Magalu e AliExpress: parceria impulsiona a expansão do varejo digital no Brasil

Durante o painel no Latam Retail Show-LRS, Frederico Trajano destacou as oportunidades para a digitalização no varejo brasileiro.

O Magazine Luiza, uma empresa com raízes no varejo físico, se consolidou como uma das maiores redes do setor quando o assunto é digitalização. A transformação digital do varejo brasileiro é uma das principais estratégias da companhia. A recente parceria com o AliExpress, do Grupo Alibaba, reforça essa trajetória, ampliando sua presença no e-commerce global.

Esse tema foi discutido no painel “Cooperação para um Varejo mais Forte”, realizado no último dia do Latam Retail Show, no Expo Center Norte, em São Paulo. O painel contou com a participação de Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza, Briza Rocha, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Marketing do AliExpress Brasil & América Latina, e foi mediado por Eduardo Yamashita, diretor de Operações da Gouvêa Ecosystem.

Esta foi a 9ª edição do Latam Retail Show, que ocorreu entre os dias 17 e 19 de setembro. A Mercado&Consumo fez a cobertura completa do evento, com entrevistas, acompanhamento de palestras e gravações de webcasts em um estúdio montado na área expositiva.

Magalu e AliExpress: parceria impulsiona a expansão do varejo digital no Brasil
O Magalu atualmente é a nona empresa mais valiosa do Brasil. Em 2023, as empresas do ecossistema da companhia, que incluem KaBum!, Netshoes, Época Cosméticos e AiQFome, registraram cerca de R$ 57 bilhões em vendas. Por outro lado, a AliExpress, que também é uma gigante do varejo, está presente em mais de 100 países. De acordo com Briza, a plataforma está até em países que nem são registrados pela Organização das Nações Unidas (ONU) está presente e conta com mais de 150 milhões de consumidores em todo o mundo.

Durante o painel, Trajano destacou as oportunidades de digitalização no varejo brasileiro: “O Magalu é uma empresa que nasceu no offline. Talvez sejamos a única empresa que começou dessa forma e se tornou uma protagonista digital em seu país”, afirma.

Ifood Benefícios
Embora a parceria com o AliExpress vá expandir o alcance digital da empresa, a atuação do Magazine Luiza vai além disso. A empresa já oferece diversas soluções digitais, como a influenciadora virtual Lu, que conecta a marca aos consumidores, além de um super app que reúne várias funcionalidades em uma única plataforma. Outros exemplos incluem o “Magalu as a Service” (MaaS), que disponibiliza ferramentas tecnológicas tanto para uso interno quanto para vendedores parceiros, e o “Magalu Cloud”, uma plataforma de computação em nuvem voltada à digitalização de empresas brasileiras.

Mesmo sendo plataformas muito grandes e com políticas e modelos de negócios diferentes, Briza destaca que, na parceria entre Magalu e AliExpress, as varejistas conseguiram gerar renda tanto localmente quanto no mercado internacional. “O AliExpress está aqui para transformar o mercado. Começamos a implementar várias iniciativas que já são realizadas na China, agora no Brasil, com o objetivo de crescer cada vez mais”, ressalta.

Trajano também expressou o desejo de ver mais empresas brasileiras adotando essas tecnologias para aumentar suas capacidades de negócios: “Acho que ainda estamos explorando apenas uma fração do nosso verdadeiro potencial”, conclui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/20/09/2024/destaque-do-dia/magalu-e-aliexpress-parceria-impulsiona-a-expansao-do-varejo-digital-no-brasil/

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Solistica, Omie e Loggi lançam soluções logísticas para impulsionar MPEs no e-commerce

Novas ferramentas visam aprimorar a eficiência e a agilidade na entrega de produtos, ajudando pequenas empresas a se destacarem no mercado.

Com o crescimento do e-commerce — que atingiu faturamento de R$ 185,7 bilhões em 2023 —, as micro e pequenas empresas locais têm se posicionado no mercado e oferecido serviços de alta qualidade. Um dos principais fatores que permitem essa competição é a possibilidade de entrega expressa, que vem se tornando um diferencial estratégico na experiência do cliente.

Atendendo a essa demanda, as empresas de logística vêm lançando soluções específicas para apoiar o crescimento dos pequenos negócios, facilitando o acesso a ferramentas eficientes e ágeis.

Entre essas iniciativas estão a Solistica, operadora de soluções 3PL na América Latina, e a Omie, plataforma de gestão empresarial (ERP), que se uniu à Loggi.

SOLÍSTICA E O ENVIO FÁCIL
A Solística lançou recentemente o serviço Envio Fácil em Limeira, no interior de São Paulo. O objetivo é ampliar a capacidade de entregas na região e criar um modelo de serviço que também atenda empreendedores locais.

Para a gerente de Desenvolvimento de Transporte da Solistica, Marilia Cordeiro, é preciso apoiar os pequenos negócios para alcançarem um público mais amplo e atendam às expectativas dos consumidores por conveniência e agilidade — à entrega expressa permite que eles entrem, com vantagem, na disputa pela atenção do consumidor.

“Pouco a pouco, os micro e pequenos empreendedores vão ocupando espaços que antes eram dedicados apenas às grandes operações. É possível oferecer serviços de excelência mesmo em companhias de pequeno porte, e os consumidores também estão percebendo isso. No Envio Fácil, ofertamos embalagens para postagens e sistema de rastreamento de itens para o cliente, essencial nos dias atuais e que fortalece a credibilidade”, defendeu.

Marilia reforçou que a capacidade de oferecer entregas rápidas ajuda a conquistar a fidelidade dos clientes, que se traduz em maiores taxas de retenção e aumento das vendas. “Além disso, a entrega expressa permite que essas empresas alcancem novos mercados e ampliem sua clientela para além das fronteiras geográficas tradicionais, vislumbrando o crescimento do empreendimento”, ressaltou.

PARCERIA ENTRE OMIE E LOGGI
Em outro movimento para contribuições como PMEs, a plataforma de gestão empresarial Omie firmou uma parceria com a Loggil. A integração entre os serviços permite que os empreendedores agendem entregas diretamente pelo sistema ERP da Omie, tornando os processos mais simples e ágeis.

