Simpar (SIMH3) afunda e arrasta JSL (JSLG3), Movida (MOVI3) e Vamos (VAMO3)

Os papéis da Simpar e de suas controladas no setor de transporte e logística operaram em forte queda no pregão de hoje, repercutindo os resultados da holding no quarto trimestre, divulgados ontem à noite.

As ações da Simpar (SIMH3) fecharam em queda de 6,4%, negociada a R$ 7,20. O papel da Vamos (VAMO3), que compõe o Ibovespa, perdeu 4,4%, a R$ 8,26, o da JSL (JSLG3) caiu 3,5%, a R$ 11,77, e o da locadora de veículos Movida (MOVI3) teve desvalorização de 6,7%, a R$ 8,22.

A Simpar reportou prejuízo líquido de R$ 718 milhões, no quarto trimestre de 2023, ante um lucro líquido de R$ 288,2 milhões, no mesmo período do ano anterior. A receita líquida teve aumento de 16,1%, na mesma base de comparação, somando R$ 8,5 bilhões no mesmo intervalo de 2023.

O lucro antes de juros impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou em R$ 1,6 bilhão, no último trimestre do ano passado, 10,6% menor que o registrado no mesmo período de 2022.

Para o Jefferies, os resultados da Simpar no quarto trimestre foram decepcionantes, apontando que o Ebitda ajustado consolidado permaneceu estável e que a margem diminuíram 1,70 ponto percentual, para 29,5%.

“Olhando para o futuro, Vamos e Movida já indicaram melhoria nas performances operacionais no primeiro trimestre de 2024, o que deve beneficiar a Simpar no curto prazo. Além disso, a consolidação das atividades de gestão de resíduos não listadas do grupo sob a recém-criada Ciclus Ambiental também poderia abrir caminho para gerar valor nesta parte do negócio”, destaca relatório.

O Jefferies tem recomendação neutra para a Simpar, com preço-alvo a R$ 11.

Para o BTG Pactual, a Simpar reportou números dentro das projeções, com Ebitda impactado pela reclassificação de veículos e ajuste de valor residual da Movida, bem como projetos estratégicos e reestruturação de lojas. A locadora de veículos já havia divulgado resultados fracos, com números operacionais estáveis mas despesas financeiras altas. A controlada Vamos teve números positivos em seu negócio de aluguel, mas fracos no segmento de concessionárias.

Já a JSL teve resultados positivos com crescimento orgânico e margens resilientes, enquanto os números da Automobforam impulsionados por empresas adquiridas e crescimento forte de receita, dizem os analistas. Para o BTG, o ano de 2024 deve ser melhor para a Simpar, com a normalização da transição para o Euro 6, uma recuperação gradual dos concessionários e melhoria na divisão de seminovos.

BTG Pactual tem recomendação de compra para Simpar, com preço-alvo de R$ 17.

E seu relatório, o Itaú BBA aponta que os resultados evidenciam uma dívida mais baixa para a holding. De acordo com o banco, o controle da alavancagem continuou no período, enquanto a dívida líquida diminuiu em R$ 883 milhões em relação ao trimestre anterior, totalizando R$ 3 bilhões, apoiada pelos recursos da venda de algumas ações de suas subsidiárias.

Fonte: “https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2024/03/27/simpar-simh3-afunda-e-arrasta-jsl-jslg3-movida-movi3-e-vamos-vamo3.ghtml”

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Grupo Soma aumenta produtividade logística em 40% com sorter da Pitney Bowes

Dona de marcas como Animale, Farm e Hering implementou solução em três níveis da operação: picking dos pedidos, inclusão de esteiras e separação/definição de rotas por marca.

O Grupo Soma, dono de marcas como Animale, Farm e Hering, adotou a solução “OneShip Slim Sorter”, da Pitney Bowes, com foco em obter processamento de 2 mil volumes/hora. Entre os benefícios citados pela companhia estão a elevação da produtividade em 40%, ganho de velocidade e um impacto significativo na Black Friday.

A solução de sorter foi implementada em três níveis diferentes da operação: picking dos pedidos, inclusão de esteiras e utilização do sorter para a separação e definição de rotas por marca, incluindo o manuseio de embalagens personalizadas para cada uma.

Segundo o gerente de E-commerce do Grupo Soma, Thiago Costa, a necessidade era levar a operação da companhia a outro patamar. “Nós fizemos um grande projeto que mudou processos, tecnologia e equipamentos. A Pitney Bowes ajudou a gente nesta jornada, porque colocamos esteiras semiautomatizadas que fizeram com que o produto chegasse até a mão do operador.”

