A Inteligência Artificial na logística: transformando negócios e operações

A inteligência artificial (IA) está emergindo como uma força transformadora no setor de logística, revolucionando como as empresas gerenciam suas operações e serviços. Empresas de todos os tamanhos estão adotando soluções de IA para otimizar processos, melhorar a eficiência e reduzir custos, criando uma vantagem competitiva significativa.

Impacto da IA na Logística

  1. Otimização de Rotas e Gestão de Frotas: A IA está aprimorando a eficiência no transporte de mercadorias através de algoritmos de otimização de rotas que analisam padrões de tráfego, condições das estradas e capacidade dos veículos. Por exemplo, a FedEx melhorou a eficiência de suas rotas em 700 mil milhas por dia utilizando IA. Esses algoritmos também permitem uma manutenção preditiva, monitorando veículos em tempo real e identificando possíveis problemas antes que se tornem críticos.
  2. Automação de Armazéns e Gestão de Inventário: A automação em armazéns é uma das áreas onde a IA mais se destaca. Robôs habilitados por IA são usados para tarefas de picking e movimentação de inventário, melhorando a precisão e a velocidade das operações. Ferramentas como as da Locus Robotics podem navegar autonomamente e colaborar com trabalhadores humanos, facilitando a operação 24/7 e compensando desafios laborais .
  3. Previsão e Planejamento: A IA permite previsões mais precisas ao analisar grandes volumes de dados históricos e atuais. Isso é essencial para ajustar a oferta à demanda, especialmente em um cenário pós-pandemia onde os padrões de consumo mudaram drasticamente. Empresas podem integrar dados de inventário, fornecedores e redes de distribuição para criar modelos de previsão resilientes.
  4. Atendimento ao Cliente e Chatbots: Sistemas de IA, como chatbots, estão transformando o atendimento ao cliente, oferecendo assistência em tempo real, atualizações de pedidos e resolução de problemas. Isso reduz significativamente o tempo de espera e melhora a experiência do cliente. Empresas como a XPO Logistics implementaram chatbots para melhorar a visibilidade dos pedidos e a satisfação do cliente.

O Papel do Transvias na Transformação Logística

O Transvias, uma editora que conecta transportadoras e clientes para cargas compartilhadas, está aproveitando a IA para melhorar suas operações. “A adoção de IA tem sido crucial para nós. A capacidade de prever demandas, otimizar rotas e automatizar processos não só nos ajudou a reduzir custos, mas também a melhorar significativamente o atendimento ao cliente,” afirma Célio Martins, gerente de novos negócios do Transvias.

Estatísticas e Dados

A adoção da IA está gerando resultados impressionantes na logística:

  • Aumento na Produtividade: Empresas que adotam IA em armazéns registraram um aumento de 130% na produtividade de picking e precisão de inventário de 99,9%. Isso se deve ao uso de robôs e algoritmos avançados que automatizam e otimizam tarefas repetitivas e críticas.
  • Redução de Custos: A otimização de rotas e a automação de processos podem reduzir os custos logísticos em até 30-50%. A IA permite uma melhor utilização dos recursos, minimizando desperdícios e melhorando a eficiência operacional.
  • Crescimento do Mercado: O mercado global de robótica de armazém está crescendo a uma taxa anual de 14%, impulsionado pela adoção de IA . Esse crescimento reflete a crescente demanda por soluções automatizadas e inteligentes que podem lidar com a complexidade e a escala das operações logísticas modernas.

“Implementar IA na logística apresenta desafios, como a integração de novos sistemas com infraestruturas existentes, a necessidade de expertise técnica e preocupações com a privacidade e segurança dos dados. No entanto, com planejamento estratégico e colaboração entre stakeholders, as empresas podem superar esses obstáculos e desbloquear o potencial completo da IA”, finaliza Célio.

Sobre o Transvias

Fundado em 1951, o Transvias se consolidou como o principal guia de transportes do Brasil. Com a missão de facilitar o redespacho de carga em todo o território nacional e no Mercosul, o Transvias é uma ferramenta indispensável para conectar indústrias, comércios e transportadoras. O guia oferece uma plataforma abrangente, tanto em sua versão impressa, que circula semestralmente, quanto na sua versão online, sempre atualizada.

Fonte:”A Inteligência Artificial na logística: transformando negócios e operações – Sala da Notícia (saladanoticia.com.br)

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Shopee multiplica vendas por live commerce em 10 vezes no primeiro semestre

Mesmo com uma estrutura já robusta, a Shopee ainda espera crescer ainda mais em live commerce. Em entrevista à redação do E-Commerce Brasil, Rodrigo Farah, head de Marca e Live Commerce da empresa, citou que, nos primeiros seis meses de 2024, as vendas por live no aplicativo foram multiplicadas em 10 vezes.

