Azul Cargo e Amazon aceleram entregas de produtos em Tefé (AM)

A Azul Cargo Express, unidade logística da Azul, acaba de ampliar o alcance das suas atividades com a Amazon e, agora, irá atender mais uma cidade no estado do Amazonas.

Com uma frota diversificada – capaz de chegar aos lugares mais remotos e aeroportos com as mais diversas estruturas, a partir de agora, a Azul Cargo Express entregará pacotes da Amazon em Tefé, localizada a pouco mais de 500 quilômetros de Manaus. O objetivo é atender, com mais rapidez e segurança, os mais de 73 mil habitantes do município amazonense, que, até agora, dependiam que esse serviço fosse feito pela malha rodoviária ou por via fluvial – o que podia demorar de 15 a 20 dias. Agora, a previsão para o tempo de entrega dos pacotes da Amazon para a cidade conhecida como o coração da Amazônia é de, no máximo, 5 dias.

A Azul Cargo Express já atende a Amazon em mais de 40 cidades pelo país. Mas não é só. A unidade de negócios da Azul conta com a expertise da companhia, que é hoje a maior em número de voos e cidades atendidas no país, e também está sempre preparada para diversificar e expandir suas parcerias.

De acordo com Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express, foi necessário ampliar a infraestrutura de entregas para atender mais uma cidade amazonense e, assim, fazer chegar os pacotes da Amazon a mais brasileiros. Na prática, isso significou manter forte e aperfeiçoar a infraestrutura operacional – que hoje garante a entrega de 20 mil pacotes por dia.

“Para atender a essa alta demanda, por exemplo, investimos na tecnologia de equipamentos de separação da carga automatizados, na flexibilidade no modelo de entrega (seja com uma operação entre aeroportos ou uma do Centro de Distribuição da Amazon até diretamente o Cliente) e até mesmo na disponibilidade de nossa frota de cargueiros ou dos aviões de pequeno porte da malha, como ATRs e Cessna Grand Caravan”, explica.

A executiva conta que, nos últimos 12 meses, houve um grande aumento no volume de pacotes transportados com a Amazon, e a Azul Cargo Express está preparada para crescer ainda mais. O que a faz comemorar e investir para fortalecer essa parceria, porém, é o quanto a unidade de logística da Azul tem colaborado para mudar a vida das pessoas, transformar o setor de logística e ajudar o Brasil a crescer. “Tudo isso é muito gratificante. O que me deixa mais feliz, hoje, é movimentar o país, enquanto atendemos bem e oferecemos a cada vez mais Clientes a possibilidade de terem acesso a todos os produtos que precisam ou desejam”, conclui.

Comprometida em proporcionar a melhor experiência de compra para todos seus clientes pelo país, independentemente de sua localização, a Amazon opera com uma extensa rede logística no Brasil. São mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos no Brasil, distribuidos em diversos estados, escritórios e em 10 centros de distribuição e 64 estações de entrega no território nacional.

Para Alex Cristiano de Paula, líder de Transportes Aéreos na Amazon Brasil, o projeto demonstra a constante busca da empresa por oferecer a melhor experiência de compra, do início ao fim, a clientes do Amazonas e de todo o Brasil. “Nosso país tem dimensões continentais e ver como estamos sendo bem-sucedidos nessa execução, com espaço disponível para crescimento, nos motiva na busca pela excelência e no foco em nossos clientes”, comenta o executivo.

Fonte: “https://www.aeroflap.com.br/azul-cargo-e-amazon-aceleram-entregas-de-produtos-em-tefe-am/”

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O impacto ambiental das compras online… é bom ou ruim para o planeta?

Comprar online pode ser uma opção mais amiga do ambiente do que uma compra tradicional… ou não? Analisamos os prós e os contras do comércio eletrônico.

O comércio eletrônico se tornou uma parte indispensável do mercado varejista global. Quase 90% da população mundial admitiu ter comprado online durante a pandemia (2020), e a receita das vendas online foi de cerca de 4,2 bilhões de dólares; e esse número foi ainda maior após a reabertura das lojas, um indício de que esta mudança nos hábitos de compra pode ser considerada definitiva.