De acordo com a companhia, empresas de qualquer segmento podem gerenciar de forma mais eficiente os custos logísticos, proporcionando um serviço de entrega em todo o Brasil mais acessível e competitivo.

É possível também acompanhar todas as vendas em uma só plataforma e verificar a rota das entregas com notificações a cada atualização, além de fazer a cotação do frete, contratação do serviço de logística, emissão de etiqueta para o pacote e acompanhamento do envio durante todo o trajeto.

Para o vice-presidente de Novos Negócios da Loggi, Ariel Herszenhorn, a integração vai possibilitar a oferta de soluções logísticas mais alinhadas e personalizadas, otimizando processos para uma melhor experiência do cliente.

“Tornará cada vez mais fluida a experiência dos vendedores, facilitando o acesso e a utilização das soluções Loggi por um maior número de empresas que vendem seus produtos online. Além disso, é importante ressaltar que a logística é uma solução totalmente conectada ao e-commerce, e parte necessária e estratégica dos negócios”, disse.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/solistica-omie-e-loggi-lancam-solucoes-para-impulsionar-mpes

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Prêmio NPS da SoluCX certifica mais de 700 marcas de varejo durante o LRS 2024

A premiação tem como objetivo reconhecer as empresas que são referência em experiência do cliente.

Prêmio NPS da SoluCX certifica mais de 700 marcas de varejo durante o LRS 2024
Líder em pesquisa de satisfação e NPS (Net Promoter Score) no Brasil, a SoluCX reconheceu, nesta última quarta-feira, 18, em uma cerimônia realizada no Latam Retail Show 2024, as empresas que oferecem a melhor experiência aos seus clientes em três categorias do setor de varejo supermercadista: Supermercados, Conveniência, Atacados e Atacarejos; quatro categorias do setor de moda e beleza: Moda, Beleza e Cosméticos, Óticas Produtos e Óticas Serviços; e quatro categorias do setor de varejo alimentar: Restaurantes, Fast Food, Cafeterias e Sobremesas, e Aplicativos de Delivery.

A premiação tem como objetivo reconhecer as empresas que são referência em experiência do cliente em seus respectivos segmentos, dentro do setor varejista. Participaram da cerimônia mais de 1.600 empresas, e mais de 700 foram certificadas.

“O segmento de supermercados e similares representa um dos setores mais importantes do varejo. Dessa forma, é fundamental valorizar as empresas que se destacam e prezam por um serviço de qualidade, oferecendo produtos e condições para uma jornada do cliente satisfatória”, declara Tiago Serrano, CEO da SoluCX.

O prêmio é dividido em 71 categorias, e para premiar as vencedoras, o evento ouviu mais de 1 milhão de opiniões de clientes. Confira as marcas certificadas.

Varejo Supermercadista
Supermercados: As marcas certificadas na categoria de Supermercados foram: Amigão Supermercados, Carrefour, Condor, Líder Supermercados, Mart Minas, Pão de Açúcar, Sonda Supermercados, Super Market, Super Muffato, Supermercado Mundial, Supermercados BH, Supermercados Guanabara, Supermercados Pague Menos e Zaffari. O NPS médio do setor é de 63,8.

Conveniência: As marcas certificadas foram: Americanas, Carrefour Express, Carrefour Market, Frango Assado, Hortifruti Natural da Terra, Oba Hortifruti e Shell Select. O NPS médio do setor é de 64.

Atacados e Atacarejos: Na categoria de Atacados e Atacarejos, as marcas que receberam a certificação foram: Assaí Atacadista e Atacadão. O NPS médio do setor ficou em 62,5.

Moda e Beleza
Moda: Nesta categoria, foram certificadas as seguintes marcas: Anacapri, Arezzo, Bibi Calçados, C&A, Calvin Klein, Centauro, Colcci, Crocs, Dafiti, Dudalina, Havaianas, Hering, Hering Kids, John John, Levi’s, Lupo, Melissa, Netshoes, Reserva, Santa Lolla, Schutz, Shein, Usaflex, Vivara e Zattini. O NPS médio da categoria é de 73.

Beleza e Cosméticos: As marcas certificadas em Beleza e Cosméticos foram: Avon, Eudora, Forever Liss, Loja Adcos, Mary Kay, Natura, O Boticário, Payot, Quem Disse, Berenice?, Sallve e Vult. O NPS médio da categoria ficou em 75,5.

Ifood Benefícios
Óticas – Serviço: Na categoria de Óticas – Serviço, as marcas certificadas foram: Lojas Chilli Beans, Lojas Oakley, Lojas Ray-Ban, Ótica Chilli Beans, Óticas Carol e Óticas Diniz. O NPS médio da categoria é de 63,9.

Óticas – Produto: Na categoria de Óticas – Produto, as marcas certificadas foram: Óculos Armani Exchange, Óculos Dolce & Gabbana, Óculos Gucci, Óculos Guess, Óculos Oakley, Óculos Prada, Óculos Ralph Lauren, Óculos Ray-Ban, Óculos Tommy Hilfiger, Óculos Versace e Óculos Vogue. O NPS médio da categoria é de 75,6.

Varejo Alimentar
Cafeterias e Sobremesas: No segmento de Cafeterias e Sobremesas, seis marcas foram certificadas com base na metodologia utilizada pela SoluCX. As empresas certificadas foram: Cacau Show, Casa de Bolos, Chiquinho Sorvetes, Kopenhagen, Oggi Sorvetes e Sodiê Doces. O NPS médio da categoria ficou em 76,5.

Fast Food: O segmento de Fast Food reconheceu oito marcas como referência em CX: Burger King, Domino’s, Jeronimo, KFC, McDonald’s, Pizza Hut, Popeyes e Spoleto. O NPS médio do setor foi de 71,4.

Restaurantes: No segmento de Restaurantes, as marcas certificadas foram: Coco Bambu, Divino Fogão, Fogo de Chão, Madero, Mania de Churrasco e Outback. O NPS médio do setor ficou em 67,2.

