Vendas online, CRM e omnicanalidade são as principais áreas de investimento das empresas

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC em parceria com o OasisLab

Em 2024, as principais áreas de investimento em transformação digital deverão ser as vendas online (foco de 69% dos varejistas entrevistados), CRM (69%) e omnicanalidade (65%). Para o varejo, os maiores benefícios trazidos pelos investimentos em transformação digital são o aumento da receita da empresa (77%) e o engajamento do consumidor (77%).

As informações são da 6ª edição do estudo “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o OasisLab. A pesquisa mostra que 48% das empresas pretendem investir mais em transformação digital neste ano, sendo que em 46% delas o investimento supera 0,45% do faturamento bruto.

O estudo faz uma radiografia dos investimentos em transformação digital, da automação e treinamento dos funcionários nas empresas do varejo brasileiro, assim como do uso das ferramentas de inteligência artificial nos pontos de venda. Os números mostram que a transformação digital se tornou prioridade estratégica para 63% dos entrevistados.

“A digitalização no varejo e adoção de diversas tecnologias é a realidade dos negócios. A transformação digital passou a ser uma agenda essencial, estratégica e de garantia de competitividade das empresas.”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC. 

Embora as principais áreas de investimento em transformação digital sejam e-commerce, omnichannel e experiência do cliente, seu alcance vai muito além. Mais da metade dos varejistas entrevistados estão incorporando a transformação digital às áreas de operações e infraestrutura, enquanto 31% estão investindo em ações na área logística.

Com o avanço da transformação digital dos negócios, também cresce o grau de automação das atividades cotidianas. Atualmente, 32% dos varejistas acreditam estar bastante ou muito automatizados em suas atividades, enquanto 41% se colocam em um estágio mediano nesse processo. “Fornecer serviços melhores, mais rápidos e eficientes se tornou uma necessidade estratégica – e o varejo tem trabalhado forte para dar esse salto de qualidade”, analisa Eduardo Terra.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/30/04/2024/inovacao/vendas-online-crm-e-omnicanalidade-sao-as-principais-areas-de-investimento-das-empresas/”

Dia das Mães: um impulso para o e-commerce brasileiro

Entra ano, sai ano, o Dia das Mães continua sendo uma das melhores datas do calendário comercial, responsável por impulsionar as vendas do e-commerce. A celebração acontece no dia 12 de maio, mas os preparativos do setor já começaram com a aquisição de estoque e a realização de estratégias para atender ao aumento da demanda de consumidores.

O segmento mais impactado pela data tende a ser o de lojas com estoque. A expectativa é de um crescimento de 6% a 9% no Volume Bruto de Mercadorias (GMV) vendidas durante a semana que antecede o Dia das Mães, em comparação com a última semana de abril. Em 2023, foi observada a alta de 8,8% no mesmo período.

A data é historicamente uma oportunidade para os lojistas apostarem na produção de conteúdo, aumentarem a divulgação da loja para alcançar novas pessoas e fazer promoções para vender mais. É a chance ideal para testar campanhas, cupons de desconto e funcionalidades que aumentam a taxa de conversão, como o order bump e upsell.

As expectativas positivas para as vendas se justificam não só pela tradição da data, como também pelo comportamento dos consumidores brasileiros. O relatório da IQVIA revelou que o comércio eletrônico atingiu R$ 186 bilhões em receitas no Brasil em 2023. O dado mostra que comprar online é um hábito que veio para ficar.

Segundo levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor deve alcançar uma receita de R$ 205,11 bilhões ao longo de 2024, um aumento de 10% em relação ao ano anterior.

E-commerce deve ter estrutura para atender ao aumento da demanda

Os setores de vestuário, acessórios, cosméticos e eletrônicos costumam ser, nessa ordem, os mais procurados pelos consumidores que irão presentear no Dia das Mães. Para atender ao aumento da demanda, plataformas de e-commerce devem oferecer os recursos necessários para as vendas online.

A orientação é que a loja esteja hospedada numa plataforma segura, com as principais certificações de segurança disponíveis. Ter um site estável, que carrega rapidamente e transmite segurança, contribui para a melhor experiência do consumidor.

Os lojistas têm se mostrado preparados para um dos momentos mais importantes em termos de vendas para as lojas virtuais. Muitos consumidores buscam presentes especiais e significativos para homenagear as mães. Por isso, a aposta é em promoções especiais, lançamentos exclusivos e uma experiência de compra personalizada.

Os empreendedores tendem a esperar mais aquecimento nos negócios, se investirem em lançamento de produtos exclusivos e multifuncionais, além de mais campanhas de desconto estratégicas para atrair e fidelizar consumidores.

