Choque tarifário nos EUA: uma crise que pode ser oportuna para o varejo digital brasileiro

O cenário econômico global foi sacudido por uma nova onda de tarifas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano. Em uma tentativa de reverter décadas de políticas que o ex-presidente Donald Trump considera “injustas”, os EUA impuseram tarifas abrangentes sobre importações, incluindo uma taxação de 25% sobre carros, peças automotivas e outros bens estratégicos.

Mas o impacto vai muito além da indústria automotiva. O setor de tecnologia e comércio digital foi diretamente atingido. Gigantes como Klarna, Chime e StubHub suspenderam planos de IPO, enquanto players consolidados como Amazon, Shopify e Stripe enfrentam desafios profundos: pressão nas margens, encarecimento das cadeias globais de suprimentos e uma retração perceptível no consumo digital.

A crise americana como janela de oportunidade para o Brasil

Embora o cenário internacional aparente instabilidade, o Brasil – e especialmente o ecossistema de varejo digital – pode enxergar nessa conjuntura uma chance estratégica para fortalecimento.

Três frentes principais se abrem como oportunidades:

1. Fortalecimento do modelo D2C no Brasil

O movimento Direct-to-Consumer (D2C) já vinha ganhando força nos últimos anos, mas o novo contexto internacional pode ser o catalisador definitivo. Com marketplaces internacionais e soluções logísticas transfronteiriças enfrentando dificuldades, marcas brasileiras têm a oportunidade de acelerar sua independência, vendendo diretamente aos consumidores, com controle total sobre precificação, dados e jornada de fidelização.

Atualmente, as vendas D2C representam apenas 5% do faturamento das indústrias no Brasil, enquanto nos EUA esse número é de 15% – um indicativo claro de que há espaço para expansão.

2. Valorização do produto nacional e redução da dependência de importações

Com o aumento dos preços de produtos importados, os fabricantes nacionais ganham competitividade automática. Pequenas e médias empresas brasileiras movimentaram R$ 2 bilhões no varejo online apenas no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Essa mudança favorece um reposicionamento do “Made in Brazil” no imaginário do consumidor digital. É a hora de resgatar o valor do produto local – tanto em qualidade quanto em agilidade e adequação às preferências regionais.

3. Nova rota para o capital internacional

Investidores globais, mais cautelosos em relação aos ativos dos EUA, estão buscando alternativas em mercados emergentes com potencial de crescimento sustentável. O Brasil, com um mercado consumidor expressivo e digitalmente ativo, pode se tornar o novo polo de atração.

  • Em fevereiro de 2025, o país registrou uma entrada de US$ 9,3 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, superando as expectativas do mercado. Startups e operações D2C que demonstrarem maturidade em seus canais diretos, branding sólido e eficiência operacional têm a chance de captar capital antes concentrado no Vale do Silício.

Dados de mercado: onde está o potencial

– Faturamento do e-commerce brasileiro (2025): R$ 224,7 bilhões (crescimento de 10% sobre 2024)

– Número de consumidores digitais: 94 milhões em 2025

– Participação das vendas D2C no Brasil: 5% do faturamento industrial

– Comparativo EUA x Brasil (D2C): EUA = 15% | Brasil = 5%

– Investimentos estrangeiros em fevereiro de 2025: US$ 9,3 bilhões

– Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros:
Adicional de 10% em abril de 2025

O que os operadores de e-commerce devem fazer agora?

– Revisar estratégias de canal: o momento exige autonomia. Avalie a dependência de marketplaces e crie planos para expansão de canais próprios.

– Investir em dados de primeira parte (first-party data): ter domínio sobre os dados do consumidor será decisivo para segmentação eficiente, personalização e retenção.

– Aprimorar a cadeia de suprimentos local: reduza riscos logísticos apostando em fornecedores nacionais ou regionalizados.

– Desenvolver branding forte e autêntico: marcas com propósito claro e narrativa bem construída se destacam, especialmente em contextos de instabilidade global.

Crises globais geram distorções e, nessas distorções, surgem as grandes oportunidades.

O choque tarifário nos EUA expôs a fragilidade de modelos excessivamente dependentes de cadeias internacionais. Para o e-commerce brasileiro, esse pode ser o início de uma nova fase de protagonismo. O futuro pertence a quem estiver pronto para criar conexões diretas, transparentes e duradouras com o consumidor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/choque-tarifario-nos-eua-uma-crise-que-pode-ser-oportuna-para-o-varejo-digital-brasileiro

Surpreender para vender: 5 estratégias poderosas para lojistas no Dia das Mães

Todo lojista já sabe: o Dia das Mães é uma das datas mais importantes do ano para o varejo. Mas o que nem todo mundo percebe é que o verdadeiro diferencial está em surpreender, e não apenas vender.

Em um mercado cada vez mais competitivo, em que os produtos são parecidos e os preços muitas vezes equivalentes, é a experiência que conquista. E, quando falamos de uma data tão carregada de afeto como o Dia das Mães, entregar algo além do esperado pode transformar uma compra comum em uma lembrança inesquecível.

Mais do que pensar em promoções, essa é a hora de pensar em como encantar. Desde o momento em que o cliente entra na loja (física ou online), até a entrega do produto final, cada detalhe importa. A apresentação, o atendimento, a forma de comunicar. Tudo isso influencia a decisão de compra e a imagem que seu negócio deixa no coração de quem presenteia e de quem é presenteado.

Neste artigo, você vai conhecer cinco estratégias práticas e poderosas para surpreender seus clientes e vender mais no Dia das Mães. Não importa se você vende roupas, acessórios, cosméticos, papelaria ou itens personalizados, seu produto tem potencial de ser um presente, este conteúdo foi feito para você.

Oportunidade e visão de negócio

Todo mês pode trazer uma oportunidade de crescimento. E o Dia das Mães, com toda a sua carga afetiva e simbólica, é uma das datas mais potentes para criar conexões reais com os clientes. Mas, para isso, é preciso deixar de ver a data apenas como “mais uma campanha obrigatória” e começar a enxergá-la como uma chance concreta de transformar o negócio.

