Carrefour em parceria internacional para as entregas com a Glovo

O Carrefour anunciou uma parceria estratégica com a Glovo, no domínio das entregas, que cobre os mercados francês, espanhol, italiano e argentino e que deverá arrancar em outubro.

A parceria irá permitir aos clientes receberem as encomendas que fizerem online em 30 minutos. Para usarem o serviço, deverão escolher de uma seleção de 2.500 produtos, incluindo frescos, na plataforma da Glovo, que encarregar-se-á da sua recolha nas lojas Carrefour Market, Carrefour City e Carrefour Express.

A parceria com a Glovo vem juntar-se às já estabelecidas pelo Carrefour com a Rappi no Brasil, a Supermercato24 em Itália e a Stuart em França e permite-lhe aumentar a sua cobertura geográfica.

Fonte: grande consumo

Israel terá centro 100% automatizado de entrega de mercadorias

Esqueça os caixas autônomos, o empacotamento automático e quaisquer outras inovações do varejo. Israel está prestes a receber, em Tel Aviv, uma automação tão revolucionária que promete deixar os concorrentes com muita inveja. Trata-se de um centro 100% automatizado de entrega de mercadorias, com uso de robôs do início ao fim do processo de abastecimento. Detalhe: o sistema é mais rápido do que os humanos jamais poderiam ser.

A responsável pela invenção é a desenvolvedora CommonSense Robotics. O Centro de Micro-Execução da empresa será o primeiro depósito automatizado a ser construído e operado no subsolo. Este estará localizado no estacionamento desativado do mais antigo e icônico arranha-céu de Tel Aviv, a Shalom Meir Tower. A instalação atenderá entregas de supermercado de uma forma conveniente para os clientes modernos e econômica para os varejistas que desejam participar da plataforma.

“A logística do comércio eletrônico empurra a lucratividade e as infraestruturas urbanas dos varejistas para um ponto de ruptura. Sabendo disso, é claro que precisamos reinventar a maneira como os bens são atendidos e entregues dentro das cidades”, afirma Elram Goren, CEO e co-fundador da CommonSense. “Para atender e entregar sob demanda, você precisa estar inerentemente mais perto de seus clientes finais, mas isso é realmente difícil nas cidades. Levar a realização do comércio eletrônico para dentro das cidades é uma maneira de permitir que os varejistas realizem pedidos on-line próximos a seus clientes – ao mesmo tempo em que fazem isso de maneira lucrativa”.

A maioria das instalações que empregam robôs ou outras tecnologias automatizadas precisa de pelo menos 36 mil m2 para operar. Isso força as empresas a moverem seus depósitos para as periferias das áreas industriais, onde o custo é menor – mas os clientes ficam mais distantes. A nova sede da CommonSense Robotics se encaixa em apenas 5,5 mil m2.

A companhia servirá entregas de mercearia em uma hora aos residentes de Tel Aviv, diretamente de um depósito completo de itens de supermercado, com três zonas de temperatura que comportam até mesmo alimentos congelados. Experiências semelhantes estão em andamento nos EUA e na Europa. Quem sabe, no futuro, estaremos fazendo nossas compras em um supermercado robótico subterrâneo?

Fonte: olhar digital

A revolução logística chinesa que deixa a Amazon no chinelo

Fazer compras nos supermercados da rede Hema é tão fácil e rápido quanto pedir uma pizza. Usando o aplicativo de celular desenvolvido pela empresa, basta encher o seu carrinho e, em no máximo meia hora, o pedido está preparado e um mensageiro o leva à sua casa. O mesmo acontece com a comida em domicilio.

Empresas desse setor, como Meituan e Ele.me, se popularizaram na China muito antes do Glovo e Deliveroo, e seu volume de negócio faz empalidecer o de qualquer outra companhia, segundo reportagem do El País.

O Meituan Dianping, por exemplo, supera os 400 milhões de usuários e cinco milhões de restaurantes filiados, administra 20 milhões de pedidos por dia, conta com quase 600.000 entregadores ativos e fechou o primeiro trimestre com um faturamento de 75,6 bilhões de yuans (R$ 175,87 bilhões), 38,6% a mais que no mesmo período de 2018.

Segundo a empresa, a rapidez de seu serviço — 28 minutos em média — se deve em grande medida aos avanços tecnológicos que adotou. Salienta um deles: o sistema de inteligência artificial que determina em 0,55 milissegundo a melhor rota para um grupo de pedidos.

Assim, não é de estranhar que ruas e estradas estejam tomadas por um enxame de caminhões, caminhonetes e bicicletas elétricas dedicadas à distribuição de todo tipo de produtos.