O número, segundo o executivo, condiz com a aposta da marca cingapurense de fomentar a comercialização de produtos por meio de lives em sua plataforma. Agora, por exemplo, são mais de 500 transmissões ao vivo por dia, com cerca de 150 mil vendedores já habilitados a trabalharem dessa maneira.

“No Brasil, temos 90% das vendas totais sendo feitas a partir de lojistas brasileiros. Parte disso se dá pelo trabalho que a Shopee faz no país, inclusive influenciando-os a trabalhar com live commerce”, explicou.

Ainda de acordo com Farah, a companhia também capacita o vendedor que quer comercializar itens por meio das transmissões. Isso acontece com a implementação de mais ferramentas voltadas ao formato, incluindo filtros que funcionam como uma tela verde (chroma key).

“No futuro próximo, entre as tendências que mapeamos, temos o desejo de permitir venda por meio de moderadores nas lives. A ideia é que isso sirva como uma espécie de ‘review ao vivo’”, citou Farah.

Hoje, segundo o head de Marca, um terço da população brasileira já acessa o aplicativo da Shopee.

Fonte: “Shopee multiplica vendas por live commerce em 10 vezes no primeiro semestre – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Estratégia de retail media precisa funcionar como um circuito fechado, explicam especialistas

Nesta terça-feira (30), primeiro dia do Fórum E-Commerce Brasil, a plenária de Marketing e Vendas recebeu a masterclass sobre retail media, que contou com a presença de três especialistas do mercado para falar sobre estratégias e resultados dessa tendência de anúncios no varejo digital.

Surfando nas ondas da publicidade

O prólogo da apresentação foi conduzido por Gerson Ribeiro, Partner & CGO da Vitrio e B&Partners. O palestrante falou sobre a primeira onda da publicidade, quando a comunicação, ainda veiculada por meios tradicionais (rádio, TV, jornal e revista) até os anos 2000, deu um salto para a era dos dados a partir de 2008, com a ascensão do search e dos comparadores de preço.

A segunda onda chegou em 2013 com as redes sociais, e no impulso das interações em tempo real, o marketing de influência ganhou sucesso, despontando em 2017. Um movimento parecido com o live marketing no ano seguinte, dando uma nova dimensão às conexões entre as pessoas. Até o período pandêmico com boom do TikTok em 2022.

A bola da vez é a IA e sinaliza a terceira era da comunicação com novos aspectos, como a retail media, o Connected TV (CTV) e a Mídia FOOH (uso de realidade aumentada, experiencia ilusória construída com IA).

“Tudo que se faz em retail media vai impactar sua marca como um todo”, afirmou Ribeiro. Nos EUA, por exemplo, o tempo de investimento em retail media passou de US$ 1 bilhão para US$ 30 bi em cinco anos. Além disso, a pesquisa da eMarketer revelou que, entre o retail media está entre os canais com maior crescimento em 2023. Mesmo com um share um pouco menor do que o search e as redes sociais, a “mídia dentro do varejo” vem provando seu impacto nas decisões de compra dos consumidores.

O palestrante ressalta a importância da integração das estratégias de brand, performance e trade marketing para adotar o retail media. “O centro precisa ser o consumidor e isso tem que ser mensurado. É preciso obter entendimento da jornada do consumidor”, afirma.

Para ele, o retail não deve ser apenas um canal dentro do varejo digital, mais do que isso, ele precisa ser tratado como uma estratégia omnichannel, porque permite fazer ativações no varejo físico e levá-las também para o varejo digital. A discussão, embora incipiente no mercado e com poucas empresas adeptas da estratégia na comunicação, também precisa ser vista como uma etapa na jornada.

Desvendando o plano de comunicação

Apesar de parecer ultrapassado, o “planejamento de comunicação” é importante para mapear custos e estratégias que serão adotadas dentro das marcas, inclusive previsão dos imprevistos. É o que disse Gabriel Lima, CEO da Enext.

Para um plano de comunicação eficiente, o palestrante recomenda o levantamento da audiência com base nos seguintes dados:

  • Geográficos (região, pais, população, clima);
  • Comportamentais (perfis comportamentais de qual tipo de benefício procuram, propensão de compra);
  • Psicográficos (estilo de vida, características pessoais);
  • Demográficos (gênero, faixa etária, ocupação, renda e tamanho da família).

De acordo com os dados da Enext, o mercado atual de varejo brasileiro atinge cerca de US$ 200 bilhões, enquanto o de e-commerce tem US$ 40 bilhões. Já o mercado publicitário, obtém a fatia de US$ 20 milhões. “O retail media é a intersecção dos meios publicitários dentro dos canais de varejo, aponta Lima, que acrescenta a melhora da tecnologia e das operações logísticas como estímulos para a prosperidade do comércio eletrônico.

