NRF 2024 abre as portas com cinco lições para o varejo

Consumidores, inovação e princípios estão entre os pilares trazidos pela nova CEO da Levi’s no palco de abertura de NRF

Após um ano de debates, insights, estudos e aplicação de muita coisa na prática as portas foram abertas para mais uma NRF Retail’s Big Show, no Javits Center, em Nova York. Com o tema “Make It Here And Make It Matter” (“Faça isso aqui e faça com que tenha impotância”) a edição de 2024 da maior feira de varejo do mundo começou aprofundando temas já tratados em anos anteriores, principalmente 2023.

No primeiro painel do palco principal do Javits Center do ano, o presidente e CEO da NRF, Matthew Shay, recebeu Michelle Gass, a nova CEO da Levi’s. A executiva está no final do processo de transição com Chip Bergh, o então CEO da marca, e assume oficialmente o cargo em 29 de janeiro. “O Chip me ligou no final de 2022 e não tinha como não atender esse chamado. De lá para cá estamos trabalhando no processo de transição, que está sendo fabuloso pra mim”, revelou.

Com experiência em grandes marcas como Starbucks, Kohl’s e Pepsico, Michelle garantiu ter aprendido muito e com muita gente em todo seu tempo de carreira e, já pensando no novo desafio com Levi’s e também no varejo como um todo, cravou cinco aprendizados que ela traz na bagagem e aplica agora onde estiver.

“A primeira lição é que a marca é o principal ativo que temos, então precisamos tratá-la da melhor maneira possível. Como segundo ponto trago o consumidor no centro de tudo. Isso tem de ser levado muito a sério. Em terceiro lugar temos a inovação. Aprendi muito sobre o tema pelos lugares por onde passei. Acredite nisso. E faça. A quarta lição que trago é sobre a omnicanalidade. O avanço está aí e temos que acompanhá-lo. E por último vale falar sobre proposta de valor. O lucro é claramente importante, mas tem que estar associado a princípios. E isso faz marcas crescerem com uma base mais robusta”, revelou a nova CEO da Levi’s.

Com mais de 170 anos de vida, a empresa está pronta para encarar alguns desafios incluídos nessa lista de lições aprendidas. “Eu vejo muitas possibilidades para a Levi’s. Vamos colocá-la de volta ao centro da cultura. Conectá-la à música, ao esporte. Em tempos bons ruins os consumidores sempre procuram as marcas que eles conhecem. E temos esse privilégio com uma marca forte e robusta. O crescimento em lojas me deixa muito entusiasmada, mas nosso e-commerce está cada vez maior, chegando hoje a 20% do faturamento”, garantiu Michelle.

A executiva também revelou planos para focar em alguns mercados ainda não tão explorados. “São 170 anos de Levi’s. Mas em alguns lugares parece que estamos apenas começando. Gostei muito das oportunidades que na Asia. China, Índia… Temos muitas oportunidades por lá. E na América do Sul também”, contou Michelle, que revelou também uma grande vontade e oportunidade de cuidar muito bem da marca para que possa continuar satisfazendo os clientes. “A Levi’s é uma marca que faz você ter uma voz no mundo. Uma voz que tem importância. Que tem impacto na sociedade e na nossa comunidade. O varejo tem problemas? Sim. Mas temos que prosperar”, finalizou a nova CEO da Levi’s.

O que é a NRF?
A NRF Retail’s Big Show é uma das feiras mais importantes de varejo e de consumo do mundo. É realizada há mais de 100 anos em Nova York, nos Estados Unidos, sempre no mês de janeiro.

Tradicionalmente, a NRF Retail’s Big Show leva aos Estados Unidos milhares de executivos todos os anos, e o Brasil é o segundo país, fora os próprios EUA, com mais participantes. A MERCADO&CONSUMO faz uma cobertura especial do evento, acompanhando a delegação da Gouvêa Experience.