Café pelo celular

A loucura do envio em domicilio é tal que a última moda é pedir um cafezinho pelo celular. O filão foi aberto pela Luckin Coffee, que busca competir com o Starbucks reduzindo ao mínimo o espaço de seus locais físicos e apostando na entrega em domicílio.

No ano passado, a empresa vendeu 85 milhões de cafés para mais de 16 milhões de clientes. Em março, já contava com 2.370 estabelecimentos — cuja função é quase exclusivamente fazer os cafés e entregá-los — e pretende alcançar os 4.500 até o final ano. Se conseguir, terá superado o Starbucks, que até setembro do ano passado não oferecia serviço de entrega.

O modelo de negócio dessas empresas chinesas gera muitas dúvidas porque a maioria está envolta numa concorrência fratricida que se reflete nos balanços, com avultados números vermelhos. É um fato que afugentou grandes multinacionais, como a Amazon, incapazes de abrirem caminho no campo minado que é o mercado chinês.

Embora seja possível uma brutal consolidação, como a que varreu dezenas de empresas do setor das bicicletas compartilhadas, é evidente que esta guerra para captar clientes e o salto logístico empreendido pela segunda maior potência mundial mudaram para sempre os hábitos de consumo da população chinesa.

Novo hábito

Comprar pelo celular agora é o habitual, sobretudo entre os jovens. Não só em plataformas locais de comércio eletrônico tipo Amazon, como Taobao ou JD, mas em comércios de todo tipo e tamanho. Tampouco é uma transformação exclusiva das grandes cidades, como acontece frequentemente no ocidente: a rede logística Cainiao, propriedade do Alibaba, já chega a 40.000 localidades.

Em 2018, 50 bilhões de pacotes foram despachados na China, cifra que se espera que cresça para 71 bilhões no ano que vem. O Emarketer também prevê que em 2020 o comércio eletrônico na China alcance 2,5 trilhões de dólares, quase um trilhão a mais que a soma do resto do mundo.

Esse cenário tem duas consequências relevantes: por um lado, um crescimento sem precedentes na demanda por armazéns, que no ano passado ocuparam mais de 50 milhões de m² e que se espera que em 2019 alcancem os 60 milhões; por outro, uma corrida tecnológica para automatizá-los e obter assim uma maior eficiência das operações. Há espaço para a melhora, porque o custo da logística na China é de 14,6% do PIB, quase o dobro dos 7,7% nos Estados Unidos.

Setor adaptado

A Suning, maior cadeia de comércio multicanal do gigante asiático, que no final do mês passado chamou a atenção ao adquirir 80% do Carrefour da China pelo equivalente a R$ 2,6 bilhões, é um bom exemplo de como o setor está se adaptando.

A empresa nasceu com grandes estabelecimentos físicos dedicados à venda de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos e já opera mais de 11.000 lojas, mas evoluiu para um modelo híbrido em que as vendas on-line têm cada vez mais peso. E, para fomentá-las, pôs em marcha um ambicioso projeto de adequação de sua infraestrutura logística.

O armazém Yuhua, em Nanquim, é uma das instalações mais modernas da empresa, e o objetivo é que dite os rumos para o resto. “Os custos operacionais na China, do imobiliário à mão de obra, aumentaram grandemente. Assim só podemos ser competitivos se incrementarmos a eficiência na mesma medida. Neste aspecto, a tecnologia é chave”, diz Xue Fanhai, subdiretor das instalações.

Robôs funcionários

A Suning não é a única aposta nos mais recentes avanços em inteligência artificial e automatização: um de seus principais concorrentes, a JD, acredita que com esses dois elementos pode absorver um aumento da demanda de até 10 vezes o volume atual. “Com a tecnologia atual, é muito difícil melhorar mais a eficiência”, afirmou Richard Liu, fundador da JD.

O armazém Yuhua da Suning emprega 400 pessoas, mas é difícil vê-las nos 200 m² de sua superfície. Em cada processo há apenas um ou dois trabalhadores. As demais tarefas são tocadas por robôs que sobem e descem e por esteiras automáticas que vão e vêm.

“Com este sistema, que nós mesmos desenvolvemos, cada funcionário administra em torno de 1.200 produtos por hora. Dez vezes mais que com armazéns tradicionais. E, quando a rede 5G entrar em funcionamento, esperamos incrementar substancialmente essa cifra”, acrescenta Xue. Tudo isso, insiste, sem necessidade de que os trabalhadores percorram dezenas de quilômetros e façam jornadas extenuantes procurando pacotes.

