Farma Conde amplia centro de distribuição com foco na expansão da rede por franquias

Com R$ 35 milhões investidos, o CD passará dos atuais 700 mil produtos distribuídos diariamente para 2 milhões.

De olho na expansão da rede pelo modelo de franquias, a Farma Conde investiu R$ 35 milhões na ampliação do Centro de Distribuição em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O aumento da capacidade do CD é o primeiro passo para crescer e fechar 2024 com mais 40 unidades abertas. Hoje, são cerca de 500 em operação.

“A ampliação do CD vem ao encontro com as prospecções das novas unidades que devemos abrir, principalmente, após lançarmos o modelo de franquia na rede. Teremos cada vez mais unidades para abastecermos com rapidez e excelência. Sempre estamos um passo à frente quando o assunto é ampliação, uma vez que nossa expectativa é a de encerrar o ano com mais 40 unidades”, afirma Manoel Conde Neto, presidente e fundador da marca.

O espaço passará de 20 mil metros quadrados para 32 mil metros quadrados. O CD funcionará 24 horas por dia, com 400 funcionários diretos trabalhando em 20 estações de medicamentos e produtos.

Os caminhões que realizam toda a logística são abastecidos no local com cerca de 700 mil itens encaminhados a todas as lojas da rede diariamente. São distribuídos medicamentos, itens de higiene pessoal, cosméticos, suplementos alimentares e alimentos, além dos acessórios de bem-estar e beleza, inclusive de marca própria. Com a ampliação, a quantidade de produtos encaminhados às unidades chegará à marca dos 2 milhões por dia.

Sistema robotizado

O Centro de Distribuição conta com sistema robotizado e verticalizado, aproveitando melhor o espaço de armazenamento dos mais de 8 mil tipos de itens. A fim de garantir a confiabilidade de toda a cadeia de distribuição, o CD possui o sistema WMS (Warehouse Management System), que gerencia as movimentações dos produtos em todas as suas etapas e agiliza todo o processo de separação. No investimento de R$ 35 milhões, um servidor foi adquirido. O equipamento é de hiperconvergência, capaz de otimizar o processo tecnológico.

O CD tem ainda sala informatizada, que contabiliza todo o fluxo de itens, como entradas e saídas, desde o faturamento do produto, até o ponto de venda, além de acompanhar em tempo real toda a logística de entrega, com frota própria.

Segundo Eduardo Mota, diretor de Engenharia do Grupo Farma Conde, o Centro de Distribuição está localizado estrategicamente em São José dos Campos devido à facilidade de entrega para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde estão concentrados atualmente as unidades do grupo. “Isso traz rapidez na entrega dos itens para todas as lojas da rede”, destaca.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/08/2024/logistica/farma-conde-amplia-centro-de-distribuicao-com-foco-na-expansao-da-rede-por-franquias/”

 

 

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Prevenção a fraudes e cibersegurança caminham juntas nos desafios de IA

Evento da Serasa Experian realizada na casa da Consumidor Moderno reúne especialistas para discutir as transformações do cenário de cibersegurança pela IA.

A Serasa Experian, em parceria com o Grupo Padrão, reuniu especialistas na tarde na quinta-feira (15) na casa da Consumidor Moderno para falar sobre Inteligência Artificial (IA) e prevenção a fraudes. Ronaldo Lemos, renomado acadêmico, advogado e ativista brasileiro, conhecido por suas contribuições significativas no campo do direito digital, tecnologia e cultura, foi um dos participantes do evento, apresentando as conexões entre os riscos cibernéticos e os impactos da IA – para bem e para o mal – nas fraudes no Brasil.

O especialista, que também atua como diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e lidera pesquisas sobre propriedade intelectual, direitos autorais e regulação da internet, pontua que, cada vez mais, a Inteligência Artificial tem se feito presente em nossas vidas. Nos celulares mais novos, por exemplo, há um agente responsável por analisar ligações e filtrá-las de acordo com o interesse do usuário. Pode, por exemplo, descartar chamadas de telemarketing e prosseguir com as de interesse pessoal.

Além disso, as ferramentas têm grande capacidade de manipulação de imagem, como mudar o rosto de pessoas que não “saíram bem na foto” ou para remover objetos. A IA também tem a capacidade de alterar áudios, e até mesmo responder com textos. Ao mesmo tempo que surgem todas essas revoluções tecnológicas, existe um problema a ser enfrentado: a realidade.

“Hoje, temos ferramentas altamente capazes de manipular a realidade como a conhecemos, e isso pode ser usado para fraudes”, pontua. “Já tínhamos, no passado, ferramentas como o Facetune, que são muito usadas até hoje para retocar fotos. Mas o uso vai muito além desse uso simples. Hoje é possível usar IA para criar deepfakes e é possível inserir o rosto de qualquer pessoa em um vídeo, de forma muito perfeita. Mas, é possível usar também para manipulação política, recriar voz e imagem. Então, essas ferramentas vão causar problemas”.

Vídeo como prova e fraude

O especialista frisa que nós, seres humanos, confiamos no vídeo por ser a prova de que algo aconteceu. Ao mesmo tempo, temos entrado em um momento em que não podemos mais confiar no audiovisual, uma vez que ele esse conteúdo tem se tornado sintético e as novas ferramentas tecnológicas poderão ser usadas para fins maliciosos.

“Nos fóruns de cibersegurança tem uma discussão muito intensa sobre o uso de vídeo por IA para burlar chamadas de vídeo em que, por exemplo, seria obtido um certificado digital ou qualquer tipo de autenticação. Hoje, usamos muita biometria, inclusive facial, e o surgimento desse tipo de tecnologia vai colocar pressão sobre essas formas de autenticação. Quando olhamos para a forma que autenticamos hoje, cada vez mais, esse uso de tecnologia sintética vai permitir que seja emulada a voz, chamada por zoom, e isso pode burlar sistemas de autenticação, e esse ponto é extremamente importante”, comenta.

