E-commerce brasileiro movimenta R$ 26 Bilhões no Natal

O Natal de 2024 reafirmou o e-commerce como um dos principais motores da economia brasileira. Entre os dias 1º e 25 de dezembro, as compras online movimentaram R$ 26 bilhões, um crescimento de 20,6% em relação ao mesmo período de 2023. Essa expansão expressiva foi impulsionada por 82,1 milhões de pedidos, 22,2% a mais que no ano anterior, destacando a consolidação do digital como canal preferido para compras, mesmo em um cenário desafiador.

Em parceria com a Neotrust Confi, o E-Commerce Brasil acompanhou de perto os resultados dessa temporada por meio da plataforma Neotrust Confi, que trouxe uma análise detalhada do comportamento do consumidor. As categorias de produtos mais vendidas mostram a diversidade de interesses dos brasileiros. Eletrodomésticos, com 8,8% de participação e crescimento de 11,6%, lideraram o faturamento, seguidos por telefonia (8,1% de participação, +5,1%) e eletrônicos (8,0%, +26,4%). Categorias como esportes e lazer (+76,4%) e casa e construção (+74,4%) registraram os crescimentos mais acentuados, apontando para novos padrões de consumo.

“Os resultados são uma prova de como o e-commerce está cada vez mais robusto e preparado para atender à crescente demanda do consumidor brasileiro. Esse desempenho reflete investimentos contínuos em tecnologia, logística e personalização, que tornam a experiência de compra mais atraente e eficiente,” comenta Bruno Pati, CEO do E-Commerce Brasil.

O desempenho regional também merece destaque. O Sudeste, como esperado, foi o maior mercado em faturamento, com os eletrodomésticos liderando as vendas. No Sul, eletrônicos dominaram o faturamento, enquanto saúde foi a categoria mais comprada por unidades em praticamente todas as regiões. No Nordeste, alimentos lideraram em volume, e no Norte, a telefonia foi o destaque em faturamento. Esse panorama reflete as especificidades de consumo em cada parte do país, mostrando a força do e-commerce em se adaptar às necessidades regionais.

Juliana Lorenzetti, Diretora de Growth da Neotrust Confi, destacou a confiança crescente do consumidor nas compras online: “Os números mostram que o e-commerce é uma realidade sólida em todo o Brasil. A combinação de tecnologia, ofertas competitivas e logística eficiente impulsiona o setor, permitindo crescimento mesmo em categorias menos tradicionais, como esportes e construção.”

Mesmo com o aumento do frete médio, que atingiu R$ 27,49, e um leve recuo no ticket médio, para R$ 316,92, os consumidores mostraram disposição para aproveitar a conveniência do digital. A cesta média ficou em 2,3 itens por pedido, e 63% das compras foram realizadas com cartão de crédito, consolidando-o como principal método de pagamento.

“A análise desses resultados vai além de números expressivos. O e-commerce está se consolidando como uma plataforma que atende a múltiplas necessidades e perfis, cada vez mais alinhado aos hábitos e desejos do consumidor brasileiro,” conclui Juliana.

Com números sólidos e crescimento em diversas frentes, o Natal de 2024 mostrou que o e-commerce não é apenas um canal alternativo, mas uma força essencial para o varejo no Brasil, fortalecendo sua posição para os próximos anos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-brasileiro-movimenta-r-26-bilhoes-no-natal”

 

 

As novas estratégias de loyalty para segmentos de alta frequência de consumo

1. Gamificação e engajamento recorrente

A gamificação transforma ações cotidianas em experiências interativas e recompensadoras. Imagine um cliente de supermercado que, ao acumular compras semanais, participa de desafios para desbloquear benefícios exclusivos. Em postos de combustíveis, por exemplo, programas gamificados podem oferecer recompensas adicionais por abastecimentos em horários específicos ou pela adoção de práticas sustentáveis.

2. Programas VIP e exclusividade

Os consumidores de alta frequência valorizam o reconhecimento. Programas VIP segmentados com base no comportamento de compra podem oferecer:

– Filas exclusivas em caixas de supermercados.

– Descontos especiais em produtos frequentemente adquiridos.

– Recompensas personalizadas para clientes que alcançam níveis mais altos de fidelidade.

3. Personalização e uso inteligente de dados

Em mercados de alta frequência, o cliente espera que a marca o conheça bem. Ferramentas de análise de dados podem personalizar as interações, como recomendar produtos com base no histórico de compras ou oferecer promoções específicas em horários preferidos pelo cliente. A personalização aumenta o engajamento e a percepção de valor.

4. Conexão omnichannel

O consumidor moderno interage com marcas em diversos canais. Uma experiência de loyalty omnichannel conecta compras online e offline, permitindo que os pontos acumulados na loja física sejam resgatados no app ou vice-versa. Essa integração aumenta a conveniência e incentiva a recorrência.

5. Recompensas experienciais

Ir além do financeiro e incluir recompensas experienciais, como workshops de culinária em supermercados ou promoções de “cuidados com a saúde” em farmácias, cria uma conexão emocional mais profunda com o consumidor. Essas experiências reforçam a lealdade por meio de valor agregado.

Resultados de estratégias avançadas de loyalty

Estudos indicam que consumidores que participam de programas de loyalty avançados apresentam:

– Aumento de 20% a 30% no ticket médio.

– Maior retenção e menor churn.

– Maior conexão emocional com a marca, resultando em maior propensão a recomendar.

– Marcas que utilizam gamificação e personalização em setores como supermercados e farmácias relatam um ROI até 40% superior em campanhas de retenção em comparação com cashback puro.

Conclusão

Em mercados de alta frequência de consumo, a lealdade verdadeira é construída por meio de estratégias que criam valor além do cashback. Gamificação, personalização, experiências exclusivas e uma abordagem omnichannel são pilares que transformam a fidelidade em um relacionamento emocional e sustentável. Para as marcas que desejam se destacar, o momento de inovar em loyalty é agora.

Referências

1. Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF). “Panorama da Fidelização no Brasil 2023: dados revelam preferências dos consumidores brasileiros.”

2. SuperVarejo. “Programas de fidelidade usam personalização e dados como pilares da experiência do cliente.”

3. Central do Varejo. “Gamificação impulsiona programas de fidelidade no varejo.”

4. McKinsey & Company. “Como transformar clientes em fãs.”

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/as-novas-estrategias-de-loyalty-para-segmentos-de-alta-frequencia-de-consumo”

Scanntech anuncia expansão no e-commerce com visão integrada do varejo brasileiro

Com cobertura de 81% do mercado digital no segmento alimentar, beleza e saúde, a companhia acelera o acesso a informações estratégicas para varejo e indústria.

