Pequenas empresas têm comunicação na pré-venda como principal obstáculo; IA pode ajudar

Uma pesquisa da Pipedrive revelou que a comunicação pré-venda é o principal desafio enfrentado pelas pequenas empresas. Segundo State of Al in Sales,  dois terços das empresas têm dificuldades na fase inicial da comunicação, que envolve criar conhecimento e consideração sobre seus produtos ou serviços.

Além disso, o levantamento mostra que cerca de 60% dos entrevistados relataram dificuldades em gerenciar leads, desde manter o pipeline de potenciais clientes até qualificar e nutrir esses contatos.

O estudo se baseou nas respostas de 500 empresários e líderes sobre desafios e oportunidades para aumentar a produtividade em vendas. Além disso, o impacto crescente da Inteligência Artificial (IA) neste processo também foi abordado.

Espaço para melhorar

Além dos três estágios da adoção da IA, o relatório revela lacunas significativas que impedem as empresas de aproveitar totalmente os recursos oferecidos pela tecnologia. Embora 75% das empresas utilizem ferramentas com tecnologia de IA para criar conteúdo e 52% para resumi-lo, a maioria não avança para aplicações mais complexas.

Menos de um terço utiliza IA para transcrever chamadas (29%) ou pesquisar clientes potenciais (24%), e ainda menos fazem uso dela para inteligência de dados (17%) ou marketing (14%).

“Para muitas empresas, a adoção da IA ainda está em seus estágios iniciais. À medida que continua a remodelar o cenário empresarial, seu papel em vendas e marketing se tornou mais crítico do que nunca”, diz Dominic Allon, CEO da Pipedrive.

IA como solução

Entre os principais achados do relatório, destaca-se que a comunicação pré-venda é um desafio significativo, mas a IA pode ser uma solução. Aproximadamente 27% dos usuários atuais de IA e 24% dos potenciais usuários planejam utilizar essa tecnologia para agilizar interações, automatizando tarefas rotineiras como acompanhamentos e agendamento de reuniões.

A automação dessas tarefas administrativas permite que as equipes de vendas se concentrem em atividades mais estratégicas, contribuindo diretamente para a geração de receita.

No entanto, o relatório também indica que a adoção de IA nas equipes de vendas está chegando a um platô. Embora 75% dos usuários atuais utilizem IA para criação de conteúdo, apenas 55% dos potenciais usuários consideram isso uma prioridade.

Quase metade (47%) dos usuários atuais não planeja integrar ainda mais a IA em seus fluxos de trabalho, o que sugere uma visão estática da adoção dessa tecnologia.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pequenas-empresas-tem-comunicacao-na-pre-venda-como-principal-obstaculo-ia-pode-ajudar”

A IA Generativa vai mudar a gestão logística. Você está preparado?

Segundo publicação da Harvard Business Review, tecnologia sugere a revolução do gerenciamento de cadeias de suprimentos, criando sistemas mais resilientes, produtivos e precisos.

O uso de Inteligência Artificial Generativa (IA Generativa), especialmente Modelos de Linguagem Natural (LLMs), está reformulando a forma como empresas gerenciam as próprias cadeias de suprimentos, reduzindo tempos de decisão e otimizando processos. Em publicação da última semana, a Harvard Business Review destacou como essa tecnologia reduz o tempo de tarefas de semanas para minutos, aumentando a produtividade e a eficiência da ação de planejadores e executivos.

Nos últimos anos, a gestão da cadeia de suprimentos evoluiu de processos baseados na experiência e intuição para métodos orientados por dados e mais automatizados. No entanto, mesmo com avanços em ferramentas tecnológicas, executivos e planejadores ainda enfrentam desafios, como analisar cenários complexos e atualizar modelos matemáticos que sustentam os sistemas de planejamento.

A aplicação de IA em todas as etapas da cadeia de suprimentos tem revolucionado o setor. Como destacou a edição 96 (setembro/outubro de 2024) da MundoLogística sobre o tema, a IA está promovendo uma nova era em todos os elos logísticos, melhorando desde o planejamento de estoques até a operação de armazéns. Esses avanços são fundamentais para atender às demandas de mercados cada vez mais dinâmicos. Mais detalhes sobre essas transformações podem ser conferidos na edição Inteligência Artificial: Uma nova era em todos os elos da Logística.

De acordo com a publicação, os LLMs surgem como uma solução para essas lacunas, possibilitando a análise de dados em linguagem natural, a formulação de cenários hipotéticos e a geração de relatórios detalhados.

