A revolução da IA no e-commerce: personalização excessiva ou inovação estratégica?

A inteligência artificial não é mais uma promessa distante, mas sim uma solução que está remodelando o e-commerce em tempo real. De acordo com a organização da NRF, maior feira internacional de varejo do mundo, mais de 60% das vendas já são influenciadas digitalmente pela IA desde o início deste ano, um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2024.

Mas, em meio a essa movimentação tecnológica, surge uma questão crucial: estamos caminhando para uma personalização excessiva que invade a privacidade dos consumidores, ou estamos testemunhando uma inovação estratégica que realmente agrega valor?

O desafio de equilibrar personalização e privacidade
O estudo “State of the AI Connected Customer”, da Salesforce, traz um ponto importante. Embora 73% dos clientes sintam que as marcas os tratam como indivíduos únicos, apenas 49% confiam que seus dados estão sendo utilizados de forma ética. Essa discrepância revela uma crise de confiança que as empresas não podem ignorar. A personalização, quando mal executada, pode se transformar em vigilância, gerando repulsa e afastando os clientes.

A IA oferece um leque de possibilidades para aprimorar a experiência de compra: recomendações de produtos sob medida, ofertas irresistíveis, lembretes oportunos de carrinhos abandonados e campanhas de engajamento personalizadas. No entanto, é preciso ter cautela para não cruzar a linha tênue que separa a personalização inteligente da invasão de privacidade.

O sucesso reside na transparência. As empresas precisam ser claras sobre como coletam, armazenam e utilizam os dados dos clientes. Além disso, devem oferecer aos consumidores o controle sobre suas informações, permitindo que eles optem por não participar de programas de personalização ou solicitem a exclusão de seus dados.

Cultura organizacional e capacitação como pilares da inovação
A adaptação da cultura organizacional também é fundamental. A inteligência artificial não deve ser vista como uma solução mágica que resolve todos os problemas, mas como uma ferramenta que exige uma abordagem estratégica e uma equipe capacitada. Os líderes, por sua vez, precisam promover uma cultura de experimentação, incentivando a inovação e o aprendizado contínuo.

A capacitação dos colaboradores é outro pilar essencial. A IA exige novas habilidades e competências, como análise de dados, programação e design de experiência do usuário. As empresas precisam investir em programas de treinamento e desenvolvimento que preparem seus funcionários para lidar com as novas demandas do mercado.

Apesar dos desafios, a IA oferece um potencial transformador para o e-commerce. A otimização de processos, a automação de tarefas repetitivas e a análise de dados em tempo real podem impulsionar a eficiência operacional e reduzir custos. A criação de novos modelos de negócio, como a oferta de serviços personalizados e a utilização de tecnologias disruptivas, pode gerar novas fontes de receita e fortalecer a vantagem competitiva.

Estratégia, parcerias e soluções completas para evoluir com a IA
Para aproveitar ao máximo o potencial da IA, as empresas precisam adotar uma abordagem estratégica e inovadora. Isso envolve a definição de uma visão clara, o estabelecimento de metas ambiciosas, a alocação de recursos adequados e a criação de uma cultura de experimentação.

É preciso, também, investir em uma solução de ponta a ponta, que englobe desde a infraestrutura tecnológica até a consultoria especializada, passando pelo desenvolvimento de software e a integração de sistemas. Essa solução deve ser flexível, escalável e adaptável às necessidades específicas de cada empresa, permitindo que ela acompanhe a evolução do mercado e se mantenha competitiva.

Além disso, é importante que as empresas invistam em parcerias estratégicas com outras organizações, universidades e centros de pesquisa. Esses elos podem trazer acesso a novas tecnologias, conhecimentos e talentos, acelerando o processo de inovação e garantindo que as empresas se mantenham na vanguarda do mercado.

A IA é uma força poderosa que pode impulsionar o e-commerce para novos patamares, mas seu sucesso depende da capacidade das empresas de equilibrar inovação e privacidade, adaptar sua cultura e capacitar seus colaboradores. A chave para o futuro está em usar a IA de forma ética, transparente e estratégica, transformando a personalização excessiva em inovação. E seu e-commerce, já está pensando em como agregar valor aos consumidores?

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-da-ia-no-e-commerce-personalizacao-excessiva-ou-inovacao-estrategica”

Nike e YouTube lideram entre as marcas mais escolhidas por jovens no Brasil

Relatório aponta as preferências do público infantojuvenil em entretenimento, tecnologia e consumo de massa.

