FedEx pode lançar e-commerce próprio nos EUA ainda em 2024

Nos Estados Unidos, a FedEx ensaia, aos poucos, uma concorrência com a Amazon. Principal representante do e-commerce no país, a companhia supera concorrentes em infraestrutura de armazéns, logística rápida e diversidade de produtos. No entanto, a empresa voltada justamente ao segmento logístico deve abrir sua própria frente de comércio eletrônico ainda em 2024.

Já chamada de “fdx”, a futura plataforma pode chegar entre setembro e dezembro e têm origem na aquisição do marketplace ShopRunner pela FedEx, feita em 2020. De acordo com informações do Retail Wire, o objetivo é “rivalizar” com a gigante norte-americana na cadeia de suprimentos, um dos trunfos da Amazon nos EUA.

O anúncio oficial da novidade foi feito por Raj Subramaniam, CEO e presidente da FedEx. Em nota, ele citou que a empreitada integra um plano de transformação da empresa, enveredando para um negócio cada vez mais digital.

“Com o fdx, nós vamos melhorar nossa parceria com empreendedores de todos os tamanhos, otimizando e ajudando seus negócios a crescerem de maneira digital”, afirmou.

Vale lembrar que, até 2019, a FedEx era uma parceira logística da Amazon nos EUA. Desde então, a varejista online buscou desenvolver seu processo próprio de entrega, tornando-se uma das referências para o delivery de mesmo dia e última milha.

O que muda com o ‘fdx’?

A nova plataforma de e-commerce promete mais eficiência nas entregas dos clientes, focando em reduzir custos em meio a este processo. A FedEx também planeja integrar recursos já existentes no marketplace comprado.

De maneira prática, os vendedores poderão fornecer o tempo estimado para entrega dos produtos para os consumidores. Além disso, a fdx conseguirá informar sobre pegada de carbono da cadeia de suprimentos e ajudar na configuração e gerenciamento de logística reversa.

Com a expansão dos negócios, a FedEx acredita que mais dados devem ser coletados a partir dos novos vendedores e compradores que utilizarem a plataforma. Dessa forma, com análise disso, a empresa norte-americana criará uma experiência pós-compra personalizada para os clientes.

Atualmente, a empresa já investe em tecnologia logística quando o assunto é segurança. Isso porque a FedEx implementou uma IA em vans elétricas para combater roubos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fedex-e-commerce-proprio-eua-2024-fdx”

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X aponta inovações em 2023 e antecipa novidades para 2024

A retrospectiva anual revela o impacto cultural e social da plataforma, enquanto a empresa se prepara para transformar o cenário digital com avanços em inteligência artificial, pagamentos peer-to-peer e aprimoramentos significativos em vídeo e publicidade.

À medida que um ano se encerra e outro se inicia, surge a observação de como as redes sociais desempenham uma narrativa no cotidiano de pessoas físicas e marcas. Em um cenário digital em constante evolução, a plataforma X (antigo Twitter), não apenas testemunhou, mas também moldou as experiências compartilhadas de milhões de usuários ao redor do mundo ao longo de 2023. Agora, apresenta as novidades que planeja para 2024. A retrospectiva anual promovida pela rede social não apenas lança luz sobre suas inovações, mas também oferece uma visão abrangente do impacto cultural e social que a plataforma exerceu.

Um recurso com chamada de áudio de vídeo também foi lançado pela plataforma, bem como o X Hiring, com 750 mil empregos ativos agora disponíveis no X em apenas seis meses. Produtos como o Spaces foram melhorados com atualizações de infraestrutura que geraram quase 30 milhões de conversas diferentes no ano passado.

O vídeo passou a ser prioridade na plataforma e uma nova superfície, o Vídeo Imersivo, foi lançada. A novidade já conta com mais de 100 milhões de usuários, predominantemente da Geração Z, o público que mais cresce na rede social. Além disso, os uploads desse formato de conteúdo mais longo foram habilitados. Só em dezembro, as pessoas assistiram a 130 anos de vídeos de 30 minutos ou mais.

X alcança crescimento em vídeo e publicidade

Outro dado relevante é que mais de 100 milhões de pessoas consomem vídeos na vertical diariamente no X. Nesse cenário, os anunciantes têm agora a oportunidade de se conectar eficazmente com os usuários, aproveitando as mais avançadas proteções de segurançade marca do setor.

A partir de 1º de fevereiro de 2024, a X ampliará o acesso ao seu bem-sucedido piloto de inventário, em parceria com a Integral Ad Science (IAS), uma plataforma global líder em medição e otimização de mídia, estendendo esta oportunidade a todos os anunciantes dos Estados Unidos. Sob essa colaboração, a IAS assume a responsabilidade de classificar todas as adjacências de anúncios de vídeo vertical, garantindo segurança e alinhamento com a estrutura GARM (Global Alliance for Responsible Media).

A solução proporciona aos anunciantes participantes um controle absoluto sobre a exibição exclusiva de seus anúncios no feed de vídeo vertical do X. Os resultados em termos de segurança e alinhamento de marca obtidos durante o período piloto motivam a expansão desta solução para um número ainda maior de anunciantes. Complementando a parceria com a IAS, a X também investiu na sua equipe de segurança de marca, realizando novas contratações, incluindo um gerente de parceiros e um gerente de operações, com planos de continuidade na expansão da equipe ao longo do primeiro trimestre.

