É preciso investir em prevenção para evitar altos custos no transporte de mercadorias danificadas

Nos últimos anos, o setor logístico tem ganhado uma importância cada vez maior na nossa economia. E não é para menos, pois o segmento garantiu uma forte movimentação de cargas, seja no escoamento de mercadorias para as mais diversas regiões brasileiras ou mesmo na importação de artigos do Exterior e na exportação de produtos brasileiros. Prova de todo esse cenário foi o resultado da balança comercial do país, que registrou um superávit de US$ 58,3 bilhões só no ano passado. Ou seja, trata-se do segundo melhor desempenho desde 1989.

Esse contexto amplamente positivo mostra com exatidão como o comércio e, consequentemente, o transporte de mercadorias se tornaram bastante lucrativos no Brasil. A situação favorável tem atraído mais investimentos estrangeiros na área logística brasileira, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Só no ano passado, o setor recebeu US$ 3,02 bilhões. O valor é 5,7% maior se comparado com o ingresso bruto médio anual para esse ramo registrado entre 2010 e 2017.

O montante de US$ 3,02 bilhões investido no setor de transportes compõe os US$ 20,81 bilhões direcionados pelas empresas do Exterior à área de serviços. O segmento logístico está inserido na categoria de serviços dentro da pesquisa de investimentos elaborado pela CNT. Para 2019, a confederação acredita que haverá um novo crescimento de recursos do Exterior porque essa tendência favorável é notada nos últimos quatro anos pela confederação.

Outro dado interessante que evidencia o momento do setor é o movimento de cargas no setor portuário. Os portos brasileiros apresentaram um crescimento de 2,7% no escoamento de produtos em 2018, ante o ano anterior. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que ocorreu a movimentação de 1,117 bilhão de toneladas de cargas nos terminais públicos e privados.

Por essas e outras informações positivas, seria possível deduzir que o desempenho da área logística vai muito bem, obrigado. Mas nem tudo são flores nesse ramo. Apesar de o cenário apontar um caminho bastante favorável, alguns problemas ainda atormentam muito o setor. Um dos principais transtornos é a preocupação com os danos físicos às mercadorias transportadas, que geram altos custos às empresas do setor.

Quem acompanha o ramo logístico sabe muito bem que a possibilidade de avarias no transporte das encomendas, como rasgos, amassados e riscos, é muito grande no Brasil. Os tais danos às mercadorias podem acontecer em qualquer uma das etapas, como na transação de estoque ao veículo, na embalagem, no deslocamento e na entrega da encomenda. E esse risco se torna em uma iminente ameaça, pois 60% das cargas escoadas dentro do país são transportadas pelas rodovias. A mesma CNT que aponta aumento nos investimentos estrangeiros na área logística também destaca uma triste estatística: 57% dos 107.161 quilômetros de estradas brasileiras estavam em condições regulares, ruins ou péssimas em 2018.

A tal situação evidencia que as pistas por onde passam boa parte dos produtos responsáveis por atender a nossa economia estão em más condições de conservação. Consequentemente, a probabilidade de a carga sofrer sérios danos aumenta significativamente para o desespero do setor logístico brasileiro. Afinal de contas, um produto danificado gera custos às empresas e o risco de não ser reembolsado pela seguradora pode aumentar ainda mais o prejuízo.

Mas os transtornos não param somente nas avarias dos produtos. Ainda existem outros custos ocultos ao olhar dos clientes, que podem avançar nas companhias, geradas pelos danos causados nas mercadorias. Um deles acontece no tempo gasto no momento de registrar manualmente um sinistro e um pedido de reembolso junto à seguradora.

Nesse caso, a pessoa leva de duas a três horas para justificar, suportar ou argumentar a referida solicitação motivada pelos danos constatados no produto. Dessa forma, esse registro manual do sinistro acaba refletindo em custos para a empresa transportadora no tempo perdido com a apresentação da documentação necessária para a seguradora

É importante apontar que as mesmas despesas, no entanto, não incidem nas outras tarefas necessárias após as avarias serem descobertas. Nessa lista, estão o acompanhamento da transportadora, fazer outra embalagem no produto danificado para o envio de volta, a classificação da mercadoria avariada, procura por cotação de reparos ou substituição da mercadoria e gerenciamento do cliente que aguardava a encomenda.

Outro custo embutido na situação é com o armazenamento. Por conta da grande incidência dessa natureza, muitas transportadoras mantêm depósitos maiores que o necessário, com espaços usados tanto para guardar mercadorias em perfeitas condições quanto os produtos danificados. Com menos ocorrências de avarias, as empresas conseguiriam administrar galpões menores e, assim, reduzir despesas com aluguel, tarifas de luz e de água, IPTU e as relacionadas para descartar o produto danificado.