Aplicativos de Delivery: No segmento de Aplicativos de Delivery, as marcas certificadas foram: iFood e Zé Delivery. O NPS médio do setor ficou em 69,5.

Latam Retail Show 2024
O Latam Retail Show é o principal evento B2B de varejo e consumo da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17, 18 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo faz a cobertura completa com entrevistas, palestras e gravações de webcasts dentro de um estúdio montado na área expositiva.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/19/09/2024/marcas/premio-nps-da-solucx-certifica-mais-de-700-marcas-de-varejo-durante-o-lrs-2024/?cn-reloaded=1

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Economia da alegria: consumidor busca felicidade e bem-estar em produtos e serviços

Hoje, 78% dos consumidores priorizam compras que promovam o autocuidado.

Uma das principais mudanças observadas no comportamento do consumidor após a pandemia é a busca da felicidade e do autocuidado. Essa dinâmica tem chamado a atenção de especialistas em consumo e recebeu até um título: economia da alegria. Quem fala sobre este assunto é Daniel Marimoto, vice-presidente para América Latina da Circana, consultoria global especializada em pesquisas e análises complexas sobre comportamento e hábitos de consumo. Marimoto foi entrevistado pela editora-executiva da Mercado&Consumo, Aiana Freitas, no estúdio montado na área expositiva do Latam Retail Show 2024, evento B2B de varejo e consumo, realizado pela Gouvêa Experience, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Latam Retail Show 2024
O Latam Retail Show é o principal evento B2B de varejo e consumo da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17, 18 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo fez a cobertura completa com entrevistas, palestras e gravações de webcasts dentro de um estúdio montado na área expositiva.

De acordo com o executivo, hoje, 78% dos consumidores priorizam compras que promovam o autocuidado, refletindo uma transformação na maneira como as pessoas tomam decisões de compra​. Ao mesmo tempo, em um cenário econômico desafiador e incerto, estes consumidores estão mais inclinados a consumir produtos e serviços que lhe proporcionem felicidade e bem-estar.

Também segundo Marimoto, o reflexo é percebido em áreas como entretenimento, beleza e até mesmo no mercado de jogos e brinquedos para adultos, como quebra-cabeças e Lego, que têm apresentado crescimento expressivo junto a esse público. São produtos que proporcionam momentos de alegria e nostalgia, especialmente em tempos de incerteza.

Marcas e varejistas têm a oportunidade de explorar novos caminhos para se reconectar com seus clientes por meio da oferta de produtos e experiências que promovam alegria e autocuidado, uma vez que o estudo aponta para uma necessidade de um cliente mais consciente de sua saúde física e mental, recomenda o executivo.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/20/09/2024/consumo/economia-da-alegria-consumidor-busca-felicidade-e-bem-estar-em-produtos-e-servicos/

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Potencial e limitações da IA para trabalhar a centralidade do cliente

Compreendendo a IA e outras tecnologias como meio, não como fim, as empresas conseguem trabalhar dados para a centralidade do cliente.

Como a tecnologia, mais especificamente a Inteligência Artificial (IA), pode auxiliar as empresas a “decifrar o DNA” e entender os desejos e necessidades dos clientes? E quais limites se interpõem entre essas possibilidades?

Esse foi um dos temas em pauta no CONAREC 2024. O painel “Decifrando o DNA da experiência: você sabe o que o cliente quer?” reuniu Adriana Gallego, diretora de customer service da Decolar; Ernane Drumond, superintendente de CX do Banco Inter; Fernanda Strumendo, gerente de vendas e marketing da Bosch Service Solutions; e Jomerson Almeida, diretor de relacionamento com clientes da Oi. A moderação ficou a cargo de Marco Lupi, fundador e managing partner da Alterego Consultoria.

Ernane Drumond, do Banco Inter, pondera que, atualmente, não há como não ter foco na experiência do consumidor. “Fazemos isso com apoio de tecnologia e dados, para entender em que áreas o cliente está tendo uma boa jornada”, afirma. “Temos rotinas profundas nesse sentido e fóruns ativos em todas as áreas, o que permite uma visão compartilhada da opinião do cliente. Com isso, os dados trazem a companhia para centralidade do cliente”, prossegue.

A Oi, empresa focada em conectar pessoas, também se apoia na tecnologia para trabalhar a centralidade do cliente. “A tecnologia não é uma imposição, mas um facilitador de processos, que permite antecipar demandas e ouvir a voz do cliente”, afirma Jomerson Almeida, diretor de Relacionamento com Clientes. Ao que o moderador Marco Lupi completa: “tecnologia é um meio, não um fim.”

Compactuando dessa visão, a Bosch Service Solutions, divisão de serviços do Grupo Bosch, trabalha a partir de uma estratégia de Service Design para desenhar a melhor aplicação da tecnologia, desenvolvendo produtos que combinam observação do ambiente e entendimento consumidor. Exemplo disso são as sofisticadas soluções de Speech Analytics para analisar o sentimento do cliente, e, então, lançar mão das tecnologias de IA para expandir esse conhecimento.

“As ferramentas fazem a leitura de 100% do que o cliente precisa”, explica Fernanda Strumendo, gerente de Vendas e Marketing da empresa. “Os gestores utilizam esses dados para embasar suas decisões. Temos muito critério sobre onde utilizamos ou não a IA, pois o público brasileiro valoriza o contato humano”, esclarece.

IA generativa para potencializar a experiência
A Inteligência Artificial generativa tem grande potencial para potencializar a experiência do cliente. “Mas o que muitos desejam é colocar a IA generativa à frente desse processo. Será que temos maturidade para isso?”, provoca Marco Lupi.

A resposta é unânime: não. IA e outros recursos podem ser valiosos não para substituir a interação humana, mas para entender o que o cliente quer e como foi sua a experiência com a empresa. Nesse contexto, personalização é a palavra-chave.

Fernanda Strumendo reflete: será que o uso da IA não deve começar dentro da empresa, por meio de analytics, de informações que permitam aprimorar processos, e não no front-end? “É uma ferramenta para trabalhar dados que, de outra forma, estariam desestruturados, e que vai muito além dos números absolutos. É possível analisar não somente o volume de compras realizado por um cliente, mas também o que esse cliente sentiu e como se comportou”, diz.