Em vez de esperar o movimento cair do céu ou depender do “cliente aparecer”, o lojista que se destaca é aquele que cria a oportunidade. Ele analisa seu estoque, identifica o que pode ser aproveitado, pensa em formas de apresentar esses produtos com mais valor e planeja ações com clareza.

Mesmo quem está com o estoque limitado ou enfrentando dificuldades financeiras pode se beneficiar, porque surpreender não exige grandes investimentos. Às vezes, o diferencial está em uma combinação de peças bem pensada, em uma embalagem especial ou em uma frase carinhosa em um cartão.

Quando o lojista encara o Dia das Mães com esse olhar estratégico, a motivação cresce, a criatividade floresce e o resultado aparece. O segredo está em sair da zona de conforto e decidir que, sim, esse mês pode ser diferente. Basta agir com intenção.

Estratégia 1 – Campanha com foco em produtos parados, mas sem cara de promoção

É muito comum que o estoque de uma loja guarde algumas peças encalhadas, produtos que parecem ter “perdido o brilho” e ficaram esquecidos no fundo da prateleira. E se esses produtos ganhassem uma nova vida como opções de presente para o Dia das Mães?

Essa é a primeira estratégia: olhar para o que já está ali e criar uma campanha com propósito, sem precisar rotular tudo como “promoção”. A ideia é reapresentar essas peças com um novo contexto, valorizando seus pontos fortes, combinando com itens atuais ou reposicionando-as como uma escolha criativa e acessível para presentear.

Por exemplo: uma caixa de sabonetes que estava encalhada pode se transformar em um “Kit Relax para Mães” ao ser combinada com uma toalhinha e um cartão carinhoso. Um acessório esquecido pode ganhar destaque como “peça-chave para um look especial”.

O mais importante é evitar usar o termo “liquidação” ou “saldão”. Quando o cliente começa a associar sua loja a descontos o tempo todo, ele tende a esperar para comprar só quando há promoção, e isso pode prejudicar suas vendas futuras. Em vez disso, fale em oportunidade, em curadoria, em ideias de presente.

Ao fazer essa “garimpagem estratégica” no estoque, o lojista ativa dois gatilhos poderosos: movimenta o que estava parado e gera uma percepção de novidade. Isso, por si só, já representa um salto no faturamento, sem precisar abaixar os preços de forma brusca.

Estratégia 2 – Criação de kits de presentes prontos para facilitar a compra

Montar kits de presente prontos é uma das formas mais eficientes de facilitar a vida do cliente e aumentar o seu ticket médio. Veja algumas ideias para aplicar agora mesmo:

Kits por perfil de mãe
Crie combinações de produtos com base em estilos e gostos diferentes. Isso ajuda o cliente a se identificar e escolher com mais segurança e agilidade (convenhamos, todos estamos com cada vez menos tempo):

  • Mãe vaidosa: cosméticos + espelho de bolsa + nécessaire
  • Mãe clássica: camisa neutra + colar discreto
  • Mãe romântica: vela perfumada + almofada estampada + cartão artesanal
  • Mãe prática: planner + caneta bonita + xícara personalizada

Kits por faixa de preço
Organize seus produtos em kits com preços acessíveis e comunique isso com clareza:

  • Kits até R$ 50: ótimos para filhos mais jovens ou presentes simbólicos
  • Kits até R$ 100: equilíbrio entre carinho e valor
  • Kits até R$ 200: presentes mais completos, ideais para filhos adultos ou cônjuges

Dica: sinalize essas faixas de preço com tags visuais na loja e nos posts nas redes sociais.

Kits que misturam novidades e estoque parado
Estes casam com a dica que demos anteriormente. Combine peças que acabaram de chegar com itens que estavam parados. O cliente vê novidade, você gira o estoque:

  • Look prático para o fim de semana → nova blusa + calça esquecida no estoque + brinde.

Kits para aumentar o valor por atendimento
Ao sugerir kits completos (ex: roupa + acessório + embalagem), você multiplica as chances de vender mais de um item por venda. Se o cliente entrou para comprar uma única peça, ele pode sair com um combo irresistível.

Olhe para sua loja e tente identificar produtos que combinem, e monte os kits ou treine seu time de vendedores para sugerir a compra casada.

Kits com storytelling e embalagem personalizada
Vá além do produto: conte uma história. Nomeie os kits com algo afetivo, como “Mãe que me inspira” ou “Presente com afeto”.

Capriche na embalagem: papel kraft, laço, tag com frase. Quando a experiência encanta, o presente ganha valor e o cliente volta.

Bônus: não esqueça de divulgar os kits com constância nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp. Quanto mais visibilidade, mais chances de venda.

Estratégia 3 – Comunicação voltada para o verdadeiro consumidor: quem vai presentear

Quando pensamos em Dia das Mães, é natural imaginar uma vitrine cheia de produtos femininos e postagens dizendo “Você, mãe, merece isso”. Mas pare para refletir: quem realmente faz a compra nesse período?

Na maioria das vezes, quem está com o cartão na mão são os filhos, maridos, genros, noras ou netos. E muitos deles não têm familiaridade com o seu produto, nem segurança para escolher. É por isso que o sucesso da sua campanha depende de você se comunicar com quem vai presentear, e não apenas com quem vai receber.