Ações estratégicas ajudam no faturamento

As marcas também podem apostar em ações estratégicas para aumentar o faturamento no Dia das Mães. A criação de conteúdos específicos para as redes sociais contribui para reforçar a divulgação de promoções. Para isso, é válido investir em diversos formatos para o feed do Instagram, como stories e reels, o que ajuda a criar conexão e interação com a audiência.

A mídia paga tem o seu valor e pode apresentar campanhas temáticas e segmentadas. Além dessa estratégia, enviar e-mails para os consumidores que já compraram anteriormente na loja e mencionar eventuais promoções em virtude da data comemorativa são outras formas de resgatar compradores e aumentar a taxa de conversão.

Além disso, é necessário organizar os produtos por faixas de preço, categorias e banners promocionais, já que o principal interesse dos consumidores no Dia das Mães é presentear. As funcionalidades do e-commerce que aumentam a conversão não devem ser deixadas de lado, sendo importante oferecer vantagens ao consumidor no momento da compra, o que ajuda a aumentar o faturamento e o ticket médio.

Como os clientes estão mais propensos a comprar, oferecer a oportunidade de adicionar outro produto ao seu pedido principal por um preço com desconto ou, até mesmo, um produto superior com maior custo-benefício, é uma estratégia de vendas que deve ser utilizada especialmente neste período.

Entre os lojistas online, é possível identificar uma série de ações estratégicas. São incluídos lançamentos de produtos temáticos, como conjuntos de presentes exclusivos para mães e bebês, campanhas de marketing digital focadas nas necessidades e nos desejos das mães, como conforto e praticidade, e ofertas especiais.

Estão ainda sendo exploradas parcerias com influenciadores e celebridades com o intuito de ampliar ainda mais o alcance da mensagem e aumentar o envolvimento dos clientes.

Riscos que devem ser evitados

Não planejar o estoque com antecedência é uma falha que pode prejudicar diretamente as vendas. Sem esse cuidado prévio, as chances de não conseguir atender à demanda e gerar frustração tanto para o consumidor quanto para o lojista são maiores.

Não cuidar da logística também é um risco. Por se tratar de uma data comemorativa, os presentes precisam ser entregues antes do Dia das Mães. Por isso, é fundamental ter um controle da logística e da entrega para conseguir despachar os pedidos com antecedência, já que as pessoas vão comprar os presentes nos dias anteriores à data e querem que as mercadorias cheguem a tempo.

Divulgar promoções em cima da hora é outro exemplo de ação que deve ser evitada. A promoção perde parte da sua função, caso seja divulgada tardiamente. Afinal, mal contará com tempo para que seus potenciais clientes possam utilizá-la para fazer suas compras de Dia das Mães.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dia-das-maes-um-impulso-para-o-e-commerce-brasileiro”

 

Download

Shein e DHL Supply Chain se unem em parceria logística

A empresa iniciou as atividades do Receiving Center com 400 colaboradores responsáveis pela de separação de pacotes.

Quando a Shein constatou seu sucesso de vendas no Brasil, percebeu que sua operação logística precisava crescer de forma rápida e eficaz. Para isso, investiu na criação de um Receiving Center em parceria com a DHL Supply Chain.

“Todo o desenho técnico foi feito por nossos times de engenharia e de automação, desde a concepção da operação até os fluxos e processos. O layout logístico foi criado em parceria com a Shein para uma melhoria contínua e em atendimento às necessidades do consumidor brasileiro”, explica Gabriela Guimarães, VP de E-commerce e Varejo da DHL Supply Chain.

O serviço contratado foi de Inbound com o recebimento dos pacotes em sacas ou pallets. Após o recebimento da carga no Receiving Center, a equipe tem um prazo de três horas para realizar todo o processo estabelecido. Os pacotes menores e médios são direcionados ao sorter e logo depois seguem para o transporte. Os pacotes maiores passam por uma triagem em uma esteira manual, com separação feita pelo time da DHL.

A empresa iniciou as atividades do Receiving Center com 400 colaboradores responsáveis pelo trabalho manual de separação dos pacotes. A estrutura tem 28 mil m2 e é localizada em Guarulhos. “Na segunda semana, já subimos a produtividade tanto no volume, quanto no número de pessoas. Com o start da automação, usando seis sorters para separação dos produtos e chegamos a 500 mil pacotes por dia”, explica Gabriela.

A parceria com a DHL Supply Chain representa mais um avanço em nossa cadeia de suprimentos. Estamos empenhados não só em fortalecer nossa rede logística, como também em proporcionar cada vez mais agilidade e eficiência aos nossos serviço, inclusive durante grandes picos de demanda”, afirma Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil.

