Novo programa de financiamento promete impulsionar micro e pequenas empresas no Brasil

Em um anúncio exclusivo no Web Summit 2024, Márcio França, Ministro do Empreendedorismo das micro e pequenas empresas do Brasil, revelou algumas novidades para o setor. Entre elas, destaque para o Desenrola Pessoa Jurídica (MEI e Simples), novo programa de financiamento para facilitar a quitação de dívidas de empresas que faturam até R$ 360 mil.

De acordo com França, as MPEs desempenham um papel fundamental na economia brasileira, sendo responsáveis por 83% dos últimos empregos criados no país. No entanto, muitos desses empreendedores enfrentaram dificuldades durante a pandemia e não conseguiram quitar seus empréstimos.

Carência de 1% ao mês

Para lidar com essa situação, o programa estará disponível a partir da próxima semana para microempreendedores individuais (MEIs) e empresas optantes pelo Simples Nacional renegociem suas dívidas. Ele terá seis meses de carência e juro de 1% ao mês.

França também ressaltou que, para as empresas comandadas por mulheres, será disponibilizado um financiamento mais vantajoso, com possibilidade de levantar até 50% do valor — enquanto para empresas comandadas por homens, o limite será de 30%. O valor a ser emprestado pode ser similar ao do Pronampe (R$ 50 bilhões).

Apoio às MPEs às exportações

Durante o evento, o ministro destacou a importância de apoiar as MPEs no contexto internacional. Ele citou, por exemplo, a baixa participação dessas empresas nas exportações brasileiras, que fica em cerca de 1% (na Itália, 70% das exportações partem de pequenos negócios. Para tanto, enfatizou a necessidade de qualificação e orientação para os pequenos empresários, visando aumentar sua competitividade no mercado global.

Para alcançar esse objetivo, o programa incluirá medidas para oferecer qualificação por meio de estudos digitais e físicos, resultando na atribuição de um “rating” para as MPEs. Além disso, a plataforma de renegociação de dívidas, fornecida pela B3, estará integrada ao governo, facilitando o acesso dos empresários às informações e aos recursos disponíveis.

Por fim, o ministro anunciou a criação de um fundo destinado às startups, com previsão de estabelecer a parte jurídica ainda no primeiro semestre. Destacou, por exemplo, que o governo incentivará a demanda por produtos e serviços dessas empresas, visando impulsionar ainda mais o setor empreendedor no Brasil.

Fonte: “Novo programa de financiamento promete impulsionar micro e pequenas empresas no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Como a tecnologia pode melhorar a eficiência das entregas?

No mundo atual, em que a agilidade e a experiência do cliente são pontos-chaves para o sucesso de qualquer negócio, a tecnologia desempenha papel essencial na reformulação das operações logísticas. Segundo pesquisa recente da Salescycle, 81% dos consumidores abandonam compras on-line e um dos principais motivos diz respeito a prazos muito longos para receber o pedido. Assim, é essencial que empresas reforcem investimentos em recursos tecnológicos modernos para garantir a melhor experiência de envio.

Omnichannel em foco

O caminho para aprimorar todo o processo, economizar e elevar a satisfação do cliente é investir no omnichannel. O uso de um dashboard específico coordena e gerencia a logística de entrega em diversos canais de maneira integrada, garantindo eficiência operacional e mais: que o consumidor fique satisfeito em todas as etapas do processo.

Inteligência de dados

A abordagem data-driven não apenas aprimora a visibilidade e o controle sobre as operações, mas também permite a identificação de padrões, previsão de demanda e implementação de medidas proativas para reduzir custos e melhorar a qualidade do serviço, impulsionando, assim, a competitividade e a satisfação do cliente mais uma vez.

Controle das rotas

O sistema de roteirização de última milha é a solução definitiva para otimizar operações de envio e levar a logística para um novo patamar de eficiência. Com acesso a dados geográficos precisos e algoritmos avançados, o sistema calcula rotas sob medida que consideram todos os fatores relevantes, desde distâncias até restrições de tráfego e janelas de tempo.

Criptografia e app com QR Code na coleta

Medidas rigorosas de autenticação e criptografia permitem que cada coleta seja realizada com tranquilidade. Além disso, um sistema via app com QR Code otimiza todo o processo e proporciona uma camada adicional de proteção.

Em resumo, investir em tecnologia impacta diretamente a reputação da marca. Cada envio é considerado crucial, pois está conectado a todos os aspectos do negócio, desde a experiência do consumidor até a eficiência operacional e a imagem da empresa. Por isso, é importante assegurar que cada remessa seja tratada com dedicação e precisão.

Por Vinicius Pessin, CEO da Logtech Eu Entrego, startup de entregas colaborativas.