Nike e YouTube lideram entre as marcas mais escolhidas por crianças e adolescentes no Brasil, com 8% de preferência cada, segundo o relatório Top Brands 2025, da Kidscorp. O ranking também destaca Roblox (7%), enquanto Adidas, Netflix e Coca-Cola figuram entre as marcas que mais geram confiança nos jovens, compondo o chamado “Quadrado Dourado” da pesquisa.

O estudo, baseado em entrevistas com mais de 9.500 jovens, analisa tendências de consumo nos setores de entretenimento, tecnologia, brinquedos e consumo de massa. O entretenimento segue como a categoria mais relevante, representando 27% das marcas escolhidas, seguido pelo setor de tecnologia (19%). O segmento de calçados aparece em terceiro lugar, com 18%, registrando leve queda. A pesquisa também indica que, até 2025, os videogames (9%) devem ultrapassar os brinquedos (8%) no ranking de preferência.

“O estudo revela quais são as marcas mais favoritas e confiáveis do segmento em diferentes mercados das Américas. Pelo quinto ano consecutivo, continuamos a fornecer à indústria sub-18 dados importantes para ajudar as marcas a se conectarem estrategicamente e construírem relacionamentos genuínos com as novas gerações”, afirma Gastón Stochyk, diretor da Kidscorp.

Os destaques do relatório que mostra as marcas preferidas por jovens por setor incluem:

Tecnologia: Samsung (39%) lidera, seguida por Apple (19%) e Xiaomi (10%).

Serviços de streaming: Netflix (63%) mantém a liderança, à frente de Disney (25%) e Prime Video (13%).

Videogames: Roblox (35%) é o mais popular entre crianças, enquanto Minecraft (20%) e Garena Free Fire (17%) se destacam entre adolescentes.

Brinquedos: Faber-Castell (9%) lidera em materiais de arte, Lego (96%) domina o segmento de blocos, e Hot Wheels (87%) é a marca mais escolhida em veículos de brinquedo.

Calçados: Nike (24%) mantém a liderança, seguida por Adidas (20%) e Olympikus (13%).

Alimentos e bebidas: Bauducco (19%) e Oreo (17%) são os biscoitos mais escolhidos, enquanto Coca-Cola (39%) lidera entre as bebidas. No segmento de lanches, Doritos (24%) está à frente de Cheetos (16%) e Ruffles (15%).

Fast food: McDonald’s (45%) ocupa o primeiro lugar, seguido por Burger King (23%) e Subway (8%).

A pesquisa também mostra que a diversão é o principal fator para a escolha de uma marca, com aspectos como felicidade, compartilhamento de conteúdo e recomendação de amigos influenciando a decisão. A percepção de qualidade tem menor impacto na escolha dentro desse público.

Fonte:”https://mercadoeconsumo.com.br/04/04/2025/marcas/nike-e-youtube-lideram-entre-as-marcas-mais-escolhidas-por-jovens-no-brasil/”

Brasil lidera dropshipping na América Latina com projeção de US$ 19.427,5 milhões até 2030

O modelo de vendas online sem estoque próprio, conhecido como dropshipping, tem ganhado tração na América Latina, e o Brasil aparece como líder absoluto dessa tendência.

Segundo estudo da consultoria Grand View Research, o mercado brasileiro deve atingir um faturamento de US$ 19,4 bilhões até 2030, com uma taxa média de crescimento anual de 19,7% – acima da média regional de 18,4%.

O desempenho coloca o país à frente dos países vizinhos e reforça seu papel estratégico no cenário digital. Esse crescimento também contribui significativamente para a expansão do setor na América Latina, que deve movimentar US$ 45,1 bilhões até o fim da década.

Dropshipping: um modelo em ascensão (e transformação)
O conceito é simples: o lojista vende produtos pela internet sem manter estoque, repassando o pedido diretamente a um fornecedor que realiza o envio ao consumidor final.

Essa estrutura enxuta permite iniciar um negócio com investimento reduzido e escalabilidade rápida – características que vêm atraindo tanto empreendedores iniciantes quanto profissionais experientes em busca de diversificação.

Nos últimos anos, o modelo passou por uma mudança de perfil. De solução informal para geração de renda extra, o dropshipping se tornou uma estratégia profissional de e-commerce, com foco em nichos específicos, atendimento eficiente e experiência do cliente.