Como exemplo dos benefícios obtivos, Costa citou a performance do grupo Soma na última Black Friday. “Comparando ao ano anterior, na qual havíamos terminado de enviar as mercadorias na segunda-feira, em 2023 finalizamos a Black Friday no sábado pela manhã — um ganho de dois dias na operação e na velocidade do envio ao cliente. Isso foi muito motivador para todos nós e para as transportadoras, principalmente porque tudo foi feito de forma muito mais organizada”, disse.

O gerente de E-commerce pontuou que o equipamento da Pitney conseguiu garantir mais velocidade, produtividade e organização, principalmente em momentos de pico. “Ficamos muito satisfeitos de ver o processo fluindo e nossos produtos não mais no chão e sim nas esteiras.”

Outro ponto positivo reforçado pelo Grupo Soma é a etapa do pós-venda, melhorando o atendimento entre a empresa e Pitney Bowes logo após a implantação. “O que é legal de ver também é essa manutenção da parceria, esse olhar com o cliente para a gente continuar tendo melhorias”, enfatizou Thiago Costa.

Fonte: “Sorter Pitney Bowes: Grupo Soma aumenta produtividade em 40% (mundologistica.com.br)

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Na estrada de resultados fortes, JSL (JSLG3) vê lucro líquido saltar 81% em 2023

Cerca de três anos depois do IPO, a JSL contabiliza um crescimento médio anual de 36%.

A aposta da JSL (JSLG3) de combinar crescimento orgânico com o inorgânico tem resultado em números consistentes a cada trimestre. Nos últimos três meses do ano passado, a companhia apurou um lucro líquido de R$ 72,9 milhões, um crescimento trimestral de 55%, que apesar do recuo de 25,3% frente aos R$ 110,0 milhões do 4T22 não implicou negativamente para o saldo dos meses acumulados. A companhia fechou 2023 com lucro líquido de R$ 351,7 milhões, disparando 81% na comparação com o ano anterior.

E se os números contabilizados no último ano foram comemorados, a expectativa para para os próximos meses é ainda melhor: “2024 é o ano em que entramos com mais otimismo”, diz Ramon Alcaraz, presidente da JSL, em entrevista à EXAME Invest.

Entre os indicadores financeiros apresentados, a companhia ainda reportou um crescimento de 8,3% na sua receita bruta frente ao trimestre imediatamente anterior, e avanço de 29,8%, na comparação anual. No acumulado dos 12 meses de 2023, o indicador alcançou um montante de R$ 8,9 bilhões. Já o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 29% no 4T23, e 35% no ano.

Segundo Alcaraz, a estratégia para que números robustos fossem contabilizados no último trimestre e ao longo de 2023 é bastante simples: estar presente em diferentes frentes. Isso porque, quando diversos segmentos econômicos apresentam uma boa performance, esses números refletem na sua demanda. “É um hedge natural na cadeia logística, quando um segmento econômico vai bem, acaba puxando o nosso. No último trimestre e ao longo do último ano, a JSL teve bons volumes vindos de cargas de papel e celulose, mineração, alimentício, e-commerce e até automotivo.”

Outra forma de garantir bons resultados é com as aquisições e fusões (M&A) de companhias. No ano passado, a IC Transportes e a FSJ Logística entraram no portfólio da companhia. Inclusive, o último trimestre de 2023 foi o primeiro que contou com os resultados integrais das duas empresas. “A IC puxou um pouco da receita para baixo, mas ela tem grande potencial de rentabilidade para o custo de capital e da margem consolidada”, diz Guilherme Sampaio, CFO da JSL.

Crescimento médio anual da JSL (JSLG3) é de 36% desde IPO

Em balanço divulgado depois do fechamento do mercado, nesta terça-feira, 19, a margem Ebtida da JSL ficou em 20,1%, alta de 0,7 p.p. no comparativo anual. No acumulado dos 12 meses do ano passado, o indicador atingiu 23,7%. Mas se os números do 4T23 foram bons, as expectativas para o que 2024 tem para entregar, na avaliação dos executivos, é melhor ainda.

“Desde o IPO da JSL, pegamos anos de ‘pedreira’ na economia e fizemos o nosso trabalho com muito esforço e dedicação”, diz Alcaraz. E, realmente, não foi um período fácil para o Brasil — e para o mundo. De 2020 para cá, as economias foram abaladas com a pandemia da Covid-19 e todo o rescaldo que ela deixou. Crescer sob esse cenário foi um desafio, mas a JSL soube lidar com essa situação. Em pouco mais de três anos listada na bolsa, a companhia apurou um crescimento médio anual de 36%.