A tecnologia teve papel fundamental no desenvolvimento de todo o projeto, principalmente com automação completa dos sorters com robôs, PDA (rádio frequência) e WMS (Sistema de Gerenciamento de Armazéns), mas o diferencial foi a capacidade de, em pouquíssimo tempo (2 semanas), contratar um efetivo temporário de mil pessoas para entregar o trabalho.

“A escalabilidade foi crucial em nossa proposta. Demonstrarmos a capacidade de erguer a operação com um volume alto em um espaço pequeno de tempo, associado a toda expertise em e-commerce, com a garantia da qualidade da operação e a possibilidade de, no futuro, agregar outras soluções como first mile e transportes no geral”, destaca Gabriela.

Fonte: “Shein e DHL Supply Chain se unem em parceria logística – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Download

Em 2024, 60% das trocas e devoluções no e-commerce foram realizadas em até sete dias

No primeiro bimestre de 2024, 60% das trocas e devoluções no e-commerce brasileiro foram concluídas em até uma semana. Esse dado faz parte de um estudo da Aftersale, que também destaca que o tamanho segue como principal motivo para devolução (ainda que arrependimento e insatisfação com o material também cresceram).

O arrependimento, aliás, se caracteriza pela desistência do produto dentro do prazo legal de sete dias após o recebimento. Neste caso, teve uma alta de 3,9 pontos percentuais no período, juntamente com a insatisfação com o material do produto de 1,7 pontos percentuais.

Categoria com maior registro de devolução

Com um incremento de 3,1 pontos percentuais nas operações de troca e devolução, o setor de calçados foi destaque no primeiro bimestre de 2024 — passou de 6,2% para 9,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. A conformação dos produtos e a composição dos materiais emergiram como os principais fatores influenciadores desse aumento.

A categoria Moda teve um acréscimo de 2 pontos percentuais nas trocas e devoluções no primeiro bimestre de 2024, elevando de 8,1% para 10,3%. Dentro dela, Moda Praia apresentou um crescimento de 1 ponto percentual nas trocas e devoluções, alcançando 13,4%. Moda Íntima, por sua vez, sofreu um leve aumento de 0,2 pontos percentuais, indo de 4,9% para 5,1%.

Fonte: “Em 2024, 60% das trocas e devoluções no e-commerce foram realizadas em até sete dias – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

 

Tsunami Temu: como a empresa está varrendo e preocupando o mercado de marketplaces

A ascensão meteórica da Temu no cenário do e-commerce é um fenômeno digno de análise. Fundada em 2022 em Boston, Massachusetts, sob o guarda-chuva da PDD Holdings, proprietária da plataforma de e-commerce Pinduoduo na China, a Temu rapidamente se estabeleceu como uma potência no mercado online. Seu slogan, “Buy like a billionaire”, reflete sua missão de democratizar o acesso a produtos de baixo custo, conectando consumidores globais com milhões de vendedores, fabricantes e marcas em todo o mundo.

A empresa não possui produtos próprios, mas opera como uma ponte entre compradores e vendedores. A plataforma se concentra principalmente em oferecer produtos acessíveis, importados diretamente de fabricantes na China. Esse modelo permite que a Temu ofereça preços significativamente mais baixos do que seus concorrentes, como Amazon e AliExpress, o que foi fundamental para seu crescimento explosivo nos Estados Unidos, onde se tornou o aplicativo mais baixado em seu ano de lançamento.

Marketing e tecnologia

De maneira geral, o marketing é o coração da estratégia de crescimento da Temu. A empresa utiliza práticas eficazes que incluem ofertas e descontos contínuos, que são amplamente promovidos por influenciadores em redes sociais. Essa abordagem não só aumenta a visibilidade da marca, mas também incentiva compras impulsivas, aproveitando o poder dos criadores de conteúdo para alcançar audiências extensas e engajadas.

A Temu se beneficia significativamente de tecnologias avançadas de análise de dados e inteligência artificial, herdadas de sua empresa-mãe, para entender e prever o comportamento do consumidor. Isso permite que ela otimize continuamente suas ofertas e estratégias de marketing. A implementação de reconhecimento de imagem e machine learning melhora a precisão do inventário e personaliza as experiências de compra, estabelecendo a Temu como um líder em inovação no varejo online.