Além disso, o fato de assumir a responsabilidade pelos danos na encomenda verificados no ato de entrega também proporciona altos custos às transportadoras. Muitas delas optam por arcar com despesas nesse sentido para não perder o cliente insatisfeito com a situação por não receber o produto conforme esperado.

Diante de todos esses motivos enfrentados com frequência, já está mais que na hora do setor rever conceitos num esforço de mudar seus processos e, assim, superar as constantes dificuldades por causa de mercadoria danificada. A maior maneira de evitar os custos gerados por essas avarias é por meio da prevenção em todas as etapas do transporte da encomenda. Isso é possível de se aplicar em todos os tipos de modais, como ferroviário, rodoviário e até mesmo aéreo.

As empresas do setor são capazes de prevenir possíveis danos na encomenda com a utilização da tecnologia disponível para inspecionar minuciosamente todas as etapas do transporte. Elas são o armazenamento da mercadoria, a carga no veículo responsável pelo escoamento, o deslocamento e a descarga no local de entrega. Exemplo disso é um sistema com um aplicativo e uma plataforma em nuvem que permitem o armazenamento e compartilhamento de imagens.

As fotos são tiradas em cada fase do processo logístico para criar evidências e provas de que a mercadoria está em perfeito estado desde a saída do armazém até a entrega ao cliente. O monitoramento reduz a incidência das temidas avarias. Já as imagens ficam armazenadas de forma segura na nuvem por um período de três anos.

Além disso, a possibilidade de fraudar ou modificar essas imagens depois de serem feitas é nula porque o sistema utiliza o patamar de segurança emblockchain. Isso deixa comprovado que as inspeções não conseguem ser alteradas. A partir daí, as empresas do setor também conseguem mapear as ocorrências históricas para entender onde e em quais etapas surgem os problemas que propiciam os danos à mercadoria.

Com base nisso, as companhias podem eliminar os transtornos a tempo. Dessa maneira, os impactos serão muito favoráveis ao setor logístico. Além da redução drástica dos custos gerados pela mercadoria danificada, a redução da incidência de avarias também irá impactar nos valores dos seguros dos produtos transportados. Assim, as empresas não só resolverão um problema habitual registrado no segmento, como também deixarão suas operações mais eficientes, tanto do ponto de vista técnico quanto nas questões financeiras.

Fonte: segs.com.br

Vendas online continuam crescendo, apesar do fator limitante da logística no Brasil

Após mais de 20 anos de história, o e-commerce no Brasil encontra um novo desafio para manter sua velocidade de crescimento. Atualmente, a logística de entrega é a principal barreira para o crescimento das vendas online em nosso mercado.

A Gmattos, empresa especializada em negócios online, estima que, em 2019, as vendas por este canal para pessoas físicas no Brasil movimentarão quase R$ 130 bilhões, sendo 35% deste volume (R$ 45,5 bilhões) em bens de consumo. No histórico, as vendas do varejo online apresentam crescimento constante de 2 dígitos ano a ano, nos últimos 10 anos. Claro que, não incólume à realidade econômica do país, crescendo menos ano a ano, nos últimos 3 anos.

O volume de vendas online (bens de consumo) deve implicar a mais de 100 milhões de entregas, em 2019, o que será um recorde no histórico – mesmo considerando que o segmento “Food” (tipo iFood e similares) não estão contemplados nesta estatística, ou seja, as entregas totais seriam bem maiores, se este segmento fosse incluído. O patamar alcançado de entregas é interessante, dado que temos aproximadamente 20 milhões de consumidores online ativos, equivale dizer que, em média, este público realiza 5 compras de bens que exijam entrega por ano.

Com toda esta robustez em volumes, a logística no Brasil dá sinais de limitação e deterioração, passando a ser um gargalo para o crescimento do mercado.

Além das dificuldades em operar serviços de entrega em um país com dimensões continentais, a logística brasileira é impactada pela infraestrutura de transporte carente, acarretando custos elevados, de um regulatório fiscal inadequado e leis estaduais ou municipais polêmicas, como por exemplo, a Lei da Hora Certa em São Paulo, que obriga o agendamento de data e hora para entrega de mercadorias vendidas pelo e-commerce. A greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio de 2018, colocou em evidência as limitações logísticas do país, impactando a economia de forma geral e causando particular transtorno ao e-commerce brasileiro. Entretanto, este evento pontual, apenas escancarou a situação crítica do serviço de logística.