Para 2024, o cenário é de queda de juros, já iniciado por aqui e para começar nos Estados Unidos, o que deve garantir mais números positivos para a companhia. “Nosso modelo de negócios permite continuar esse ritmo de crescimento, fazendo aquisições e com um bom potencial de desalavancagem com os juros baixando. Isso cria uma ‘bola de neve’ positiva, como um adicional ao trabalho feito que temos feito e vamos continuar fazendo”, diz Sampaio.

O presidente da JSL, Ramon Alcaraz, está na mesma estrada de otimismo, e destaca que a companhia entrou neste ano com contratos renegociados e sem margens no vermelho. “Continuaremos a apostar na nossa gestão de custo, pois ela permitiu que construíssemos um caminho para pegar um céu mais aberto em 2024.”

Fonte: “Na estrada de resultados fortes, JSL (JSLG3) vê lucro líquido saltar 81% em 2023 | Exame

 

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Carga aérea cresce e atrai operadores

Aumento da concorrência começa a acender uma luz de alerta no setor, que já enfrenta margens mais pressionadas e necessidade de redução de custos

O aquecimento do setor de transporte aéreo de cargas, impulsionado pela expansão do e-commerce, atraiu novos participantes a esse mercado após a pandemia, como as empresas de logística DHL, Braspress e Total Express (que tem a Amazon como acionista). A Gol, companhia que tinha atuação mais tímida na área, ampliou sua aposta no segmento.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o transporte doméstico de cargas totalizou 43,2 mil toneladas em dezembro de 2023, ante 41,79 mil toneladas em dezembro de 2019, antes de a pandemia mudar os hábitos de consumo. “Eu tenho pneu sendo transportado por avião. A própria linha branca, que sempre foi rodoviária, hoje também está nos aviões diz Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, líder do segmento doméstico. O aumento da concorrência começa a acender uma luz de alerta no setor, que já enfrenta margens mais pressionadas e necessidade de redução de custos.

Fonte: “https://valor.globo.com/impresso/noticia/2024/03/19/carga-aerea-cresce-e-atrai-operadores.ghtml”

 

 

 

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Mercado Livre volta a acelerar o crédito e vê início de ano ‘muito forte’, diz RI.

Em entrevista à Bloomberg Línea, o diretor de Relações com Investidores, Richard Cathcart, comenta a estratégia para este ano e destaca o investimento em tecnologia.

O Mercado Livre, a segunda empresa com o maior valor de mercado da América Latina, superou todas as expectativas dos analistas ao divulgar o seu balanço anual correspondente ao ano de 2023 nesta quinta feira (23) depois do fechamento da bolsa.

Após divulgar um lucro líquido que ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 1,0 bilhão, mais do que o dobro em relação a 2022, o diretor de relações com investidores da empresa, o inglês Richard Cathcart, disse em entrevista a Bloomber Linea que, embora não forneçam guidance, “estamos começando 2024 com um impulso muito forte.

O executivo disse que a empresa co-fundada e liderada por Marcos Galperin, está acelerando novamente os negócios no Mercado de Crédito, enquanto prevê que um ambiente de taxas mais baixas no Brasil impulsionará a receita da plataforma de e-commerce.

Fonte: “Mercado Livre volta a acelerar o crédito e vê início de ano ‘muito forte’, diz RI (bloomberglinea.com.br)

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Conheça a trajetória da GOLLOG, que completa 23 anos

A GOLLOG, unidade de soluções logísticas da GOL Linhas Aéreas, completa 23 anos. São mais de duas décadas de muitas conquistas e soluções para as mais diversas áreas de transporte de cargas.

Atualmente são mais de 1.800 colaboradores prestando serviços de ponta para que o transporte seja realizado de modo rápido, ágil e seguro. Rafael Martau, diretor-executivo da GOLLOG, reforça que a unidade vem se firmando a cada ano como uma empresa completa, entregando encomendas onde o cliente precisar. “Estamos confiantes e entusiasmados com o crescimento previsto para 2024”.

Com projeções de ampliar as operações pelo Brasil, a GOLLOG possui atualmente 118 lojas com serviços de transporte diferenciados e especializados, como GOLLOG Saúde e GOLLOG Animais, para atender com mais comodidade, demandas específicas.