Hoje, o comércio eletrônico representa 20% de todo o comércio varejista global, crescendo de forma constante desde os 7% em 2015, com projeções indicando que crescerá para 24% até 2026. Estima-se que em 2024 as compras em lojas online totalizarão quase 7 bilhões de dólares e que 1 em cada 3 pessoas no mundo comprará online.

Agora, tendo em conta que grande parte do planeta está preocupado com a crise climática e com o cuidado do ambiente… é bom ou ruim para o planeta comprar online?

Impacto do comércio eletrônico no meio ambiente

Muitos de nós pensamos que a comodidade das compras online é difícil de superar e a definimos como a forma preferida de fazer compras, mas pensar que este método utiliza muitos recursos, levanta questões sobre se a comodidade é preferível ao impacto ambiental.

Mas vamos ver melhor, passo a passo, quais são os impactos positivos ou negativos do e-commerce.

Emissões de logística e transporte

Um estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) descobriu que as compras online poderiam ser mais sustentáveis do que as compras tradicionais em mais de 75% dos cenários analisados. Outros estudos indicaram que, ao reduzir as viagens em veículos particulares, as compras online reduzem as emissões de CO2 em 35% em comparação com as compras físicas.

O transporte de mercadorias é responsável por grande parte das emissões de CO2 geradas pelo comércio eletrônico a nível mundial. Um estudo realizado pela Universidade de Michigan indica que o transporte de mercadorias é responsável por 7% das emissões globais de CO2. Dados do Clean Mobility Collective indicam que apenas as emissões da última milha (a etapa final do transporte) das seis maiores empresas de logística do mundo são de aproximadamente 4,5 megatoneladas de CO2, o que equivale às emissões de CO2 de 600.000 lares americanos durante um ano inteiro. Este estudo também conclui que a última milha é responsável por até metade das emissões totais de carbono da entrega.

A otimização da rede de distribuição, através da implementação de sistemas de gestão de frotas mais eficientes, do investimento em veículos elétricos e da consolidação das rotas de entrega, pode reduzir até 30% a pegada de carbono associada às compras online.

Embalagens

Quantas vezes ficamos surpresos com a quantidade de material de embalagem em um pedido?

Evidentemente, os comerciantes online muitas vezes priorizam a integridade do transporte em detrimento da sustentabilidade, resultando no uso excessivo de embalagens plásticas, materiais de proteção e caixas de papelão. Isto gera dois efeitos: um maior volume de resíduos (felizmente a maior parte é reciclável) e também aumenta a pegada de carbono da compra.

De acordo com a Canopy, um grupo de conservação florestal, cerca de 3 bilhões de árvores são cortadas todos os anos para produzir 241 milhões de toneladas de caixas de transporte, envelopes de cartão, embalagens de enchimento e outras embalagens de papel.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) indica que o mundo produz cerca de 430 milhões de toneladas métricas de plástico novo a cada ano. Menos de 10% dos resíduos plásticos foram reciclados e o restante é queimado ou acumulado em aterros ou na natureza, onde ficará durante séculos.

Resíduos eletrônicos

Juntamente com a inovação tecnológica, assistimos ao surgimento de uma nova categoria de resíduos: lixo eletrônico ou e-waste. A obsolescência planejada e as rápidas atualizações tecnológicas aumentam o fluxo de lixo eletrônico. A classificação adequada e a reciclagem ideal destes resíduos são essenciais para minimizar o seu impacto ambiental.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) indica que 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são geradas no mundo por ano. Estima-se que o volume desse tipo de lixo cresça entre 16% e 28% a cada cinco anos, quase o triplo do crescimento do lixo doméstico.

O lixo eletrônico é altamente poluente: além dos componentes plásticos, que podem ir parar nas águas dos rios e mares, eles contêm substâncias nocivas como fósforo, mercúrio, cádmio ou bromo. Os minerais presentes na bateria de um smartphone podem contaminar mais de 600 mil litros de água, aproximadamente a água consumida em média por mais de 3 mil argentinos por dia.

Devoluções e “entrega rápida”

À medida que mais vendedores, grandes e pequenos, oferecem a opção de devolver produtos de forma fácil e gratuita, as taxas de devolução dispararam, com mais de um terço dos compradores online devolvendo um item. As devoluções envolvem transporte duplo e podem até exigir descarte em vez de revenda, com consequências desastrosas para o meio ambiente.