Após inovações em 2023, X lança novidades para 2024

Em 2024, algumas áreas da plataforma X apresentarão novidades aos usuários além das inovações de 2023. A empresa concentrará seus esforços em diversas áreas, buscando aprimorar a experiência para seus parceiros de negócios. Sob uma abordagem centrada na terceira pessoa e formato jornalístico, sendo os principais focos:

  • Potencialização da experiência do usuário e publicidade X com inteligência artificial: a empresa está direcionando seus esforços para aprimorar a experiência do usuário e otimizar a publicidade X por meio da implementação da Inteligência Artificial. Essa iniciativa abrange desde melhorias na pesquisa até a elevação do nível de compreensão do cliente, promovendo avanços significativos nesses aspectos.
  • Lançamento de pagamentos peer-to-peer e ampliação de oportunidades comerciais: em busca de oferecer mais utilidade aos usuários e criar novas oportunidades comerciais, será anunciado o lançamento de pagamentos peer-to-peer. Além disso, destaca-se a proposta de consolidar a experiência do usuário em um único local, com maior praticidade e versatilidade nas transações.
  • Aprimoramento do recurso ver postagens semelhantes com tecnologia xAI: o compromisso da empresa em fornecer conteúdo relevante e importante é reforçado pelo aprimoramento contínuo do recurso Ver Postagens Semelhantes, impulsionado pela tecnologia xAI. A próxima inovação, Ver Postagens Dissimilares, permitirá aos usuários explorarem conteúdos alinhados com seus interesses.
  • Investimento em criadores e parcerias de conteúdo: a empresa mantém seu compromisso de investir em criadores e parcerias de conteúdo que atraiam novos usuários e estimulem a publicidade.
  • Fortalecimento da oferta de anúncios de funil completo: com foco nos pilares de vídeo, desempenho e segurança da marca, a empresa fortalecerá sua oferta de anúncios de funil completo, com uma experiência publicitária abrangente e segura para os usuários.
  • Parcerias estratégicas para segurança de marca: será continuada a colaboração com líderes do setor, como a Integral Ad Science, com o foco em oferecer aos usuários recursos avançados e verificações de segurança de marca aprimoradas.
  • Criação de mais conteúdo original e atração de talentos: como parte de seus planos para o futuro, a rede social está empenhada em criar mais conteúdo original e atrair talentos de destaque, visando enriquecer ainda mais a experiência dos usuários.

“X está definido para revolucionar 2024 com produtos e serviços inovadores que irão remodelar a forma como nos conectamos, comunicamos e transacionamos. Nossa dedicação inabalável às pessoas, parceiros e comunidades impulsiona nossa missão de melhorar e inovar, aventurando-nos com ousadia em território desconhecido, permanecendo em sintonia com as necessidades da nossa comunidade”, pontua a plataforma.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/x-inovacoes-novidades/”

 

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A omnicanalidade da Raia Drogasil diante das boas estimativas para o e-commerce brasileiro

Diante da estimativa, busca por estratégias inovadoras, especialmente a omnicanalidade, torna-se crucial para varejistas que buscam triunfar no dinâmico cenário digital.

O horizonte do e-commerce brasileiro promete alçar voos ainda mais altos em 2024. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas online estão projetadas para atingir um faturamento robusto de R$ 205,11 bilhões em 2024, refletindo um aumento significativo de 10,4% em relação ao ano anterior, que registrou R$ 185,7 bilhões. Diante dessa previsão otimista, surge a necessidade premente de varejistas sintonizarem-se com as transformações tecnológicas e demandas dos consumidores para permanecerem competitivos e triunfarem no dinâmico mundo digital. Nesse cenário, a Raia Drogasil tem um case de sucesso com sua estratégia de omnicanalidade.

Nesse cenário, alguns temas entram em evidência para que as empresas se atentem às oportunidades e invistam em estratégias que contribuam para impulsionar seus resultados. Entre elas, a Inteligência Artificial (IA) e a publicidade estão entre as tendências que podem trazer mais destaque aos empresários que querem ter resultados positivos com o e-commerce brasileiro em 2024. Diante disso, surge a importância do investimento em omnicanalidade.

O case de sucesso da Raia Drogasil em omnicanalidade

A jornada do consumidor, hoje, é multifacetada, estendendo-se por uma miríade de canais, desde as tradicionais lojas físicas até plataformas online, redes sociais e aplicativos móveis. A omnicanalidade não apenas reconhece essa complexidade, mas a abraça, oferecendo uma experiência consistente e integrada, independentemente do canal escolhido pelo consumidor.

Diante disso, algumas companhias notaram a necessidade investir em áreas digitais, com foco na experiência do consumidor. Segundo Diego Kilian, diretor de Omnichannel e Canais Digitais na Raia Drogasil, esse pode ter sido um efeito pós-pandemia, uma vez que a mudança de comportamento do público foi acentuada após 2020. Nesse cenário, dentro da rede de farmácias, tem notado que os clientes buscam a tecnologia e os novos canais, mas também procuram o calor humano no atendimento.

“Mais do que sermos um varejo que só vende, como podemos criar de fato um health hub? Uma nova farmácia? Esse é um dos pilares estratégicos que temos, justamente para entregar a melhor experiência de compra. Esse crescimento que o mercado está vendo, e vai ver de forma mais acentuada este ano, é consequência de um foco na experiência do cliente, do foco de entregar a melhor solução e de usar o melhor dos seus canais”, comenta.

“Nunca acreditamos em um canal, de maneira isolada, como a transformação. Acreditamos no melhor dos canais, aproximando o cliente do ponto de venda. Seja para ele retirar um produto, ou usar aquele ponto de venda para fazer uma entrega hiper expressa na casa dele. No final das contas, tudo é reflexo do foco na experiência do consumidor, porque quando ele está satisfeito, a chance de retornar e criar um vínculo com aquele varejo é maior. Esse é o foco que temos dado ao longo dos últimos anos”, completa.

“Quando a empresa tem esta jornada omnichannel e consegue melhorá-la, tirando todas as fricções e tendo uma hiper conveniência para o cliente, é possível entregar uma proposta de valor completa. Mais do que só ter a integração dos canais e dizer que você tem uma operação omnichannel, é como que ter essa integração de canais e a proposta de valor clara para o cliente”, frisa.

A proposta de valor pontuada por Kilian pode ser a experiência de compra, o preço, a conveniência de entrega ou o pós-compra. Ao fechar esse ciclo, a omnicanalidade, como na Raia Drogasil, resulta em mais vínculos e frequência. Dentro da rede de farmácias, por exemplo, os clientes não digitalizados fazem, em média, 22 visitas às farmácias. Ao digitalizar, seis visitas a mais passam a ser feitas.