GOLLOG e transporte de animais

Uma das áreas que se desenvolveu intensamente nos últimos anos, foi o serviço GOLLOG Animais, projeto que veio para reforçar o compromisso com a segurança, não só nos transportes de produtos, mas também de pets e animais silvestres.

De acordo com a companhia, ao longo de 2023, o serviço realizou 21 mil transportes de animais, sendo 550 de animais silvestres em voos nacionais. Tamanduás, flamingos, lêmures e até pinguins, são apenas algumas das espécies transportadas, por uma equipe dedicada em garantir a integridade dos animais durante todo trajeto.

Lockers: facilidade em CX

Pensando em mais praticidade para seus clientes, a GOLLOG ampliou a parceria com a Clique Retire para habilitar lockers para embarque do produto CHEGOL. Agora, os clientes têm mais opções para retirar sua encomenda: são 94 lockers na região metropolitana de São Paulo, localizados em sua grande maioria em drogarias, estações de metrô, lojas de departamento e postos de gasolina, entre outros locais de fácil acesso. Em breve, haverá expansão para mais capitais do Sudeste.

Linha do Tempo da GOLLOG

2001 – Início das operações da GOLLOG começa com a emissão do 1º AWB (Conhecimento Aéreo).

2003 – Implantação do Conhecimento Eletrônico ou AWB Virtual.

2005 – GOLLOG atinge a marca de 1 milhão de Conhecimentos Aéreos (AWB) e ganha seu próprio website.

2006 – Lançamento do Serviço Pré-pago, com a chegada de novos destinos internacionais, como Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai), Rosário e Córdoba (Argentina).

2007 – GOLLOG atinge a marca de 2 milhões de AWBs emitidos.

2008 – Começa o serviço GOLLOG VOO CERTO; empresa inicia suas operações no Uruguai.

2009 – Criação do GOLLOG EXPRESS e GOLLOG DOC; participação na feira Intermodal South América.

2010 – Início das operações no Terminal Internacional de Cargas Alfandegárias (TECA), em Londrina (PR); campanha publicitária “Chega Logo” e o lançamento da campanha “Acerte no Alvo”.

2011 – Mais de 400 mil toneladas transportadas; inaugurada a 100ª unidade de franquia da GOLLOG, na cidade de Anápolis (GO).

2012 – Investimentos de R$ 11 milhões realizados em um novo terminal no Aeroporto de Guarulhos (Cumbica); participa da ABF Franchising EXPO, a maior feira de negócios do mundo, em São Paulo; GOLLOG Day; franquia em Campina Grande (PB) e lançamento do serviço exclusivo com foco em comércio eletrônico: o e-GOLLOG.

2013 – Convenção de Fraqueados GOLLOG, em Salvador (BA), sob o tema Conexão Futuro; transporte de equipamentos de bandas; participa do 2º ano da ABF Franchising EXPO e inaugura mais duas franquias no Grande ABC: Santo André e Diadema.

2014 – Lançamento das operações em Santo Domingo, capital da República Dominicana e início das operações em Americana e Araraquara, ambas cidades do interior de São Paulo.

2015 – GOLLOG faz parceria com a Air France e KLM; transporte de mais de 460 mil peças oftalmológicas para o Ceará, em apoio ao projeto “Boa Visão, Boa Educação”; novas franquias em Natal (RN) e em Curitiba (PR); terminais inaugurados em Altamira (ATM), Salvador (SSA) e Fortaleza (FOR) e participação no Salão Internacional de Logística Integrada – MOVIMAT 2015.

2016 – Inauguração de três terminais de cargas: no aeroporto Internacional Tancredo Neves (CNF), Curitiba (CWB) e Rio de Janeiro (GIG); novo layout da marca; transporte de vacinas contra o vírus H1N1 e Influenza A.

2017 – Tecnologia Seen, que permite a automação das informações em tempo real; inauguração do terminal de cargas em Jandira (SP) e uma parceria com a aérea Passaredo para dois destinos: Barreiras e Vitória da Conquista, ambas na Bahia.

2018 – Lançamento do atendimento virtual, Gil, e novo terminal de cargas (TECA) no Aeroporto do Recife (PE).

2019 – Mais de 1,2 milhão de toneladas transportadas.

2020 – GOLLOG Saúde, criada para o serviço de transporte de medicamentos, vacinas, testes, amostras e exames no Brasil. GOLLOG reajusta capacidade e eficiência, revisa fluxos e passa a oferecer a possibilidade de o Cliente comprar produtos pelo site.