Cliente no centro
Esse olhar “de dentro para fora” se faz presente do Decolar. “A IA nos permite observar melhor a operação, e auxilia nossos agentes a terem uma comunicação inicial mais clara com os clientes”, afirma Adriana Gallego. “Escutamos o que o consumidor espera, ajustamos a experiência a cada cliente e a cada momento.” Essa, aliás é a premissa utilizada com Sofia, a assistente virtual da empresa.

Ernane Drumond reforça o potencial da tecnologia, não como uma ferramenta para simplesmente otimizar custos. “Com uma ferramenta de IA, conseguimos compilar mais de 100 mil comentários de clientes no NPS, e mensurar os feedbacks. Isso gerou grande engajamento e repercutiu positivamente na receita”, conta.

Com entendimento semelhante, Jamerson Almeida destaca a importância da melhoria contínua de processos internos. “Verificamos o NPS, feedbacks, dados estruturados, buscamos formas de evoluir, de utilizar a IA e auxiliar nossos atendentes em suas respostas, tornando-as mais assertivas”, afirma.

Por fim, Lupi ressalta que a IA generativa tem bom potencial de uso pragmático na organização de interações e feedbacks, e na análise das reações do cliente (tom de voz, interjeições etc.). As possibilidades variam. Mas, em qualquer cenário, é o cliente, não a tecnologia, que permanece no centro das decisões.

Fonte : https://consumidormoderno.com.br/ia-centralidade-cliente/?utm_campaign=news_199&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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E-commerce fatura R$ 185,7 bilhões e logística potencializa experiência do cliente

Tema está presente na agenda do Logística do Futuro, evento que será realizado pela MundoLogística nos dias 2 e 3 de outubro, em São Paulo.

O setor de e-commerce brasileiro segue em forte crescimento. Em 2023, o faturamento atingiu R$ 185,7 bilhões, um aumento de 9,5% em relação a 2022. Para se ter ideia de expansão, em 2018 o setor faturou R$ 69,8 bilhões. As projeções são otimistas, com estimativas de alcançar R$ 204,2 bilhões em 2024 e R$ 277,8 bilhões em 2027, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico.

Em meio ao crescimento do setor, como a logística impacta no atendimento ao cliente? À medida que o e-commerce cresce, a logística se torna essencial para garantir que os consumidores recebam seus produtos de forma eficiente e dentro do prazo.

De acordo com o executivo com mais de 19 anos de experiência em Logística e Supply Chain, Leandro Bernardino, em artigo publicado na edição 87 da MundoLogística, a logística vai além de transporte e armazenamento. A logística agrega valor ao produto, sendo decisivamente na satisfação do cliente, cumprindo prazos e até superando expectativas. Bernardino afirmou que “logística está em tudo”, e que garantir uma entrega eficiente é fundamental para conquistar a fidelidade do consumidor.

“Agregar valor ao produto significa não apenas vendê-lo, mas também garantir a promessa ao cliente, cumprir com o prazo acordado ou surpreender, oferecendo uma entrega após a efetivação de compra em um prazo mais curto ao qual foi prometido, gerando sensação de superação de expectativa pelo atendimento eficiente no fluxo operacional de entrega” afirmou o executivo.

ENTREGAS RÁPIDAS
Um exemplo claro dessa importância são as entregas rápidas, que se tornaram um diferencial competitivo para gigantes do e-commerce. Neste sentido, a Amazon Brasil e a Azul Linhas Aéreas Brasileiras ampliaram novas rotas aéreas para entregas em todo o país como estratégia para reduzir os prazos de entrega de sete para dois dias nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Rio Grande do Sul, Bahia e Maranhão, beneficiando cidades como Fernando de Noronha (PE), Santarém (PA) e Rondonópolis (MT) e Pelotas (RS).

Crescimento de Assinaturas Prime e Premium
Esse foco na conveniência, com entregas rápidas e frete grátis, também impulsionou o crescimento dos serviços de assinatura Prime e Premium, como mostra uma pesquisa da NielsenIQ em parceria com a Amazon. Com 45% dos brasileiros assinando esses serviços, a logística eficiente é, mais uma vez, o ponto central. O frete grátis (74%) é o principal motivo de adesão, reforçando que a logística não apenas apoia o crescimento do e-commerce, mas é o fator decisivo que molda os hábitos de consumo no Brasil.

“O maior desafio para garantir frete grátis e rápido em um país de dimensões continentais como o Brasil é a complexidade logística e, por isso, implementamos várias estratégias como o aumento no número de estações de entrega, parcerias estratégias [por exemplo, com a Azul Linhas Aéreas], além de outros incentivos para os clientes”, mencionou a companhia.

INOVAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO CLIENTE
A inovação em logística tem sido um diferencial estratégico para empresas do e-commerce que buscam melhorar a experiência do cliente. O Magalu anunciou recentemente a chegada do especialista Caio Gomes como Chief Data Officer & Chief AI Officer da companhia. Em comunicado, a empresa salientou que, entre outras demandas, um dos desafios do executivo é potencializar a entrega rápida do Magalu, com foco em experiência do cliente.

Essa é uma meta da varejista há alguns anos. Em 2021, o Magalu implementou a entrega rápida, em até uma hora, em 11 cidades brasileiras, que incluíam desde capitais como São Paulo (SP) e Salvador (BA) a grandes municípios do interior, como Ribeirão Preto (SP) e Campina Grande (PB).

Outro exemplo é a Fast Shop, que conseguiu triplicar suas vendas em 2023 com o serviço Ultra Fast, que entrega produtos de pequeno e médio porte, como celulares e tablets, em até uma hora. A empresa adotou um modelo de logística descentralizada, onde as lojas físicas atuam como centros de distribuição, garantindo que os produtos sejam mais voltados aos consumidores.

OMNICHANNEL
No contexto de um mercado cada vez mais conectado, a omnicanalidade surge como uma abordagem essencial para integrar todos os pontos de contato com o cliente.