Fonte: “ARTIGO | Como a tecnologia pode melhorar a eficiência das entregas? (acontecendoaqui.com.br)

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O plano da Clique Retire para chegar a 15 mil lockers

Gustavo Artuzo é o rei do armário. O empreendedor fundou a Clique Retire em 2019 com uma tese simples: instalar lockers em pontos de alto fluxo, como metrôs e shoppings, para funcionarem como local de retirada de produtos para o ecommerce.

O ex-CFO da Cury Construtora e da Dellys (a empresa de logística de foodservice do Pátria) mirou no que viu e acertou no que não viu. Apenas quatro meses depois, veio a pandemia, que acelerou de forma brutal a penetração do ecommerce — antecipando em alguns anos o business plan que  Gustavo havia desenhado.

“Na pandemia surgiu uma hipótese de que quem estava disseminando o vírus eram os entregadores, então as pessoas começaram a não querer ter contato com os entregadores e os nossos lockers viraram uma questão de saúde pública,” o fundador disse ao Brazil Journal.  “Os lojistas de shoppings também passaram a nos procurar muito para instalarmos lockers nas entradas dos shoppings para o consumidor passar e pegar o produto.”

Esse período deu um impulso brutal à Clique Retire, que soube surfar a onda. Hoje a startup já tem 1.500 lockers (com mais de 30 mil compartimentos) espalhados pelo País, consolidando-se como o maior player desse mercado. Segundo o fundador, a startup está crescendo num ritmo de 30 a 50 novos lockers por mês.  (Cada locker demanda um investimento de R$ 30 mil, e a fabricação é feita pela própria Clique Retire).  A startup faturou R$ 25 milhões ano passado cobrando mensalidades que variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil por armário.

Em 2022, a receita havia sido de R$ 8 milhões. Segundo Gustavo, a Clique Retire atingiu o breakeven em setembro e está usando o lucro da operação para construir novos armários.  Mesmo com os números redondos, a Clique Retire está preparando uma nova rodada de captação com o objetivo de levantar R$ 50 milhões.

A startup já está conversando com alguns fundos, e a expectativa é fechar a rodada em março. Desde que foi fundada, a Clique Retire fez outras quatro captações, levantando R$ 105 milhões com investidores como a GLP, a empresa de Singapura especializado em logística; a família Valadares Gontijo, controladora da Direcional Engenharia; o family office Arbitral e fundos da Itaú Asset.  Com a nova rodada, a startup quer acelerar o crescimento, construindo e instalando ainda mais lockers.  “Neste mercado, o player que se estabelece primeiro vira o dominante, porque é difícil conseguir instalar um outro armário do lado,” disse o fundador. “Além disso, quando você tem mais escala, isso se torna uma proteção para os cancelamentos, porque ninguém vai cancelar para adotar uma empresa com presença menor.”

O plano é usar 80% dos recursos da captação para a construção e a instalação de 15.000 novos lockers nos próximos quatro a cinco anos. Segundo Gustavo, isso já levaria a receita da startup para perto de R$ 500 milhões.  “Com isso, já teríamos tamanho para um IPO,” disse o CEO. “Nossa ideia é que essa seja a última rodada, porque o negócio é muito gerador de caixa, então com o tempo vamos conseguir financiar todo o crescimento só com esse cashflow.”

O fundador disse que vê espaço para 50.000 lockers no País antes de começar a pensar em internacionalizar o negócio.  A Clique Retire já está presente em 19 estados, mas a grande maioria dos armários estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, dada a maior concentração do PIB.  O principal benchmark da Clique Retire é a InPost, uma empresa polonesa que fez seu IPO na Holanda em 2021 e chegou a valer US$ 11 bi na Bolsa. Hoje, ela vale quase US$ 7 bi e negocia a cerca de 3x receita.

Fonte: “O plano da Clique Retire para chegar a 15 mil lockers – Brazil Journal

 

 

 

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E-commerce influencia crescimento de logtechs brasileiras

O crescimento do e-commerce e a mudança de comportamento dos consumidores têm influenciado o surgimento de startups conhecidas como logtechs, que unem logística à tecnologia.

A evolução tecnológica tem apresentado diversas mudanças nos últimos anos, uma delas é a possibilidade de compras de produtos online dos mais diversos segmentos. De acordo com dados divulgados pelo portal E-Commerce Brasil, somente em 2022 o e-commerce cresceu 20% no Brasil em relação ao ano anterior, resultando na soma de R$ 187 bilhões em transações.