Nesse sentido, Lemos pontua ainda que, hoje, a internet é usada como a base para a vida contemporânea. Porém, a rede foi desenhada para conectar máquinas, e não pessoas. A consequência disso é que, na internet, as máquinas têm identidade, as pessoas não. A consequência é a necessidade de um sistema de autenticação externo. Sendo assim, é necessária uma outra metodologia para provar que a pessoa que está do outro lado é real.

A questão da identidade

Além disso, no Brasil, há um problema de identificação. Um exemplo citado pelo especialista está na emissão de RG, feita pelos estados. Essa documentação é como se fosse um “login” para a vida civil e online. É uma forma de provar que uma pessoa é real para fazer transações válidas na internet. Porém, esse sistema pode ser burlado, uma vez que um homem conseguiu ter 47 títulos de eleitor e 43 carteiras de identidades. Já em 2016, a Controladoria-Geral da União (CGU) descobriu ter 46 mil CPFs sendo usados por mais de uma pessoa. Outro problema particular é o vazamento de dados no país.

“Todos os dados no Brasil já foram vazados e são facilmente comprados online. Essa é a premissa de fazer negócio no Brasil. O resultado é que o país, nos últimos anos, se tornou o paraíso dos golpes, principalmente pelo WhatsApp. Uma forma de resolver essa questão é a criação de soluções nacionais”, frisa.

Nesse cenário, Lemos pontua que o modelo usado pela Serasa Experian é interessante ao usar um coquetel de soluções que envolve desde biometria à verificação de documentos, que permite que seja aferida a identidade de uma pessoa de forma mais exata. Assim, esse modelo, para o contexto do Brasil, seria o melhor a ser usado em um país onde ainda não há uma solução nacional.

“Fraudes e Inteligência Artificial, infelizmente, têm uma conexão muito profunda e estão em permanente transformação. Assim como a IA muda toda semana, o mundo da fraude também passa por mudanças semanais. Temos que ficar de olho nesse processo de transformação, e a consequência disso é que ficar parado não é uma opção. É fundamental escolher bem os parceiros de identificação, e levar sempre em consideração uma estratégia multifatorial para garantir a certificação de uma identidade com um nível elevado de certeza”, reforça.

Prevenção a fraudes, ciberseurança e desafios de IA

Durante o evento, o painel “Como as estratégias de prevenção a fraudes e cibersegurança caminham juntas nos desafios de IA” apresentou cases de clientes da Serasa Experian sobre prevenção de fraudes em suas empresas. Estiveram presentes Caio Rocha, diretor de Autenticação e Prevenção de Fraudes da Serasa Experian, como mediador; Luís Zan, superintendente de Prevenção à Fraude do PicPay; Nathália Lolo, gerente de Segurança do Produto e Prevenção à Fraudes da C&A, e Rodrigo Monteiro, especialista em prevenção de fraudes.

Caio relembrou que já estamos em contato com a IA há algum tempo, mas o que muda agora é como isso se instala. Antes, as empresas tinham mais acesso à Inteligência Artificial que os fraudadores, mas esse cenário mudou.

Diante disso, dentro da C&A passaram a ser utilizadas alguns tipos de biometria, como a facial e a comportamental. “Não podemos falar de uma única Inteligência quando falamos de fraudador. Se focamos em apenas um tipo, ficaremos para trás. Quando temos mais de uma forma de se prevenir, conseguimos chegar mais perto, com evolução melhor nos números e contendo a fraude”, comenta Nathália Lolo.

Outro ponto necessário é o foco em experiência, proteção e privacidade no que diz respeito aos dados. Rodrigo Monteiro explica que a cibersegurança deve ser trabalhada em conjunto, porque existe uma sinergia em termos de times e ambos analisam toda possibilidade de fraude. “A fraude vai acontecer, mas não podemos deixá-la escalar. É uma engenharia social, e temos que garantir que a pessoa está autenticada, mas que não cai em algum tipo de golpe”, explica.

Luís Zan reforça a necessidade de monitorar, atuar rápido e encontrar caminhos alternativos. “Os dados que não precisamos e não utilizamos é melhor não ter e não guardar. Momentos de ataques podem acontecer e, mesmo com altas barreiras, vemos no mercado exemplos ruins. Tanto na segurança, quanto no contexto geral, o vazamento prejudica todo mundo. Por isso, trabalhamos na linha de monitoria e mudança”, pontua.

Atualmente, a biometria ainda é o método mais conhecido pelos consumidores. Porém, com o aumento da deepfakes, fraudadores podem até mesmo manipular esse método para tentar novos golpes. Com a evolução da IA, os autores de golpes podem ter mais forçar para disseminar seus golpes, lembra Monteiro.

“Mais do que só pensarmos na instituição, temos que disseminar a conscientização às pessoas, sobre como elas podem se prevenir para não cair em algum tipo de ataque”, frisa.

Para prevenir fraudes, PicPay tem trabalhado na linha da identificação do dispositivo, com uma solução proprietária e uma de mercado. Assim, é possível notar o acesso do consumidor, se é hábito comum do usuário ou manipulação. Diante disso, a instituição agrega informações para identificar se tem algum malware instalado no dispositivo. “Essa é a primeira camada de proteção, tanto do processo de abertura de conta, quanto no de troca de dispositivo. São as etapas com maior probabilidade de ataque no processo de invasão de contas”, pontua Zan.

Nessa questão da identidade, o mais importante são as camadas de proteção. A executiva da C&A reforça que nem todas as medidas podem ser usadas com todas as pessoas. É necessária a IA por trás desses processos de proteção, entender o comportamento do cliente e entender como cada um deles será protegido.

Fonte: “Prevenção a fraudes e cibersegurança juntas nos desafios de IA (consumidormoderno.com.br)

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A nova era do varejo digital: como os dados comportamentais estão transformando a conexão com o cliente

Estamos vivendo uma nova era: a era da inteligência. Nela, os dados comportamentais não são apenas valiosos, mas essenciais para entender e se conectar com o consumidor do futuro. Com o auxílio da inteligência artificial para otimização de processos, esses dados nos permitem ver além das transações e interações superficiais, oferecendo uma janela para os desejos, as necessidades e os comportamentos dos consumidores. Compreender esses aspectos é vital para as marcas que buscam se aproximar e criar conexões genuínas com seus clientes.