Hoje em dia, mais de 60% das transações da marca são oriundas do canal digital e o consumidor escolhe retirar na farmácia. Ou seja, é usada a abrangência da rede a favor da experiência do consumidor. Nesse cenário, o cliente ainda tem a opção de retirar seus produtos de acordo com sua urgência ou receber em casa em até uma hora. Além disso, é possível também retirar em outras localizações, para promover uma hiper conveniência.

“Quando estávamos na fase chamada de ‘o novo normal’, achávamos que teríamos uma retração nos números, imaginando que o cliente tinha escolhido o canal de digital pelo cenário que vivíamos. Isso não aconteceu. Continuamos investindo na digitalização da companhia, muito focados na experiência do cliente, desde a jornada de compra até a jornada de conveniência e pós-compra. Hoje, temos como dados 16% de participação do negócio digital”, conta.

Quais os desafios de iniciar a jornada omnichannel?

“O canal digital potencializa essa relação com o consumidor e traz, ainda mais fidelidade. Ele aumenta o vínculo com o cliente. No nosso caso, com aquela farmácia que ele já frequentava. Uma jornada omnichannel faz cada vez parte da vida do cliente. Obviamente, exige esforço, tempo e investimento. Não é uma transformação rápida”, explica.

Além disso, o investimento em omnicanalidade é um processo contínuo. As companhias que optam por adotar esse modelo de relacionamento com o cliente devem saber que esse é um ciclo em que sempre haverá melhorias que devem ser feitas. Além disso, com as constantes mudanças da tecnologia, é importante se atualizar de acordo com as necessidades de desenvolvimento.

Resultados positivos da omnicanalidade na experiência do cliente

Mais que um canal digital para oferecer conveniência ao cliente, a omnicanalidade proporciona vínculo com o consumidor. O resultado é obtido a partir de uma construção diária e a partir de medições de como o consumidor avalia essa experiência. Na Raia Drogasil, por exemplo, as farmácias têm 91% de NPS (Net Promoter Score) e o canal digital tem 70% na experiência de compra, 30% a mais que cinco anos atrás. Além disso, o percentual na experiência de entrega e retirada chega a 80%. Kilian pontua ser uma jornada contínua, e a grande ambição da rede é ter números de NPS nos canais digitais similares ao das farmácias.

“A base de tudo é a experiência do cliente. Qualquer produto, ou serviço que você se propõe a fazer, tem que servir ao cliente final. Então, não adianta ter uma estratégia omnichannel que não privilegia a experiência do consumidor, porque ela vem acima de qualquer coisa que você queira fazer. Qual é a necessidade do seu público? Você precisa integrar todos os canais? Você precisa ter todas as jornadas? A resposta, às vezes, é ‘talvez’. Não é uma obrigatoriedade. Quem tem que determinar isso? O consumidor. Escutar as necessidades que ele tem e os feedbacks para a sua empresa conseguir evoluir nessa jornada é o mais importante”, finaliza.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/omnicanalidade-raia-drogasil/”

 

 

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A transformação do varejo em tempos de resiliência, Inteligência Artificial e automação

Em sua edição 2024, a NRF 2024 discutiu o futuro do varejo. A conclusão foi clara: o setor se tornou mais resiliente do que nunca.

Fim do maior evento de varejo do mundo e uma sensação indescritível. O NRF Big Show 2024, mais uma vez, cumpriu o que propõe: a busca de compreender, experimentar e absorver as últimas inovações e práticas no universo do varejo mundial.

Nesta edição, alguns números relevantes para serem compartilhados, mas fico com dois destaques: pela primeira vez, a feira contou com mais de 40 mil participantes, e desse montante, quase 2.500 eram brasileiros. Isso é uma mostra de como o varejo brasileiro vem buscando se reinventar e trazer, o quanto antes, as principais tendências para o mercado. Se antes havia gaps de anos, hoje é possível ver um mercado, aqui no Brasil, muito mais maduro e preparado para implementar tendências em um curto prazo.

Na análise do que o evento entregou, um dos pontos cruciais foi o futuro do varejo, questionando se ele está destinado a desaparecer ou prosperar. A conclusão foi clara: o varejo se tornou mais resiliente do que nunca. Surpreendentemente, nos últimos anos, o setor manteve sua estabilidade em termos de crescimento, abrindo mais lojas do que fechando. Esse cenário, inclusive, parecia improvável nos anos de pandemia, quando muitas lojas começaram a desaparecer, principalmente quando nos referimos às lojas físicas.

A penetração do e-commerce, representando um quarto das vendas do montante do varejo, indica que ainda há muito terreno a ser explorado. Esse cenário reforça a necessidade de uma visão omnicanal, em que as jornadas físicas e virtuais se entrelaçam, tornando desafiador discernir a origem do cliente e oferecer experiências mais integradas, afinal, a jornada é sempre ativa e existe uma clara necessidade na busca pelo consumidor.

Essa dinâmica da jornada está exigindo que os varejistas se lancem na busca pelos consumidores, mas com assertividade. Ao contrário do passado, quando a jornada era passiva, agora o jogo demanda uma abordagem proativa para alcançar os clientes em potencial.

Inteligência Artificial: o copiloto do varejo

Outro ponto de destaque na NRF 2024 foi a centralidade da Inteligência Artificial (IA). A percepção crucial é que a IA deve ser encarada como um copiloto, não como o piloto principal. Embora sejam inegáveis suas rapidez e eficiência, ela necessita de orientação humana para proporcionar resultados desejados e até garantir que o uso seja direcionado para alavancar e otimizar operações.

Diversas aplicações práticas de IA foram destacadas, desde precificação, crédito, cobrança, expansão de lojas até atendimento ao cliente, CRM, promoção e mídia, entre outros. Entre os dados apresentado, um chamou bastante atenção: 72% dos CEOs nos Estados Unidos consideram prioritário o uso da IA em seus negócios.