“Passamos por muitos desafios nos últimos tempos como inflação e instabilidade do mercado. Mesmo assim as vendas no último ano cresceram 26%. Os varejistas continuam resilientes. Serão 40 mil pessoas passando por aqui, com 6200 marcas de 104 países. Em sua história a NRF ajudou a propagar a mensagem do varejo e ainda vamos realizar muitas coisas juntos”, afirmou John Furner, presidente e CEO do Wallmart US e chairman da NRF na abertura do evento de 2024.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/15/01/2024/destaque-do-dia/nrf-2024-abre-as-portas-com-cinco-licoes-para-o-varejo/

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Brasileiro gasta menos no Natal e varejo tem data mais fraca dos últimos 3 anos

Dados da Serasa Experian que acompanham o varejo físico mostraram retração de 1,4%.

As previsões para um Natal mais aquecido em 2023 não se confirmaram. Varejistas esperavam um aumento nas vendas este ano, após o fracasso da Black Friday em novembro. No entanto, dados da Serasa Experian divulgados nesta terça-feira (26) apontam que a data comemorativa foi a mais fraca dos últimos três anos para o varejo.

Segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian, durante a semana do feriado, entre os dias 18 e 24 de dezembro, as vendas do varejo físico apresentaram uma queda de 1,4% em comparação ao mesmo período do ano passado. Foi o pior desempenho desde 2020, quando as vendas despencaram 10,3%, em meio à pandemia de covid-19.

“Com a inadimplência marcando números recordes este ano, a prioridade dos consumidores foi a reestruturação financeira ao optarem por utilizar o 13° salário para o pagamento e renegociação de dívidas, deixando as compras e presentes de Natal em segundo plano”, diz Luiz Rabo, economista-sênior da Serasa Experian, no relatório do levantamento.

No final de semana do Natal, entre os dias 22 e 24, a queda das vendas foi ainda mais maior, recuando 10,7% em relação ao mesmo período do último ano. De acordo com Rabi, o fato do dia 24 ter sido um domingo pode ter influenciado a baixa no final de semana, já que é o dia mais fraco para o comércio.
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Em São Paulo, as vendas natalinas do varejo físico também não engataram, recuando 1,2% no semana que antecede a data comemorativa, e caindo 9,6% no final de semana imediatamente anterior ao Natal.
‘https://investnews.com.br/economia/brasileiro-gasta-menos-no-natal-e-varejo-tem-data-mais-fraca-dos-ultimos-3-anos/

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A transformação nos padrões de consumo dos brasileiros

A evolução dos hábitos de compra e a ascensão das classes C, D e E redefinem o cenário do consumo no país, impulsionam mudanças significativas no varejo e na indústria, e criam novos padrões.

Os padrões de consumo dos brasileiros têm mudado com as décadas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), atualmente, as classes C, D e E representam 76% da população brasileira. Consequentemente, respondem pela maior parte do consumo no Brasil. Nesse cenário, e com a digitalização, muda também o comportamento do consumidor. Com isso, a indústria e o varejo devem ter atenção sobre as novas perspectivas de transformação, estratégias e execução. Além disso, uma pesquisa “Mercado da Maioria”, da PwC Brasil com o Instituto Locomotiva, mostrou que o brasileiro está mais adepto à tecnologia, em comparação ao restante do mundo.

“Nós fizemos uma um uma categorização em relação aos adeptos à tecnologia, uma régua de muito até pouco adepto. Quando comparamos essa linha com o mundo, vemos que o Brasil quer realmente consumir mais tecnologia. O brasileiro tem mais até um celular, e das mais diversas classes sociais, e não só nas classes A e B. As C e D, muitos deles têm até mais de uma linha”, comenta Luciana Medeiros, sócia da PwC Brasil.

Segundo o estudo, o consumo do mercado para é encarado como uma questão de conquista e esforço individual. 61% se esforçam para comprar coisas que não tiveram condições financeiras de ter quando eram mais jovens. Outros 71% se sentem realizados quando economizam para comprar um produto e conseguem. O estudo ainda levantou tendências, chamadas de transformações para o varejo e para o consumo. A primeira foi em relação ao policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em lojas físicas. Além disso, o estudo mostrou que a maioria dos consumidores está nas classes C, D e E.