Outro dado, com base na pesquisa E-commerce Trends 2024, conduzida pela Octadesk, em colaboração com o Opinion Box, apontou que 62% dos consumidores efetuam de duas a cinco compras pela internet mensalmente, enquanto 85% realizam pelo menos uma compra online durante o mesmo período.

Neste contexto, à medida que o comportamento de compra do consumidor muda, as empresas tendem a enfrentar desafios diferentes na gestão logística de distribuição de estoque, movimentação de produtos e entregas. Segundo Edison Kwecko, co-fundador e CEO da Stokki, uma logtech curitibana, “hoje, as empresas se veem diante de um novo desafio: atender às crescentes expectativas de clientes omnicanal, que desejam conveniência, personalização e flexibilidade em suas experiências de compra”.

Em pesquisa publicada pela Forbes, identificou-se que 80% dos consumidores da geração Z preferem comprar produtos de marcas que oferecem uma experiência omnichannel. Sobretudo, essa é uma tendência que deve ser aprimorada, já que a geração Alpha valoriza ainda mais a praticidade e a integração proporcionadas pela tecnologia.

Para Andrea Nemoto, co-fundadora e CGO da Stokki, os consumidores desejam ter o poder de escolher onde, quando e como desejam comprar produtos, bem como a forma que desejam recebê-los e, até mesmo, devolvê-los. “Esse novo panorama exige uma resposta ágil e integrada por parte das empresas e é aí que a tecnologia entra em cena”, enfatiza.

Ainda, de acordo com a Andrea, esse é um cenário que se torna cada vez mais competitivo e complexo, que exige investimento em tecnologia de ponta por parte das empresas, principalmente na integração dos estoques e na gestão logística. Isso porque a operação deixa de ser coadjuvante à experiência de compra do consumidor final e consolida-se como um elemento estratégico fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Logtechs no cenário de compras online

Com base nessa mudança no comportamento de compra, algumas startups de logística, as chamadas logtechs, têm adotado modelos de negócios para auxiliar nos desafios impostos sobre o novo cenário de vendas online, desenvolvendo tecnologias para otimizar e integrar os processos e operações. Segundo a Associação Brasileira de Logística (ABRALOG), o Brasil já contava com 283 logtechs em 2020, com US$ 187,6 milhões em aportes.

Uma dessas empresas é a curitibana Stokki, que nasceu em 2019, com o objetivo de auxiliar empresas que atuam no comércio eletrônico e na omnicanalidade a entregarem experiências de compra de excelência aos seus consumidores.

A empresa que tem um modelo de negócio SaaS, tem investido no desenvolvimento e constante melhorias do seu software, 100% na nuvem, que reúne três módulos diferentes: um OMS (Order Management System), um WMS (Warehouse Management System) e um IWS (Integrated Warehouse System), três sistemas que visam ajudar nos principais desafios logísticos das empresas que trabalham com a omnicanalidade.
Segundo Andrea Nemoto, CGO da Stokki, “o conceito de ter todo o inventário integrado no OMS, atrelado a um WMS lightweight na outra ponta, faz com que você possa tornar qualquer espaço físico em um fulfillment center e que a empresa nunca perca uma venda enquanto tiver o item disponível dentro da sua rede de distribuição, seja em uma loja física, dark store ou armazém”.

Os desafios da gestão logística omnichannel

Para Edison Kwecko, CEO da Stokki, implementar uma logística omnichannel é um desafio para qualquer negócio, ainda mais quando a empresa não está plenamente preparada para essa situação. E adiciona: “De fato, sem a utilização de softwares de gestão logística adequados, os gestores e colaboradores da empresa que desejam atuar na omnicanalidade e oferecer uma experiência única de compra dentro de seus pontos de contato com o consumidor, podem não conseguir desenhar uma estratégia adequada de distribuição de estoque e atendimento de pedidos e, consequentemente, perder vendas, mesmo estando com o produto disponível em sua rede”.

Em situações em que a empresa trabalha com múltiplos pontos de distribuição, essa gestão se torna ainda mais complexa. Afinal, sem uma atualização em tempo real da movimentação de estoque em uma torre de controle única, a informação apresentada ao cliente pode se tornar obsoleta muito rápido, devido à falta de comunicação entre os canais de venda e os inventários, causando problemas para a marca, como vender um produto que não está mais disponível.

Ainda, segundo Edison: “Hoje, a tendência é a adoção cada vez maior de tecnologias que auxiliem e corroborem para a implantação da dinâmica omnichannel nas empresas que vendem tanto em lojas físicas como no comércio eletrônico, para tornar o processo de comunicação fluída em todos os pontos”.

