Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes

A Amazon está desenvolvendo óculos inteligentes para ajudar entregadores a navegarem até a porta dos clientes, segundo informações de fontes ligadas ao projeto, divulgadas pela Reuters. Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes, economizando segundos preciosos em cada entrega. Essa tecnologia, chamada de “Amelia” internamente, visa melhorar a eficiência e reduzir custos na “última milha”, uma etapa crítica e onerosa do processo de entrega.

Além de orientações detalhadas, os óculos trarão alertas sobre possíveis obstáculos, como portões ou animais, e contarão com uma câmera para registrar a prova de entrega. Essa iniciativa também se conecta ao esforço contínuo da Amazon de construir uma rede logística autônoma, incluindo aviões, caminhões e armazéns próprios.

Desafios técnicos e reações de entregadores

Embora promissora, a tecnologia enfrenta desafios práticos, como a durabilidade da bateria, que ainda não consegue manter o dispositivo funcionando por um turno completo de oito horas sem aumentar o peso dos óculos. Outro obstáculo é a aceitação dos entregadores, que podem achar o dispositivo desconfortável, principalmente aqueles que já utilizam óculos corretivos. A Amazon, no entanto, planeja tornar o uso dos óculos uma exigência para empresas terceirizadas de entrega, caso o projeto avance.

Essas inovações refletem a resposta da Amazon à concorrência crescente de empresas como o Walmart, que está investindo em incentivos para motoristas independentes durante a alta temporada de compras.

Fonte: “Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

 

 

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CTT dão a mão à Amazon e aumentam número de pontos de recolha de encomendas em Portugal

A partir de agora, os clientes da Amazon em Portugal poderão receber as suas encomendas em qualquer ponto da rede dos CTT, incluindo lojas, Pontos CTT agentes Payshop e cacifos Locky. Este novo serviço será implementado antes da Black Friday, inicialmente em cerca de 1.000 pontos, incluindo 600 lojas e pontos físicos, além de 400 cacifos Locky.

A parceria entre a Amazon e os CTT visa facilitar a entrega durante a época festiva, oferecendo aos clientes mais flexibilidade na receção das suas encomendas. A partir de 2025, a rede de pontos de entrega será expandida para cerca de 3.800 locais.

João Sousa, administrador-executivo dos CTT, diz que “esta parceria com a Amazon em toda a rede CTT demonstra a nossa capacidade de entregar conveniência ao cliente final e reforça o nosso posicionamento de empresa líder no segmento de expresso e encomendas.”

Fonte: “https://executivedigest.sapo.pt/noticias/ctt-dao-a-mao-a-amazon-e-aumentam-numero-de-pontos-de-recolha-de-encomendas-em-portugal/”

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Fim dos caminhões no Japão? O projeto ambicioso para revolucionar a logística do país

País tem investido em soluções ambiciosas de tecnologia e infraestrutura para driblar o choque demográfico.

Até 2030, o Japão tende a perder até 34% de seus motoristas de caminhão, de acordo com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo japonês (MLIT). O motivo é simples: as pessoas têm se aposentado.

O país tem passado por desafios demográficos motivados pelas baixas taxas de natalidade e pelo envelhecimento populacional crescente — um bom sinal de longevidade, mas um problema para a economia.

Por isso, o Japão tem investido em soluções ambiciosas de tecnologia e infraestrutura capazes de compensar o choque demográfico e modernizar setores estratégicos, como o de transportes.

O país, já conhecido por seus hotéis e carros cápsula, agora quer desenvolver também “cápsulas autônomas” para o transporte de cargas, uma substituição para os caminhões — e, de quebra, para os caminhoneiros.

O projeto consiste em desenvolver uma faixa de rodovia exclusiva para automóveis-cápsula que funcionariam de maneira autônoma no transporte de cargas.

Essas cápsulas, que devem ser capazes de transportar mercadorias de até 1,8 m e altura, devem ter suas faixas dispostas ao longo do acostamento ou dos canteiros centrais das pistas, na superfície ou em construções subterrâneas, como a de um metrô, de forma que não atrapalhem o tráfego de carros comuns.

