente, seja no B2B ou no B2C, o tempo dirá. Mas o potencial é grande. “O Brasil está pronto! O varejo brasileiro e da América Latina é muito complexo, mas estamos prontos para o que vem pela frente”, garantiu Erick Buzzi, general manager da Yalo no Brasil.

Por Gustavo Grohmann

‘https://mercadoeconsumo.com.br/14/12/2023/inovacao/whatsapp-pode-virar-o-super-app-do-brasileiro-avaliam-executivos/#:~:text=%C3%89%20uma%20ferramenta%20superpoderosa.,Mas%20o%20potencial%20%C3%A9%20grande.

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Para repensar os impactos que vêm da China na economia, consumo e no varejo

“O que acontece na China definitivamente não fica na China. A importância é crescente de um país já com a maior economia do mundo no critério PPP (Paridade do Poder de Compra), que continua evoluindo mais do que as economias ocidentais desenvolvidas e com fortes investimentos subsidiados pelo Estado, cada vez mais concentrados em educação, tecnologia e no digital. E neste momento busca através da expansão do consumo alavancar o crescimento econômico que foi afetado pela crise do covid. Definitivamente, o que acontece por lá impacta e impactará cada vez o mundo.”

Análises econômicas e políticas envolvendo o momento da China estão presentes diariamente em todos os canais de informação, pela importância de tudo que acontece por lá para o mundo.

Politicamente comunista, mas economicamente capitalista, a China tem surpreendido pela rapidez de seu crescimento nos últimos 50 anos. E demonstra disposição e foco em acelerar esse processo.

E nenhum movimento considera apenas o curto e médio prazos, mas sim as transformações mais estruturais e estratégicas que envolvem o país, que tem como característica – ideologias políticas à parte – executar de forma rápida, eficiente e controlada o que é planejado.

E a visão do país neste momento impacta pela constatação de que caminham mais rápido na direção do crescimento e expansão econômica, lastreados nos avanços no binômio educação e tecnologia.

E o fosso em relação a outras economias, incluindo o Brasil, se amplia cada vez mais.

Hoje os ecossistemas de negócios como Tencent, Alibaba, JD, Pinduoduo e outros ocupam um espaço fundamental nessa estratégia de crescimento, já que depois de conquistarem liderança no mercado interno voltam-se para a expansão internacional. Usam como modelo estabelecer conexão direta com os consumidores, apoiada no monitoramento de comportamento e o crescente apoio de IA nos mais diversos países.

A partir daí, ampliam a oferta de produtos e serviços diretamente produzidos na China ou outros mercados asiáticos, equanto o governo avança em sua estratégia de posicionar o Yuan como moeda para transações internacionais e também já avançando para o e-Yuan.

Quando politicamente necessário os ecossistemas se dispõem também a atuar com produtores locais desses países. Mas a inegável vantagem competitiva está na oferta de produtos produzidos na China e na Ásia para o mundo, concorrendo diretamente com os produtores e canais tradicionais de cada mercado.

E fazem isso da forma como se desenvolveram, colocando o consumidor no centro de tudo e começando por atender as grandes massas em busca de preço mais baixo e depois, gradativamente, ampliando a oferta de produtos e alternativas de maior qualidade e valor.

A combinação virtuosa de educação, subsídios e tecnologia permite ao país continuar crescendo mais rápido do que outras economias, mas é inegável que a inflação e o menor crescimento econômico foram legados da pandemia e obrigaram o próprio governo central e de algumas províncias reduzirem salários e se ajustar.

Inflação, menor crescimento na pandemia e as dificuldades adicionais no plano econômico impostas pela pressão norte-americana, em especial no tema tecnologia, têm cobrado seu preço no comportamento geral do mercado, obrigando o país a olhar outras áreas do mundo para ampliar o potencial de expansão.

Essa situação favorece e poderia favorecer muito mais o Brasil, que tem na China seu maior parceiro econômico considerando o saldo da balança comercial, que é perto de cinco vezes o que tem com os EUA.

Em termos práticos, o que se observa hoje na China é uma dramática transformação que se acelera ainda mais. Se o Brasil tiver um mínimo de visão estratégica e a habilidade política necessárias poderá colher resultados muito positivos.

A única coisa que não pode ser feita é ignorar a força, velocidade e extensão dessa transformação.