Como adaptar sua comunicação para este público:

  • Fale com clareza e emoção. Use frases como: “Quer surpreender sua mãe com um presente incrível?” ou “Presentes que mostram todo o seu carinho”.
  • Crie conteúdo educativo. Mostre “5 presentes que combinam com mães clássicas”, “Dicas de presentes para mães que amam conforto” ou “Como escolher o look ideal sem errar o estilo da sua mãe”.
  • Facilite a decisão. Explique tudo: tamanhos, como funciona a troca e quais são as combinações possíveis. Deixe claro que o cliente não precisa ser expert em moda, cosméticos ou decoração para acertar.
  • Fale sobre sentimentos. Mais do que vender, você está ajudando alguém a demonstrar amor. Frases como “Um presente que abraça” ou “Demonstre o quanto ela é importante” tocam o coração.
  • Prepare sua equipe para acolher e orientar. Quando alguém entrar dizendo “Quero um presente para minha mãe, mas não sei o quê”, sua equipe deve brilhar com escuta ativa, paciência e sugestões certeiras.

Esse cuidado na comunicação transforma o processo de compra em algo leve, prático e afetivo. E o melhor: gera confiança. Um cliente que se sentiu seguro ao comprar para o Dia das Mães tem grandes chances de voltar em outras datas especiais.

Estratégia 4 – Embalagens encantadoras: a experiência começa no visual

Sabe aquele brilho nos olhos de quem recebe um presente bem embalado? Isso não é à toa. A embalagem é o primeiro contato emocional com o produto e, quando ela é bem pensada, já transmite cuidado, carinho e valor.

No Dia das Mães, esse detalhe faz toda a diferença. Afinal, não se trata apenas de dar um presente. Trata-se de mostrar amor. E o seu papel, como lojista, é ajudar o cliente a entregar essa emoção do jeito mais bonito possível. Isso é sucesso do cliente.

E não se preocupe: você não precisa gastar muito para fazer isso. Veja algumas ideias simples, acessíveis e que encantam:

  • Use papel kraft com laços de fita e adesivos personalizados. Rústico e elegante ao mesmo tempo.
  • Crie tags com frases afetivas. Exemplos: “Com amor para a melhor mãe do mundo” ou “Escolhido com carinho para te ver sorrir”.
  • Monte cartões personalizados. Pode ser algo feito no Canva, impresso em casa ou até escrito à mão.
  • Inclua um recadinho da loja. Algo como: “Esperamos que esse presente traga tantos sorrisos quanto o carinho que colocamos aqui dentro.”

Esses detalhes não são só “mimos” —  são diferenciais. São eles que fazem a sua loja ser lembrada, fotografada e indicada. São eles que fazem um simples produto virar uma experiência. E se quiser ir além, você pode até criar uma “embalagem especial da campanha”, com uma identidade visual própria para o Dia das Mães. Use elementos florais, palavras doces, cores suave e tudo que remeta ao afeto.

Quando a embalagem emociona, ela valoriza ainda mais o presente. E o seu cliente sai da loja sentindo que ofereceu algo muito além do material.

Estratégia 5 – Atendimento construtivo e emocional

Um atendimento encantador pode ser o que separa uma visita casual de uma venda concreta, especialmente quando o cliente está inseguro, como costuma acontecer no Dia das Mães.

Muitos chegam com dúvidas: “Será que minha mãe vai gostar?”, “Qual o tamanho ideal?”, “Posso trocar depois?”. O segredo está em acolher essas perguntas com empatia e transformar cada contato em um momento de confiança.

Aqui vão algumas atitudes que fazem toda a diferença:

  • Escute com atenção antes de sugerir.
  • Faça perguntas que ajudem a clarear a escolha: “Como é o estilo da sua mãe?”, “Ela prefere algo mais prático ou mais sofisticado?” Mesmo que o cliente não saiba responder tudo, essas perguntas ajudam a guiá-lo e fazem com que ele se sinta bem atendido.
  • Oriente com segurança e carinho. Apresente sugestões com argumentos simples e objetivos: “Essa peça é confortável, versátil e combina com todos os estilos. Ótima opção para o dia a dia” ou “Esse kit já vem embalado e pronto para surpreender”.
  • Deixe claro que a troca é possível. Tranquilize o cliente dizendo que, caso a mãe não goste ou o tamanho não sirva, a troca pode ser feita de forma simples e sem burocracia.  Você pode até incluir um tag com a frase: “Se for preciso trocar, faremos isso com todo carinho. Sua mãe merece sair feliz.”
  • Quebre objeções com leveza. Se o cliente disser “Vou pensar” ou “Vou pesquisar”, acolha com naturalidade. Diga algo como: “Sem problemas! Pesquise com calma, o mais importante é encontrar o presente certo. E, se precisar, estarei por aqui para te ajudar.” Essa abordagem tira a pressão da venda e, ao mesmo tempo, deixa a porta aberta para o retorno.

Transforme o atendimento em consultoria

Seu papel não é só vender. É guiar, inspirar e oferecer soluções. Isso gera vínculo e aumenta muito as chances de fidelização. Afinal, quem se sente bem atendido, volta.

No final das contas, vender com empatia é criar uma ponte entre quem compra e quem recebe. E quando essa ponte é feita com cuidado, carinho e atenção, ela vira algo que nenhum concorrente consegue copiar: uma experiência inesquecível.

Dicas extras: Constância nas postagens e divulgação multicanal

Você planejou a campanha, montou kits incríveis, pensou nas embalagens e treinou sua equipe, mas está mostrando isso para o mundo com constância?

A verdade é que quem não é visto, não é lembrado, especialmente no meio de tantas lojas e ofertas. Quando o assunto é Dia das Mães, a concorrência de atenção é alta. Por isso, a sua campanha precisa aparecer com frequência, clareza e intenção.

Aqui vão algumas dicas essenciais para divulgar bem:

Crie uma rotina de postagens

Não publique uma vez por semana e ache que é suficiente. O ideal é mostrar seus produtos e ações todos os dias, nem que seja nos stories. Isso mantém o público aquecido e lembrando da sua campanha.

Dica: defina dias fixos para mostrar os kits (ex: toda terça e quinta), e outros para falar de bastidores, presentes em estoque ou frases emocionais.

Use todos os canais disponíveis

Instagram, Facebook, WhatsApp e loja física devem “falar a mesma língua”. Sua campanha precisa estar presente em todos os pontos de contato com o cliente.