Observou-se um aumento exponencial nas entregas expressas, o que levou a um aumento significativo das emissões de CO2, pois geralmente são necessários transportes diferenciados para prazos de entrega mais curtos, aumentando o seu impacto ambiental.

Melhor ou pior para o planeta?

Temos certeza de que o comércio eletrônico está ganhando a preferência dos consumidores porque é rápido, conveniente e às vezes até mais barato. Mas nem todos os compradores consideram o impacto ambiental desta modalidade.

Na verdade, muitos assumem que, em termos de emissões, é melhor comprar online do que ir ao ponto de venda mais próximo. No entanto, a resposta a esta questão não é tão simples, uma vez que a pegada ambiental do comércio eletrônico depende de muitas variáveis, algumas das quais mencionamos acima.

O que devemos ter consciência é que não existe atividade humana que não gere impacto ambiental, visto que é impossível viver sem consumir recursos.

O comércio eletrônico pode ser positivo para o planeta… e podemos torná-lo ainda melhor se tivermos o compromisso de todos os ‘atores’ envolvidos, incluindo, claro, os compradores.

Fonte: “O impacto ambiental das compras online… é bom ou ruim para o planeta? (tempo.com)

 

Latam Cargo lança voo SP-Recife-Manaus e cresce 60% em Pernambuco de olho no Norte e Nordeste

As viagens serão realizadas pelo modelo Boeing 767-300F, com capacidade para mais de 50 toneladas por voo.

A Latam Cargo, afiliada de cargas do grupo Latam, tem ampliado sua aposta no Norte e Nordeste do País. Em 9 de maio, a companhia começa a operar o voo semanal cargueiro Guarulhos-Recife-Manaus. As viagens serão realizadas pelo modelo Boeing 767-300F, com capacidade para mais de 50 toneladas por voo.

Com o início da operação, a capacidade (medida em ATK) na capital pernambucana terá um crescimento de 62,5% em maio comparado a abril. A Latam Cargo responde por 15% do mercado de cargas aéreas de Recife em voos domésticos e internacionais, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

A expectativa é que o novo voo agilize o transporte de autopeças, fármacos, e-commerce, eletrônicos e alimentos perecíveis de São Paulo para Recife e o envio de confecções, autopeças e alimentos perecíveis de Recife para Manaus.

Manaus

No início de abril, a companhia inaugurou a nova rota cargueira Guarulhos-Belém-Manaus, que duplicou a sua capacidade na capital paraense. No mês anterior, ampliou de 6 para 9 voos semanais as operações cargueiras com destino a Manaus a partir dos aeroportos de Guarulhos (sete voos por semana) e Viracopos (2 voos por semana), crescimento de 30% da capacidade (em quilos) com relação ao mesmo período do ano anterior.

Na capital do Amazonas, a empresa responde atualmente por 42% do mercado de cargas aéreas em voos domésticos e internacionais, de acordo com a Anac.

Latam Cargo

A Latam Cargo voa atualmente para 166 destinos em 33 países, sendo 18 deles exclusivos para cargas. Especificamente no Brasil, atende 49 destinos e conecta o País com outros 19 no exterior. Mundialmente, as afiliadas de carga do grupo contam com uma frota de 20 aeronaves cargueiras dos modelos Boeing 767-300F e Boeing 767-300BCF.

Em 2024, a operação brasileira da Latam deve crescer de 7% a 9% em ASK (Assentos-Quilômetros Oferecidos), o que também reflete no aumento da capacidade para o transporte de cargas nos compartimentos inferiores das aeronaves de passageiros que voam no mercado doméstico.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/18/04/2024/economia/latam-cargo-lanca-voo-sp-recife-manaus-e-cresce-60-em-pernambuco-de-olho-no-norte-e-nordeste/”

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MIRA Transportes investe R$ 2 milhões e entra no setor aéreo para serviços de entrega

Em comunicado, empresa anunciou que espera crescer 15% em 2024; serviço é oferecido para o transporte de cargas de alto valor agregado.

O MIRA Transportes investiu R$ 2 milhões para iniciar operações no setor aéreo para todo o Brasil, utilizando as estruturas dos aeroportos do país. O serviço é oferecido para o transporte de cargas de alto valor agregado, além daquelas que não podem ficar por muito tempo rodando nas estradas, por serem perecíveis ou precisarem de refrigeração a todo o momento.