A ascensão da IA, entretanto, traz desafios, como a questão de empregos. Existe uma previsão de 69 milhões de postos, globalmente falando, passem por mudanças ou sejam extintos por conta da IA. As empresas precisam começar a se preparar para estas mudanças. Falando especificamente do Brasil, algumas empresas brasileiras já investiram mais de R$ 1 bilhão em 2023 nessa tecnologia, um aumento de 33% em relação a 2022.

Todas essas mudanças estão ligadas à automação do varejo, que busca por transformações de funções, e não eliminação de empregos. A automação iminente no varejo não é uma ameaça ao emprego, mas sim uma mudança nas funções, como dito anteriormente. Áreas como picking, armazenagem, reposição, controle de gôndola, segurança e limpeza verão a ascensão de robôs assumindo essas tarefas.

Essas reflexões sobre a NRF 2024 apontam para um cenário de resiliência no varejo, destacando a importância da Inteligência Artificial, os desafios e oportunidades a ela associados e a inevitável automação do setor.

Diante dessas mudanças, a preparação e a capacidade de se adaptar emergem como elementos cruciais para prosperar nesta nova era do varejo. A NRF 2024 ofereceu uma visão do futuro, nem tão distante assim, e apresentou um guia para navegar por essas transformações em curso. 2024 já está aí e nós precisamos olhar com atenção para o que o futuro nos reserva. E rápido.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/01/2024/artigos/a-transformacao-do-varejo-em-tempos-de-resiliencia-inteligencia-artificial-e-automacao/”

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IA conversacional: Qualidade e ética dos dados é o maior desafio

Cada vez mais adotada pelas empresas e parte do dia a dia dos colaboradores, a IA conversacional precisa de um cuidado especial para entregar qualidade e efetividade.

A interação entre humanos e robôs tornou-se algo cotidiano com a evolução da Inteligência Artificial (IA) nos últimos anos. Agora, chatbots, assistentes virtuais e outros tipos de sistemas de conversação que utilizam processamento de Linguagem Natural (PLN), são capazes de manter conversas fluidas, empáticas, relevantes e personalizadas. Toda essa capacidade tem sido utilizada em larga escala pelas empresas para o atendimento ao cliente.

O novo sistema baseado em IA conversacional tem tido boa aceitação por parte dos consumidores – segundo pesquisa da Zendesk, 68% das pessoas preferem resolver seus problemas com a ajuda de um chatbot ou assistente virtual. Além disso, quando essa interação é efetiva, a satisfação do cliente aumenta em até 24%. Porém, alcançar um bom nível de funcionamento não é tarefa fácil.

“A IA conversacional já está revolucionando a experiência do cliente e dos colaboradores desde o primeiro chatbot. Ela otimiza interações autônomas, faz com que processos estejam disponíveis a todos e personaliza o atendimento de forma individual. Nos próximos anos, devemos ver um aprimoramento ainda maior na compreensão contextual e na capacidade de resolver problemas complexos de forma mais natural”, afirma André Favero, Head of Sales and Business Development LATAM da Kore.ai.

Para o executivo, o potencial de personalização em massa e da integração com todos os pontos de contato ainda não é explorado completamente, mas esperar que isso aconteça é uma utopia tecnológica. Nesse sentido, o principal objetivo e maior desafio relacionado às soluções conversacionais é a garantia da qualidade e ética dos dados utilizados pelos sistemas.

“A implementação da IA conversacional enfrenta desafios comuns, assim como qualquer outra tecnologia, como a necessidade de dados de alta qualidade, a integração com sistemas legados e a manutenção da experiência humana, comumente conhecida como curadoria. No entanto, em um mundo onde podemos criar boatos e informações falsas através do uso de IA, qualidade e ética dos dados são fundamentais para evitar decisões enviesadas ou falhas na compreensão do contexto, tornando esse o maior desafio na atualidade”, afirma.

Dessa forma, para garantir que a informação final direcionada ao cliente seja natural, verdadeira e, ainda sim, feita sem a supervisão humana, são necessários alguns cuidados. A Kore.ai, por exemplo, adota medidas robustas de proteção que priorizam a segurança e a privacidade dos dados – possui diversos certificados de segurança, como o PCI, que garante o cumprimento de regras que possibilitam realizar uma transação financeira via assistente virtual.

Há também treinamento de modelos para evitar vieses e garantir uma IA ética e imparcial. Além disso, a plataforma conversacional possui uma configuração nativa de PII, ou seja, a empresa pode escolher quais informações do cliente poderão aparecer na tela do agente ou serem enviadas para outro sistema. Outra questão que auxilia na maior segurança é a possibilidade de a empresa escolher onde os dados devem ser armazenados: na nuvem da Kore.ai, em uma nuvem privada ou nos servidores da empresa.

As facetas de uma IA conversacional efetiva
Uma IA conversacional eficiente precisa ser ágil, ter capacidade de aprendizado contínuo e de se adaptar às preferências dos consumidores, que mudam cada vez mais rápido. Por outro lado, também pode capacitar e auxiliar colaboradores, oferecendo insights importantes para um relacionamento com o cliente mais eficaz e personalizado.

Para isso, durante a implementação da tecnologia, é crucial priorizar a experiência do usuário e garantir a coesão entre os canais de interação. “Isso exige um entendimento profundo dos fluxos de trabalho existentes e uma abordagem iterativa para minimizar fricções e maximizar a utilidade da IA conversacional”, explica André Favero.

“É corriqueiro ver uma empresa oferecendo experiências omnicanal sem consistência e sinergia entre os canais, fazendo com que determinados fluxos e/ou autoatendimentos sejam possíveis em apenas um dos canais, criando confusão e falta de padrão no atendimento, o que de fato acaba levando o usuário a querer falar com uma pessoa”, completa.