“Primeiro temos o que chamamos de policonsumidor. 63% dos brasileiros já compraram online e fizeram retirada em loja física. O que isso quer dizer? Fala muito sobre essa questão do phygital, que para as classes C, D e E é uma realidade. Muitas vezes pensamos que só A e B vão comprar no digital, mas não. Essa questão de integrar esses dois mundos, tanto do mundo digital, quanto da experiência da loja, de olhar o produto. Como de, dentro da loja, os consumidores das classes C, D e E vão fazer comparações. Eles vão olhar quais são os comentários sobre aquele produto. Ele faz a utilização desses dois ambientes. Ele vai estar dentro de uma loja, e comprando via digital”, comenta Luciana.
Eletrodomésticos lideraram compras

Tendência durante a pandemia, a compra de eletrodoméstico não foi deixada de lado no período pós pandêmico. Prova disso é que 66% dos ouvidos já têm ou desejam adquirir um eletrodoméstico inteligente nos próximos 12 meses, sendo que 41% já possuem e 25% pretendem comprar nos próximos 12 meses. Já outros 61% gostariam de ter eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos do que os que têm atualmente. O estudo mostrou ainda que 47% dos brasileiros passaram a se importar mais com eletrônicos e eletrodomésticos mais modernos em relação há dez anos. Apenas 15% declaram se importar menos.

A justificativa para esse comportamento do consumidor está na busca por economia de tempo. Em um cenário em que uma pessoa sai de casa para trabalhar, passa um longo período no transporte e outro no trabalho, ao retornar ela quer se dedicar a outras questões, seja aproveitar a família ou descansar. Sendo assim, os eletrodomésticos mais modernos, desde a máquina de lavar ao robô de limpeza, podem ser aliados nesse objetivo.

“Aqueles eletrodomésticos que vão facilitar o que chamamos de ‘trabalho do cuidar’ que é o cuidar da casa da família, é o desejo do consumidor. Consumir mais esses eletrodomésticos, e mais inteligentes, para que ele tenha um tempo maior para as coisas realmente quer fazer. Nós vimos isso, e é um ponto positivo para as empresas tanto de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, como para os grandes varejistas”, explica a sócia da PwC.

Outro ponto mostrado pela pesquisa é que 66% dos consumidores dependem mais da internet, do que dependia há 10 anos. Isso mostra o quanto os brasileiros estão ligados a esse ponto. Além disso, 65% se preocupam mais com o uso de seus dados pessoais pelas empresas do que há 10 anos. Outro aspecto mostrado pela pesquisa foi o chamado “consumidor da verdade”, voltado às questões de ESG. As classes C, D e E consideram essas causas.
Aspecto ESG importa

“A pesquisa demonstrou que eles olham esse ponto das causas, analisam e deixam de consumir marcas em função disso. O consumidor está olhando quais são as causas sociais daquela empresa, como isso se conecta com o público e como, por exemplo, ele se identifica com os vendedores que estão atendendo. Esse consumidor da verdade está assim olhando muitos aspectos de ESG. Não é mais a questão de quanto no meu bolso. Ele quer um produto de qualidade. Se for o caso, vai esperar para comprar aquele produto de qualidade e não comprar outro que ele entende que não tem qualidade, não tem uma causa, ou é uma empresa, por exemplo, que teve problemas com determinadas causas. Ele vai se afastar dessa marca”, comenta a executiva.

A mudança nesse cenário é significativa, tanto que 70% dos consumidores se declaram dispostos a pagar mais por marcas que apoiem causas ambientais. Já as marcas que apoiam causas sociais são preferidas de 69%. 86% estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis, e outros 55% de entrevistados prestam mais atenção nas causas que uma marca apoia, quando perguntado em relação há dez anos.

“Ligado a esse ponto, temos o que chamamos de ‘consumidor com propósito’. 86% dos entrevistados estão dispostos a priorizar marcas e lojas sustentáveis. Para nós, esse patamar é altíssimo. 53% já deixaram de comprar uma marca por falta de responsabilidade social. Não imaginávamos que o consumidor de baixa renda estivesse tão ligado aos aspectos de ESG como ele realmente está. Falamos da maior parte da população. É mais do que falar que abraça uma causa social; o consumidor quer ver na prática. Ele quer ver como é que aquela empresa realmente está atuando de uma forma ligada seus temas de ESG no dia a dia”, acrescenta.