Prefere não mencionar o concorrente pelo nome, mas Xue afirma que o armazém de Nanquim, capital da província de Jiangsu (leste) e terra do quartel-geral da Suning, é o maior da Ásia e um dos cinco maiores do mundo.

“Podemos guardar até dois milhões de produtos e despachamos uma média de meio milhão por dia. Nosso recorde, no Dia dos Solteiros [a principal orgia consumista do ciberespaço chinês, a cada 11 de novembro], foi de 1,8 milhão”, afirma Xue, enquanto mostra as linhas automatizadas pelas quais os produtos correm. “Também é um dos mais avançados”, acrescenta.

Separação por códigos

Um sistema de leitores de códigos de barras vai separando os produtos em diferentes caixas equipadas com chips que guardam todos os dados dos pedidos. A maior parte dos produtos chega automaticamente até estas gavetas amarelas de plástico, mas há alguns que, por sua forma ou tamanho, precisam ser introduzidos manualmente.

“Há quem critique que toda esta automatização destrói postos de trabalho, mas nós continuamos contratando gente para fazer frente à enorme demanda do comércio eletrônico. De fato, no armazém duplicamos a força de trabalho a cada ano”, informa Xue.

Só neste ano, a Suning espera abrir 80.000 vagas. O passo seguinte, diz a empresa, será lançar a frota de veículos autônomos: já começou a experimentar com pequenas caminhonetes de distribuição que cobrem os últimos 5 km e com caminhões de 40 toneladas.

Fonte: ecommercebrasil.com

Drones: saiba como dez gigantes estão usando a tecnologia

Hospitais usam drones para transportar amostras médicas. Empresas varejistas prometem entregas mais rápidas usando a tecnologia. Gigantes digitais fazem uso do equipamento para levar internet a áreas remotas. São muitos os mercados que já exploram as funcionalidades dos drones em suas operações diárias, com o objetivo de reduzir custos, ganhar agilidade e inovar processos. Confira abaixo um levantamento realizado pelo CB Insights, que mostra como grandes corporações estão tirando proveito do equipamento.

Amazon
A entrega rápida a domicílio, com o uso de drones, é a grande ambição da Amazon. A empresa varejista afirma estar testando o equipamento para entregar pacotes de até 5 kg, em um prazo de até 30 minutos. Nos últimos meses, a empresa negocia com o órgão de controle aéreo britânico a permissão  para operar pequenos drones no Reino Unido, segundo o CB Insights. Além disso, em junho de 2019, o CEO de Consumo Global da Amazon, Jeff Wilke, anunciou que a empresa já pretendia iniciar as entregas em larga escala dentro de alguns meses.

Google
O Google não fica atrás da Amazon e também aposta no uso dos veículos não tripulados para entregas. A gigante de tecnologia atua, por meio da sua subsidiária Alphabet, com o Project Wing, que se tornou uma empresa independente em junho de 2018.

A Wing começou a testar seus voos ainda em 2014, na Austrália, mas só recentemente foi autorizada pela FAA, órgão controlador do espaço aéreo nos Estados Unidos, para trabalhar com entregas comerciais, conseguindo o certificado de oficial de transportadora aérea.

FedEX
Declarações públicas de altos executivos da FedEX sempre deixaram claro o desinteresse da empresa em atuar com drones, sobretudo pelo alto volume de pacotes. A atitude da empresa mudou, no entanto, com o registro de patente de tecnologias de veículos não tripulados como aparelhos auxiliares na manutenção de aviões.

No relatório anual da companhia, o CEO da FedEX, Frederick Smith, anunciou uma parceria com o aeroporto de Memphis, nos EUA, para o uso dos drones em carregamento de materiais de manutenção e conserto de aeronaves. Eles também serão usados para monitorar as condições das aeronaves e das pistas.

Uber
O serviço de entrega de comida da Uber, o UberEats, começará a testar os drones para a redução no tempo de entrega dos pratos. Segundo a empresa, os veículos aéreos não tripulados devem viajar dos restaurantes até o teto de carros estacionados. Depois disso, caberá a motoristas parceiros da empresa fazer a última parte da viagem, entregando as refeições até a casa dos clientes. O sistema já está sendo testado com uma filial do McDonald’s em San Diego, nos EUA.

Microsoft
Parte do esforço da Microsoft em levar a tecnologia de drones para dentro das empresas se deve ao desejo de se estabelecer com uma companhia preocupada com o futuro. A atuação da Microsoft consiste, sobretudo, no desenvolvimento de softwares e projetos que, combinados com a tecnologia dos drones da chinesa DJI, possam criar um novo ecossistema de conhecimento para empresas.