Nesse sentido, é necessário preocupar-se com a integração com os sistemas já existentes, de forma que a transição seja suave e maximize o valor dos investimentos realizados em tecnologia anteriormente. Para André Favero, essa abordagem garante uma visão holística das operações.

“Outro ponto interessante, é que a plataforma da Kore.ai foi construída sob a abordagem de API first, ou seja, é possível criar conexões com qualquer outro sistema para enviar ou trazer dados, facilitando as integrações e entregando o melhor atendimento”, destaca.

Na prática, o resultado dessa estratégia costuma ser satisfatório. Favero traz o exemplo da empresa-cliente Citi, que implementou assistentes virtuais da Kore.ai para atendimento ao cliente e aumentou a taxa de concentração em 90%, reduzindo o volume de URA em 18%. “Esses dados traduzidos em ROI são muito maiores do que o investimento na tecnologia”, afirma o executivo.

‘https://consumidormoderno.com.br/ia-conversacional-dados/?utm_campaign=cm_news_corp_12012024&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Metaverso: marcas de beleza estão migrando do e-commerce para o universo virtual

Se de um lado Disney, Microsoft e Meta têm demitido funcionários em suas divisões do metaverso, o mesmo não ocorre com empresas de beleza e cosméticos. A L’Oréal, por exemplo, realizou seu primeiro investimento de capital de risco no espaço neste mercado. Para tanto, se empenhou na construção da plataforma e do mercado NFT Digital Village como parte de uma rodada de financiamento de US$ 4 milhões.

Outras marcas do setor de beleza e cosméticos estão lançando experiências virtuais para aumentar a notoriedade dos seus produtos entre potenciais novos clientes. Isso porque consumidores já estão comprando (e muito) no metaverso. Em 2022, foi gasto em produtos em geral dentro desse setor cerca de US$ 1 bilhão, de acordo com a Coresight Research — estima-se que até 2027 as vendas mais que dobrarão a cada ano.

Para a PwC o metaverso representa uma oportunidade potencial entre US$ 8 trilhões a US$ 13 trilhões até 2030, podendo contar com até 5 bilhões de usuários. E, para prosperar no ambiente, segundo o CEO da The Sandbox, focar no engajamento deve ser o objetivo das marcas.

Empresas de beleza que faturam no metaverso

A marca coreana de cuidados com a pele Laneige está entre as últimas a laçar produtos no espaço virtual de beleza e cosméticos. Sua loja virtual permite que os visitantes explorem a marca por meio de um mix de entretenimento digital, vídeos, quizzes e explicações sobre os principais ingredientes do produto. O visitante pode adicionar itens à cesta da loja para comprar direto da marca.

Por trás da loja virtual da Laneige, a empresa de tecnologia Obsess descobriu alguns dados do setor. Entre eles, que os visitantes de uma marca global de bens de consumo passavam dez vezes mais tempo em uma loja no metaverso do que no site de comércio eletrônico tradicional da marca. Além disso, visitantes de uma loja líder de marca de luxo tinham 112% maior probabilidade de fazer uma compra neste ambiente.

A gigante dos cosméticos Shiseido também já se converteu às lojas virtuais e ao metaverso. Seu jogo Nars Color Quest, na plataforma Roblox, atraiu 41,9 milhões de visitantes entre julho e outubro de 2022. Nele, os jogadores podiam interagir para desbloquear habilidades especiais, assim como ganhar distintivos e usar moeda virtual para comprar mercadorias e looks virtuais.

Metaverso x gameficação da beleza

Além da Roblox, a Glossybox espalhou Glossyboxes pelo cenário do metaverso, dando aos consumidores a chance de ganhar um produto físico. De acordo com a empresa, 49% dos participantes acessaram o site após a ação.

A Epic Games, por exemplo, fez parceria com a Revolution Beauty para lançar Revolution Beauty x Fortnite no ambiente do metaverso, marcando a primeira colaboração de beleza da plataforma de jogos.

A linha consiste em 27 produtos, incluindo cosméticos coloridos e cuidados com a pele, inspirados no jogo Fortnite e em seus personagens. Vale lembrar que o Fortnite possui mais de 500 milhões de contas registradas em todo o mundo — que muito provavelmente alimentará a base de clientes da Revolution Beauty.

Fonte: “Metaverso: marcas de beleza estão migrando do e-commerce para o universo virtual – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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OXXO adere a WhatsApp para impulsionar engajamento

Com parceria da Botmaker, a OXXO apresenta chatbot para interagir com clientes, oferecer detalhes das lojas, promover ofertas personalizadas e direcionar para canais específicos.

Com o objetivo de amplificar a interação com os usuários, a OXXO recentemente introduziu um chatbot no WhatsApp em colaboração com a Botmaker. A nova ferramenta de inteligência artificial (IA) oferecerá detalhes sobre lojas, ofertas especiais e a possibilidade de se cadastrar para receber ofertas personalizadas. A empresa pontua que essas adequações ajudam a direcionar os clientes para os canais mais adequados, gerando um engajamento seis vezes superior ao número de usuários.

Com essa nova via de comunicação, a OXXO irá fornecer detalhes sobre suas lojas, divulgar promoções, esclarecer dúvidas comuns e permitir o cadastro para receber ofertas e atualizações personalizadas da marca. Além disso, o robô utilizará inteligência artificial generativa e uma nova ferramenta da Botmaker, o Knowledge Base, para fornecer respostas abrangentes e precisas, inclusive incorporando imagens e vídeos.

“A parceria com a Botmaker nos permite atender as necessidades dos nossos clientes e da própria marca. Com a conversa, via WhatsApp, é possível conferir as nossas promoções, encontrar a loja mais próxima e ficar por dentro das novidades do mercado. Todo o atendimento, ainda, é feito por meio de um tom de voz divertido e que nos dá a oportunidade de surpreender nossos consumidores”, explica Camila Assis, head de Marketing e Comunicação Externa do Grupo Nós.