A revolução da inteligência artificial e análise de dados

A inteligência artificial (IA) permite que as marcas analisem grandes volumes de dados rapidamente, identificando padrões e insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. A análise de dados comportamentais envolve coletar, medir e interpretar informações sobre as interações dos usuários com a marca.

Quando coletamos dados sobre como os consumidores navegam em nossos sites, quais produtos visualizam e como interagem com campanhas de marketing, obtemos insights poderosos que nos permitem personalizar cada interação. Segundo a Syntasa, essa personalização não só aumenta a conversão e a retenção, mas também nos ajuda a entender o “porquê” por trás do comportamento do cliente, algo crucial para uma estratégia de marketing eficaz.

Automação de marketing: personalização em escala

Com a automação de marketing, podemos usar IA para criar campanhas que se ajustam automaticamente às preferências e aos comportamentos dos consumidores. Imagine enviar um e-mail ou uma mensagem no WhatsApp totalmente personalizados para um cliente que abandonou o carrinho de compras, oferecendo um desconto especial. Esse tipo de personalização mostra que estamos atentos às necessidades dos clientes e estamos dispostos a dar um passo extra para atendê-los. Estudos da McKinsey mostram que empresas que adotam a personalização veem um aumento de até 40% na receita (Niteco).

Humanização da marca: criando conexões genuínas

Embora as tecnologias de IA e automação de marketing sejam poderosas, a humanização da marca é o elemento que cria uma conexão emocional com os clientes. Mesmo com automação, é crucial que nossas interações sejam genuínas e empáticas. As mensagens automatizadas devem ser cuidadosamente projetadas para serem naturais, mostrando cuidado e atenção aos detalhes que importam para o cliente.

Exemplos práticos de automação humanizada

1. E-mails personalizados: enviamos e-mails que refletem os interesses dos clientes, como recomendações baseadas em compras anteriores.

2. Segmentação de públicos: dividimos a base de clientes em segmentos específicos e criamos campanhas direcionadas que falam diretamente às necessidades de cada grupo.

3. CRM estratégico: o envio da oferta certa, no momento certo, ou seja, quando o cliente realmente precisa recebê-la.

Conclusão: automatizar para aproximar

Estamos vivendo um grande movimento, no qual as marcas não apenas vendem produtos, mas fazem parte do cotidiano dos consumidores. Apesar de estar cada vez mais em evidência, há muito que essa conexão é buscada pelas marcas. Um exemplo clássico desse conceito é o Guia Turístico da Michelin. Nos anos 1900, a Michelin lançou um guia para motoristas, oferecendo informações sobre hotéis, restaurantes e postos de gasolina, ajudando os consumidores a aproveitar ao máximo suas viagens. Esse movimento não era apenas sobre vender pneus, mas sobre se tornar parte integrante da vida dos clientes, criando um valor duradouro e uma conexão emocional profunda.

Hoje, com a ajuda da inteligência artificial, análise de dados e automação de marketing, podemos fazer muito melhor. As marcas podem e devem oferecer experiências personalizadas e humanizadas. Ao aplicar essas tecnologias estrategicamente, podemos não apenas melhorar as taxas de conversão, mas também construir relacionamentos duradouros e significativos com nossos clientes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-nova-era-do-varejo-digital-como-os-dados-comportamentais-estao-transformando-a-conexao-com-o-cliente”

 

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Tecnologia e inovação são pilares estratégicos e transversais no Boticário

Em entrevista exclusiva, Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente e Tecnologia fala sobre como a inovação faz parte da cultura da empresa.

Os investimentos em inovação e tecnologia, incluindo a aplicação da IA, têm sido fundamentais no desenvolvimento de soluções em todas as frentes do Grupo Boticário. Com o desafio de otimizar a previsão de demanda e o abastecimento de seus diversos canais, a empresa substituiu sistemas de mercado por um Modelo de Abastecimento da Rede (MAR), uma ferramenta proprietária que otimiza a previsão de demanda e o abastecimento das lojas.

E não é para menos, pois gerenciar uma rede que inclui 4.000 lojas, milhares de revendedoras, mais de 10 marcas, 10.000 SKUs, 7 Centros de Distribuição e 3 fábricas é uma tarefa complexa. “Como combinar tudo isso e escolher quantos e quais produtos vão para cada lugar? Como acertar essa informação, considerando que chove no Sul, faz sol no Norte, tem festas regionais no Nordeste e feriado em algumas cidades de outras regiões? Como fazer isso diariamente, com todas essas variáveis mudando o tempo todo? E, principalmente, como fazer isso de forma inteligente, para garantir que não falte, mas que também não sobre. Temos que garantir o atendimento aos clientes, mas temos que garantir o fluxo de caixa da cadeia. E temos fornecedores brasileiros, importados, grandes, pequenos”, afirma Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente e Tecnologia do Grupo Boticário. O executivo é um dos painelistas confirmados no Latam Retail Show, principal evento de varejo B2B da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo é media partner e faz cobertura especial do evento.

Desenvolvido internamente por uma equipe da Boticário, que conta com mais de 100 profissionais, o sistema conta com algoritmos proprietários, que fazem a previsão de demanda dos produtos e avaliam o que deve ser solicitado por cada franqueado, loja e espaço de revendedoras, assegurando que todos estejam devidamente abastecidos. Ele já opera em 100% dos franqueados e continua a ser aprimorado, incorporando novas marcas, canais e melhorias constantes no modelo preditivo.

Personalização de oferta

Para dar maior agilidade na resposta às necessidades de seus 24 milhões de consumidores e facilitar a personalização das ofertas, a empresa também tem utilizado a Inteligência Artificial no desenvolvimento de novos produtos.

Para o processo de criação de fragrâncias, foi criado um sistema chamado Lyra, que consolida as diversas frentes de qualidade, performance de produto, pesquisa e desenvolvimento. “Antes da adoção desta estratégia de dados, o desenvolvimento de produtos envolvia muitos pontos de tentativa e erro, dependendo significativamente da expertise dos pesquisadores sêniores para identificar reações negativas e resultados insatisfatórios. Esse método, além de ser mais demorado, não garante uma precisão tão alta nos testes”, explica Knopfholz.