Fonte: tramp.com

Como a transformação digital tem mudado a rotina do varejo supermercadista

O bom uso de tecnologias como IA e big data aprimorarão os resultados dos supermercados, fortalecendo o engajamento dos clientes.

O varejo supermercadista atua em um ecossistema muito mais acirrado que outras verticais de mercado por estar ligado diretamente as exigências dos novos consumidores, chamados de ‘shoppers’. Anseiam por uma experiência de compra mais digital, rápida e assertiva, o que os atrai e fideliza não são apenas boas ofertas, o ‘shopper’ tem novos hábitos, está conectado a facilidade que o mundo digital possibilita.

A informação é o motor que impulsiona essa transformação digital, tornando-se uma das principais responsáveis pela tomada de decisão, a análise de dados vem sendo uma prática cada vez mais estratégica. Por meio dessa leitura o supermercadista vem identificando diferenciais competitivos, como exemplo: no processo de reposição de mercadorias, onde os algoritmos de inteligência podem sugerir uma demanda de compras, baseando-se em dados históricos, levando em consideração fatores externos: indicadores econômicos ou até mesmo a previsão do tempo, reduzindo em até 30% a necessidade de compra em produtos de alto giro.

No momento da precificação dos produtos, a tecnologia também pode contribuir com o fornecimento de dados e tornar o processo mais assertivo, potencializando ganhos de margem e rentabilidade. Na venda a precificação auxilia o supermercadista no entendimento do comportamento de consumo de seus clientes, permitindo a criação de modelos promocionais mais atrativos e direcionados a um determinado público-alvo.

Para incluir essa estratégia de observação e estudo no dia a dia do varejo supermercadista, ferramentas como analytics trazem informações estratégicas por meio de gráficos consolidados, utilizando algoritmos de inteligência artificial (IA) e big data, que possibilitam a análise de grandes volumes de dados em minutos, reconhecendo padrões e permitindo solucionar questões complexas.

No autoatendimento o emprego de ‘chatbots’ e ‘self-checkout’ passam a oferecer maior autonomia, qualidade e velocidade nos atendimentos, reduzindo filas e promovendo uma nova experiencia de compra aos consumidores.

Fonte: itforum365.com.br

ANYMARKET anuncia expansão para a América Latina

Empresas de todos os tamanhos buscam cada vez mais mercados internacionais para expandir suas operações e aderir a essa tendência de globalização que pode trazer grandes benefícios para suas empresas.

Desta forma, o ANYMARKET, uma plataforma de vendas em marketplaces, criada e desenvolvida pelo Grupo DB1 para atender ao universo e-commerce, acelera seu projeto de expansão América Latina em 2019. Sendo referência como o mais completo hub de integração do mercado brasileiro, o movimento mais óbvio seria alcançar outros mercados fora do país.

Embora outros países da América Latina ainda não tenham um nível de desenvolvimento comparável ao do Brasil em termos de marketplaces e e-commerce, é inegável que é um mercado que está começando a ter um crescimento significativo. De acordo com um artigo da empresa BlackSip em conjunto com a Statista, espera-se que em 2019 as compras totais de comércio eletrônico na América Latina cheguem a US$ 79,7 bilhões.

Para acompanhar esse crescimento, o ANYMARKET vai focar sua estratégia de expansão apresentando a empresa a diferentes empresas que vendem em marketplaces e necessitam de assistência na gestão de suas operações. Nesta primeira etapa os mercados prioritários são Argentina, México, Chile e Colômbia, principais mercados de e-commerce na região, atrás do Brasil.

Como parte da estratégia de internacionalização, o ANYMARKET anuncia também a integração com o Mercado Libre Argentina e a chegada do colombiano Bryan Martinez, executivo de expansão do ANYMARKET. Entre suas atribuições estão buscar novas oportunidades de negócio, realizar pesquisas de mercado e investir em técnicas de inovação para otimizar ainda mais a plataforma.

O ANYMARKET vem apresentando crescimento acelerado com integração com mais de 100 canais de marketplaces, ERPs e plataformas, um time de mais de 100 especialistas altamente capacitados. Também apresentou 100% de disponibilidade durante a última edição da Black Friday, disponibilização de mais de 10 milhões de SKUs e mais de um bilhão de transações realizadas.

De acordo com Fabiano Camargo, coordenador de expansão do ANYMARKET, “o objetivo da expansão para a América Latina é analisar os principais mercados da região, buscar os principais marketplaces e estabelecer parcerias estratégicas que façam o ANYMARKET ser reconhecido a melhor opção entre os hubs do mercado, já que nenhum outro reúne as características imprescindíveis para uma integração de sucesso: estabilidade, segurança, robustez e estrutura”.