Grandes empresas, como a Microsoft, já implementaram essa tecnologia. Em um programa piloto realizado entre março e outubro de 2023, a companhia utilizou LLMs para gerenciar o fornecimento de servidores e equipamentos para mais de 300 data centers globais. Desde a adoção completa, em novembro, o sistema demonstrou avanços na velocidade de tomada de decisão e na resolução de incidentes.

Outro exemplo é a Blue Yonder, lançou o “Blue Yonder Orchestrator”, uma solução baseada em IA Generativa que permite consultas em linguagem natural e recomendações estratégicas. De acordo com a companhia, a tecnologia tem ajudado empresas a melhorar a tomada de decisão e a orquestrar suas cadeias de suprimentos com maior eficiência.

APLICAÇÕES E BENEFÍCIOS

Os LLMs oferecem recursos que vão além do planejamento tradicional. Entre os benefícios estão:

  • Descoberta de dados: Permitem consultas em linguagem natural sobre o estado atual de estoques e custos operacionais, com respostas claras e imediatas.
  • Otimização de processos: Automatizam análises de desvio de demanda e produzem relatórios com recomendações e identificação de possíveis erros.
  • Execução de contratos: Identificam oportunidades financeiras ocultas em contratos, como reduções de custo por volume, que poderiam passar despercebidas.
  • Simulação de cenários: Respondem a perguntas hipotéticas sobre custos e capacidades, otimizando decisões estratégicas.

DESAFIOS PARA ADOÇÃO

Apesar do potencial transformador, a implementação de LLMs apresenta obstáculos, como a necessidade de treinamento dos usuários para formular perguntas precisas e compreender os limites da tecnologia. Além disso, os sistemas precisam ser aprimorados para garantir a precisão e a confiabilidade das respostas, especialmente em situações complexas.

IMPACTO NO TRABALHO E NO FUTURO DO SETOR

Com a automação de tarefas repetitivas, como análise de dados e criação de contratos, os profissionais da cadeia de suprimentos terão mais tempo para se concentrar em atividades estratégicas, como colaboração interdepartamental e inovação de processos. Isso representa uma mudança significativa no papel de executivos e planejadores, que poderão adotar uma abordagem mais proativa e integrada na gestão.

Empresas como a Microsoft e a Dell Technologies têm investido em treinamento e capacitação de suas equipes para maximizar o uso de LLMs. Segundo especialistas, o sucesso dessa tecnologia depende tanto de sua aplicação técnica quanto da adaptação cultural e organizacional para integrar novos processos.

TRANSFORMAÇÃO DO SETOR

A expectativa é que, nos próximos anos, a Inteligência Artificial Generativa revolucione o gerenciamento de cadeias de suprimentos, criando sistemas mais resilientes, produtivos e precisos.

Além de complementar as tecnologias existentes, os LLMs poderão fomentar a integração de funções estratégicas, como planejamento comercial e financeiro, resultando em uma gestão mais eficiente e conectada às necessidades de negócios.

Fonte: “IA Generativa na gestão logística: Você está preparado?

A evolução dos canais de vendas digitais: como o social shopping está redefinindo o e-commerce tradicional

Nos últimos anos, as redes sociais têm revolucionado a maneira como os consumidores descobrem, interagem e compram produtos online. Hoje, plataformas como Instagram e TikTok deixam de ser apenas ferramentas de entretenimento e se consolidam como importantes canais de vendas.

Para se ter uma noção, 59% dos usuários que estão nas redes sociais já realizaram compras por meio dessas plataformas, segundo pesquisa realizada pela Hootsuite. O fenômeno reflete uma disrupção nos canais de vendas digitais, marcada pela introdução de novas jornadas de compra que desafiam os modelos tradicionais.

Essa disrupção está relacionada não só ao uso de novas tecnologias, como inteligência artificial, como também às mudanças no comportamento do consumidor. O social commerce elimina barreiras entre descoberta e aquisição, permitindo que produtos divulgados por influenciadores, por exemplo, sejam adquiridos com poucos cliques, eliminando a necessidade de visitar sites externos.

Além disso, a descoberta de produtos em redes sociais é rápida e visualmente atraente, incentivando compras, muitas vezes, motivadas por recomendações de criadores de conteúdos e usuários reais do produto. As validações sociais, como curtidas, comentários e avaliações de outros usuários, são fatores que aceleram a decisão de compra.

O grande diferencial do social shopping é, justamente, a maneira como ele combina a descoberta de produtos, a interação social e a jornada de compra em um único lugar. Os consumidores não precisam mais buscar ativamente produtos como faziam no e-commerce tradicional.