Também deve ser instalada, para “cobrir” as faixas de trânsito das cápsulas, uma redoma toda feita de vidro, a fim de manter as pistas protegidas e de evitar “interferências externas” que possam resultar em danos (ou em roubos) das cargas.

De acordo com o governo japonês, as cápsulas podem substituir até 17 mil pessoas e tirar 25.000 caminhões de carga das estradas, e o projeto deve começar com a instalação de faixas entre as cidades de Tóquio e Osaka, num perímetro de aproximadamente 500 km.

O início das operações, por sua vez, está previsto para 2027, e o governo agora busca por parcerias com empresas de engenharia e infraestrutura que queiram colaborar no desenvolvimento do projeto.

Economia de recursos

Um dos “efeitos colaterais” desse projeto pode ser a economia de luz.

O movimento dos veículos autônomos poderia, a longo prazo, eliminar a necessidade de iluminação nas ruas, caso os veículos usem LiDAR (tecnologia para detecção e alcance por luz) como mecanismo de visão computacional. Com um sistema de transporte autônomo, portanto, seria possível dispensar a iluminação das estradas.

Além disso, a implementação de veículos autônomos programados para operar à noite pode significar um custo operacional mais baixo.

Fonte: “Fim dos caminhões no Japão? O projeto ambicioso para revolucionar a logística do país | Revista Fórum

 

Shopee x Meli

A Sea Ltd superou as estimativas de receita do terceiro trimestre de 2024 (3T24), nesta terça-feira, depois que seu negócio de comércio eletrônico Shopee tornou-se lucrativo, fazendo com que suas ações saltassem no pós-balanço.

Conforme aponta o Bradesco BBI, os dados de desempenho da Shopee Brasil oferecem algumas leituras cruzadas úteis para o Mercado Livre (BDR: MELI34) no Brasil. Cabe ressaltar que as ações do Mercado Livre na Nasdaq despencaram após o 3T24, uma vez que o balanço foi afetado por custos de crédito e logística, que ofuscaram uma expansão na receita.

O banco aponta alguns destaques positivos para a Shopee Brasil. No 3T24, a Shopee Brasil atingiu lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado positivo pela primeira vez. Isso segue sua primeira margem de contribuição positiva no 2T24, mostrando um progresso bom na lucratividade e efetivo nesta unidade de negócios nos trimestres mais recentes.

A Sea Ltd superou as estimativas de receita do terceiro trimestre de 2024 (3T24), nesta terça-feira, depois que seu negócio de comércio eletrônico Shopee tornou-se lucrativo, fazendo com que suas ações saltassem no pós-balanço.

Conforme aponta o Bradesco BBI, os dados de desempenho da Shopee Brasil oferecem algumas leituras cruzadas úteis para o Mercado Livre (BDR: MELI34) no Brasil. Cabe ressaltar que as ações do Mercado Livre na Nasdaq despencaram após o 3T24, uma vez que o balanço foi afetado por custos de crédito e logística, que ofuscaram uma expansão na receita.

O banco aponta alguns destaques positivos para a Shopee Brasil. No 3T24, a Shopee Brasil atingiu lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) ajustado positivo pela primeira vez. Isso segue sua primeira margem de contribuição positiva no 2T24, mostrando um progresso bom na lucratividade e efetivo nesta unidade de negócios nos trimestres mais recentes.

Os únicos dados quantitativos fornecidos para a Shopee Brasil no 3T24 são um aumento anual de cerca de 40% em compradores ativos mensais. Em comparação, o Mercado Livre relatou um crescimento de 21% ano a ano em compradores ativos únicos na região da América Latina. “A diferença nas taxas de crescimento reflete os diferentes níveis de maturidade das duas empresas”, avalia o BBI.

O banco destaca que a Shopee anunciou recentemente que vendeu 1 bilhão de produtos de vendedores brasileiros por meio de sua plataforma 3P (marketplace) no Brasil de janeiro a outubro, em comparação com os 1,25 bilhão de itens enviados pelo Mercado Livre em toda a região da América Latina no 3T24 até o momento. “Isso indica, em última análise, que existe uma sobreposição mínima nos perfis de transação; os números também mostram que a Shopee tem um tíquete médio consideravelmente menor”, avalia o BBI.

