Compras online: entrega rápida é para todo mundo?

Na avaliação do Grupo MOVE3, fatores como região, infraestrutura, faixa etária e demanda implicam no tempo de chegada.

A busca por entregas rápidas tornou-se um diferencial competitivo no setor de logística. Segundo uma pesquisa global da Shopify, 80% dos consumidores consideram a rapidez da entrega um fator essencial ao decidir por uma compra online. Além disso, o estudo apontou que muitos consumidores estão dispostos a pagar um pouco mais por entregas mais rápidas.  

A crescente demanda por estes serviços têm levado empresas de logística a se adaptarem rapidamente para atender às necessidades de diferentes perfis de consumidores. Mas será que a entrega rápida é para todo mundo? 

Para a gerente de Relacionamento do Grupo MOVE3, Talita Silva, a resposta depende do perfil do cliente. “Perfis como millennials, geração Z e consumidores urbanos tendem a buscar mais entregas rápidas. Eles têm um estilo de vida acelerado e uma necessidade imediata, enquanto outros clientes priorizam fatores como custo ou sustentabilidade.” Segundo a executiva, identificar essas necessidades e preferências é essencial para garantir uma entrega eficiente, seja ela rápida ou padrão. 

DESAFIOS DA PERSONALIZAÇÃO NO SETOR LOGÍSTICO 

De acordo com o relatório de 2020 da Pitney Bowes, 67% dos consumidores esperam que as empresas ofereçam a opção de personalizar suas entregas. Diante desta necessidade, é preciso que as empresas adaptem-se às necessidades específicas de cada cliente.   

No Grupo MOVE3, por exemplo, existem serviços de entregas noturnas, agendamento de horário e suporte para localidades de difícil acesso, como áreas rurais e favelas. “Garantir uma entrega rápida em diferentes perfis de regiões e clientes envolve desafios como infraestrutura logística, capilaridade da rede e custos operacionais”, comentou Talita. 

A entrega em áreas como favelas é um exemplo onde a personalização e o conhecimento da região são essenciais. Segundo a empresa, a geografia desafiadora e a ausência de endereços formais podem tornar o processo complexo. Neste caso, a MOVE3 utiliza uma combinação de tecnologia e dados para superar esses obstáculos.  

DADOS E TECNOLOGIA PARA ANTECIPAR DEMANDAS 

A personalização das entregas, assim como a entrega rápida, depende diretamente da coleta e análise de dados. De acordo com Grupo MOVE3, a empresa utiliza ferramentas como Big Data e Inteligência Artificial (IA) para identificar padrões de compra e prever a demanda por serviços mais ágeis. “Essas tecnologias nos ajudam a adaptar nossas estratégias logísticas de forma proativa, garantindo uma entrega mais eficiente e satisfatória para cada cliente”, afirmou a executiva. 

Segundo ela, a análise de dados é fundamental para equilibrar as necessidades de diferentes perfis de consumidores — desde aqueles que preferem prazos mais econômicos até os que exigem entrega imediata. “Com uma leitura precisa do histórico de pedidos, conseguimos ajustar nossas operações para atender a esses dois extremos”, ressaltou a gerente. 

NECESSIDADES E FATORES DECISIVOS 

Na avaliação da companhia, os principais fatores que influenciam a decisão dos clientes ao optar pela entrega rápida são a urgência de receber o produto, a conveniência de evitar longos períodos de espera e a confiança na reputação da empresa de logística. A clareza na comunicação e a precisão no rastreamento do pedido também são cruciais para essa escolha. 

“Na MOVE3, por exemplo, para manter a transparência, oferecemos um sistema de rastreamento em tempo real. Isso permite que os clientes acompanhem o status de suas entregas, recebam notificações de atualizações e possam ajustar o local ou o horário, se necessário”, explicou Talita. 

TENDÊNCIAS FUTURAS NO SETOR DE ENTREGAS 

Segundo a MOVE3, a empresa antecipa um futuro em que a automação, a IA e práticas sustentáveis desempenharão um papel ainda mais relevante. “Estamos investindo no uso de veículos elétricos e outras soluções ecológicas para atender às crescentes expectativas de nossos clientes em relação à sustentabilidade”, comentou a profissional. 