Outro desafio enfrentado são os prazos de preparação de pedidos e entregas cada vez mais curtos. Por isso, as informações precisam estar todas integradas e orquestradas e os processos operacionais rastreados e otimizados, para cumprir com o nível de exigência do consumidor. Segundo Patrick Baldez, CTO da Stokki, “É importante analisar a implantação de softwares que foram desenvolvidos para atender à dinâmica da operação de e-commerce, pois, assim como os da Stokki, eles já foram pensados para otimizar processos que trabalham com itens fracionados, alta variedade de SKUs e SLAs de preparação de pedidos e envios extremamente curtos”.
Segundo Andrea Nemoto, CGO da Stokki, “o conceito de ter todo o inventário integrado no OMS, atrelado a um WMS lightweight na outra ponta, faz com que você possa tornar qualquer espaço físico em um fulfillment center e que a empresa nunca perca uma venda enquanto tiver o item disponível dentro da sua rede de distribuição, seja em uma loja física, dark store ou armazém”.

Os desafios da gestão logística omnichannel

Para Edison Kwecko, CEO da Stokki, implementar uma logística omnichannel é um desafio para qualquer negócio, ainda mais quando a empresa não está plenamente preparada para essa situação. E adiciona: “De fato, sem a utilização de softwares de gestão logística adequados, os gestores e colaboradores da empresa que desejam atuar na omnicanalidade e oferecer uma experiência única de compra dentro de seus pontos de contato com o consumidor, podem não conseguir desenhar uma estratégia adequada de distribuição de estoque e atendimento de pedidos e, consequentemente, perder vendas, mesmo estando com o produto disponível em sua rede”.

Em situações em que a empresa trabalha com múltiplos pontos de distribuição, essa gestão se torna ainda mais complexa. Afinal, sem uma atualização em tempo real da movimentação de estoque em uma torre de controle única, a informação apresentada ao cliente pode se tornar obsoleta muito rápido, devido à falta de comunicação entre os canais de venda e os inventários, causando problemas para a marca, como vender um produto que não está mais disponível.

Ainda, segundo Edison: “Hoje, a tendência é a adoção cada vez maior de tecnologias que auxiliem e corroborem para a implantação da dinâmica omnichannel nas empresas que vendem tanto em lojas físicas como no comércio eletrônico, para tornar o processo de comunicação fluída em todos os pontos”.

Outro desafio enfrentado são os prazos de preparação de pedidos e entregas cada vez mais curtos. Por isso, as informações precisam estar todas integradas e orquestradas e os processos operacionais rastreados e otimizados, para cumprir com o nível de exigência do consumidor. Segundo Patrick Baldez, CTO da Stokki, “É importante analisar a implantação de softwares que foram desenvolvidos para atender à dinâmica da operação de e-commerce, pois, assim como os da Stokki, eles já foram pensados para otimizar processos que trabalham com itens fracionados, alta variedade de SKUs e SLAs de preparação de pedidos e envios extremamente curtos”.

‘https://www.terra.com.br/noticias/e-commerce-influencia-crescimento-de-logtechs-brasileiras,8a48043f2282db0e53b383b8b97f88f1xh5u466z.html?utm_source=clipboard

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Com tuk-tuk elétrico e mão de obra local, startup Vai Fácil amplia entregas para a Rocinha

Em quatro anos de operação, a empresa realizou mais de três milhões de entregas.

A contratação de mão de obra local também faz parte da estratégia. Além de promover renda, a atuação dos moradores ajuda nas entregas por estarem familiarizados com a geografia da Rocinha, que tem mais de 800 mil metros quadrados.

Com isso, o objetivo é minimizar fatores que dificultam as entregas, como a falta de CEP ou o fato de ser uma área considerada de risco. A estimativa da startup é que entre 150 e 200 mil moradores possam ser beneficiados com a operação da Vai Fácil na Rocinha.

“Estamos comprometidos em moldar o futuro da logística last mile (última milha) com a construção de uma economia de baixo carbono e socialmente inclusiva”, afirma o CEO da Vai Fácil, Beto Bahia.

A favela carioca é a primeira a receber a operação da Vai Fácil, que já atua em Minas Gerais e São Paulo, além do Rio de Janeiro. A startup está investindo através do Carteiro Amigo – responsável pelo mapeamento da Rocinha – mais de R$ 400 mil.

Os próximos passos incluem a expansão das entregas, com o mesmo formato, para a comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense. Na mesma região, está no radar o início da operação na Cidade de Deus, também na Zona Oeste carioca.

De olho na demanda reprimida por entregas em comunidades cariocas, a expectativa é superar em breve a frota de cem veículos elétricos trabalhando diretamente em comunidades.