2021 – Lançamento do produto CHEGOL para envio de encomendas com até 5 kg, com preço fixo por destino, sem variação por peso.

2022 – GOLLOG e o Mercado Livre firmam acordo de longo prazo com o intuito de estabelecer uma operação dedicada a aviões para transporte exclusivo de cargas.

2023 – Realizados mais de 3.500 voos em parceria com o Mercado Livre.

Fonte: “Conheça a trajetória da GOLLOG, que completa 23 anos (consumidormoderno.com.br)

 

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Transplex investirá R$ 300 milhões para expandir operação logística no Brasil

Em comunicado para a imprensa, companhia destacou que os investimentos serão principalmente na construção de novos centros de distribuição, abertura de filiais e ampliação da frota.

A Transplex prevê investimentos de R$ 300 milhões nos próximos quatro anos para expandir as operações no Brasil. A maior parte será para a construção de centros de distribuição, além do aumento da frota de veículos e da abertura de filiais nas principais regiões do país.

No ano passado, o volume de carga transportada pela companhia cresceu de 600 mil toneladas por mês para 1 milhão de toneladas/mês. A empresa tem como meta crescer 30% em 2024 para alcançar a operação média de 1,3 milhão de toneladas/mês de cargas armazenadas e transportadas.

“Conhecemos os produtos, o segmento em que nossos clientes atuam, temos uma operadora logística especializada e nossos armazéns são adequados para a operação. Tudo isso explica o nosso rápido crescimento”, afirmou Enos Viana da Silva, gerente de Logística da Transplex.

Atualmente, a Transplex conta com 30 transportadoras parceiras. Segundo a companhia, a estratégia permite que companhia tenha uma frota própria reduzida, de 12 carretas, que atuam principalmente na região metropolitana de Goiânia e no Distrito Federal.

“O foco da Transplex não é ter uma frota grande, mas atuar em parceria com transportadoras na distribuição de produtos hospitalares em todo o País. Atualmente, esta operação envolve cerca de 1 mil veículos”, explicou o executivo.

CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO

A Transplex tem 35 mil posições em centros de distribuição. Com os investimentos que estão programados para até 2027, a meta é chegar a 100 mil posições/pallets. O primeiro CD da Transplex está em construção em Aparecida de Goiânia (GO), com 10 mil posições. O município goiano ainda terá um segundo CD, com mais 10 mil posições.

Outro CD, quatro vezes maior, será construído em Hidrolândia (GO), também na Grande Goiânia, com capacidade para 40 mil posições. E o quarto centro de distribuição da empresa será construído em Anápolis (GO), com a mesma capacidade, totalizando a meta de 100 mil posições até 2027.

De acordo com a Transplex, serão abertas três filiais: no Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal, além de já se movimentarem para abrir uma quarta filial na Região Sul do País. Enquanto isso, os investimentos na frota própria têm como meta ampliar a frota atual de 12 veículos para 100, conforme o crescimento da demanda nos próximos anos.

“Com esses novos investimentos, vamos ampliar a nossa capacidade de armazenagem, reduzir o nosso custo operacional e sermos mais efetivos nas negociações com os nossos parceiros e clientes. Inclusive, poderemos operar em novos segmentos que ainda não estão no nosso radar”, explicou Enos Viana.

OPERAÇÃO

Segundo a companhia, das cargas operadas pela Transplex, cerca de 85% são produtos hospitalares e os 15% restantes são matéria-prima para a indústria farmacêutica ou produtos de parceiros.

“Os profissionais que movimentam esses produtos precisam ser treinados para que entendam as identificações que estão nas caixas, respeitem os limites de empilhamento e os cuidados preconizados para o manuseio. Toda a cadeia de transporte e armazenagem precisa ser devidamente habilitada. Fazemos, inclusive, o treinamento dos nossos parceiros”, enfatizou o gerente de Logística.

A Transplex faz a gestão de armazéns por meio de um WMS, com todo o processo de recebimento e armazenagem dos produtos ocorrendo de forma digital. “Além disso, é necessário conhecer bem o perfil dos clientes, pois sabemos das urgências que os hospitais têm em receber esse tipo de produto. Eles não formam estoque, então precisamos chegar rapidamente com os produtos até eles e ser assertivos nas entregas”, disse Enos Viana.