Para o banco, apesar do progresso da Shopee no Brasil, a visão sobre o Mercado Livre segue inalterada, visto que, em sua estimativa, o MELI continua somando mais GMV (volume bruto de mercadorias) nominal, sugerindo assim uma consolidação de participação de mercado de forma cada vez mais estrutural.

Além disso, o perfil de transações da Shopee continua significativamente menor do que o do Mercado Livre, dados volumes de transações semelhantes para a Shopee Brasil (cerca de 1 bilhão) versus MELI LatAm (cerca de 1,25 bilhão). No entanto, com GMV significativamente menor, de acordo com suas estimativas (Shopee Brasil cerca de R$ 15 bilhões-20 bilhões versus MELI Brasil de por volta de R$ 105 bilhões em 2023 – de acordo com estimativas do BBI e Euromonitor).

“Por fim, acreditamos que tanto o MELI quanto a Shopee são atualmente os principais participantes que estão liderando com sucesso a transição das compras offline para as online, sem limitar diretamente o potencial de mercado/crescimento uma da outra, e isso se deve em grande parte aos diferentes tamanhos e categorias de tíquetes”, avalia o banco. O BBI tem recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado, equivalente à compra) para MELI, com preço-alvo de US$ 2.550.

Fonte: “O que o crescimento da Shopee do Brasil no 3T24 indica para o Mercado Livre?

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Inteligência Artificial e acessibilidade no varejo

Participei na última sexta-feira (08 de novembro) de uma mesa redonda sobre Inteligência Artificial e o impacto na vida das pessoas com deficiência. O encontro foi promovido pelo Núcleo de Inovação em Acessibilidade do INOVA USP, em que profissionais do setor público e privado debateram soluções e apresentaram projetos sobre o tema.

Como especialista em desenvolvimento de pessoas no mercado de varejo e consumo, trouxe provocações de como podemos promover a inclusão de profissionais com algum tipo de deficiência, rompendo com crenças e capacitismos, que muitas vezes estão enraizadas e impactam em processos de recrutamento e seleção, além de impedir que as empresas cumpram com as cotas exigidas por lei, como ter um olhar de maior produtividade e aproveitamento desses profissionais. Assim como fazer com que as empresas de varejo ainda não tenham adotado políticas claras de inclusão, tanto do seu time, quanto durante o processo de atendimento ao cliente. E é um pouco dessa visão que compartilho com vocês nesse artigo.

A inclusão e acessibilidade no setor de varejo e consumo são questões que não podem mais ser pensadas apartadas ou deixadas de lado nas empresas que buscam inovar e garantir direitos humanos básicos aos seus públicos interno e externo, sem deixar absolutamente ninguém de fora.

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma ferramenta poderosa para tornar o varejo mais inclusivo, beneficiando tanto clientes, quanto profissionais com deficiência. Veja alguns exemplos de como o desenvolvimento de soluções envolvendo IA podem transformar a experiência de pessoas com deficiência, promovendo um ambiente mais acessível e equitativo no mercado de consumo.

Acessibilidade, IA e inovação: uma relação transformadora

No setor de varejo e consumo, a acessibilidade vai além do simples cumprimento de normas e regulamentações; ela é uma alavanca de inovação. A inclusão de pessoas com deficiência, seja como consumidores ou colaboradores, amplia as possibilidades de interação e de experiência no varejo. Em época de Meta Experiência, que eleva a relação humana a níveis surpreendentes e existenciais, não é possível deixar de lado pontos básicos de inclusão. Afinal, experiências extraordinárias precisam ser para todos e todas. A IA, nesse contexto, atua como uma tecnologia que permite criar soluções mais adaptáveis e personalizadas, que atendem às necessidades de diferentes públicos, independentemente de questões físicas ou cognitivas, particulares de cada indivíduo.