Facebook
Levar conectividade de internet a áreas remotas. Esse é o objetivo do Facebook ao colocar seus aviões não tripulados no ar.  A empresa teria começado uma parceria no final de 2018 com a Airbus para testar drones de internet movidos a energia solar na Austrália, diz o CB Insights.

Apple
A empresa de Tim Cook usa a tecnologia dos drones para o aprimoramento de imagens vindas do monitoramento aéreo e que abastecem, em tempo real, os sistemas de geolocalização e mapas da Apple. Com isso, a precisão dos mapas do sistema iOS é ampliada e traz mais confiabilidade aos usuários.

IBM
Criou um aplicativo chamado Skylink, que permite aos usuários conectar drones à nuvem da IBM, o IBM Cloud. Com isso, o aparelho pode transmitir as imagens e vídeos ao vivo captados em voo para um aplicativo em IPads. Na sequência, os dados visuais são analisados automaticamente pelo sistema de reconhecimento de objetos IBM Watson. Os dados auxiliam os desenvolvedores a encontrarem soluções para desastres naturais.

Walmart
Do balcão para dentro, o Walmart trabalha com drones para aumentar a precisão e agilidade na reposição de seus estoques. Em 2016, o ex-vice presidente da divisão de ciências emergentes do Walmart, Shekar Natarajan, afirmou que a empresa pensa em utilizar os drones para entregas em um futuro próximo.

UPS
A empresa de logística United Parcel Service (UPS) já aderiu aos veículos não tripulados em suas entregas. Ainda em 2016, a UPS forneceu drones de ajuda humanitária, enviando remédios e suprimentos em áreas remotas de Ruanda, na África.

Há três meses, um drone da UPS realizou entrega de amostras médicas em um campus hospitalar na Carolina do Norte (EUA).

Intel

A Intel investe nos drones para o entretenimento. A empresa usou o equipamento em eventos como o Super Bowl. Os drones da Intel também fizeram parte da cerimônia de abertura das Olimpíadas de Inverno de 2018, na Coreia do Sul, com um grande show de luzes.

Fonte: epocanegocios.com

B2W planeja entrega por drone nos próximos meses

Na era da agilidade e da robotização, gigantes como Americanas.com e Submarino devem iniciar em breve a entrega por drones. Isso porque a B2W, controladora dos ecommerces, anunciou que fará os primeiros testes desta modalidade. 

Desta forma, deve se consolidar com a primeira plataforma digital a investir nesse tipo de tecnologia para o varejo. Outro fato que chama atenção é que o serviço será totalmente disponibilizado pela SMX Systems/Speedbird Aero que utiliza tecnologia nacional. 

Para regularizar a entrega por drones, a B2W já iniciou o processo burocrático perante a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a previsão é que os primeiros voos aconteçam em até 18 meses. 

A primeira fase de testes começa com entregas de produtos dos centros de distribuição diretamente para as lojas físicas da Americanas. Em um segundo momento, o consumidor final receberá seus pedidos em casa através dos drones. 

A B2W e a SMX realizaram um voo experimental no final de junho, que foi realizado em Itapevi no percurso de 1km. A expectativa é que os drones tenham autonomia de voo de até 10km. 

De acordo com o site InfoMoney, até o momento a Anac já registrou mais de 68 mil drones no país e em breve devem ser criadas normas específicas para o varejo.

A iniciativa segue a risca os passos da empresa mais valiosa do mundo, a Amazon, que realizou sua primeira entrega via drone em 2016. 

Em junho, a gigante do varejo anunciou os planos de entregar pequenos itens em menos de 30 minutos com seu modelo de drone mais recente. A tecnologia tem design híbrido, o que significa que pode redecolar e aterrizar na vertical, como um helicóptero, e mudar para o modo avião enquanto estiver no ar para um voo mais eficientes.

A expectativa da Amazon é que os drones tenham autonomia de até 24 quilômetros para entregar pacotes abaixo de 2,2kg em menos de 30 minutos.

Google também deu início neste ano ao seu serviço de delivery via drones, o Wing, e realizou sua primeira entrega oficial no norte de Canberra, na Austrália. A Wing atua em parceria com pequenos negócios locais, como farmácias e cafés.

A empresa estima que esse é um mercado promissor. De acordo com números da companhia, esse tipo de entrega pode gerar entre US$ 21 milhões e US$ 28 milhões para os comércios da região. Outro dado interessante é que até 2030, os drones podem ser responsáveis por até 25% dos envios de mercadorias locais.