Nos Stories: vídeos curtos mostrando kits e bastidores.

No feed: fotos bonitas e textos com apelo emocional.

No WhatsApp: mensagens diretas, com fotos e frases como “temos novidades lindas para o Dia das Mães, posso te mostrar?”

Lembre-se: se este cliente já comprou algo para a mãe dele, envie produtos que façam sentido com os gostos da mãe do cliente. Mensagens genéricas enviadas para todos os clientes com a mesma mensagem vão te fazer deixar muito dinheiro na mesa

Tenha constância e coerência visual

Use os mesmos elementos visuais na vitrine, embalagens e postagens. Isso reforça a identidade da campanha e passa mais profissionalismo. Se você criou uma frase especial, como “Surpreenda com amor”, use-a em todos os canais. Quanto mais repetição, mais fixação.

Antecipe a comunicação

Não espere o último momento. Comece a mostrar seus produtos e falar da campanha com pelo menos 15 dias de antecedência. Isso dá tempo para o cliente pensar, escolher com calma e se planejar para comprar.

Encoraje seus clientes a compartilhar

Peça que marquem sua loja quando presentearem suas mães. Isso gera prova social, engajamento e atrai novos olhares para sua marca. Lembre-se: mais importante do que fazer o post perfeito é manter a consistência. Todos os dias, mostre ao seu público que você está preparado para ajudar a tornar o Dia das Mães especial. Isso constrói autoridade, confiança e resultado.

Conclusão: Quando o cliente sente, ele compra.

Surpreender para vender não é apenas uma estratégia, é um posicionamento. É decidir que, em vez de competir por preço, sua loja vai competir por memórias, encantamento e conexão emocional.

O Dia das Mães é uma oportunidade única de transformar produtos em experiências, atendimentos em afeto e vendas em vínculos duradouros. Cada detalhe conta: o cuidado com a vitrine, a escolha do kit, a forma de falar com o cliente, a embalagem que emociona, o bilhetinho dentro da sacola.

E quando o cliente sente tudo isso, ele compra com o coração.

Portanto, prepare-se. Organize suas ideias, revise seu estoque, monte seus kits, treine sua equipe e, acima de tudo, coloque verdade no que você faz. Porque quando o lojista se envolve, o cliente sente.

Que essa campanha do Dia das Mães seja mais do que uma boa venda. Que ela seja uma construção de marca, de propósito e de relações duradouras com quem escolhe comprar com você.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/04/2025/artigos/surpreender-para-vender-5-estrategias-poderosas-para-lojistas-no-dia-das-maes/

LATAM Cargo cresce 40% no transporte de produtos farmacêuticos entre Europa e Brasil

Foram 860 toneladas transportadas nos três primeiros meses do ano, contra 613 toneladas no mesmo período de 2024; Guarulhos, Curitiba e Viracopos lideram o ranking de destinos no Brasil.

LATAM Cargo registrou crescimento de 40% no volume de toneladas de produtos farmacêuticos transportados da Europa para o Brasil, entre janeiro e março de 2025, quando comparado com o mesmo período de 2024. Foram 860 toneladas de cargas farmacêuticas transportadas no primeiro trimestre deste ano, contra 613 toneladas no mesmo período do ano passado. Os aeroportos de Guarulhos (SP), Curitiba (PR) e Viracopos, em Campinas (SP), foram os principais destinos dessas cargas, que partiram principalmente de Frankfurt (Alemanha), Copenhagen (Dinamarca) e Bruxelas (Bélgica).

A empresa tem realizado investimentos no monitoramento da cadeia de frio, utilizando dispositivos próprios de rastreamento. Com base nos dados obtidos, a companhia identificou pontos de atenção e implementou ajustes para garantir a integridade das cargas farmacêuticas. Segundo a empresa, essas ações permitiram uma expansão de 50% na rede Pharma nos últimos anos. Em comparação com 2023, o volume transportado da Europa cresceu aproximadamente 40%.

A LATAM Cargo também recebeu recentemente a recertificação CEIV Pharma, concedida pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A empresa foi a primeira da América a obter essa certificação em 2017, voltada à conformidade com os padrões internacionais no transporte de produtos farmacêuticos.

LATAM CARGO INVESTE NO BRASIL

No Brasil, a LATAM Cargo ampliou suas operações com novas rotas, expansão de infraestrutura e parcerias logísticas. Em julho de 2024, passou a transportar cargas no compartimento inferior dos voos de passageiros que operam em Vitória da Conquista (BA), somando-se aos aeroportos de Salvador, Ilhéus e Porto Seguro. A companhia também aumentou em 50% a capacidade operacional no aeroporto de Guarulhos (SP) com a construção de um novo armazém, visando acompanhar o crescimento previsto para os próximos anos.

Entre as parcerias logísticas, destaca-se o acordo com a Amazon, anunciado em março de 2025, para reduzir prazos de entrega em 11 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. No mercado internacional, a LATAM Cargo inaugurou rotas cargueiras desde o final de 2023: Miami–São José dos Campos (atualmente com três voos semanais), Miami–Brasília (dois voos semanais) e Amsterdam–Curitiba (dois voos semanais). Também ampliou de dois para três os voos na rota Miami–Florianópolis e iniciou uma nova ligação entre Europa e Florianópolis, com dois voos semanais.

Para 2025, a previsão do grupo LATAM é de crescimento de até 4% em sua capacidade total de carga, medida em ATK (Tonelada-Quilômetros Oferecidos), e de até 8% na oferta de assentos domésticos, medida em ASK (Assentos-Quilômetros Oferecidos), o que impacta também a capacidade de transporte de carga nas aeronaves de passageiros no mercado interno.