A Scanntech, plataforma de soluções que usa inovação e inteligência de dados para impulsionar o varejo e indústrias de bens de consumo, acaba de anunciar a expansão de sua atuação no e-commerce, passando a permitir uma visão integrada do varejo brasileiro. Dentro do segmento, a empresa já conta com uma cobertura de 81% do mercado digital de alimentos, beleza e saúde – de acordo com estimativa do mercado total da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

“Estamos transformando o mercado ao conectar a indústria e o varejo digital, auxiliando na logística, sortimento e planejamento promocional de forma estratégica e assertiva”, revela André Biselli, head de E-commerce da Scanntech Brasil. O executivo garante que a empresa busca replicar no digital a robustez de dados já consolidada no varejo físico – hoje são mais de 45 mil PDVs conectados e R$ 763 bilhões lidos ao ano.

A expansão no comércio digital permite à Scanntech identificar padrões de consumo distintos entre os canais físico e digital. Produtos vendidos exclusivamente online, como pacotes maiores, exemplificam como os hábitos de compra diferem entre os ambientes. “É fundamental que o varejo e a indústria utilizem dados para decisões mais inteligentes, reduzindo perdas e otimizando investimentos”, completa Biselli.

Promovendo a conveniência de adquirir e receber produtos frescos diretamente em suas casas, o canal teve um crescimento expressivo de 30% em 2024, e é esse cenário que tem impulsionado tanto varejistas tradicionais, quanto startups a investirem na expansão de suas operações digitais.

Com essa nova capacidade, a empresa permite que varejistas e indústrias antecipem tendências de consumo e adaptem suas estratégias de maneira mais ágil. “No e-commerce, as decisões baseadas em dados são fundamentais para melhorar a experiência do consumidor, reduzir custos operacionais e aumentar a competitividade”, acrescenta Biselli.

A plataforma também oferece insights sobre produtos frequentemente adquiridos juntos e preferências regionais, além de proporcionar uma visão detalhada do comportamento de compra no ambiente digital.
Para o executivo da Scanntech, o mercado brasileiro de e-commerce está entrando em sua “terceira onda”, com o crescimento acelerado do segmento de alimentos e bebidas. “Estamos acompanhando a transformação do setor, em que o digital se consolida como um pilar estratégico para o varejo e a indústria”, finaliza Biselli.

Fonte:”https://mercadoeconsumo.com.br/27/12/2024/ecommerce/scanntech-anuncia-expansao-no-e-commerce-com-visao-integrada-do-varejo-brasileiro/”

IA impulsiona comércio digital e promete mais em 2025

Com jornadas sem fricções, personalização e tecnologias de ponta, o varejo pode entrar em uma era de inovação impulsionada pela inteligência artificial e soluções digitais integradas

De acordo com uma perspectiva de cinco anos realizada pela Gartner, o futuro do comércio digital traz os princípios fundamentais da confiabilidade, antecipação, soluções e continuidade, além de quatro grandes temas: centralidade no cliente, experiências conectadas, agilidade e inteligência. Partindo disso, o cenário digital será cada vez mais onipresente e se concentrará em proporcionar experiências conectadas e ágeis a partir da IA para criar possibilidades para empresas e consumidores. 

O estudo revela análises significativas de um panorama estratégico em direção à digitalização. O Gartner alerta que, até 2025, 80% dos desenvolvedores de tecnologias de baixo código serão cidadãos que não fazem parte do departamento de TI, ou seja, pessoas de várias áreas e grupos. Estima-se que até 2027, 20% das organizações B2B usarão gêmeos digitais para melhorar a receita e a experiência do cliente. Até 2028, 15 bilhões de produtos conectados apresentarão um comportamento como se fossem clientes e buscarão serviços e produtos para si mesmos e seus gerenciadores. Por fim, a pesquisa aponta que até o ano de 2030, os vendedores estarão integrados em transações B2C e B2B apenas quando necessário e a automação por conversação fará parte do cotidiano, inclusive para o mercado global. 

A integração de sistemas e plataformas com soluções automatizadas pela inteligência artificial fornece insights valiosos sobre as principais tendências no setor do varejo brasileiro como personalização, omnicanalidade, simplificação das transações financeiras, experiência do consumidor e digitalização das organizações para que explorem oportunidades nos negócios em 2025. 

Segundo o relatório da Nielsen, NIQ Guide to 2025 Mid-Year Consumer Outlook, divulgado este ano, a classe média mundial atingirá 131 milhões novos consumidores. O ranking é liderado por países como Índia e China, mas o Brasil também poderá se beneficiar com esse aumento, uma vez que a abordagem centrada no cliente poderá redefinir estratégias para ganhar destaque, executar tarefas e impulsionar as vendas frente à competitividade. 

Dessa forma, a personalização revela uma forte ferramenta para customizar todas as etapas, desde o primeiro contato com o cliente, até a fidelização dele com a empresa ou marca. A Yalo, por exemplo, recriou agentes inteligentes de vendas com o uso de IA. Com isso, a tecnologia vai permitir que eles atuem como vendedores especializados e treinados para reunir informações e dados em tempo real, criando conexões engajadas para um relacionamento de qualidade ao longo da jornada.   

O consumo omnicanal segue sendo uma tendência, envolvendo tanto experiências de compra em plataformas online, quanto em espaços físicos, tornando-se protagonista entre os brasileiros. Um estudo da Harvard Business Review revelou que 73% dos clientes entrevistados utilizam mais de um canal durante o caminho percorrido até a efetivação da compra, chegando a investir 10% a mais no online em comparação aos que usam apenas um único meio para comprar. 

Nesse sentido, o aumento de clientes omnicanal implica na oportunidade de novas integrações tecnológicas capazes de transformar jornadas de compras e alavancar vendas no varejo. A Jitterbit, empresa global de software e pioneira no mercado com soluções low-code de IA, utiliza a tecnologia para implementar soluções seguras e escaláveis que possibilitam maior conectividade para os clientes durante as etapas de vendas, garantindo uma experiência personalizada e diminuição das fricções. 

A pesquisa Inteligência Artificial no Varejo 2024, da Central do Varejo, trouxe dados sobre o atual cenário, cada vez mais digitalizado. 47% dos varejistas disseram que já aplicam tecnologias atreladas a IA em suas operações, enquanto 53% afirmaram estarem atentos às possibilidades para implementação em breve. 

O setor de Customer Experience (CX) destaca-se como um dos maiores investidores em Inteligência Artificial Generativa (GenAI). Fornecedores de soluções para esse mercado já utilizam amplamente a tecnologia, como aponta a mais recente edição do estudo ISG Provider Lens™ Contact Center — Customer Experience Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG. No entanto, apesar da rápida adoção, permanecem dúvidas sobre o impacto de longo prazo dessa inovação nos negócios.  

