Consumidor deve pagar a conta da alta da tabela do frete

Representantes da indústria, do comércio e do agronegócio acreditam que o reajuste da tabela de frete em até 15% determinado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, em vigor a partir desta segunda-feira (20), terá impacto imediato nos preços ao consumidor.

Também se tornou obrigatório o pagamento de frete de retorno para operações em que o caminhão volta vazio.

“O reajuste da tabela de frete deve ter reflexo imediato nos preços dos eletroeletrônicos”, afirma José Jorge do Nascimento, presidente da Eletros, associação que reúne a indústria do setor.

Ele argumenta que, no caso da variação cambial, que impacta o custo dos eletroeletrônicos por conta do uso de componentes importados, é possível postergar o aumento de preços trabalhando com os estoques remanescentes. Mas quando envolve frete, não tem saída.

Levantamento informal feito entre os associados da entidade mostra que o frete para os fabricantes de eletrônicos subiu entre 180% e 200% desde o início do tabelamento até hoje, incluindo o reajuste de 15%.

O presidente da Eletros também questiona o porcentual de reajuste. “Não sei de onde tiraram 15%: a inflação está abaixo de 5%, a taxa Selic também está abaixo de 5%, o IGP-M um pouco acima de 5% e as margens de lucro do setor produtivo estão longe de 10%.”

Ele afirma ainda à Agência Estado que “o governo do presidente Jair Bolsonaro, que veio com a proposta de ser mais liberal, manteve o tabelamento do frete”.

Ronaldo dos Santos, presidente da Associação Paulista de Supermercados, também afirma ser contra o tabelamento de preços. Segundo ele, se o reajuste da tabela for efetivamente aplicado, acabará sendo repassado para os preços nos supermercados.

O presidente da Associação dos Produtores de Soja do Mato Grosso, Antonio Galvan, também diz que o seu setor é totalmente contrário a qualquer tipo de tabelamento, inclusive do produto agrícola.

“Tabelamento do frete envolve custo para a sociedade de uma maneira geral que o mercado não suporta e esse aumento de custo vai estourar no consumidor não apenas no produtor rural”, afirma.

Cabotagem

Galvan diz que o governo precisa mudar o modal de transporte e que não tem lógica, no caso dos grãos, o custo do frete representar de duas a três vezes o valor da carga. A colheita da soja já começou no Mato Grosso. Mas a maior parte da safra sai do campo e será escoada pelas rodovias até os portos no mês que vem.

Nascimento, da Eletros, observa que o aumento da tabela do frete rodoviário tem reflexo maior sobre as indústrias localizadas no Nordeste e no Sul do País.

No caso dos produtos fabricados na região Norte, na Zona Franca de Manaus, eles são escoados em navios de cabotagem. “O temor é que o frete de cabotagem suba, como em 2018, com a maior demanda.”

Netshoes encara maratona da Black Friday com entregas no mesmo dia

Só a sexta-feira não é suficiente para a Black Friday 2019 da Netshoes. A empresa decidiu manter um ritmo acelerado de vendas no mês inteiro com o Black November, unindo diversas áreas da empresas para fornecer descontos mais expressivos aos clientes, além da campanha de marketing.

A carga de estoque está bem maior que do que ano passado para que a empresa possa oferecer mais produtos com preços mais agressivos, de acordo com Márcio Chammas, diretor executivo de logística da Netshoes. Além disso, 600 colaboradores extras fazem parte da equipe para dar suporte à demanda durante a semana posterior à Black Friday. “Nesse período, os centros de distribuição operam de domingo a domingo, 24 horas por dia”, afirma.

“É uma operação de guerra. Temos times que revezam durante a semana para que a operação esteja funcionando o tempo inteiro. Os times trabalham em um processo de escala para sustentar tudo, como subida de produtos, virada de homepage. O trabalho de todos está conectado”, relata Florence Scappini, diretora de marketing da Netshoes.

Entregas no mesmo dia

A varejista trabalha com um tipos de serviços diferentes de entrega, como o Same Day Delivery, que é a entrega no mesmo dia, e a também entregas em 48 horas para São Paulo e principais capitais do país, segundo Chammas.