Segundo o diretor Geral do MIRA Transportes, Roberto Mira Junior, alguns clientes estavam necessitando deste tipo de serviço, o que fez com que o grupo passasse a entender o funcionamento do transporte aéreo de cargas no Brasil.

“Agora, não dependemos apenas de nossas filiais para conseguir fazer as entregas. Utilizamos as estruturas dos aeroportos de todo o Brasil para levar as cargas até os seus destinos em uma questão de horas”, relatou.

Em comunicado, a companhia disse que destinou uma equipe voltada para o setor aéreo, para executarem a logística necessária. Nos aeroportos, a empresa conta com parceiros para pegar as cargas e levá-las até os clientes.

“Existe uma carência grande no mercado com relação à performance das entregas. Temos clientes que estavam demandando entregas em regiões onde não temos operações no sistema rodoviário, o que nos fez pensar em investir no aéreo”, complementou o diretor.

INVESTIMENTOS E CRESCIMENTO

De acordo com o executivo, a empresa espera crescer 15% em 2024. “Apesar dos constantes desafios que envolvem o setor de Transportes e Logística, estamos conseguindo aumentar a nossa capacidade de atendimento dos nossos clientes e buscando novos, além de novas contratações, com profissionais qualificados para nos ajudar neste momento de crescimento”, disse Roberto Mira Junior.

Fonte: “MIRA Transportes investe R$ 2 milhões e entra no setor aéreo (mundologistica.com.br)

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Setor logístico implementa princípios ESG visando sustentabilidade em transporte

O setor logístico está passando por uma transformação significativa ao integrar os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas operações de transporte de cargas. Essa mudança reflete um compromisso crescente com a sustentabilidade, incentivando práticas que visam reduzir o impacto ambiental, promover o bem-estar social e garantir uma governança transparente e responsável.

Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da sustentabilidade tem crescido exponencialmente em todos os setores da economia global. De acordo com um relatório recente do Fórum Econômico Mundial, a demanda por práticas empresariais sustentáveis está em ascensão, com consumidores cada vez mais preocupados com o impacto ambiental e social das empresas. Nesse contexto, o setor de transporte de cargas não está apenas acompanhando a tendência, mas está liderando a mudança, integrando os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações.

A pressão para reduzir as emissões de carbono, minimizar o desperdício e promover práticas comerciais éticas está impulsionando empresas de logística a repensarem suas estratégias e adotarem medidas inovadoras para atender às demandas da sociedade e do meio ambiente. Um estudo publicado pela revista científica Nature Communications destaca a urgência de reduzir as emissões de carbono no setor de transporte para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

O compromisso com a sustentabilidade no transporte de cargas não é apenas uma escolha ética, mas tem se tornado uma necessidade urgente. Em uma entrevista recente à CNBC, o CEO Credit Suisse, Thomas Gottstein, afirmou que “a demanda que vemos – tanto de nossos clientes privados, mas também de clientes institucionais – por produtos compatíveis com ESG está sempre aumentando. É claramente visto como, também, uma oportunidade para melhorar os retornos”. Empresas líderes no setor estão reconhecendo a importância de reduzir sua emissão de carbono e estão implementando medidas concretas para alcançar essa meta.

Isso inclui a adoção de tecnologias de transporte mais eficientes, como veículos elétricos e híbridos, e o investimento em soluções de logística mais inteligentes que otimizam rotas e reduzem o consumo de combustível. Um estudo conduzido pela consultoria McKinsey & Company demonstrou que a adoção de veículos elétricos pode reduzir significativamente as emissões de carbono no setor de transporte de cargas.

Além das questões ambientais, o setor de transporte de cargas também está focado em criar um impacto social positivo. Isso envolve garantir condições de trabalho justas e seguras para os funcionários, promovendo a diversidade e a inclusão em todos os níveis da organização e colaborando com comunidades locais para minimizar os impactos negativos das operações logísticas.

A integridade e a transparência são fundamentais para a governança eficaz no setor logístico. Segundo pesquisas da consultoria ODATA, ela destaca a importância da transparência nas operações logísticas para construir a confiança dos stakeholders e fortalecer a reputação das empresas. As empresas estão adotando práticas de governança responsável que promovem a ética nos negócios, a conformidade regulatória e a prestação de contas aos stakeholders.