Atrelada às tecnologias, as soluções de pagamento também seguem em evolução visando descomplicar e facilitar as transações e oferecer uma experiência cada vez mais segura para o consumidor. Um levantamento do Banco Central apontou o sistema de transferências instantâneas, o PIX, como um dos modelos A2A de maior sucesso na América Latina. Em 2024, a modalidade superou a marca de 224,2 milhões de operações realizadas para usuários finais dentro de 24 horas, além do volume de dinheiro que foi de R$119,4 bilhões no mesmo dia. 

Pensando em proporcionar acesso ao crédito para os brasileiros e ampliar o uso de métodos confiáveis, a Horizon Pay lança uma tecnologia de crédito fácil e parcelamento, o PIXCard. A nova ferramenta utiliza o PIX, popularmente conhecido, oferecendo limite, especialmente em transações private label, para uso em qualquer estabelecimento com a possibilidade de parcelamento, favorecendo os clientes e garantindo maior flexibilidade para prospecção e fidelização por parte dos varejistas. 

De forma geral, as tendências que impulsionaram o varejo em 2024 seguirão em alta como ferramentas estratégicas para o setor em 2025. Os consumidores estão cada vez mais intencionais em suas compras, buscando não só produtos que ofereçam valor, mas uma jornada satisfatória, fluida e de qualidade na hora da compra. Integrar plataformas trazendo soluções inovadoras, tecnológicas e automatizadas com IA é uma forma de aproveitar as oportunidades que a crescente onda de novos consumidores vem buscando encontrar com vantagens significativas e impactantes. 

Fonte: “https://agrorevenda.com.br/noticias/ia-impulsiona-comercio-digital-e-promete-mais-em-2025/”

IA no e-commerce promete eficiência, personalização e inclusão digital

Sabemos que a inteligência artificial veio para ficar. Já velha conhecida do e-commerce, esse tipo de tecnologia se tornou mais e mais acessível nos últimos anos para os usuários finais e empresas fora do ramo tecnológico. Hoje, um pequeno empreendedor consegue agilizar sua operação com soluções simples e que cabem no seu bolso.

Pensando nisso, a redação do E-Commerce Brasil entrevistou Rander Souza, diretor estratégico de Digital e IA da Genesys LATAM, que acredita no papel crucial da inteligência artificial na transformação do varejo brasileiro.

De acordo com estudo Inteligência Artificial no Varejo, da Central do Varejo, conduzido entre abril e junho de 2024 com 307 varejistas brasileiros, 47% dos lojistas já usam algum tipo de IA no dia a dia; e a tendência é que essa porcentagem cresça, uma vez que muitos dos que não utilizam estão atentos às novidades.

Falta de conhecimento (52%) e de infraestrutura (26%) são os principais motivos apontados pelos respondentes para não terem implementado algo do tipo ainda.

O executivo destaca que a integração de subáreas da IA — como conversacional, preditiva e generativa — é essencial para gerar valor nos negócios, especialmente em um mercado que atende a múltiplas gerações com diferentes níveis de afinidade digital. Atendimento ao cliente (56%) e criação de conteúdo (50%) são as frentes mais usadas por quem já adotou a IA, mas as possibilidades são infinitas.

Além disso, a IA democratiza o acesso a soluções avançadas para pequenos e médios lojistas, facilitando sua presença nos canais digitais mais populares, como WhatsApp e sites com agentes virtuais 24/7.

No entanto, Rander alerta que o sucesso depende de estratégias que priorizem empatia, segurança e análise de dados, garantindo tanto a confiança dos consumidores quanto a competitividade das empresas em um mercado altamente dinâmico e competitivo.

Confira a entrevista na íntegra:

E-Commerce Brasil: A IA tem sido sensação há dois anos, mas ainda há muito o que explorar. Agora que já está melhor consolidada e as ferramentas estão mais responsivas, quais são os próximos desafios que a IA deve enfrentar para se tornar ainda mais acessível tanto para lojistas quanto para consumidores?

Rander Souza: Nos últimos dois anos, a IA generativa criou um hype no mercado e altas expectativas sobre como os consumidores interagem com as empresas com as quais se envolvem no Brasil. Um dos principais desafios que as empresas enfrentam hoje é a dificuldade em entender amplamente o impacto que as tecnologias de IA podem ter em seus negócios, pois estão focadas em modelos de conversação mais sofisticados, potencializados por LLMs (modelos de linguagem de grande escala) do mercado. Para o varejo, quanto mais holística for a estratégia de adoção da IA, mais relevantes serão os resultados, e isso depende da capacidade de orquestrar sistemas e serviços para gerar valor direto na operação.

É a primeira vez que o varejo está enfrentando o desafio de lidar com cinco gerações de compradores, cada uma com sua própria capacidade de adotar tecnologia em diferentes velocidades. No Brasil, o uso de canais e plataformas digitais como o WhatsApp é fundamental para aumentar o alcance e a inserção no mercado. Ter uma estratégia que explore as capacidades de vários segmentos de IA e não apenas focar na IA generativa sozinha é crucial para obter uma vantagem competitiva no mercado. A IA conversacional, a IA preditiva e a IA generativa são sub-áreas da IA que geram mais valor quando combinadas e integradas aos processos da empresa e aos canais preferidos dos consumidores.

ECBR: Sabemos que os mais jovens têm mais interesse e facilidade em lidar com ferramentas de IA, principalmente quando o assunto são compras online. Como aproximar essas soluções de outras faixas etárias para torná-las mais democráticas? Entender o comportamento do consumidor não é uma tarefa fácil, especialmente no mercado brasileiro, onde há um alto nível de competitividade e pouca lealdade entre clientes e empresas.

RS: As novas gerações estão de fato acostumadas com o mundo digital e se sentem confortáveis comprando por canais que as gerações com mais idade ainda não adotaram amplamente. A primeira barreira que se deve enfrentar para ter sucesso nesta área é o medo. Gerações mais resistentes aos canais digitais são muito sensíveis aos riscos decorrentes da digitalização e automação de processos.

Trabalhar na comunicação para este público e focar no sucesso do cliente (customer success) ao longo de sua jornada podem ser as maneiras mais rápidas de aumentar a receita operacional no mercado brasileiro através da aquisição de novos clientes. A IA se torna uma grande aliada neste sentido, pois permite o uso de agentes virtuais de texto e voz com muito mais naturalidade do que tecnologias passadas, que não foram tão bem aceitas por esta parte específica do mercado.