Em quatro anos de operação, a Vai Fácil realizou mais de três milhões de entregas. Para 2023, a perspectiva de expansão é de 100%, no comparativo com o ano anterior. No entanto, a empresa não abre as cifras de faturamento. Segundo Bahia, a startup dobrou de tamanho sem nenhum aporte, de forma orgânica, “investindo em capital intelectual, social e sustentável”.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/09/10/2023/economia/com-tuk-tuk-eletrico-e-mao-de-obra-local-startup-vai-facil-amplia-entregas-para-a-rocinha/

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Startups de logística correm para atender demanda por entregas de última milha com emissão zero

As empresas esperam conquistar participação no mercado enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando

Um grupo de startups europeias e dos Estados Unidos está correndo para atender à crescente demanda por veículos de entrega de encomendas em cidades que tenham emissão zero, antes que as grandes empresas de logística entrem em peso na competição.

Empresas como a alemã Liefergrun, as britânicas Zedify e Packfleet, e a DutchX, de Nova York; estão aproveitando a onda de varejistas que proclamaram metas de redução de emissões de poluentes em suas operações. Coletivamente, as startups arrecadaram cerca de US$ 1 bilhão até o momento, de acordo com a Pitchbook e dados coletados pela Reuters.

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As empresas esperam conquistar participação no mercado enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando. Por exemplo, a FedEx mira até 2040 para ter sua frota de veículos de entrega de emissão zero; a DHL diz que 60% de sua frota será elétrica até 2030, no mesmo ano em que a Amazon planeja ter 100 mil caminhões elétricos Rivian em serviço. A UPS espera que 40% de sua frota funcione com combustível alternativo até 2025.

Usando sua própria tecnologia de roteirização para entregas urbanas, essas startups pequenas precisam crescer e, ao mesmo tempo, manter os preços baixos em um mercado competitivo, o que também poderia torná-las alvos de aquisição.

“Ninguém quer pagar mais por uma entrega sustentável”, disse Niklas Tauch, presidente-executivo da Liefergrun, sediada em Berlim, que faz entregas em grandes cidades da Alemanha e da Áustria e lista entre seus clientes os grupos varejistas H&M, Inditex e Hello Fresh.

A Liefergrun constrói centros de distribuição de encomendas nos centros das cidades. Em seguida, contrata terceiros para as entregas, fornecendo-lhes acesso a ofertas de vans elétricas da Mercedes-Benz ou da chinesa Maxus.

Tauch disse que a receita da Leifergrun crescerá sete vezes este ano, passando de “milhões” de euros em 2022 e deve atingir “centenas de milhões” em 2024.

Até o momento, a Liefergrun arrecadou 15 milhões de euros e arrecadará mais no próximo ano para se expandir rapidamente.

O tempo está passando enquanto os gigantes da entrega investem grandes somas para eletrificar suas próprias frotas.

Em um projeto piloto, a DHL pretende ter emissão zero em 100% de suas entregas de produtos comprados em comércio eletrônico na Holanda até o final deste ano, com outros mercados na sequência após investimentos de “dezenas de bilhões de euros”, disse o chefe de desenvolvimento corporativo da empresa, Yin Zou.

A receita da startup britânica Packfleet cresceu dez vezes em 2022 e sua frota em Londres deve expandir para 400 vans elétricas em 2024, de cerca de 50 atualmente, à medida que adiciona novos clientes.

A Packfleet se expandirá para Liverpool, Birmingham e Manchester no próximo ano e planeja estar entre as 20 principais cidades do Reino Unido em dois anos.

“As maiores solicitações de nossos clientes são: quando você pode expandir e em quanto tempo você pode receber todo esse volume?”, disse o presidente-executivo, Tristan Thomas.

Negócio implacável

Até agora, a Europa tem se mostrado um terreno mais fértil para entregas com emissão zero.

Mas em Nova York, a DutchX está lançando um serviço para trazer pequenos contêineres para Manhattan por balsa e depois carregá-los em pequenos veículos elétricos da Fernhay para entregas na cidade, disse o cofundador da empresa, Marcus Hoed. A empresa usará os veículos para entregar pacotes de consumidores de clientes que incluem Amazon Fresh e Whole Foods.

“Alguns clientes estão pressionando muito, muito mesmo, por entregas de emissão zero”, disse Hoed.

A receita da DutchX deve aumentar em mais de 30%, chegando a cerca de 40 milhões de dólares este ano. A empresa lançará operações na Filadélfia este ano, com mais três ou quatro cidades norte-americanas adicionais no próximo ano.

O desafio para as startups é que o aumento de escala é difícil. Muitas usam veículos menores do que um caminhão de entrega típico, reduzindo margens de lucro o quanto possível porque é difícil entregar pacotes suficientes para compensar a mão de obra e outros custos.