“O cliente seja protagonista da decisão dele. Se escolher receber o pacote em um prazo menor, ele terá essa possibilidade, mas também temos ajustes no prazo da entrega convencional. A novidade [para essa Black Friday] é manter o Same Day ligado para São Paulo”, afirma o executivo.

Após meses de especulação, a rede foi comprada pelo Magazine Luiza, o que deve ajudar a alavancar as vendas. As duas empresas operam de formas distintas, mas a ideia é de que a imagem de uma seja vinculada à outra. “Estamos com uma ação com o Magazine Luiza de compre e retire na loja em cerca de 20 lojas. É uma sinergia muito bacana que estamos fazendo com eles”, afirma Chammas.

A estratégia da Via Varejo para bater a concorrência na Black Friday

Grupo passa a oferecer integração entre loja física e e-commerce, mais tarde do que as concorrentes, mas ainda assim, estratégia pode funcionar.

SÃO PAULO – A Black Friday é esperada tanto por consumidores, quanto pelas empresas – que querem bater recordes de venda ano após ano. Em consequência, a concorrência vai ficando cada vez mais acirrada para obter melhores resultados.

Com integração entre as operações online e offline pela primeira vez na sua história, a Via Varejo (VVAR3), dona das Casas Bahia e Ponto Frio, anunciou que vai oferecer até 80% de desconto em produtos das lojas até domingo, dia 1 de dezembro.

“Os preços da Black Friday serão mantidos enquanto durarem os estoques dos produtos ofertados no período. Cada dia da semana uma nova série de produtos em promoção será revelada”, afirma Abel Ornelas Vieira, COO da Via Varejo, em entrevista ao InfoMoney.

Acerto ou obrigação? 

Para Alexandre van Beek, sócio-diretor da consultoria de varejo GS&Consult, os serviços e soluções agregadas serão os maiores diferenciais para as empresas, já que a competição em preços é acirrada. “Entrega rápida (e com baixo custo) é hoje um enorme diferencial e que vem se tornando cada vez mais viável. Assim como a facilidade de retirar o produto na loja, evitando o custo de frete e reduzindo o custo de entrega”, diz.

Dito isto, ter uma integração “omnicanal” era obrigatório para uma empresa do porte da Via Varejo – não à toa, a experiência de compra em anos anteriores foi muito aquém do desejado. “A experiência dentro das lojas com investimentos em atendimento, com soluções integradas (além da venda de produtos) são estratégias que se combinam para fortalecer a relação entre quem vende e quem consome”, diz van Beek.

Nesse sentido, a Via Varejo está no caminho certo. Anunciou que integrou sites e lojas físicas, o que significa que neste ano o consumidor poderá comprar no e-commerce e retirar na loja mais próxima de sua casa. As 1.066 lojas de Casas Bahia e Pontofrio espalhadas pelo Brasil estão participando da Black Friday, além do e-commerce de ambas as marcas.

“Nos preparamos tanto nos aspectos de produto e preço, quanto sistema. Nos antecipamos para dar um maior conforto para o cliente que vai até a loja física, para evitar filas e o ‘empurra e empurra’ natural da Black Friday, quando as lojas ficam cheias”, afirmou o COO do grupo.

O grupo possui mais um milhão de metro quadrados de armazenagem somando 26 centros de distribuição – e tudo estará focado no atendimento de Black Friday nos próximos dias.

“Teremos entregas de tudo o que for vendido na Black Friday em até sete dias. Contratamos cerca de mil funcionários para toda a empresa, principalmente nos setores de logística, lojas e backoffice, para atender a demanda da data”, explica.

O executivo da Via Varejo explicou que, neste ano, o grupo antecipou as negociações com fornecedores, para ter acesso a produtos e descontos exclusivos. “Além disso, melhoramos a logística e estamos investindo pesado em marketing para oferecer uma experiência completa para o cliente”, diz.

Em meio às expectativas com os resultados, dado o investimento na Black Friday, as ações da Via Varejo (VVAR3) estão subindo no pregão desta quinta-feira (28). Às 15h (horário de Brasília) os papéis subiam 3,75%, destaque entre as varejistas.

 

FedEx expande o FedEx Freight Direct

A FedEx Freight, uma subsidiária da FedEx Corp., está expandindo o FedEx Freight Direct para mais de 80% da população americana contígua após um piloto em mercados selecionados no início deste ano. A nova solução de comércio eletrônico oferece a entrega de itens volumosos, como móveis, TVs e equipamentos de ginástica pelos membros da equipe da FedEx Freight em residências e empresas.