Isso inclui a implementação de políticas anticorrupção robustas e a divulgação transparente de informações relacionadas às práticas ESG. À medida que a consciência sobre as questões ESG continua a crescer, o setor logístico está se posicionando como um líder na busca por soluções sustentáveis. Empresas que priorizam a sustentabilidade estão não apenas protegendo o meio ambiente e promovendo o bem-estar social, mas também fortalecendo suas próprias operações e construindo relacionamentos mais sólidos com clientes, investidores e comunidades.

No Brasil a empresa C-Freight que atua no setor de transporte de cargas, ocupando a 22ª posição no ranking OTIs de 2023, tem procurado transformar o transporte de mercadorias, integrando os princípios ESG em todas as suas operações abrir o caminho para um futuro mais sustentável e responsável.

Segundo o Diretor Executivo da C-Freight, Lucas Morgado, ao adotarem uma abordagem centrada na sustentabilidade, a C-Freight não está apenas reduzindo o impacto ambiental, mas também fortalecendo a posição competitiva no mercado. Para ele, a inovação e a eficiência que acompanham a busca por práticas mais sustentáveis não só permitem atender às crescentes expectativas dos consumidores e reguladores, mas também capacitam a criar novas oportunidades de negócio e a atrair investidores alinhados com visão de longo prazo.

Lucas acrescenta: “acredito firmemente que a integração desses princípios em nossas operações não é apenas uma responsabilidade moral, mas também uma estratégia inteligente para garantir o sucesso a longo prazo da nossa empresa.”

Fonte: “Setor logístico implementa princípios ESG visando sustentabilidade em transporte (folhavitoria.com.br)

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Caminhão 100% elétrico da Foton é projetado para entregas urbanas

O iBlue tem Peso Bruto Total de 6 mil kg e capacidade máxima de carga útil de 3.575 kg; o veículo tem capacidade para rodar cerca de 200 km.

A Foton lançou o iBlue, caminhão semileve 100% elétrico, projetado para gerar o mínimo de impacto ambiental e sonoro durante operações urbanas de entrega de carga. Com Peso Bruto Total (PBT) de 6 mil kg e capacidade máxima de carga útil de 3.575 kg, o veículo vem equipado com duas baterias CATL de 81 kWh cada uma, que acionam um motor com potência contínua de 64 kW (87 cv) e potência máxima de 115 kW (156 cv).

O caminhão não emite poluentes, não gera gastos com combustíveis e possui nível de ruído próximo de zero quando está em movimento. Entre os itens de série, o veículo traz freio auxiliar, controle de assistência em subida, farol automático, farol de milha, MP3 com USB, vidros elétricos, ar-condicionado e alarme.

Segundo a companhia, as dimensões compactas permitem que o iBlue cruze grandes cidades com muita agilidade: o caminhão tem comprimento total de 5.960 mm, largura máxima dianteira de 2.260 mm e distância entre eixos de 3.360 mm. O comprimento da plataforma de carga é de 4.140 mm.

Também vem com sistema de freio hidráulico com ABS (Sistema de Freios Antitravamento) + EBD (Distribuição Eletrônica dos Freios) + ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade), ajuste automático de folga e impulsionador de vácuo. E o freio de estacionamento conta com acionamento com trava de tambor central.

RECARGA E PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Segundo o gerente Geral da Foton no Brasil, Darren Lu, antes de ser importado para o Brasil, o iBlue foi testado e aprovado nas grandes cidades da China, muitas das quais com características semelhantes às metrópoles do Brasil. “O veículo provou ser capaz de realizar operações logísticas em grandes cidades gerando baixíssimos impactos no meio ambiente e entregando excepcionais resultados para frotistas e empresários”, afirmou

Após receber uma carga completa, o iBlue tem autonomia para rodar por aproximadamente 200 km. Para recarregar o caminhão no Brasil, os clientes utilizam estações de recarga CCS TIPO 2, hoje disponíveis em diversos pontos do País.

A Foton também desenvolveu, no Brasil, ampla e eficiente rede de distribuição de peças de reposição para o iBlue. “Possuímos um grande estoque de peças do iBlue no Brasil. As peças da carroceria, por exemplo, são semelhantes às dos modelos de motor a diesel que comercializamos no país. E temos fartura de peças específicas do iBlue”, disse Darren.