Ser capaz de acompanhar a jornada de um cliente através de um novo canal e fornecer suporte proativo com a capacidade de envolver assistentes humanos ao longo do processo são ótimas maneiras de construir lealdade do cliente aproveitando um novo processo ou canal potencializado pela IA.

ECBR: Além dos desafios, precisamos considerar também as limitações da IA na hora de colocarmos nossas fichas nela para um atendimento mais ágil e personalizado. Quais precauções são necessárias para que as automações não passem a agilidade na frente da qualidade com respostas ou recomendações automáticas?

RS: Muitas empresas, em seu anseio de se manterem atualizadas com as últimas tecnologias, acabam apressando o lançamento de canais ou processos que têm pouco impacto econômico em seus negócios. No Brasil, onde o ritmo de inovação é muito alto, é fácil encontrar casos em que empresas, mesmo fazendo investimentos significativos em tecnologia, não conseguem melhorar sua rentabilidade ou receita.

Para ter sucesso neste mercado, é essencial estar ciente do nível de maturidade da sua operação, da capacidade de integração dos sistemas que formam um processo automatizado e quais soluções têm o potencial de gerar valor rapidamente. Isso é especialmente importante ao garantir que a empatia seja aplicada no design das jornadas do consumidor, pois adicionar esforço é um grande detrator da conveniência tão apreciada pelos clientes no Brasil.

A empatia através da IA é crucial para garantir que os processos facilitem e promovam uma boa experiência. Analisar o sucesso das jornadas e canais, o feedback dos clientes e seus sentimentos durante os momentos de contato já se tornou uma realidade e são ótimas maneiras de impulsionar os resultados de vendas de uma organização, mesmo ao lidar com um idioma historicamente mais complexo como o português brasileiro.

ECBR: Outra parte importante de considerar é a de análise e armazenamento de dados. Com um maior repertório de informações, aumenta também o risco de análises imprecisas e na segurança dos dados. Quais recomendações os lojistas precisam ter na hora de incorporar soluções para que essas questões não sejam um problema?

RS: A segurança é um pilar fundamental para uma empresa que realmente busca se diferenciar no

mercado brasileiro através do uso de tecnologias inovadoras como a Inteligência Artificial. No Brasil, onde ocorre uma quantidade significativa de fraudes, as preocupações com segurança, privacidade e legislação devem ser uma prioridade para as empresas que buscam adotar novas tecnologias para melhorar os resultados. Infelizmente, muitas empresas negligenciam os princípios de segurança em seus processos e acabam pagando um preço alto em seus negócios.

A inovação é necessária, mas sempre com tecnologia certificada e validada para o mercado brasileiro. Confiar em empresas que possuem capacidade tecnológica e entendem a legislação relacionada à segurança, ética e privacidade é um passo essencial para aqueles que procuram se destacar neste mercado sem colocar sua operação em risco. Felizmente, a nuvem democratizou o acesso à tecnologia de ponta, permitindo que pequenas e médias empresas adotem a mesma tecnologia que os grandes players do mercado historicamente usaram, minimizando assim a chance de serem surpreendidos por tecnologia com algum viés indesejado ou até mesmo expostos a complicações piores ao lidar diretamente com os clientes.

ECBR: Ao seu ver, qual é o papel da IA no setor de e-commerce atualmente e quais áreas e soluções ainda podem ser exploradas, mas não receberam atenção do varejo?

Na minha opinião, o varejo apenas começou sua jornada de aplicação da IA em seus processos. Ainda existem muitas oportunidades de melhoria para as empresas no mercado brasileiro, seja para aprimorar a experiência ou para aumentar a receita através do volume de negócios. Com o desafio de atender às expectativas de diferentes gerações, a hiper personalização deve ser uma prioridade para as empresas que competem neste mercado, pois muitos clientes esperam uma experiência muito superior à que recebem hoje em seus processos e canais de compra.

Como é um setor que não é fortemente regulado em nosso país, muitas empresas se contentam em oferecer o mínimo de engajamento para seus potenciais clientes e para aqueles que já são consumidores recorrentes. Ao priorizar a redução de custos em vez de estabelecer uma boa experiência, muitas empresas acabam perdendo espaço e relevância no mercado. Experiências personalizadas com base em preferências individuais, imersivas e proativas, são áreas nas quais a tecnologia já está madura o suficiente para impulsionar melhores resultados.

Além disso, o uso de interfaces conversacionais e um toque humano aprimorado por recomendações e insights relevantes da IA quando pertinentes são definitivamente boas oportunidades para as empresas de varejo explorarem no Brasil.

ECBR: Quais são os principais benefícios da adoção de IA para pequenos e médios lojistas online e quais soluções podem gerar um impacto direto na venda de quem ainda não começou a adotar soluções digitais?

RS: O primeiro passo na jornada de uma empresa que busca ser competitiva neste mercado é estar presente onde os consumidores estão. Portanto, uma estratégia digital inicial deve incluir os canais mais importantes para o mercado brasileiro, como um bom aplicativo móvel, WhatsApp e um agente virtual web disponível 24/7 para atender aos clientes com a máxima conveniência.

Um outro passo importante para quem está começando é manter a complexidade tecnológica baixa, preferindo plataformas que orquestram e integram os canais de presença escolhidos de maneira única. Felizmente, algumas opções globalmente reconhecidas estão disponíveis para este tipo de empresa no Brasil, com preços acessíveis e suporte local para entregar resultados mais rápidos e consistentes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/ia-no-e-commerce-promete-eficiencia-personalizacao-e-inclusao-digital”

 

Como uma plataforma de e-commerce auxilia na jornada de compra do consumidor

O avanço da tecnologia mudou completamente a forma como as pessoas consomem, e hoje a experiência do cliente é tão ou mais importante do que o produto em si.

Não adianta ter a plataforma mais bonita ou moderna se ela não melhora a experiência de quem importa: o cliente.

Continue para entender mais sobre como a plataforma certa pode transformar a experiência do consumidor e impulsionar suas vendas.

Qual o papel das plataformas na jornada de compra?

As plataformas de e-commerce integram as funcionalidades necessárias para oferecer uma experiência de compra completa, segura e eficiente na loja virtual.

Uma boa plataforma oferece recursos para a navegação inicial do visitante até o pós-venda:

– Descoberta: a plataforma facilita a busca e a organização de produtos com ferramentas intuitivas, filtros e design responsivo;

– Decisão: o lojista precisa personalizar a experiência com recomendações e simplificar a adição ao carrinho;

– Checkout: uma boa plataforma oferece pagamentos seguros e rápidos com integração de métodos como Pix e carteiras digitais;

– Rastreamento: a plataforma atualiza o cliente em tempo real sobre o status do pedido;

– Pós-venda: a plataforma simplifica devoluções e ativa estratégias de remarketing para fidelizar clientes.