O FedEx Freight Direct é o primeiro serviço padronizado da FedEx a fazer entregas pela porta e para as residências, e melhorará a entrega nas empresas com novas opções. O serviço incorpora tecnologia para aumentar a visibilidade da remessa, oferecer aos consumidores opções de entrega aprimoradas e oferecer conveniência excepcional.

Crescimento do comércio eletrônico na indústria de LTL

O crescimento do comércio eletrônico está mudando rapidamente as expectativas dos clientes, criando novas oportunidades no mercado de menos de caminhão (LTL). Isso inclui um aumento de frete de entrada para os centros de distribuição, à medida que as empresas de comércio eletrônico constroem mais centros mais próximos de seus clientes finais, além de entregas de itens volumosos para clientes que compram itens maiores on-line e esperam entrega dentro de suas casas ou locais de negócios.

“Os consumidores de hoje estão tão confortáveis ​​em comprar uma televisão ou sofá on-line quanto mantimentos ou livros”, disse Brie Carere, vice-presidente executiva da FedEx e diretora de marketing e comunicação. “Estamos vendo itens mais grandes passarem por nossa rede global. O FedEx Freight Direct é fundamental para enfrentar esses desafios como parte de nosso crescente portfólio de comércio eletrônico. ”

Confiabilidade da rede e experiência da FedEx

O FedEx Freight Direct oferece recursos convenientes de serviço e fornece visibilidade de ponta a ponta durante todo o ciclo de vida de uma remessa em uma rede integrada.

“Como o resto da FedEx, a inovação está em nosso DNA na FedEx Freight”, disse John Smith, Presidente e CEO da FedEx Freight. “Estamos orgulhosos de oferecer esse serviço inovador de entrega residencial e comercial de comércio eletrônico que aproveita a velocidade e a confiabilidade da rede LTL líder nacional da FedEx Freight para mover esses itens maiores com segurança para residências e empresas dos consumidores.”

O serviço expandido baseia-se em décadas de experiência da FedEx para garantir a confiabilidade dos clientes. O equipamento de entrega FedEx Freight Direct, incluindo caminhões, foi projetado com informações importantes dos motoristas da FedEx Freight especificamente para operar em áreas de acesso limitado, como bairros residenciais. Os membros da equipe que realizam essas entregas foram submetidos a treinamento extensivo para fornecer um atendimento excepcional ao cliente nesses destinos.

Aprimorando a escolha e a conveniência do consumidor

O serviço e a tecnologia FedEx Freight Direct foram projetados usando o feedback do cliente e oferecem aos consumidores mais conveniência e confiabilidade com três níveis de serviço para atender às necessidades de velocidade e orçamento:

  • Padrão : atualmente disponível para mais de 80% da população americana contígua através de 173 centros de serviços usando a rede FedEx Freight Priority LTL, o Standard oferece entrega na primeira sala de conveniência em uma residência ou empresa. Isso inclui uma janela de entrega de duas horas e a capacidade dos clientes selecionarem horários de entrega e receberem notificações proativas.
  • Premium:  inclui os mesmos recursos do Standard, além da entrega na sala de sua escolha e remoção opcional da embalagem. As entregas premium serão conduzidas por dois membros da equipe da FedEx Freight para garantir segurança e qualidade de serviço.
  • Básico:  ao serviço de porta, atualmente oferecido como entrega residencial.

Com a cobertura básica à porta disponível para 100% da população americana contígua e a cobertura dos serviços Standard e Premium continuando a se expandir, o FedEx Freight Direct atenderá às demandas dos clientes por entrega de mercadorias pesadas / volumosas.

95% dos consumidores pretendem comprar na Black Friday, diz pesquisa

Uma pesquisa feita pela plataforma de comércio eletrônico Zoom, mostrou que a Black Friday está cada dia mais consolidada no Brasil. 95% dos mais de 4 mil entrevistados disseram que pretendem comprar algum produto na data.

Outra informação importante recolhida no estudo se refere ao método de compra, a maior parte dos consumidores dizem que irão optar pelas lojas online ou pretendem procurar os produtos em ambas as lojas – online e física – apenas 1,5% dos entrevistados afirmaram que vão comprar apenas em lojas físicas.