Lições do cotidiano

Depois de 4 anos e após a pandemia voltamos à China num roteiro trabalhado como o BTG e seus parceiros de negócios envolvendo Beijing, Shenzen, Hanzhou e Shangai.

Essa visão e vivência tocando diferentes realidades é fundamental para sentir e entender o processo evolutivo e, lamentavelmente, perceber o quanto o fosso entre China e Brasil está se ampliando.

Ao visitar os grandes ecossistemas de negócios em suas sedes e interagir com lideranças nas áreas de comércio, varejo, ecossistemas, marketplaces, cross-border, tecnologia, logística, meios de pagamentos e IA tudo aquilo que lemos e acompanhamos sobre China toma outra proporção.

Não tem leitura, vídeo ou palestra que substitua o vivenciar dessa transformação que se tornou ainda mais marcante nos últimos anos.

Cidades antes dominadas pela poluição mudaram muito.

O nível de atendimento e preocupação com visitantes cresceu de importância. Em especial, por conta da constatação de que o país precisa estar cada vez mais inserido no mundo para abrir espaço para seus produtos e marcas, considerando principalmente que os Estados Unidos e os países alinhados estão e estarão cada vez mais tentando fechar portas para a China.

Não se vê população carente nas ruas, nem carros velhos circulando. Absoluta e completa limpeza em tudo. E uma atenção com sustentabilidade marcante.

Talvez um dos aspectos que mais chamaram a atenção em relação a visitas anteriores é a preocupação com arborização, plantio e cuidados com jardins, praças e caminhos. Além da quase irritante limpeza para um país com quase 1,4 bilhão de habitantes.

Nas próximas duas semanas, vamos voltar ao tema China pelos aprendizados e provocações que uma visita por lá despertam.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/13/11/2023/artigos/para-repensar-os-impactos-que-vem-da-china-na-economia-consumo-e-no-varejo-2/

Correios lançam promoção para a Black Friday 2023

No último dia 25, os Correios realizaram um evento em sua sede, na Vila Leopoldina, para o lançamento oficial da Black Friday 2023. O evento também foi transmitido pelas redes sociais da empresa.

O encontro contou com a presença de dirigentes e diretores da companhia, que anunciou um pacote de benefícios para os seus clientes e também alguns números da empresa, além de lançar vários produtos nos últimos anos.

Novos produtos
Um dos novos produtos foi uma melhoria realizada na API, que entrou em vigor no último dia 1°. Atualmente, a API dos Correios recebe um volume de acesso mensal na casa dos 11 bilhões de requisições. São mais de 180 APIs que informam prazo, preço e rastreio de itens, por exemplo.

O aplicativo dos Correios também é um sucesso, com 13 milhões de usuários ativos. Outra frente, lançada durante a pandemia, é o programa AproxiME, que é voltado para o pequeno e médio empresário, com cunho educacional, e que já conta com quase um milhão de visualizações no YouTube. Desde o seu lançamento, foram realizadas mais de 60 lives e mais de dez mil consultorias concedidas gratuitamente a clientes dos Correios, que viram seu faturamento crescer, em média, 25%.

Estrutura
Os números da estrutura dos Correios também impressionam: são 13 armazéns de fulfillment, em todas as regiões do país, mais de onze mil unidades de atendimento em todos os municípios brasileiros, são dez rotas aéreas, 23 mil veículos, 46 mil carteiros e quase 17 mil atendentes, que são responsáveis por mais de nove milhões de entregas por dia.

O Log Mais é o serviço de fulfillment dos Correios, presente em 13 estados e com opção de exportação e entrega no mesmo dia em São Paulo, Belo Horizonte e Curitiba. O serviço oferece armazenagem gratuita por 30 dias e atendimento gratuito dos pedidos, além de embalagem e etiquetas gratuitas e uma tabela diferenciada de frete, que é bem mais atrativa do que a postagem no balcão.

Atualmente, os Correios contam com mais de nove mil rotas que possuem entrega no dia seguinte à postagem, na modalidade Sedex. E a entrega no mesmo dia está disponível em 30 cidades, como Belém, Brasília, Curitiba, Campinas, Fortaleza, Manaus, Recife, Ribeirão Preto, São Paulo, Sorocaba, Uberlândia, entre outras.

Black Friday
Os Correios anunciaram uma redução de preços para a Black Friday que ficará vigente de 01/10/2023 até 28/02/2024. O desconto é automático para clientes das modalidades à vista, Clube Correios e tabelas Bronze, Prata e Ouro.