Fonte: “Compras online: entrega rápida é para todo mundo? (mundologistica.com.br)

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Uber passa a oferecer entregas rápidas em parceria com o mercado online Daki

Usuários da plataforma de mobilidade nos estados de Minas Gerais e São Paulo poderão acessar o serviço na aba “Mercado”.

A Uber passou a oferecer aos seus clientes a opção de compras de mercado com entregas em minutos por meio do Daki. Os usuários da plataforma de mobilidade nos estados de Minas Gerais e São Paulo poderão acessar a aba “Mercado” na tela principal do aplicativo e realizar compras, que serão entregues pelo mercado online.

A aba “Mercado” da Uber conta com mais de 5.300 lojas ativas. A opção oferece aos usuários da plataforma mais conveniência para diversas modalidades de compras, seja para compras menores e mais urgentes, seja para compras de abastecimento maiores, realizadas com o uso de carros, por motoristas parceiros.

“O segmento de entregas rápidas é essencial na vida das pessoas na hora de resolverem uma necessidade urgente pontual ou pelo simples fato de estarem sempre buscando formas de economizar tempo. O conceito de agilidade desse tipo de entrega depende de uma tecnologia que responda rapidamente às necessidades do usuário, combinada com uma oferta robusta de pontos de abastecimento e veículos disponíveis para realizar as entregas”, comenta Cristina Alvarenga, head de Mercado e Varejo para Uber na América Latina.

A plataforma também permite que os clientes façam compras em lojas de conveniência e varejistas de outras categorias, como floriculturas, bebidas, produtos para pets e farmácias.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Uber, que nos permitirá expandir ainda mais nossa presença neste mercado, trazendo um serviço de excelência e mais praticidade para a rotina dos clientes. Juntos, vamos combinar nossa expertise em operação de mercado online, com os serviços de intermediação tecnológica da Uber, criando uma experiência de compra única e ainda mais eficiente para os consumidores”, afirma Rafael Vasto, CEO da Daki.

Atualmente, a Daki conta com mais de 50 lojas exclusivas para armazenamento e separação de produtos comercializados online, além de estoques próprios, oferecendo aos seus clientes mais de 4.000 produtos.

Os clientes que fazem parte do programa de membros Uber One poderão aproveitar benefícios exclusivos, como entregas grátis e cashback em viagens feitas no aplicativo.

“Estamos comprometidos em oferecer um serviço de excelência, e acreditamos que esta colaboração é um passo importante para continuar transformando a forma como as pessoas fazem suas compras de mercado no Brasil”, afirma Vasto.

Fonte: “Uber passa a oferecer entregas rápidas em parceria com o mercado online Daki – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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Mercado Livre adota vans 100% elétricas da Arrow Mobility para otimizar as entregas

Com essa parceria, o ML pretende reduzir o custo por pacote entregue e diminuir as emissões de gases poluentes.

Buscando otimizar suas operações logísticas, o Mercado Livre investiu em uma parceria com a startup brasileira Arrow Mobility para integrar vans 100% elétricas à sua frota de entregas.

Com essa parceria, o Mercado Livre pretende reduzir o custo por pacote entregue e diminuir as emissões de gases poluentes. Os veículos da Arrow Mobility também possuem maior capacidade de carga, com uma organização interna otimizada para o transporte de volumes, o que facilita o embarque e desembarque dos entregadores ao permitir o acesso ao compartimento de carga por dentro do veículo.

“Estamos constantemente desenvolvendo veículos que não só melhoram a eficiência de entrega, mas também reduzem significativamente os custos operacionais e o impacto ambiental. Os modelos são uma solução viável e promissora para atingir esses objetivos”, destaca Marcelo Simon, head de Novos Negócios da Arrow Mobility.

A empresa espera quadruplicar o número de emplacamentos em 2024,  de 12 para 48, em relação ao ano passado. “Estamos muito satisfeitos com o desempenho de nossas vans no mercado brasileiro. A parceria com o Mercado Livre é um marco importante em nossa trajetória, queremos oferecer veículos de alta qualidade para, além de atender às necessidades logísticas de nossos clientes, impulsionar os seus resultados”, destaca Simon.