Consumidor disposto a gastar

Entre os destaques da pesquisa está o fato de que 60% dos entrevistados dizem querer gastar mais que R$ 1000,00 nas compras durante o evento de 2019 e 33% pretendem usar o 13º salário, ou parte dele, para isso.

Disposto a gastar, mas consciente

O amadurecimento da data no Brasil traz ao mercado um consumidor cada vez mais consciente. 98% deles pesquisam informações e monitoram os preços dos produtos que querem comprar durante a Black Friday.

59% das pessoas vem poupando dinheiro durante o ano para utilizar no dia das promoções, o que significa um comprador mais otimista com as oportunidades oferecidas pelo evento. Outros 66% dos consumidores também pensam em antecipar as compras do Natal.

Produtos mais desejados

O destaque dos desejos de consumo vai para os smartphones, que ficaram em terceiro lugar na lista de itens que o consumidor gostaria de comprar. Em uma questão de múltipla escolha, 48,5% dos entrevistados dizem querer um celular novo. Os dois primeiros lugares ficaram com os cobiçados da Black Friday: os eletrodomésticos (56%) e eletroeletrônicos (50%).

Outros setores como moda, cosméticos, casa e decoração, esporte e lazer e livros também foram cotados como mais desejados.

Melhoria das lojas e sistemas de compra

A pesquisa revelou também que 90% das pessoas que fizeram compras na última edição do evento não tiveram qualquer tipo de problemas. Isso mostra o avanço da eficiência nas operações das lojas, o investimento em infraestrutura dos sistemas e uma melhoria no preparo para atender o cliente.

Logística: reflexão dos problemas em supermercados a partir das experiências com Carrefour

Os jornalistas recebem, diariamente, diversos comunicados das assessorias de empresas. Um comunicado sobre a inauguração de um novo centro de distribuição do Carrefour despertou a oportunidade para uma reflexão sobre os problemas logísticos que as redes de supermercados causam nas transportadoras, na vida das cidades e dos clientes; “Carrefour inaugura novo centro de distribuição de Cajamar para atender seu e-commerce e lojas físicas”. Lógico, que há também muitos benefícios que são a razão da empresa existir, portanto, uma obrigação que gera altíssima lucratividade. O Carrefour, só de janeiro a março deste ano, teve um lucro de R$ 1,043 bilhão.
A logística eficiente depende do trabalho de qualidade em todas as etapas da movimentação de mercadorias. No caso do abastecimento de supermercado, um dos maiores problemas, é a ineficiência no recebimento de cargas – problema histórico e conhecido por todos os transportadores.
O Carrefour é bastante conhecido nos bastidores da logística por ser altamente ineficiente, ao ponto de sindicatos de transportadoras terem que intervir para que melhorem ou as transportadoras não aceitariam mais cargas com destino ao Carrefour ou cobrarem um frete maior para compensar os prejuízos causados pelo pouco caso com o problema.
O Carrefour e outras grandes redes sobrevivem porque no Brasil há poucos concorrentes ou empresas eficientes como Amazon, que começa a operar no País como marketplace, e em pouco tempo fez ações de grandes redes como Magazine Luiza e outras perderem valor.

4 Empresas de logística que podem ajudar pequenos e médios varejistas

Startups e empresas já consolidadas apostam em tecnologia para cortar custo de frete, um dos maiores gastos das lojas virtuais.

Ao lado de tributação, a logística é vista como um dos principais desafios para o e-commerce brasileiro. Os varejistas se queixam de custos altos e problemas de segurança, enquanto os consumidores reclamam de longos prazos de entrega.

Entre armazenagem, transporte e manuseio das mercadorias, os gastos com o frete são os maiores. Uma pesquisa da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) mostrou que os gastos com transportadoras representam 65,9% dos custos logísticos de varejistas online.

Fonte: ABComm

Esse número cresceu na comparação com o ano passado, quando os gastos com frete representavam 58,1% do total de custos com logística.

Diante dos altos custos e da infraestrutura precária, as empresas precisam investir em tecnologia para entregar às lojas virtuais logística eficiente.