Outro tema mostrado pelo estudo, chamado de “a nova arena Circular”, mostrou que a população de baixa renda, hoje, busca produtos usados não por questão financeira, mas por querer aquele item. Os dados revelam que os públicos C, D e E entendem que aquele produto é factível de comprar usado, e não há a necessidade de um novo. Para esse interesse dos consumidores, as redes sociais têm sido portais de compra. Prova disso é que 40% (44 milhões) já compraram produtos por essas plataformas. Outros 38% (42 milhões) já compraram itens usados em sites e aplicativos especializados. Os descontos também têm um lugar especial, pois, 35% (38 milhões) dos consumidores já participaram de jogos/games para acumular pontos em troca de descontos e benefícios.

“Nós chamamos isso de ‘o novo mercado’, ou ‘nova arena circular’, que é a utilização de um mercado secundário de produtos. A maioria da população de baixa renda olha isso com ótimos olhos. É uma realidade hoje, e foi um dado que nos surpreendeu”, finaliza Luciana.
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/13/padroes-consumo-brasileiros/

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O Natal ‘gordo’ do varejo: vendas saltam na comparação com 2022, segundo a Rede

O comércio ganhou um presente de Natal neste dezembro. O faturamento do varejo nas duas primeiras semanas de mês saltou 14% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Rede, empresa de “maquininhas” e outros meios de pagamentos do Itaú Unibanco.

Segundo os dados, houve avanço de 11% no comércio físico e de 26% no e-commerce. O número de transações também cresceu, avançando 16% — sendo um alta de 13% nas transações físicas e de 27% no varejo online.

O tíquete médio das compras foi de R$ 91,83, sendo que no e-commerce o valor ficou em R$ 79,70, e no físico, em R$ 96,24. Como de praxe, os setores que puxam a alta são relacionados às festas de fim de ano e às férias de janeiro: hotelaria (crescimento 35,2%), lojas de departamento (30,7%), alimentos especializados (30,2%), decoração e eletrodomésticos (25,4%) e companhias aéreas (20,8%).

A Rede analisou as vendas realizadas entre 1º e 17 de dezembro.

‘https://oglobo.globo.com/blogs/capital/post/2023/12/o-natal-gordo-do-varejo-vendas-saltam-na-comparacao-com-2022-segundo-a-rede.ghtml

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Abecs estima R$ 43 bilhões movimentados por compras no Natal

A movimentação das compras durante o Natal deve chegar a R$ 43 bilhões, com 36% do público com intenção de superar os gastos de 2022. Os dados são de um levantamento da Abecs, associação representante do setor de meios eletrônicos de pagamentos, com o Instituto Datafolha.

Com gasto médio de R$ 418 esperado para cada compra de Natal, a pesquisa da Abecs traz ainda que 27% do público quer gastar a mesma quantia do ano passado. Por outro lado, 32% pretendem gastar menos nos presentes deste ano.

De acordo com Ricardo de Barros, vice-presidente executivo da Abecs, a intenção de compra por parte do consumidor alcança seis em cada 10 brasileiros.

“O levantamento da Abecs mostra que 63% da população têm intenção de comprar presente no Natal, que é, sem dúvida, uma das datas mais importantes para o comércio”, explica.

Veja, abaixo, alguns dos segmentos analisados pela Abecs na pesquisa sobre o Natal:

Público
Dentro do recorte por faixa etária, 78% da população mais jovem (18 a 24 anos) afirmam que vão comprar algo de Natal. Em seguida, ficam usuários entre 25 e 44 anos (72%), 35 a 44 anos (64%), 45 a 59 anos (60%) e mais de 60 anos (48%).

Os mais jovens também são os mais dispostos a aumentar o gasto neste ano com relação ao Natal do ano passado, com 46% (resultado acima da média nacional). Os consumidores com idade entre 35 e 44 e de 45 a 59 ficam logo atrás, com 35%. Dentro do grupo com mais de 60 anos, 33% planejam gastar mais em 2023. O menor resultado (31%) é daqueles entre 25 e 34 anos.

Entre homens e mulhers, 67% do primeiro grupo planejam comprar presentes neste Natal e 59% do outro. Além disso, 37% da população masculina pretende gastar mais do que em 2022, enquanto 34% das mulheres responderam a mesma questão de forma afirmativa.