Em vez disso, eles se deparam com novos itens enquanto navegam por seus feeds, assistem a stories ou veem recomendações de amigos e influenciadores. Isso cria um ambiente no qual a compra é mais espontânea e menos planejada.

Mais engajamento e conversão

O social shopping oferece vantagens claras sobre os modelos tradicionais de venda online ao criar uma experiência de compra mais envolvente, interativa e social. Para marcas e influenciadores, isso significa um maior potencial de engajamento, conversão e crescimento da base de clientes, utilizando validação social, personalização e poder da recomendação de influenciadores.

Os consumidores estão mais propensos a confiar na opinião de criadores de conteúdo ou de outros usuários do que nas mensagens tradicionais de marketing. Nos Estados Unidos, 49% dos consumidores fazem compras diárias, semanais ou mensais motivados por influenciadores, de acordo com pesquisa feita pela Sprout Social. No Brasil, esse percentual é ainda maior, conforme mostram estudos. Somos um dos países com maior taxa de influência por criadores. Pesquisa do IAB Brasil revela que oito em cada dez brasileiros já compraram algum produto recomendado por um influenciador.

Acredito que o futuro das vendas online está, cada vez mais, ligado ao engajamento social do que à experiência tradicional de e-commerce. As marcas que conseguem aproveitar essas oportunidades têm uma vantagem significativa em um mercado competitivo.

No entanto, é fundamental destacar que todas as evoluções do e-commerce tradicional continuam a ter muita importância para a satisfação do cliente. Entregas cada vez mais rápidas e fluxos de pós-venda também são relevantes para criar uma experiência positiva, aumentando a satisfação do cliente e influenciando diretamente a lealdade e a decisão de recompra.

Em um mundo virtual onde o consumidor tem acesso a infinitos conteúdos de reviews gerados pelos usuários nas redes, como avaliações, comentários e experiências reais, é normal que ele se torne mais exigente e crítico no momento da compra.

As fotos e os textos com descrição dos produtos nos e-commerces não são mais suficientes para influenciar a decisão de aquisição. O cliente quer saber exatamente o que está adquirindo antes de finalizar o pedido, e tecnologias como câmeras de alta qualidade e realidade aumentada estão contribuindo para isso.

Precisamos levar em consideração que já passou o tempo em que o consumidor descobria o produto ao abrir a caixa. Agora, ele conhece praticamente tudo sobre o item antes mesmo de colocá-lo no carrinho. Esse comportamento mais crítico e detalhista exige que as marcas repensem suas estratégias, pois entender essa nova jornada é essencial para ter sucesso na era do social commerce.

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-evolucao-dos-canais-de-vendas-digitais-como-o-social-shopping-esta-redefinindo-o-e-commerce-tradicional”

 

Americanas adota solução baseada em IA da RELEX para otimizar cadeia de suprimentos

O projeto inclui ferramentas para previsão de demanda, reposição de produtos, otimização de capacidade, planejamento sazonal, gerenciamento de promoções e eventos, otimização de compras e análise.

A Americanas anunciou a adoção de soluções de planejamento de varejo e cadeia de suprimento baseadas em IA da RELEX Solutions. A iniciativa abrangerá mais de 1,6 mil lojas e oito centros de distribuição no Brasil para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos. A Wysupp, parceira da RELEX, oferecerá suporte durante a implementação.

O projeto inclui ferramentas para previsão de demanda, reposição de produtos, otimização de capacidade, planejamento sazonal, gerenciamento de promoções e eventos, otimização de compras e análise da cadeia de suprimentos. Segundo a empresa, as funcionalidades atenderão à complexidade da operação da Americanas e permitirão um planejamento mais integrado e ágil.

Com o diagnóstico da cadeia de suprimentos, a empresa poderá identificar causas de rupturas, desperdícios e excessos de estoque, permitindo medidas preventivas e corretivas para melhorar a disponibilidade de produtos e a eficiência das operações.

“Nosso objetivo é otimizar o estoque, melhorar os custos operacionais e automatizar processos que são críticos. A análise avançada de dados e os recursos baseados em IA da RELEX nos fornecerão os insights necessários para tomar decisões mais informadas, melhorar os níveis de serviço e aprimorar nossas operações gerais de supply chain”, explicou o vice-presidente Comercial e de Operações da Americanas, Osmair Luminatti.

O vice-presidente Sênior da RELEX Solutions para as Américas, Carlos Victoria, destacou que a solução permitirá a Americanas integrar processos e reduzir custos sem customizações adicionais, promovendo decisões rápidas baseadas em dados e maior eficiência na cadeia de suprimentos.