A NOVAREJO listou quatro companhias que ajudam pequenas e médias empresas a baratear e agilizar os fretes.

Uello 

A startup criou uma rede com pequenos armazéns espalhados por toda Grande São Paulo. A rede colaborativa possibilita a diminuição de custos logísticos em até 30%, segundo a empresa. O valor varia em relação às demandas e tamanho de cada empresa que solicita o serviço.

Além da redução de custo, a Uello ainda promete mais agilidade nas entregas. Por armazenar os produtos em vários pontos da cidade as chances de estar mais perto do consumidor são maiores. As entregas podem ser realizadas em até 24hrs graças à capilaridade da rede.

“Com modelo de logística mais descentralizado, os produtos saem de lojas próximas do endereço do consumidor final e não de centros distantes das cidades e isto barateia o custo logístico, facilita o atendimento e diminui o tempo de entrega do produto”, destaca Fernando Sartori, fundador da Uello.

A Uello tem uma rede de mais de mil motoristas cadastrados. Assim, consegue fazer mais de três mil entregas por dia. Empresas como Arezzo, MMartan, Canon, Victorinox, B.blend, Enjoei e Mary Kay são clientes da startup.

Diálogo Logística 

É mais uma empresa que não tem frota. A Diálogo investe na inteligência operacional para fazer a entrega de 300 mil volumes por mês em 1,2 mil cidades do Sul.

A companhia desenvolveu um aplicativo próprio que permite que os entregadores terceirizados atualizem em tempo real o status das entregas. Essa tecnologia facilita o processo de rastreamento das encomendas e controle da própria Diálogo, já que a empresa não tem veículos em sua frota e gerencia a atuação de centros de distribuição, empresas de frete e de coleta terceirizados.

A empresa atende grandes players do comércio eletrônico nacional: Netshoes, Magazine Luiza, Carrefour, Via Varejo e Renner.

“Atualmente manter um estoque custa muito dinheiro para as companhias. Lojas têm estoques pequenos e não podem ter desperdício com compra errada. Então a tendência é que elas façam pedidos menores e com mais frequência e é neste ramo que atuamos”, explica Ricardo Hoerde, CEO da empresa.

Motoboy.com

A Motoboy.com é um marketplace que conecta motoboys a pequenas mercadorias. Um dos diferenciais da empresa é a autenticação dos entregadores. Podem utilizar a plataforma apenas motoboys autônomos, treinados, com licença de motofrete e regularizados como microempreendedores individuais.

“Enquanto outras empresas para entrega exploram o modelo ‘trabalhar mais rápido para ganhar mais’, a Motoboy.com preza pelo respeito da categoria”, diz Jonathan Pirovano, CEO da Motoboy. “Orientamos os parceiros a sempre trabalharem dentro das normas e oferecemos um manual de boas práticas para evitar acidentes ocasionados pelo excesso de velocidade e imprudência no trânsito”, completa.

Fundada em 2013, a empresa já tem mais de 130 mil usuários cadastrados e recebeu R$ 1,5 milhões em aportes de empresas como o Banco BMG. Em agosto, a Motoboy.com atendeu mais de 25 mil locais em todo o Brasil.

Movetogo

A missão da empresa é entregar com pontualidade. A Movetogo faz a coleta e entrega das encomendas na Grande São Paulo. Além de entregar na casa dos consumidores, a empresa ainda permite que os clientes coletem os produtos em pontos de retirada.

Um dos diferenciais da Movetogo é realizar a pesagem das encomendas no local da retirada, além de oferecer um serviço de reforço de embalagem sem custo adicional.

Na plataforma da empresa, o varejista faz a cotação, escolhe entre retirada ou entrega no destino, inclui os dados e assim que o pagamento é confirmado recebe o prazo e acompanha todo o trajeto do produto.

Riachuelo estreia loja conceito apostando em tecnologia e personalização

Marca investe em clique e retire e totens de autoatendimento, modelos que se consolidam aos poucos no varejo de moda brasileiro.

A Riachuelo inaugurou, nesta quinta (26), sua loja conceito, em São Paulo. O investimento da marca vai na direção da multicanalidade e da personalização. A loja pode funcionar como um guide shop, como a Amaro, oferece o modelo de Clique e Retire com lockers, e ainda conta com totens para pagamento espalhados por vários pontos do estabelecimento (Veja a galeria de fotos ao final da matéria).