Quando utilizada para melhorar a acessibilidade, a IA se transforma em uma ferramenta educativa e de desenvolvimento, capacitando profissionais do setor a entenderem e adaptarem suas práticas para incluir clientes e colaboradores com deficiência. Esse processo de adaptação constante impulsiona a inovação, criando formas de interação e um ambiente de trabalho mais inclusivo. Empresas que investem em acessibilidade, com o apoio de tecnologias de IA, não só expandem seu público, mas também promovem uma cultura organizacional que valoriza a diversidade. E esse processo de transformação e posicionamento é percebido e valorizado em todos os pontos de contato da empresa.

O estilista Tommy Hilfiger é pai de três filhos com espectro autista e a marca é hoje a maior referência em moda adaptável e inclusiva do mundo. A coleção Tommy Adaptive, pensada em facilitar o vestir de pessoas com algum tipo de deficiência, foi lançada em 2016 e está em território brasileiro desde 2022. A NRF (National Retail Federation, maior evento de varejo e consumo do mundo, que acontece anualmente em Nova York), elegeu o estilista e irá premiá-lo como o “visionário de 2025”.

IA e o desenvolvimento de tecnologias assistivas para o varejo

A IA oferece oportunidades inéditas para o desenvolvimento de tecnologias assistivas específicas para o varejo. Tecnologias como assistentes virtuais, sistemas de reconhecimento de voz e quiosques interativos acessíveis tornam-se cada vez mais comuns e estão sendo adaptadas para atender pessoas com deficiência. Essas ferramentas facilitam o acesso dos clientes às informações sobre produtos, permitem uma experiência de compra mais independente e garantem um atendimento mais inclusivo.

“Pessoas com deficiência visual gostariam de ter braile nas etiquetas e rótulos, maquininhas acessíveis e vendedores treinados para dar o suporte ao que eles precisam. Cadeirantes querem mais espaço entre as gôndolas e os mostradores, provadores mais amplos e banheiros acessíveis, além de mobiliário na altura certa para atendê-los. Pessoas com deficiência auditiva querem disponibilidade de uma plataforma como o ICOM, para se comunicarem em Libras durante as compras”, informou Cid Torquato, CEO do ICOM, uma plataforma de tradução simultânea de Libras que permite empresas atenderem clientes surdos em seu próprio idioma e estabelecer comunicação direta com colaboradores surdos em suas companhias.

Para os profissionais do setor, a IA possibilita o uso de simuladores que replicam cenários de atendimento inclusivo, capacitando os colaboradores a responderem de forma adequada às necessidades dos clientes com deficiência. Esse treinamento prático e imersivo promove uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados por esses clientes e ajuda os profissionais a desenvolverem habilidades de atendimento inclusivo. Dessa forma, a IA não apenas melhora a experiência do cliente, mas também eleva a qualidade e a eficiência do atendimento no varejo.

IA e o empoderamento profissional: inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Para pessoas com deficiência que desejam ingressar no mercado de trabalho no setor de varejo e consumo, as tecnologias assistivas impulsionadas por IA oferecem oportunidades significativas. Ferramentas como leitores de tela e software de reconhecimento de fala permitem que esses profissionais desempenhem funções de atendimento, vendas e até operações administrativas de maneira mais autônoma e eficiente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/11/2024/artigos/inteligencia-artificial-e-acessibilidade-no-varejo/”

 

Pagamentos com Pix devem ultrapassar cartão de crédito na Black Friday

Na Black Friday de 2024, o Pix deverá se consolidar como o método de pagamento preferido dos consumidores brasileiros, superando o cartão de crédito, segundo pesquisa da OLX. Este ano, 27% dos consumidores esperam gastar mais de R$ 1.000, mostrando uma intenção de investimento superior ao ano passado. Na edição de 2023, 79% dos consumidores realizaram compras, sendo que 25% gastaram entre R$ 100 e R$ 300.

O estudo da OLX ainda apontou que 93% dos brasileiros planejam aproveitar as promoções da data, com um interesse crescente por eletrônicos (68%), eletrodomésticos (67%) e roupas (65%). E a mudança no meio de pagamento reflete o desejo dos consumidores por agilidade e segurança, características que o Pix tem consolidado no mercado.