O ANYMARKET possui mais de 1.000 clientes ativos entre eles Samsung, Netshoes, Levi’s, Reserva, Livraria Cultura, Saraiva, L’oréal, Technos, LePostiche, Pneustore, Marabraz, Angeloni, Dpaschoal entre outras. A plataforma atende empresas com venda on-line que precisam de uma operação simples, ágil e centralizada para atuar em marketplaces, processando mais 1 bilhão de transações, conectando empresas a mais de 30 marketplaces como Amazon, Mercado Livre, Netshoes, Dafiti, Via Varejo, B2W, Magazine Luiza, Carrefour, entre outros.

Fonte: ecommercenews.com.br

Os desafios e as oportunidades para alavancar o e-commerce nas datas especiais

O profissional do varejo brasileiro entende o valor que as datas comemorativas proporcionam para o negócio seja para trazer equilíbrio na sazonalidade (meses de alta versus meses de baixa) seja para alavancar as vendas e liberar estoques.

No Brasil, o Natal desponta como a data comemorativa mais importante para o comércio eletrônico e concentrou 10% de todo o faturamento da categoria em 2018, segundo o estudo Webshopper da Ebit Nielsen. Outro dado interessante desse levantamento é que a Black Friday superou o tradicional vice-campeão em vendas do mercado, o Dia das Mães, alcançando um faturamento de R$ 2,6 bilhões, o que representa 4,9% do total, enquanto o Dia das Mães atingiu R$ 2,11 bilhões (4% do total). Além disso, em 2018, o ticket médio mais alto foi precisamente da Black Friday (R$ 608), seguido pelo Cyber Monday (R$ 494) e o Natal (R$ 475).

No último ano, no entanto, o Dia do Consumidor surge como uma ótima oportunidade para o varejo. De acordo com pesquisa Google, 35 mil pessoas já conhecem a data: 35% acharam que as promoções estavam boas e 65% encontraram promoções que procuravam.

Para acompanhar o ritmo do mercado e aproveitar as oportunidades que as datas comemorativas trazem, os e-commerces devem se planejar antecipadamente com estratégias eficientes com o objetivo de alcançar o desejado equilíbrio entre performance, resultado para o negócio e experiência de alto nível para as pessoas em toda a jornada de compra e interação com a marca.

Ao longo dos últimos anos eu tive a oportunidade de vivenciar de perto muita estratégia eficiente, mas também algumas crises durante eventos como a Black Friday. Por isso o meu objetivo é compartilhar alguns aprendizados que tive ao longo da minha carreira e observando nossos clientes na Worldline.

A primeira dica é: planeje-se! Independentemente do segmento e porte, isso é fundamental para todo varejista: saiba quais datas terão o máximo da sua energia e investimento, quais produtos/serviços serão ofertados e qual será a sua estratégia de relacionamento pós-data comemorativa.

Você, como gestor de e-commerce, deve estar preparado para um alto tráfego no e-commerce, por isso, é importante ter muita atenção com as datas de freezing (datas que o site não pode sofrer ajustes) para não comprometer a experiência do usuário.

Na prática, é necessário realizar testes no e-commerce para identificar como a plataforma se comporta com uma quantidade de acessos muito maior. Normalmente esses testes são feitos pelo menos um mês antes da campanha com o objetivo de avaliar a capacidade de processamento e navegação.

É importante ainda reforçar a infraestrutura de logística, capacitar e orientar todos da equipe para atender aos pedidos que sofrerão alta, além de comunicar todos os fornecedores, especialmente àqueles que atuam com sistemas antifraude, a fim de preparar todas as ferramentas para um comportamento do consumidor que pode parecer incomum.

Caso a equipe de antifraude não esteja alinhada com a ação entenderá esse movimento como suspeito e tornará a aprovação da compra lenta e, em alguns casos, levará o banco a entrar em contato com o cliente para confirmar a transação e, enfim, aprovar a compra. Neste meio tempo, o consumidor tem a opção de desistir do pedido, abandonar o carrinho e comprar do concorrente.

Mais do que oferecer uma experiência simples e conveniente, você precisa fidelizar. Com isso, a segunda dica é: faça da venda uma experiência positiva. E isso se dá por meio da navegação fluída no site, comunicação simples, facilidade de compra, incluindo diversidade nas formas de pagamentos e eficiência na comunicação entre e-commerce e adquirente. Essa é a fase em que você se questiona: meu gateway suporta o volume maior de transações durante o período da ação? Os bastidores de funcionamento do seu site devem estar muito orquestrados, para que não haja erro de comunicação no meio do processo.