Por classe econômica, as classes A/B lideraram com 76% de intenção de compra, seguidos das classes C (62%) e D/E (53%). No valor a ser desembolsado, todas as faixas pretendem desembolsar quantias maiores neste ano: A/B (38%), C (35%) e D/E (34%).

Meios de pagamento
Apesar da ascensão do Pix em 2023, o cartão de crédito ainda é o modelo preferido dos consumidores para pagar as compras (38%). Entre os entrevistados da Abecs, 74% afirmam ter a intenção de parcelar sua compra.

O dinheiro em espécie fica em segundo lugar (35%), seguido por Pix (29%), cartão de débito (23%), boleto bancário (2%) e cartão de loja (1%).

Gasto
O público masculino pretende gastar, em média, R$ 451 com presente de Natal, enquanto o valor para as mulheres fica em R$ 383.

Entre as faixas etárias, as pessoas com idade entre 45 e 59 anos afirmam que pretendem gastar R$ 531. O ranking conta ainda com públicos entre 35 e 44 anos (R$ 436), 25 a 34 anos (R$ 399), acima de 60 anos (R$ 342) e 18 a 24 anos (R$ 330).

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/abecs-estima-r-43-bilhoes-movimentados-por-compras-no-natal

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Os brasileiros gastaram 6% a mais durante a semana da Black Friday deste ano

As últimas promoções especiais da Black Friday ainda estão disponíveis em sites de muitos marketplaces e lojas online, ao passo que as marcas se preparam para analisar os resultados da venda mais significativa do ano.

De acordo com as estimativas da rede de afiliados Admitad, este ano os brasileiros gastaram 6% a mais durante a Black Friday em comparação com o ano passado. Os clientes foram mais ativos na compra de roupas e calçados, eletrônicos, artigos domésticos, brinquedos e produtos de beleza.

Ao buscar tendências, a Admitad analisou mais de 153 milhões de pedidos online de mais de 2800 marcas em todo o mundo e mais de 6,5 milhões de pedidos online no Brasil. A maioria dos pedidos foi feita por cidadãos de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Natal, Santo André, Goiânia, Fortaleza e Campinas.

A venda foi bem-sucedida, mas tranquila

As vendas online durante a Black Friday bateram recordes novamente este ano, mas está claro que o entusiasmo em torno da venda está diminuindo a cada ano. De acordo com a Admitad, o aumento global nas vendas durante a semana da Black Friday em comparação com o ano passado foi de apenas 8% no número de vendas e 9% na soma das vendas. O mercado brasileiro está em perfeita sintonia com a dinâmica global.

Ao mesmo tempo, a importância da própria Black Friday para os brasileiros está diminuindo gradualmente. No ano passado, o salto no número de vendas em comparação com o “período normal” foi de 59%. Este ano, os compradores aumentaram sua atividade em apenas 49%, apesar do crescimento geral do setor de comércio eletrônico ao longo do ano. Parece que sua atenção foi desviada pela venda de 11.11 e a Cyber Monday após a sexta-feira.

Além disso, os compradores são mais propensos a dizer que os descontos da Black Friday não são tão tentadores como costumavam ser. O fluxo constante de vendas ensinou os brasileiros a estudar meticulosamente as ofertas das marcas, verificar a veracidade dos descontos, lidar com cupons e códigos promocionais e não ceder à primeira tentação, mas esperar por uma compra realmente lucrativa.

Quais tipos de produtos estavam em alta demanda?

Os marketplaces, que representaram mais de 60% das compras em todo o mundo no ano passado, fortaleceram ainda mais sua dominância este ano, com mais de 67% de todos os pedidos online feitos a partir deles durante a semana da Black Friday. No Brasil, eles têm o mesmo nível de dominância e atraíram aproximadamente 68% das compras durante a semana de promoções.

Estas categorias de produtos, de acordo com os cálculos da Admitad, atraíram a maior parcela de vendas:

– Eletrônicos – 25%
– Moda – 23%
– Casa & Jardim – 13,3%
– Brinquedos & Hobbies – 9,3%
– Beleza & Saúde – 5,5%
– Esportes & Entretenimento – 5,3%
– Automóveis, Peças & Acessórios – 4,1%
– Ferramentas – 3,4%
– Luzes & Iluminação – 2%
– Outros – 9,1%

Se compararmos esses dados com os resultados da venda do ano passado, os pedidos de moda e artigos para casa caíram significativamente, enquanto eletrônicos, artigos esportivos e produtos automotivos ganharam popularidade. Há também um novo líder no topo – produtos da categoria “Iluminação”.