No Brasil, o segmento de moda segue liderando em volume de vendas. No entanto, os segmentos com crescimento mais acelerado são os de alimentação e cuidados pessoais – categorias com alta recorrência de compra e aderência às necessidades do consumidor brasileiro. Portanto, a tendência reforça a maturidade do mercado e aponta para oportunidades além dos produtos importados de alto giro.

Dropshipping nacional: agilidade, sustentabilidade e competitividade
Embora o modelo global seja tradicionalmente associado a fornecedores internacionais, principalmente da Ásia-Pacífico – região que deve alcançar impressionantes US$ 500,6 bilhões até 2030 -, no Brasil cresce o interesse por um dropshipping nacional, com fornecedores localizados no próprio país.

Afinal, essa modalidade reduz prazos de entrega, diminui o risco de atrasos alfandegários e aumenta a previsibilidade das operações.

Além disso, há um ganho ambiental: ao evitar longas rotas internacionais, o dropshipping com base local contribui para a redução da pegada de carbono – conceito que mede as emissões de gases de efeito estufa ao longo da cadeia logística.

Outro fator decisivo para a evolução do setor é o fortalecimento de plataformas especializadas, que conectam lojistas a fornecedores nacionais confiáveis, com curadoria de produtos, integração automatizada de pedidos e suporte operacional.

Essas soluções tecnológicas reduzem barreiras para quem deseja empreender, mas também profissionalizam o mercado ao promover mais transparência.

Dropshipping como porta de entrada para o empreendedorismo brasileiro
Os dados mostram que o dropshipping, quando bem estruturado, pode ser uma porta de entrada legítima para o empreendedorismo digital no Brasil.

Mais do que uma promessa de lucro rápido, trata-se de um modelo que exige estudo de mercado, atenção à experiência do cliente e escolha criteriosa de fornecedores – mas que, com planejamento, pode gerar resultados escaláveis e sustentáveis.

Com o crescimento da confiança nas compras online, a consolidação de plataformas especializadas e a possibilidade de atuar em nichos ainda pouco explorados, o cenário brasileiro para dropshipping segue em franca expansão e deve continuar atraindo cada vez mais empreendedores.

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/brasil-lidera-dropshipping-na-america-latina-com-projecao-de-us-19-4275-milhoes-ate-2030″

A disputa entre Shopee e Mercado Livre pelos galpões logísticos brasileiros

E-commerce em alta no Brasil: uma análise do crescimento logístico das gigantes Shopee e Mercado Livre, revelando a corrida por domínio nos galpões logísticos.

Em um Brasil cada vez mais digital, Shopee e Mercado Livre estão travando uma batalha pela preferência dos consumidores e, consequentemente, pela ocupação de galpões logísticos do país. Enquanto elas disputam cada metro quadrado disponível para instalar ou expandir suas operações, oferecem um espetáculo de crescimento e transformação no cenário do e-commerce brasileiro.

Para se ter ideia dessa acentuada expansão, com apenas cinco anos de estrada por aqui, a Shopee expandiu sua ocupação de maneira impressionante. Seu crescimento de 5.000% em espaços logísticos é digno da atenção dos concorrentes (Mercado Livre, Amazon, Magazine Luiza e outros). De acordo com dados da Buildings, a Shopee aluga atualmente espaços que perfazem 717 mil m² em todo o Brasil. Esses espaços estão distribuídos em 68 ocupações em condomínios. Em atividade, 622 mil m² estão em operação (dados do 4 trimestre de 2024, segundo a Buildings).

Religiosamente, a Shopee ampliou seu território de forma constante, adicionando novos endereços no último trimestre, como os galpões de Itajaí, Guarulhos e Caxias, até chegar ao Distrito Federal já neste início de 2025.

Outro dado interessante: a Shopee alcançou números que impressionam e desafiam outras gigantes do e-commerce, ao deter cerca de 40% das vendas do setor logístico no Brasil, segundo a Exame.

Mercado Livre: o mestre dos galpões

Por outro lado, o Mercado Livre atua como um veterano robusto. Desde que começou a operar os centros logísticos no Brasil, em 2018, a gigante argentina expandiu sua presença para a impressionante marca de 2,4 milhões de m² de área locada total. Eles estão distribuídos em 74 ocupações industriais, espalhadas em diversas regiões. Isso representa um crescimento de 4.700% em menos de sete anos.

Para se ter ideia, apenas no quarto trimestre de 2024, expandiram sua atuação em quatro condomínios: GRID F SA, Armazena 1, Log II e CL SP Dutra. Além disso, ainda possuem 14 mil m² de ocupação em escritórios.