Aqui ressalto a importância de contar com parceiros capacitados. Certifique-se que seu gateway conta com o certificado PCI Compliance e se ele é válido para o Brasil. Isso significa que ele funciona dentro das normas locais e atende a todos os requisitos para funcionar no país.

A terceira é tenha redundância! O que isso significa? Basicamente conte com um plano B para todo o seu serviço de venda: gateway, adquirente e antifraude. Você não quer que uma compra não seja aprovada porque um dos seus servidores ou parceiros não suportaram o seu volume de vendas.  Para se ter uma ideia da importância deste processo, os e-commerces estruturam um “war room” em datas de grande movimento no varejo composto por TI, logística, financeiro, mercado, negócios, atendimento, comunicação. Isso, para que todo mundo esteja pronto para atuar em caso de crise.

Por fim, as oportunidades ao longo do ano são muitas, e, por isso, é indispensável se preparar para essas datas importantes do varejo. Planeje e gerencie o seu e-commerce sempre valorizando a experiência do seu público-alvo para que o ano seja de conquistas e resultados extraordinários no seu negócio e na sua carreira.

Fonte: ecommercenews.com

Drones conquistam mercados: Em 2019 foram liberados 92.805 novos aparelhos

São Paulo — Os drones que riscam o céu em áreas urbanas — os aeromodelos usados em atividades de lazer —, não dão a dimensão do crescimento de um outro tipo de uso dessas pequenas aeronaves. Nos primeiros quatro meses de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a operação de 92.805 drones para uso profissional. Foram aprovados para esse tipo de voo, em média, 700 equipamentos por dia, ou um a cada dois minutos — sem contar os modelos para uso recreativo.

O volume crescente — em quatro meses, foi autorizada quase a metade do total de drones de 2018 — mostra que o uso desse tipo de equipamento vai muito além do uso recreativo. Hoje, há aeronaves remotamente tripuladas (as RPAs) em uso em diferentes setores — de distintas atividades no segmento agropecuário à geração e transmissão de energia, passando pela construção civil e produção de insumos, como o cimento.

Segundo os dados publicados pela Anac, há atualmente em operação no Brasil 396.267 drones para uso profissional. Com novas funções acrescentadas a esse tipo de equipamento, é difícil calcular quando a curva de crescimento vai mudar de tendência.

A multinacional ABB, por exemplo, trouxe no início do ano para o Brasil uma tecnologia que, acoplada aos drones, permite a identificação de vazamentos de gás. Ajustada à aeronave, essa espécie de “nariz biônico” pode chegar a lugares onde os funcionários teriam dificuldades e enfrentariam riscos.

Rubens Escobar, diretor de Measurements & Analytics da ABB, explica que essa tecnologia, com um sistema de detecção móvel de vazamento de gás, complementa um equipamento que já era oferecido pela companhia, mas que não permitia a mesma mobilidade. “Ela se beneficia da utilização de drones com menos mão de obra, cobrindo áreas de difícil acesso. O equipamento verifica a presença de metano e de etano, mas com uma precisão maior (em vez de parte por milhão, a PPM, em parte por bilhão, ou PPB)”.

O equipamento que vai preso ao drone não só constata o vazamento de gás como registra as coordenadas, para que os técnicos possam saber o ponto exato onde está o problema. Esse tipo de tecnologia pode ser aplicado em diferentes segmentos, como em concessionárias de gás e na localização de vazamento em gasodutos. “Quando acontece esse tipo de problema, as empresas têm de chamar as equipes de manutenção várias vezes para fazer a checagem in loco. O equipamento, quando acoplado ao drone, vai reduzir esse trabalho”, afirma Escobar.

Waze do campo

A CNH Industrial é outra multinacional que recentemente passou a incluir o uso de drones nos seus negócios, por meio da área Parts&Service, responsável por soluções de pós-venda. O conglomerado, que fabrica de caminhões a máquinas agrícolas, já tinha essa modalidade de prestação de serviço desde 2018, mas lançou oficialmente durante a Agrishow, no fim de abril, o serviço de mapeamento de áreas rurais com o uso dos RPAs para coletar imagens transformadas em dados para a agricultura de precisão.

O serviço é oferecido pelas concessionárias da CNH Industrial e a principal vantagem para os clientes, segundo Felipe Sousa, gerente de negócios e soluções da divisão, é a redução do tempo e das despesas, além do aumento do índice de acerto. Uma área de 60 hectares precisaria de 16 horas para a conclusão do levantamento topográfico feito por funcionários. Com um modelo de drone com boa autonomia de voo, esse trabalho é realizado em quatro horas e a redução de custo chega a 90%.