Enfrentando gigantes e expansão

Ao desafiar gigantes estabelecidos como Amazon e Shein, a Temu não apenas se posiciona como uma alternativa econômica, mas também redefine as expectativas dos consumidores para o e-commerce. Sua entrada no mercado também pressionou as lojas físicas tradicionais, como Dollar General e Dollar Tree, ao oferecer uma alternativa online mais acessível e conveniente.

A expansão dela não se limita apenas aos Estados Unidos. A entrada precoce em mercados europeus, como o Reino Unido, demonstra sua ambição global. O posicionamento da Temu também facilita uma diversa seleção de produtos e sustenta seu crescimento internacional. Apesar do sucesso, a empresa enfrenta desafios significativos, incluindo questões de controle de qualidade e satisfação do cliente devido à sua natureza de marketplace. Além disso, logística e envio internacional representam obstáculos operacionais que requerem estratégias eficientes para manter a satisfação do cliente.

Seja como for, ela é um exemplo impressionante de como estratégias de marketing inovadoras, combinadas com um modelo de negócios disruptivo e tecnologia avançada, podem transformar rapidamente um novo entrante em um líder de mercado no competitivo mundo do e-commerce. Enquanto a empresa continua a navegar por desafios e a expandir globalmente, sua trajetória oferece insights valiosos sobre as dinâmicas de mercado e estratégias de sucesso para novas empresas e incumbentes no setor de varejo digital.

Ah, não se esqueça de que ela está desembarcando no Brasil já neste ano, preocupando donos de negócios que podem ser impactados pelas estratégias agressivas da marca. Preparado para ela?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tsunami-temu-como-a-empresa-esta-varrendo-e-preocupando-o-mercado-de-marketplaces”

Download

Azul Cargo e Amazon aceleram entregas de produtos em Tefé (AM)

A Azul Cargo Express, unidade logística da Azul, acaba de ampliar o alcance das suas atividades com a Amazon e, agora, irá atender mais uma cidade no estado do Amazonas.

Com uma frota diversificada – capaz de chegar aos lugares mais remotos e aeroportos com as mais diversas estruturas, a partir de agora, a Azul Cargo Express entregará pacotes da Amazon em Tefé, localizada a pouco mais de 500 quilômetros de Manaus. O objetivo é atender, com mais rapidez e segurança, os mais de 73 mil habitantes do município amazonense, que, até agora, dependiam que esse serviço fosse feito pela malha rodoviária ou por via fluvial – o que podia demorar de 15 a 20 dias. Agora, a previsão para o tempo de entrega dos pacotes da Amazon para a cidade conhecida como o coração da Amazônia é de, no máximo, 5 dias.

A Azul Cargo Express já atende a Amazon em mais de 40 cidades pelo país. Mas não é só. A unidade de negócios da Azul conta com a expertise da companhia, que é hoje a maior em número de voos e cidades atendidas no país, e também está sempre preparada para diversificar e expandir suas parcerias.

De acordo com Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express, foi necessário ampliar a infraestrutura de entregas para atender mais uma cidade amazonense e, assim, fazer chegar os pacotes da Amazon a mais brasileiros. Na prática, isso significou manter forte e aperfeiçoar a infraestrutura operacional – que hoje garante a entrega de 20 mil pacotes por dia.

“Para atender a essa alta demanda, por exemplo, investimos na tecnologia de equipamentos de separação da carga automatizados, na flexibilidade no modelo de entrega (seja com uma operação entre aeroportos ou uma do Centro de Distribuição da Amazon até diretamente o Cliente) e até mesmo na disponibilidade de nossa frota de cargueiros ou dos aviões de pequeno porte da malha, como ATRs e Cessna Grand Caravan”, explica.

A executiva conta que, nos últimos 12 meses, houve um grande aumento no volume de pacotes transportados com a Amazon, e a Azul Cargo Express está preparada para crescer ainda mais. O que a faz comemorar e investir para fortalecer essa parceria, porém, é o quanto a unidade de logística da Azul tem colaborado para mudar a vida das pessoas, transformar o setor de logística e ajudar o Brasil a crescer. “Tudo isso é muito gratificante. O que me deixa mais feliz, hoje, é movimentar o país, enquanto atendemos bem e oferecemos a cada vez mais Clientes a possibilidade de terem acesso a todos os produtos que precisam ou desejam”, conclui.

Comprometida em proporcionar a melhor experiência de compra para todos seus clientes pelo país, independentemente de sua localização, a Amazon opera com uma extensa rede logística no Brasil. São mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos no Brasil, distribuidos em diversos estados, escritórios e em 10 centros de distribuição e 64 estações de entrega no território nacional.