Um olhar mais amplo: o crescimento logístico mapeado pela Buildings

Este crescimento logístico não está limitado às duas gigantes citadas. O panorama do setor logístico brasileiro revela 920 condomínios prontos para uso, representando um estoque de 39,3 milhões de m², segundo dados da Buildings. E o mercado continua a ferver; a construção de novos projetos segue a todo vapor, com vacância em baixa histórica, marcando apenas 8,10% no último trimestre de 2024.

De 2020 para cá, houve 12,7 milhões de m² de novo estoque entregue. Além disso, o novo estoque logístico alcançou marcas impressionantes, superiores 1 milhão de m² em alguns trimestres. Isso ocorreu em dois deles: 1,1 milhão de m² no 4T de 2021 e 1,2 milhão de m² no 3T de 2022. Além disso, ultrapassou a casa de 900 mil m² entregues em dois trimestres: no 4T de 2022 e no 3T de 2023.

O que se verá a seguir é uma continuação dessa eletrizante corrida por domínio – com a Shopee expandindo sua presença em novos mercados (a exemplo das últimas notícias) e o Mercado Livre defendendo seu território de líder no e-commerce, ainda com bastante distância à frente.

Por fim, vale destacar também a atuação da Amazon em terras brasileiras. Segundo dados do Buildings CRE Tool, a gigante americana começou sua atuação logística no terceiro trimestre de 2018, ocupando uma área de 48 mil m². De lá para cá, já são 565 mil m² de locação, distribuídos em 17 ocupações industriais.

Fato é que estas empresas são protagonistas de um capítulo incrível da história logística do Brasil, redefinindo como os produtos chegam aos consumidores. E, com esse movimento, a transformação do mercado está apenas começando!

Fonte: https://revista.buildings.com.br/shopee-e-mercado-livre-no-brasil/

Correios faz primeira entrega por drone em Curitiba

Entrega simbólica deu início à parceria da estatal em projeto de testes para criação de “aerovias” na capital paranaense.

Os Correios fizeram uma entrega especial nesta quarta-feira (26/3). A primeira encomenda transportada pela estatal com drone em todo o Brasil teve como destinatário o prefeito Eduardo Pimentel, que recebeu uma placa em homenagem ao aniversário de Curitiba, comemorado em 29 de março. A novidade foi apresentada durante o segundo dia da Smart City Expo Curitiba, maior evento de cidades inteligentes das Américas.

A entrega simbólica faz parte do projeto para a criação de “aerovias” de entregas por drone desenvolvido pela Atech, empresa da Embraer responsável pelos sistemas de controle de voo em todo o País, em parceria com a Prefeitura de Curitiba. Os Correios e a Speedbird Aero, fabricante e plataforma de drones, vão contribuir com informações para a realização de testes para desenvolvimento do sistema de controle aéreo, considerando questões técnicas de entrega em uma cidade.

O superintendente dos Correios no Paraná, Marcos Paulo Paim, ressaltou a importância da participação da estatal no projeto. “Estamos muito honrados de, assim como Curitiba, ser protagonistas nesse grande projeto. Toda nossa experiência em logística fica à disposição desse projeto para que, num futuro bem próximo, as entregas sejam feitas também por drone”, afirmou.

“Sinto orgulho de Curitiba ser o piloto desse teste, de ter sido a entrega número um de drone dos Correios”, disse o prefeito Eduardo Pimentel. Ele ressaltou que a nova modalidade será realidade em breve em todo o mundo. “Temos que trabalhar em conjunto com os governos e as entidades privadas para que a gente desenvolva a melhor forma de entrega”, pontuou.

O drone utilizado na entrega simbólica, fabricado pela Speedbird Aero, com tecnologia 100% nacional, suporta até 35 quilos. O voo foi realizado pela Atech, que escolheu Curitiba para os testes práticos do software que está desenvolvendo para o controle aéreo de voos de drones seguros em ambientes urbanos, passando sobre pessoas. Em respeito à regulamentação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a entrega desta quarta-feira foi realizada em rota evitando o fluxo de pessoas, decolando da Praça Afonso Botelho e sobrevoando a Ligga Arena com o uso do sistema BVLOS (sigla para Beyond Visual Line of Sight, em que o piloto não tem contato visual direto com o veículo).

O pouso foi feito com precisão no local previsto na área externa do estádio, onde está a exposição do Tomorrow Mobility, evento dentro do Smart City Expo Curitiba que debate e apresenta soluções para a mobilidade do futuro. Dois carteiros participaram da entrega da encomenda, na decolagem e no pouso do drone.