A tendência é que a comunicação dentro dos canais de varejo continue a crescer. A audiência do e-commerce é especialmente receptiva a mensagens publicitárias, impactando sete vezes mais do que outras estratégias, segundo a Kantar. Em relação às ferramentas que podem ser utilizadas, os canais mais eficazes incluem marketplaces digitais, varejistas multicategorias, intermediários (como iFood e Rappi) e plataformas verticais (como RD Ads e VTEX).

Para definir o seu planejamento de Marketing Mix Model (MMM) e alocar o orçamento, a dica dada pelo palestrante é integrar dados de vendas, informações de produtos, custos de marketing, além de dados do consumidor e da concorrência.

“A proposta do retail media é fazer com que o consumidor compre o produto no momento em que é impactado, independentemente da etapa em que se encontra na jornada de compra”, diz Lima. Por isso, é fundamental conhecer profundamente o próprio produto e as necessidades dos consumidores.

O destaque também vai para a DSP (Demand-Side Platform), uma solução programática que revolucionou o mercado ao permitir que as marcas comprem audiências específicas em vez de apenas espaços publicitários. Isso tem impulsionado significativamente o crescimento do retail media no Brasil, oferecendo uma abordagem mais direcionada para atingir os consumidores.

Por fim, o executivo indicou duas plataformas para estruturar campanhas de retail media:

  • Mercado Ads;
  • Amazon.

Retail media: um circuito fechado

Leonardo Naressi
Co-CEO & CIO
DP6″

Após montar sua campanha de retail media e adquirir espaço publicitário, chega o momento de mensurar os dados. Leonardo Naressi, Co-CEO & CIO da DP6, destacou a viewability como um ponto fundamental. Embora possa parecer básico, saber se o seu anúncio foi efetivamente visto ajuda as marcas a atribuir corretamente o sucesso das campanhas.

Antes, o varejo focava apenas em métricas de faturamento e vendas. Com a nova abordagem publicitária, a construção de marca agora exige dados sobre a awareness dos clientes, como impressões, visibilidade, cliques e brand lift.

Dados, dados e mais dados

O palestrante enfatizou que todo esse caminho é traçado por meio de dados. O e-commerce não é apenas um canal, mas a própria jornada do consumidor, que agora é híbrida. Nesse percurso, desde o conhecimento da marca até a aquisição do item, as métricas devem considerar a omnicanalidade e integrar dados de vendas de outros canais para obter insights mais abrangentes.

Páginas de marca, vídeos e banners podem ser avaliados com base em métricas como o last click, que indica a última interação do lead antes da conversão. Para análises personalizadas da jornada de cada cliente, é recomendável discutir com o gerente de sua conta e o time de dados, a fim de mapear os dados com precisão.

As métricas de new to brand permitem identificar se o cliente é totalmente novo ou se já comprou nos últimos 12 meses.

A “mídia do varejo” oferece informações extremamente valiosas, combinando dados próprios da marca com dados dos varejistas. O palestrante alerta sobre a segurança desses dados, que devem ser cruzados respeitando a LGPD. Para Naressi, uma ferramenta eficaz para isso é o data clean room, ao permitir a análise de dados sem expor informações sensíveis dos clientes.

Top 5 pontos para não esquecer:

  • Métricas de Mídia do Varejo: avalie cuidadosamente as métricas disponíveis para otimizar suas campanhas;
  • Atribuição: trate a atribuição com a mesma importância que se dá à mídia digital;
  • Omnichannel: considere tanto métricas de canais offline quanto online para uma visão integrada;
  • New to Brand: explore métricas de competitividade para entender melhor sua base de clientes;
  • Brand Lift: avalie os resultados para evitar a canibalização de campanhas;
  • Data Clean Room: utilize novas tecnologias para cruzamento seguro de dados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/estrategia-de-retail-media-precisa-funcionar-como-um-circuito-fechado-explicam-especialistas”

TikTok aposta no e-commerce, mas reclamação de usuários cresce

O TikTok está totalmente focado em compras e e-commerce. Com uma estratégia agressiva para cativar usuários, a gigante chinesa já possui o TikTok Shop há mais de um ano e continua a oferecer descontos significativos para novatos. Além disso, parte da abordagem também se concentra em influenciadores, live commerce e outras formas de impulsionamento em vendas. No entanto, parte da audiência ainda não se adaptou.

Novidades como recursos de compra, transmissões ao vivo e a aba dedicada às compras, por exemplo, estão incomodando alguns usuários. Entre as principais queixas, há o comentário de que o aplicativo está mudando, saindo de sua essência (vídeos de dança e comédia) para tornar-se um “shopping center”.