Fonte: “Transplex investirá R$ 300 milhões para expandir logística (mundologistica.com.br)

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DHL Supply Chain aprimora cadeia logística da adidas Brasil com Centro de Distribuição omnichannel e semiautomatizado

Com investimento de R$ 70 milhões, instalações foram construídas do zero em Extrema (MG), agregando novas tecnologias e práticas sustentáveis

Centro de Distribuição será o principal hub logístico da adidas no Brasil, atendendo as áreas de e-commerce, varejo e lojas próprias
Digitalização dos processos logísticos e a utilização de esteiras e outros equipamentos proporcionarão maior escala, agilidade e eficiências às operações

São Paulo, fevereiro de 2024: A DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, e a adidas, líder na indústria de artigos esportivos, inauguram em Extrema (Sul de Minas), neste mês, um dos mais modernos Centros de Distribuição (CD) do Brasil. Com um investimento de mais de R$ 70 milhões, as instalações foram construídas do zero especialmente para este projeto e agregam tecnologias inovadoras e práticas sustentáveis. O novo CD, com cerca de 40 mil m², será o principal hub logístico da adidas no Brasil, atendendo as três áreas (e-commerce, varejo e lojas próprias) de forma sinérgica em um desenho logístico mais ágil, eficiente e tecnológico.

O armazém abriga 50 mil SKUs e 5 milhões de itens, um dos maiores estoques esportivos do País (roupas, tênis e acessórios). As instalações já iniciam com o certificado sustentável LEED, por suas boas práticas de economia de energia e reaproveitamento de resíduos. Nos próximos meses, será instalado no telhado uma usina solar que deve gerar 35% do consumo energético desta operação. Este projeto gerou 400 postos de trabalho diretos em Extrema, sendo que parte da equipe é originária de outras operações da adidas.

Para Gabriela Guimarães, Vice-presidente de Varejo e E-commerce da DHL Supply Chain, “Este novo CD traz uma nova visão para o desenho logístico da adidas no Brasil. Ele capta as condições mais favoráveis na região e traz um novo fluxo operacional com muita inteligência logística e tecnologia embarcada. Com isso, vamos proporcionar maior agilidade as entregas, confiabilidade e eficiência. Esta será uma das operações mais modernas do Brasil, uma vez que vamos automatizar quase por completo três processos: movimentação da carga no armazém, sorteamento no e-commerce e embalagem”.

Andre Biancardini, Diretor Sênior de Supply Chain Management na adidas Brasil, compartilha que: “O novo centro de distribuição nos garante uma plataforma sólida para o crescimento esperado para a empresa nos próximos anos. A mudança para Extrema nos torna mais próximos dos nossos principais clientes na região, e garante mais tecnologia e automação, com grande foco em sustentabilidade”.

Inovação

O novo hub logístico da adidas já começa operar com quatro tecnologias avançadas. A primeira é o próprio sistema de gestão de estoque (WMS), cuja versão é a mais avançada do mercado e traz vantagens como execução em nuvem, a dispensa de paradas para atualização e grande especialização e acuracidade para estoques omnichannel.

O armazém dispõe de esteiras automáticas para agilizar a movimentação interna de carga. Soma-se a isso um equipamento automatizado de sorteamento (separação do produto para envio) e um robô que “lê” qual o item da vez e realiza a embalagem, que será utilizado na área de e-commerce. Para reduzir resíduos não-degradáveis, essas embalagens serão feitas quase exclusivamente com papeis.

“A automação por si só não traz os resultados almejados. Para se chegar lá, é necessário ter um planejamento logístico sólido, processos bem-desenhados, equipe treinada e experiente de forma que os equipamentos efetivamente possam conferir maior escala e agilidade nas atividades. Este CD já nasce com uma operação sólida, mas esperamos evoluir ainda mais com nossas práticas de desenvolvimento contínuo”, explica Gabriela.

As entregas desta operação contam ainda com Torre de Controle da DHL que, além de supervisionar, gera dados e insights relevantes para o aprimoramento do negócio. “A partir das informações, nossa ideia é revisar constantemente o ecossistema logístico da adidas, melhorando nossos níveis de serviço e elaborando novos projetos”, conclui a Vice-presidente da DHL Supply Chain.

Fonte: “DHL Supply Chain aprimora cadeia logística da adidas Brasil com Centro de Distribuição omnichannel e semiautomatizado – VoeNews – Notícias do Turismo

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J&T Express Brasil expande capilaridade em mais de 300% ao longo de 2023

J&T Express, empresa global de serviços logísticos integrados, expandiu em mais de 300% a capilaridade de suas operações no Brasil, ao longo de 2023. No último ano, o aumento da quantidade de filiais distribuídas pelo país contribuiu não só para facilitar o acesso aos serviços ofertados pela transportadora, como também favoreceu a rapidez e a eficácia nas entregas, melhorando a experiência do consumidor final.