Crescimento do e-commerce

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOmm), o e-commerce brasileiro registrou um total de 395 milhões de pedidos e um faturamento de R$ 185,7 bilhões em 2023, com um ticket médio por cliente de R$ 460. Para 2024, a previsão é que o número de pedidos aumente para 418,6 milhões e o ticket médio para R$ 490.

Fonte: “Mercado Livre adota vans 100% elétricas da Arrow Mobility para otimizar as entregas – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Sextou com CX: Próximo evento em 27/10

Sextou com CX – Dia 27/09 às 10:00h
“Da hora ao Ouro” – Como praticar métodos ágeis na liderança pública nos Correios.
No nono episódio desta temporada receberemos os gêmeos mais famosos dos Correios, Helder e Helton, para contar um pouco da prática de métodos ágeis na liderança pública e como podemos encantar os clientes  🙂
Para participar basta se inscrever pelo endereço a seguir:

https://events.teams.microsoft.com/event/ec2380be-a4e2-4d1c-9d6c-a0c4652904ab@00069df5-ac2f-4ca7-b9a5-d99fea37ab02

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Sequoia Logística (SEQL3) negocia venda de ativo ‘não estratégico’, ainda como parte de plano de reestruturação

Empresa comunicou à CVM que assinou memorando de entendimentos para vender logtech.

Após uma fusão com a Move3 e a renegociação de R$ 700 milhões em dívidas, a Sequoia Logística (SEQL3) anunciou, na noite desta segunda-feira (23) a venda de um ativo “não estratégico”, ainda como parte do plano de reestruturação da companhia.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Sequoia comunicou que assinou um Memorando de Entendimentos não Vinculantes (MoU) com um “player estratégico” para a venda de uma logtech (empresa de tecnologia focada em logística).

Ainda segundo o documento, com o memorando assinado, “as partes já estão conduzindo um processo de due diligence em estágio avançado, além de reuniões jurídicas envolvendo a elaboração do Contrato de Compra e Venda de Quotas (QPA).”

A estratégia tem o objetivo de fortalecer o caixa da companhia, diz a Sequoia. “É importante destacar que as receitas do segmento de logística são sensivelmente afetadas pela disponibilidade de caixa”, diz o fato relevante.

Não há detalhes sobre qual seria o ativo, o potencial comprador nem valores do negócio.

Sequoia (SEQL3) tenta se recuperar

Com IPO realizado na B3 em 2020, ainda durante a pandemia de covid-19, a Sequoia Logística sofreu com o ciclo de alta de juros que se seguiu e, de lá para cá, suas ações desabaram 98% na bolsa.

Fonte: https://www.seudinheiro.com/2024/empresas/sequoia-logistica-seql3-negocia-venda-de-ativo-nao-estrategico-julw/”

 

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Transformação digital no e-commerce: ferramentas integradas para o sucesso das PMEs

Como pequenas e médias empresas de e-commerce podem aumentar vendas e ROI através de ferramentas digitais integradas.

Com o avanço da tecnologia digital, as pequenas e médias empresas (PMEs) no setor de e-commerce têm uma oportunidade única de competir em pé de igualdade com grandes players. Ao adotar ferramentas digitais estratégicas e integradas, essas empresas podem não apenas otimizar suas operações, mas também impulsionar vendas e aumentar o retorno sobre investimento (ROI).

Neste artigo, exploraremos como PMEs podem se beneficiar dessas ferramentas e como utilizá-las de forma eficaz.

Panorama do e-commerce para PMEs

O e-commerce tem se mostrado uma solução poderosa para as PMEs, com crescimento exponencial nos últimos anos. Segundo dados da Nuvemshop, a quantidade de novas lojas digitais no Brasil aumentou em 55% durante 2022 (E-Commerce Brasil). No mercado global, o setor de e-commerce para PMEs representou cerca de 30% do volume de vendas online em 2023 (Ge-commerce).

Esse crescimento é motivado pela acessibilidade de plataformas digitais que permitem às pequenas e médias empresas lançar suas operações de forma rápida e eficiente, sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. No entanto, para se destacar e competir com grandes marcas, as PMEs precisam investir em soluções digitais que proporcionem automação, insights baseados em dados e uma melhor experiência de compra.