Vendas e compras antecipadas

Para aqueles que pretendem gastar mais nesta Black Friday, o planejamento financeiro começou cedo: 82% já começaram a se preparar para o evento de compras que ocorre em 29 de novembro, e 30% iniciaram a pesquisa de produtos até três meses antes da data.

Mais de metade dos consumidores entrevistados (52%) também têm o hábito de instalar aplicativos das marcas de interesse, enquanto 49% monitoram preços e 41% mantêm uma reserva financeira para compras.

Categorias de maior interesse

Seguindo a mesma tendência do ano passado, os eletrônicos são os itens mais desejados, com 62% dos entrevistados buscando produtos dessa categoria. As roupas e os eletrodomésticos também aparecem entre as prioridades, com 56% e 55% das intenções de compra, respectivamente.

Sites e aplicativos são os principais  canais para pesquisa de produtos, preferidos por 71% dos consumidores, seguidos por plataformas de classificados online e lojas físicas, ambas com 51% de preferência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pagamentos-com-pix-devem-ultrapassar-cartao-de-credito-na-black-friday”

 

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Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

Como todo mês de novembro, a Black Friday, marcada para o dia 29 nesse ano, é aguardada com grande expectativa por clientes e empresas do e-commerce no Brasil. Projeções da Confi.Neotrust indicam que, durante os dias que antecedem e sucedem o período, o faturamento do setor será de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 9,1% em relação a 2023. No entanto, um maior volume de vendas traz consigo um desafio: o aumento de devoluções.

Pesquisas da Ebit Nielsen, que monitoram o setor, indicam que os pedidos de devolução ou troca de produtos acontecem em cerca de 30% das compras on-line. Essa taxa tende a aumentar durante a Black Friday devido ao volume elevado de vendas, o que exige atenção redobrada das marcas para gerenciar a gestão da logística reversa de forma eficiente e assegurar a satisfação dos consumidores.

Para que se possa entender melhor, a logística reversa engloba todos os procedimentos de pós-venda ou pós-consumo que garantem o reaproveitamento ou o descarte correto dos resíduos de produtos utilizados pelos consumidores.

Segundo Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, a Black Friday é um momento crítico para o e-commerce em termos de logística, de modo geral, e uma logística reversa eficiente se torna indispensável para manter a confiança dos consumidores e garantir uma experiência de compra satisfatória, mesmo diante de uma devolução.

“Uma equipe coordenada e munida de uma plataforma robusta que auxilie nesse processo, permite que as empresas gerenciem as devoluções de forma ágil e padronizada, reduzindo custos e melhorando a experiência do cliente”, afirma.

Eficiência e sustentabilidade na gestão 

Plataformas de logística reversa oferecem integração com sistemas de ERP, possibilitando que as empresas acompanhem, em tempo real, cada etapa do processo de devolução, desde a emissão do pedido até o processamento nos Centros de Distribuição.

A automação desses processos e a padronização do tratamento dos produtos devolvidos contribuem para otimizar as operações, reduzir erros e custos, e melhorar a experiência do consumidor.

“A plataforma DevolvaFácil, por exemplo, integra tecnologias e práticas padronizadas que ajudam a enfrentar os desafios de períodos de pico, garantindo tanto a satisfação do cliente quanto a sustentabilidade das operações comerciais”, explica Tanaka.

Durante a Black Friday, quando as devoluções atingem níveis críticos, essas plataformas desempenham um papel fundamental para gerir o aumento de demanda. Com esse suporte, as empresas conseguem monitorar cada etapa e ajustar rapidamente suas operações para lidar com o alto volume de produtos retornados.

A adoção de um sistema que centraliza e padroniza o tratamento das devoluções permite que os Centros de Distribuição mantenham o controle do inventário e reduzam perdas, algo que se mostra cada vez mais importante no e-commerce.

Com a proximidade da Black Friday, é essencial que as redes de comércio digital invistam em soluções que garantam eficiência na logística reversa. O aumento das devoluções exige processos ágeis e bem estruturados, que assegurem que cada produto retornado seja tratado de forma rápida e precisa.

“Isso não só fortalece a imagem da empresa perante seus consumidores, mas também impulsiona uma operação sustentável e financeiramente eficiente, adaptada às demandas do mercado”, conclui o CEO.