“Utilizando nossa solução unificada e que não requer utilização de programação, a Americanas vai conseguir integrar e adaptar seus processos perfeitamente, sem a necessidade de fazer customizações. Isso levará a reduções significativas de custos e eficiências operacionais, permitindo que a empresa tome decisões mais rápidas, baseadas em dados, e otimize as operações para sua cadeia de suprimentos”, disse.

Fonte: “Americanas adota solução da RELEX para otimizar cadeia de suprimentos

 

Como aumentar a confiança do cliente em IA em 2025?

Aumentar a confiança do cliente em IA será determinante no cenário de CX em 2025; veja o que executivos de grandes empresas já estão fazendo para superar este desafio.

Lideranças de todos os segmentos estão imersos diariamente em estratégias, projetos, desenvolvimento e discussões sobre aplicação de Inteligência Artificial (IA) para negócios. Pressionadas pela busca por eficiência, redução de custos e maior agilidade no atendimento e no relacionamento com clientes, a IA tem acelerado empresas para o uso mais intenso dessa tecnologia a cada ano.

Por sua vez, com todo o boom da IA, muitos clientes estão cautelosos sobre como as empresas utilizam essa tecnologia. Uma evidência dessa percepção dos consumidores está na pesquisa “Como os brasileiros veem a IA no atendimento – hoje e no futuro”, idealizada pela CX Brain e realizada pela AntennasBI. O levantamento aponta que 43% dos consumidores acreditam que todo ou a maioria dos atendimentos já são realizados por IA. Além disso, 51% dos entrevistados acreditam que a IA irá ajudar pouco ou quase nada no atendimento ao cliente das empresas.

Embora a IA possa otimizar processos e melhorar o atendimento, é fundamental garantir que os consumidores ainda tenham acesso fácil a atendentes humanos, por exemplo.

Assegurar também que informações de produtos geradas por IA sejam precisas e que as necessidades dos clientes sejam atendidas com o auxílio dessa tecnologia são diferenciais importante para conquistar a confiança dos clientes com IA.

Nessa jornada, como as lideranças estão se posicionando diante dos desafios e oportunidades que a IA apresenta, ao mesmo tempo em que buscam gerar confiança nos clientes em relação ao uso dessa tecnologia?

Competências para o futuro com IA

À medida que a IA altera processos ela também impacta a cultura organizacional das empresas e redefine habilidades exigidas no mercado.

Ricardo Sanfelice, diretor executivo de Clientes, Produtos e Inovação do banco BV, entende que as empresas e profissionais enfrentam agora o desafio de se manterem atualizados e adequar a IA ao seu negócio. Seja na gestão de mudanças, no desenvolvimento de novas competências digitais, no aprimoramento de processos e na geração de percepções estratégicas para clientes. “Cabe a cada empresa avaliar, entender e implementar uma IA que se adapte às necessidades reais de seus clientes e que seja usada dentro de um equilíbrio entre a tecnologia e o humano, de forma ética e transparente”, diz Ricardo.

Para 2025, Ricardo revela que o banco BV já estabeleceu uma governança do tema de IA. “Por meio dele, seguiremos impulsionando e promovendo o uso e aprendizado de IA em todas as áreas. Estamos capacitando nosso time para explorar ferramentas, seguindo a recomendação de arquitetura tecnológica de maneira estratégica, desenvolvendo e integrando soluções de IA aos nossos processos”.

Além disso, Ricardo salienta o compromisso sólido do banco com a transparência no uso de IA. “Seguimos princípios éticos e técnicos rigorosos, garantindo a transparência no uso de dados, a privacidade dos clientes e eliminação de vieses”. Tudo, isso segundo o executivo, constrói essa base de confiança em IA, tão importante para clientes financeiros.

O executivo ainda destaca que o banco BV já faz uso de IA em diversas frentes, como CRM e Marketing. “A IA não só otimiza processos e reduz custos operacionais em até 30%, como também possibilita oferecer soluções mais alinhadas às necessidades individuais, melhorando significativamente a jornada do cliente”, detalha Ricardo.

Promover uma IA responsável

Na GOL Linhas Aéreas, conquistar a confiança dos clientes no uso de IA se dá dentro de uma abordagem que equilibra tecnologia, humanização e responsabilidade. “Isso faz parte da nossa política de adoção de IA, ou como dizemos aqui, IA Responsável”, explica Luiz Borrego, CIO da GOL.

Garantir a segurança, a privacidade e a proteção das informações é um compromisso inegociável na GOL, diz Luiz. Para ele, comunicar isso de forma direta fortalece essa relação de confiança do cliente com IA. “Acreditamos que a transparência é o ponto de partida. Além disso, colocar o cliente no centro do processo de desenvolvimento de soluções com IA ouvindo suas preocupações e ajustando nossas estratégias com base nesse feedback, é essencial. A IA não deve substituir a interação humana, mas sim complementá-la”.