A IA é utilizada para simular testes e prever alterações em parâmetros como cor, viscosidade e pH. Isso acelerou o desenvolvimento e os testes de novos produtos, resultando em uma redução média de 82% no tempo de análise dos pesquisadores.

“A Inteligência Artificial nos dá mais precisão e, quando necessário, realizamos ajustes mais rápidos, eliminando a necessidade de vários testes físicos que consumiam muito tempo. Implementamos modelos preditivos para assegurar a estabilidade das fragrâncias e conseguimos eliminar todos os testes de peso do processo”, diz.

Toque humano

Apesar de toda a tecnologia embarcada nos processos de gestão e produtos, Knopfholz destaca que o toque humano é indispensável nas criações. Isso passa pelo conhecimento e individualidade dos colaboradores.

Para isso, motiva a equipe de mais de 20 mil colaboradores a testar ideias que, futuramente, podem virar serviços, produtos ou melhorias de processos. “Acreditamos que a criatividade tem relação direta com a capacidade do grupo Boticário de inovar e é essencial que a criatividade faça parte da rotina de todos nossos colaboradores”, comenta.

Como exemplo, Knopfholz diz não haver uma área específica de inovação. Cada uma das equipes, organizadas em value streams e chapters, atua com um conjunto de objetivos estratégicos e devem usar de sua inventividade para propor, testar e escalar soluções, com responsabilidade fim a fim em seus escopos. “Ao adotar esse modelo, removemos gargalos e reduzimos dependências de times, trazendo mais autonomia e maior engajamento para os grupos de trabalho.”

Transformação contínua

Knopfholz acredita que a tecnologia e a inovação serão força catalisadora para a personalização e sustentabilidade na indústria de beleza nos próximos 5 a 10 anos. Tecnologias como Inteligência Artificial e análise de dados vão permitir a oferta de produtos ajustados às necessidades dos nossos consumidores, além de uma abordagem mais precisa e eficaz.

“Vamos continuar lançando produtos com tecnologias exclusivas, tanto para os cuidados com a pele e cabelos, por exemplo. Vamos continuar criando novos processos que garantam redução do impacto ambiental e criação de ciclos positivos na utilização das embalagens. E vamos também continuar aplicando a digitalização das experiências”, destaca.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/16/08/2024/noticias-varejo/tecnologia-e-inovacao-sao-pilares-estrategicos-e-transversais-no-boticario/”

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Métricas claras são chave para alinhar expectativas do consumidor

Executivos da Alice, Smiles e Aegea compartilham que indicadores da experiência são essenciais para a construção de uma jornada cada vez mais humanizada no ShowCase, da Zendesk.

Mesmo com o avanço das novas tecnologias, o atendimento humanizado continua sendo uma peça central nas estratégias de Customer Experience (CX) das empresas. Mas, na prática, como isso está sendo explorado dentro das empresas? Durante o Showcase, evento promovido pela Zendesk, o painel “O Poder do Fator Humano: Estratégias de Empresas Líderes na Experiência do Cliente” reuniu líderes da Smiles, Alice e Aegea para discutir como esse conceito está sendo aplicado em diferentes setores.

Na área da saúde, Guilherme Azevedo, cofundador da Alice acredita que a melhor definição para um atendimento excepcional ao cliente, começa por medir, ou seja, as métricas são um grande termômetro para entregar melhores experiencias, principalmente na área da saúde, seja pela procura de bons médicos ou hospitais.

“Ao apresentar métricas, as instituições demonstram genuíno interesse no bem-estar das pacientes, oferecendo segurança e autonomia para que escolham onde serão atendidas”, pontua Guilherme. O executivo mencionou um dado alarmante: 20% dos partos do setor privado são vaginais, enquanto 70% das mulheres desejam esse tipo de parto. Segundo ele, essa discrepância evidencia a necessidade de métricas claras para alinhar as expectativas e as realidades do atendimento.

“A saúde, assim como outras áreas, precisa de métricas para que os consumidores possam tomar decisões informadas. Ao colocar o paciente no centro, as instituições demonstram respeito e compromisso com a qualidade do atendimento”, contextualiza.

Azevedo acrescentou que, ao apresentar métricas, as instituições demonstram um genuíno interesse no bem-estar dos pacientes, oferecendo segurança e autonomia para que escolham onde serão atendidos. “Colocar o paciente no centro das decisões é um sinal de respeito e compromisso com a qualidade do atendimento”, concluiu.

Empatia, agilidade e clareza no atendimento

No setor de saneamento, Eduardo Mendes, diretor-executivo de tecnologia da Aegea Saneamento, falou sobre as complexidades de atender populações vulneráveis. Ele ressaltou que a jornada do cliente precisa ser extremamente humanizada, pois a falta de água impacta diretamente a qualidade de vida. “Imagine uma família de quatro pessoas sem água por três dias: a situação se torna insalubre e gera muito sofrimento”, refletiu Eduardo.

Para Mendes, o atendimento humano é essencial, pois permite gerar empatia, clareza e agilidade na oferta de soluções viáveis. “Estamos lidando com a necessidade básica de água, que é um direito de todos”, pontuou. Ele também mencionou que a diversidade regional e as particularidades de cada atendimento exigem um treinamento constante da equipe, com o objetivo de garantir que cada cliente se sinta atendido e compreenda as soluções propostas.

Apesar de ser uma empresa privada, a Aegea detém 55% do market share do setor privado de saneamento, mas atende apenas 15% da população brasileira. Eduardo destacou que a maior parte do saneamento ainda é de responsabilidade do Estado ou dos municípios, o que gera uma disparidade na evolução sistêmica e no atendimento. “Com o marco regulatório do saneamento, estabelecido recentemente, a meta é garantir que uma parcela maior da população tenha acesso à água e esgoto até 2030, o que tem impulsionado investimentos no setor”, explica.

