Pagamentos com Pix devem ultrapassar cartão de crédito na Black Friday

Na Black Friday de 2024, o Pix deverá se consolidar como o método de pagamento preferido dos consumidores brasileiros, superando o cartão de crédito, segundo pesquisa da OLX. Este ano, 27% dos consumidores esperam gastar mais de R$ 1.000, mostrando uma intenção de investimento superior ao ano passado. Na edição de 2023, 79% dos consumidores realizaram compras, sendo que 25% gastaram entre R$ 100 e R$ 300.

O estudo da OLX ainda apontou que 93% dos brasileiros planejam aproveitar as promoções da data, com um interesse crescente por eletrônicos (68%), eletrodomésticos (67%) e roupas (65%). E a mudança no meio de pagamento reflete o desejo dos consumidores por agilidade e segurança, características que o Pix tem consolidado no mercado.

Vendas e compras antecipadas

Para aqueles que pretendem gastar mais nesta Black Friday, o planejamento financeiro começou cedo: 82% já começaram a se preparar para o evento de compras que ocorre em 29 de novembro, e 30% iniciaram a pesquisa de produtos até três meses antes da data.

Mais de metade dos consumidores entrevistados (52%) também têm o hábito de instalar aplicativos das marcas de interesse, enquanto 49% monitoram preços e 41% mantêm uma reserva financeira para compras.

Categorias de maior interesse

Seguindo a mesma tendência do ano passado, os eletrônicos são os itens mais desejados, com 62% dos entrevistados buscando produtos dessa categoria. As roupas e os eletrodomésticos também aparecem entre as prioridades, com 56% e 55% das intenções de compra, respectivamente.

Sites e aplicativos são os principais  canais para pesquisa de produtos, preferidos por 71% dos consumidores, seguidos por plataformas de classificados online e lojas físicas, ambas com 51% de preferência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pagamentos-com-pix-devem-ultrapassar-cartao-de-credito-na-black-friday”

 

Download

Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

Como todo mês de novembro, a Black Friday, marcada para o dia 29 nesse ano, é aguardada com grande expectativa por clientes e empresas do e-commerce no Brasil. Projeções da Confi.Neotrust indicam que, durante os dias que antecedem e sucedem o período, o faturamento do setor será de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 9,1% em relação a 2023. No entanto, um maior volume de vendas traz consigo um desafio: o aumento de devoluções.

Pesquisas da Ebit Nielsen, que monitoram o setor, indicam que os pedidos de devolução ou troca de produtos acontecem em cerca de 30% das compras on-line. Essa taxa tende a aumentar durante a Black Friday devido ao volume elevado de vendas, o que exige atenção redobrada das marcas para gerenciar a gestão da logística reversa de forma eficiente e assegurar a satisfação dos consumidores.

Para que se possa entender melhor, a logística reversa engloba todos os procedimentos de pós-venda ou pós-consumo que garantem o reaproveitamento ou o descarte correto dos resíduos de produtos utilizados pelos consumidores.

Segundo Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, a Black Friday é um momento crítico para o e-commerce em termos de logística, de modo geral, e uma logística reversa eficiente se torna indispensável para manter a confiança dos consumidores e garantir uma experiência de compra satisfatória, mesmo diante de uma devolução.

“Uma equipe coordenada e munida de uma plataforma robusta que auxilie nesse processo, permite que as empresas gerenciem as devoluções de forma ágil e padronizada, reduzindo custos e melhorando a experiência do cliente”, afirma.

Eficiência e sustentabilidade na gestão 

Plataformas de logística reversa oferecem integração com sistemas de ERP, possibilitando que as empresas acompanhem, em tempo real, cada etapa do processo de devolução, desde a emissão do pedido até o processamento nos Centros de Distribuição.

A automação desses processos e a padronização do tratamento dos produtos devolvidos contribuem para otimizar as operações, reduzir erros e custos, e melhorar a experiência do consumidor.