A parceria entre a Atech e a Prefeitura de Curitiba (programa Vale do Pinhão), por meio da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, foi firmada em novembro de 2024 e, em janeiro deste ano, os Correios foram convidados a integrar o projeto.

Segundo o CEO da Atech, Rodrigo Persico, o projeto prevê várias etapas, entre elas a aprovação em órgãos homologadores, até chegar à definição de “aerovias” e rotas qualificadas e seguras para que os drones façam operações sustentáveis comercialmente. “O objetivo é conseguir estudar essas rotas, fazer testes pilotos e desenvolver e aprimorar o software”, afirmou. Ele também ressaltou a importância da parceria com os Correios. “Ninguém melhor que a empresa mais antiga do Brasil, que tem a maior capilaridade, de trabalhar junto com a gente, dando esse passo a mais na inovação do trânsito de drones”, avaliou.

Os Correios são líderes no segmento logístico e de entrega de encomendas no Brasil e responsáveis pela atividade postal nacional. Com mais de 360 anos de história e presente em 100% dos municípios do País, a estatal possui a maior infraestrutura logística da América Latina: uma rede de atendimento de mais de 10 mil agências, mais de 8 mil unidades operacionais, 23 mil veículos e 85 mil empregadas e empregados diretos.

Fonte: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202503/correios-faz-primeira-entrega-por-drone-em-curitiba

Grupo Boticário apresenta crescimento de 19% em vendas em 2024

As vendas totais do Grupo Boticário atingiram a marca de R$ 35,7 bilhões em 2024, o que corresponde a um crescimento de 19% em relação ao ano anterior. O desempenho foi marcado pela evolução da estratégia de ecossistema de beleza multimarca e multicanal, centralidade no cliente, investimentos em inovação e ampliação da operação fabril e logística em todo o país, segundo a companhia. Cerca de 27% das vendas totais (GMV) do Grupo Boticário foram provenientes de produtos lançados há menos de um ano. As categorias de maior destaque em 2024 foram perfumaria, cabelos e cuidados pessoais.

“O resultado de 2024 reflete a trajetória de evolução consistente e crescente do grupo nos últimos anos. Realizamos movimentos estratégicos com a entrada em novos canais e evolução daqueles que somos referência, com a consolidação das nossas marcas e evoluções importantes no redesenho organizacional”, afirma Fernando Modé, CEO do Grupo Boticário.

Expansão

Para impulsionar a estratégia de futuro, a companhia dá continuidade ao projeto de expansão das operações fabril e logística anunciado em 2024. Com um investimento total de R$ 4,14 bilhões – o maior da história do grupo – o projeto contempla a construção da quarta fábrica em Pouso Alegre (MG), expansão das unidades fabris no Paraná e na Bahia e da operação logística em todo o território nacional.

Fonte: https://gironews.com/farma-cosmeticos/grupo-boticario-apresenta-crescimento-de-19-em-vendas-em-2024/

Conheça a cidade onde robôs fazem entregas no lugar dos entregadores

Imagine pedir um lanche ou uma encomenda e receber o pedido não das mãos de um entregador, mas de um pequeno robô independente que chega rodandoque chega rodando pela calçada.

Em Milton Keynes, uma cidade planejada no Reino Unido, isso já é realidade. A cidade se tornou pioneira ao adotar robôs de entrega como parte do cotidiano urbano, transformando a logística de última milha com eficiência e inovação.

Como funcionam os robôs de entrega em Milton Keynes?

A cidade abriga centenas de robôs autônomos desenvolvidos pela empresa Starship Technologies , que circula pelas ruas fazendo entregas de alimentos, compras de mercado e até pacotes pequenos.

Os robôs:

*Tem 6 rodas, sensores e câmeras para navegar de forma segura pelas calçadas para navegar de forma segura pelas calçadas.
*Evita obstáculos e atravesse ruas sozinhas, com monitoramento remoto se necessário.
*São trancados eletronicamente e só o cliente pode abrir a tampa por meio de um aplicativo.
*Operam em um raio de 5 km, fazendo pedidos em menos de 30 minutos.

O cliente acompanha o robô em tempo real pelo celular e recebe uma notificação assim que chega.

Por que Milton Keynes projetou robôs de entrega?