Para Alex Cristiano de Paula, líder de Transportes Aéreos na Amazon Brasil, o projeto demonstra a constante busca da empresa por oferecer a melhor experiência de compra, do início ao fim, a clientes do Amazonas e de todo o Brasil. “Nosso país tem dimensões continentais e ver como estamos sendo bem-sucedidos nessa execução, com espaço disponível para crescimento, nos motiva na busca pela excelência e no foco em nossos clientes”, comenta o executivo.

Fonte: “https://www.aeroflap.com.br/azul-cargo-e-amazon-aceleram-entregas-de-produtos-em-tefe-am/”

Download

Logística no e-commerce: da operação ao encantamento do cliente

No cenário dinâmico do comércio eletrônico, a logística emergiu como um diferencial competitivo crucial, não apenas para garantir a entrega eficiente de produtos, mas também para elevar a experiência do cliente a novos patamares.

O tamanho do mercado global de serviços de atendimento de comércio eletrônico foi avaliado em US$ 97,33 bilhões em 2022 e deverá crescer a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 13,9% de 2023 a 2030, segundo estudos da Grand View Research.

A mesma pesquisa indica que, cada vez mais, consumidores preferem encomendar produtos online em vez de comprar na loja física devido aos diversos benefícios oferecidos em termos de conveniência, custo, variedade de opções e prazo de entrega.

Neste artigo, exploraremos a evolução da logística no e-commerce, desde sua concepção tradicional até sua transformação para encantar os consumidores no pós-venda.

A era antiga da logística

Antes dos avanços tecnológicos e das inovações no setor de e-commerce, a logística era vista como uma função operacional básica, limitada ao transporte e armazenamento de mercadorias. Nessa época, as empresas enfrentavam uma série de desafios logísticos, desde a gestão manual de estoques até a falta de visibilidade sobre o status dos pedidos. A entrega de produtos muitas vezes era demorada e imprevisível, causando frustração aos clientes e impactando negativamente a reputação das empresas.

Além disso, a falta de integração entre os diferentes elos da cadeia de suprimentos resultava em ineficiências e custos adicionais. As empresas dependiam de processos manuais e descentralizados, o que tornava difícil coordenar as atividades logísticas de forma eficaz. Como resultado, o cliente final muitas vezes era deixado no escuro, sem informações claras sobre o status de seus pedidos e sem opções de entrega flexíveis.

A logística era frequentemente vista como um custo operacional, uma despesa necessária para manter as operações em andamento, mas com pouco valor estratégico agregado. As empresas dedicavam recursos limitados à logística, priorizando outras áreas consideradas mais centrais para o sucesso do negócio.

Á medida que o comércio eletrônico ganhou popularidade e as expectativas dos consumidores aumentaram, a logística começou a passar por uma transformação significativa. O surgimento de novas tecnologias, como sistemas de gestão de estoque e rastreamento de pedidos, revolucionou a forma como as empresas gerenciam suas operações logísticas. Essas inovações permitiram uma maior visibilidade e controle sobre a cadeia de suprimentos, possibilitando uma entrega mais rápida e precisa de produtos aos clientes.

O surgimento do fulfillment

À medida que o e-commerce ganhou popularidade e as expectativas dos consumidores aumentaram, a logística começou a passar por uma transformação significativa. O advento do fulfillment marcou uma mudança de paradigma na logística do e-commerce. Ao terceirizar o armazenamento, embalagem e envio de produtos, as empresas ganharam eficiência operacional e capacidade de escala.

Da entrega à experiência do cliente

Hoje, a logística vai além da simples entrega de produtos, tornando-se um elemento crucial na construção da experiência do cliente. A logística moderna se preocupa com cada etapa da jornada do cliente, desde a compra até o pós-venda. Isso inclui embalagens personalizadas, opções flexíveis de entrega e um cuidado especial com devoluções e trocas.

A importância do pós-venda na logística

Um dos aspectos menos explorados da logística moderna é sua função no pós-venda. A logística desempenha um papel fundamental na gestão eficiente de devoluções e trocas, garantindo uma experiência tranquila para o cliente mesmo após a compra. A logística pode ser uma ferramenta poderosa para aumentar a fidelidade do cliente, oferecendo serviços adicionais, como programas de fidelidade e recompra automática.

À medida que o e-commerce continua a evoluir, a logística desempenha um papel cada vez mais central na diferenciação das marcas e na conquista da lealdade do cliente. O que antes era visto como uma operação nos bastidores agora é reconhecido como um fator-chave para enaltecer a experiência do cliente.

Ao adotar uma abordagem centrada no cliente e investir em uma logística eficiente e personalizada, as empresas podem não apenas atender, mas superar as expectativas dos consumidores, construindo assim uma vantagem competitiva sustentável no mercado online.