Os clientes das tabelas Platinum, Diamante e Infinite podem aderir a pacotes com redutores de preços de acordo com as características dos seus contratos.

Por exemplo, uma postagem na modalidade Sedex de um cliente com tabela Ouro, num envio de São Paulo para Salvador de um pacote de 3Kg, que antes custaria R$ 54,36, nessa campanha, o frete é reduzido para R$ 50,91, uma economia de mais de 6%, que será aplicada automaticamente à fatura do cliente.

Vale lembrar que os Correios não reajustam os preços dos serviços de SEDEX e PAC há mais de dois anos, e ainda criaram reduções de preços nos chamados corredores de negócio, que diminuiu os custos de envio em milhares de rotas nos últimos anos.

Também tenho que mencionar que minhas últimas Black tiveram os Correios como principal parceiro logístico, e aquele caos que já vimos no passado, de prazos de entrega estendidos e pedidos que não eram entregues a tempo do Natal, foram superados. E os Correios reiteraram nesse evento esse compromisso de manter e cumprir os prazos de entrega em todos os pedidos feitos durante a Black Friday, mesmo com o volume imenso de pedidos que é esperado.

Essa tabela promocional dos Correios para a Black Friday é mais um incentivo que nós, empresários, podemos aproveitar durante esta Black para levar os melhores preços para nossos clientes. Espero que você faça bom uso por aí!

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Renda média das famílias das comunidades periféricas alcança R$ 3.036,23

O estudo revela uma leve predominância de mulheres consumidoras nas favelas.

A renda média das famílias das comunidades periféricas do País alcança R$ 3,036,23 e gera um potencial de consumo que supera R$ 167 bilhões ao ano, com a maioria dos consumidores pertencentes à classe C. Os dados foram divulgados no levantamento “Persona Favela I Dia da Favela 2023”, desenvolvido pelo Nós – Pesquisas.

Com mais de 6 mil comunidades distribuídas pelo País, um número superior a 12 milhões de habitantes e 4 milhões de famílias, as favelas representam um importante canal para o fortalecimento do ambiente de negócios nacional.

O estudo revela uma leve predominância de mulheres consumidoras nas favelas (51%). A predominância etária do público, por sua vez, foi a faixa etária de 25 a 49 anos (30%).

Além disso, há uma ampla diversidade de produtos consumidos: dos produtos de cuidados pessoais e higiene – que movimentaram mais de R$ 465 milhões em 2023 considerando as maiores comunidades do País – ao consumo digital de aplicativos, streaming e serviços financeiros; há diferentes indicadores que demonstram o quanto a população das favelas é um termômetro relevante para as tendências econômicas do País.

“Quando consideramos os fatos coletados na pesquisa, não é difícil afirmar que a favela tem poder de compra e uma ampla capacidade de movimentar o mercado. A favela gera renda, negócios, consumo e é onde empresas, marcas e anunciantes atentos a todo esse potencial econômico devem estar”, explica Emilia Rabello, fundadora e CEO da holding Nós, o Novo Outdoor Social.

A beleza nas favelas
Os indicadores revelam que a percepção de beleza nas comunidades brasileiras vem mudando ao longo dos últimos anos e gera reflexos sobre o consumo de produtos de beleza, moda e higiene nas comunidades periféricas.

Segundo o levantamento, 7 em cada 10 moradores das maiores favelas do País relatam essa mudança de perspectiva, especialmente entre mulheres (74%) e pretos/pardos (72%). Dentro desse contexto, 66% declaram comprar ou usar produtos de acordo com as características físicas (tipo de pele e de cabelo).

Entre os homens, chama a atenção a busca por profissionais de beleza, feita por 79% do público masculino das favelas. De modo geral, a busca por um especialista em serviços de beleza é feita por 7 a cada 10 moradores de comunidades, especialmente aqueles que atuam nas próprias favelas (91%), sendo o principal fator de escolha a confiança no atendimento do profissional (82%).

Em termos quantitativos, além do consumo de produtos de higiene e cuidados pessoais, que superou R$ 465 milhões nas maiores favelas do País em 2023, merece destaque também a compra de itens de moda, como calçados (R$ 80,4 milhões).
‘https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2023/economia/renda-media-das-familias-das-comunidades-perifericas-alcanca-r-303623/

É nesta terça-feira !! CONEXÃO CX!!