Milton Keynes é conhecido por sua infraestrutura moderna e acessibilidade urbana, sendo uma cidade ideal para testes tecnológicos. A decisão de usar robôs teve como base:

*Redução de custos com entrega
*Diminuição do tráfego e da emissão de substâncias poluentes
*Inovação no serviço público, especialmente durante uma pandemia, quando os robôs ajudaram a entregar medicamentos e alimentos para idosos isolados

Hoje, os robôs fazem milhares de entregas por semana, e já fazem parte da paisagem local.

Curiosidades sobre Milton Keynes e os robôs da Starship

*Milton Keynes tem ciclovias e calçadas largas, perfeitas para os robôs circulares com segurança.
*Os robôs emitem sons simpáticos, piscam luzes e até interagem com pedestres para evitar sustos.
*A taxa de sucesso das entregas autônomas ultrapassa 99%.
*Os robôs podem operar sob chuva, neve e até no escuro.
*Outras cidades como Cambridge e Northampton já iniciaram testes semelhantes, inspirados por Milton Keynes.

Milton Keynes mostra que o futuro das entregas já chegou — e ele tem rodas, sensores e muita eficiência.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cbradar/conheca-a-cidade-onde-robos-fazem-entregas-no-lugar-dos-entregadores/

A nova jornada do consumidor: menos linear, mas mais digital

O comportamento do consumidor mudou radicalmente. Em um ambiente digital dinâmico, ele se tornou multimodal, alternando entre dispositivos e plataformas com fluidez e velocidade.

O consumidor de hoje é guiado por quatro ações principais: pesquisar, rolar a tela, assistir a vídeos e fazer compras. Essas atividades, muitas vezes simultâneas, não apenas refletem novos hábitos, mas também impõem desafios e oportunidades para marcas e anunciantes.
Em evento, Google revela nova jornada do consumidor baseada na vivência do ambiente digital.

Esse tema foi o foco do Think with Google, principal evento de negócios da empresa, realizado nesta terça-feira no Transamérica Expo Center. Especialistas discutiram como essa nova jornada impacta as estratégias de mercado e a forma como as marcas podem se conectar de maneira mais eficiente com os consumidores.

A nova jornada defendida pelo Google se baseia na busca (searching), no consumo nas redes sociais (scroalling), nos streamings de conteúdos e nas compras (shopping).

Searching

A busca por informações está evoluindo com o auxílio da inteligência artificial. O Google está transformando essa experiência com ferramentas como Gemini, Visões Gerais Criadas por IA (AI Overviews) e Google Lens. Essas inovações oferecem respostas instantâneas e adaptadas às necessidades do usuário.

Com mais de 5 trilhões de pesquisas anuais, a IA está expandindo o tipo de perguntas que os usuários podem fazer. As Visões Gerais Criadas por IA já alcançam um bilhão de pessoas por mês em mais de 100 países, oferecendo visibilidade sem precedentes para as marcas. Além disso, o Google Lens já é utilizado em mais de 20 bilhões de consultas mensais, destacando a ascensão da busca visual como uma ferramenta essencial na descoberta de produtos e serviços.

Scrolling

O ato de rolar a tela tornou-se uma forma moderna de explorar vitrines digitais. Os consumidores consomem conteúdo em busca de inspiração, muitas vezes sem intenção imediata de compra. No entanto, um posicionamento estratégico pode converter esse comportamento em ação.

O YouTube e o Google desempenham um papel central nesse processo. Segundo pesquisa da Ipsos, 83% dos consumidores utilizam essas plataformas diariamente. O YouTube Shorts, por exemplo, já conta com 2 bilhões de usuários mensais e mais de 70 bilhões de visualizações diárias. No Brasil, 73% dos entrevistados afirmam que o Shorts oferece vídeos mais alinhados com seus interesses, e 85% dizem que ele os ajuda a descobrir novos produtos e conteúdos.

Streaming

O streaming se tornou sinônimo de consumo contínuo e personalizado de conteúdo. Plataformas como YouTube, TVs conectadas e podcasts oferecem experiências interativas, permitindo que os consumidores transitem facilmente entre descoberta e decisão de compra.

O YouTube lidera esse cenário, com mais de um bilhão de horas assistidas diariamente em televisões. Além disso, é a única plataforma que possibilita a exibição de vídeos curtos do celular diretamente na TV, ampliando o alcance e o impacto das campanhas publicitárias.

Shopping

A jornada de compra não se restringe a um único ambiente. Consumidores exploram diversos canais antes de tomar uma decisão. Globalmente, são realizadas mais de um bilhão de compras por dia na Pesquisa Google, reforçando sua relevância no e-commerce.