Construção de uma jornada do cliente bem-sucedida

Carla Fonseca, CEO da Smiles e Vice-Presidente da GOL Smiles, abordou o uso de indicadores como ferramenta essencial para entender e atender às diversas necessidades dos mais de 22 milhões de clientes da empresa. “Nosso programa nasceu com o propósito de democratizar a viagem e proporcionar experiências transformadoras. Para isso, construímos um ecossistema amplo e contamos com um time focado na centralidade do cliente”, explicou.

Segundo Carla, a chave do sucesso da Smiles está em ter um time alinhado com o propósito da empresa e em utilizar metodologias ágeis para manter o cliente no centro de todas as ações. “Através de indicadores, podemos avaliar se estamos no caminho certo e se as nossas ações estão gerando o impacto desejado”, finalizou.

Carla enfatizou que, embora possa parecer óbvio colocar o cliente no centro das estratégias, essa tarefa está longe de ser simples. “Observando a curva desde o primeiro acesso até o nível de engajamento, podemos avaliar se o cliente está conseguindo resgatar pontos todo ano para viajar. É isso que buscamos: garantir o sucesso da plataforma e atrair cada vez mais clientes,” destacou.

A CEO da Smiles reforçou que a complexidade do tema exige uma atenção constante. “É necessário revisar e garantir que o foco esteja sempre presente. A palavra ‘jornada’ é muitas vezes generalizada e simplificada, mas ela envolve etapas cruciais que precisam ser cuidadosamente monitoradas,” explicou Carla. Para ela, o sucesso na construção de uma jornada do cliente bem-sucedida requer desconstruir processos, avaliar continuamente as estratégias e ajustar o caminho para garantir que o cliente esteja sempre no centro das decisões.

De fato, independentemente do setor, o fator humano continua sendo essencial para proporcionar uma experiência de cliente excepcional. Seja na saúde, saneamento ou aviação, o painel mostrou que essas empresas estão investindo em métricas, treinamento e metodologias para garantir que o atendimento seja sempre centrado nas necessidades e desejos dos clientes.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/fator-humano-cx-estrategias/”

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Ri Happy está transformando loja física em mobile com pagamento feito ao lado do produto

A marca também criou uma rádio com conteúdo musical baseado em IA e pretende monetizar o canal com retail media.

Em meio a brinquedos e jogos, a loja da Ri Happy, no Bourbon Shopping, em São Paulo, foi escolhida para ser o laboratório de tecnologia e inovação da companhia. É nesta unidade que a empresa testa e aperfeiçoa as soluções que irão moldar a experiência de compra, como a integração de tecnologias que permitiram transformar o ponto de venda em uma plataforma móvel desde o primeiro atendimento até a finalização da compra.

Ao utilizarem dispositivos eletrônicos integrados, como tablets ou smartphones, os colaboradores podem realizar tarefas múltiplas, como registrar vendas, processar pagamentos e até mesmo atender pedidos do e-commerce – pelo WhatsApp, Rappi, iFood e marketplace proprietário -, diretamente do local onde o cliente está, sem a necessidade de um ponto de venda fixo.

Além de transformar a experiência de compra, o projeto também foca na integração dos meios de pagamento diretamente nos dispositivos móveis dos colaboradores. Sendo assim, os clientes não precisam mais ser conduzidos até o caixa, aguardar a fila de pagamento para depois retirar a compra. Muitas vezes, os adultos estão acompanhados de crianças pequenas, impacientes pela espera, o que deixa esse processo ainda mais desafiador para o perfil de consumidores de uma loja de brinquedos.

“Agora, os vendedores podem realizar transações em qualquer lugar da loja, ao lado do produto que o cliente deseja comprar, eliminando a necessidade de filas e proporcionando uma experiência de compra muito mais ágil e conveniente”, afirma Paulo Henrique de Toledo Farroco, chief Digital Officer (CDO) da Ri Happy. O executivo está na companhia há 2 anos e é responsável por liderar as principais mudanças tecnológicas na organização.

De acordo com Farroco, os principais meios de pagamento já estão integrados, como Pix e cartões de crédito e débito e, em breve, será implementada uma carteira digital.

Varejo fígital

A Ri Happy vinha fazendo bem a sua lição de casa em relação à tecnologia. A varejista já havia integrado os canais de compra para o omnichannel, o que deu a possibilidade de seus clientes comprarem, pagarem e retirarem o produto da forma mais conveniente. Implementou, inclusive, a prática conhecida como “ship from store”, em que os pedidos da venda online são atendidas e enviadas diretamente das lojas físicas, em vez de sair de um centro de distribuição ou armazém. Essa solução agiliza as entregas e reduz custos, vez que os CDs, geralmente, estão distantes dos bairros residenciais.

Na semana passada, a empresa confirmou a implementação do Google Workspace em processo de transformação digital e cultural. A ferramenta amplia a produtividade da equipe e reúne em uma mesma plataforma todos os serviços realizados em vários aplicativos ou telas.

O projeto piloto para o desenvolvimento das lojas físicas em unidades móveis e interativas foi implementado em 1º de julho. A previsão de Farroco é a de que em menos de 2 meses todo sistema estará integrado e poderá começar a expandir para outras as outras unidades.

Laboratório de testes

A loja do Bourbon Shopping, transformada em uma “lab sotre” para experimentação de novas tecnologias e soluções, funciona como um ambiente separado dos objetivos de lucro da empresa, permitindo testar e errar sem comprometer os resultados financeiros.

Rádio, IA e retail media

Outra aposta inovadora foi o lançamento da Rádio Ri Happy, concebida e gerida integralmente por Inteligência Artificial (IA). A rádio virtual foi criada para oferecer experiência personalizada e totalmente controlada para o público infantil, que é o foco da empresa.

“Sentimos a necessidade de ter uma mídia 100% nossa, com músicas e mensagens adequadas para crianças, sem depender de conteúdos externos”, explicou o CDO da empresa. A programação musical é gerada por IA, isto é, a tecnologia cria novas músicas e letras continuamente, sem custos de royalties, a partir de temas e contextos sugeridos. “Isso proporciona um canal de comunicação que pode ser adaptado às necessidades e preferências do público em tempo real”, complementa Paulo Farroco.