Recursos essenciais que auxiliam na jornada de compra

Você pode até ter os melhores produtos do mundo, mas, se a plataforma do seu e-commerce não dá conta do recado, o cliente pula fora rápido.

Design responsivo e interface intuitiva

O cliente que entra no seu site e vê que tudo está confuso ou não consegue carregar a página no celular sai sem pensar duas vezes.

Um site responsivo, que funcione bem em telas de celulares, computadores, tablets e notebooks, é a base.

Pense nos botões bem posicionados, na rapidez para carregar as páginas e em menus que fazem sentido.

Se o cliente se sentir confortável no seu site, ele fica mais tempo e, melhor ainda, compra!

Pesquisa e navegação eficiente

Se o cliente não consegue achar o que quer em poucos cliques, você corre o risco de perdê-lo para sempre.

Filtros bem pensados, categorias organizadas e uma barra de busca são o GPS do e-commerce. Quanto mais fácil for explorar sua loja, maior a chance de o cliente comprar – e voltar!

Inclua filtros inteligentes (por preço, cor, tamanho etc.), crie categorias específicas e use uma barra de busca que corrija erros de digitação e sugira opções relevantes.

Personalização da experiência

A experiência de compra online evoluiu muito. Hoje, o cliente não quer apenas encontrar um produto; ele espera que a loja virtual entenda suas necessidades antes mesmo de expressá-las.

Muitos aspectos da interação com o cliente podem ser personalizados, como a oferta de sugestões de produtos, mensagens personalizadas e promoções.

O objetivo é transformar a experiência de compra em um processo sob medida.

Para aplicar a personalização, invista em tecnologias que integrem dados de múltiplos pontos de contato, como comportamento no site, histórico de compras e até interações por e-mail ou redes sociais.

Plataformas de e-commerce geralmente oferecem ferramentas de personalização integradas, ou você pode apostar em APIs que conectem seu site a sistemas de recomendação baseados em IA.

Como facilitar o processo de compra?

Quantas vezes você desistiu de comprar algo porque o processo era complicado demais? O menor obstáculo pode significar um cliente perdido.

Por isso, se você quer garantir que sua loja seja aquela em que o cliente sempre volta, o segredo é simplificar a jornada de compra.

Aumente a velocidade e facilidade do checkout

Ninguém tem paciência para cadastros intermináveis ou métodos de pagamento que parecem ter saído de 1995.

Ofereça opções modernas como Pix, cartões de crédito e carteiras digitais (como Google Pay e Apple Pay). Esses métodos são rápidos, intuitivos e já fazem parte da rotina de muita gente.

Quer um plus? Inclua um checkout “1-clique” para os clientes recorrentes. Quanto mais simples, melhor!

Jogue limpo com o cliente sobre preço de frete

Poucas coisas frustram mais do que descobrir na etapa final que o frete custa quase tanto quanto o produto.

Deixe tudo às claras desde o começo: preços, taxas e estimativas de entrega. A transparência sobre essas questões cria confiança e reduz o abandono de carrinho.

Você também pode oferecer um cálculo de frete na página do produto. Cliente informado é cliente feliz.

Ofereça atendimento fácil e imediato quando o cliente precisar

Uma dúvida simples pode ser o que separa o cliente da compra. Chatbots, WhatsApp ou um botão de “fale conosco” visível ajudam a resolver essas questões na hora.

Respostas rápidas passam a mensagem de que sua marca está ali para ajudar, sempre.

Proporcione uma experiência omnichannel

Atualmente, o cliente pode começar a busca no celular, conferir detalhes no computador e finalizar a compra no tablet.

Certifique-se de que sua loja está sincronizada entre dispositivos e, se você também vende em lojas físicas, integre os canais. Por exemplo, permita que ele compre online e retire no local.

Quais as estratégias para engajamento do cliente?

Ter clientes é bom, mas sabe o que é ainda melhor? Ter clientes engajados. Aquele tipo de pessoa que não só compra, mas fala bem da sua marca, interage com suas publicações e volta sempre que precisa de algo.

Isso é o sonho de qualquer negócio, e o melhor de tudo é que existem estratégias certeiras para transformar compradores ocasionais em verdadeiros fãs da sua marca.

Quer saber como? Vem comigo!

Marketing automático

O e-mail que chega falando exatamente do produto que você pesquisou não é magia, é marketing automático.

Para aplicar essa estratégia, use ferramentas que segmentem sua base de contatos e criem campanhas direcionadas.

Interatividade no site

Quanto mais dinâmico ele for, maior a chance de o cliente se sentir acolhido e confiável.

Chatbots são ótimos para tirar dúvidas na hora. Avaliações e depoimentos de outros clientes funcionam como uma recomendação de amigo que todo mundo adora.

Adicione uma seção de comentários para produtos, crie um espaço para avaliações e exiba estrelinhas de avaliações no topo das páginas.

Programas de fidelidade e benefícios

Nada engaja mais do que a sensação de estar sendo recompensado por algo que você já faria de qualquer jeito, como comprar.

Programas de fidelidade são incríveis para manter clientes por perto, oferecendo pontos, descontos ou benefícios exclusivos.

Ofereça algo especial para aniversários, clientes VIPs ou os mais frequentes. Quanto mais pessoal e exclusivo o programa parecer, maior será o engajamento.

Como fazer a integração de múltiplos canais (omnichannel)?

No mundo do varejo, o comportamento do consumidor mudou drasticamente.

Hoje, ele espera uma experiência de compra integrada, na qual todos os canais – site, redes sociais, aplicativos, lojas físicas e até marketplaces – se conectam de maneira fluida.

Essa integração entre múltiplos canais é o que chamados de omnichannel.

Para aplicar essa estratégia com sucesso, confira as dicas abaixo.

1. Centralize os dados

A base do omnichannel é simples: todos os canais precisam “conversar” entre si, e isso só acontece quando os dados estão centralizados.

Isso significa usar ferramentas que reúnam informações de clientes em um só lugar, como CRMs integrados.

Assim, se um cliente entra em contato pelo WhatsApp e depois faz uma compra no site, todo o histórico está disponível, sem repetir a conversa ou perder o contexto.

Escolha uma plataforma que integre diferentes canais de atendimento, como redes sociais, e-commerce e até loja física.

2. Ofereça opções de compra e entrega flexíveis

Omnichannel não é só sobre comunicação integrada – é também sobre como o cliente pode comprar e receber os produtos.