Apesar não escolher lados e afastar, conscientemente, usuários que ainda não se adaptaram às atualizações, não há muita certeza sobre o futuro do TikTok.

Resultados

Segundo analistas de e-commerce, parceiros do TikTok Shop, comerciantes e criadores, a aba de compras cresce nos EUA e gera vendas significativas para algumas marcas. Por outra ótica, dados de terceiros e depoimentos de parceiros deste pilar específico mostram um misto de opiniões.

Os consumidores estão gastando mais no TikTok do que no início do ano, o que é positivo. Segundo a Earnest Analytics, em média, usuários dos EUA que fizeram compras no TikTok Shop gastaram cerca de $67 entre meados de junho e meados de julho, comparando com os quase $54 gastos em janeiro.

Outro ponto positivo para o TikTok é a retenção de usuários. Desde o lançamento, teve uma taxa média de recompra mais alta do que qualquer outra grande plataforma de e-commerce, exceto a Amazon, de acordo com dados da Earnest. O TikTok Shop também está mostrando forte impulso em regiões fora dos EUA que já abraçaram mais o social shopping, como o Sudeste Asiático. No entanto, seu sucesso futuro nos EUA ainda não está garantido.

A plataforma de rastreamento de pedidos Route viu pedidos globais no TikTok Shop crescerem modestos 35% entre janeiro e junho. Em comparação, os pedidos da Shein cresceram 63% no mesmo período.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tiktok-esta-apostando-seu-futuro-no-comercio-eletronico-mas-reclamacao-de-usuarios-cresce”

 

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Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora

Plataformas para negócios contribuem com melhor gestão de estoque, previsão de demandas de reposição, além de recomendações personalizadas por IA.

O fenômeno da digitalização está remodelando os negócios do varejo. Não há mais dúvidas sobre os benefícios de conectar uma loja física à internet, seja por meio de um e-commerce próprio ou marketplace, tendo em vista atingir o novo perfil do consumidor. No entanto, nem todos os comerciantes estão conscientes das vantagens que a tecnologia digital pode oferecer para outro lado do balcão, no contato com os fornecedores.

Nesse novo mundo, os marketplaces B2B, shoppings virtuais que operam entre negócios, têm se destacado como solução digital eficaz e acessível para os varejistas que buscam otimizar suas operações de reposição e gestão de estoques. Ao integrar tecnologia avançada a uma vasta rede de fornecedores, essas plataformas oferecem inúmeras vantagens que transformam e garantem agilidade no dia a dia dos lojistas de pequeno e médio porte.

Para começar, cito a conveniência de realizar cotações e compras online a qualquer hora do dia, o que garante ao varejista uma operação com maior flexibilidade e velocidade. Além disso, ele tem acesso a inúmeras promoções e a um sortimento de produtos completo da indústria, diversificando o estoque e permitindo atender uma variedade de preferências e necessidades de seus clientes. Associado a isso está a possibilidade de comparar preços de diferentes fornecedores em tempo real, o que ajuda a encontrar as melhores ofertas e avaliar as melhores condições de pagamento, como prazos mais longos ou descontos por volume.

Os marketplaces também proporcionam uma experiência de compra potencializada por ferramentas de Inteligência Artificial (IA), que oferecem recomendações personalizadas e previsões de demanda, trazendo mais praticidade e autonomia no gerenciamento de todas as aquisições. Ainda com apoio de recursos baseados em IA, o lojista toma decisões amparadas em dados e se mantém atualizado com as últimas tendências do mercado. Isso é crucial para antecipar as necessidades dos clientes e ajustar o estoque de maneira proativa, mantendo a loja sempre abastecida e alinhada com as novas demandas dos consumidores.

Outro benefício significativo oferecido por essas plataformas são as condições flexíveis e acesso a diversos meios de pagamento, que permitem aos varejistas gerirem melhor seu fluxo de caixa.

Graças a essa nova tecnologia, as empresas podem comprar quando quiserem e de onde quiserem, além de consultar pedidos, status de entrega, crédito e outros serviços em um único lugar. A centralização desses serviços não só simplifica a gestão dos estoques, mas também aumenta a eficiência operacional, permitindo que os varejistas se concentrem em outras áreas estratégicas do negócio, como marketing e atendimento ao cliente.

Dessa forma, os marketplaces B2B também melhoram os relacionamentos entre varejistas e indústrias. Ao utilizar essas plataformas, o tempo de contato entre vendedores e uma determinada companhia torna-se mais qualificado. O vendedor pode assumir um papel mais consultivo, dedicando suas visitas para discutir inovações, tendências e estratégias de execução, em vez de apenas focar na reposição de pedidos.