No YouTube, as recomendações de criadores desempenham um papel crucial. Um estudo da Ipsos revelou que os consumidores são 98% mais propensos a confiar nessas recomendações do que nas de outras redes sociais, evidenciando o impacto do conteúdo autêntico na decisão de compra.

Insights para o futuro: Search Anatomy e Beyond Industries

Durante o evento, o Google apresentou os estudos Search Anatomy e Beyond Industries, trazendo insights sobre a nova dinâmica do consumo.
O Search Anatomy, realizado em parceria com a Na Rua Insights Estratégicos, revelou que a Busca deixou de ser apenas um recurso informativo e se tornou um guia essencial em todas as etapas da jornada do consumidor. A pesquisa etnográfica destacou como a Geração Z e outros públicos utilizam diferentes formatos de busca (vídeo, voz e visual), confiando na IA para obter respostas contextuais e seguras.

Já o estudo Beyond Industries mostrou que os consumidores não se limitam mais às categorias tradicionais e buscam soluções integradas. Essa mudança exige que empresas repensem suas estratégias, indo além de seu core business para atender às necessidades emergentes do público. O levantamento mapeou macrotendências, como saúde e gestão financeira, e propôs um modelo de expansão baseado em quatro etapas: consolidar ativos, identificar lacunas, conectar oportunidades e definir o papel na cadeia de valor.

Oportunidades para marcas e anunciantes

Os insights apresentados no Think with Google evidenciam que as empresas precisam adotar um marketing multimodal, focado na experiência do consumidor. Para se destacar, as marcas devem facilitar a transição da inspiração para a ação e construir confiança ao longo da jornada. O Google e o YouTube não são apenas ferramentas de descoberta, mas plataformas decisivas na tomada de decisão do consumidor moderno.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/a-nova-jornada-do-consumidor-menos-linear-mas-mais-digital

Temu supera Shein, Samsung e Aliexpress em menos de um ano, segundo Relatório Conversion

Com 320 milhões de acessos, fevereiro foi o 2º melhor mês da história do setor de importados. O crescimento foi puxado principalmente pela chinesa Temu.

O Relatório Setores do E-commerce no Brasil com dados de fevereiro revelou que o mês se mostrou um mês desafiador para os e-commerces brasileiros, principalmente na comparação com o mês anterior. Enquanto janeiro apresentou recordes históricos para diversos setores, em fevereiro, nenhum dos 18 setores apresentou crescimento.

Importados tem o 2º melhor mês da sua história
Por outro lado, setores como Importados, apresentaram o 2º melhor mês da sua história, perdendo apenas para janeiro deste ano. O resultado foi resultado principalmente do crescimento contínuo da Temu – única empresa que apresentou crescimento entre as 5 maiores do setor.

Temu já superou Shein, Aliexpress e Samsung
A empresa chinesa teve mais de 151 milhões de acessos em fevereiro, marcando o melhor mês da marca até então. Foram aproximadamente 77 milhões de acessos a mais do que o Aliexpress, segundo lugar no ranking dos importados.

No top 10 dos maiores e-commerces do Brasil, a Temu já superou quase todas concorrentes asiáticas, ficando atrás apenas da Shoppe, que ocupa o 2º lugar no ranking. Isso tudo tendo chegado no Brasil em maio de 2024.

O relatório completo já está disponível para download na biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas. Acesse com login e senha de rede por meio do link Relatório Setores do E-commerce no Brasil com dados de fevereiro de 2025

Fonte: https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce?utm_term=conv&utm_campaign=Relat%C3%B3rio%20Setores%20do%20E-commerce&utm_medium=email&_hsenc=p2ANqtz-8wI6p0tiU8oNXS2p1c9XQLgf0w-

Gigantes da Logística: A operação do Mercado Livre em números

Destaque da nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, companhia aposta em uma robusta malha operacional para manter liderança no e-commerce brasileiro.

Na nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, o destaque é uma das líderes do e-commerce brasileiro: Mercado Livre — que, a título de informação, registrou 345,5 milhões de acessos entre maio e outubro do ano passado, segundo dados da Conversion repercutidos pelo E-Commerce Brasil. Para isso, a companhia dispõe de uma das maiores operações logísticas do Brasil, com infraestrutura tecnológica avançada e significativos investimentos para atender à demanda crescente do comércio eletrônico.

Em entrevista à MundoLogística, o diretor-sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre, Luiz Vergueiro destacou a logística como um dos principais atributos da companhia. Hoje, mais de 90% das compras realizadas no marketplace são processadas diretamente pela rede logística própria do Mercado Livre.