Segundo o executivo, a Ri Happy dispõe de um volume de conteúdos inéditos que lhe permite transmitir sua grade musical durante um dia todo sem nenhuma repetição.

O projeto, também de acordo com Farroco, é parte da estratégia da empresa de integrar o retail media neste canal, gerar novas receitas em parceria com anunciantes. Ele estima que metade de toda a rede já tenha integrado a rádio às suas operações. O processo de implementação envolve adaptações de hardware nas lojas, o que tem sido um desafio, mas a empresa está avançando rapidamente para que todas as unidades contem com essa novidade.

“A rádio é um exemplo de como estamos utilizando a Inteligência Artificial para melhorar a experiência nas lojas e, ao mesmo tempo, criar novas oportunidades de comunicação e monetização,” destaca Farroco.

Apesar de todas as inovações facilitarem a jornada de compra, a Ri Happy caminha para se transformar em um espaço de serviço e entretenimento em que a consequência pode ser ou não a compra de um produto. A rede oferece programação gratuita os finais de semana, que não obrigam os frequentadores a consumir na loja. Para o CDO, o bem-estar das crianças e a oportunidade de lazer e de relacionamento que o grupo oferece dentro de suas lojas têm sido o norteador das ações da empresa em direção ao futuro.

Fonte: “Ri Happy está transformando loja física em mobile com pagamento feito ao lado do produto – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Como a análise preditiva de crédito pode ser mais confiável com IA generativa

Modelos preditivos já são a regra no setor de crédito e cobrança, mas com a IA generativa, empresas podem ampliar uso de dados para antecipar riscos e potencializar concessões.

O setor de crédito e cobrança é e sempre foi baseado em dados. Afinal, são elementos essenciais na construção de uma oferta precisa, com riscos calculados e assumidos no momento de uma oferta e concessão. Assim, o setor sempre foi pautado por um desenho preditivo. Mas a chegada da Inteligência Artificial generativa carrega um grande potencial de transformação, permitindo análises preditivas ainda mais precisas, personalizadas e eficientes.

“É um tema, na minha visão, que pode talvez gerar o maior diferencial competitivo da história moderna”, definiu Roberto Jabali, diretor executivo do banco BV. O executivo foi um dos participantes do painel “Análise preditiva para otimização da concessão de crédito” do Seminário Credit and Collection Experience (CCX), realizado no dia 6 de agosto, em São Paulo.

Segundo Jabali, dentro do universo de crédito e cobrança, até pela natureza voltada à temática de dados, o uso da IA tradicional já é bastante presente no uso intensivo de dados, conferindo até mesmo um caráter pioneiro. “A IA generativa pode transformar a geração de valor das empresas, seja na previsão de inadimplência e, principalmente, no processamento de dados não estruturados, onde tem grande potencial de transformação”, explica.

Sofisticação de dados não estruturados

Para Cristiano de Souza Corrêa, professor de Finanças e Coordenador de Pós-Graduação em Negócios do Ibmec, e mediador do painel, a IA generativa representa um caminho sem volta. “Estamos apenas começando a concatenar essas informações para estruturar a tecnologia. A partir de agora, a questão dos dados não estruturados se torna muito mais relevante”.

“O que evolui com a IA generativa é a sofisticação de quais dados usar e combinar dados internos e de mercado”, explica Fabio Zveibil, VP de Crédito com Garantia de Auto e Home da Creditas. “No caso da Creditas, juntamos o comportamento do consumidor com o valor da garantia, liquidez do imóvel e outras informações com IA para tomar a melhor decisão – que precisa ser a melhor possível tanto para a empresa quanto para o cliente. Os dados sempre estiveram aí, mas ainda temos muitos passos para sofisticar, com a IA generativa complementando a jornada de atendimento e contratação”.

Novos modelos preditivos para novos dados

Dada essa capacidade da IA generativa, é possível dizer que a tecnologia é capaz de trazer maior confiança para os modelos preditivos das empresas de crédito e cobrança? Segundo Kleber Hiro Yokoyama, gerente de risco da Solfácil, há diversos caminhos para a criação de modelos mais eficientes.

“Achar algoritmos melhores, que já são realidade, oferecem ganhos, mas não tanto quanto achar dados novos e melhores, que são essenciais para a análise preditiva”, explica. “Na Solfácil, trabalhamos com modelos de análise setorial e, ainda assim, estamos sempre nos certificando se os dados utilizamos ainda fazem sentido”.

O executivo apresentou como exemplo safras passadas em que dados a respeito do auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19 eram importantes para a política de crédito da empresa, mas que hoje não fazem mais sentido para a realidade de crédito.

Além disso, Roberto Jabali acrescenta que um dos desafios para a modelagem é a quantidade de dados. “A IA generativa viabiliza a modelagem de dados sintéticos, permitindo uma calibração que antes não era possível. As empresas estão se especializando na geração desses dados, que têm funcionado para a validação de modelos preditivos”.

Os modelos estão mais confiáveis?

Uma vez que a Inteligência Artificial generativa é capaz não só de processas dados não estruturados como também gerar dados sintéticos, é possível dizer que os modelos preditivos impulsionados pela tecnologia também são mais confiáveis. “Mas por ser mais confiável, a empresa também aceita tomar mais risco”, pontua Fabio. “O cliente não vive de momentos, mas da jornada. No passado, só era possível fazer essa análise com base em dados. Hoje, já é possível colher dados da jornada”.

Para garantir essa confiabilidade, Kleber destaca dois pontos essenciais: métricas de desempenho comprovadamente eficientes e escolher muito bem a variável de resposta.

Como exemplo, ele questiona: o que a empresa considera como mal pagador? Pode ser que a análise seja feita a partir de uma janela de performance, monitorando o cliente ao longo de seis meses para ver se fica inadimplente. É possível escolher se será considerado mal pagador aquele que ficou inadimplente, mas conseguiu reverter, ou aquele que não ficou. “Com esses dois pontos bem calibrados, conseguimos validar a taxa de inadimplência prevista e realizada, checando se o modelo precisa de ajuste ou se poder chegar a uma conclusão mais precisa”.