Os dados coletados pela aeronave são processados por um parceiro comercial da multinacional, a startup Bem Agro, e servem não apenas para saber se houve falhas no plantio e no desenvolvimento das culturas, mas também para fazer o levantamento de dados topográficos da propriedade que serão usados para criar as chamadas “ruas virtuais”, uma espécie de Waze do campo.

Processadas, essas informações serão acrescentadas ao software do piloto automático encontrado nas máquinas agrícolas. É o que definirá com precisão por onde o maquinário — pulverizadores, colheitadeiras e tratores — vai trafegar, onde fará a semeadura e a colheita, reduzindo o desperdício.

Nesse caso, o drone é uma ferramenta de suporte. “O cliente quando contrata drone já tem as máquinas e busca outras aplicações, que vão do período de preparação do terreno antes do plantio até a identificação do índice de clorofila da lavoura, que mostra onde estão as áreas mais e menos verdes, que podem ser resultado de uma infestação de pragas ou deficiência de nutrientes”, diz o executivo da CNH Industrial.

Quando a CNH entrou nesse segmento, em 2017, ainda nos Estados Unidos, seus executivos perceberam que não fazia sentido trabalhar com a venda de drones porque “o produtor quer plantar e colher”. A exceção, diz Sousa, está nos grandes produtores rurais, em especial os grupos que plantam cana-de-açúcar, que têm uma demanda tão grande que a aquisição acaba valendo a pena.

Fonte: correiobraziliense.com.br

6 Segmentos que a Amazon está revolucionando nos varejos físico e online

Desde 1999, “pegar a Amazon” se tornou um medo para executivos. A CB Insights apontou seis mercados que a empresa vai romper nos próximos anos.

“Sua margem é a minha oportunidade.” A frase de Jeff Bezos mostra como a Amazon está encontrando oportunidades em indústrias impensáveis para a empresa há alguns anos atrás. Ao longo dos anos 2000, o domínio de e-commerce da Amazon pavimentou um caminho de expansão através de livros, música, brinquedos e outros ramos de varejo.

Desde 1999, a disruptiva fez com que “pegar Amazon” fosse um medo para executivos de qualquer setor. A CB Insights apontou seis setores de indústrias que a Amazon vai romper nos próximos anos. Veja abaixo.

Farmácias

Cadeias de farmácias já veem suas receitas de varejo sofrerem com a ascensão da conveniência da Amazon, que transforma medicamentos em commodities, com baixo custo. Hoje, a Amazon está dobrando sua atuação no setor para mudar o mercado de distribuição de remédios.

O interesse da Amazon em interromper drogarias é de décadas. Em 1999, a Amazon comprou 40% da Drugstore.com, e iria, mais tarde, contratar seu CEO, Kal Raman, para executar hardlines (produtos de varejo que são difíceis para manejo) na Amazon.

A Amazon começou a focar no mercado farmacêutico em 2016, quando teria recebido suas primeiras licenças para vender produtos farmacêuticos e drogas de vários conselhos estaduais.

Mantimentos online

Entrega mais rápida e melhor logística. Em 1998, Jeff Bezos começou a investir em startups  tentando trazer a mercearia para a loja online. Uma década depois, a Amazon contrataria quatro ex-executivos da Webvan, pra voltar a olhar para a mercearia online.

Hoje, a Amazon Fresh oferece serviços de entrega de produtos em duas horas em áreas metropolitanas dos Estados Unidos.

As compras online representam uma das maiores oportunidades no varejo. Muitos consumidores adotaram compras on-line, principalmente os mais jovens e experientes em tecnologia que não têm tempo para fazer compras e estão dispostos a pagar um prêmio pela conveniência da entrega de supermercado

Pagamentos

A Amazon está construindo uma presença no espaço de pagamentos por anos com Amazon Cash, Amazon Reload, Amazon Pay e Visa Amazon Prime.

A lógica por trás desse tipo de ecossistema financeiro é clara: se empresa pode fazer com que os consumidores coloquem dinheiro em uma conta, eles acabarão gastando mais com a Amazon. Por exemplo, o Amazon Prime Visa recompensa usuários com crédito na Amazon.

Hipotecas

Especulações sobre a possível entrada da Amazon na hipoteca ganhou espaço a partir de março de 2018, quando a empresa estava supostamente começando a procurar alguém para liderar um recém-formado núcleo de divisão de hipotecas.