Fonte: “LATAM Cargo cresce no transporte de produtos farma

Costa Filho mira R$ 12 bi privados em programa para transformar aeroportos em ‘hubs logísticos’

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta terça-feira (8) que o governo lançará, entre junho e julho deste ano, um programa para consolidar os aeroportos como hubs logísticos. Os investimentos necessários serão feitos pela iniciativa privada, afirmou. Segundo Costa Filho, a iniciativa do governo tem potencial de atrair até R$ 12 bilhões.

Nomeado “Investe Mais Aeroportos”, o programa terá um plano de ação para apoiar que as atuais concessionárias busquem os investimentos para obras que priorizem o transporte de cargas. “Os aeroportos se tornaram grandes agentes de desenvolvimento regional. Hoje são hubs logísticos”, disse o ministro.

O programa foi anunciado pelo ministro durante audiência no Senado sobre as entregas e o plano de gestão da pasta de Portos e Aeroportos. Em 2024, foram R$ 3,2 bilhões em investimentos nos aeroportos. Para 2025, estão previstos R$ 3,4 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões privados e R$ 1,1 bilhão públicos.

Nos próximos dois anos, o governo federal vai entregar 66 obras no setor aeroportuário, entre elas a modernização e ampliação do Aeroporto de Congonhas, o segundo maior em movimentação do País.

Costa Filho também citou o avanço do AmpliAR, programa que prevê transferir a gestão de até 51 aeroportos regionais para as concessionárias que já operam nos grandes aeroportos. Em troca de investimentos, as empresas receberão reequilíbrio dos contratos vigentes.

Fonte: “Costa Filho mira R$ 12 bi privados em programa para transformar aeroportos em ‘hubs logísticos’

Especialista aponta obstáculos e estratégias para aprimorar last mile

De acordo com o Head of Sales da área de equipamentos da Pitney Bowes, tecnologias impulsionam eficiência e produtividade no setor logístico, reduzindo custos e otimizando processos.

Nos últimos anos, o setor logístico ganhou relevância significativa no Brasil, impulsionado especialmente pelo crescimento do e-commerce. Estima-se que o mercado brasileiro de frete e logística, avaliado atualmente em US$ 105,5 bilhões, possa alcançar US$ 140,7 bilhões até 2030, segundo dados divulgados pela Reuters. Dentro desse cenário, a logística last mile tornou-se fundamental, impactando diretamente a percepção do cliente sobre as empresas.

“A eficiência na última milha é crucial porque define a experiência final do consumidor. Falhas nessa fase podem comprometer a reputação de toda a cadeia logística”, o Head of Sales da área de equipamentos da Pitney Bowes, comentou Murilo Namura.

Entre os desafios enfrentados pelo setor está o alto custo operacional. Um estudo recente da consultoria Last Mile Experts revelou que a logística de última milha pode representar até 65% do custo total de transporte, pressionando empresas a buscarem soluções inovadoras para reduzir despesas sem comprometer a qualidade do serviço.

Investir em centros de distribuição e mini hubs próximos aos grandes centros urbanos também é uma alternativa. “Vemos galpões logísticos sendo construídos em cidades e interiores próximos aos centros, além do investimento em portos e aeroportos, onde é possível também atender às demandas de cross border (compra e venda de produtos em diferentes países)”, complementou o executivo.

Outro problema considerável no Brasil são as dificuldades impostas pela extensão territorial e pela infraestrutura precária em diversas regiões. Rodovias mal conservadas, trânsito intenso nas grandes cidades e regiões sem endereço bem definido geram atrasos frequentes e prejudicam a eficiência operacional.

“Investir em tecnologias para otimização de rotas é uma das alternativas mais eficazes para minimizar esses desafios logísticos”, explicou Namura. Segundo ele, ferramentas avançadas conseguem não só reduzir custos, mas também garantir maior precisão e agilidade nas entregas.

A adoção de plataformas colaborativas também tem crescido como uma alternativa viável. Baseada no conceito de economia compartilhada, essa solução conecta empresas a entregadores independentes, permitindo maior flexibilidade e redução relevante de custos operacionais.

A comunicação eficaz com o consumidor final também ganha destaque como um diferencial competitivo. Tecnologias que oferecem atualizações em tempo real sobre o status das entregas têm ajudado empresas a aprimorar a satisfação dos clientes, diminuindo as reclamações relacionadas à falta de informações.

Para Namura, a integração tecnológica é inevitável. “A inovação tecnológica deixou de ser opcional na logística last mile. Quem não se adaptar rapidamente pode perder mercado para quem oferece soluções mais rápidas e eficientes”, disse.

Fonte: “Obstáculos e estratégias para aprimorar last mile

Como o Mercado Livre redefiniu a logística do e-commerce e forçou a evolução das entregas no Brasil

Nos últimos anos, a logística do e-commerce no Brasil passou por uma revolução impulsionada por uma concorrência feroz. O Mercado Livre, ao apostar na estratégia de envio full, redefiniu os padrões de entrega, forçando grandes players a acelerarem seus investimentos em infraestrutura logística. Agora, a Amazon entra nesse jogo com um movimento ousado: a expansão de sua rede logística, que já atende a 100% dos municípios brasileiros, para tornar as entregas ainda mais rápidas e eficientes.

O impacto do envio full do Mercado Livre no setor

O Mercado Livre foi pioneiro ao estruturar um modelo de logística integrada que permitiu aos lojistas armazenarem seus produtos em centros de distribuição estratégicos, garantindo entregas ágeis e eficientes. Com essa abordagem, a empresa passou a oferecer envios mais rápidos, muitas vezes no mesmo dia, elevando o nível de exigência do consumidor e pressionando os concorrentes a aprimorarem suas operações.

Empresas que não se adequaram a essa nova realidade enfrentaram desafios para competir em um mercado em que a velocidade e a confiabilidade das entregas se tornaram fatores decisivos para a conversão de vendas.