Além disso, a garantia do Foton iBlue EIC é de 5 anos ou 200 mil km rodados. O sistema EIC inclui bateria de alimentação, sistema de gerenciamento do veículo, unidade eletrônica de potência, motor de acionamento e unidade de distribuição de energia. Já a garantia do chassi é de três anos ou 100 mil km rodados.

A primeira versão do iBlue foi lançada em 2016, na China. Desde então, a Foton já vendeu mais de 4 mil unidades do veículo em todo o mundo. China, Leste Europeu e Austrália são os três principais mercados do caminhão atualmente.

O iBlue chegou ao Brasil em 2023 e, até o momento, já teve cerca de 40 unidades comercializadas no País. “Nossas vendas irão aumentar no território brasileiro, pois o iBlue é um veículo ideal para as atuais necessidades do mercado nacional de logística urbana. Trata-se de um caminhão resistente, eficiente, com baixos custos operacionais e que valoriza a imagem das transportadoras que o compram, deixando suas marcas atreladas à causa da sustentabilidade”, ressaltou Darren.

Atualmente, o preço de um iBlue novo está em torno de R$ 449 mil nas concessionárias da marca.

Fonte: “Caminhão elétrico da Foton é projetado para entregas urbanas (mundologistica.com.br)

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Entregas em até 48h: Logtech do Amazonas expande operações no eixo São Paulo-Manaus

Aposta da Navegam acontece com a contratação de um expert em mobilidade e logística que terá a missão de criar conexões entre Sudeste e Sul com o mercado da região Norte.

A Logtech Navegam anunciou a expansão das operações para o eixo São Paulo-Manaus e Manaus-São Paulo com entregas em até 48 horas. A solução tem como objetivo entregas mais ágeis, iniciando pelo Amazonas e, posteriormente, com a previsão de expansão para toda a região Norte do Brasil.

De acordo com a startup, a nova fase de operações da Navegam acontece a partir da aposta de impulsionar os negócios com a chegada do board advisor na startup amazonense, Denis Lopardo.

“Vamos focar no e-commerce com entregas aéreas em até dois dias (48h), fortalecendo, cada vez mais, o nosso compromisso de ser a principal empresa de logística na região amazônica. Por isso, o Denis [Lopardo] vai assumir todo o eixo logístico nas regiões Sudeste e Sul, iniciando uma nova jornada na Navegam, com a visão de conquistar o mercado fora da região Norte”, destacou o CEO da Navegam, Geferson Oliveira.

De acordo com a companhia, nos sistemas de cálculos de preços e prazos de entregas no site dos Correios, um envio de um Sedex simples dura em média de três a sete dias úteis, com um preço médio estimado de R$ 73 para envio para a capital amazonense. Já as compras internacionais simuladas em plataformas de e-commerce, giram em média de 21 dias até a entrega ao consumidor final em Manaus.

NOVA APOSTA DA NAVEGAM

Denis Lopardo é fundador da startup de mobilidade elétrica do país que foi listada duas vezes entre as “100+ Influentes em Mobilidade do Brasil” (Estadão 2021 e 2023) e conta com um histórico de criação de startups, além da venda de uma delas.

Lopardo também fundou a startup pioneira no protocolo logístico open delivery — um protocolo de padronização do ecossistema de serviço de entregas. O executivo também é conselheiro de Pequenas e Médias Empresas (PMEs), além de negócios de impacto social.

Na visão do novo board advisor, a chegada à Navegam vem para dar mais robustez, além de impulsionar as operações da logtech amazonense no rol de captação de investimentos no Sudeste e Sul do país.

“Meu foco será de ajudar na estruturação da empresa para os próximos rounds de captação de investimentos, embarcando minha expertise de logística e de eletrificação da frota, o que vai gerar tração e oportunidades de negócios para a Navegam na região Sudeste”, reforçou.

DIGITALIZAÇÃO DO MODAL FLUVIAL

Para o CEO da Navegam, Geferson Oliveira, a chegada de Lopardo no time vem com a possibilidade de se aproveitar o conhecimento do especialista junto às “malhas rodoviária, marítima e aérea, que saem das regiões Sudeste e Sul, com foco em carga fracionada e carga fechada no eixo São Paulo-Manaus”.