De acordo com Júlia Maria Rodrigues Barbosa, advogada sênior da J&T Express Brasil, o crescimento exponencial da operação local é um marco significativo para a empresa, uma vez que reforça a presença da marca no mercado nacional de logística.

“Embora já tenhamos crescido em mais de 300%, em 2023, nossa meta é ainda mais agressiva para o ano de 2024: triplicar o número de filiais em operação em território nacional. Já contamos com muitas subsidiárias, divididas entre courier depots (CDs), distribution centers (DCs) e sorting centers (SCs). Assim, conseguimos atender com excelência, e de forma especializada, as particularidades de cada região do país, cobrindo 100% dos CEPs”, destaca a executiva.

“A junção de fatores que incluem a expansão da nossa cobertura operacional e a prestação de serviços cada vez mais competitivos será a chave para consolidar a presença da J&T Express em todo o Brasil. Com isso, fortalecemos a nossa marca, gerando confiança entre os consumidores e atraindo parcerias com novos clientes”, afirma a advogada sênior da transportadora.

Entre os diferenciais em que a empresa tem investido no país, destacam-se a tecnologia, a sustentabilidade e uma extensa rotina de treinamentos internos, a fim de aliar inovação, responsabilidade ambiental e qualidade de serviços.

“Apesar da rapidez do nosso ritmo de crescimento, não abrimos mão dos nossos compromissos com a excelência no atendimento e com a prestação de serviços responsáveis e qualificados. Entre as iniciativas que dão prova disso, está a implantação do JMS, um sistema próprio de gerenciamento de transporte, desenvolvido na China e adequado às demandas e necessidades do mercado brasileiro, que nos ajuda na integração com nossos clientes, desde a coleta das encomendas até a chegada ao seu destino final. Além disso, no campo da sustentabilidade, temos investido em projetos voltados à adequação do descarte de resíduos, a fim de minimizar o impacto ambiental de nossas operações”, finaliza Júlia Maria Rodrigues Barbosa.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/jt-express-brasil-expande-capilaridade”

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Rodonaves quer chegar a mais lugares e entregar mais rápido

Transportadora está investindo R$ 500.000 no seu braço de entregas expressas e abrindo novas unidades pelo país.

A expansão é a estrada que a bilionária de logística Rodonaves toma para conseguir manter – e crescer – seu faturamento ano após ano.

Criada nos anos 1980 pelo empresário João Neves num box na rodoviária de Ribeirão Preto, a Rodonaves é hoje um conglomerado de logística que conta com uma frota de mais de 3.100 caminhões e cerca de 10.000 funcionários.

Faturou 2 bilhões de reais em 2022, valor que deve crescer em 2023. O fechamento do ano passado ainda não foi concluído, mas no primeiro semestre, que costuma ter uma demanda menor do que a do segundo (quando há Black Friday e Natal), já obteve receitas de 1 bilhão de reais.

Para 2024, o caminho do crescimento está apoiado em duas estratégias principais: novos produtos e aumento da capilaridade. Ou seja, a gigante de logística quer chegar a ainda mais cidades – e fazer entregas ainda mais rápidas.

Um desses produtos é a Rodonaves Express, que faz entregas de cargas fracionadas em um raio de cinco quilômetros de distância de uma das bases da empresa. É o que o setor conhece como “entrega de última milha” – aquela etapa final antes do produto chegar na casa do cliente.

Em 2023, esse braço da empresa recebeu um aporte de 500.000 reais e fez cerca de 280.000 coletas e entregas. Para 2024, só no primeiro semestre, vão criar novas bases operacionais para ampliar esse produto. Assim, os produtos sairão também das cidades de:

Maringá (Paraná)
Brusque (Santa Catarina)
Ribeirão Preto (São Paulo)
E mais dois pontos na capital de São Paulo

Nessa modalidade, a transportadora deixa os produtos nessas bases operacionais, e aí começa o serviço “express”. Parte dele é feito com entregas em bicicletas elétricas, já que a entrega fica num raio de cinco quilômetros da base.

“Criamos as unidades da Rodonaves Express para atender clientes que têm cargas menores e, por este motivo, nosso objetivo é contar com operações em diferentes regiões do país”, diz o fundador da RTE Rodonaves, João Naves.