“A plataforma DevolvaFácil, por exemplo, integra tecnologias e práticas padronizadas que ajudam a enfrentar os desafios de períodos de pico, garantindo tanto a satisfação do cliente quanto a sustentabilidade das operações comerciais”, explica Tanaka.

Durante a Black Friday, quando as devoluções atingem níveis críticos, essas plataformas desempenham um papel fundamental para gerir o aumento de demanda. Com esse suporte, as empresas conseguem monitorar cada etapa e ajustar rapidamente suas operações para lidar com o alto volume de produtos retornados.

A adoção de um sistema que centraliza e padroniza o tratamento das devoluções permite que os Centros de Distribuição mantenham o controle do inventário e reduzam perdas, algo que se mostra cada vez mais importante no e-commerce.

Com a proximidade da Black Friday, é essencial que as redes de comércio digital invistam em soluções que garantam eficiência na logística reversa. O aumento das devoluções exige processos ágeis e bem estruturados, que assegurem que cada produto retornado seja tratado de forma rápida e precisa.

“Isso não só fortalece a imagem da empresa perante seus consumidores, mas também impulsiona uma operação sustentável e financeiramente eficiente, adaptada às demandas do mercado”, conclui o CEO.

Fonte: “Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

DHL amplia uso do modal aéreo na distribuição de peças da Ford no Brasil

Além de entregas urgentes, operadora já usa o modal aéreo para distribuição de peças para a Região Norte.

A DHL Supply Chain intensificou e expandiu o uso do modal aéreo na distribuição de peças de reposição (aftermarket) da Ford no Brasil. Agora, além das entregas urgentes, toda a distribuição para a Região Norte também é realizada pelo aéreo, o que trouxe uma expressiva redução no prazo de entregas. Com o apoio de uma nova filial da DHL Supply Chain próxima ao aeroporto de Guarulhos, a operação também aprimorou a preparação e expedição de carga, o que reduziu avarias.

“O Brasil tem uma grande tradição de transporte rodoviário, mas, dado a suas dimensões, há boas oportunidades também de distribuição via modal aéreo, principalmente contando com a consolidação de carga e a escala operacional de parceiros logísticos como a DHL. Temos investido bastante nessa área, a exemplo da nossa nova filial em Guarulhos que, dentre outros benefícios, tem uma estrutura para paletização de carga aérea e está localizada há menos de 10 minutos do aeroporto”, afirma Luiz Brunherotto, Diretor de Transportes da DHL Supply Chain.

“A Ford tem um grande foco no atendimento ao cliente e chegar com as peças de maneira rápida aos concessionários é uma grande prioridade. Por conceito, já atendemos a região Norte com o modal aéreo de forma integral, mas a dependência de aeronaves comerciais limita o atendimento, por disponibilidade de voo ou capacidade. A parceria com a DHL nos traz maior flexibilidade e a redução do tempo de atendimento que queremos dar ao cliente Ford”, diz Carlos Laprega, gerente de Logística de Pós-Venda da Ford América do Sul.

A DHL Supply Chain disponibiliza uma solução completa para a distribuição de peças de reposição da Ford no Brasil (rodoviário e aéreo), incluindo a coleta da carga no armazém de Cajamar da montadora, a transferência para a Matriz de Transportes da DHL em Jandira ou para os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, e a entrega final às concessionárias e distribuidores em todo o País (last mile). O volume de SKUs gerenciado chega a 40 mil.

“Oferecemos ainda duas vantagens importantes. Por nossa escala, a Ford consegue embarcar suas cargas em aviações cargueiros na rota de Manaus conseguindo transportar uma maior variedade de itens. Além disso, temos acesso direto aos sistemas das companhias aéreas, proporcionando visibilidade de ponta a ponta do frete em tempo quase real”, ressalta Luiz Brunherotto.