O CONEXÃO CX é um evento anual de conexão e imersão em temas afetos a Customer Experience, promovido pelo Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM e pela Diretoria de Negócios dos Correios – DINEG, que tem como objetivo fomentar uma cultura de centralidade no cliente e desenvolver competências essenciais para a inovação.

Acontecerá presencialmente na cidade de Brasília/DF na próxima terça-feira dia 03 de outubro de 2023, onde abordaremos temas importantes para a implantação de estratégias de experiência do cliente.

Caso não seja possível participar do evento no formato presencial, você não desfrutará da experiência completa que será o Conexão, mas poderá seguir a jornada on-line que estará recheada de palestras e debates com convidados incríveis.

Participe dessa Experiência!!
Inscrição do CONEXÃO CX 2023:

Público geral: https://www.sympla.com.br/conexao-cx__2151695

Alibaba anuncia maior reestruturação da história da empresa

Gigante chinesa irá dividir companhia de e-commerce em seis unidades independentes.

A Alibaba, grupo de empresas de propriedade privada cujos negócios são baseados em e-commerce, anunciou na últia terça-feira (28) que irá se dividir em seis unidades independentes com objetivo de otimização e agilidade em tomadas de decisão. A reestruturação é a maior em seus 24 anos de história.

* O conglomerado chinês terá agora as unidades de inteligência de nuvem, serviços locais, logística, comércio eletrônico, mídias digitais e entretenimento;

* A decisão vem um dia após o retorno do fundador da companhia, Jack Ma, que passou mais de um ano no exterior. O empresário adotou uma vida discreta desde que a China iniciou uma supervisão regulatória mais rígida contra empresas de tecnologia;

* A volta de Ma, que desde 2020 tem rara aparição pública, acontece após Pequim prometer aliviar repressão regulatória e apoiar empresas privadas.

Com o anúncio da Alibaba, as ações da empresa em Nova York dispararam na manhã desta terça, subindo até 8% — as ações haviam caído cerca de 70% desde que a repressão regulatória começou no final de 2020.

“A intenção original e o propósito fundamental desta reforma é tornar nossa organização mais ágil, encurtar os vínculos de tomada de decisão e responder mais rapidamente”, disse Daniel Zhang, atual presidente e CEO do Alibaba Group, em uma carta enviada à Reuters.

O diretor acrescentou que cada um dos seis grupos de negócios será administrado por seu próprio CEO e conselho de administração. Elas terão flexibilidade para levantar capital externo e buscar uma oferta pública inicial.

A única exceção seria o Taobao Tmall Commerce Group (unidade de comércio eletrônico). O setor continuará sendo uma unidade de propriedade integral do Alibaba Group. Zhang pontuou que os processos de trabalho também serão “refinados”, mas não esclareceu se realizará cortes de empregos — Alibaba demitiu, em 2022, 10 mil funcionários em três meses.

Segundo especialistas em investimentos, o anúncio traz um respiro para a Alibaba, afastando a preocupação de que a companhia tenha perdido potencial de crescimento.

“Parece uma coincidência que isso esteja acontecendo no momento em que Ma parece confortável em retornar. Para mim, isso sugere que o Alibaba está querendo fazer algo há algum tempo, mas estava esperando a oportunidade para fazer”, disse Stuart Cole, macroeconomista chefe da corretora Equiti Capital, à Reuters.

Fonte : https://olhardigital.com.br/2023/03/28/pro/alibaba-anuncia-maior-reestruturacao-da-historia-da-empresa/

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99Food encerra serviço de entrega para restaurantes parceiros e foca em marketplace

Restaurantes e entregadores parceiros têm sido comunicados e apoiados durante essa transição.

O aplicativo de entrega de comida 99Food anunciou o fim do seu serviço de entrega por meio de profissionais parceiros no Brasil, uma mudança importante na sua operação. Agora, a responsabilidade do frete fica com os restaurantes a partir do dia 28 de fevereiro.

Desde o início de sua operação, no final de 2019, o aplicativo oferecia duas opções. Restaurantes podiam escolher se usavam sua própria estrutura de entrega, usando o aplicativo apenas para acesso aos clientes, ou poderiam pagar pelas entregas da rede oferecida pelo 99Food.

“Em busca de um modelo que entregue mais valor para seus parceiros e a própria companhia, a 99 iniciou, em janeiro de 2022, uma transição da 99Food para uma operação focada em marketplace, sem oferecer o serviço de entrega. Restaurantes e entregadores parceiros têm sido devidamente comunicados e apoiados durante essa transição”, afirma a empresa em comunicado.