Lições para modelos de análise preditiva

Kleber, da Solfácil, destaca que, entre os principais aprendizados da empresa em relação aos modelos de análise preditiva, está a percepção de que dados são o melhor investimento que a empresa pode fazer. Não só isso, mas também a inadimplência acontece de forma setorial, e por isso a importância de aprimorar os dados para isso. “E a terceira lição, por fim, é que é essencial falar sobre risco com toda a organização”, destaca. “É um grande marco quando o time comercial sabe o que é classe de risco, facilita a nossa vida”.

Já Fabio, da Creditas, aponta que há um ecossistema por trás dos dados, como Machine Learning e motores desenvolvidos. “O dado solto, por melhor que seja, não ajuda muito. É preciso ter uma plataforma robusta, e a implementação do pacote completo faz a diferença. Outro aprendizado é o feedback loop, atualizando políticas de dados de acordo com a performance. Por fim, com essa lógica da organização, a mentalidade. A empresa inteira precisa pensar com essa lógica”.

Roberto Jabali destacou uma leitura que fez recentemente sobre a IA generativa: “para um potencial transformação sem precedentes, vamos precisar de controles sem precedentes”. “Da mesma forma que a gente controla e critica os modelos, não vai ser suficiente para trazer confiança e conforto para esse novo universo”, explica. “É uma potência grande demais para difundirmos sem responsabilidade”.

Fonte: “Análise preditiva pode ser mais confiável com IA generativa (consumidormoderno.com.br)

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Veja como a IA possibilita um atendimento mais personalizado

O objetivo da Inteligência Artificial nas plataformas de e-commerce é criar uma experiência intuitiva e sem fricções.

A Inteligência Artificial está transformando o cenário do comércio eletrônico, proporcionando uma revolução na forma como os consumidores compram e como as empresas vendem. Desde a personalização da experiência do usuário até a previsão de tendências de mercado, a solução vem oferecendo ferramentas que transformam a jornada de compra e aumentam a eficiência operacional das plataformas de vendas online.

Segundo um levantamento realizado pelo eCommerceDB, o impacto econômico global da IA pode alcançar 15,7 trilhões de dólares até 2030, impulsionado por benefícios em produtividade e consumo.

De acordo com Renatto Moreira, CMO da Ticto, a capacidade de fornecer recomendações personalizadas é um dos principais diferenciais da IA. “Com algoritmos de aprendizado de máquina, torna-se possível analisar o histórico de navegação e compra dos usuários, bem como padrões de comportamento para sugerir produtos e conteúdos de seu interesse. Este tipo de personalização melhora a experiência do usuário, aumentando as taxas de conversão e o valor médio das compras”, revela.

Assistentes virtuais e chatbots programados por Inteligências Artificiais estão transformando o atendimento ao cliente.

“Essas ferramentas são capazes de responder a perguntas comuns, fornece informações sobre produtos e, até mesmo, guiar os usuários através do processo de compra, possibilitando uma interação mais personalizada e em tempo real”, afirma.

Otimização da jornada de compra
Renatto aponta que a IA permite uma análise detalhada do comportamento do consumidor. “Há sistemas que monitoram cada interação do usuário, desde a navegação até a conclusão da compra, possibilitando o uso desses dados para otimizar os funis de vendas. Se um cliente abandona o carrinho de compras, por exemplo, os algoritmos podem identificar padrões que levaram a essa decisão e sugerir ajustes na interface ou nas ofertas para reduzir o abandono de carrinhos no futuro”, relata.

Algoritmos de aprendizado de máquina possuem a capacidade de criar campanhas publicitárias que se adaptam em tempo real com base no comportamento do usuário.

“Isso inclui a determinação do público-alvo e a otimização de anúncios em plataformas como Google Ads e Facebook, aumentando a eficácia das campanhas enquanto reduz investimentos”, pontua.

Futuro do e-commerce com a IA
O objetivo da Inteligência Artificial nas plataformas de e-commerce é criar uma experiência intuitiva e sem fricções. “As aplicações da IA estão redefinindo as interações entre empresas e seus clientes. Podemos esperar que a jornada de compra se torne cada vez mais eficiente, beneficiando tanto os consumidores quanto os varejistas”, finaliza.

Fonte: “Veja como a IA possibilita um atendimento mais personalizado (terra.com.br)

 

 

 

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Magalu cria diretoria de Inteligência Artificial

Combinada à Magalu Cloud, nova diretoria tem como objetivo acelerar entregas da companhia e impulsionar o “cérebro da Lu”, a IA generativa por trás da influenciadora virtual da marca.

Hoje, para empresas varejistas se manterem competitivas, precisam investir em transformação digital, oferecendo experiências de compra personalizadas e omnichannel, integrando dados e tecnologias como Inteligência Artificial (IA) para impulsionar as vendas e melhorar a eficiência operacional.

Nessa pegada, uma empresa que segue crescendo em digitalização e inovação tecnológica para o varejo é a Magalu. Prova disso é a chegada do executivo Caio Gomes, novo diretor de Inteligência Artificial da companhia. Na posição, que acaba de ser criada, Gomes terá como desafio centralizar e acelerar o desenvolvimento do que foi batizado de “cérebro da Lu”, Inteligência Artificial generativa que promete transformar a forma como os seus clientes interagem com a empresa, antes, durante e após a compra.

O “cérebro da Lu”, lançado em julho, permite que a Lu, influenciadora virtual da marca, recomende produtos com base nas necessidades e preferências de cada cliente, como o melhor smartphone com base na duração da bateria, no preço, na resistência da tela ou o aparelho mais adequado para edição de vídeos. As recomendações são geradas automaticamente, com base nas informações contidas nas perguntas dos clientes.

“A Lu, será central e, agora, com a Inteligência Artificial, ela ganhará um novo cérebro, muito mais potente, sempre a serviço da melhor experiência para os nossos clientes”, diz Gomes. “A IA será a nova grande revolução do varejo. E nós queremos ser protagonistas desse movimento”.