Fonte: “Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

DHL amplia uso do modal aéreo na distribuição de peças da Ford no Brasil

Além de entregas urgentes, operadora já usa o modal aéreo para distribuição de peças para a Região Norte.

A DHL Supply Chain intensificou e expandiu o uso do modal aéreo na distribuição de peças de reposição (aftermarket) da Ford no Brasil. Agora, além das entregas urgentes, toda a distribuição para a Região Norte também é realizada pelo aéreo, o que trouxe uma expressiva redução no prazo de entregas. Com o apoio de uma nova filial da DHL Supply Chain próxima ao aeroporto de Guarulhos, a operação também aprimorou a preparação e expedição de carga, o que reduziu avarias.

“O Brasil tem uma grande tradição de transporte rodoviário, mas, dado a suas dimensões, há boas oportunidades também de distribuição via modal aéreo, principalmente contando com a consolidação de carga e a escala operacional de parceiros logísticos como a DHL. Temos investido bastante nessa área, a exemplo da nossa nova filial em Guarulhos que, dentre outros benefícios, tem uma estrutura para paletização de carga aérea e está localizada há menos de 10 minutos do aeroporto”, afirma Luiz Brunherotto, Diretor de Transportes da DHL Supply Chain.

“A Ford tem um grande foco no atendimento ao cliente e chegar com as peças de maneira rápida aos concessionários é uma grande prioridade. Por conceito, já atendemos a região Norte com o modal aéreo de forma integral, mas a dependência de aeronaves comerciais limita o atendimento, por disponibilidade de voo ou capacidade. A parceria com a DHL nos traz maior flexibilidade e a redução do tempo de atendimento que queremos dar ao cliente Ford”, diz Carlos Laprega, gerente de Logística de Pós-Venda da Ford América do Sul.

A DHL Supply Chain disponibiliza uma solução completa para a distribuição de peças de reposição da Ford no Brasil (rodoviário e aéreo), incluindo a coleta da carga no armazém de Cajamar da montadora, a transferência para a Matriz de Transportes da DHL em Jandira ou para os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, e a entrega final às concessionárias e distribuidores em todo o País (last mile). O volume de SKUs gerenciado chega a 40 mil.

“Oferecemos ainda duas vantagens importantes. Por nossa escala, a Ford consegue embarcar suas cargas em aviações cargueiros na rota de Manaus conseguindo transportar uma maior variedade de itens. Além disso, temos acesso direto aos sistemas das companhias aéreas, proporcionando visibilidade de ponta a ponta do frete em tempo quase real”, ressalta Luiz Brunherotto.

No transporte rodoviário (que abrange todas as demais regiões, com exceção da Norte), a DHL Supply Chain utiliza carros dedicados e dá acesso a sua malha de distribuição nacional, atualmente com mais de 5 mil veículos. Um dos diferenciais é a modalidade expressa que possibilita entregas ágeis em grandes distâncias com um lead time semelhante ao aéreo. Destaque também para a aplicação de tecnologias de tracking (via plataforma DHL MySupplyChain) e etiquetas inteligentes (que facilitam a expedição e acompanhamento da carga).

Fonte: “https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/dhl-amplia-uso-do-modal-aereo-na-distribuicao-de-pecas-da-ford-no-brasil-11112024/”

 

 

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Produtos indisponíveis no e-commerce atingem índice 30,5%

Alimentos e bebidas tiveram a maior taxa de ruptura no varejo digital no acumulado do ano até setembro.

O e-commerce brasileiro registrou um índice de ruptura de 30,5% no acumulado do ano até setembro, segundo o estudo E-commerce Quality Index 2024, da Lett, solução da Neogrid. O número revela um aumento de 3,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, indicando maior indisponibilidade de produtos em relação ao total de itens de uma loja considerando todo o catálogo.

O levantamento mostra que a elevação do índice de ruptura foi impulsionada principalmente pelos varejos do tipo brics and clicks (lojas físicas com presença online), que subiram 4 p.p.. Em contrapartida, marketplaces e pure players (lojas exclusivamente digitais) observaram uma queda de 1,6 p.p. Para o estudo, foram avaliadas mais de 748 mil páginas de produtos em 16 e-commerces.