A Amazon não seria a primeira empresa a tentar interromper o movimento de US$ 1,6 trilhões da indústria hipotecária residencial.  O processo de solicitação de uma hipoteca não mudou muito em nas últimas décadas.

Os candidatos geralmente têm que trabalhar com um profissional de hipoteca, produzir documentação para a instituição financeira por trás da hipoteca e subscritores, participar de contratações em pessoa, obter uma avaliação, esclarecer pendências contra sua propriedade e a aprovação entre 40 e 60 dias.

Casa e Jardim

Quando a Amazon lançou sua Loja de Plantas no início de 2018, o setor estava lutando com uma mudança de atitudes em toda a indústria. A Amazon tinha fortes evidências de que sua logística e distribuição experiência poderia fazer jardinagem um nicho rentável para a empresa crescer.

Cerca de 25% das vendas totais do grupo vieram da seção de jardim, que valeu mais de US$ 430 milhões em 2017.

Seguro

A Amazon já mostrou algum interesse em construir seu próprio negócio de seguros.Em 2016, lançou o Amazon Protect, um serviço do Reino Unido que fornece seguro contra acidentes e roubo de produtos vendidos pela Amazon. Em 2018, confirmou um investimento na startup indiana Acko, que trabalha principalmente em apólices de seguro de carro e moto.

Mais recentemente, a Amazon anunciou um novo empreendimento de saúde com JPMorgan e Berkshire Hathaway. O projeto, chamado Haven, terá como objetivo melhorar o acesso à atenção primária e simplificar o seguro.

Fonte: portalnovarejo.com.br

Como mudanças nas redes sociais influenciam as vendas no e-commerce

O novo consumidor quer cada vez mais praticidade para efetuar suas compras no dia a dia. E os lojistas de e-commerce precisam tirar aproveito dessas novidades das redes sociais. Recentemente, o Facebook anunciou um pacote de alterações de grande impacto em suas plataformas. O foco: oferecer uma melhor experiência ao usuário. Porém, essas novidades atingem em cheio também as estratégias digitais das marcas, especialmente as mais ligadas ao consumo de massa. As principais mudanças são a integração dos apps de mensagem (WhatsApp, Messenger e Direct), a possibilidade de compra direta em perfis de influenciadores no Instagram (associada a outras melhorias no marketplace da plataforma) e a ocultação das informações de curtidas e visualizações nos posts.

Ao eliminar etapas na jornada de conversão, o link direto de compra facilita e agiliza o processo. Ou seja, torna o endosso dos influenciadores ainda mais efetivo. Desta forma, os influenciadores se consolidam como mais um canal a ser trabalhado na mídia de performance pelas agências. Cabe ao tempo dizer o quanto os usuários adotarão esse modelo de vendas para dimensionar de maneira real o seu potencial.

Mais mudanças

A outra grande mudança se refere às métricas de popularidade: fomentam Instagram, os likes e as visualizações de posts e vídeos, que serão ocultadas. Essa medida dificultará o trabalho das agências na definição dos parceiros das campanhas. São elas quem refletem a popularidade, potencial de escala e engajamento de cada influenciador — que hoje estão disponíveis para qualquer um que entrar na rede social. Essa informação estará disponível agora apenas para proprietário do perfil. Assim, as agências precisarão recorrer a eles para obter essas informações. E, provavelmente, as agências terceiras que os representam também, para a tomada de decisão do influenciador ideal para suas campanhas.

Os reflexos dessas mudanças devem ser sentidos também pelos próprios influenciadores. Muitas vezes um vídeo é consumido em função do seu grande número de visualizações despertar o interesse e a curiosidade dos demais internautas, alavancando ainda mais esse conteúdo. A ocultação dessas métricas poderá impactar de maneira negativa o engajamento. Por outro lado, possibilita uma maneira mais agnóstica de avaliar a questão da relevância real dos conteúdos publicados. Esse novo modelo pode fomentar também uma produção sem a pressão pela obtenção de KPI’s de popularidade. Ou seja, sem a necessidade de criação e publicação de conteúdos sob a ótica do que mais vai gerar likes ou visualizações.

A integração das ferramentas de comunicação, por sua vez, irá gerar maior fluidez na navegação dos usuários entre as plataformas. Fomentará o uso compartilhado e trará melhor gestão de dados para os anunciantes e agências de publicidade. Vamos acessar, promover e gerar ainda mais insights para as marcas. As três plataformas de mensagem serão consideradas dentro de um mesmo guarda-chuva. Vão enriquecer ainda mais as estratégias digitais dos anunciantes, monetizando, por meio da publicidade, os investimentos e aquisições realizadas pelo Facebook nos últimos anos.