“A entrega de última milha é um negócio implacável”, disse Sven Etzelsberger, presidente-executivo da URB-E, sediada na Califórnia, que fabrica contêineres de carga para bicicletas elétricas.

O especialista em logística da Universidade do Tennessee, Thomas Goldsby, disse que, embora as grandes transportadoras como FedEx, UPS e DHL desfrutem de enormes vantagens de escala, as empresas regionais podem ter sucesso.

“Quanto à ameaça que essas startups representam, certamente as transportadoras estabelecidas estarão atentas a esses desenvolvimentos”, disse Goldsby. “Elas também estão propensas a adquirir qualquer provedor de serviços que esteja fazendo algo realmente interessante.”

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Amazon vai investir até US$ 4 bilhões em startup de inteligência artificial

Companhia irá incorporar o software da Anthropic em seus negócios. Há pouco, as ações da Amazon subiam 1,47% na Nasdaq, em Nova York.

A Amazon (AMZN) anunciou um investimento de até US$ 4 bilhões na Anthropic. A empresa se comprometeu a investir US$ 1,25 bilhão em dois anos na startup de inteligência artificial, e poderá elevá-lo até chegar à cifra a partir do cumprimento de algumas metas, segundo o “The Wall Street Journal.

A Anthropic se comprometeu a investir no negócio de infraestrutura de computação em nuvem da Amazon Web Services (AWS). A Amazon, por sua vez, vai incorporar o software da startup de inteligência artificial em seus negócios informa a agência Dow Jones.

Fundada em 2021, a Anthropic desenvolveu um assistente virtual baseado em inteligência artificial chamado Claude, que compete com o ChatGPT, da OpenAI.

O investimento anunciado pela Amazon dará à varejista uma participação minoritária na startup. A companhia de inteligência artificial pretende iniciar uma rodada de investimentos com o aporte, segundo fontes ouvidas pelo jornal americano.

A transação é um esforço da Amazon em se igualar ao avanço das concorrentes Microsoft e Google no segmento de IA. Enquanto desde 2019 a Microsoft investe bilhões em uma parceria com a OpenAI, o Google investiu em maio na arrecadação de fundos da ordem de US$ 450 milhões da Anthropic. Segundo a agência Reuters, a startup aponta que irá manter a parceria com o Google.

‘https://valorinveste.globo.com/produtos/investimento-no-exterior/noticia/2023/09/25/amazon-vai-investir-ate-us-4-bilhoes-em-startup-de-inteligencia-artificial.ghtml

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Marcas utilizam cada vez mais tecnologia para oferecer serviços e campanhas personalizadas

A 4ª edição do Gad’ Insights investigou as estratégias de comunicação das empresas com seu público.

À esteira do consumidor cada vez mais digitalizado, preservar e fortalecer a dimensão humana das marcas é um desafio. A 4ª edição do Gad’ Insights investigou as estratégias de comunicação das empresas com seu público através das novas tecnologias.

O estudo mostra como o uso de ferramentas disruptivas, como a inteligência artificial, tem alterado as bases para uma jornada da marca à experiência. Também traz recomendações para as empresas repensarem suas estratégias sob este novo contexto social e mercadológico. Confira os principais insights a seguir:

Conexões

O estudo cita o Airbnb como uma marca “community-driven”. Com uma jornada de customer experience focada em processos simples e intuitivos, proporciona alta conveniência (focada na pessoa, seja hóspede ou anfitrião).

A empresa também oferece um suporte seguro com a ferramenta “Airbnb Cover”: um compromisso em ajudar o hóspede a encontrar uma nova estadia caso tenha problemas sérios com sua hospedagem. A marca também realiza iniciativas junto às comunidades, como parcerias com anfitriões para hospedagens emergenciais em lugares de crise em todo o mundo (em caso de guerras, como a da Ucrânia, ou de desastres naturais, como no Havaí recentemente).

Com uma proposta de valor resumida em “inovação direcionada a humanos”, a Samsung inova continuamente em produtos e serviços pensados para entregar cada vez mais experiências que melhorem a vida das pessoas.

Ultra experiências

O Programa Bem Você da rede de farmácias Panvel traz para o cliente uma série de benefícios e descontos especiais em produtos e serviços de diversas categorias. De acordo com dados levantados pela jornada omnichannel do cliente, como preferências, histórico e hábitos de compra, a Pavel entrega ofertas daquilo que realmente tem valor, como um medicamento para determinado problema crônico.

A Panvel expande essa experiência para além da área de farmácia e bem-estar: a rede oferece benefícios em laboratórios, escolas de idiomas, empresas de mobilidade urbana, rede de hotelaria e lojas para artigos de casa.