Pesquisa de mercado realizada pela Opinion Box e a retail tech Bornlogic, em 2023, apontou que 90% dos entrevistados esperam que as empresas tenham uma estratégia de atendimento ao cliente integrada nos múltiplos canais de vendas da marca. Além disso, 77% dos consumidores afirmam já ter feito compras em mais de um canal de vendas da mesma empresa.

A consultoria empresarial americana McKinsey & Company, revelou que empresas B2B que investiram em estratégias omnichannel de atendimento tiveram aumento de 10% em participação de mercado, comparado a empresas que não adotaram essas estratégias.

Segundo dados da Deloitte, os consumidores que transitam entre os diversos canais de uma mesma loja gastam 82% a mais se comparados aos de uso mais tradicional, com apenas um ponto de contato.

Já no último relatório divulgado sobre a experiência do cliente, a Emplifi apontou que 86% dos consumidores não deixam de comprar de uma marca na qual já possuem fidelidade e o atendimento de qualidade importa mais ao consumidor do que o preço do produto ou serviço.

LOGÍSTICA DO FUTURO

Acompanhando as tendências do setor, esse tema está presente na agenda do Logística do Futuro, evento promovido pela MundoLogística que reunirá profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar as tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro da logística.

Com mais de 70 palestrantes abordando temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo. As inscrições podem ser realizadas no site oficial: https://logisticadofuturo.com.br/.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/logistica-potencializa-experiencia-do-cliente

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Shopee lança seção exclusiva com produtos paranaenses

Mais de 20 produtores locais que não possuíam vendas pela internet passaram por uma capacitação para oferecer seus produtos online.

Marcas de pequenos produtores paranaenses vão aparecer para milhões de consumidores em uma das principais plataformas de e-commerce do mundo. O Governo do Estado, por meio da Invest Paraná, e a Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, lançaram na última terça-feira (17) uma seção especial batizada de “Do Paraná para o Brasil”.

A seção foi lançada no aplicativo com produtos que participam do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS). A parceria entre a Invest Paraná, agência de atração de investimentos do Estado, e a Shopee é fruto do Programa de Incubação Shopee VRS, em que mais de 20 produtores locais que não possuíam vendas pela internet passaram por uma capacitação para oferecer seus produtos online.

O programa incentiva o desenvolvimento econômico sustentável de diferentes regiões paranaenses, sem deixar de lado processos tradicionais e históricos de produção.

O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, afirma que a parceria com a Shopee reforça o objetivo do VRS, de abertura de novos canais de comercialização para os produtores.

“Nós trabalhamos com cadeias de valor sustentável, com micro e pequenos empreendedores, colocando o networking da Invest Paraná a favor desse público”, destaca. “A ideia é que eles tenham experiência para comercializar em qualquer plataforma digital”.

A head de Relações Governamentais da Shopee, Luciana Hachmann, complementa que a parceria com o Governo do Paraná faz parte da missão da empresa de transformar vidas por meio de tecnologia e do compromisso com o empreendedorismo brasileiro.

“Após um período de estruturação da parceria e da fase de treinamento e acompanhamento dos lojistas participantes, queremos agora oferecer mais visibilidade aos produtos desses empreendedores e apoiá-los a alavancarem suas vendas no app”, comenta.

Os empreendedores foram escolhidos por meio de um edital de chamamento público, voltado àqueles que já participam de atividades do VRS, como o da Mata Atlântica, no Litoral, com a venda de produtos de banana, palmito pupunha, açaí juçara, frutas sazonais e turismo; da região Centro-Sul, com erva mate e pinhão; do entorno da futura Represa do Miringuava, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, na produção agrícola local; e do Vale do Ribeira, área que é grande produtora de tangerina e com grande potencial turístico.
Maioria dos produtos concluíram capacitação

Das 30 vagas abertas, 23 produtores concluíram a capacitação de 196 horas realizada com encontros a distância e que teve duração de quatro meses. Entre os temas aprendidos nesse período estiveram descrição de produtos, storytelling, logística, gerenciamento de estoque, composição de preço para plataforma online, entre outras.

A Invest Paraná também auxiliou os produtores com fotos profissionais dos produtos, ajudou na montagem da loja virtual e no cadastro de produtos. A ideia é fazer do microsite uma espécie de “feira digital”, atraindo compradores de diversas regiões do Brasil com produtos sustentáveis desenvolvidos no Paraná.

“É colocar à disposição produtos de qualidade com sustentabilidade, associados aos biomas e aos territórios que trabalhamos, à disposição do Brasil inteiro. Isso envolve alimentos, bebidas, mate, economia criativa, artesanato”, ressalta o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério Chaves. “Isso abre uma nova possibilidade de renda para os nossos empreendedores.”

Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da agência, Bruno Banzato, as capacitações promovidas pela Invest e Shopee contribuíram também para o fortalecimento das vendas tradicionais. “Verificamos que os conhecimentos adquiridos ajudaram inclusive nas vendas físicas deles.

A formação de preço, de storytelling do produto, de contar o que aquele produto tem de diferencial, influenciou não só no digital, mas também na forma como eles fazem negócios fora dali, de forma física”, explica.

O desenvolvimento da capacitação voltada à inclusão digital foi uma das principais demandas apresentadas pelos produtores que participam do VRS. Com o lançamento do microsite, o trabalho da Invest Paraná concentra-se agora em como será a experiência, com o feedback dos produtores e possíveis ganhos em vendas e, até mesmo, a inserção dos produtos em outras plataformas digitais.
Produtores

A gerente da Viva Mate Bitumirim, de Ivaí, Angela Hneda, espera dobrar as vendas com a entrada da empresa no marketplace. Eles comercializam erva-mate, café e chás no modelo B2B, de empresa para empresa, principalmente para supermercados, na loja física e agora poderão expandir para o consumidor final no app.

“Eles ajudaram desde a parte burocrática, de inserção dos itens na Shopee, de como abrir a loja, além de dicas para conquistar o cliente, com envio de cartões, selos. Ajudaram também com a questão da propaganda, de expandir as vendas para outros lugares e clientes”, conta.