Oferecer opções como retirar na loja (o famoso “click and collect”) ou fazer trocas na loja física de um produto comprado online são exemplos de como integrar os canais.

3. Mantenha a comunicação consistente

Sabe o que não dá para ter em um sistema omnichannel? Mensagens confusas ou desencontradas entre os canais.

A comunicação precisa ser consistente, tanto em tom quanto em conteúdo, para que o cliente reconheça sua marca em qualquer lugar.

Alinhe as equipes de marketing, vendas e atendimento para que todas as campanhas e informações estejam atualizadas e sincronizadas.

Quais são as estratégias para o pós-venda?

O pós-venda é o momento em que você prova que a relação com o cliente não acaba na transação – na verdade, é aí que ela começa de verdade.

Em uma loja virtual, isso depende de oferecer suporte rápido, rastreamento e processos de troca sem dor de cabeça.

Quer saber como transformar o pós-venda da sua loja? Dá uma olhada nestas estratégias:

Automação do suporte

O cliente quer respostas rápidas, e você não pode deixar ele esperando horas (ou dias) por um e-mail de retorno. Chatbots e FAQs inteligentes são duas soluções para lidar com esse desafio.

Um chatbot pode responder as perguntas mais comuns na hora, enquanto uma FAQ para tirar dúvidas no site da marca permite que o cliente encontre soluções sozinho – e isso é ouro para quem não tem paciência para esperar atendimento.

Como fazer: implemente um chatbot que esteja integrado ao histórico do cliente, para que ele receba respostas personalizadas.

Além disso, mantenha sua FAQ sempre atualizada com informações claras sobre políticas de entrega, trocas e prazos.

Rastreamento de pedidos

Depois que o cliente compra, a maior dúvida é: “quando vai chegar?”. Um sistema de rastreamento que atualiza o cliente em tempo real resolve isso.

Ofereça um link direto de rastreamento no e-mail de confirmação do pedido e envie atualizações automáticas a cada etapa importante da entrega.

Existem várias plataformas de integração que fazem isso. Elas permitem que o cliente acompanhe tudo de forma simples, sem precisar ficar perguntando.

Gestão de devoluções e trocas

Devoluções e trocas podem parecer um pesadelo logístico, mas são uma oportunidade de ouro para construir confiança com o cliente.

Um processo simples e transparente faz toda a diferença na percepção da marca. Afinal, ninguém quer enfrentar burocracia quando algo não deu certo.

Crie uma política de devoluções clara e visível no site. Ofereça instruções passo a passo e, se possível, inclua a opção de gerar etiquetas de envio pré-pagas para facilitar o processo.

Como monitorar os resultados?

Abrir uma loja virtual é só o começo. Depois que tudo está funcionando, vem a parte mais importante: monitorar os resultados.

Vamos às dicas para acompanhar os números e usar esses dados a seu favor.

Fique de olho nos relatórios e KPIs

A plataforma de e-commerce oferece relatórios e KPIs (indicadores-chave de desempenho) que mostram o desempenho da sua loja.

Métricas como taxa de conversão, abandono de carrinho e ticket médio são indispensáveis para entender como os clientes estão interagindo com seu site.

Use insights para criar uma experiência cada vez melhor

Os dados não servem só para enfeitar relatórios – eles são ferramentas para ação. Com insights sobre comportamento do cliente, você pode ajustar desde o layout do site até as promoções que oferece.

Faça testes

Teste é a palavra mágica do e-commerce. Com base nos dados que você coleta, experimente mudanças pequenas, como o design de um botão ou a ordem dos produtos na página.

Agora que você sabe como a plataforma auxilia na jornada de compra do consumidor, lembre-se de considerar vários fatores antes de escolher entre uma ou outra.

A solução deve ser capaz de acompanhar o crescimento do negócio e oferecer o suporte para uma operação estável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-uma-plataforma-de-e-commerce-auxilia-na-jornada-de-compra-do-consumidor”

 

“PapAI Noel” de IA vai assumir o WhatsApp do Magalu no Natal;

O Papai Noel vai tomar conta do WhatsApp do Magalu durante o Natal: com ajuda de inteligência artificial (IA), o “bom velhinho” poderá responder a qualquer pergunta no mensageiro e contribuir com as festas natalinas.

A novidade foi liberada e desde sexta-feira (20) no perfil oficial do Magalu no WhatsApp — o nome do contato, inclusive, já mudou para “Papai Noel da Magalu” por lá. A IA consegue compreender comandos de texto ou áudio e pode ser útil para trazer receitas para a ceia, dicas de presentes, histórias natalinas e outros assuntos para aumentar a expectativa do Natal.

 “O Whatsapp da Magalu é o nosso principal canal de comunicação. Hoje, são 15 milhões de clientes que falam conosco mensalmente por lá. “Com essa ação, vamos incentivar os consumidores a explorarem experiências novas com soluções de Inteligência Artificial, fortalecendo a conexão com a marca de maneira única”, comentou o CEO do Magalu, Fred Trajano.

Como conversar com o Papai Noel no WhatsApp do Magalu

A experiência já está disponível ao público no WhatsApp e pode ser acessada via celular ou computador:

  1. Acesse o link do WhatsApp do Magalu
  2. Toque em “Iniciar conversa”;
  3. Envie qualquer mensagem para abrir o bate-papo;
  4. Pressione “Falar com o Noel”;
  5. Envie um texto ou áudio para conversar com o Papai Noel de IA.

Você pode conversar sobre diversos assuntos com o chatbot — até mesmo temas que não possuem tanta relação com o Natal. O Papai Noel responde aos comandos em áudio e pode até enviar recados a outras pessoas.

Confira algumas ideias de comandos para interagir com a IA:

  • Mande uma mensagem desejando feliz Natal para [Nome da pessoa];
  • Dê sugestões de presentes para pessoas de 20 anos;
  • Conte uma história natalina para crianças;
  • Fale algumas opções de receitas para uma ceia vegana.

A experiência no WhatsApp é temporária e dura até o dia 26 de dezembro, então aproveite para conversar com a IA durante o feriado.

Fonte: “https://canaltech.com.br/apps/papai-noel-de-ia-vai-assumir-o-whatsapp-do-magalu-no-natal-veja-como-funciona/”

 

Opticanalidade, TMS SaaS e sustentabilidade serão tendências para logística em 2025, diz executivo

Country manager da Drivin, Alvaro Loyola, elencou três soluções que serão indispensáveis para as empresas de e-commerce.

No próximo ano, o setor de varejo estará imerso em um ambiente ainda mais dinâmico e competitivo, impulsionado por tecnologias que continuarão transformando a forma como as marcas se relacionam com os consumidores e gerenciam suas operações. A avaliação é da Drivin Brasil.