Como a Rodonaves quer chegar a mais cidades

Além dessas bases menores, que servem para atender cargas menores e entregas expressas, a Rodonaves segue investindo na sua operação logística maior, a RTE Rodonaves. Nela, há entregas de diversos tamanhos e para variados tipos de clientes. Isso implica, também, centros de distribuição espalhados pelo Brasil.

Para 2024, a companhia prevê a inauguração de três unidades da RTE Rodonaves olhando para o Rio Grande do Sul. As operações ficarão nas cidades de:

Três Passos
Cachoeira do Sul
Caçapava do Sul

Em 2023, a ampliou sua atuação no território nacional com um novo Centro de Transferência de Cargas em Itajaí e operações na região Norte do país, e encerrou o ano com a abertura de mais uma unidade, em Iomerê, em Santa Catarina, com uma unidade de 350 metros quadrados e capacidade para movimentar 125 toneladas de mercadorias por mês.

A nova estrutura em Iomerê vai otimizar as coletas e entregas de municípios próximos, como

Videira
Fraiburgo
Pinheiro Preto
Tangará
Ibiam
Salto Veloso
Arroio Trinta
Macieira

“Apenas no quarto trimestre do ano passado, nossa média de entregas cresceu 7% por dia útil, gerando um volume de cerca de 50.000 entregas por dia em todo o Brasil”, afirma Naves.

Como a Rodonaves cresceu

João Naves começou sua carreira entregando produtos de bicicleta na rodoviária de Ribeirão Preto. Foi assim por três meses, no ano de 1980. Foi o tempo da demanda crescer tanto ao ponto de Naves precisar comprar um outro veículo: uma kombi.

O primeiro caminhão só aparece mesmo quando a viação Santa Cruz entra na história. Ela coloca um veículo pesado à disposição de Naves e vira sócia do negócio. A parceria dura até 1994, quando Naves passa por dois dos seus principais desafios.

Um deles é lidar com o fim da parceria, o que reduziu o número de caminhões e de praças que ele tinha. “Tivemos que, sozinhos, desbravar novas cidades, unidades de negócios”, afirma Naves. “Eu ia de carro até as cidades de outros Estados oferecer nossos serviços de transporte”.

Outro desafio foi um vendaval que destruiu muito da estrutura que a Rodonaves tinha: o telhado, caminhões, estruturas inteiras foram para o chão.

“Foi um momento de choque, porque estávamos a menos de cinco meses trabalhando sozinhos, sem a parceria da Santa Cruz”, diz. “Os clientes nos ajudaram muito nessa época, continuaram nos pagando, aceitando condições diferentes de pagamento, o seguro também ajudou, e a própria comunidade. As empresas de reforma venderam os materiais e aceitaram o pagamento em 60 dias”.

No final daquele fatídico ano de 1994, a Rodonaves já estava voltando a crescer e a comprar: adquiriu dois caminhões novos. Em 1995, a mesma coisa. E fecharam aquele ano atendendo mais de 200 cidades. “E aí, não parou mais”, diz Naves.

Qual o modelo de crescimento da Rodonaves

A Rodonaves cresceu bastante fechando parcerias com outras pequenas transportadoras e distribuidoras regionais. Também abriu filiais próprias.

“Depois de Ribeirão, arrumei um parceiro só para fazer o sul de Minas Gerais”, diz. “Depois, fui para o Paraná. Queria que fosse com parceiros, mas não consegui e abri uma filial própria. Depois, Goiás, Brasília, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul”.

Hoje, a Rodonaves atende praticamente todo o país. Falta ainda parte do Norte e do Nordeste, mas já há projetos em andamento para atender também empresas e frete fracionado por lá.

“Tem muito mais parceria que filiais”, afirma Naves. “Os parceiros deram certo. A responsabilidade é compartilhada. Sempre dividimos o frete com todos eles”.

Atualmente, a perspectiva de crescimento está atrelada há dois fatores: o e-commerce e o agronegócio. Sobre as vendas pela internet, mesmo com uma arrefecida após o boom da pandemia, as vendas no varejo digital, por exemplo, cresceram 20,1% no primeiro semestre de 2023, quando comparadas com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Linx. E o agronegócio é a principal aposta do grupo neste momento. Estão fechando contratos para ampliar os serviços nesse segmento, inclusive transportando maquinários e implementos agrícolas.

‘https://www.moneyreport.com.br/negocios/exame-rodonaves-quer-chegar-a-mais-lugares-e-entregar-mais-rapido/

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