Fonte: “Logística no e-commerce: da operação ao encantamento do cliente – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Para repensar integração e cadeias de valor no varejo e outros setores

A combinação da complexidade, amplitude, profundidade e velocidade das transformações que temos vivenciado potencializa os desafios que os negócios de todos os tamanhos e setores enfrentam. Em especial no varejo, por conta do irreversível aumento da competitividade gerado por crescentes pressões sobre a rentabilidade inerentes ao aumento da oferta de produtos, marcas e canais em escala global e o maior empoderamento dos consumidores que tudo podem e quase tudo têm ao alcance de um clique.

Imaginar que eventuais segredos ou o isolamento para enfrentar esses desafios possam criar alguma vantagem competitiva é se impor um processo acelerado de perda de relevância. Tem sido um caminho natural a integração de esforços e recursos em busca de alternativas para enfrentar o quadro de crescente competitividade.

Mas é mais fácil advogar a tese do que a prática, uma vez que essa visão conflita com posturas arraigadas do passado, quando cada um por si pode ter feito algum sentido. Mas, definitivamente, não faz mais.

Nas suas mais diversas formas, modelos de integração virtuosa de negócios parecem ser parte da resposta para os cenários à frente e existem inúmeros modelos e exemplos que mostram a força transformadora da integração.

Redes de negócios, grupos voluntários, franquias, licenciamento, centrais de compras ou negócios, redes associadas e alianças de negócios são apenas alguns exemplos puros desenvolvidos ao longo do tempo e que têm cada vez mais mostrado seu valor quando se trata de combinar esforços para enfrentar o quadro mais competitivo.

A força e o crescimento do franchising no mundo e no Brasil nos mais diversos setores, de comércio a serviços, constituem um ótimo exemplo, combinando a força da marca e modelos de negócios com o empreendedorismo e a gestão direta dos franqueados.

Assim como a expansão das Centrais de Negócios, quando pequenas e médias operações se integram para comprar, desenvolver e operar de forma conjunta em determinadas áreas, no varejo, nos serviços ou na combinação de ambos.

Da mesma forma que redes de varejo se integram para criar alternativas em compras e desenvolvimento de negócios, como ocorre com a Rede Brasil de supermercados regionais, reunindo 16 operadores do setor para serem mais competitivos.

Ou quando fornecedores desenvolvem redes de distribuição integradas com seus revendedores tradicionais, como é o caso de Apple, Samsung e outros mais.

Mas também existe outra dimensão de integração importante envolvendo empresas varejistas ou operadores, com seus fornecedores de produtos e serviços, analisando e monitorando o comportamento do mercado para um entendimento mais maduro e combinado da realidade em busca do desenvolvimento coletivo.

E o que acontece aqui no Brasil no setor de foodservice, em que foi criado um benchmarking global nessa integração virtuosa por meio do IFB – Instituto Foodservice Brasil.

E o mesmo modelo começa agora a ser desenvolvido também nos setores de material de construção e pet. Mas é passível de reprodução em confecção, moda, calçados, material esportivo ou de escritório e muitos outros segmentos.

Os modelos no seu início se baseiam na consolidação das informações para criar uma visão compartilhada da realidade, em parte alimentada pelos próprios participantes e ampliada pelos estudos conjuntos de mercado.

E podem evoluir para compra conjunta de insumos, serviços e tudo aquilo que não seja estratégico, preservando os aspectos críticos da competição direta entre concorrentes.

Os desenhos, formatos, alternativas e possibilidades têm se multiplicado à medida que as dificuldades e desafios aumentam, mas a maior barreira é cultural, representada pela distância existente entre líderes setoriais e o entendimento comum dos desafios e das alternativas. E a necessária abertura para pensar diferente.

O tema merece, no mínimo, gerar muito mais reflexão de todos nós quando P&G, Apple, Nestlé, Amazon, Tencent, Samsung, Alibaba, JBS, BRF, Cacau Show, Boticário e muitos mais desenvolvem modelos de negócios integrando de forma virtuosa elos da cadeia de valor para inovarem em modelos de negócios e se tornarem mais relevantes. Mas notem a predominância de corporações globais e locais oriundas do setor industrial. E a menor participação daquelas com origem no setor empresarial do comércio e varejo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/04/2024/artigos/para-repensar-integracao-e-cadeias-de-valor-no-varejo-e-outros-setores-mais-2/”