A Netflix é citada no estudo como uma das marcas que oferecem entretenimento personalizado. A empresa está investindo em ultrassegmentação: a nova aba “Minha Netflix” traz recomendações de conteúdo personalizado para cada pessoa, com atalhos que facilitam ao usuário escolher o que quer assistir.

Para uma experiência cada vez mais particular e conveniente, a plataforma cruza os dados sobre os interesses, horários de uso aparelhos que acessam a Netflix, com informações sobre assinantes com gostos e preferências similares, além de indicações de títulos disponíveis.
Brand inspirience

A fim de estimular uma cultura de consumo mais consciente e sustentável, a marca de roupas Patagônia apresenta o programa “Worn Wear”: um ambiente on-line e off-line para compra e troca de peças usadas entre os clientes da marca, que também oferece reparos.

A iniciativa tem como objetivo aumentar o tempo de vida dos produtos, reduzindo o descarte de roupas e diminuindo um consumo “sem necessidade”.

Outro movimento notório da marca ocorreu em 2011, com a campanha “Don’t buy this jacket”, veiculada no New York Times em plena Black Friday, clamando pela redução do consumo desnecessário e pela diminuição da pegada ambiental de pessoas e empresas.

Essas iniciativas e campanhas, entre muitas outras, são exemplos da cultura consciente e sustentável da marca, que inspira as pessoas a pensarem dessa forma também.

Utilizando cada vez mais ingredientes vegetais e materiais reciclados, a Natura é uma das marcas ícones no movimento de mudança na produção sustentável de produtos de bem-estar no Brasil. Com uma essência focada em consciência, a Natura trabalha em parceria com startups e instituições de ensino e pesquisa para sempre inovar na área de produto, negócios, e-commerce, logística e distribuição. A marca também traz para sua cadeia produtiva o conhecimento das comunidades onde atua, embarcando as pessoas ao seu próprio desenvolvimento e trazendo mais cuidado aos locais por onde passa.

A tecno-lógica das marcas

A Housi propõe um “jeito inteligente” e menos burocrático de viver – a moradia por assinatura. Com ela, o consumidor pode escolher onde morar e quanto tempo ficar, tendo a liberdade de mudar para um novo apartamento quando quiser.

Com core imobiliário, a marca também usa a tecnologia para trazer mais facilidade para o cotidiano dos usuários: prédios conectados oferecem uma série de benefícios e descontos em inúmeros aplicativos de serviços aos inquilinos, como de alimentação, de mobilidade, de bem-estar, saúde e de bens de consumo

A Liti é uma startup de saúde que entrega uma jornada personalizada para emagrecimento, controle alimentar e de saúde geral. Por meio de uma balança de bioimpedância sincronizada ao seu app, o paciente tem acompanhamento de seu quadro de saúde e realiza suas consultas on-line com uma equipe médica multidisciplinar. Uma marca de saúde que só consegue entregar sua proposta de valor de bem-estar e conveniência através da tecnologia.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/27/09/2023/destaque-do-dia/marcas-utilizam-cada-vez-mais-tecnologia-para-oferecer-servicos-e-campanhas-personalizadas/

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Startups de logística correm para atender demanda por entregas de última milha com emissão zero

Um grupo de startups europeias e dos Estados Unidos está correndo para atender à crescente demanda por veículos de entrega de encomendas em cidades que tenham emissão zero, antes que as grandes empresas de logística entrem em peso na competição.

Empresas como a alemã Liefergrun, as britânicas Zedify e Packfleet, e a DutchX, de Nova York; estão aproveitando a onda de varejistas que proclamaram metas de redução de emissões de poluentes em suas operações. Coletivamente, as startups arrecadaram cerca de US$ 1 bilhão até o momento, de acordo com a Pitchbook e dados coletados pela Reuters.

Usando sua própria tecnologia de roteirização para entregas urbanas, essas startups pequenas precisam crescer e, ao mesmo tempo, manter os preços baixos em um mercado competitivo, o que também poderia torná-las alvos de aquisição.

A Liefergrun constrói centros de distribuição de encomendas nos centros das cidades. Em seguida, contrata terceiros para as entregas, fornecendo-lhes acesso a ofertas de vans elétricas da Mercedes-Benz ou da chinesa Maxus.

Tauch disse que a receita da Leifergrun crescerá sete vezes este ano, passando de “milhões” de euros em 2022 e deve atingir “centenas de milhões” em 2024.

Até o momento, a Liefergrun arrecadou 15 milhões de euros e arrecadará mais no próximo ano para se expandir rapidamente.

O tempo está passando enquanto os gigantes da entrega investem grandes somas para eletrificar suas próprias frotas.