“Criamos um bot com funcionalidades que atendem a linguagem natural do ponto de vista do tom de voz da marca, com conteúdo amplo e rico em formatos, pois contempla imagens e vídeos em sua comunicação – considerando o ecossistema completo para experiência omnichannel que OXXO oferece, pois o bot encaminha o cliente para o melhor canal para sua necessidade quando preciso, como o app”, acrescenta Alfredo Bitencourt, head de Vendas da Botmaker Brasil.

 “Temos uma recorrência mensal de clientes que interagem com o bot e tem sido bastante expressiva. Desde o lançamento do canal, que foi feito de uma forma orgânica, a quantidade de sessões é seis vezes maior que a quantidade de usuários, o que contribui com a afirmação de que os usuários voltam ao canal para falar com o chatbot. Este alto índice de engajamento, já que os clientes têm interagido em média 2 vezes com o bot ao longo do mês, evidencia o benefício que o robô traz a esse alto número de usuários que têm aderido ao canal”, finaliza Alfredo Bitencourt.

Chatbot conquista mercados globais e nacionais

De acordo com um relatório da Markets and Markets, o mercado de chatbots tem ganhado destaque internacionalmente e nacionalmente. Além disso, a projeção de uso dessa tecnologia terá números promissores. Segundo o estudo, o mercado global de chatbot foi avaliado em US$ 4,7 bilhões em 2022. A expectativa é que, em 2023, ele aumente para US$ 5,4 bilhões. Números maiores são esperados para 2028, quando estimam que a área terá um valor de US$ 15,5 bilhões, com uma CAGR de 23,3% no período.

As empresas participantes do estudo revelaram que os bots de conversação que elas realizaram trafegam, em média, cerca de 4,5 bilhões de mensagens por mês. Isso representa um aumento de 60% em relação aos 2,8 bilhões registrados em 2021. Em média, cada bot em operação troca 78 mil mensagens por mês, um aumento em comparação com os 58 mil do ano anterior. Isso indica um aumento na interação dos bots com os consumidores brasileiros ou um maior desenvolvimento em sua capacidade de diálogo.

Entretanto, houve uma redução na média de usuários únicos que interagem com cada bot, caindo de 5,5 mil para 3,1 mil por mês, segundo o levantamento. Isso pode ser atribuído ao crescimento do número de novos bots, ainda na fase inicial de divulgação ao público.

Vale ressaltar que o mercado de bots foi beneficiado pela crescente demanda por atendimento automatizado durante a pandemia. Um total de 87% das empresas desenvolvedoras de bots concordam que a pandemia impulsionou essa demanda, enquanto 12% não notaram qualquer impacto. Apenas 1% relatou uma redução na procura durante esse período.

Fonte: “OXXO adere a WhatsApp para impulsionar engajamento (consumidormoderno.com.br)

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Amazon aplica soluções de IA para reduzir devolução de produtos

Conforme um comunicado, a Amazon está empenhada em reduzir o custo das devoluções de produtos do marketplace. Detalhe: o valor desse gasto já está na casa dos trilhões de dólares para o e-commerce global! Para tanto, a empresa está investindo em integrações de inteligência artificial (IA) em seu processo de vendas.

Sobre o recurso para lojistas brasileiros, a Amazon infelizmente não dispõe da tecnologia para cá — assim como não tem previsão para a sua chegada.

Verdadeiro vilão do e-commerce, a questão das devoluções tornou-se um inconveniente significativo para consumidores e varejistas, com implicações financeiras substanciais. As tentativas anteriores de lidar com esse problema, como taxas de devolução e alternativas como crédito imediato na loja, não resolveram o cerne da questão.

Inteligência Artificial analisará medida dos produtos

Em resposta a esse desafio, a Amazon anunciou a implementação de recursos de inteligência artificial projetados para abordar especificamente as preocupações relacionadas ao tamanho e ajuste dos produtos. Ao alavancar algoritmos avançados e modelos de linguagem de grande escala (LLMs), a empresa está revolucionando a experiência de compra online.

Um dos principais recursos é a utilização de IA para recomendações personalizadas de tamanho. O algoritmo agrupa anonimamente clientes com base em tamanhos semelhantes e preferências de ajuste, considerando também produtos com características de ajuste comparáveis. Isso envolve a análise de milhões de detalhes de produtos, incluindo estilo, tabelas de tamanhos e avaliações de clientes, proporcionando sugestões personalizadas na página de detalhes de cada produto.

Além disso, o algoritmo é capaz de se adaptar às mudanças nas necessidades de tamanho ao longo do tempo, levando em conta tamanhos retidos ou adquiridos por clientes com preferências semelhantes. Isso garante uma abordagem dinâmica que antecipa possíveis mudanças de tamanho com base no histórico de compras dos clientes.

Redesenho das medidas

A Amazon também está redesenhando as tabelas de tamanhos, buscando torná-las mais precisas e visualmente acessíveis. Utilizando os LLMs, a empresa simplifica a extração e o refinamento dos dados das tabelas de tamanhos, padronizando medidas, removendo duplicatas e corrigindo erros para oferecer informações mais confiáveis aos clientes.

Nos EUA, entre 2019 e 2022, o volume de devoluções de produtos que acabaram em aterros quase duplicou, achegando a 4,3 trilhões de toneladas.

Fonte: “Amazon aplica soluções de IA para reduzir devolução de produtos – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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Confira as principais tendências do varejo eletrônico chinês para o ano de 2024

O comércio eletrônico está em constante evolução para acompanhar as novas demandas dos consumidores. Para entender quais tendências o setor espera esse ano, especialistas do Grupo Alibaba opinaram sobre o que está por vir e como a IA pode ajudar a atender à essa nova demanda.

Vale lembrar que, segundo uma estimativa da pesquisadora GlobalData, o mercado de e-commerce da China cresceu 9,9% em 2023, com um aumento de US$ 2,2 bilhões. Além disso, a pesquisadora ressaltou que vendas online chinesas cresceram a um CAGR de 11,2% entre 2018 e 2022.