Fonte: portal no varejo

Walmart vai investir US$1,2 bilhão em logística na China

O Walmart está investindo pesado em logística na China. A gigante varejista vai aplicar US$1,2 bilhão em sua cadeia de abastecimento no país asiático. A rede vai construir ou modernizar pelo menos 10 centros de distribuição no país ao longo dos próximos 20 anos.

O considerável investimento do Walmart na solidificação de sua infraestrutura de logística na China segue alguns outros projetos recentes significativos na cadeia de abastecimento naquele país. “O Walmart continua a aumentar o investimento na logística da cadeia de fornecimento para permitir o desenvolvimento omnichannel e continuar a fornecer aos nossos clientes chineses excelentes produtos frescos e melhorar nossos serviços”, disse Ryan McDaniel, vice-presidente sênior da cadeia de fornecimento Walmart China. “Vamos investir para construir mais de 10 na China nos próximos 10 a 20 anos”.

Isso inclui um investimento de mais de US$100 milhões para a construção do Centro de Distribuição de Alimentos Frescos do Sul da China, com 33.700 m², em funcionamento desde março de 2019. Atualmente, o CD atende mais de 100 lojas Walmart em Guangdong e Guangxi, na China e tem capacidade de distribuição diária de até 165.000 caixas de produtos.

O novo centro de distribuição de alimentos frescos ganhou a Certificação Global Padrão de Armazenagem e Distribuição da Reputação de Marca através da Conformidade (BRCGS), tornando-se o primeiro centro de distribuição na indústria de varejo da China a atingir essa certificação.

O Walmart South China Fresh Food Distribution Center é o primeiro centro de distribuição da Walmart China especialmente projetado e construído de acordo com os principais padrões internacionais. O centro pode armazenar e processar simultaneamente mais de 4.000 tipos de produtos com temperatura regulada, refrigerados ou congelados, e é configurado com hardware avançado de controle de temperatura. O sistema de refrigeração centralizado é baseado na refrigeração de amônia, combinado com outros refrigeradores em várias zonas de temperatura, aumentando a eficiência e a sustentabilidade. O design da área de armazenamento economiza mais de 330.000 quilowatts-hora por ano.

No estágio de transporte da cadeia de frios, o Walmart exige que as mercadorias sejam resfriadas antes de serem carregadas em caminhões com temperatura regulada. A temperatura de pré-resfriamento é então verificada por um “sistema de monitoramento de transporte” e o contêiner é carregado apenas quando a temperatura atinge o nível definido. Todos os veículos de embarque que atendem o Walmart possuem dispositivos a bordo que monitoram a temperatura no veículo ao longo da rota de entrega para garantir que o produto fresco seja protegido e chegue na loja a tempo.

Além disso, a cadeia de fornecimento do Walmart na China aprimora o armazenamento e a análise de dados usando uma plataforma internacional de Big Data e novos aplicativos móveis que permitem aos gerentes da cadeia de suprimentos visualizar o desempenho do sistema. Além disso, a cadeia de fornecimento do Walmart China desenvolve procedimentos operacionais  e programas de treinamento de funcionários de acordo com os padrões internacionais, com o objetivo de melhorar continuamente a eficiência operacional por meio da digitalização.

Outra solução de logística que o Walmart lançou na China incluem uma solução de separação que fornece distribuição flexível para lojas comunitárias e outra para simplificar processos para reduzir o estoque durante operações experimentais, economizando cerca de 50% de espaço e melhorando a eficiência em quase 300%.

A rede de supermercados entrou no mercado chinês em 1996 e abriu sua primeira loja em Shenzhen. O Walmart Global Procurement Office foi estabelecido em Shenzhen em 2002. O Walmart atualmente opera uma variedade de formatos na China, incluindo shoppings, lojas Sam’s Club e supermercados Huisafe.

Fonte: portal no varejo

James Delivery: app do Grupo Pão de Açúcar chega a Fortaleza

“James, o seu delivery. Pra tudo”: com essa proposta chega em Fortaleza o James Delivery, startup brasileira que oferece uma plataforma multisserviços de encomenda e entrega em minutos de produtos diversos, que vão desde itens vendidos em supermercados até restaurantes e drogarias. Depois da capital paulista, Fortaleza é a primeira capital que passa a contar com os serviços da plataforma de entrega. Inicialmente, os bairros atendidos pelo app serão: Centro, Praia de Iracema, Meireles, Aldeota, Joaquim Távora, Dionísio Torres e Papicu. Neste primeiro mês, para incentivar que os clientes conheçam o serviço oferecido, a taxa de entrega será gratuita.