Inovações tem como foco o cliente e sua experiência

Como diretor de IA, Gomes tem como propósito central acelerar projetos para reduzir ainda mais o tempo de entrega de produtos e de resolução de conflitos, aperfeiçoar a comunicação com clientes, além de expandir as indicações customizadas feitas pela Lu e a base de dados da Magalu Cloud.

Lançada em dezembro, a Magalu Cloud tem o objetivo de atender empresas brasileiras em sua jornada de digitalização. Um dos seus principais diferenciais é a oferta de produtos a preços mais acessíveis, em reais – diferenciando-se de outras plataformas que têm valores indexados em dólar. O serviço foi desenvolvido para atender às necessidades de negócios, que muitas vezes enfrentam barreiras de custo para se digitalizar.

Todas essas iniciativas têm relação direta com o Encanta Magalu, principal tema do ano nas ações da companhia, que tem como foco o cliente e sua experiência de compra.

Vale mencionar que Gomes trabalha na área de dados desde 2007 e possui experiência em grandes empresas como Amazon, Nubank, Único e Booking. É formado em Física pela Universidade de São Paulo e tem mestrados em Teoria das Cordas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e em Física e Matemática pela escola francesa de engenharia, ciências e tecnologia, École Polytechnique.

Fonte: “Magalu cria diretoria de Inteligência Artificial – Consumidor Moderno

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Soluções com base em IA e IoT revolucionam operações logísticas

Ao unir serviços, soluções e tecnologia, a IVECO inovou para apoiar o cliente em uma jornada end-to-end mais preditiva e proativa.

Aprimorar a eficiência logística é cada vez mais essencial para a competitividade das empresas. Prova disso é que, de acordo com o Gartner, clientes satisfeitos com a experiência na última milha têm 21% mais propensão a repetir uma compra. Ainda que a satisfação com o produto seja o aspecto mais determinante nesse sentido, é fato que a diferenciação a partir de serviços pode gerar valor extra para o consumidor.

Operações seguras, eficientes e rastreáveis ampliam a geração de valor e a capacidade de criar relacionamentos de longo prazo com os clientes. Portanto, são fatores essenciais para a construção de estratégias de Customer Experience (CX) de empresas dos mais diversos segmentos – do E-commerce à Indústria.

Entregas que unem rapidez, qualidade e transparência despertam um sentimento de confiança no cliente. No entanto, garantir uma experiência excepcional não é uma tarefa simples. É preciso ir muito além da gestão de estoque e do transporte, investindo em tecnologias que têm revolucionado operações logísticas, como soluções avançadas de análise de dados, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT).

Nesse sentido, atenta às necessidades de mercado, a IVECO compreendeu que deveria ir além da produção de veículos modernos e de alta qualidade e passou a investir na tríade de serviços, soluções e tecnologia – criando uma jornada de experiência completa, mesmo no pós-compra. Exemplos concretos disso são o IVECO ON e o NEXPRO Connect, que estão aliados ao Control Room.

As plataformas de conectividade IVECO ON – exclusiva para veículos da IVECO – e NEXPRO Connect – uma solução multimarcas oferecida pela montadora – monitoram, em tempo real, o desempenho dos veículos e dos motoristas e possuem uma interface intuitiva que gera insights valiosos para os motoristas e frotistas por meio de relatórios detalhados. “O principal objetivo é suportar os clientes a extrair o máximo do veículo a cada quilômetro percorrido por meio da conectividade com suporte em tempo real, aumentando a eficiência e diminuindo o custo operacional”, explica Bernardo Brandão, diretor-geral de Peças e Serviços da IVECO para a América Latina.

Com o histórico dos dados disponível, torna-se possível entender as necessidades de cada cliente e oferecer produtos e serviços mais adequados. Além de colaborar para prevenir falhas nos veículos, esse approach analítico pode, por exemplo, sugerir configurações técnicas diferentes para determinada rota, buscando maior eficiência.

“Toda essa gama de informações é monitorada e analisada no Control Room, que está localizado na nossa fábrica em Sete Lagoas (MG). A estrutura é um centro de controle, no qual o nosso time utiliza dados coletados para oferecer suporte proativo aos clientes. Trata-se da única solução do segmento que opera 24 horas por dia e 7 dias por semana, instalada dentro da fábrica, antecipando necessidades de manutenção e otimizando a operação dos veículos. O impacto do monitoramento é significativo, pois proporciona maior eficiência operacional aos clientes, reduzindo, inclusive, o tempo de inatividade dos veículos”, afirma Brandão.

Compromisso com a qualidade

Toda a inovação, que guia operações logísticas modernas, só é possível graças a uma cultura organizacional voltada para a criação de novos caminhos e comprometida com a qualidade dos produtos e serviços prestados, buscando sempre a satisfação do cliente. Não à toa, a consistência na construção de experiências únicas fez com que a IVECO fosse reconhecida por quatro anos consecutivos no Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente.

“A oferta de um ecossistema que vai muito além do produto – incluindo serviços personalizados, soluções adaptadas a necessidades específicas e tecnologia de última geração, que possibilita uma gestão de frotas sem precedentes – está diretamente relacionada com a nossa proposta de manter um relacionamento estreito com os clientes”, diz Brandão. “A integração desses elementos, de forma simples e eficiente, cria uma experiência única e de alto valor para os clientes.”

Em paralelo, a preocupação com a melhoria contínua da jornada de experiência faz parte do dia a dia da fabricante. Entre pesquisas de satisfação, monitoramento de redes sociais e feedback direto de clientes e concessionárias, a IVECO utiliza inteligência analítica para desenvolver e aprimorar produtos e serviços.

“A expansão dos serviços de conectividade, a IoT e a integração de IA e Machine Learning para personalização dos serviços fazem parte da evolução do CX. Essas devem ser as bases para termos um nível de atendimento ao cliente cada vez mais eficaz e avançarmos como empresa. A integração dos avanços tecnológicos no nosso dia a dia é essencial, mas o que torna a experiência com a marca realmente única são as pessoas e a cultura que está por trás de cada interação e decisão que tomamos pensando no cliente”, finaliza o executivo.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/revista/solucoes-com-base-em-ia-e-iot-revolucionam-operacoes-logisticas/”

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