No transporte rodoviário (que abrange todas as demais regiões, com exceção da Norte), a DHL Supply Chain utiliza carros dedicados e dá acesso a sua malha de distribuição nacional, atualmente com mais de 5 mil veículos. Um dos diferenciais é a modalidade expressa que possibilita entregas ágeis em grandes distâncias com um lead time semelhante ao aéreo. Destaque também para a aplicação de tecnologias de tracking (via plataforma DHL MySupplyChain) e etiquetas inteligentes (que facilitam a expedição e acompanhamento da carga).

Fonte: “https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/dhl-amplia-uso-do-modal-aereo-na-distribuicao-de-pecas-da-ford-no-brasil-11112024/”

 

 

Download

Produtos indisponíveis no e-commerce atingem índice 30,5%

Alimentos e bebidas tiveram a maior taxa de ruptura no varejo digital no acumulado do ano até setembro.

O e-commerce brasileiro registrou um índice de ruptura de 30,5% no acumulado do ano até setembro, segundo o estudo E-commerce Quality Index 2024, da Lett, solução da Neogrid. O número revela um aumento de 3,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, indicando maior indisponibilidade de produtos em relação ao total de itens de uma loja considerando todo o catálogo.

O levantamento mostra que a elevação do índice de ruptura foi impulsionada principalmente pelos varejos do tipo brics and clicks (lojas físicas com presença online), que subiram 4 p.p.. Em contrapartida, marketplaces e pure players (lojas exclusivamente digitais) observaram uma queda de 1,6 p.p. Para o estudo, foram avaliadas mais de 748 mil páginas de produtos em 16 e-commerces.

“Existe uma diferença entre o sortimento de estoque nesses dois modelos de venda”, explica Franklin Lima, diretor-executivo da Lett. “Enquanto os marketplaces contam majoritariamente com centros de distribuição estratégicos, com maior variedade e quantidade de produtos, os brick and clicks dependem da disponibilidade do que cabe na loja física, nem sempre atendendo a todas as demandas dos consumidores.”

Indisponibilidade por região do País

Na análise por região, considerando o período do início do ano passado até setembro de 2024, o Sul do País lidera a taxa de ruptura (30,3%). Na sequência, vêm o Sudeste (29,3%) e o Centro-Oeste (28,2%), ao passo que o Nordeste e o Norte possuem taxas de indisponibilidade de 27,8% e 27,7%, respectivamente.

Já no quesito reposição, a região Sudeste é a mais eficiente, seguida por Centro-Oeste, Norte e Nordeste empatados e pelo Sul, a região mais lenta em repor o estoque desfalcado.

“Uma solução para a questão da indisponibilidade de produtos é aderir ao 3P. Esse modelo da venda de sellers por marketplaces otimiza toda a cadeia logística e ajuda a reduzir a taxa de ruptura”, afirma Lima. “Nosso estudo aponta que 41% das ofertas encontradas não estariam disponíveis se não fossem anunciadas por meio desse tipo de operação”, complementa.

Categorias com maiores taxas de ruptura

De acordo com o estudo, a ruptura no e-commerce brasileiro expandiu em todos os segmentos de produtos analisados entre janeiro de 2023 a setembro de 2024.

Os setores que registraram o maior crescimento no período foram o de alimentos e bebidas, com um incremento de 3,9 p.p., higiene, saúde e beleza (2,3 p.p.) e ferramentas e materiais de construção (2,9 p.p.).

Fonte: “Produtos indisponíveis no e-commerce atingem índice 30,5% – Mercado&Consumo

 

Download

Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento

Companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking, entre outras.

A Asia Shipping deu seguimento ao seu plano de crescimento com o anúncio da aquisição da Hórus Logística, empresa catarinense de serviços logísticos e armazenagem. Com essa movimentação, a companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking e gestão de inventário, serviços que contam com o uso de tecnologias como rastreamento RFID, software de gerenciamento de armazém (WMS) e Power BI (Business Intelligence).