Ferramentas de automação e CRM

O uso de ferramentas de Customer Relationship Management (CRM) como HubSpot, Zoho e RD Station é essencial para PMEs que buscam otimizar sua gestão de leads e melhorar o relacionamento com os clientes. Esses sistemas permitem acompanhar o ciclo de vida do cliente, automatizar interações e criar campanhas personalizadas de marketing.

De acordo com um estudo da HubSpot, empresas que implementam um CRM veem um aumento de até 29% nas vendas e uma melhora de 30% na retenção de clientes (Ge-commerce). Além disso, o uso de automação de marketing pode reduzir os custos de aquisição de clientes (CPA) em até 20% (businessolution.org).

A RD Station, por exemplo, oferece funcionalidades voltadas para o mercado brasileiro, facilitando a criação de fluxos automatizados que personalizam o relacionamento com os clientes com base no comportamento online. Isso é crucial para PMEs que não possuem grandes equipes de vendas ou marketing, pois permite aumentar a eficiência sem a necessidade de grandes investimentos em mão de obra.

Integração com plataformas de marketing digital

Outra estratégia fundamental para aumentar as vendas e o ROI é integrar campanhas de marketing digital com plataformas de e-commerce. PMEs podem utilizar o Google Ads, Facebook Ads, Instagram e até TikTok para direcionar campanhas aos seus públicos-alvo, conectando essas campanhas diretamente às suas plataformas de vendas online.

A integração de campanhas entre canais digitais e marketplaces pode melhorar significativamente a visibilidade e a atração de novos clientes. Dados do Statista mostram que empresas que utilizam campanhas de marketing multicanal têm um ROI 24% maior em comparação com campanhas isoladas (Ge-commerce).

Além disso, plataformas como Facebook Ads Manager e Google Analytics oferecem ferramentas de segmentação e retargeting, o que permite às PMEs maximizar os resultados de seus anúncios digitais, focando em consumidores que já demonstraram interesse nos produtos.

Uso de ferramentas de análise de dados

Ferramentas de análise de dados, como Google Analytics, Hotjar e sistemas de Business Intelligence (BI), são essenciais para que as PMEs entendam melhor o comportamento de seus consumidores e otimizem suas campanhas de marketing. Essas plataformas oferecem insights sobre o tráfego do site, as páginas mais visitadas e os produtos mais procurados, permitindo ajustes em tempo real nas estratégias de marketing e vendas.

Um estudo da Deloitte mostrou que empresas que usam análises de dados para informar suas decisões de marketing têm 23 vezes mais chances de adquirir clientes e seis vezes mais chances de reter esses clientes (E-Commerce Brasil). No Brasil, plataformas como Semantix têm ganhado destaque ao oferecer soluções robustas de análise de dados para empresas de menor porte.

Além disso, o Google Analytics 4 (GA4), lançado recentemente, oferece novas funcionalidades voltadas para a análise do comportamento dos usuários em múltiplos dispositivos, uma ferramenta crucial para empresas que desejam otimizar a experiência do cliente em um ambiente cada vez mais mobile-first.

Soluções de pagamento e logística integradas

As soluções de pagamento e logística são dois pilares fundamentais para o sucesso de um e-commerce. Ferramentas como PagSeguro, Mercado Pago e Pagar.me são amplamente utilizadas no Brasil por sua facilidade de integração com plataformas de e-commerce e sua alta confiabilidade. Essas plataformas ajudam a reduzir a fricção no momento do pagamento, resultando em menores taxas de abandono de carrinho, que no Brasil chegam a 80% em muitos casos (​Ge-commerce).

Por outro lado, soluções de logística integrada, como Melhor Envio e Intelipost, oferecem às PMEs a capacidade de gerenciar o envio de produtos de forma mais eficiente, garantindo prazos de entrega menores e custos reduzidos. A otimização logística é fundamental para a retenção de clientes e para a satisfação pós-compra, um fator crítico para o aumento das taxas de recompra.

De acordo com um estudo do E-Commerce Brasil, 48% dos consumidores brasileiros abandonam o carrinho devido a custos de frete elevados ou prazos de entrega longos. Empresas que implementam soluções logísticas integradas podem reduzir significativamente essa taxa, aumentando a satisfação e a retenção de clientes (businessolution.org).