Como se nota, todas as facilidades e conveniências oferecidas para o consumidor final em um marketplace convencional são reproduzidas no ambiente de compras digital B2B. Desde o acesso a uma ampla variedade de produtos, passando pelas melhores condições de pagamento e chegando ao acompanhamento dos pedidos em tempo real, os benefícios são inquestionáveis.

Por isso, esse é o momento de os varejistas apostarem na digitalização de seus negócios em 360º, olhando para o cliente que está na ponta e para o fornecedor do outro lado. Não se movimentar rumo ao digital significa escolher não atender plenamente parte dos clientes e perder eficiência. A prosperidade dos pequenos e médios negócios do país passa inescapavelmente pelo digital.

Fonte: “Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora – Consumidor Moderno

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Shopee revela aumento de buscas por produtos temáticos das Olimpíadas de Paris 2024

Às vésperas das Olimpíadas de Paris 2024, a Shopee mostra que consumidores brasileiros estão em ritmo acelerado de preparação para torcer pelo país. No levantamento Data Shopee (ferramenta in-app), o marketplace afirma um crescimento significativo nas buscas e vendas de itens relacionados ao evento — em comparação com o mesmo período do ano passado.

Produtos mais buscados para as Olimpíadas de Paris 2024

De acordo com os dados, houve um aumento notável nas buscas por termos como “bandeira”, “medalhas” e “cornetas”, com crescimentos de 46%, 24% e mais de 9%, respectivamente. No que diz respeito às vendas, os itens que mais se destacaram foram:

  • “bandana verde e amarela”, que registrou um aumento de mais de 700%;
  • e “camiseta verde e amarela”, com crescimento de mais de 400%.

Esses números evidenciam a ascensão da tendência “Brasil Core“, que celebra o orgulho nacional com produtos em verde e amarelo, sendo o estilo favorito entre os torcedores.

Artigos esportivos em alta

Além dos produtos de apelo brasileiro, a pesquisa mostra um diferencial para itens de artigos esportivos. Produtos como “apito”, “tênis” e “medalhas” apresentaram crescimento nas vendas de 45%, 34% e 29%, respectivamente.

“A paixão dos brasileiros pelo esporte é inegável, e isso se reflete nos hábitos de consumo em nosso app. Com base nos dados, pudemos perceber que nossos consumidores estão engajados em celebrar o evento e mostrar seu orgulho nacional”, comenta Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee.

Fonte: “Shopee revela aumento de buscas por produtos temáticos das Olimpíadas de Paris 2024 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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7 mercados que estão em ascensão no Brasil

O cenário de negócios no Brasil tem passado por transformações significativas nos últimos anos, impulsionado por inovações tecnológicas, mudanças nos hábitos de consumo e novas demandas do mercado.

Identificar setores em ascensão é fundamental para empreendedores que desejam ingressar no mercado com oportunidades promissoras e potencial de crescimento.

A demanda por soluções tecnológicas continua a crescer no país, impulsionada pela digitalização de empresas e a necessidade de inovação. Setores como desenvolvimento de software, segurança cibernética e inteligência artificial (IA) são especialmente promissores.

Porém, quando falamos de tendências, precisamos segmentar os tipos de tecnologias que estão em alta, ligados a seus setores de atuação. Abaixo, segue um panorama dos mercados em ascensão no Brasil, destacando as áreas que apresentam boas perspectivas para novos negócios.

Veja os mercados que estão em ascensão

1. E-commerce e marketplaces

O comércio eletrônico tem se expandido rapidamente no Brasil, especialmente após a pandemia de COVID-19, que acelerou a digitalização do varejo. Setores como moda, eletrônicos, alimentos e bebidas estão em alta, e a criação de marketplaces especializados tem se mostrado uma estratégia eficaz.

A distinção entre e-commerce e marketplace reside principalmente na estrutura de operação e no modelo de negócios de cada um. E-commerce (comércio eletrônico) refere-se a uma plataforma online onde uma única empresa vende seus próprios produtos diretamente aos consumidores. Marketplace é uma plataforma online que permite a múltiplos vendedores independentes oferecerem e venderem seus produtos aos consumidores. A empresa que opera o marketplace facilita as transações entre vendedores e compradores.

2. Agronegócio e tecnologias agrícolas (Agtechs)

O agronegócio é uma das principais forças econômicas do Brasil, e a adoção de tecnologias agrícolas tem potencializado ainda mais esse setor. As agtechs estão inovando em áreas como automação, monitoramento de cultivos e melhoramento genético, aumentando a produtividade e a sustentabilidade das operações agrícolas.