Até então as vendas eram concentradas na região dos Campos Gerais, Curitiba e Norte do Paraná, mas desde que eles começaram a participar da capacitação da Shopee, outros mercados começaram a se abrir. “Com a venda online nós conseguimos atingir outras regiões, tanto que de todos os pedidos feitos pela internet, 90% são para São Paulo, onde não temos vendedores”, acrescenta.

A empresária Noely Silva, de Antonina, tem na produção de bijuterias o seu sustento. Antes restrita a vendas físicas, agora as biojoias da NS Bijuterias vão chegar a qualquer parte do País. “Eu sou muito adepta da natureza. Eu comecei há 22 anos, devagarinho, mas logo foi aumentando e virou minha renda principal.

Quando eu fiz o curso de biojoias, eu vi que poderia aproveitar bastante coisa da natureza, como brincos com semente, com escamas de peixe, com penas, até com caixas de leite”, afirma.

Entre as principais dicas que ela recebeu na capacitação está a formação de estoques. “Os meus colares, as minhas peças são únicas, que ninguém tem igual. E com o curso eu aprendi sobre a questão de ter um estoque para atender os pedidos que chegarem pela plataforma, algo que eu não fazia antes”, conta.

“Esse é o grande diferencial desse app. Nós estimulamos muito eles na descrição dos produtos, falando sobre o seu processo, a receita, a história, para que as pessoas tenham essa aproximação e verem como é importante esse produto para preservação dos biomas em que eles estão inseridos aqui do Paraná”, finaliza Banzato.
Shopee no Paraná

Visando incentivar as vendas dos produtos paranaenses, o microsite “Do Paraná para o Brasil” terá um cupom de desconto, no valor de R$ 10, para compras acima de R$ 50, válido para itens dos vendedores participantes do VRS. Ele pode ser acessado AQUI.

Os produtos estão organizados nas categorias Economia Criativa e Artesanato, Erva-Mate, Bebidas e Alimentos. Além disso, será incluída uma coleção com itens de outros vendedores do Estado.

A Shopee é um marketplace que conecta vendedores e consumidores em uma experiência de compra fácil, segura e divertida. Lançada em 2015 em Singapura, a Shopee chegou ao Brasil em 2019 e, atualmente, conta com uma equipe de mais de 15 mil funcionários e dois escritórios na cidade de São Paulo.

A empresa possui 11 centros de distribuição e mais de 100 hubs logísticos por todo o País, para atender as vendas dos seus mais de 3 milhões de vendedores brasileiros, que hoje são responsáveis por 90% das transações da plataforma.

No Paraná, conta com um centro de distribuição, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e 14 hubs logísticos de primeira e última milha, localizados nas cidades de Curitiba, Pinhais (RMC), Maringá e Umuarama (Noroeste), Cascavel e Toledo (Oeste), Londrina (Norte) e Ponta Grossa (Campos Gerais). Além disso, a empresa conta com 145 Agências Shopee no Estado.

Fonte : https://www.bemparana.com.br/noticias/parana/shopee-lanca-secao-exclusiva-com-produtos-paranaenses/

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Operadores logísticos registram receita bruta de R$ 192 bilhões e crescem 15% em 2023

Números integram a edição 2024 do “Perfil dos Operadores Logísticos”, estudo promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos.

Em 2023, os operadores logísticos atuantes no Brasil registraram receita bruta operacional de R$ 192 bilhões, cerca de 15% a mais do que o verificado em 2021, última vez em que o montante foi apurado e ficou em R$ 166 bilhões. O valor atual é equivalente a quase 2% do PIB e a 17% dos custos de transporte e armazenagem do país, que somam R$ 1,1 trilhão. Além disso, 76% das empresas informaram aumento no faturamento.

Os números fazem parte da edição 2024 do “Perfil dos Operadores Logísticos”, estudo promovido pela Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) e encomendado ao Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS). O material analisou a performance das operadoras e revelou a evolução, desafios e anseios do setor.

A pesquisa estimou um universo de 1,3 mil empresas, de pequeno, médio e grande portes. Deste, 127 operadores, entre eles, os associados à ABOL, colaboraram diretamente com o material. Juntos, eles representam 40% do faturamento do setor.

ARRECADAÇÃO, TRABALHO E INVESTIMENTOS
Segundo o estudo, no período, os operadores logísticos arrecadaram R$ 43 bilhões em tributos. Quando comparado ao total de impostos recolhidos no Brasil, os OLs foram responsáveis por 0,5%, 1,1% e 0,7% do máximo arrecadado pelas esferas municipais, estaduais e federais, respectivamente.

Além disso, os operadores logísticos foram responsáveis por cerca de 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos no ano passado. A maioria das vagas foi no regime CLT.

“Os dados apurados reforçam a relevância dos operadores logísticos não apenas para a evolução contínua da modalidade de serviços no Brasil, mas também para o desenvolvimento da economia nacional. Essa representatividade se evidencia diante dos investimentos feitos em 2023, que chegaram a R$ 20 bilhões”, destacou a diretora-executiva da ABOL, Marcella Cunha.

Em 2023, 68% dos OLs avançaram nos investimentos em comparação ao volume injetado em 2022. Em 2021, o percentual foi de 59% em relação ao exercício anterior. O foco dos operadores logísticos foi nos softwares (83%).

De acordo com os dados levantados, as obras de infraestrutura receberam capital de 78% dos operadores respondentes e aparecem em segundo lugar no ranking de aportes. Logo depois vem a aquisição de novas máquinas ou equipamentos, por 69%.

O relatório apontou que em meio aos novos projetos, os OLs sentiram o impacto do incremento no preço do combustível em 2023, também constatado na edição anterior. Outras despesas com acréscimos relevantes foram: mão de obra, equipamentos e transporte rodoviário, todos com aumento considerado médio ou alto por mais de 60% dos operadores. No geral, 75% não repassaram a elevação dos custos para o valor do serviço.