Segundo dados da empresa Compre&Confie, a projeção das vendas para 2019 no Brasil é de R$ 74,8 bilhões — montante 21% maior que o visto em 2018. Ao todo devem ser 174 milhões de pedidos. Nos primeiros três meses do ano, as compras pela internet cresceram 23% e somaram R$ 17 bilhões. Nesse processo de adaptação existem dois pontos que precisam de atenção. Como os internautas vão reagir à essa nova dinâmica de interação? Pode haver alguma dúvida ou rejeição? Ficam as perguntas no ar.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Startup do Reserve faz primeira entrega com drone autônomo

especializada em produção de imagens aéreas e soluções com drones do Reserve, fez a sua primeira entrega com um drone autônomo (não pilotado), com inteligência artificial. O pedido foi uma embalagem de Leite de Rosas comprada na Drogaria Venancio, de Petrópolis (RJ), na última quarta-feira (22).

A novidade aconteceu através do projeto D4 (Door-to-Door Drone Delivery), desenvolvido pelo My View Drone Lab (laboratório de P&D da empresa) para entrega comercial de produtos por drone autônomo. Segundo a startup, esta ação foi realizada pela primeira vez no País.

O My View D4 utiliza uma aeronave especialmente desenvolvida pela startup, ao longo de oito meses de pesquisa, criação, prototipação e testes. O objetivo do projeto inédito é iniciar a entrega comercial regular de produtos por drones autônomos, para que o serviço seja logo regulamentado no Brasil.

“Iniciamos o projeto em julho de 2018, seguindo um cronograma rígido e muita experiência na bagagem para chegar hoje a este MVP (Minimum Viable Product ou Produto Minimamente Viável no jargão tecnológico)”, explica o CEO, sócio e fundador da My View, Thiago Calvet.

“Esta primeira entrega comercial com drone autônomo no Brasil foi realizada com o devido credenciamento junto aos órgãos reguladores, como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Escolhemos o distrito de Itaipava por ser uma área com pouco tráfego aéreo e baixa densidade urbana”, esclarece o sócio e COO da startup, Luiz Paulo Cavedagne.

COMO ACONTECEU
O voo autônomo foi realizado entre uma loja da Drogaria Venancio (Ponto A) e a casa do cliente (Ponto B). Através de geolocalização, com identificação em tempo real de obstáculos ao voo, o drone MVAD-01 voou a uma altitude de 30 metros, velocidade média de 14 quilômetros por hora, completando a distância de 876 metros em menos de quatro minutos.

Durante o voo, também foram monitoradas as condições climáticas, incluindo velocidade e direção do vento na altitude de voo, o payload (carga útil, peso e dimensões do produto embalado), as condições da decolagem, pouso e entrega do produto, além do nível de automação da aeronave.

A empresa já mantém contratos com a Petrobras para inspeções em plataformas de petróleo e com a Rede Globo para produção de imagens aéreas em novelas e programas.

Fonte: panrotas.com

Startup chinesa produz vans-robôs para automatizar entregas

Com capacidade inicial para produzir 30 mil veículos, a Neolix quer atender um mercado que tem crescido exponencialmente na China: o ecommerce.

A startup chinesa Neolix iniciou a produção comercial de uma van-robô que promete automatizar entregas. A empresa quer atender um mercado que tem crescido exponencialmente na China: o ecommerce. Apesar de ser iniciante nesse mercado, a Neolix já tem clientes de peso, como a gigante de tecnologia Huawei.

A startup começou as suas operações em algumas áreas de Pequim e na cidade de Changzhou. A produção inicial tem uma capacidade para produzir 30 mil veículos. Além disso, a empresa quer instalar fábricas em outros países para atender potenciais clientes na Suíça, Japão e Estados Unidos. De acordo com o Enyuan, a meta é vender 100 mil unidades nos próximos cinco anos.

Por enquanto, a startup desenvolveu uma van para a entrega de mercadorias, mas Enyuan planeja expandir os serviços. Segundo ele, a startup tem desenvolvido vans-robôs que carregam máquinas automáticas de comidas e bebidas. Elas funcionariam 24h todos os dias da semana, o que ajudaria os consumidores nas suas compras.

“Queremos começar com o menor produto”, disse Enyuan. “Quando os robôs-táxis realmente entrarem em nossas vidas diárias, talvez já tenhamos mais de um milhão de veículos de entrega autônoma em uso, e os fabricantes desses veículos serão os principais impulsionadores da tecnologia de veículos autônomos.”

Fonte: epocanegocios.globo.com