3. Energias renováveis

Com a crescente preocupação com as mudanças climáticas e a busca por fontes de energia mais sustentáveis, o mercado de energias renováveis está em ascensão no Brasil. O país possui grande potencial para energia solar, eólica e biomassa, o que atrai investimentos e novas oportunidades de negócios.

4. Saúde e bem-estar

A demanda por serviços e produtos relacionados à saúde e ao bem-estar tem aumentado significativamente. Setores como telemedicina, fitness, nutrição e saúde mental estão em alta, refletindo uma maior preocupação da população com qualidade de vida.

5. Educação e Edtechs

A interseção entre educação e tecnologia está criando um ambiente dinâmico e inovador que transforma a forma como aprendemos e ensinamos. Com as tecnologias emergentes e as Edtechs, o acesso à educação de qualidade está se expandindo, oferecendo novas oportunidades para estudantes e educadores.

No entanto, é essencial enfrentar os desafios relacionados ao acesso, qualidade, privacidade e formação de professores para garantir que os benefícios sejam amplamente distribuídos. Empreendedores são agentes importantes para continuar a inovação neste setor, desenvolvendo soluções que melhorem a educação e preparem os alunos para o futuro.

6. Economia compartilhada

Modelos de negócios baseados na economia compartilhada estão ganhando espaço no Brasil. Serviços como caronas compartilhadas, aluguel de espaços e compartilhamento de equipamentos permitem um uso mais eficiente dos recursos e atendem a uma demanda crescente por soluções mais econômicas e sustentáveis. Um ótimo exemplo de sucesso e que todos conhecemos — e acredito que todos já usamos — é o Airbnb.

7. Alimentação saudável e orgânica

O mercado de alimentação saudável e orgânica está em ascensão, impulsionado por uma crescente conscientização sobre os benefícios de uma dieta equilibrada e sustentável. Produtos orgânicos, alimentos veganos e serviços de alimentação saudável estão ganhando popularidade entre os consumidores brasileiros.

Identificar e investir nesses mercados pode ser uma estratégia eficaz para empreendedores e investidores que desejam ingressar em segmentos com alto potencial de crescimento e impacto positivo na sociedade.

Fonte: “https://www.moneytimes.com.br/7-mercados-que-estao-em-ascensao-no-brasil-jals/”

 

 

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Cinco tendências de tecnologia para a logística

Com o fortalecimento da economia brasileira, a projeção de crescimento do PIB para 2024 será de 2% de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Esse desempenho econômico será capaz de acelerar diversos setores, entre eles, o de logística, que é um dos que mais cresce no país e no mundo.

Não à toa, segundo outra projeção da Transparency Market Research, o eixo logístico mundial deve alcançar US$ 15,273 bilhões até 2027. No Brasil, as previsões também são excelentes. De acordo com um levantamento feito pela MCC-ENET, para este ano, o setor pode crescer mais 50%.

Sem dúvidas, estamos diante de um cenário promissor para o segmento. No entanto, ainda é preciso chamar atenção para os desafios enfrentados pelo segmento. Isso é, mesmo diante da era da digitalização, muitas organizações ainda enfrentam a baixa maturidade digital, que impacta no gerenciamento ineficiente do volume de dados gerados.

Além dos problemas do ponto de vista interno, o setor de logística ainda tem desafios externos de infraestrutura. Ou seja, tendo em vista que o Brasil é um país de tamanho continental, torna-se um obstáculo garantir a eficiência desde o planejamento até a distribuição, bem como executar o rastreamento e controle de entregas. Ademais, a logística também precisou acrescentar mais um desafio: estar preparada para os impactos das mudanças climáticas.

Um exemplo recente disso foram as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. A imensa destruição do estado impactou o transporte aéreo e bloqueou estradas, o que acarretou imensos prejuízos e atrasos. Tal situação reforçou a importância de o setor diversificar suas abordagens e métodos de atuação. E, sem dúvidas, o melhor caminho para colocar essa estratégia em prática é investir no uso da tecnologia.

Por isso, destaco aqui cinco tendências para o setor logístico garantir ainda mais sua eficiência e desempenho para os próximos anos:

#1 Inteligência Artificial (IA): não há como falar de tecnologias sem destacar a tendência que está revolucionando o mercado: a Inteligência Artificial. Para o setor de logística, sua aplicação é extremamente vantajosa, pois permite desde a execução de análises preditivas, otimização de rotas, até a previsão de demandas. Com o uso da IA, é possível garantir sua eficiência e produtividade, mesmo em meio a um cenário em que tudo pode mudar.