Para 2025, a GOL segue em duas frentes propositivas com IA. José Luiz Belixior Jr., diretor Executivo de Experiência do Cliente da GOL, detalha: “Simplificar a experiência do cliente e melhorar o acesso padronizado a informações críticas, otimizando processos internos e promovendo uma cultura de aprendizado contínuo e eficiência operacional. Isso tudo é crucial para melhorar a experiência em tempo real aos clientes nos canais de atendimento e nos aeroportos”.

Construir confiança em IA é parte de um processo amplo, que evolve capacitação e cultura organizacional. A mensagem para 2025 sobre como avançar na confiança com IA é: as empresas precisam ser francas sobre o uso da tecnologia e dar opções aos clientes.

Segurança, agilidade e personalização são qualidades básicas no uso de novas tecnologias para experiência do cliente. Com a IA fazendo parte do jogo, dominará melhor o futuro de IA e CX quem testar frequentemente suas soluções e manter um atendente humano bem-preparado por perto. Garantir a confiança do cliente em IA ainda é uma responsabilidade humana.

Fonte: “Como aumentar a confiança do cliente em IA em 2025? – Consumidor Moderno

Uso de dados na logística: Mensurar e interpretar dados de forma eficaz faz empresas de destacarem no mercado

Country Manager da SimpliRoute no Brasil explica que análises detalhadas de Big Data garantem vantagem competitiva.

O setor de logística representa 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. No entanto, no ranking do Índice de Performance Logística (2024), desenvolvido pelo Banco Mundial, o país ocupa o 56° lugar. De acordo com a Country Manager da SimpliRoute, líder em roteirização inteligente, a falta de performance e eficiência no setor pode ser amenizada com a análise e comparação de indicadores de desempenho (KPIs), principalmente em um cenário de ampla concorrência.

“As operações logísticas geram milhões de dados para as empresas, mas é preciso metrificar, analisar e comparar esses dados, principalmente quando falamos de um país como o Brasil, que possui dimensão continental e  dependente do setor logístico’’ afirma a Country Manager da SimpliRoute no Brasil, Javiera Lyon. “É importante que as empresas tenham ações de Benchmarking para se compararem com as concorrentes, traçarem metas claras, construírem um histórico de dados e buscarem uma vantagem competitiva. Afinal, é assim que o mercado cresce e se qualifica”, explica.

Lyon afirma que ao integrar todas as soluções e utilizar de ferramentas e de tecnologias em todas as partes da operação, as empresas poderiam performar melhor e realizarem interpretações de dados mais eficientes para suas demandas. Segundo a Country Manager, uma boa análise de métricas faz com que as empresas  identifiquem pontos críticos e otimizem os processos. Além disso, com o cruzamento dos números é possível realizar o acompanhamento de tendências do mercado, o que permite adaptação rápida e vantagem competitiva. Lyon entende que a tomada de decisão baseada em dados possibilita decisões mais informadas e estratégicas, reduzindo a dependência de suposições e aumentando a eficácia das estratégias logísticas.

No cenário logístico brasileiro, o uso de dados é fundamental para que as empresas conquistem e mantenham o destaque. Analisar e comparar setores e mercados é essencial na visão de Lyon. “Transformar dados em soluções práticas é um diferencial para as empresas. Em um mercado competitivo e em constante evolução, essa capacidade de interpretar e aplicar dados é o que permite maior agilidade, eficiência para o cliente final e crescimento do setor”, finaliza Javiera Lyon.

Sobre a SimpliRoute

A SimpliRoute é uma empresa de tecnologia para logística, fundada em 2014. Com mais de 1000 clientes em 26 países, em dois continentes, oferece soluções personalizadas para otimização de rotas, redução de custos operacionais e melhoria da eficiência das operações logísticas, atendendo companhias de todos os portes. Suas soluções utilizam inteligência artificial e algoritmos avançados para o planejamento de rotas, permitindo monitoramento em tempo real e melhorando a tomada de decisões dos clientes.

Fonte: “Uso de dados na logística: Mensurar e interpretar dados de forma eficaz faz empresas de destacarem no mercado – Amazonas Em Dia

Business Intelligence (BI): a tendência que moldará o e-commerce em 2025

Você consegue imaginar a quantidade de dados que um e-commerce produz diariamente? Dados da jornada do cliente, indicadores de desempenho e vendas, status dos pedidos e por aí vai. Mas, se esses dados estiverem “espalhados”, um em cada plataforma ou planilha, de nada valem para construir uma loja online que se mantém a longo prazo.