À medida que a demanda por soluções mais eficientes e personalizadas cresce, as empresas precisarão adotar novas abordagens para não apenas atender às expectativas dos clientes, mas também se destacar em um mercado saturado. Nesse sentido, o country manager da Drivin, Alvaro Loyola, elencou três tendências em 2025 para as empresas de e-commerce ficarem atentas. Confira:

ADOÇÃO DE TMS SAAS

Segundo o executivo, o TMS SaaS é um software de gerenciamento de transporte fornecido como um serviço de assinatura (SaaS) baseado em nuvem. Ele funciona como uma ferramenta para ajudar as empresas a gerenciarem seus processos de logística de transporte de forma mais eficiente e rentável.

Com otimização avançada de rotas, rastreamento em tempo real e integração com sistemas de terceiros, como ERP e CRM, esse sistema permite planejar rotas mais eficientes, reduzir custos e melhorar a experiência do cliente.

A plataforma também facilita o monitoramento contínuo das entregas, oferecendo visibilidade completa da cadeia de transporte e garantindo uma melhor previsibilidade nas entregas.

“Além disso, o TMS SaaS ajuda a reduzir o tempo gasto com tarefas administrativas, automatizando processos como a geração de relatórios e o rastreamento de remessas. Isso libera mais tempo para que as equipes de logística possam focar em atividades de maior valor agregado e em estratégias para otimizar a cadeia de suprimentos. A automação e a inteligência de dados integradas ao software possibilitam uma operação mais ágil e com menos erros, aumentando a eficiência operacional e a satisfação do cliente”, explicou o executivo.

OPTICANALIDADE NO LUGAR DE OMNICANALIDADE

Enquanto a omnicanalidade busca integrar todos os canais de vendas e atendimento, a opticanalidade foca em utilizar o canal mais adequado e eficaz para interagir com o cliente, concentrando-se em maximizar seu desempenho.

De acordo com o Loyola, o conceito baseia-se em uma análise profunda dos dados do cliente, incluindo seus comportamentos e preferências específicas para cada tipo de canal, e ajusta as estratégias de marketing para potencializar os resultados.

“A chave é garantir que cada ponto de contato com a marca seja otimizado para oferecer o melhor atendimento e a máxima conveniência. Para isso, é necessário entender quais plataformas funcionam melhor para determinados tipos de comunicação ou ações de compra, oferecendo a mensagem certa, no momento certo e para a audiência certa, de maneira personalizada e direcionada”, disse o country manager da Drivin.

SUSTENTABILIDADE NAS OPERAÇÕES LOGÍSTICAS

Na avaliação do executivo, a sustentabilidade continuará sendo um pilar crucial, com ênfase na redução da pegada de carbono e na compensação das emissões. Nesse sentido, tecnologias inovadoras serão cada vez mais utilizadas para auxiliar as empresas a monitorarem com precisão suas emissões de gases de efeito estufa, com base em dados como distâncias percorridas e toneladas transportadas. Assim, é possível obter visibilidade em tempo real sobre as emissões e realizar ajustes operacionais para reduzir o impacto ambiental.

Paralelamente, essas ferramentas facilitam a compensação das emissões, permitindo a aquisição de créditos de carbono de projetos ambientais certificados. Vale destacar que, além de atender aos requisitos regulatórios e às expectativas dos consumidores, essas ferramentas também ajudam as empresas a otimizar processos logísticos, reduzindo desperdícios e aumentando a eficiência.

“Com a visibilidade completa das operações, é possível tomar decisões informadas, como otimizar rotas e escolher modalidades de transporte mais sustentáveis, contribuindo para a redução das emissões e do consumo de combustível”, ressaltou Loyola.

Fonte: “Opticanalidade, TMS SaaS e sustentabilidade serão tendências em 2025

IA em 2025: transformando dados em soluções

Especialistas em IA da NVIDIA preveem o aumento de lojas inteligentes, uma nova classe de robôs e avanços significativos em áreas como saúde, manufatura e mais.

Desde o início da era computacional, as indústrias acumularam tantos dados que a maior parte nunca foi utilizada. Estima-se que esses dados somem cerca de 120 zettabytes — o equivalente a trilhões de terabytes, ou mais de 120 vezes a quantidade de grãos de areia em todas as praias do mundo.

Agora, as indústrias estão colocando esses dados não explorados em uso, construindo e personalizando grandes modelos de linguagem (LLMs).

Com a aproximação de 2025, setores como saúde, telecomunicações, entretenimento, energia, robótica, automotivo e varejo estão usando esses modelos, combinando-os com seus dados proprietários para criar Inteligências Artificiais (IA)capazes de raciocinar.

Especialistas da NVIDIA destacam os setores que produzem cerca de US$ 88 trilhões em bens e serviços globalmente por ano. Eles preveem que IAs capazes de aproveitar dados na borda e entregar insights quase instantâneos chegarão a hospitais, fábricas, centros de atendimento ao cliente, carros e dispositivos móveis.

Principais tendências para 2025

Questionados sobre as tendências em IA para 2025, os modelos Perplexity e ChatGPT 4.0 apontaram o agentic AI como prioridade, seguido por IA na borda (do inglês Edge AI, que refere-se à aplicação de Inteligência Artificial em dispositivos ou locais próximos à fonte dos dados, em vez de processá-los em centros de dados ou na nuvem), cibersegurança e robôs movidos por IA.

Vale mencionar que o agentic AI representa uma nova categoria de IA generativa quase autônoma, capaz de tomar decisões complexas e agir com base no aprendizado contínuo e análise de grandes volumes de dados.

Mas não é só isso. A seguir os especialistas em IA da NIVIDIA apontam o que será destaque por setor com uso de IA em 2025. Confira!

Saúde

  Kimberly Powell, vice-presidente de Saúde, prevê:

  • Interação humano-robô: robôs assistindo clínicos em comandos, cirurgias e outras tarefas, possibilitados por gêmeos digitais e simulações para treinamento e testes;
  • Agentes digitais de saúde: agentic AI ajudará a enfrentar desafios como a escassez de profissionais, introduzindo agentes digitais que automatizam tarefas administrativas e personalizam a experiência do paciente;
  • Descoberta de medicamentos: a IA gerativa combinará modelos para criar, prever e otimizar moléculas, transformando o setor de descoberta em um de design e engenharia.

Robótica e computação na borda

 Deepu Talla, VP de Robótica e Computação na Borda, prevê:

  • Redefinição de robôs: de AMRs a sistemas autônomos que percebem, raciocinam e aprendem, surgindo em áreas como centros cirúrgicos e cidades inteligentes;
  • Pequenos modelos de linguagem: para maior eficiência energética e menor latência, pequenos LLMs serão fundamentais para robôs em setores como automotivo e varejo.