#2 Internet das Coisas (IoT): se, por um lado, a IA auxilia na maior confiança da gestão, com o fornecimento de dados e informações confiáveis, a IoT facilita o monitoramento. Isso é, por meio deste recurso, é possível acompanhar em tempo real veículos, mercadorias e toda a infraestrutura através de sensores, tornando mais ágil rastrear a localização e garantir o cuidado e controle da qualidade dos produtos – incluindo, ainda, a temperatura das cargas que pode ser gerenciada.

#3 Drones: como destacado anteriormente, nosso país possui uma vasta extensão territorial e, consequentemente, áreas de difícil acesso. Sendo assim, com a utilização de drones, é possível, além de garantir a agilidade, também obter o acesso a diversos pontos garantindo sua segurança, visto que o condutor não precisa ficar exposto a riscos.

#4 Big Data: todas as tecnologias descritas acima têm em comum a geração de dados que precisam ser analisados. Neste aspecto, o Big Data entra como um importante auxiliador, visto que a ferramenta ajuda nessa análise, identificando padrões e otimizando operações, a fim de ajudar em tomadas de decisões estratégicas.

#5 Blockchain: mais do que garantir as informações, é preciso assegurar a transparência em toda cadeia produtiva. Essa é a função do blockchain, com o qual é garantida a autenticidade e segurança dos dados, ajudando a eliminar fraudes e garantindo o melhor controle dos produtos, desde a produção até a entrega.

Na prática, a combinação de todos esses elementos é o que irá ajudar a garantir sua confiabilidade, relevância e responsabilidade. O setor de logística tem um grande potencial de crescimento e desenvolvimento, desde que utilize a tecnologia como sua principal aliada e mude a atual realidade.

Como prova disso, de acordo com o estudo Own Your Transformation, do IMB IBV (Institute for Business Value), 67% dos líderes brasileiros de supply chain consideram a infraestrutura tecnológica como o principal desafio nos próximos dois a três anos – o percentual é o maior entre os 35 países que participaram da pesquisa.

Sendo assim, é importante que este setor busque, o quanto antes, mudar esse panorama. Atualmente, já existem ferramentas voltadas para auxiliar nesta demanda, no entanto, é essencial que sejam aderidos sistemas que tenham integração com a IA e diversos recursos, bem como a garantia dos seus resultados. A logística brasileira ainda tem um longo caminho pela frente, mas seu sucesso estará garantido desde que use os elementos certos nessa jornada.

Fonte: “Cinco tendências de tecnologia para a logística – Móveis de Valor (moveisdevalor.com.br)

 

Oito em cada dez empresas preveem realizar investimentos em IA nos próximos 12 meses

Os dados são da pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, realizada pelo IT Forum Inteligência.

Oito em cada dez empresas consideram realizar investimentos em Inteligência Artificial (IA) nos próximos 12 meses, sendo que 43% preveem investimentos nessa área, enquanto 36% já iniciaram os aportes, que devem continuar ao longo do próximo ano. Os dados são da pesquisa “Antes da TI a Estratégia”, realizada pelo IT Forum Inteligência, e mostram que apenas 17% ainda não implementaram qualquer solução com IA e sequer têm previsão de investimento.

A lista de setores que já utilizam a IA no desenvolvimento dos negócios é extensa, abrangendo desde saúde até o agronegócio, passando pela indústria e o varejo. Esse tipo de tecnologia está ganhando cada vez mais relevância no Brasil. Para o estudo, foram entrevistados 308 profissionais de TI; entre eles, 16% consideram a IA muito importante para suas empresas, valor que salta para 49% quando avaliada em uma perspectiva de médio prazo, levando em conta os próximos dois ou três anos.

“Com a gestão de dados e a cibersegurança se tornando prioridades de investimento, essa tecnologia passou a ser vista como um diferencial competitivo e uma nova fonte de receita para as empresas. No entanto, 78% dos executivos de TI afirmam que ainda precisam de mais conhecimento sobre o assunto antes de fazerem investimentos significativos, indicando uma imaturidade no mercado”, afirma Bruna Bomfim, gerente de Estudos do IT Forum Inteligência.

No entanto, as empresas enfrentam um entrave para alavancar o uso da IA: a falta de mão de obra qualificada. “O recrutamento e a retenção de talentos, aliados à escassez de equipe com habilidades necessárias para desenvolver iniciativas, são apontados como os principais fatores riscos para o sucesso de iniciativas e estratégias em 47% dos casos. Isso destaca a urgência de investimento das empresas em educação profissional e formação de mão de obra especializada para atender às necessidades do mercado brasileiro”, destaca Bruna.

A formação de profissionais não consegue acompanhar a velocidade da demanda, o que resulta em um déficit significativo de talentos. O levantamento aponta que mais da metade (52%) dos respondentes ainda enfrentam dificuldades na hora de desenvolver soluções utilizando ferramentas de IA, complicação que compromete o potencial de inovação e competitividade do mercado brasileiro.