Entre as sete tendências para a logística, conectividade é a base

O ano de 2024 reserva para a logística algumas tendências que considero decisivas para um salto de produtividade, eficiência e sustentabilidade ao setor. Enumero sete tendências, as quais detalho na sequência. De imediato, gostaria de chamar a atenção para alguns pontos.
Importante reafirmar que o transporte de cargas continua a ser uma espinha dorsal vital para economias em todo o planeta. Não é diferente com o Brasil. Se almejamos estabelecer um crescimento contínuo de nosso Produto Interno Bruto (PIB), devemos priorizar nossa infraestrutura.
Emerge como elemento crucial a gestão eficiente de nossa frota de caminhões. O modal rodoviário responde por 75% do transporte de cargas no país. Uma gestão eficiente, que inclua automação, conectividade e outras inovações é fundamental para garantir a eficácia, a sustentabilidade e a competitividade das operações logísticas.
Felizmente, neste ano várias tendências inovadoras estão redefinindo o panorama da gestão de frotas de caminhões, impulsionadas por avanços tecnológicos, exigências regulatórias e uma crescente demanda por práticas mais sustentáveis e eficientes.
Vamos, então, às sete tendências propriamente ditas:
1- Eletrificação de frotas de caminhões: um caminho sustentável A transição para caminhões elétricos está se acelerando, motivada pela necessidade de reduzir emissões de gases do efeito estufa, e atender a regulamentações ambientais mais rigorosas. Além dos benefícios ecológicos, a eletrificação das frotas de caminhões promete reduzir significativamente os custos operacionais, visto que veículos elétricos requerem menos manutenção e têm um custo menor de energia comparado ao diesel.
2- Tecnologia de conectividade e IoT A adoção de tecnologias de Internet das Coisas (IoT) está transformando a gestão de frotas de caminhões, permitindo a coleta e análise de dados em tempo real sobre a condição do veículo, localização e comportamento do motorista. Essas informações possibilitam a otimização de rotas, manutenção preditiva e melhor gestão de recursos, elevando a eficiência operacional a novos patamares.
3- Automação e veículos autônomos. A automação na gestão de frotas de caminhões está ganhando terreno, com o desenvolvimento e teste de veículos autônomos. Embora a adoção em larga escala ainda esteja no horizonte, o uso de tecnologias de assistência à condução já está melhorando a segurança e eficiência. A expectativa é que, à medida que essas tecnologias amadureçam, elas transformarão significativamente as operações de transporte de cargas.
4- Gestão avançada de dados e análise preditiva.  A capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real está permitindo uma gestão mais inteligente de frotas de caminhões. Utilizando algoritmos de análise preditiva, as empresas podem prever problemas de manutenção antes que ocorram, otimizar rotas de entrega e melhorar a eficiência do combustível, resultando em economias significativas e redução do impacto ambiental.
5- Sustentabilidade e eficiência energética A pressão por operações mais sustentáveis está levando a uma ênfase renovada na eficiência energética dentro da gestão de frotas de caminhões. Isso inclui a implementação de tecnologias limpas, como caminhões elétricos e híbridos, e a adoção de práticas que reduzem o consumo de combustível, como treinamento de motoristas para dirigir de forma mais eficiente e o uso de pneus de baixa resistência ao rolamento.
6- Segurança e bem-estar do motorista A segurança continua sendo uma prioridade máxima, com empresas investindo em tecnologias avançadas de assistência ao motorista, sistemas de monitoramento por vídeo e programas de treinamento focados na saúde e bem-estar dos motoristas. Essas medidas não apenas ajudam a reduzir a taxa de acidentes, mas também abordam questões importantes de saúde mental e física dos motoristas, essenciais para a retenção de talentos.
7- Flexibilidade e resiliência logística O ambiente de negócios em constante mudança exige que as frotas de caminhões sejam mais flexíveis e resilientes. A gestão de frotas está se adaptando com soluções que permitem uma rápida reconfiguração das operações de transporte em resposta a interrupções na cadeia de suprimentos, demanda flutuante e mudanças nas regulamentações. Isso inclui a diversificação de rotas, a adoção de tecnologias.
Como se vê, a tecnologia está diretamente relacionada a todas essas tendências. É chegado o momento de darmos um passo rumo à transformação digital da logística, em todos os elos e fluxos envolvidos.

A importância do frete nas vendas online

Para empreendedores que estão ingressando no universo do e-commerce, entender a dinâmica do frete é fundamental.

Além de ser uma peça-chave na logística, o frete tem um impacto significativo na decisão de compra dos clientes e, consequentemente, nas taxas de conversão da loja virtual.

Nesse contexto, abordaremos aqui três aspectos essenciais do frete: a causa e consequência das estratégias, a precificação adequada e utilização do frete como ferramenta de conversão.