Estas principais categorias de produtos mostraram o crescimento mais significativo em comparação com o “período normal”:

– Melhoria da casa +47%
– Ferramentas +45%
– Moda +42%
– Luzes & Iluminação +38%
– Brinquedos & Hobbies +35%
– Produtos de beleza +22%
– Eletrônicos de consumo +15%

As melhores fontes de aquisição de clientes

O impacto do cashback e dos serviços de cupons nas compras dos brasileiros continua sendo muito significativo – os compradores aplicaram cashback ou cupons a mais de 30% de suas compras online novamente este ano. A possibilidade de obter cashback de uma compra ou aplicar um desconto adicional para muitos usuários torna-se um fator determinante ao escolher uma loja ou até mesmo um produto específico.

Plataformas de conteúdo e mídia online novamente apareceram como uma das principais fontes de pedidos da Black Friday este ano e atraíram mais de 17% de todos os pedidos. As lojas afiliadas que criam feeds temáticos de produtos e páginas de “vitrine” com ofertas interessantes de várias marcas são responsáveis por mais 16% das compras. Elas são seguidas por anúncios contextuais e direcionados (12%), redes sociais (9,5%) e aplicativos (5%).

A porcentagem de pedidos por dispositivos móveis durante a semana de promoções aumentou de 22% para 27% em relação ao ano anterior. Isso é mais uma confirmação do papel crescente dos dispositivos móveis na vida dos compradores e seu tremendo impacto no comércio eletrônico no país.

O marketing de afiliados também mostrou sua crescente popularidade, com 15% mais marcas incorporando-o em sua estratégia de marketing este ano. Empresas acham conveniente usar uma ferramenta que lhes permite cobrir todas as possíveis fontes de tráfego e pagar apenas por resultados. Os resultados dos parceiros afiliados que atraem pedidos para remuneração também melhoraram este ano – seus lucros aumentaram 21% em comparação com os ganhos durante a última Black Friday.

As vendas de Ano Novo estão logo ali. É importante para as marcas considerarem os resultados do Dia dos Solteiros e da Black Friday em sua preparação.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/os-brasileiros-gastaram-6-a-mais-durante-a-semana-da-black-friday-deste-ano

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‘Natal de A a Z’: a celebração da Amazon no Brasil

Ação da Amazon Brasil conta com lista de presentes com ofertas, uma exposição interativa, e vagões do metrô decorados para as festas.

Passada a Black Friday, os consumidores e o mercado voltam sua atenção às festas de fim de ano. A Amazon Brasil não fica de fora e preparou uma nova campanha para as festividades: o “Natal de A a Z”.
Durante o mês de dezembro, o marketplace apresenta ofertas diárias e uma lista de sugestões de presentes em seu site, assim como uma exposição intitulada “O Natal brasileiro de A a Z”, além de um “Trem de Presentes”, recheado de produtos que atravessará a cidade de São Paulo.

Com a campanha, a Amazon busca celebrar a singularidade das festas brasileiras no período de final de ano, refletindo a cultura e os desejos dos consumidores por aqui. “Sabemos que o mesmo consumidor que esteve conosco em todas as datas e eventos quer também estar perto das pessoas queridas e presenteá-los em uma data tão significativa quanto o Natal”, afirma Daniel Mazini, presidente da Amazon.com.br.

“É muito importante reforçar que somos uma empresa que conhece e ouve seu cliente, sempre perto dos hábitos, cultura e interesses de nosso consumidor. Queremos que este consumidor saiba que há, de A a Z, muito mais do que ele imagina em nossa oferta de produtos. São mais de 100 milhões de produtos, em mais de 50 categorias”, destaca o executivo.

“Tudo isso não fazemos sozinhos”, acrescenta. “Seguimos juntos de marcas importantes e de nossos vendedores parceiros, que tanto nos apoiam o ano todo”.