A solução para esse “problema” está na estratégia de Business Intelligence (BI), que vem despontando como uma ferramenta essencial para garantir eficiência operacional, personalização de experiências e tomada de decisão guiada pelo pote de ouro do varejo digital moderno: os dados.

Por isso, neste artigo, tenho a missão de pontuar algumas tendências de BI em que você deve investir para atingir todo o potencial do e-commerce em 2025, aproveitando o diferencial competitivo da análise de dados. Vamos lá?

O papel estratégico do BI no e-commerce

De acordo com a McKinsey, empresas que utilizam dados de maneira estruturada podem crescer entre 15% e 25% acima da média do mercado. No e-commerce, essa prática se traduz em análises mais rápidas e precisas, permitindo entender o comportamento do consumidor, identificar tendências e otimizar operações. Assim, as plataformas de BI estão à frente dessa transformação, proporcionando flexibilidade e integração de dados, uma necessidade cada vez maior no setor.

Na prática, as ferramentas de BI oferecem dashboards interativos que permitem acompanhar métricas como volume de vendas, origem dos pedidos (marketplace ou loja própria), produtos mais vendidos e até indicadores financeiros. Esse acompanhamento é indispensável em momentos de alta demanda, como a Black Friday ou o Natal, quando decisões rápidas e precisas são indispensáveis.

Tendências de BI para 2025

A adoção das ferramentas de dados segue impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas das empresas de e-commerce, somada a um apetite cada vez maior por consumo de dados íntegros e históricos.

Com esse cenário em mente, trago para este artigo quatro tendências de BI que vão fazer a diferença nas vendas online no próximo ano.

1 – Integração de dados em nuvem

A centralização de informações de diversos canais de vendas em um único painel de dashboard, acessível em qualquer lugar e a qualquer momento, é um diferencial competitivo. Essa abordagem facilita a visualização da jornada de compra do consumidor, otimizando a experiência do cliente e a gestão operacional, assim como permite a realização de análises preditivas, o que está atrelado ao próximo tópico.

2 – Automação com inteligência artificial (IA) e machine learning

Quando a inteligência artificial (IA) é acrescentada ao BI, as análises vão além da simples visualização de dados. Com algoritmos avançados, é possível prever vendas, recomendar estratégias de abastecimento e até identificar padrões de comportamento ocultos nos dados. Por exemplo, uma ferramenta de BI pode sugerir automaticamente o aumento de estoques em determinadas categorias com base em tendências históricas, o que gera projeções mais assertivas.

3 – Aplicação em diversas etapas da jornada de compra

Mas se engana quem pensa que as ferramentas de BI são exclusivas do setor de vendas. Elas também estão sendo amplamente utilizadas em áreas como marketing, logística, CRM e tecnologia. O compartilhamento de dados por meio de um dashboard unificado permite que diferentes departamentos trabalhem com informações consistentes e que estejam na mesma “página”.

Para que tudo funcione dentro dos trilhos, então, é fundamental investir em capacitação do time e em tecnologias que democratizam o acesso às análises, como o Self-Service BI. Esse modelo permite que profissionais de diferentes áreas explorem dados de forma ágil e eficiente.

4 – Governança e qualidade dos dados

À medida que mais empresas adotam ferramentas de BI, a governança e a qualidade dos dados se tornam prioridades. A implementação de frameworks sólidos garante que as decisões sejam tomadas a partir de informações confiáveis, acuradas e integradas, minimizando erros e riscos ao longo de toda operação de e-commerce.

BI e a personalização da experiência do cliente

Como já disse ao longo deste conteúdo, o BI desempenha um papel crucial ao permitir análises detalhadas do comportamento do cliente, facilitando a criação de campanhas segmentadas. E justamente por isso, ele é a carta na manga para nutrir experiências cada vez mais personalizadas e direcionadas para cada perfil de público.

Análises de Cohort e RFV (Receny, Frequency and Value) fornecem insights relevantes sobre o padrão de comportamento dos clientes, além de auxiliar no entendimento do modo como esse padrão oscila no decorrer do tempo.

Com essas informações, é possível, por exemplo, antecipar as necessidades dos consumidores, enviar recomendações de produtos de acordo com as suas preferências e até mesmo ajustar preços de maneira dinâmica para aumentar a conversão.

E então, o que vem por aí?

Por todos os argumentos que trouxe ao longo deste artigo, o BI é um diferencial estratégico que capacita as empresas a responderem rapidamente às mudanças do mercado, otimizando processos e melhorando a experiência do consumidor.