O James Delivery já inicia sua operação com parceiros de peso, sendo a plataforma de entregas exclusiva das redes Extra e Pão de Açúcar, do Grupo GPA, empresa da qual o James Delivery faz parte desde que foi adquirida, em dezembro do ano passado. Alinhada com a estratégia omnicanal do Grupo em uma visão de longo prazo, a aquisição proporcionou ao GPA a entrada em um novo nicho de negócio: o dos SuperApps – plataformas que permitem aos usuários receberem em uma hora produtos diversos de parceiros selecionados em “verticais de consumo”, como supermercados, conveniência, drogarias, restaurantes e outros. Esta nova oferta complementa as modalidades de entrega disponibilizadas pelo Pão de Açúcar aos seus clientes de Fortaleza: compra em loja física, entregas next day, same day e express (em até 4 horas) e Clique & Retira (compra pela internet e retira em loja física).

“A operação do James Delivery em Fortaleza é mais um passo na estratégia omnicanal do GPA, que tem como principal objetivo oferecer aos nossos clientes soluções cada vez mais personalizadas e diversas para realizar suas compras. Temos um robusto plano de expansão para ampliar o raio de atendimento do serviço para que os consumidores do Extra e do Pão de Açúcar tenham mais essa opção para adquirir os produtos que mais gosta e precisa de forma ainda mais prática e rápida. O James Delivery tem uma tecnologia diferenciada, profissionais capacitados e um bom conhecimento operacional do negócio que permite um serviço especializado, além de uma visão estratégica totalmente alinhada com as nossas diretrizes”, avalia Antonio Salvador, Diretor  de Transformação Digital e E-commerce do GPA.

Fonte: panoramafarmaceutico.com.br

Saiba qual é o aplicativo de delivery preferido dos brasileiros

Atualmente, os consumidores possuem o poder de ter na porta de casa qualquer produto que precisem. O mercado de aplicativos de entregas e delivery cresce exponencialmente. Anualmente, em média, 12% no mundo e, no Brasil, 20%. O que mostra um desempenho nacional acima da média da maioria dos países.

Pesquisa feita pela SEMRush, empresa de inteligência digital, analisou a relação com as principais ferramentas de entrega. Confira abaixo, os cinco aplicativos mais buscados pelos Brasileiros mensalmente:

  1. iFood

Há anos o iFood era líder isolado do mercado. Sendo o primeiro app de delivery a operar por aqui, em 2016, já era o mais buscado na internet, com uma média de 600 mil pesquisas mensais. Em 2019, este número foi duplicado. A plataforma continua na liderança, com uma média de 1.2 milhões de buscas na internet.

  1. Uber Eats

Com o desenvolvimento do mercado mobile, surgiram outras alternativas concorrentes. A mais notável é a Uber Eats que foi lançada em 2016 como um novo braço da Uber. O aplicativo conta com uma base gigante de restaurantes e segue a mesma experiência do app de transporte: vários motoristas cadastram-se na base e operam para receber uma porcentagem da taxa de entrega. Os alimentos podem ser entregues via moto, bicicleta e carro. A plataforma é uma das únicas a oferecer rastreio de qualquer pedido.

Ao oferecer controle total sob os pedidos para os clientes, a Uber Eats figura como a segunda colocada. É o segundo resultado com mais pesquisas, em uma média mensal de 246 mil buscas neste ano. No entanto, apesar da gigante diferença, o crescimento de buscas é mais de 2.000% maior em relação ao ano em que foi lançado para o mercado.

  1. Rappi

Este novo player do mundo das entregas ganhou fama ao trazer a possibilidade de receber em casa quase qualquer coisa que dê para comprar nas proximidades. Agora, o aplicativo vive o auge de sua popularidade. São mais de dez milhões de downloads na Google Play e na App Store a ferramenta ocupa o segundo lugar em sua categoria.

Percentualmente, a Rappi teve um crescimento de 90 mil vezes maior em relação a 2016. São 183 mil buscas mensais neste ano. O que mostra o grande avanço ao considerar que no primeiro ano, a empresa figurava com apenas 197 pesquisas em sua média mensal.

  1. Loggi

A quarta colocada do ranking é a Loggi. O aplicativo da empresa também traz inovações para o mercado ao oferecer um sistema onde a empresa pede um emissário e dá a facilidade para o destinatário de saber exatamente quando sua entrega chegará. Neste ano, o app conta com mais de 90 mil buscas mensais.