Natal de A a Z

A categoria de Brinquedos, por exemplo, terá descontos de até 25%, com marcas como Play-DohBarbie Polly Pocket. Já os produtos de Beleza e Moda, que também terão 25% off, incluem marcas como MaybellineCalvin Klein e Adidas, e OlympikusHering e Puka. Itens de Cozinha da Porto BrasilOxford e Alleanza também poderão ser encontrados no site da Amazon Brasil com descontos.

Categorias como Eletrônicos e Alimentos e Bebidas terão até 20% de descontos, com produtos e presentes de marcas como JBLEdifierL’or e Orfeu.

O jeito brasileiro de celebrar

Além das ofertas, a Amazon Brasil realizará “O Natal brasileiro é de A a Z”, um espaço interativo sediado no Shopping Eldorado, na cidade de São Paulo, que recria o lar brasileiro nas festas de fim de ano. A instalação estará aberta para visitações até 17 de dezembro, retratando a brasilidade do Natal e do Réveillon brasileiros, além de oferecer uma seleção de produtos de grandes marcas parceiras do marketplace.

Algumas das marcas presentes no espaço interativo são 3 Corações, Amarula, Bosch, Copag, Electrolux, Estrela, Eucerin, Fisher-Price, Johnnie Walker, Lancôme, Mattel, Mondial, Nestlé, Oster, Philips, Sanremo, Singer, Tramontina, Walita, Wap e Xalingo – e muito mais. Os produtos expostos na instalação terão QR Codes para direcionar os consumidores para o site da Amazon para mais informações e para que realizem suas compras.

“Organizamos essa gama de itens pensando na representatividade brasileira durante as comemorações, que costumam ser diferentes dos outros países”, diz Juliana Sztrajtman, diretora de varejo da Amazon Brasil. “O Natal brasileiro é singular e diverso em todas as regiões do país. Temos a deliciosa missão de diversificar ofertas e presentes para cada perfil de brasileiro e brasileira”.

Um trem de presentes

Até dia 26 de dezembro, seis vagões da linha 2 Verde do Metrô de São Paulo serão transformados para celebrar o Natal da Amazon Brasil. A customização, feita em parceria com a Score Retail, empresa de data retail da B&Partners, levarão o tema do “Natal Amazon: Natal de A a Z” para promover presentes e ofertas disponíveis no site do marketplace.

Além disso, a ação irá proporcionar uma experiência imersiva – tanto na parte interna quanto externa dos trens – para os passageiros do Metrô de São Paulo, criando a atmosfera do espírito festivo com decoração natalina e pilhas de presentes dentro dos vagões para celebrar a época do ano. Os trens também contarão com QR Codes para que os consumidores possam acessar a lista de presentes em oferta no site da Amazon Brasil.

‘https://consumidormoderno.com.br/2023/12/15/natal-amazon-brasil/?utm_campaign=cm_news_151223&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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No Natal, e-commerce deve movimentar R$ 17,9 bilhões em vendas, mostra ABComm

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostra que as vendas do e-commerce devem atingir os R$ 17,9 bilhões, entre os dias 20 e 25 de dezembro. O número representa aumento de 3,32% em relação ao mesmo período de 2022, que foi de R$ 17,32 bilhões.

Outro levantamento da Meta, encomendado à Offerwise, afirma que 89% dos consumidores planejam compras para o final do ano.

Tíquete médio para as compras de Natal

O levantamento também revela o quanto cada consumidor está disposto a gastar com presentes neste ano. O ticket médio de 2023 está projetado em R$ 460 em compras. No ano passado, a média foi de R$ 450 — número esse que a Shopee acredita valer para esse ano.

A pesquisa ainda aponta que o número de pedidos deve chegar a 39 milhões, acima dos 38,5 milhões registrados no Natal de 2022 e o maior desde 2018. Segundo a associação, as principais categorias da comemoração serão os eletrônicos, eletrodomésticos, moda, brinquedos e telefonia.

Em outra pesquisa (Hostinger), 33% das micro e pequenas empresas online projetam aportar no Natal algo semelhante ao que foi feito na Black Friday. Além disso, outras 20% MPEs afirmam que aumentarão o investimento em campanhas durante as comemorações natalinas.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/no-natal-e-commerce-deve-movimentar-r-179-bilhoes-em-vendas-mostra-abcomm

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Pesquisa Shopee: neste Natal, brasileiros pretendem gastar em média R$450

A partir de dados de dentro da plataforma, a Shopee apresenta os resultados de sua pesquisa sobre os hábitos de compras dos brasileiros para a temporada de Natal. O estudo revela que os usuários pretendem investir, em média, R$450 em presentes.