Segundo a 99, os restaurantes e entregadores parceiros têm sido comunicados e apoiados durante essa transição. “Hoje, parte da operação da 99Food ainda é realizada por meio de seus entregadores parceiros”.

Operações da 99Food
A plataforma de delivery da 99 atuava em 59 cidades brasileiras de 22 estados, com 114 mil restaurantes cadastrados. A empresa também lançou a 99Moto para contribuir com a mobilidade urbana e gerar mais uma oportunidade de ganho para motociclistas parceiros. Este serviço já está disponível em mais de 3 mil municípios.

Além do Brasil, o serviço de delivery era oferecido na Colômbia, Costa Rica, Japão e México. Até o momento, a empresa não forneceu dados atualizados sobre a cobertura atual da operação de delivery.

A 99Foods não foi a primeira a finalizar suas operações no Brasil. Em março de 2022, a Uber deixou de oferecer o serviço de entregas de refeições prontas dentro do app UberEats, no Brasil. A Uber era a segunda maior empresa de delivery de comida do país, atrás do iFood e seguida pelo Rappi.

Fonte : https://startupi.com.br/99food-encerra-servico-de-entrega/

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Amazon registra perda de R$ 5 trilhões, a maior de sua história

Logo no início do ano, Amazon apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%
Amazon registrou perda de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado;

Aumento da inflação e aperto da política monetária com aumento das taxas de juros seriam os principais motivos;

Reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

A Amazon, companhia de varejo online, não tem vivido dias muito favoráveis. Após a suspensão da construção de novos armazéns e de anunciar uma demissão em massa, a empresa contabilizou um prejuízo de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado.

Em novembro, a Bloomberg já havia informado sobre uma perda de US$ 1 bilhão em valor de mercado da Amazon e que os principais motivos para esse novo registro seriam o aumento da inflação, o aperto da política monetária com aumento das taxas de juros no país para controlar os preços, ambiente econômico mais apertado e temores de uma recessão.

Logo no início do ano, a empresa apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%. O Bloomberg Billionaires Index estimou que Jeff Bezos perdeu cerca de US$ 13 bilhões em apenas algumas horas com a movimentação do mercado financeiro.

No mês passado, uma reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

Este seria o maior número de cortes de empregos realizados em qualquer ponto da história da gigante do comércio eletrônico com sede em Seattle. A companhia estaria sentindo os efeitos do mau momento econômico que prejudica grandes empresas de tecnologia.

As demissões afetarão principalmente os envolvidos com projetos ligados ao assistente de voz Alexa da Amazon, bem como seus departamentos de varejo e recursos humanos, de acordo com o Times.

A empresa ainda não definiu um número específico de cortes de empregos, embora demitir 10.000 pessoas represente cerca de 3% de seu quadro de funcionários corporativos e menos de 1% de sua força de trabalho global de 1,5 milhão.

Fonte : https://br.financas.yahoo.com/noticias/amazon-registra-perda-de-r-5-trilhoes-a-maior-de-sua-historia-190119948.html

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Inovabilidade: inovação e sustentabilidade a serviço dos negócios

Você já ouviu falar em Inovabilidade? Este termo, que é relativamente novo, vem do inglês Innovability. O conceito associa inovação e sustentabilidade na geração de produtos e serviços de uma empresa, promovendo estratégias de desenvolvimento competitivo, rentável e com responsabilidade socioambiental.

Com a crescente busca de empresas por ações ESG – além da cobrança de investidores e do mercado como um todo –, a inovabilidade se torna um dos pilares para os negócios, independentemente de seu porte.

Isso porque trata-se de um valor que pode ser aplicado a qualquer negócio, porém faz parte dos princípios das empresas de grande e pequeno porte por necessidades diferentes, que são:

Nas grandes empresas: chega para aperfeiçoar processos, mitigar impactos ou melhorar fluxos de operação.
Nos micro ou pequenos negócios, a inovabilidade costuma ser um valor que já nasce com a empresa, trazendo impacto social e resolvendo dores que já foram do próprio dono.
Sabemos que o Brasil é, atualmente, um celeiro de inovações, mas ainda estamos muito distantes dos países mais inovadores do mundo, sabia? Neste quesito, a Suíça lidera, seguida por Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Coreia do Sul.