Em 2025, aqueles que souberem aproveitar o poder do BI estarão mais preparados para liderar essa nova era dos negócios digitais. Utilize os dados a seu favor e veja o seu e-commerce entrar no próximo ano com o pé direito.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/business-intelligence-bi-a-tendencia-que-moldara-o-e-commerce-em-2025”

 

 

Especialista da Intelipost explica como a logística é essencial para a experiência nas vendas online

Paulo Cezar Leão, executivo de vendas do Grupo Intelipost, palestrou na Conferência E-Commerce Brasil Rio Grande do Sul sobre os impactos de uma logística eficiente e inteligente para a redução de custos para os lojistas e para melhorar a experiência do cliente no e-commerce.

Quando visto o motivo do abandono de carrinhos no e-commerce, 65% dos consumidores desistem de seus consumidores quando o frete sai mais caro do que o imaginado. Além disso, 32% deixam de finalizar a compra quando o prazo de entrega é longo demais.

Para Paulo, não entregar o melhor frete custa caro para o consumidor, porque existe um custo já pago para conquistar esse consumidor e fazer com que ele escolha a sua loja.

78% dos compradores digitais mudarão de marca ou varejista se não receberem atualizações constantes do status da entrega. Outro dado apresentado pelo especialista é que dar essa segurança de atualização constante reduz em 60% as ligações de WISMO (“where is my order?”, ou: “onde está o meu pedido?”).

Foco na experiência

“A experiência não acaba com o checkout, vai muito além, pois 59% dos consumidores pagariam mais caro por uma melhor experiência de compra, o que pode englobar uma entrega mais rápida”.

Dados da Infor Research mostram que 59% dos consumidores acreditam que uma entrega atrasada é o que faz uma experiência ficar ruim. Isso porque, para o consumidor, não há diferenciação entre loja e transporte, a experiência é uma só.

A procura da entrega perfeita

Em parceria com a Inlog, a Intelipost realizou uma pesquisa investigando o que faz uma entrega ser perfeita. Os custos logísticos de uma operação custam acima de 20% do que a empresa gasta para pelo menos 40% dos lojistas.

A estratégia da Intelipost, para tentar reduzir este custo, é gerar um motor com inteligência de dados que cote fretes e crie estratégias de frete mais adequada para cada cenário (preço, tempo de entrega etc). Agilizar o etiquetamento e despacho com os pedidos também evita que pedidos sejam devolvidos ou fiquem retidos por erros técnicos ao ser enviado.

Por fim, a visibilidade do status correto e atualizado de entrega faz com que o consumidor se programe para estar em casa no dia e horário, evitando novas tentativas de entrega mal sucedida.

Fonte: “Especialista da Intelipost explica como a logística é essencial para a experiência nas vendas online – E-Commerce Brasil

 

Robôs e drones: a revolução das cadeias de suprimentos e CX

Avanços tecnológicos prometem transformar logística e Customer Experience (CX) com automação inteligente e eficiência operacional.

A evolução de tecnologias de robótica móvel drones tem criado um impacto significativo nas cadeias de suprimentos, com avanços promissores nos próximos dois a cinco anos. Essa transformação tem potencial para moldar também o ecossistema de Customer Experience (CX), ao integrar automação inteligente e eficiência operacional em toda a jornada do consumidor. Segundo o Gartner, o amadurecimento dessas tecnologias está acelerando, tornando os robôs móveis e drones mais eficientes e capazes.

Hype Cycle for Mobile Robots and Drones do Gartner, uma análise gráfica que acompanha o ciclo de vida de novas tecnologias, destaca como a robótica móvel está progredindo em maturidade e adoção. A pesquisa sugere que diretores de cadeias de suprimentos podem usar essas soluções para atender necessidades específicas, trazendo ganhos para a logística e, indiretamente, para o CX, ao oferecer entregas mais rápidas e precisas.

“À medida que as empresas buscam melhorar ainda mais as operações logísticas, apoiar a automação e aumentar as capacidades humanas em diversas funções, os líderes de cadeia de suprimentos recorreram aos robôs móveis para apoiar suas estratégias”, comenta Dwight Klappich, vice-presidente e analista do Gartner. “Os robôs móveis continuam a evoluir, tornando-se mais poderosos e práticos, pavimentando, assim, o caminho para a inovação tecnológica contínua”.

Automação com o uso de IA

As soluções de automação impulsionadas por Inteligência Artificial (IA), como tecnologias de coleta e inspeção de dados autônomas, estão rapidamente se aproximando do “Pico de Expectativas Infladas”. Sendo assim, essas tecnologias prometem transformar o setor em um horizonte de cinco a dez anos.