“Existe uma diferença entre o sortimento de estoque nesses dois modelos de venda”, explica Franklin Lima, diretor-executivo da Lett. “Enquanto os marketplaces contam majoritariamente com centros de distribuição estratégicos, com maior variedade e quantidade de produtos, os brick and clicks dependem da disponibilidade do que cabe na loja física, nem sempre atendendo a todas as demandas dos consumidores.”

Indisponibilidade por região do País

Na análise por região, considerando o período do início do ano passado até setembro de 2024, o Sul do País lidera a taxa de ruptura (30,3%). Na sequência, vêm o Sudeste (29,3%) e o Centro-Oeste (28,2%), ao passo que o Nordeste e o Norte possuem taxas de indisponibilidade de 27,8% e 27,7%, respectivamente.

Já no quesito reposição, a região Sudeste é a mais eficiente, seguida por Centro-Oeste, Norte e Nordeste empatados e pelo Sul, a região mais lenta em repor o estoque desfalcado.

“Uma solução para a questão da indisponibilidade de produtos é aderir ao 3P. Esse modelo da venda de sellers por marketplaces otimiza toda a cadeia logística e ajuda a reduzir a taxa de ruptura”, afirma Lima. “Nosso estudo aponta que 41% das ofertas encontradas não estariam disponíveis se não fossem anunciadas por meio desse tipo de operação”, complementa.

Categorias com maiores taxas de ruptura

De acordo com o estudo, a ruptura no e-commerce brasileiro expandiu em todos os segmentos de produtos analisados entre janeiro de 2023 a setembro de 2024.

Os setores que registraram o maior crescimento no período foram o de alimentos e bebidas, com um incremento de 3,9 p.p., higiene, saúde e beleza (2,3 p.p.) e ferramentas e materiais de construção (2,9 p.p.).

Fonte: “Produtos indisponíveis no e-commerce atingem índice 30,5% – Mercado&Consumo

 

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Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento

Companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking, entre outras.

A Asia Shipping deu seguimento ao seu plano de crescimento com o anúncio da aquisição da Hórus Logística, empresa catarinense de serviços logísticos e armazenagem. Com essa movimentação, a companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking e gestão de inventário, serviços que contam com o uso de tecnologias como rastreamento RFID, software de gerenciamento de armazém (WMS) e Power BI (Business Intelligence).

Em abril deste ano, a Asia Shipping também anunciou a compra da Dati, uma plataforma em nuvem baseada em Inteligência Artificial (IA), para simplificar e aprimorar as operações de comércio exterior. Além de automatizar quase 90% dos processos na área, por meio de uma única solução, o importador e exportador têm visibilidade total de sua operação com o uso da solução, desde o pedido até a entrega da carga.

“Além de atuar na integração de diversos modais fundamentais para a importação e exportação, fazendo a ponte entre fornecedores, armadores, portos e transportadoras, agora vamos atuar também como um grande centro de distribuição, com mais de 12 mil metros quadrados de área. Por conta disso, essa aquisição é uma etapa importante para a expansão do nosso negócio no segmento logístico. Seremos a primeira empresa nacional a atender a cadeia do setor integralmente, do início ao fim das operações”, conta Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping.

Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, explica que a aquisição também irá reforçar a expansão da companhia para outras regiões. Atualmente, a integradora logística está presente em 12 países, com 41 escritórios pelo mundo, sendo dez no Brasil.

“As mudanças previstas na nova reforma tributária exigirão que os importadores busquem alternativas logísticas para manterem sua competitividade, e queremos estar na vanguarda para oferecer essas soluções inovadoras. Estamos também implementando um modelo inspirado no mercado norte-americano, que integra a visão de um freight forwarder com a de um provedor logístico completo. Isso permitirá uma maior visibilidade sobre as necessidades logísticas dos nossos clientes, reforçando nosso compromisso com um atendimento mais estratégico e eficiente”, acrescenta Dantas.

Fonte: “Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento – Mercado&Consumo

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