“Sabemos das dificuldades da malha logística da região amazônica e, por isso, estamos em um processo de digitalização do modal fluvial, mapeando mais de 1.000 rios navegáveis e mais de 300 embarcações, percorrendo toda a região Norte do Brasil”, revelou Geferson.

A integração de Denis Lopardo ao time faz a Navegam prever um crescimento de 20% a 30% de seu capital focado no eixo Sudeste e Sul, uma vez que um dos principais desafios da empresa é o de encontrar mercados fora da região Norte.

Denis Lopardo avaliou que “a região amazônica enfrenta muitos desafios para oferecer ferramentas na logística last-mile (termo mercadológico usado para definir o percurso final do produto saindo da empresa até a entrega ao cliente), mobilidade sustentável e digitalizar o acesso às comunidades”.

“Quando falamos em levar produtos e serviços da região Sudeste para as regiões ribeirinhas na Amazônia, verificamos que o desafio é ainda maior. Nesse sentido, a Navegam tem uma tecnologia única que trabalha com as peculiaridades da região ao transportar pessoas, além de remédios e produtos para lugares remotos da floresta”, enfatizou Lopardo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/logtech-do-amazonas-expande-operacoes-eixo-sao-paulo-manaus”

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Como superar os desafios logísticos para entregar com eficiência nas favelas

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online devido à falta de CEP.

A logística de entrega é um aspecto fundamental para operar em qualquer localidade, mas quando se trata de áreas urbanas menos favorecidas, como as favelas, os desafios logísticos tornam-se especialmente complexos. Nesses espaços, o acesso é muitas vezes restrito, as ruas em sua maioria são estreitas e grande parte não é pavimentada, e a infraestrutura pode ser precária.

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online e têm acesso limitado a serviços essenciais devido à falta de CEP, que dificulta o recebimento de encomendas.

A complexidade da logística urbana em favelas envolve alguns fatores peculiares, por isso, precisa ser muito bem planejada, e é fundamental, o tempo todo, considerar a possibilidade de imprevistos e dificuldades relacionadas ao acesso ao local de entrega, ou à identificação do destinatário.

Ao longo dos mais de 20 anos de operação do Carteiro Amigo Express — se considerarmos a fundação da empresa, em meados dos anos 2000, que originou a logtech —, foram muitos desafios, que levaram a adquirir o know-how necessário para superar todos os percalços.

Considerando essa trajetória, listei alguns pontos cruciais a se atentar para entregar com alto nível de eficiência dentro das comunidades:

ACESSO LIMITADO E FALTA DE INFRAESTRUTURA

Ruas estreitas são uma característica comum dentro das comunidades, o que dificulta o acesso dos veículos de entrega. Muitas vezes, essas vias não são mapeadas ou são mal sinalizadas, tornando a navegação ainda mais desafiadora.

A frequente falta de infraestrutura básica, como pavimentação adequada, iluminação e serviços de água e esgoto- pode dificultar ainda mais as operações de entrega. Além disso, a ausência de endereços padronizados pode impedir a localização 100% precisa dos destinatários.

TECNOLOGIA DE MAPEAMENTO AINDA POUCO DISSEMINADA

O uso de tecnologias de mapeamento avançado, como GPS de alta precisão e imagens de satélite, ajudam as empresas de logística a planejar rotas eficientes e precisas, mesmo em áreas com infraestrutura limitada.

No entanto, grande parte das comunidades não conta com esse tipo de recurso. Há projetos em curso para levar essa tecnologia a comunidades como a Rocinha, a maior do Brasil, onde vivem 17 milhões de pessoas, mas são iniciativas ainda sendo implementadas, e que não cobrem toda a extensão das favelas, nem todas as comunidades.

Estimam-se que são mais de 10 mil favelas em todo o Brasil — então, o desafio nesse sentido é enorme.

DEMANDA POR VEÍCULOS ESPECIALIZADOS

O uso de veículos compactos e ágeis — como motos ou bicicletas de carga —, de forma geral é mais adequado para navegar pelas ruas estreitas das favelas. Além disso, veículos elétricos podem ser uma opção mais sustentável e econômica.