Fonte: “Oito em cada dez empresas preveem realizar investimentos em IA nos próximos 12 meses – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Reconhecimento de imagem no e-commerce: transformando a experiência de compra com IA

O reconhecimento de imagem é uma tecnologia revolucionária que utiliza algoritmos avançados de inteligência artificial (IA) para identificar e analisar objetos, pessoas e até mesmo emoções em fotos e vídeos. Essa inovação está sendo adotada em vários setores do comércio eletrônico, proporcionado avanços significativos que transformam a experiência de compra dos consumidores.

O papel da IA no reconhecimento de imagem

A inteligência artificial, especialmente através de técnicas de aprendizado profundo (deep learning), tem sido fundamental para o desenvolvimento e aprimoramento das capacidades de reconhecimento de imagem. Redes neurais convolucionais (CNNs, do inglês Convolutional Neural Networks), por exemplo, são um tipo de modelo de IA que tem se mostrado extremamente eficaz na análise e interpretação de dados visuais. Essas redes são treinadas com vastas quantidades de imagens etiquetadas, permitindo que aprendam a identificar padrões e características visuais de maneira autônoma.

Aplicações do reconhecimento de imagem no e-commerce

Gestão de inventário

O reconhecimento de imagem é uma ferramenta poderosa para a gestão de inventário em lojas online e físicas. Utilizando câmeras e software de análise de imagem, as empresas podem monitorar automaticamente o estoque, identificar produtos que estão em falta e até mesmo detectar discrepâncias entre o inventário físico e o registrado no sistema. Isso não só reduz erros humanos, mas também otimiza o gerenciamento de recursos e melhora a eficiência operacional.

Experiência personalizada de compra

Uma das maiores vantagens do reconhecimento de imagem no e-commerce é a capacidade de personalizar a experiência do cliente. Com o uso de IA, as plataformas de compra podem analisar as preferências visuais dos consumidores, sugerindo produtos com base em itens visualizados ou comprados anteriormente. Além disso, algumas empresas estão utilizando a tecnologia de reconhecimento facial para oferecer recomendações de produtos baseadas na análise de emoções e reações dos usuários enquanto navegam no site. Ferramentas como o Amazon Rekognition são usadas para identificar produtos e detectar emoções em imagens, melhorando a interatividade e personalização das plataformas de e-commerce​.

Pesquisa visual

O recurso de pesquisa visual está se tornando cada vez mais popular no e-commerce. Em vez de digitar palavras-chave, os consumidores podem simplesmente fazer upload de uma imagem de um produto que desejam encontrar. A IA então compara a imagem fornecida com o banco de dados de produtos, retornando resultados que correspondem ao item buscado. Isso facilita a busca de produtos específicos e melhora a experiência de compra, tornando-a mais intuitiva e eficiente.

Detecção de fraudes

No ambiente de e-commerce, a segurança é uma preocupação constante. O reconhecimento de imagem, aliado à IA, pode ajudar na detecção de fraudes, verificando a autenticidade de imagens de produtos e identificando anúncios falsos. Além disso, essa tecnologia pode ser utilizada para verificar a identidade dos usuários durante transações, aumentando a segurança das compras online.

Crescimento e projeções do mercado de reconhecimento de imagem

O mercado de reconhecimento de imagem, impulsionado por tecnologias de inteligência artificial (IA), está em rápida expansão e espera-se que continue crescendo significativamente nos próximos anos. Em 2024, o mercado de reconhecimento de imagem foi estimado em US$ 40,24 bilhões e é projetado para atingir US$ 133,45 bilhões até 2030, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 22,19%​, segundo relatório da Research and Markets​. Outra análise, da Maximize Market Research, prevê um aumento de US$ 45,21 bilhões (em 2023) para US$ 123,97 bilhões até 2030, com uma CAGR de 15,5%​​.

A crescente demanda por automação, eficiência e personalização nas indústrias é um dos principais motores desse crescimento, juntamente com o aumento do investimento em tecnologias de IA e a melhoria contínua das capacidades de hardware e software para processamento de imagens.

O reconhecimento de imagem, impulsionado pela inteligência artificial, está transformando o setor de comércio eletrônico. Desde a gestão eficiente de inventário até a personalização da experiência de compra e a detecção de fraudes, essa tecnologia oferece inúmeras vantagens que melhoram tanto a operação das empresas quanto a satisfação dos clientes. À medida que a IA continua a evoluir, podemos esperar que o reconhecimento de imagem se torne ainda mais sofisticado e integral para o sucesso do e-commerce.

Fonte: “Reconhecimento de imagem no <nowrap>e-commerce</nowrap>: transformando a experiência de compra com IA – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)