Em abril deste ano, a Asia Shipping também anunciou a compra da Dati, uma plataforma em nuvem baseada em Inteligência Artificial (IA), para simplificar e aprimorar as operações de comércio exterior. Além de automatizar quase 90% dos processos na área, por meio de uma única solução, o importador e exportador têm visibilidade total de sua operação com o uso da solução, desde o pedido até a entrega da carga.

“Além de atuar na integração de diversos modais fundamentais para a importação e exportação, fazendo a ponte entre fornecedores, armadores, portos e transportadoras, agora vamos atuar também como um grande centro de distribuição, com mais de 12 mil metros quadrados de área. Por conta disso, essa aquisição é uma etapa importante para a expansão do nosso negócio no segmento logístico. Seremos a primeira empresa nacional a atender a cadeia do setor integralmente, do início ao fim das operações”, conta Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping.

Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, explica que a aquisição também irá reforçar a expansão da companhia para outras regiões. Atualmente, a integradora logística está presente em 12 países, com 41 escritórios pelo mundo, sendo dez no Brasil.

“As mudanças previstas na nova reforma tributária exigirão que os importadores busquem alternativas logísticas para manterem sua competitividade, e queremos estar na vanguarda para oferecer essas soluções inovadoras. Estamos também implementando um modelo inspirado no mercado norte-americano, que integra a visão de um freight forwarder com a de um provedor logístico completo. Isso permitirá uma maior visibilidade sobre as necessidades logísticas dos nossos clientes, reforçando nosso compromisso com um atendimento mais estratégico e eficiente”, acrescenta Dantas.

Fonte: “Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento – Mercado&Consumo

Download

Tendência indica a Black Friday como porta de entrada para compras de Natal

A temporada entre Black Friday e Natal se firma como oportunidade para consumidores brasileiros economizarem e anteciparem compras. Segundo levantamento da Do Follow, baseado em dados do Google Trends, o interesse pela Black Friday tem crescido de forma expressiva, alcançando o pico em novembro. Embora o evento principal seja no dia 29 de novembro, várias lojas já oferecem promoções no início do mês.

Em outubro, as buscas já indicavam crescimento, com 66 pontos na escala do Google Trends, subindo para 100 pontos no início de novembro. As regiões mais engajadas foram Distrito Federal, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Espírito Santo.

Marcas e produtos mais buscados

Termos como “Black Friday Pandora”, “Black Friday CVC” e “Black Friday Sephora” foram destaque, evidenciando a demanda por moda, joias, cosméticos e até experiências de viagem. Produtos que unem status e qualidade com preços mais acessíveis são muito procurados para o período, especialmente para presentes de fim de ano.

Além disso, houve aumento nas buscas por informações práticas como “quando é a Black Friday no Brasil” e “quando se inicia”.

Black Friday como porta para o Natal

Para muitos, a Black Friday também se conecta diretamente ao Natal. Com preços atrativos, consumidores têm antecipado suas compras, especialmente para presentes natalinos. Termos como “presentes de Natal para funcionários”, “presentes criativos” e “brinquedos” mostraram alta nas buscas nos últimos três meses.

Preparação das empresas

Varejistas se preparam para o aumento de demanda e a antecipação das festas de fim de ano. Wellington Glogovchan, cofundador da Do Follow, explica: “O consumidor está mais atento às suas necessidades, buscando ofertas específicas. As empresas precisam atender essa demanda com agilidade e promoções que se alinhem ao perfil de cada cliente.”