Entregar mercadorias em favelas apresenta uma série de desafios únicos para as empresas de logística, desde o acesso limitado até questões de segurança e infraestrutura precária. No entanto, com o uso estratégico de tecnologia, parcerias locais e abordagens sensíveis às necessidades da comunidade, é possível superar esses desafios e garantir entregas eficientes e seguras.

BARREIRAS CULTURAIS E SOCIAIS

As favelas muitas vezes têm estruturas sociais e culturais únicas, o que pode afetar as interações com os residentes locais. Compreender e respeitar essas diferenças é essencial para o sucesso das entregas.

Costumo dizer que a comunidade, para quem não vive nela, é um ‘mundo à parte’. É preciso, antes de atuar dentro da favela, conhecer bem as regras e a sociedade local, para evitar desgastes e imprevistos nas operações. Conhecer bem a realidade local e os moradores, a dinâmica das relações sociais e do dia a dia da favela é o primeiro passo para qualquer operação nos morros ter mais chances de dar certo.

Ao enfrentar todos esses obstáculos de frente, as empresas não apenas expandem sua capacidade de atender a novos mercados, mas também contribuem para o desenvolvimento econômico e social dessas comunidades, que costumam ser tão marginalizadas.

Fonte: “Como superar desafios logísticos para entregas nas favelas (mundologistica.com.br)

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Carga aérea cresce e atrai operadores

Aumento da concorrência começa a acender uma luz de alerta no setor, que já enfrenta margens mais pressionadas e necessidade de redução de custos

O aquecimento do setor de transporte aéreo de cargas, impulsionado pela expansão do e-commerce, atraiu novos participantes a esse mercado após a pandemia, como as empresas de logística DHL, Braspress e Total Express (que tem a Amazon como acionista). A Gol, companhia que tinha atuação mais tímida na área, ampliou sua aposta no segmento.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o transporte doméstico de cargas totalizou 43,2 mil toneladas em dezembro de 2023, ante 41,79 mil toneladas em dezembro de 2019, antes de a pandemia mudar os hábitos de consumo. “Eu tenho pneu sendo transportado por avião. A própria linha branca, que sempre foi rodoviária, hoje também está nos aviões diz Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, líder do segmento doméstico. O aumento da concorrência começa a acender uma luz de alerta no setor, que já enfrenta margens mais pressionadas e necessidade de redução de custos.

Fonte: “https://valor.globo.com/impresso/noticia/2024/03/19/carga-aerea-cresce-e-atrai-operadores.ghtml”

 

 

 

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LATAM e Zurich Airport Brasil anunciam 1ª rota cargueira entre Europa e Florianópolis

Segundo as companhias, a nova rota facilita a importação no Sul do Brasil de cargas provenientes da Europa; operação dinamizará transporte de fármacos, cargas gerais e automotivas e peças de reposição.

A partir de abril, o Grupo LATAM e a Zurich Airport Brasil terão a primeira rota cargueira entre a Europa e Florianópolis (SC). A operação, realizada pela LATAM Cargo Chile e sujeita a confirmação de slots, será operada duas vezes por semana em aeronaves cargueiras Boeing 767-300F, com capacidade para mais de 50 toneladas.

Segundo as companhias, a nova rota facilita a importação no Sul do Brasil de cargas provenientes da Europa, tornando mais dinâmico o transporte de fármacos, cargas gerais, automotivas e peças de reposição em voos diretos entre as duas regiões. “Mais detalhes sobre a nova operação serão anunciados em breve”, afirmaram em comunicado à imprensa.

Na capital catarinense, a LATAM Cargo Brasil triplicou a capacidade da rota cargueira Miami-Florianópolis em dezembro de 2023. A operação, inaugurada em agosto de 2020, conta com três voos semanais em aeronaves cargueiras do modelo Boeing 767-300F com capacidade para mais de 50 toneladas às segundas, quartas e sextas-feiras.

Em outubro de 2023, foi inaugurada a rota cargueira Amsterdam-Curitiba, operada pela LATAM Cargo Chile. Inicialmente com dois voos semanais, em janeiro de 2024 a capacidade da rota foi triplicada e opera hoje, em aeronaves cargueiras do modelo Boeing 767-300F, voos às quartas, sextas e domingos.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/latam-e-zurich-airport-rota-cargueira-entre-europa-e-florianopolis”

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