“Não é de hoje que os OLs driblam a alta do combustível, que sempre representa uma parcela significativa dos seus custos operacionais, e vêm buscando alternativas para evitar grandes prejuízos. Quando se trata de investimentos, a constante evolução tecnológica tem impacto direto, uma vez que os operadores precisam acompanhar as tendências, aumentando a produtividade e mantendo a competitividade”, ressaltou Marcella.

ABRANGÊNCIA SETORIAL E DE ATIVIDADES
Segundo o estudo, do total de OLs, 47% operam nas cinco regiões brasileiras ao mesmo tempo e 40% possuem participação internacional, revelando um incremento ao longo dos últimos anos na atuação regional das empresas. Em 2022, 37% estavam presentes em todas as regiões brasileiras.

Desde a edição 2020 da pesquisa, as altas foram de 25% para 51% no Norte, de 43% para 69% no Nordeste, de 37% para 70% no Centro Oeste, de 63% para 76% no Sul e de 92% para 94% no Sudeste.

Os dados apontaram que as empresas de maior porte são as de superior abrangência geográfica: 81% delas estão presentes em todas as regiões. Por outro lado, os OLs de menor porte são aqueles com atuação mais regional, com boa parte se posicionando como especialistas em mercados locais. Em média, cada um opera 19 instalações, como galpões, CDs, transit points e cross docking. No entanto, 64% dos participantes da pesquisa garantiram que estão incrementando esse número.

Levantamento mostrou que o transporte rodoviário fechado é o serviço mais comum, presente em 92% das operações. Logo em seguida, o transporte rodoviário fracionado representa 63% das atividades, destacando-se como uma opção essencial para entregas de menor volume.

Além disso, a distribuição urbana, que atende especialmente à crescente demanda por entregas rápidas nos centros urbanos, está presente em 27% dos serviços oferecidos. Já o transporte aéreo nacional, embora menos utilizado, abrange 21% das operações, atendendo a necessidades específicas de agilidade.

INDÚSTRIAS ATENDIDAS
Com o aumento da posição geográfica dos OLs, cresceu também os segmentos da economia atendidos. A pesquisa revelou que os operadores atuam em mais de 20 setores diferentes, posicionando-se em diversos elos da cadeia de suprimentos. Cada um possui, em média, clientes de nove indústrias distintas.

No topo da lista está o setor de bebidas, com 72%, alta de 14% em comparação a 2022. Em seguida, aparece automotivo e autopeças, com 70% e expansão de 13% nos últimos dois anos. Na terceira posição estão os cosméticos, com 66% e elevação de 2%.

INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA E AEROPORTUÁRIA
A edição 2024 do “‘Perfil dos Operadores Logísticos”’ trouxe, pela primeira vez, o posicionamento mais aprofundado das empresas em relação às infraestruturas portuária e aeroportuária do país. No caso dos portos, os operadores entendem que são necessárias melhorias estruturais, de forma que apenas 18% não apontam gargalos logísticos nas operações.

Os OLs também destacaram a existência de potenciais oportunidades de melhoria na infraestrutura aeroportuária para o transporte de cargas. O levantamento revela que 26% observam carência de disponibilidade para carga nos aeroportos brasileiros.

Ao analisarem as rotas aéreas domésticas, dos 46% que atuam nesse modal, somente 6% dos entrevistados caracterizam-nas como ótimas.

DESCARBONIZAÇÃO
Com as atenções voltadas à mitigação dos impactos das suas operações no meio ambiente, diante de um cenário no qual 13% das emissões de gases do efeito estufa são feitas pelo setor de transporte, o estudo apontou que 94% dos operadores logísticos possuem um departamento responsável por temas relacionados à sustentabilidade.

Os operadores logísticos com maior avanço nesta questão (39%) têm metas e objetivos claros e a área responsável tem um orçamento definido. Outros 23% também já têm um setor com indicadores, mas ainda sem definição orçamentária.

Quando se trata de descarbonização, o objetivo médio para redução de pegada de carbono é de 37% em até oito anos. Para as empresas que buscam diminuir em 100%, o prazo seria entre 20 e 26 anos. O cumprimento dos períodos estipulados está alinhado a iniciativas como a redução da idade média da frota (55%), otimização da malha logística (47%) e a roteirização (47%).

Entre as medidas já adotadas estão o uso de veículos elétricos e a utilização de energia renovável, com 41% e 53% das empresas apostando nessas soluções, respectivamente.

A busca de outras fontes de combustível também faz parte dos planos dos OLs dentro da premissa ESG. A eletricidade para veículos, conforme apontado por 39% das empresas consultadas, teve a preferência. Outras fontes em uso são o etanol (33%) e o GNV (26%). Ambos possuem baixos níveis de emissão de carbono e maior quantidade de pontos de abastecimento espalhados pelo país.

Há ainda o biogás, diesel verde, gás natural liquefeito e hidrogênio verde, usados por menos de 10% dos operadores, porém com grande potencial para se desenvolverem no médio e longo prazo. A maioria dos operadores logísticos (63%) afirmou que absorve totalmente os custos para redução das emissões, sem qualquer tipo de repasse para o preço final de seus serviços.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/operadores-logisticos-registram-receita-bruta-de-192-bilhoes

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Revolucionando a logística: como IA e Machine Learning estão trabalhando a favor da previsibilidade

No contexto da logística moderna, a previsão de demanda desempenha um papel crucial na otimização de operações e na redução de custos. Tradicionalmente, a previsão de demanda dependia de métodos estatísticos básicos e, sejamos francos, da intuição dos gestores. No entanto, com a evolução da Inteligência Artificial (IA) e do Machine Learning (ML), surgiram novas possibilidades que estão revolucionando esse processo.

Os algoritmos avançados de IA e ML permitem uma análise mais profunda e precisa dos dados históricos e das tendências de mercado. Diferentemente dos métodos tradicionais, esses algoritmos podem aprender continuamente com novos dados, ajustando-se às mudanças no comportamento do consumidor e às variações sazonais, resultando em previsões muito mais precisas e eficientes.