Para isso, varejistas estão aprimorando estratégias de marketing e SEO, otimizando estoques, treinando equipes e ajustando sites para oferecer uma boa experiência de compra. Combinando tendências de consumo com ofertas atrativas, empresas têm a chance de impulsionar resultados e conquistar consumidores durante o período de alta demanda.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tendencia-indica-a-black-friday-como-porta-de-entrada-para-compras-de-natal”

 

 

Download

Kwai investe em live commerce durante sua primeira campanha de Black Friday

O Kwai Shop, plataforma de e-commerce do aplicativo de vídeos curtos Kwai, lança sua primeira grande campanha de Black Friday e 11.11 (Dia dos Solteiros), oferecendo descontos especiais e promoções para os usuários. Esta campanha marca a estreia oficial da plataforma no Brasil, que recentemente introduziu novas funcionalidades, incluindo o formato de live commerce, para tornar as compras mais interativas.

A campanha do Dia dos Solteiros começou com um “esquenta” nos dias 9 e 10 de novembro e vai seguir de 11 a 13 de novembro, totalizando mais de 100 horas de transmissões ao vivo. Durante esse período, 10 criadores de conteúdo especializados em vendas apresentarão mais de 1.000 novos produtos com preços promocionais em categorias como eletrônicos, moda, beleza e itens para casa.

Para a Black Friday, que ocorre entre 27 de novembro e 1 de dezembro, o Kwai Shop contará com a participação de mais de 200 lojas parceiras. A campanha incluirá a primeira loja oficial da fabricante Realme na plataforma, oferecendo descontos a partir de 25% e cupons de frete grátis. O “esquenta” da Black Friday será realizado entre 24 e 26 de novembro, com um total previsto de mais de 300 horas de transmissões ao vivo.

Com essas iniciativas, o Kwai Shop reforça a experiência das compras online com a interatividade dos vídeos curtos e das transmissões ao vivo no cenário de e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/kwai-investe-em-live-commerce-durante-sua-primeira-campanha-de-black-friday”

 

 

 

Download

Transição para QR Codes revoluciona rastreabilidade e comunicação no varejo

Evento destaca migração para códigos 2D como o futuro da automação e da experiência de compra.

Os códigos de barras, considerados uma das maiores invenções do varejo, estão passando por uma transformação significativa com a introdução dos QR Codes no cotidiano do mercado e do consumidor.

Durante o Dia do ACBr, um dos principais eventos de software houses e automação comercial do Brasil, Fabiano Gemignani, executivo de Desenvolvimento Setorial na GS1 Brasil, apresentou a palestra “De Código de Barras a Super QR: Como Transformamos Produtos em Portais Mágicos!”.

No evento, que ocorreu em São Paulo nos dias 8 e 9 de novembro, Gemignani discutiu a transição do código de barras tradicional para o QR Code e seu impacto na automação comercial e experiência do consumidor.

O código de barras, considerado uma das 50 maiores invenções da humanidade e um dos avanços mais significativos no varejo do século 20, é amplamente utilizado e gerido pela GS1, organização responsável por licenciar padrões globais para empresas.

A transição para o QR Code

Com a chegada da pandemia em 2019, surgiu uma demanda por mais informações acessíveis sobre os produtos, algo que o código de barras tradicional não conseguia oferecer. Foi nesse contexto que o QR Code se consolidou como uma solução capaz de fornecer detalhes adicionais, sem a necessidade de ter o produto em mãos. Diferente do código de barras, que apresenta apenas o código do produto, o QR Code funciona como um abrangente portal de informações.

“Precisávamos de algo que trouxesse informações para ampliar os dados de acesso para todos. Estamos vivendo na era dos dados e a experiência do consumidor é valorizada quando usamos QR Codes. É um código que oferece infinitas possibilidades”, afirma Fabiano Gemignani, executivo de Desenvolvimento Setorial na GS1 Brasil.

Um dos exemplos práticos apresentados na palestra foi o case da Reserva Legado das Águas, onde QR Codes foram usados para identificar e rastrear biomas, permitindo que o consumidor tivesse acesso a informações detalhadas sobre a preservação ambiental do espaço. Outro destaque foi o molho de tomate Stella D’Oro, que utilizou QR Codes para proporcionar uma experiência inclusiva aos consumidores ao oferecer audiodescrição dos produtos para pessoas com deficiência visual.