Causa e consequência: o impacto do frete nas decisões de compra

O frete, longe de ser apenas um custo operacional, é um elemento decisivo na percepção de valor e na experiência de compra do consumidor. Uma pesquisa recente da Opinion Box destaca o peso do frete no processo de decisão de compra: 66% dos consumidores afirmam desistir de compras online devido ao custo de frete ser mais alto do que esperavam. Esse dado ressalta que um frete excessivamente caro não só desencoraja a finalização da compra, mas é o principal motivo para o abandono de carrinhos no e-commerce.

Além disso, a competitividade do preço do frete é crucial, pois 35% dos consumidores abandonariam um carrinho ao encontrar produtos mais baratos, incluindo o frete, em outro site, segundo a já citada pesquisa da Opinion Box. Isso mostra que a estratégia de frete não só precisa ser bem planejada em termos de custos, mas também deve ser competitiva em relação ao mercado para evitar perder potenciais clientes para concorrentes.

Portanto, uma estratégia de frete sem objetivos pré-definidos pode resultar não apenas em perdas de vendas imediatas, mas também em danos à reputação e à sustentabilidade do negócio a longo prazo. É fundamental que as lojas virtuais desenvolvam estratégias de frete com objetivos claros, transparentes, competitivos e alinhados às expectativas dos clientes, visando maximizar as conversões e minimizar as taxas de abandono de carrinho.

Precificação do frete: encontrando o equilíbrio

A definição de uma estratégia de precificação de frete envolve encontrar um equilíbrio entre cobrir os custos logísticos e oferecer condições atraentes para leads qualificados e clientes. Para novos empreendedores, algumas abordagens incluem:

Frete grátis com valor mínimo: incentivar um valor mínimo de compra para oferecer frete grátis, ou até mesmo um frete expresso grátis, é uma técnica eficaz para aumentar o ticket médio das vendas. Isso motiva os consumidores a comprarem mais para alcançar o limite necessário para a isenção do frete.

Precificação baseada na localização: utilizar uma estrutura de precificação variável baseada na localização dos potencias clientes, ou em localidades onde o preço de frete for mais competitivo, pode ajudar a cobrir custos de forma mais eficiente, especialmente se a loja virtual atende a uma ampla área geográfica.

Promoções e descontos temporários no frete: oferecer frete grátis ou fixo (reduzido) durante promoções especiais pode ser um excelente impulso para aumentar as vendas em períodos específicos.

Frete como estratégia de conversão

O frete pode ser um excelente gatilho de marketing para converter visitantes em compradores efetivos. Para novos empreendedores, implementar o frete como parte da estratégia de conversão envolve:

Objetivo claro para cada estratégia: os objetivos aqui podem incluir a melhoria da experiência do cliente através de um frete mais rápido ou mais barato em áreas de alta demanda, e proporcionar frete grátis na compra de kits ou de produtos com valores superiores ao ticket médio das vendas.

Marketing visual e comunicativo: destacar as estratégias de frete que serão implementadas de forma clara e visível nos descritivos e criativos dos anúncios pagos, na homepage, em todas as páginas do produto contempladas com ação, e no checkout. Isso reduz as surpresas durante o processo de compra e ajuda a estabelecer confiança na jornada de compra.

Testes A/B de estratégias de frete: realizar testes A/B com diferentes estratégias de frete pode revelar o que mais efetivamente incentiva a conversão em seu nicho específico de mercado.

Uso de ferramentas analíticas: ferramentas como mapas de calor e análises de comportamento de compra ou dos KPIs inerentes às estratégias implementadas podem ajudar a identificar padrões e ajustar estratégias de frete de acordo com as preferências dos clientes, os indicadores financeiros, ou até mesmo a qualidade da operação.

Quais aprendizados compartilhar depois da leitura?

Para empreendedores que estão começando uma loja virtual, o frete não é apenas uma necessidade logística, mas uma poderosa ferramenta estratégica que pode definir o sucesso das vendas online.

Implementar estratégias de frete inteligentes, adaptadas às necessidades e ao comportamento dos clientes, e financeiramente saudáveis para a operação da loja virtual, pode significar a diferença entre um negócio estagnado e um próspero.

Portanto, é crucial dedicar tempo e recursos para desenvolver, implementar, testar, otimizar e avaliar os aprendizados e resultados continuamente de cada estratégia de frete implementada. Com a abordagem certa, o frete pode se transformar de um simples custo para um significativo impulsionador de vendas e satisfação do cliente.

Fonte: “A importância do frete nas vendas online – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)