O Brasil ocupa apenas a 57ª posição, segundo a World Intellectual Property Organization (WIPO). Nossos pontos de melhoria estão em instituições, infraestrutura e ambiente de investimento – o que representa um potencial imenso para crescermos economicamente de forma sustentável e nos tornarmos uma das maiores economias centradas em impacto social do mundo.

A inovabilidade só traz vantagens às empresas, começando pela inovação, perenização e possibilidade de crescimento. É boa também para o planeta, pois regenera, fortifica e pereniza.

Quer entender como algumas empresas colocaram em prática os conceitos de inovabilidade? Podemos citar organizações como Suzano, Enel e O Boticário, pra começar.

Na Suzano, a inovabilidade está diretamente ligada à ambição da companhia de ser uma empresa regenerativa, que quer trazer produtividade na sua cadeia, de ponta a ponta. Seu objetivo é gerar diferencial competitivo a partir das necessidades dos clientes e de novas formas de uso e aplicação de seus insumos.

Para fazer isso, a Suzano tem um planejamento estratégico composto por três níveis, contemplando Visão de Longo Prazo, Ambições e Batalhas de Médio Prazo. No primeiro nível, a visão considera um período de 10 a 15 anos.

Parte da iniciativa já foi conquistada, pois a empresa antecipou o compromisso de remover 40 milhões de toneladas de carbono da atmosfera de 2030 para 2025. Além disso, avaliou quase mil startups, nove projetos-prova de conceito, elegeu mais de 50 embaixadores de inovação aberta e criou mais de 40 iniciativas de inovação aberta em toda a sua cadeia produtiva.

Já na Enel, o grupo se conectou aos melhores ecossistemas de inovação do mundo, explorando continuamente novas oportunidades para inovar nos negócios tradicionais e criar novos negócios valiosos que sejam sustentáveis a longo prazo para a empresa e para todos ao redor.

Em 2017, a empresa implementou o Open Innovability, uma plataforma de crowdsourcing na qual necessidades tecnológicas e desafios da empresa são publicados com regras, deadlines e recompensas definidas.

São mais de 600 colaborações, 250 ideias transformadas em scale up e 9 hubs de inovação!

No caso do O Boticário, as iniciativas na direção de Inovabilidade incluem Boti Recicla, Produtos Veganos, Cruelty Free, Loja Sustentável e Fundação GB. Há, ainda, o Espaço Recriar, presente em escolas públicas para conscientizar sobre a importância das ações sustentáveis para o bem de todos.

Os aspectos ESG são monitorados pelo Comitê Executivo de Sustentabilidade e Diversidade, que define a estratégia de integração dos aspectos ESG no modelo de negócios do grupo.

Para garantir o cumprimento de sua matriz de materialidade, O Boticário engloba pontos como Embalagens e Resíduos, Consumo e Descarte de Água, Desenvolvimento dos Colaboradores, Diversidade na Cadeia de Valor, entre outros pontos, sempre focados na responsabilidade como líderes e seres humanos.

E aí? Como você avalia o nível de Inovabilidade do seu negócio? Se você já se adequou às práticas ESG, é hora de investir nesse ponto para deixar a sua empresa alinhada às tendências mais recentes de mercado!

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/16/12/2022/artigos/inovabilidade-inovacao-e-sustentabilidade-a-servico-dos-negocios/

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A evolução do Gestor de Tráfego

Quando comecei a trabalhar com tráfego online em 2010, tudo era muito diferente. Como no caso da atuação dos profissionais de tráfego, na época nomeados táticos ou mídia on-line, todo o processo era manual. As plataformas de anúncio têm como modelo de negócio, em sua grande maioria, a cobrança por clique, o que é chamado de CPC (Custo por clique). Há pouco tempo, dois a três anos atrás, o CPC era controlado manualmente por um humano, executando trabalho sub-humano. Por quê?

Imagina você precisar entender qual palavra-chave, anúncio, idade, sexo, região, horário e inúmeros comportamentos são ideais para gerar fluxo, conversão e vendas para um negócio? Eu diria que é humanamente impossível. Pois é, mas é o que nós gestores de tráfego tentávamos fazer e, muitas vezes, até conseguíamos alcançar um ótimo resultado.