Exemplos práticos e casos de sucesso

Vários exemplos de PMEs brasileiras que adotaram soluções digitais integradas mostram como essas ferramentas podem transformar o negócio.

Um caso de destaque é a Loja do Mecânico, que, através da integração de soluções de CRM, marketing digital e logística, conseguiu aumentar suas vendas em 30% em apenas um ano (E-Commerce Brasil). Outro exemplo é o da Maria Filó, uma PME do setor de moda que, após implementar automações de marketing via RD Station, conseguiu reduzir seu CPA em 25%, além de aumentar a retenção de clientes (Ge-commerce).

Para as PMEs de e-commerce, a adoção de ferramentas digitais integradas é crucial para aumentar as vendas e o ROI em um mercado altamente competitivo. Soluções de CRM, automação de marketing, análise de dados, integração de campanhas digitais e otimização logística oferecem oportunidades significativas de crescimento. A chave para o sucesso está em escolher as ferramentas certas e integrá-las de forma estratégica, visando maximizar a eficiência e melhorar a experiência do cliente.

Com esses insights e exemplos práticos, fica claro que a transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para que as pequenas e médias empresas prosperem no e-commerce.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/transformacao-digital-no-e-commerce-ferramentas-integradas-para-o-sucesso-das-pmes”

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O futuro do CX com “agentes IA”

No Dreamforce 2024, a nova tecnologia, Agentforce, da Salesforce, apresenta seus agentes IA para uma abordagem mais natural e inovadora em Customer Experience.

Na icônica cidade de São Francisco, Califórnia, berço da contracultura americana e importante centro de empresas de alta tecnologia, acontece o Dreamforce. O evento organizado anualmente pela companhia Salesforce é considerado um dos maiores do mundo no setor de tecnologia. Reúne profissionais, líderes de negócios e entusiastas da tecnologia do mundo todo para compartilhar inovações, participar de workshops e fazer networking.

Este ano, entre os dias 17 e 19 de setembro, cerca de 45 mil pessoas passaram pelos pavilhões do Moscone Center, o maior complexo de convenções e exposições de São Francisco para acompanhar mais de 1.500 sessões.

O tema do evento foi “AI Enterprises“, abordando as inovações em Inteligência Artificial (IA) e como essa tecnologia está moldando a maneira como empresas trabalham e o impacto dessa transformação nas relações com clientes.

Agentforce e o futuro dos “agentes IA”

A principal novidade apresentada pela Salesforce – que norteou boa parte do conteúdo do evento – foi sua nova solução, Agentforce. Ela possibilita que empresas criem seus próprios “agentes IA” através de aplicações que utilizam ferramentas visuais e interfaces intuitivas, com uma quantidade mínima de codificação (low-code).

A tecnologia promete realizar tarefas complexas de forma independente, sem intervenção humana, com mais eficiência e personalização. A Agentforce também conta com mais de 100 prompts específicos, que não exige a criação de códigos e podem ser acionados facilmente pelas equipes de atendimento.

Para além da parte do atendimento, outra vantagem dos agentes IA está na qualificação de leads de vendas e otimização para campanhas de marketing. A tecnologia pode interagir de forma muito mais assertiva, analisando as preferências de cada consumidor ofertando produtos e se relacionando com o cliente em diversos canais.

Segundo Marc Benioff, cofundador e CEO da Salesforce, equipes de vendas, marketing e serviços, entre outras áreas, terão agora a oportunidade de se organizarem e trabalharem de forma mais produtiva e inteligente com os agentes IA da Agentforce.

Saks já utiliza agentes IA

A Agentforce veio para capacitar ainda mais a plataforma de IA da companhia, a Einstein, e ofertar às empresas uma visão 360 de cada contato, capturando dados, realizando análises mais profundas em tempo real e possibilitando que agentes IA sejam capazes de realizar diversas tarefas e transmitir mais confiança aos clientes quando se deparam com um atendimento baseado em IA.

Entre os exemplos das funcionalidades da Agentforce, a Salesforce mostrou o case da Saks, simulando um atendimento por voz com Sophie, agente IA da varejista. O robô é muito ágil e fala de maneira muito mais natural. Com base no histórico de compra do cliente, consegue ofertar a melhor solução para o seu problema e até faz recomendações sobre como o cliente deve cuidar do produto para não danificá-lo.