O futuro dos códigos 2D

Atualmente, o mercado está em uma fase de transição que envolve o uso simultâneo de códigos 1D (código de barras) e 2D (QR Codes). A previsão, segundo Gemignani, é que o QR Code se torne o único padrão, devido à sua capacidade de armazenar informações mais amplas e detalhadas em um espaço compacto nas embalagens.

“O QR Code padrão da GS1 foi pensado para o varejo e logística porque tem um padrão que pode ser lido pelo ponto de venda e pelo consumidor. Todos dentro da cadeia podem ter acesso às informações”, conta Gemignani. 

Uma das inovações destacadas durante a palestra foi o padrão GS1 para QR Codes, desenvolvido para atender tanto o varejo quanto a logística. O formato permite que os códigos sejam lidos por diferentes dispositivos e proporciona flexibilidade para as marcas, que podem alterar redirecionamentos de sites sem a necessidade de mudar as embalagens, utilizando o Cadastro Nacional de Produtos da GS1.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/12/11/2024/automacao/transicao-para-qr-codes-revoluciona-rastreabilidade-e-comunicacao-no-varejo/”

Download

Revolução tributária no e-commerce brasileiro: impactos e oportunidades

A partir de 2026, o Brasil implementará uma reforma tributária histórica, introduzindo dois novos impostos indiretos que modernizarão seu sistema fiscal. Essa mudança trará a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) de 8,8%, um tributo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de 17,7%, de âmbito estadual e municipal. Ambos funcionarão de forma análoga ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais.

Um aspecto crucial dessa reforma é a tributação de provedores de serviços digitais não residentes. Essa medida visa equalizar a competição entre empresas estrangeiras e nacionais, eliminando uma vantagem fiscal que favorecia injustamente as entidades não residentes. O novo regime tributário abrangerá uma ampla gama de serviços eletrônicos, incluindo publicidade digital, streaming de conteúdo, aplicativos, software e serviços de internet.

Panorama do e-commerce no Brasil

O mercado digital brasileiro apresenta um cenário robusto e em expansão. Com 207 milhões de usuários de internet, o país está próximo do quinto estágio de desenvolvimento do comércio digital, caracterizado pela normalização das vendas online de produtos perecíveis e pela presença de múltiplos marketplaces bem estabelecidos.

O setor B2B domina o espaço digital, superando o B2C em três vezes. Apesar dos desafios econômicos recentes, o PIB brasileiro demonstrou resiliência, atingindo 2,9% em 2023, com projeções do Banco Mundial apontando para um crescimento mais moderado de 1,7% até o final de 2024.

O comportamento do consumidor brasileiro é particularmente favorável ao e-commerce. Dados do Relatório Digital Global de 2023 da Meltwater indicam que 59,2% dos usuários entre 16 e 64 anos realizam compras online semanalmente. Além disso, o país lidera em tempo gasto online em atividades como jogos, mídias sociais e streaming de conteúdo.

Marco regulatório e conformidade

O ambiente regulatório brasileiro para o comércio digital evolui de forma consistente, embora a implementação possa ocorrer em um ritmo diferente do observado na Europa. O país possui uma estrutura legal robusta, incluindo legislações sobre transações eletrônicas, proteção de dados, combate a crimes cibernéticos e defesa do consumidor.

As empresas que operam no mercado brasileiro devem estar atentas às expectativas dos consumidores, que estão habituados a um alto nível de proteção legal. A conformidade com as regulamentações locais é essencial para o sucesso no mercado.

Perspectivas de crescimento e impacto econômico

O comércio eletrônico tem revolucionado o varejo global, proporcionando às marcas alcance internacional e oferecendo aos consumidores conveniência sem precedentes. Projeções da Statista indicam que as vendas globais de e-commerce no varejo devem ultrapassar US$ 8 trilhões até 2027, um crescimento expressivo em relação aos US$ 2,3 trilhões registrados em 2017.