  1. EuEntrego

Para figurar o último lugar do top 5, a EuEntrego, plataforma de entregadores terceirizados para empresas, mantém um crescimento estável em relação ao primeiro ano do levantamento. Atualmente, sua média mensal de buscas está 3,2 mil buscas mensais. Em 2016, as buscas eram 2,7 mil por mês. A tecnologia do serviço dá autonomia a empresas e inova ao trazer entregas feitas por qualquer pessoa que se cadastrar. Além de oferecer serviços de logística reversa, coleta consolidada e entregas no mesmo dia.

M-commerce: O que queremos, aqui e agora

As tecnologias de delivery crescem junto à uma necessidade de consumo cada vez mais on-demand. Produtos com entrega em tempo recorde e mais variedade. O crescimento do m-commerce já corresponde a 1/3 das compras via internet. Em 2018, foram mais de 40,3 milhões de pedidos no Brasil, feitos via mobile, de acordo com relatório da Webshoppers 39.

Fonte: portalnovarejo.com

É preciso investir em prevenção para evitar altos custos no transporte de mercadorias danificadas

Nos últimos anos, o setor logístico tem ganhado uma importância cada vez maior na nossa economia. E não é para menos, pois o segmento garantiu uma forte movimentação de cargas, seja no escoamento de mercadorias para as mais diversas regiões brasileiras ou mesmo na importação de artigos do Exterior e na exportação de produtos brasileiros. Prova de todo esse cenário foi o resultado da balança comercial do país, que registrou um superávit de US$ 58,3 bilhões só no ano passado. Ou seja, trata-se do segundo melhor desempenho desde 1989.

Esse contexto amplamente positivo mostra com exatidão como o comércio e, consequentemente, o transporte de mercadorias se tornaram bastante lucrativos no Brasil. A situação favorável tem atraído mais investimentos estrangeiros na área logística brasileira, de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Só no ano passado, o setor recebeu US$ 3,02 bilhões. O valor é 5,7% maior se comparado com o ingresso bruto médio anual para esse ramo registrado entre 2010 e 2017.

O montante de US$ 3,02 bilhões investido no setor de transportes compõe os US$ 20,81 bilhões direcionados pelas empresas do Exterior à área de serviços. O segmento logístico está inserido na categoria de serviços dentro da pesquisa de investimentos elaborado pela CNT. Para 2019, a confederação acredita que haverá um novo crescimento de recursos do Exterior porque essa tendência favorável é notada nos últimos quatro anos pela confederação.

Outro dado interessante que evidencia o momento do setor é o movimento de cargas no setor portuário. Os portos brasileiros apresentaram um crescimento de 2,7% no escoamento de produtos em 2018, ante o ano anterior. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) mostra que ocorreu a movimentação de 1,117 bilhão de toneladas de cargas nos terminais públicos e privados.

Por essas e outras informações positivas, seria possível deduzir que o desempenho da área logística vai muito bem, obrigado. Mas nem tudo são flores nesse ramo. Apesar de o cenário apontar um caminho bastante favorável, alguns problemas ainda atormentam muito o setor. Um dos principais transtornos é a preocupação com os danos físicos às mercadorias transportadas, que geram altos custos às empresas do setor.

Quem acompanha o ramo logístico sabe muito bem que a possibilidade de avarias no transporte das encomendas, como rasgos, amassados e riscos, é muito grande no Brasil. Os tais danos às mercadorias podem acontecer em qualquer uma das etapas, como na transação de estoque ao veículo, na embalagem, no deslocamento e na entrega da encomenda. E esse risco se torna em uma iminente ameaça, pois 60% das cargas escoadas dentro do país são transportadas pelas rodovias. A mesma CNT que aponta aumento nos investimentos estrangeiros na área logística também destaca uma triste estatística: 57% dos 107.161 quilômetros de estradas brasileiras estavam em condições regulares, ruins ou péssimas em 2018.

A tal situação evidencia que as pistas por onde passam boa parte dos produtos responsáveis por atender a nossa economia estão em más condições de conservação. Consequentemente, a probabilidade de a carga sofrer sérios danos aumenta significativamente para o desespero do setor logístico brasileiro. Afinal de contas, um produto danificado gera custos às empresas e o risco de não ser reembolsado pela seguradora pode aumentar ainda mais o prejuízo.

Mas os transtornos não param somente nas avarias dos produtos. Ainda existem outros custos ocultos ao olhar dos clientes, que podem avançar nas companhias, geradas pelos danos causados nas mercadorias. Um deles acontece no tempo gasto no momento de registrar manualmente um sinistro e um pedido de reembolso junto à seguradora.