A terceira onda de IA

Segundo Marc, tivemos a primeira onda em Inteligência Artificial, a IA preditiva, para “prever o futuro” baseado nos dados dos clientes. A segunda onda, a IA generativa, alimentada por grandes modelos de linguagem (LLMs), compreendem um alto volume de dados não estruturados e geram novos conteúdos com abordagem mais natural. Agora, a “terceira onda”, como define Marc, se desenha com os agentes IA, que não apenas compreendem comportamentos e recomendam ações, como podem enfrentar projetos multifacetados e complexos sem a intervenção humana, levando as empresas ao estágio de “empresas IA”.

Segundo Peter Schwartz, Chief Futures Officer na Salesforce, a partir da enorme quantidade de robôs que vemos hoje e agora com os agentes IA, essa terceira onda de Inteligência Artificial poderá levar essa tecnologia a um novo patamar. Segundo ele, mais e mais ações de IA serão baseadas em informações externas e não apenas no mundo digital.

Ao que tudo indica, com a Agentforce empresas passaram de uma atividade de pura análise de dados para a automação de ações com IA. As oportunidades, segundo Marc, são ilimitadas para tornar o trabalho mais divertido, criativo e produtivo.

Nessa linha, Marc destacou a importância de criar experiências memoráveis e conectivas com os clientes, refletindo sobre como a tecnologia pode facilitar essas interações. Marc falou do exemplo da The Walt Disney Company, que já utiliza Salesforce em sua plataforma de atendimento ao cliente, e que agora passará a contar com a Agentforce para que seus agentes IA apresentem as melhores opções de passeios, não apenas baseados no histórico de contatos de seus clientes, mas entendendo como melhorar a experiência dessas pessoas com cada atração do parque.

Capacitar 1 bilhão de agentes até o final de 2025

A Salesforce pretende capacitar 1 bilhão de agentes com o Agentforce até o final de 2025. Sobre a quantidade de treinamento necessária para que os colaboradores se familiarizem com a tecnologia, Marc disse que é “muito pouco”. A maioria dos usuários não precisa ser um especialista em IA, mas sim “especialista na plataforma Salesforce”. “Nosso objetivo é emponderá-los”, diz.

Para os próximos meses a Salesforce irá rodar o mundo apresentando a Agentforce para o mercado. “Estamos muito animados não só pelo que é possível, mas por aquilo que cada empresa irá tornar possível com a Agentforce. Nosso objetivo é simples: capacitar empresas a criarem as melhores experiências e os melhores resultados comerciais para seus clientes”.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/ia-agentes-atendimento-salesforce/”

 

Sextou com CX: Próximo evento no dia 27/09

Sextou com CX – 27/09 às 10:00h.
“Da hora ao Ouro” – Como praticar métodos ágeis na liderança pública nos Correios.
No nono episódio desta temporada receberemos os gêmeos mais famosos dos Correios, Helder e Helton, para contar um pouco da prática de métodos ágeis na liderança pública e como podemos encantar os clientes :).
Para participar é só acessar o link a seguir:

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“Baixe nosso app!” Essa deveria ser a principal comunicação dos varejistas brasileiros

Por anos nas telas iniciais dos smartphones reinaram aplicativos de redes sociais, dos mais diversos segmentos, dividindo espaço com games e apps dos principais bancos. Os restantes eram disputados por varejistas, deliveries, governamentais, ou qualquer app temporário, que ao menor sinal de falta de memória, era expurgado dos smartphones.

Se tratava de uma era de smartphones com memorias restritas, celulares menos evoluídos, e aplicativos menos otimizados. Nesses anos fazer campanhas de divulgação do próprio app seria um risco, ou mínimo, subutilizar verbas, visto que a possibilidade de perder o “share of screen” do usuário nas semanas seguintes era quase certo. Essa chave virou!

Não é incomum encontrarmos smartphones com 80-120 apps (no meu smartphone tenho 115 apps no momento!) instalados. Já não há uma disputa tão ferrenha por espaço. Os principais se tornaram intocáveis, os “temporários” se tornaram efetivos e os irrelevantes passam mais tempo do que deveriam…

Com o crescimento no número de aplicativos, a experiência evoluiu, os apps se tornaram mais eficientes, o tempo gasto nos apps aumentou, e por consequência, as vendas aumentaram significativamente.