Essa precisão na previsão de demanda leva como consequência a redução de excessos e ruptura de estoque. Afinal, estoques abarrotados representam dinheiro parado e custos adicionais de armazenamento, enquanto a escassez de produtos pode resultar em perda de vendas e insatisfação do cliente. Com a aplicação de inteligência artificial e machine learning, as empresas podem equilibrar melhor diversos processos.

Por exemplo, ferramentas de WMS (Warehouse Management System) já utilizam IA para automatizar o gerenciamento de armazéns, melhorando a eficiência do armazenamento e na movimentação dos produtos, podendo prever demandas e sugerir a melhor disposição dos itens dentro dos armazéns, bem como dentro dos veículos. Também há outras soluções combinadas, como YMS (Yard Management System), que aplica IA para coordenar a movimentação de veículos nos pátios, otimizando os recursos e melhorando a eficiência das operações logísticas, e o TMS (Transportation Management System), que usa algoritmos de machine learning para otimizar as rotas, arranjos de cargas, sequenciamento de entrega e prever tempos de entrega com maior precisão, ajudando a reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente.

Pode parecer ultrapassado bater na tecla do WMS, YMS e TMS, mas acredite, ainda há muitas empresas que não extraem o máximo dessas tecnologias em suas operações. Segundo o IPT (Índice de Produtividade Tecnológica) da Logística, estudo lançado pela TOTVS em 2021, entre as prioridades de investimento futuro por parte dos prestadores de serviços logísticos, estão digitalização e automação de processos, mostrando que ainda não estamos no nível de maturidade que poderíamos estar. Por isso, é fundamental que haja, também, a mudança de cultura nas empresas e a capacitação dos profissionais para o uso efetivo de tecnologias.

Isso porque, é fato que a aplicação de inteligência artificial e machine learning na previsão de demanda está transformando a logística, proporcionando uma gestão de estoque mais eficiente e precisa. Com produtos avançados sendo disponibilizados pelo mercado de tecnologia, as empresas podem integrar essas soluções de forma eficaz, otimizando suas operações e garantindo uma resposta mais ágil às demandas do mercado. Essa evolução não apenas melhora a eficiência operacional, mas também fortalece a competitividade das empresas em toda a cadeia de suprimentos. A previsibilidade é a base para um bom planejamento em todas as frentes do negócio, por que não contar com tecnologia de ponta para isso?

Fonte : https://gironews.com/opinioes/revolucionando-a-logistica-como-ia-e-machine-learning-estao-trabalhando-a-favor-da-previsibilidade/

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Como IoT pode transformar seu negócio logístico em 2025

Empresas que implementam aplicações de Internet das Coisas em suas operações têm salto em produtividade, de acordo com estudo da McKinsey.

O ano de 2024 ainda não acabou, mas temos certeza de que seu planejamento logístico para 2025 já começou. E é pensando nele que preparamos esse conteúdo com informações relevantes sobre as soluções em IoT (Internet das Coisas) que estão sendo usadas ao redor do mundo para o aprimoramento de processos e a redução de custos logísticos. Vamos lá?

BENEFÍCIOS DA IOT NO MERCADO DE LOGÍSTICA
Atualmente, com os novos recursos tecnológicos disponíveis, a visão das empresas sobre logística deixou de ser apenas focada em oferecer transporte e armazenamento com qualidade, passando a considerar o uso de tecnologia em todas as pontas do processo, otimizando cada etapa e evoluindo sua capacidade de monitoramento.

Pensando nesse contexto, empresas do setor logístico têm cada vez mais incorporado aplicações de IoT como meio de integrar soluções e serviços, obtendo dados em tempo real para a tomada de decisões e análises robustas de cenários baseadas em dados.

De acordo com um estudo da consultoria internacional McKinsey, o mercado global de IoT deve atingir um valor de US$ 12,6 trilhões até 2030, com a logística sendo um dos setores mais beneficiados.

De acordo com um estudo da consultoria internacional McKinsey, o mercado global de IoT deve atingir um valor de US$ 12,6 trilhões até 2030, com a logística sendo um dos setores mais beneficiados.

COMO APRIMORAR PROCESSOS LOGÍSTICOS E REDUZIR CUSTOS COM IOT
Atualmente, já é possível realizar o controle integral de empresas em tempo real, automatizando processos e gerindo estoques. Seja da entrada de um item aos processos ligados à expedição, passando pelas rotineiras contagens de produtos. Em todas as etapas, contamos com aplicações que funcionam por meio de conectividade à internet e geram dados sobre operações, produtividade e experiência dos clientes.

Especialista nesse segmento, a Arqia, empresa de IoT do Grupo Datora, oferece soluções para diversos processos logísticos. Por exemplo, quando o assunto é rastreamento de frotas, a Arqia entrega soluções de ponta a ponta por meio da Plataforma Movit, líder em seu segmento, que oferece os principais rastreadores do mercado e as mais diversas opções de conectividade. Alguns exemplos são o IoT Go, o Connect Dual C e o IoT Full, produtos com planos desenvolvidos para atender a todos os perfis e modelos de empresas do setor logístico.

Companhias do ramo logístico que já usam as soluções da Arqia passaram à frente de seus concorrentes em vários pontos, como: monitoramento de frotas em tempo real economia com manutenções e combustível; otimização de processos e rotas; redução do número de sinistros, entre outras vantagens.

Outro ponto importante, que às vezes passa despercebido, é que o uso da tecnologia é eficiente também para atividades manuais ou que envolvem diretamente a atuação humana. Para estes casos, contar com os recursos tecnológicos disponíveis ajuda no passo a passo de cada processo, além de reduzir os prejuízos e os retrabalhos causados pelas falhas humanas.

Olhando além de 2025, espera-se que a integração do IoT com inteligência artificial e big data leve a um novo patamar de previsibilidade e automação no setor logístico.

Considerar o uso de novas tecnologias, principalmente soluções de IoT para o seu negócio em 2025, é fundamental para a competitividade e eficiência das empresas, com resultados diretos na otimização tarefas e redução custos. O futuro da logística já começou, e aqueles que se adaptarem agora estarão mais bem posicionados para liderar o mercado nos próximos anos.

Fonte : https://mundologistica.com.br/noticias/iot-transformar-negocio-logistico-2025

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