Nesse caso, a pessoa leva de duas a três horas para justificar, suportar ou argumentar a referida solicitação motivada pelos danos constatados no produto. Dessa forma, esse registro manual do sinistro acaba refletindo em custos para a empresa transportadora no tempo perdido com a apresentação da documentação necessária para a seguradora

É importante apontar que as mesmas despesas, no entanto, não incidem nas outras tarefas necessárias após as avarias serem descobertas. Nessa lista, estão o acompanhamento da transportadora, fazer outra embalagem no produto danificado para o envio de volta, a classificação da mercadoria avariada, procura por cotação de reparos ou substituição da mercadoria e gerenciamento do cliente que aguardava a encomenda.

Outro custo embutido na situação é com o armazenamento. Por conta da grande incidência dessa natureza, muitas transportadoras mantêm depósitos maiores que o necessário, com espaços usados tanto para guardar mercadorias em perfeitas condições quanto os produtos danificados. Com menos ocorrências de avarias, as empresas conseguiriam administrar galpões menores e, assim, reduzir despesas com aluguel, tarifas de luz e de água, IPTU e as relacionadas para descartar o produto danificado.

Além disso, o fato de assumir a responsabilidade pelos danos na encomenda verificados no ato de entrega também proporciona altos custos às transportadoras. Muitas delas optam por arcar com despesas nesse sentido para não perder o cliente insatisfeito com a situação por não receber o produto conforme esperado.

Diante de todos esses motivos enfrentados com frequência, já está mais que na hora do setor rever conceitos num esforço de mudar seus processos e, assim, superar as constantes dificuldades por causa de mercadoria danificada. A maior maneira de evitar os custos gerados por essas avarias é por meio da prevenção em todas as etapas do transporte da encomenda. Isso é possível de se aplicar em todos os tipos de modais, como ferroviário, rodoviário e até mesmo aéreo.

As empresas do setor são capazes de prevenir possíveis danos na encomenda com a utilização da tecnologia disponível para inspecionar minuciosamente todas as etapas do transporte. Elas são o armazenamento da mercadoria, a carga no veículo responsável pelo escoamento, o deslocamento e a descarga no local de entrega. Exemplo disso é um sistema com um aplicativo e uma plataforma em nuvem que permitem o armazenamento e compartilhamento de imagens.

As fotos são tiradas em cada fase do processo logístico para criar evidências e provas de que a mercadoria está em perfeito estado desde a saída do armazém até a entrega ao cliente. O monitoramento reduz a incidência das temidas avarias. Já as imagens ficam armazenadas de forma segura na nuvem por um período de três anos.

Além disso, a possibilidade de fraudar ou modificar essas imagens depois de serem feitas é nula porque o sistema utiliza o patamar de segurança emblockchain. Isso deixa comprovado que as inspeções não conseguem ser alteradas. A partir daí, as empresas do setor também conseguem mapear as ocorrências históricas para entender onde e em quais etapas surgem os problemas que propiciam os danos à mercadoria.

Com base nisso, as companhias podem eliminar os transtornos a tempo. Dessa maneira, os impactos serão muito favoráveis ao setor logístico. Além da redução drástica dos custos gerados pela mercadoria danificada, a redução da incidência de avarias também irá impactar nos valores dos seguros dos produtos transportados. Assim, as empresas não só resolverão um problema habitual registrado no segmento, como também deixarão suas operações mais eficientes, tanto do ponto de vista técnico quanto nas questões financeiras.

Fonte: segs.com.br

Delivery de bike: entregadores em bicicleta dominam ruas de Brasília

O delivery está aquecido no Brasil – uma estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indica que o mercado movimenta cerca de R$ 10 bilhões anualmente. A tecnologia dos aplicativos de celular tornou o ato de “pedir comida” muito mais simples. O crescimento da demanda gerou nova preocupação nas empresas: como conseguir entregar os pedidos com agilidade e atrair novos profissionais ao ramo.

O trânsito das grandes cidades brasileiras, no entanto, não colabora com a rapidez das entregas motorizadas. As motos, veículos mais ágeis que os carros, representa um risco: estiveram envolvidas, só no ano de 2015, em 12,1 mil acidentes fatais no Brasil, segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária. Assim, as bicicletas têm ganhando cada vez mais adeptos – unem a possibilidade de uma renda extra com a prática de atividade física.

Em algumas capitais, como São Paulo, há empresas especializadas em realizar entregas de qualquer produto com bikes. A gigante do varejo Netshoes, por exemplo, percebeu crescimento de 400% nessa modalidade em 2018. A tendência chegou a Brasília e conquista espaço no mercado da alimentação.

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