Em um projeto piloto, a DHL pretende ter emissão zero em 100% de suas entregas de produtos comprados em comércio eletrônico na Holanda até o final deste ano, com outros mercados na sequência após investimentos de “dezenas de bilhões de euros”, disse o chefe de desenvolvimento corporativo da empresa, Yin Zou.

A receita da startup britânica Packfleet cresceu dez vezes em 2022 e sua frota em Londres deve expandir para 400 vans elétricas em 2024, de cerca de 50 atualmente, à medida que adiciona novos clientes.

A Packfleet se expandirá para Liverpool, Birmingham e Manchester no próximo ano e planeja estar entre as 20 principais cidades do Reino Unido em dois anos.

“As maiores solicitações de nossos clientes são: quando você pode expandir e em quanto tempo você pode receber todo esse volume?”, disse o presidente-executivo, Tristan Thomas.

Negócio implacável

Até agora, a Europa tem se mostrado um terreno mais fértil para entregas com emissão zero.

Mas em Nova York, a DutchX está lançando um serviço para trazer pequenos contêineres para Manhattan por balsa e depois carregá-los em pequenos veículos elétricos da Fernhay para entregas na cidade, disse o cofundador da empresa, Marcus Hoed. A empresa usará os veículos para entregar pacotes de consumidores de clientes que incluem Amazon Fresh e Whole Foods.

A receita da DutchX deve aumentar em mais de 30%, chegando a cerca de 40 milhões de dólares este ano. A empresa lançará operações na Filadélfia este ano, com mais três ou quatro cidades norte-americanas adicionais no próximo ano.

O desafio para as startups é que o aumento de escala é difícil. Muitas usam veículos menores do que um caminhão de entrega típico, reduzindo margens de lucro o quanto possível porque é difícil entregar pacotes suficientes para compensar a mão de obra e outros custos.

“A entrega de última milha é um negócio implacável”, disse Sven Etzelsberger, presidente-executivo da URB-E, sediada na Califórnia, que fabrica contêineres de carga para bicicletas elétricas.

O especialista em logística da Universidade do Tennessee, Thomas Goldsby, disse que, embora as grandes transportadoras como FedEx, UPS e DHL desfrutem de enormes vantagens de escala, as empresas regionais podem ter sucesso.

“Quanto à ameaça que essas startups representam, certamente as transportadoras estabelecidas estarão atentas a esses desenvolvimentos”, disse Goldsby. “Elas também estão propensas a adquirir qualquer provedor de serviços que esteja fazendo algo realmente interessante.”

Zou, da DHL, disse que as startups de entrega com emissão zero não são uma ameaça, mas acrescentou que “estamos sempre dispostos a analisá-las, seja para uma parceria comercial ou para trabalharmos juntos”.

‘https://epocanegocios.globo.com/startups/noticia/2023/09/startups-de-logistica-correm-para-atender-demanda-por-entregas-de-ultima-milha-com-emissao-zero.ghtml

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TikTok Shop é lançado oficialmente nos EUA

O TikTok oficializou, nesta semana, o lançamento nos EUA de sua vertente de e-commerce — o TikTok Shop. A novidade traz mais dedicação da plataforma ao consumo, com barra de compra na tela de início, promoção de live commerce, anúncios e programa de afiliados para criadores.

TikTok Shop - EUA
(Imagem: Freepik)

O TikTok oficializou, nesta semana, o lançamento de sua vertente de e-commerce nos EUA — o TikTok Shop. A novidade traz mais dedicação da plataforma ao consumo, com barra de compra na tela de início, promoção de live commerce, anúncios e programa de afiliados para criadores.

Com mais de 150 milhões de usuários norte-americanos, o TikTok visa aproveitar esse alcance para fortalecer sua nova empreitada de vendas. Os testes no país acontecem desde novembro do ano passado e, gradativamente, a companhia aproveitou os últimos meses para adicionar mais fornecedores.

“O TikTok Shop permite que marcas e criadores se conectem com clientes altamente engajados com base em seus interesses e combina o poder da comunidade, criatividade e comércio para oferecer uma experiência de compra perfeita”, afirma a empresa em nota.

De acordo com o TikTok, mais de 200 mil vendedores já estão no TikTok Shop, além de 100 mil criadores no programa de afiliados.

Atuação

Os criadores podem marcar produtos para facilitar aos usuários a compra de itens em vídeos InFeed e vídeos ao vivo. As marcas podem criar seus próprios portfólios de produtos, que podem ser acessados em suas páginas de perfil.

Além de permitir que as marcas hospedem seus produtos na plataforma, a ByteDance também oferece soluções logísticas em “Fulfilled by TikTok”, juntamente com um método de checkout seguro.