Amazon e a evolução do modelo de entrega no Brasil

Com a recente expansão da infraestrutura logística da Amazon, fica claro que a empresa reconhece a necessidade de se adaptar à nova dinâmica do mercado brasileiro. A gigante do e-commerce, que já realiza entregas em todo o país, agora busca aprimorar sua eficiência com um serviço semelhante ao envio full, garantindo entregas ainda mais rápidas e fortalecendo sua presença nacional.

A Amazon poderá alcançar uma operação logística ainda mais eficiente, se estruturar sua expansão com base nos quatro pilares estratégicos abaixo:

– Maior precisão na operação local: contar com parceiros logísticos regionais que conhecem bem as rotas e os desafios locais pode otimizar prazos e reduzir falhas nas entregas.
– Facilidade para PMEs na conformidade legal: ao garantir conformidade legal e a correta emissão de documentos de transporte, a Amazon facilita a operação para pequenos e médios vendedores.
– Gestão eficiente da última milha: a etapa final da entrega é um dos maiores desafios logísticos no Brasil. Para garantir o cumprimento rigoroso dos prazos, é essencial uma coordenação eficaz da rede de autônomos e transportadoras agregadas, aproveitando expertise global para uma adaptação eficiente.
– Comunicação integrada e transparente: o investimento em um portal robusto para facilitar a interação entre plataforma, lojistas e consumidores pode aprimorar a experiência do cliente, garantindo rastreamento detalhado e atualizações constantes sobre suas entregas.

O que esperar do futuro do e-commerce brasileiro?

O que estamos presenciando no Brasil é uma corrida pela liderança logística no e-commerce. Se antes a principal batalha estava na variedade de produtos e preços, agora o diferencial competitivo está na capacidade de entregar rápido, com segurança e sem burocracia para os vendedores.

O Mercado Livre, ao elevar o nível do jogo com o envio full, obrigou concorrentes a se movimentarem. A Amazon responde com uma estratégia robusta, prometendo um novo padrão de eficiência e confiabilidade para seus clientes e parceiros. No fim das contas, quem ganha é o consumidor, que verá cada vez mais rapidez e qualidade nas entregas.

O próximo passo? A consolidação de um ecossistema logístico ainda mais integrado, que simplifique processos para os lojistas e reduza custos operacionais. As plataformas que conseguirem unir tecnologia, infraestrutura e conhecimento local sairão na frente nessa nova era do e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-o-mercado-livre-redefiniu-a-logistica-do-e-commerce-e-forcou-a-evolucao-das-entregas-no-brasil”

 

Drones, roupas e produtos para pets: o que o Brasil mais comprou em 2024

Levantamento da Shopee considera os produtos com pedidos acima da média nacional.

Os produtos mais comprados no Brasil em 2024 mostram como os hábitos de consumo variam entre as diferentes regiões do País. Segundo o Mapa Shopee, levantamento realizado com base nas vendas de outubro de 2024 a março de 2025, cada estado teve seus preferidos — sempre considerando os itens com desempenho acima da média nacional na plataforma.

Produtos de tecnologia foram os mais comprados em 13 Estados do Brasil, com destaque para o Norte e o Centro-Oeste. Drones lideraram as vendas no Acre, Rondônia, Roraima e Mato Grosso, enquanto tablets e walkie-talkies figuraram entre os preferidos, especialmente em Tocantins e Mato Grosso do Sul. Já no Ceará, o destaque foi o megafone e microfone, refletindo a versatilidade de uso desses itens no dia a dia.

Motociclistas em foco no Nordeste

A categoria Auto & Moto, que estreou na plataforma em 2024, ganhou força no Nordeste, onde peças para motocicletas estão entre os produtos mais vendidos. Retrovisores de moto se destacaram na Paraíba, Alagoas, Maranhão e Pernambuco, enquanto a alça traseira foi a líder de vendas no Piauí. A preferência por compras online de itens de manutenção e segurança para motos reforça a busca por praticidade.

Bicicleta mantém favoritismo em Sergipe

Em Sergipe, a bicicleta se manteve como o item mais vendido pelo terceiro ano consecutivo, mostrando que a mobilidade urbana sobre duas rodas continua em alta.

Moda aquece as vendas no Centro-Oeste e Sudeste

A categoria Moda segue como uma das mais queridas da plataforma, com roupas e acessórios mantendo sua relevância, especialmente em regiões de clima variado no Centro Oeste e Sudeste. Em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, os consumidores apostaram em calça jeans, bota coturno e jaqueta de couro, respectivamente.

Pets em destaque em São Paulo

No Sudeste, São Paulo chamou atenção ao colocar um item do universo pet no topo da lista: a areia higiênica para gatos. É o único estado com um produto pet como líder de vendas, revelando o carinho dos paulistas com seus felinos.

Estilo de vida marca presença no Sul e parte do Nordeste

Produtos voltados para o bem-estar e o cotidiano também ganharam espaço no Brasil. Lanternas e umidificadores dominaram as compras em estados do Sul, como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já no Rio Grande do Norte, a campeã de vendas foi a rede de descanso, reforçando o apreço por conforto no cotidiano nordestino.

Confira os produtos mais vendidos no Brasil por região:

Centro-Oeste

  • DF: Jaqueta de couro | Moda
  • GO: Bota coturno | Moda
  • MT: Drone | Tecnologia
  • MS: Walkie-talkie | Tecnologia

Nordeste

  • AL: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • BA: Smartphone | Tecnologia
  • CE: Megafone e microfone | Tecnologia
  • MA: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • PB: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • PE: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • PI: Alça traseira moto | Auto & Moto
  • RN: Rede de descanso | Estilo de Vida
  • SE: Bicicleta | Estilo de Vida

Norte

  • AC: Drone | Tecnologia
  • AP: Smartphone | Tecnologia
  • AM: Walkie-talkie | Tecnologia
  • PA: Smartphone | Tecnologia
  • RO: Drone | Tecnologia
  • RR: Minidrone | Tecnologia
  • TO: Tablet | Tecnologia

Sudeste

Sul

  • PR: Lanterna | Tecnologia
  • RS: Lanterna de cabeça | Estilo de Vida
  • SC: Umidificador | Estilo de Vida

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/04/2025/ecommerce/drones-roupas-e-produtos-para-pets-o-que-o-brasil-mais-comprou-em-2024/

Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor

Em sua carta anual endereçada aos stakeholders da Amazon, Andy Jassy reforça a IA generativa como a próxima fronteira da experiência.