Localizada no Shopping Morumbi, tem 2.290 metros quadrados e conta com um mix completo de produtos da empresa. Inclusive, com a linha de moda casa da marca. A inauguração faz parte do plano de expansão da Riachuelo, que já conta com 318 lojas.

“Queremos que a loja se torne um espaço de encontro e, principalmente, de compartilhamento de ideias e experiências. Um lugar em que todos possam colocar em prática o nosso lema: seja você, seja feliz, do seu jeito”, explica Elio Silva, diretor executivo de Marketing da Riachuelo.

Provador inteligente

Na nova loja, os clientes podem ainda interagir com o espelho do provador para consultar outras cores e tamanhos do produto e solicitar novos itens sem precisar chamar um atendente.

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Além disso, é possível ajustar a intensidade de luz do provador para simular uma festa, por exemplo.

Outra varejista que apostou nisso em sua loja conceito é a Hering, no mesmo Shopping Morumbi onde a Riachuelo estreia sua flagship.

RCHLO +

O espaço Riachuelo Mais é uma das novidades da marca para atrair os clientes para a loja física. Lá, os consumidores conseguem customizar suas jaquetas, camisetas e até bodys infantis. As estampas são impressas na hora.

Outra possibilidade de personalização é a aplicação de patches, frequentemente usados em jaquetas jeans. Na semana de inauguração, o espaço conta com uma costureira que estará disponível para realizar pequenos ajustes em peças antigas da Riachuelo.

Além da personalização, o espaço vai oferecer também eventos como workshops, bate-papos e a ativações com artistas.

Casa Riachuelo

A linha de moda casa da varejista de moda ganha um novo posicionamento de marca. A categoria passa a ter uma identidade diferente.

Para ajudar a consolidar a marca, a empresa criou um espaço exclusivo para a venda de produtos para casa. O Casa Riachuelo ainda passa a ter um perfil próprio no Instagram para dar dicas de decoração aos seguidores.

 

 

 

 

 

Embelleze Quer Crescer

Baseada no conceito de venda porta a porta pelo modelo de marketing multinível, a Embelleze lança seu canal de Venda Direta (VD). A fabricante de produtos para cabelo projeta um faturamento superior a R$ 1 bilhão em 2020 e, em três anos, pretende passar de R$ 100 milhões em faturamento. O período de pré-lançamento contou com 10 mil consultores interessados em atuar como vendedores e a expectativa é de que, em um ano, este número salte para 100 mil.

Estações de Metrô no Rio de Janeiro terão pontos de retirada de encomendas

Em parceria com a Clique Retire, o Metrô do Rio de Janeiro vai disponibilizar armários eletrônicos como ponto de retirada de mercadorias em diversas estações pela cidade. Cada estação receberá 80 portas para recebimento e retirada de encomendas. Os armários devem ser instalados em novembro.

As portas funcionarão através de um QR Code, emitido para o cliente no momento da compra. Com ele, o usuário conseguirá destrancar a porta onde sua compra estará guardada. O sistema de retirada permitirá que o usuário escolha melhor momento e estação para retirar o produto.

Além disso, os armários podem ser usados também para facilitar a devolução de produtos. A proposta é que o consumidor consiga receber os produtos que compra online sem desviar seu caminho diário. Segundo o Clique Retire, 47% dos cariocas poderão ser beneficiados pelos pontos de retirada. Esta parcela da população

O armário em si não terá custo para o usuário no momento da retirada, mas a loja pode escolher cobrar pelo tipo de entrega.

A tecnologia visa auxiliar a entrega de produtos para pessoas que não estão em casa no momento do recebimento, ou com algum tipo de restrição de entrega pelos Correios ou que morem em algum lugar sem serviço postal.

De acordo com o MetrôRio, a plataforma estará associada “aos principais sites de comércio eletrônico do país”. Não foram informadas quais lojas oferecerão esta opção de retirada.

Outros pontos de retirada

A empresa CliqueRetire planeja ainda instalar soluções de retirada semelhantes em outros pontos do Rio de Janeiro e em São Paulo.

Estações que vão oferecer o serviço de retirada

38 da 41 estações do Rio de Janeiro terão os pontos de retirada até novembro deste ano.