Atualmente, são 14 centros de distribuição (CDs) Fulfillment espalhados por estados como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, com planos de ampliar para 21 CDs até o final de 2024. “A ampliação representa mais que o dobro do que tínhamos no início de 2023”, destacou o diretor.

Essa expansão é estratégica e visa sobretudo acelerar a entrega. “Quase metade das entregas (49%) chega ao consumidor no mesmo dia ou no dia seguinte. Essa agilidade é um fator decisivo para o consumidor digital, pois ele sabe que receberá seu produto com rapidez e segurança”, afirmou Vergueiro.

PRINCIPAIS CENTROS E DESCENTRALIZAÇÃO
Entre os principais CDs está Cajamar (SP), o maior da América Latina, responsável por aproximadamente 30% das entregas realizadas no Brasil. “Cajamar é um ponto-chave, graças à sua estrutura avançada e proximidade com grandes centros urbanos”, explicou o executivo.

Outros importantes CDs estão em Louveira (SP), Pernambuco (Recife), Bahia, Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Distrito Federal.

O Mercado Livre também opera 23 centros cross-docking e 107 service centers, ampliando sua capacidade logística e a capilaridade das entregas. Vergueiro ressaltou que a regionalização é central, pontuando que “63% das novas operações estão fora de São Paulo, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país”.

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE
Um dos diferenciais do Mercado Livre é a inovação tecnológica. A empresa utiliza mais de 340 robôs autônomos em Cajamar, que movimentam diariamente cerca de 2.500 prateleiras e preparam 20 mil pedidos por dia. “A tecnologia Robotics já reduz o tempo de processamento dos pedidos em até 20%, aumentando nossa eficiência e permitindo uma maior utilização do espaço, o que otimiza a capacidade de armazenamento”, detalhou Vergueiro. O tema já foi destaque em entrevista exclusiva da MundoLogística.

Além disso, sistemas avançados de Inteligência Artificial são empregados para prever demanda, organizar estoques e assegurar que produtos de alta procura estejam disponíveis nos CDs mais próximos aos consumidores.

Outro ponto importante na operação logística é a sustentabilidade. Desde 2020, a empresa investe em veículos de combustíveis alternativos e energia renovável. “Hoje, somos a empresa com a maior frota elétrica do Brasil, com 69% das nossas operações abastecidas por fontes renováveis”, afirmou Vergueiro. Todas as embalagens utilizadas também são recicláveis ou reutilizáveis, reforçando o compromisso ambiental.

INVESTIMENTOS E SAZONALIDADE
Para 2024, o Mercado Livre prevê movimentar cerca de 1,5 bilhão de itens e planeja investir R$ 23 bilhões na expansão e melhoria de sua infraestrutura logística. A operação emprega mais de 19 mil colaboradores somente nos CDs Fulfillment e atende mais de 100 milhões de consumidores únicos.

“Esperamos alcançar receita líquida de R$ 21 bilhões em 2024, um crescimento de 38% sobre o ano anterior”, ressaltou o executivo.

Vergueiro reconheceu o desafio de lidar com períodos de alta demanda, como promoções e datas comemorativas. Na última Black Friday, por exemplo, o Mercado Livre entregou 80% dos produtos vendidos via serviço Fulfillment em até três dias.

“Nossa infraestrutura robusta e inteligência logística permitem ajustar rapidamente a operação às variações de demanda, garantindo eficiência e qualidade nas entregas mesmo em momentos de pico”, explicou.

INDICADORES E EFICIÊNCIA OPERACIONAL
O Mercado Livre mede a eficácia da sua operação por meio de indicadores como prazo de entrega, capacidade operacional dos CDs e custo de frete. “Conseguimos aumentar em 40% o número de cidades atendidas com entregas no mesmo dia, reduzindo custos operacionais e tornando o e-commerce mais acessível”, afirmou Vergueiro.

Tecnologias como a solução “Shelves to Person” trouxeram ganhos significativos, como a redução de 20% no tempo de processamento de pedidos e uma otimização de 15% no espaço operacional.

Esses resultados influenciam diretamente as estratégias adotadas pelo Mercado Livre, reforçando a posição da companhia no mercado brasileiro e possibilitando um crescimento consistente e sustentável. “Nosso objetivo é sempre aprimorar a experiência de compra do cliente, utilizando tecnologia e inovação para ampliar nossa eficiência e alcance no Brasil”, disse o executivo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/gigantes-da-logistica-operacao-mercado-livre-em-numeros