Em uma carta endereçada aos shareholders, Andy Jassy, CEO da Amazon.com, afirmou que a Inteligência Artificial irá reinventar virtualmente toda a experiência do consumidor e permitir que novos formatos sejam criados – experiências essas que nem conseguimos imaginar.

O documento compartilha a visão do líder sobre o ano de 2024 para a companhia global, os principais resultados dos negócios do ecossistema da Amazon e reforça a cultura organizacional do “por quê?”. “Ao longo dos últimos 30 anos, descobrimos que uma das chaves mais importantes para destrancar portas tem sido uma pergunta simples: ‘Por quê?’”, aponta Jassy. “A Amazon é uma empresa do ‘Por quê’. Nós perguntamos ‘por quê’ e ‘por que não’ o tempo todo. Isso nos ajuda a desconstruir problemas, chegar às causas raízes, entender os obstáculos e abrir portas que antes pareciam intransponíveis.”

Agora, segundo o executivo, a próxima “geração de por quês” será liderada pela Inteligência Artificial generativa.

Por que a IA é tão importante?

Segundo Andy Jassy, na carta, “A Inteligência Artificial generativa vai reinventar praticamente todas as experiências do cliente que conhecemos e possibilitar novas experiências sobre as quais até agora apenas fantasiamos”.

Além disso, o executivo destaca que a tecnologia está sendo aplicada com foco em produtividade e redução de custos, o que está ajudando as organizações a economizarem. Cada vez mais, veremos a IA mudando as regras em códigos, busca, compras, assistentes pessoais, cuidados primários, pesquisas médicas, robótica, serviços financeiros, “em tudo”.

“Mas, se as suas experiências com o cliente não estiverem planejando aproveitar esses modelos inteligentes – sua capacidade de consultar enormes volumes de dados e encontrar rapidamente a agulha no palheiro, de ficarem cada vez mais inteligentes com mais feedbacks e dados, e de desenvolverem capacidades cada vez mais autônomas – você não será competitivo. Em quanto tempo? Não vai acontecer tudo em um ou dois anos, mas também não vai levar dez. Está acontecendo mais rápido do que quase tudo o que a tecnologia já viu”, destaca.

Aplicação da IA na Amazon

Andy Jassy ainda escreve que mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo construídas na Amazon, com o objetivo de transformar a experiência do consumidor em áreas como jornada de compra, assistência virtual, no streaming de música e vídeos, marketing, leitura e devices inteligentes.

Para isso, um capital de investimento substancial é requisitado. “Na AWS, quanto mais rápido a demanda cresce, mais data centers, chips e hardware precisamos adquirir (e os chips de IA são muito mais caros do que os chips de CPU). Investimos esse capital antecipadamente, mesmo que esses ativos sejam úteis por muitos anos – no caso dos data centers, por pelo menos 15 a 20 anos.”

No entanto, a IA não precisa ser tão cara para os consumidores, nem hoje, nem no futuro, afirma o executivo. “Reduzir o custo por unidade na IA vai liberar o uso da tecnologia de forma tão ampla quanto os clientes desejarem, além de levar a um aumento geral nos investimentos em IA. É como aconteceu com a AWS. Revolucionar o custo de computação e armazenamento levou, felizmente, a um menor custo por unidade – e também a mais invenção, melhores experiências para os clientes e um aumento absoluto nos gastos com infraestrutura.”

Resultados da Amazon

Na carta, Andy Jassy destaca os principais resultados da Amazon no ano de 2024. A empresa teve um crescimento de receita de 11% ano a ano, passando de US$ 575 bilhões para US$ 638 bilhões. Já a receita da AWS aumentou 19% ano a ano, de US$ 91 b ilhões para US$ 108 bilhões. “Para efeito de comparação, há apenas 10 anos a receita da AWS era de US$ 4,6 bilhões e, nesse mesmo ano, a receita total da Amazon era de uS$ 89 bilhões”, afirma.

O executivo ainda destaca algumas das ações que levaram a uma maior satisfação e facilidade para os consumidores da Amazon. É o caso a da expansão de produtos no segmento de Lojas, lançamentos da AWS em infraestrutura de serviços de IA, novas temporadas e programações no Prime Video, e até o lançamento de um novo modelo do dispositivo Kindle.

No entanto, o líder é enfático ao apontar a IA como o futuro do negócio e da experiência do consumidor.

“Operamos como a maior startup do mundo, em grande parte por causa da nossa cultura do ‘Por quê’, afirma. “Nem sempre acertamos tudo, e aprendemos e iteramos intensamente. Mas estamos constantemente escolhendo priorizar os clientes, a entrega, a invenção, a responsabilidade, a velocidade, a agilidade, a curiosidade e a construção de uma empresa que dure além de todos nós. Continua sendo o Dia Um.”

Fonte: “Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor – Consumidor Moderno

2ª edição do Marketplace Experience reúne os maiores players de e-commerce na região serrana do Rio

Maior evento de marketplace do estado, tem entrada franca e programação exclusiva para empreendedores.

Entre os dias 25 e 26 de abril, acontece no Nova Friburgo Country Clube, o Marketplace Experience, o maior evento de marketplace do estado do Rio de Janeiro. Com mais de 20 horas de programação, o evento tem por objetivo oferecer aos empreendedores brasileiros uma imersão vertical através de ferramentas que fomentem e auxiliem na aplicação de um olhar mais digital assertivo para seu negócio, no segmento de e-commerce.