Criávamos campanhas ultracomplexas. No Google, por exemplo, quanto mais segmentada – a nível de campanhas, grupos de anúncios e palavras-chave – melhor o desempenho, se conseguíssemos fazer uma gestão eficaz. Eram horas e horas do dia, analisando qual o CPC ideal para uma palavra, o que mudava todos os dias. O processo de otimização de conta era diário e exaustivo.

Porém, nos últimos anos, as ferramentas de anúncio vêm desenvolvendo inteligências de otimizações automáticas. No início funcionava muito mal, fazendo apenas as campanhas consumirem mais verba sem grandes resultados. Acredito que isso tenha deixado um trauma em muitos gestores de tráfego que até hoje têm uma certa resistência em utilizar a inteligência artificial das plataformas de anúncio.

Eu mesmo fui um deles. Demorei algum tempo para começar a testar os Lances Automáticos tanto no Google quanto nas mídias sociais. Porém, acabei me rendendo aos poucos e hoje sou apaixonado pelo uso da IA na mídia paga.

Então, o que mudou?

Basicamente, grande parte do trabalho manual anterior que nos tomava muito tempo, agora podemos deixar a cargo da inteligência artificial – deixar o robô fazer trabalho de robô, enquanto nós fazemos o trabalho humano. As plataformas ainda não têm a inteligência de entender o serviço, de produtificar, planejar páginas de entrada atraentes, pensar quais termos de buscas ou sementes podemos plantar para atrair o público. Tudo isso é o novo trabalho do gestor de tráfego – muito mais de planejamento do que de otimização diária.

Já determinar quais segmentações, horários, regiões, sexos, CPC dentre inúmeros comportamentos geram as melhores conversões, isso sim, a inteligência artificial das plataformas já está fazendo muito bem. Até podemos acompanhar, mas vale mais a pena deixarmos que a IA trabalhe do que ficar toda hora mexendo nas campanhas. Hoje, muitas vezes, não fazer nada gera mais resultado do que tentar otimizar manualmente o tempo todo.

Outro aspecto é que as campanhas podem ser mais simples, mais abertas, pois a própria inteligência artificial consegue ir segmentando. Hoje, se nós fecharmos muito as campanhas em segmentações e restrições de palavras, não deixamos campo para a IA atuar. Claro que também não podemos abrir demais porque senão demora mais. Essa sensibilidade é crucial para um bom planejamento de marketing online atualmente.

Por exemplo, se você tem um produto que atende somente ao público feminino ou vice-versa, não tem por que começar campanhas abertas para todos os sexos. Já pode segmentar, pois você tem a certeza que aquele é o público que compra seu produto. Só tome cuidado com as verdades absolutas. Já tivemos alguns casos na Proteína em que os públicos nos surpreenderam; nos quais o cliente tinha a certeza que o consumidor dele era um, e, após testarmos, acabou se revelando outro.

Alguns cuidados que precisam ser tomados
Agora que já sabemos que otimizar campanhas automaticamente utilizando a inteligência artificial das plataformas de anúncio comprovadamente funciona, não é só mudar a configuração e pronto. Precisamos tomar alguns cuidados.

O primeiro deles é que toda essa otimização automática funciona com insumos que entregamos para as plataformas. Então, as conversões precisam estar muito bem configuradas. No caso de sua venda ser através de um CRM, toda esteira comercial e os passos da venda precisam estar integrados corretamente. No caso de ser venda online, todas as transações precisam estar integradas.

As plataformas não têm como adivinhar se uma venda foi feita. Temos que informar se um lead é qualificado, se uma venda é realizada, o valor dela etc. Isso de forma ágil, automaticamente para que, assim, os resultados sejam também muito mais rápidos.

Também sempre recomendo nunca começar do zero uma campanha sem histórico, já com lances automáticos. Nesse caso, comece manualmente por pelo menos 1 mês, gere conversões e depois vá, aos poucos, migrando para lances automáticos.

Os algoritmos para aprenderem sem histórico, geralmente consomem muito e demoram mais. Portanto, iniciar de modo manual, gerar esse histórico de forma controlada e ir trocando percentualmente para o automático é a maneira que conseguimos atualmente gerar resultados mais rapidamente e com menos investimento.

Checklist:

Nunca esqueça de metrificar corretamente, algoritmos precisam ser alimentados;
Comece manual, gere histórico e migre para lances automáticos gradativamente;
Campanhas com estruturas mais simples, geram mais resultados. Não precisamos mais fazer o trabalho de robô

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/13/12/2022/artigos/a-evolucao-do-gestor-de-trafego/

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