Nesse contexto o varejista precisa se questionar se ainda faz sentido direcionar sua verba de mídia digital para o site, onde por mais que invista e consiga trazer a visita, a mesma pode ser perdida em segundos. O fluxo do app é diferente…. quando há um investimento direcionado dom tipo “baixe nosso app”, há uma ação que, se concluída, em segundos, a empresa consegue bem mais do que uma simples visita. Ela consegue um lugar no smartphone do usuário.

Lógico que do download para a efetiva aquisição o usuário ainda passará pelo cadastro e pelo fluxo de compra. Mas estando dentro do smartphone do usuário, mesmo que não aconteça hoje, pode acontecer amanhã, depois de amanhã, depois e depois… O download do app abre as portas para o início do relacionamento. Dado o crescimento do faturamento via app no Brasil, parece que esta estratégia tem forte potencial de êxito.

Semanalmente ouço varejistas, que focaram nessa estratégia, celebrando o sucesso e afirmando que o app já ultrapassou as vendas no site. Posso concluir e afirmar: se você tem um aplicativo eficiente, foque boa parte dos seus investimentos para convencer seu prospect a baixar o app, pois assim você não fomentará apenas uma visita, mas iniciará um relacionamento, algo menos imediatista, mas muito mais efetivo.

E como faço para ele não deletar meu aplicativo? É trivial simplesmente afirmar que é necessário que seu aplicativo seja relevante, mas é importante adjetivar esse termo, pois é necessário que o aplicativo seja relevante para seu perfil de cliente. E cada empresa tem seu perfil.

O que é relevante para uma empresa, pode não ser para outra. Então, quanto mais elementos e funcionalidades relevantes especificamente para seu perfil de público, maior o potencial de vida longa do seu app dentro do smartphone do usuário.

Podemos enumerar algumas funções mais relevantes, como descontos exclusivos, novidades exclusivas, serviços, cashback, programas de fidelidade e etc. Mas não é uma receita de bolo! Precisa ser implementado, testado e analisado.

Então, desenvolva, potencialize e evolua seu aplicativo, torne-o relevante e direcione seus esforços de comunicação para convencer seu público a “baixar seu app”! Seguindo esse caminho, os resultados virão.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/24/09/2024/artigos/baixe-nosso-app-essa-deveria-ser-a-principal-comunicacao-dos-varejistas-brasileiros/”

 

 

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FedEx encara retração em ações e demanda por entregas enfraquecida

Em meio a uma demanda retraída no mercado logístico, a FedEx também viu suas ações caírem mais de de 15% na última sexta-feira (20). De acordo com reportagem da Reuters, essa foi a pior queda da empresa dois anos, com causa dada às condições econômicas e a mudança no comportamento do consumidor em pedir entregas mais lentas e baratas.

A FedEx, vista como um barômetro do comércio global, perdeu mais de US$ 11 bilhões em valor de mercado. O relatório de lucros da companhia arrastou para baixo as ações das rivais UPS e DHL, que também estão lutando contra a demanda menor. Além disso, há uma ‘ressaca’ por conta dos números extramemente positivos — e fora da curva — do e-commerce durante a pandemia.

A empresa relatou uma queda além do esperado para o lucro trimestral. Os executivos da FedEx reduziram o limite superior de sua previsão de lucros, fazendo com que oito corretoras cortassem pela metade as metas de preço das ações.

A FedEx reduziu sua previsão de lucro operacional ajustado para o ano inteiro para entre US$ 20 e US$ 21 por ação, em comparação com sua faixa anterior de US$ 20 a US$ 22 por ação.

O presidente-executivo da FedEx, Raj Subramaniam, está no meio de uma reestruturação complexa que visa cortar bilhões de dólares em despesas gerais e combinar suas unidades de entrega expressa e terrestre.

As ações da FedEx fecharam em queda de 15,2% a $254,64 após cair para uma mínima da sessão de $253,51. As ações da UPS e da parceira europeia DHL fecharam em queda de cerca de 2,7% e 4,4%, respectivamente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-encara-retracao-em-acoes-e-demanda-por-entregas-enfraquecida”

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