Drones voadores em ambientes internos e robôs móveis que capturam dados de forma autônoma já utilizam IA para habilitar tarefas como gestão de inventário, inspeção e segurança em armazéns. Tecnologias como visão computacional baseada em IA e Identificação por Radiofrequência (RFID) tornam esses processos mais eficientes e seguros, reduzindo riscos para trabalhadores e aumentando a precisão.

“A automação de tarefas de trabalho intensivo pode proporcionar benefícios notáveis”, frisa Dwight  Klappich. “Com recursos de IA cada vez mais incorporados em robôs móveis e drones, o potencial de operar de forma independente e se adaptar aos ambientes tornará possível apoiar um número crescente de casos de uso”.

A integração dessas tecnologias pode melhorar diretamente a experiência do cliente ao garantir estoques bem gerenciados, entregas pontuais e processos logísticos transparentes. A automação de inventários e inspeções, por exemplo, assegura que produtos estejam disponíveis no momento certo, atendendo às expectativas de consumidores cada vez mais exigentes.

Robôs humanoides, CX e o futuro do varejo

Enquanto drones e robôs móveis estão mais próximos da adoção ampla, os robôs humanoides ainda estão na fase inicial do ciclo de inovação. Essa geração de robôs, impulsionada por IA, tem como objetivo alcançar níveis de adaptabilidade comparáveis aos da força de trabalho humana, movimentando-se entre tarefas e assumindo novas atividades sem a necessidade de programação extensiva.

Segundo Klappich, o potencial dos robôs humanoides para melhorar ou complementar a força de trabalho nas cadeias de suprimentos é significativo, mas a aplicação prática em grande escala pode demorar uma década ou mais. “Embora o ritmo da inovação seja encorajador, ainda estamos a anos de distância da adoção ampla de robôs humanoides em ambientes de varejo e industriais mais complexos”, avalia.

No entanto, as implicações para o CX são animadoras. Robôs humanoides poderiam personalizar interações com clientes, desempenhando funções que vão desde o atendimento no ponto de venda até o suporte técnico, oferecendo uma experiência híbrida de alta eficiência e toque humano.

Fonte: “Robôs e drones: a revolução das cadeias de suprimentos e CX – Consumidor Moderno

MIT e Mecalux firmam parceria para acelerar IA de autoaprendizagem na logística

Intelligent Logistics Systems Lab desenvolverá duas linhas de pesquisa para aumentar a produtividade em robôs de armazém e otimizar a distribuição de pedidos.

Center for Transportation & Logistics do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o grupo intralogístico Mecalux anunciaram uma parceria de cinco anos para acelerar a aplicação de Inteligência Artificial de autoaprendizagem na logística. A colaboração será conduzida pelo Intelligent Logistics Systems Lab do MIT e investigará novas aplicações de IA com impacto potencial para empresas e a sociedade.

Segundo o diretor de Pesquisa do MIT Center for Transportation & Logistics, Matthias Winkenbach, o projeto busca inovação disruptiva, focando em dois casos de uso de alto impacto. “Treinaremos modelos complexos de Machine Learning que aprendem por si próprios e promovem redução de custos, diminuem a pegada de carbono e melhoram a qualidade do serviço aos clientes”, explicou.

Durante o primeiro ano, o projeto desenvolverá duas linhas de pesquisa para acelerar a inovação. A primeira terá como foco aumentar a eficiência de robôs autônomos em armazéns. Utilizando simulações avançadas e técnicas de otimização, a ideia é criar uma “mente coletiva” para que múltiplos robôs operem como uma entidade única, tomando decisões colaborativas.

“Vamos desenvolver uma nova geração de robôs autônomos que aprendem com o comportamento humano para promover maior colaboração e eficiência nos armazéns”, afirmou Winkenbach.

A segunda linha de pesquisa terá como objetivo treinar modelos com IA de autoaprendizagem. O Intelligent Logistics Systems Lab criará sistemas que aprenderão por conta própria com as mudanças na demanda e anteciparão novos hábitos de compra dos clientes.

“Os atuais sistemas de distribuição não consideram toda a complexidade da rede logística e costumam simplificar as suposições. Este projeto ajudará as empresas com múltiplos armazéns, centros de distribuição e lojas a determinar automaticamente a forma mais eficiente de entregar cada pedido com base no estado em tempo real da rede de distribuição”, explicou o diretor.

Fonte: “MIT e Mecalux vão acelerar IA de autoaprendizagem na logística