Tranquilidade no e-commerce em 2024

Diante dos vários anos turbulentos, os consumidores estão em busca de um “alívio comercial” em 2024. Para isso, irão compactuar mais com empresas que oferecem diversão nas jornadas de compras.

No maior mercado digital da China, Taobao, 89 canais de comércio eletrônico de transmissão ao vivo geraram mais de US$ 14,1 milhões em GMV cada durante o dia 11 de novembro, também conhecido como Dia do Solteiro.

Uma tendência em rápido desenvolvimento a ser observada em 2024 é que os comerciantes criem seus próprios canais de transmissão ao vivo, em vez de depender de terceiros para se conectarem com os clientes.

A plataforma de transmissão ao vivo Taobao Live disse que aumentará seu conjunto de streamers de primeira linha em 2024. Para tal, está melhorando sua taxa de conversão, criando uma experiência de consumo mais envolvente e um conjunto de produtos mais rico com o auxílio da IA.

Consultores veem a tendência do live commerce na China se espalhando pelo mundo. O AliExpress elevou a transmissão ao vivo a outro nível ao introduzir recentemente um avatar digital para hospedar uma transmissão ao vivo ininterrupta de 24 horas em alguns mercados.

Gamificação

A gamificação também está ganhando impulso como forma de envolver e entreter os compradores. O Alizila identificou exemplos em 2023 de caça ao tesouro e marcas girando rapidamente os produtos, para que os consumidores sempre tenham algo para descobrir.

Na Coreia, por exemplo, o ator Ma Dong-seok, também conhecido como Don Lee, lançou uma campanha blind-box, onde o conteúdo foi uma surpresa. Os compradores poderiam comprar uma das 80 mil caixas cegas, no valor total de US$ 852 milhões).

Mudança na economia de 2024

A incerteza econômica e o aumento do custo de vida prejudicaram a confiança dos consumidores em 2023. De acordo com a Euromonitor International, poupar dinheiro é uma alta prioridade e os consumidores procuram novas formas de aumentar os seus orçamentos familiares em 2024.

Estes consumidores procuram ativamente por opções mais baratas; pagam com cartões de crédito ou pontos de recompensa; mudam para marcas premium de marca própria; e participam em atividades gratuitas. Os “desinfluenciadores” também se tornaram populares nas redes sociais este ano, onde os KOLs (influenciadores chineses) expõem produtos que consideram superfaturados.

Na China, o impacto psicológico de uma recuperação mais lenta do que o esperado da pandemia ainda é amplamente sentido. Por isso mesmo os consumidores demonstraram um comportamento de procura de valor em grande escala durante o festival de compras 11.11.

Manual de sucesso para o varejo

Varejistas e marcas estão se mobilizando rapidamente para atender a esses caçadores de pechinchas. O truque para oferecer de forma sustentável produtos de qualidade a preços excelentes, dizem os consultores, é reestruturar as cadeias de abastecimento.

Os dados e as aplicações muitas vezes são isolados nas cadeias de abastecimento, e os varejistas nem sempre têm orçamento para eliminar sistemas legados e substituí-los por uma solução completa. A IA generativa pode interagir com dados estruturados e não estruturados, permitindo que os usuários interajam com os dados de ponta a ponta e façam perguntas simples, como: “Onde está o excesso de estoque?”

Este ano, o AliExpress está lançando um modelo de negócios chamado AE Choice, que oferece mais serviços de cadeia de suprimentos e uma coleção selecionada de produtos. Em setembro, começou a testar um serviço global de entrega de cinco dias em Espanha, em colaboração com a empresa de logística Cainiao.

Crescimento estrutural do setor de comércio varejista da China em 2024

Quando os decisores políticos chineses se reuniram recentemente em Pequim para discutir o próximo ano, enfatizaram o crescimento econômico constante em 2024 e disseram que as perspectivas positivas a longo prazo não tinham mudado. Embora o crescimento de 5% possa não acelerar o ritmo como os 7% ou mais de uma década atrás, a economia da China é agora muito maior.

A McKinsey vê o setor varejista do país — abrangendo tanto produtos quanto serviços — crescendo 5% este ano, com projeções semelhantes para os próximos anos. Dada a vasta dimensão do mercado da China, este crescimento incremental traduziria num adicional de US$ 1,4 bi em vendas em 2027.

Ao colocar US$ 1,4 bi em perspectiva, isso tornaria a China o maior mercado varejista em crescimento a nível mundial. Apenas o crescimento incremental igualaria as vendas combinadas da Índia, Indonésia e Coreia do Sul hoje, de acordo com a análise da McKinsey.

A mudança tecnológica é, obviamente, um estimulante do crescimento. Globalmente, a IA generativa poderia gerar valor para a indústria varejista e de bens de consumo embalados, aumentando a produtividade em 1,2 a 2% das receitas anuais — ou um adicional de US$ 400 a 660 bilhões, estimou a McKinsey.

A fim de dimensionar a maturidade do e-commerce na China, a agência postal do estado disse ter entregue mais de 140 bilhões de encomendas em toda a China no ano até novembro de 2023, superior aos 88,8 bilhões de encomendas da Índia em 2022.

E-commerce verde em 2024

A Tmall, plataforma de comércio eletrônico B2C do Alibaba, lançou rótulos de produtos ecológicos em 2022 para ajudar os consumidores a verificar o impacto de suas compras. Enquanto isso, o Energy Expert (do Alibaba) aproveita modelos de IA baseados em aprendizagem profunda para analisar a pegada de carbono dos produtos.

Mais empresas estão colaborando para tornar as cadeias de abastecimento verdes. É o caso do maior fabricante de macarrão instantâneo da China, Master Kong. Em parcera do Alibaba, trabalham com a concessionária francesa Veolia para reciclar as embalagens plásticas da Master Kong em pellets rPET. Os pellets foram então usados ​​para produzir produtos para venda no Supermercado Tmall, uma plataforma de mercearia.

A economia circular também está a ganhar força, onde os mercados incentivam os consumidores a reutilizar produtos, em vez de os desfazerem e depois extraírem novos recursos do ambiente.