Entretenimento

 Richard Kerris, VP de Mídia e Entretenimento, prevê:

  • Conteúdo hiperpersonalizado: IA ajustará experiências de streaming e esportes ao vivo de acordo com interesses individuais, com recursos como dublagem e comentários personalizados.

Telecomunicações

 Ronnie Vasishta, VP Sênior de Telecomunicações, prevê:

  • IA e 5G: operadoras combinarão IA generativa e conectividade para melhorar desempenho e eficiência, além de oferecer serviços mais personalizados aos clientes;
  • Soberania em IA: empresas de telecomunicação ajudarão governos a alcançar objetivos de IA soberana, especialmente na Europa e na Ásia.

Automotivo

 Xinzhou Wu, VP Automotivo, prevê:

  • Avanços em veículos autônomos: IA generativa e simulações permitirão testes em cenários complexos e aprimoramento contínuo do software.

Energia

 Marc Spieler, diretor Sênior de Energia, prevê:

  • Rede inteligente: medidores inteligentes usarão IA para melhorar a gestão energética e oferecer soluções mais sustentáveis.
  • IA em fontes de energia: a tecnologia otimizará fluxos de projeto e produção, reduzindo impactos ambientais.

Varejo

  Azita Martin, VP de Varejo e Bens de Consumo, prevê:

  • Varejo definido por software: supermercados utilizarão visão computacional e IA para transformar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional.

“Essas inovações destacam o papel crescente da Inteligência Artificial em transformar dados brutos em valor tangível para as indústrias, impulsionando a eficiência operacional, a tomada de decisões estratégicas e a criação de soluções inovadoras que atendem às demandas de um mercado cada vez mais dinâmico” reforça Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIApara América Latina.

Fonte: “IA em 2025: transformando dados em soluções – Consumidor Moderno

Inovações em notificações push via app ajudam vendas no e-commerce

A personalização e o uso estratégico de notificações push têm se consolidado como uma solução cada vez mais poderosa para aumentar as vendas no e-commerce.

As notificações push envolvem lembretes para manutenção de contato, promoções de vendas, informações de pagamento e atualizações de status de serviços. Tudo isso cria oportunidades personalizadas para interação entre empresas e clientes.

Uma das grandes novidades da ferramenta para 2025 é a sua integração com a inteligência artificial (IA), que possibilita o mapeamento de gostos e hábitos do consumidor dentro do app ou website da empresa, por exemplo. Desse modo, garante-se que as mensagens cheguem no momento certo e com o conteúdo adequado ao interesse de cada consumidor. Ou seja, a mensagem da marca tende a chegar ao consumidor no momento em que ele está mais propenso a abrir, ler e continuar conectado ao aplicativo ou site da empresa. Isso potencializa a eficácia das campanhas, contribuindo para impulsionar as vendas.

Mas essa é somente uma das novidades relacionadas a essa tecnologia. Acompanhe, ao meu ver, as seis principais tendências em push notifications para o próximo ano:

1 – Uso de mídias (GIFs, imagens e vídeos)

As notificações push estão evoluindo além de simples textos informativos, passando a incorporar conteúdos multimídia, como GIFs, imagens e vídeos. Isso proporciona uma experiência mais envolvente para o usuário, destacando o produto ou serviço comunicado e tornando a notificação mais interativa e atraente, o que aumenta em até 45% as chances de ser acessada, consolidando-se assim como um canal poderoso de engajamento.

2 – Botões interativos

Com a adição de botões, as push notifications oferecem opções de ação direta, como “Comprar agora”, “Saiba mais”, “Falar pelo WhatsApp” ou “Adicionar ao carrinho”. Essa abordagem simplifica a interação do usuário com a marca, reduzindo o número de etapas para completar uma ação, como fazer uma compra ou acessar uma oferta. Esses botões ainda são personalizáveis com conteúdos multimídia, como GIFs e imagens, gerando maior taxa de conversão.

3 – Inteligência artificial

A integração de IA nas push notifications está se tornando uma tendência dominante. A IA pode identificar o melhor canal de comunicação com o cliente, como WhatsApp, pushs, e-mail ou SMS, e otimizar o direcionamento da campanha com base nas interações anteriores. Além disso, a IA determina o momento ideal para o envio da notificação, aumentando as chances de abertura, resposta e engajamento da comunicação.

4 – Segmentação por grupos

Ferramentas avançadas permitem uma segmentação muito mais precisa dos perfis de clientes, utilizando dados comportamentais, demográficos e preferências individuais. Isso possibilita agrupar usuários em segmentos específicos, como hábitos de compra, interesses, histórico de interações e até localização geográfica. Com essa segmentação, as push notifications são enviadas no contexto certo e no momento mais oportuno, o que melhora significativamente a experiência do usuário.

5 – Criptografia

As push notifications criptografadas preservam a privacidade e garantem a segurança das informações trocadas, impedindo fraudes e acessos não autorizados. Essa tecnologia protege informações sensíveis, como dados pessoais e transações financeiras, durante todo o processo de comunicação. Esse recurso é amplamente utilizado por bancos e empresas do setor financeiro, substituindo canais como SMS por pushs criptografadas.

6 – Centralização da comunicação por meio de uma “customer journey”

A automação, integração e centralização dos canais de comunicação de uma empresa com seu público são tendências emergentes. A unificação desse fluxo completo em uma única plataforma permite às marcas acesso a informações privilegiadas, cruzamento de dados e adoção de estratégias de grande proximidade com o cliente, o que resulta em maior adesão às mensagens promocionais via push.

7 – Retargeting

Mesma lógica do uso de WhatsApp, porém por push, podendo ser tanto por aplicativo quanto por site na web.

Especificamente sobre a centralização da comunicação, depois de um checkout no site, o cliente pode receber uma mensagem no WhatsApp ou e-mail, até mesmo um áudio do CEO da empresa agradecendo. Isso gera satisfação. Posteriormente, quando receber uma notificação push promocional, o cliente estará mais propenso a abrir. Essa solução integra todo o fluxo da jornada do cliente, automatizado em uma única plataforma.

Concluindo, essas inovações demonstram o impacto crescente da tecnologia no cenário global, com empresas de diversos setores buscando soluções mais eficientes e personalizadas para as vendas em ambientes virtuais. Em um mercado tão competitivo, a comunicação assertiva e eficiente se apresenta como diferencial decisivo, e os recursos tecnológicos para tais processos se mostram indispensáveis.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/inovacoes-em-notificacoes-push-via-app-ajudam-vendas-no-e-commerce”