Em uma programação diferenciada, voltada para a troca de insights e networking, o Marketplace Experience, reúne, em um só lugar, mais de 50 marcas parceiras, dentre elas: Shopee, Mercado Livre, Shein e Amazon, entre outras. Além disso, sob a temática “Da Ideia ao Sucesso”, o evento será marcado pela participação de nomes do e-commerce brasileiro, como Thiago Franco, influenciador oficial Mercado Livre e fundador da ICOMM (Escola de e-commerce); Alex Moro, Influenciador oficial Mercado Livre e fundador da ‘Escola Efeito Empreendedor’ e Bruno de Oliveira, fundador da maior escola de e-commerce do mundo, a ’E-commerce na prática’, em painéis e palestras direcionadas aos visitantes do evento.

“O Marketplace Experience, traz ao cenário carioca um evento voltado para o crescimento da economia do estado no segmento de e-commerce. Vinculado ao nosso propósito, nós da MAP, temos o compromisso de oferecer ferramentas que auxiliem o caminho dos vendedores nas plataformas de vendas online. Transformando a experiência dos comerciantes, colaborando para que superem barreiras e alcancem um crescimento sustentável”, comenta Pedro Spinelli, CEO da MAP.

Fonte: “https://diariodorio.com/2a-edicao-do-marketplace-experience-reune-os-maiores-players-de-e-commerce-na-regiao-serrana-do-rio/”

 

 

 

 

Lalamove espera manter crescimento no Brasil este ano

Desde que chegou ao Brasil em 2019, o serviço de entregas de encomendas via app Lalamove (AndroidiOS) vem crescendo rapidamente ano a ano. Até 2023, seu volume de corridas e de faturamento no país aumentava três dígitos. No ano passado, o crescimento foi de “dois dígitos altos” e a expectativa para 2025 é manter esse mesmo ritmo, informa a diretora geral da Lalamove, em recente conversa com Mobile Time.

No Brasil a Lalamove está presente em 17 cidades e registra mais de 1 milhão de corridas por mês. Por sua plataforma já passaram algumas centenas de milhares de motoristas. Os números exatos do país não são revelados. Mas a empresa informa que o Brasil disputa com a Malásia a segunda posição entre os maiores mercados da companhia no mundo. A liderança é das Filipinas. Cabe esclarecer que a China é atendida por outra empresa do grupo.

No mundo, a Lalamove está presente em mais de 400 cidades. Somente em fevereiro deste ano, contabilizou 15,2 milhões de usuários ativos e 1,4 milhão de motoristas ativos.

“Não trabalhamos com um perfil exclusivo de cliente, o que é positivo. Assim, não dependemos de uma área de economia ou de uma demanda específica ou sazonal. É bem pulverizado. Atendemos desde pessoa física que precisa fazer uma mudança ou entrega, até uma grande empresa que precisa distribuir produtos entre suas filiais, ou fazer movimentação de estoque. As pequenas e médias são as que mais se beneficiam, pois não precisam investir capital (em transporte) ou assinar um contrato de logística com volume mínimo”, explica a executiva.

Desde que chegou ao Brasil em 2019, o serviço de entregas de encomendas via app Lalamove (AndroidiOS) vem crescendo rapidamente ano a ano. Até 2023, seu volume de corridas e de faturamento no país aumentava três dígitos. No ano passado, o crescimento foi de “dois dígitos altos” e a expectativa para 2025 é manter esse mesmo ritmo, informa a diretora geral da Lalamove, em recente conversa com Mobile Time.

No Brasil a Lalamove está presente em 17 cidades e registra mais de 1 milhão de corridas por mês. Por sua plataforma já passaram algumas centenas de milhares de motoristas. Os números exatos do país não são revelados. Mas a empresa informa que o Brasil disputa com a Malásia a segunda posição entre os maiores mercados da companhia no mundo. A liderança é das Filipinas. Cabe esclarecer que a China é atendida por outra empresa do grupo.

No mundo, a Lalamove está presente em mais de 400 cidades. Somente em fevereiro deste ano, contabilizou 15,2 milhões de usuários ativos e 1,4 milhão de motoristas ativos.

“Não trabalhamos com um perfil exclusivo de cliente, o que é positivo. Assim, não dependemos de uma área de economia ou de uma demanda específica ou sazonal. É bem pulverizado. Atendemos desde pessoa física que precisa fazer uma mudança ou entrega, até uma grande empresa que precisa distribuir produtos entre suas filiais, ou fazer movimentação de estoque. As pequenas e médias são as que mais se beneficiam, pois não precisam investir capital (em transporte) ou assinar um contrato de logística com volume mínimo”, explica a executiva.

Lalamove: diferenciais e modelo de negócios

A especialização em entregas é um diferencial da Lalamove. Ela conta com uma oferta variada de veículos, desde motos até caminhões com capacidade para transportar 2,5 toneladas. O cliente contrata o serviço sob demanda, escolhendo o tipo de veículo que precisa e o tipo de entrega: regular; agrupada (o motorista pode agrupar outros pedidos, o que barateia o preço para o cliente); ou premium (o pedido é tratado como prioridade, conseguindo uma taxa de aceitação mais rápida).

Também é preciso informar se será necessária ajuda do motorista e/ou de um assistente para botar e tirar a encomenda de dentro do veículo; se precisa de um veículo refrigerado e/ou com isolamento térmico; se o motorista vai precisar esperar em uma fila etc. Tudo é feito pelo app.

Os motoristas, por sua vez, recebem uma lista de pedidos de entregas e podem escolher quais aceitam ou não. A Lalamove cobra uma taxa pela intermediação que é de 15,99% para os parceiros cujo veículo leva o adesivo da marca ou 19,99% para aqueles sem adesivo.

O cliente faz o pagamento por Pix ou cartão de crédito dentro do app, ou por boleto (no caso de empresas) ou diretamente com o motorista (que neste caso tem descontada de seu saldo com a Lalamove a comissão da empresa).

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/noticias/11/04/2025/lalamove-brasil/”