Outra descoberta do levantamento é a crescente popularidade do Pix como método de pagamento, uma vez que é escolhido por 50% dos consumidores — é seguido de perto pelo cartão de crédito, preferido por 34%. A Assas, aliás, revelou um crescimento de 1.400% nas transações via Pix na Black Friday 2023.

Categorias mais procuradas para o Natal

O tema praticidade e segurança, segundo o marketplace, impulsiona 66% dos entrevistados, que afirmam realizar as compras de datas sazonais de forma online. Entre as categorias de presentes mais procuradas, roupas femininas lideram com 45% (demonstrando que a moda é uma escolha de destaque para presentear na data). Em seguida, destaque para:

– Casa, Cozinha e Decoração (38%);

– Calçados (37%);

– e Brinquedos (36%).

Planejamento e decisão de compra

Com relação ao planejamento de compras, mais de 60% dos entrevistados aproveitaram as ofertas da Black Friday para garantir seus presentes de Natal. Portanto, está mais do que provado uma uma tendência crescente de antecipação às compras de fim de ano.

Adicionalmente, 46% planejam comprar com três semanas ou mais de antecedência, enquanto apenas 25% deixarão para as duas semanas antes do Natal.

Interessante mencionar que, segundo pesquisa da Hostinger, 33% das micro e pequenas empresas (MPEs) online projetam aportar no Natal algo semelhante ao que foi feito na Black Friday.

Comportamento e decisão dos consumidores

Quanto às escolhas de presentes, 38% ainda não decidiram. Ainda assim, entre aqueles que já escolheram, 93% optam por presentear familiares, 24% amigos e 14% o(a) parceiro(a). Para a maioria (63%) é crucial que os presentes ofereçam um bom custo-benefício e tenham preços acessíveis.

Ao serem questionados sobre suas preferências de compra, 52% dos entrevistados destacaram que primeiro procuram o presente desejado para, em seguida, buscar a loja com a melhor oferta.

Acerca das melhores formas de busca na hora da escolha, 40% disseram usar o Google como principal referência, 35% escolhem presentes em lojas recomendadas e 30% contam com indicação de terceiros.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-neste-natal-brasileiros-pretendem-gastar-em-media-r450-mostra-pesquisa

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Varejo tem crescimento de 2,1% em novembro, mostra Índice Stone

A 11ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta crescimento anual de 2,1% do volume de vendas do varejo. O estudo, com dados mensais de movimentação varejistas, considera operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo.

Em setembro, o varejo nacional segundo o índice cresceu 1,6% no volume de vendas. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional. Para o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), o crescimento do setor em novembro foi mais modesto, com 0,5%.

Análise por setor do varejo

Na análise por segmentos, o relatório indicou que quatro deles registraram um aumento anual significativo. Neste caso, o setor de móveis e eletrodomésticos liderou as estatísticas, com uma alta de 5,5%. Foi seguido por:

– tecidos, vestuário e calçados (2,7%);

– hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,4%);

– e material de construção (0,2%).

Os outros dois que registraram queda foram o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, com 1,8%, e livros, jornais, revistas e papelaria, com 5,6%.

Destaques regionais

No recorte por estados, seis registraram alta na comparação ano contra ano:

– Tocantins (6,2%);

– Distrito Federal (6,1%);

– Pará (6,0%);

– Espírito Santo (4,8%);

– Rondônia (3,3%);

– e Mato Grosso do Sul (3,2%).

Com relação às quedas os destaques são: Alagoas (12,2%), Amapá (9,5%), Acre (6,1%), Rio Grande do Sul (2,6%), Santa Catarina (1,7%) e Goiás (1,6%).

Segmentos analisados

O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avalia seis segmentos:

1 – Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;

2 – Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;

3 – Livros, jornais, revistas e papelaria;

4 – Móveis e eletrodomésticos;

5 – Tecidos, vestuários e calçados;

6 – Material de Construção.

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