Na América Latina, espera-se que as vendas online atinjam US$ 160 bilhões até 2025, com Brasil, México e Argentina representando 67,06% desse mercado em 2024. Esse cenário de expansão tem impulsionado fusões e aquisições no setor, além de atrair investimentos significativos para o mercado brasileiro.

O Brasil está se posicionando como um player global no comércio eletrônico ao implementar um programa de conformidade que promete simplificar o tratamento de taxas e impostos. Essa iniciativa não apenas beneficiará as empresas, mas também os consumidores, através da redução de tarifas de importação e de uma abordagem mais transparente para transações internacionais.

A reforma tributária e as novas regulamentações para o comércio digital representam um marco na modernização econômica do Brasil. Empresas nacionais e internacionais devem se preparar para adaptar suas operações a esse novo cenário, que promete criar um ambiente de negócios mais equitativo e dinâmico no país.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/revolucao-tributaria-no-e-commerce-brasileiro-impactos-e-oportunidades”

Pesquisa mapeia quatro tipos de comportamento que vão influenciar o mercado em 2025

A Talk Inc., empresa de pesquisas de mercado, produziu um estudo inédito para a Meta, intitulado “Future now: as tendências culturais e comportamentais que vão impactar 2025”, divulgado no Meta Festival, na última quinta-feira (07), em São Paulo. A pesquisa identificou quatro tipos comportamentais que deverão moldar o comportamento online e o mercado a partir do próximo ano.

A primeira tendência, “Chronically Onlife”, trata da fusão constante entre os mundos online e offline, que se manifestam simultaneamente em fenômenos como a circulação de memes antigos que ganham novo contexto. Segundo Carla Mayumi, confundadora da Talk Inc., “isso vira um artefato cultural que perpassa nossa vida chronically onlife”.

Casos como o vídeo viral da fã mirim da Xuxa, “que Xou da Xuxa é esse?”, foi relembrado e descoberto por gerações variadas, e o conteúdo “brat” da cantora Charli XCX, que exemplifica o “looping infinito de criatividade”, reforçam a ideia de que a vida digital já não é separada da física.

No “Fanverse”, a segunda tendência, os fãs constroem comunidades ativas e engajadas, transformando-se em ativistas do que consomem e criadores de conteúdo. A pesquisa revela um aumento nas buscas relacionadas ao termo “fandom”, abrangendo temas variados como novelas, música e esportes. Exemplos incluem o namoro entre a cantora Taylor Swift e o jogador da NFL, que vem movimentando o interesse pelo esporte, alavancado também pela participação ativa dos fãs.

A terceira tendência, “AI-awareness”, descreve a ascensão da inteligência artificial como tema popular em 2024, com a simbiose entre humanos e máquinas afetando a criatividade e a autoria. Segundo Mayumi, “estamos vivendo o ano da IA se tornar um tema pop e massivo”, o que inclui desafios como a homogeneização do conteúdo.

A pesquisa destaca que 65% dos participantes aprenderam a usar IA de forma autodidata, enquanto ferramentas como avatares em live commerce na China já aplicam IA em vendas ininterruptas.

Por fim, “Anthropomorphism” aponta para a crescente humanização de objetos e animais, fenômeno onde as pessoas projetam características humanas em pets, plantas e assistentes digitais, como Alexa. No Brasil, 13% dos entrevistados afirmam usar o ChatGPT como amigo ou conselheiro, indicando a expansão dos limites de humanização das máquinas.

A pesquisa ainda aborda o conceito de “soft power”, mecanismo de influência cultural utilizado por países como a Coreia do Sul, para moldar preferências globais através da disseminação de narrativas e conteúdos culturais, como ocorre com o K-pop.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-mapeia-quatro-tipos-de-comportamento-que-vao-influenciar-o-mercado-em-2025”

 

Download