Na China, o mercado de revenda de segunda mão Xianyu prosperou em mais de 20% ano a ano em setembro, segundo os dados mais recentes disponíveis. No ano fiscal encerrado em 31 de março de 2023, a redução cumulativa de carbono de seus usuários atingiu 3,14 milhões de toneladas, e a quantidade média diária de redução de carbono atingiu 8.600 toneladas.

Chatbots Gen Ai E-Commerce 2024

A IA generativa abriu uma série de oportunidades para comerciantes e marcas se tornarem mais eficientes e oferecerem aos consumidores uma experiência de compra mais personalizada em 2023.

Por isso, em 2024 os consumidores continuarão a testar as capacidades da IA ​​generativa e esperam que as marcas façam o mesmo. A IA generativa pode criar assistentes virtuais mais inteligentes para tornar a jornada de compras mais personalizada. Ele pode oferecer recomendações detalhadas de produtos em vários formatos, incluindo texto e vídeos curtos.

Esta tecnologia é particularmente útil para os consumidores que compram online, uma vez que existe uma enorme variedade de opções. É o oposto de uma loja física, por exemplo, onde uma rápida navegação nas prateleiras abrange todas as opções oferecidas.

No Taobao, o aplicativo de IA generativa incorporado Wenwen — que significa perguntar, em mandarim — esclarece as demandas dos compradores e os ajuda a navegar pelos descontos. Desde o lançamento da versão beta (em setembro), mais de 10 milhões de pessoas experimentaram a ferramenta.

Mais de 40% dos consumidores se sentiriam confortáveis ​​com assistentes de voz que oferecem recomendações personalizadas. Ainda assim, menos de um quinto sentiu o mesmo em relação ao uso de bots para responder a questões complexas de atendimento ao cliente, de acordo com a pesquisa de 2023 da Euromonitor.

IA – uma mão amiga

Empresas que aproveitarem os recursos da IA ​​generativa serão capazes de sintetizar os dados do usuário com mais rapidez para orientar o desenvolvimento de produtos. Além disso, a integração das informações dos clientes ajudará as empresas a personalizar campanhas de marketing, mercadorias e serviços em grande escala.

O Alibaba disse em novembro que estava testando o Aidge, seu primeiro conjunto de interfaces de programação de aplicativos alimentado por inteligência artificial. O Aidge é baseado nos grandes modelos de linguagem e de visão computacional proprietários da Alibaba International.

Fonte: “Confira as principais tendências do varejo eletrônico chinês para o ano de 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Meta lança ferramenta com metaverso que impulsiona o engajamento de funcionários

A Tecnologia será apresentada pela empresa na NRF Retail’s Big Show 2024, que será realizada entre 14 e 16 de janeiro, em Nova York.

Desde 2020, com a pandemia de covid-19, a forma como as empresas contratam e desenvolvem seus colaboradores mudou drasticamente. À medida que os locais de trabalho se tornaram predominantemente centrados no digital, a indústria varejista continuou a explorar formas de inovar por meio de novas tecnologias.

Os rápidos avanços na Inteligência Artificial, na realidade aumentada, na robótica e no metaverso criaram possibilidades infinitas para os varejistas tornarem seus negócios mais eficientes.

Dona do Facebook, a Meta apostou na combinação do metaverso com insights de realidade aumentada para permitir um aprendizado mais eficaz e resolver um dos principais problemas do varejo: envolvimento, treinamento e retenção de funcionários.

“O metaverso promete tornar o aprendizado mais ativo. Com as tecnologias de realidade virtual e aumentada, as pessoas podem aprender fazendo, e não apenas absorvendo informações passivamente. Isto tem o potencial de transformar a forma como fornecemos novas competências e novas ferramentas de aprendizagem ao longo da vida às pessoas no futuro”, disse Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta.
O Walmart foi um dos primeiros varejistas a adotar a tecnologia de realidade aumentada para apoiar o desenvolvimento e o treinamento da força de trabalho. Usando essa tecnologia, os funcionários vivenciam simulações imersivas de cenários de lojas do mundo real, tornando o processo de aprendizagem mais envolvente e eficaz.

Com a tecnologia, foi possível obter insights sobre as habilidades dos funcionários e melhorar as pontuações em sessões de treinamento. “Quando usamos o headset Oculus Rift de realidade aumentada na sala de aula, notamos um aumento nas pontuações dos testes entre 5% e 10%. Estamos começando a substituir alguns módulos do sistema de gerenciamento de aprendizagem global que podem levar de 30 a 45 minutos e fazendo a transição para um módulo de três a cinco minutos no ambiente de realidade virtual”, afirma Andy Trainor, ex-vice-presidente de aprendizagem do Walmart.

Segundo a Meta, o treinamento em realidade virtual é quatro vezes mais rápido do que o aprendizado em sala de aula e pode levar a um aumento de 275% na confiança no trabalho após o treinamento.

Os produtos Meta Quest, incluindo o recém-lançado Meta Quest 3, serão apresentados durante a NRF Retail’s Big Show 2024, que será realizada entre os dias 14 e 16 de janeiro, em Nova York. No local, os participantes poderão vivenciar uma experiência de realidade mista ao vivo, incluindo realidade virtual e realidade aumentada.

O que é a NRF?

A NRF Retail’s Big Show é uma das feiras mais importantes de varejo e de consumo do mundo. É realizada há mais de 100 anos em Nova York, nos Estados Unidos, sempre no mês de janeiro.

Tradicionalmente, a NRF Retail’s Big Show leva aos Estados Unidos milhares de executivos todos os anos, e o Brasil é o segundo país, fora os próprios EUA, com mais participantes. A MERCADO&CONSUMO faz uma cobertura especial do evento e embarca com a delegação da Gouvêa Experience.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/08/01/2024/inovacao/meta-lanca-ferramenta-com-metaverso-que-impulsiona-o-engajamento-de-funcionarios/”

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