Magazine Luiza vê 2021 como ano da logística e vai elevar investimento orgânico

O grupo de varejo Magazine Luiza (MGLU3) deve investir mais em logística em 2021 para reduzir tempos de entrega de produtos próprios e vendidos por lojistas que usam sua plataforma de comércio eletrônico, enquanto dá mais atenção a novas categorias de produtos como mercados e delivery de refeições.

“Supermercado atrai frequência. É absolutamente estratégico para atrair recorrência (de compras). Não dá para ser dominante só com categorias de tíquetes (valores de compras) elevados”, disse o presidente-executivo do Magazine Luiza, Frederico Trajano, em apresentação on-line a analistas.

Na véspera, a companhia divulgou alta de 40% no lucro líquido do quarto trimestre, com um salto de 121% nas vendas do comércio eletrônico.

A ação da empresa subia 2,3% às 14h28, enquanto o Ibovespa (IBOV) tinha variação positiva de 1,3%.

Trajano afirmou que a categoria de supermercados representa atualmente metade do varejo nacional, que movimenta cerca de 1,2 trilhão de reais por ano, mas a participação das vendas on-line na categoria é de apenas 1% o que significa uma “oportunidade gigantesca” para a companhia e rivais.

Além disso, outras categorias que o executivo afirmou que o Magazine Luiza dará mais atenção este ano são moda e beleza, no qual o grupo montou uma equipe exclusiva no ano passado; e entrega de comida e também em serviços financeiros.

Desde abril passado, o Magazine Luiza comprou 10 empresas, na maioria startups de comércio eletrônico, incluindo desde supermercado a cursos profissionalizantes.

Segundo o executivo, uma das startups compradas, a Aiqfome, de delivery de refeições, terá serviços integrados ao superapp da companhia ainda neste ano, ampliando a rivalidade em um mercado já disputado por empresas como iFood, Uber Eats e Rappi.

Em abril, a companhia deve lançar um cartão de crédito sem anuidade integrado com o superapp, reforçando seu ecossistema e apelo aos usuários.

Estas frentes, aliadas a outras, devem fazer o investimento orgânico da companhia ter uma “aceleração significativa” este ano, disse Trajano, evitando fazer projeções de margens de lucro e de lucro operacional (Ebitda) para 2021.

Segundo o executivo, não é possível ser relevante no comércio eletrônico sem uma plataforma que inclua produtos de preços menores, como as oferecidas por supermercados.

Por isso, a empresa tem como estratégia trabalhar com muitos parceiros locais, de modo que os produtos não precisem viajar grandes distâncias para chegar aos consumidores.

“Mercado não precisa ter um ‘economics’ maravilhoso. É só não destruir caixa que ela é uma categoria que cumpre seu objetivo estratégico”, disse Trajano. Ele se referiu à importância da frequência de compras dos consumidores, algo que tem sido perseguido por rivais como B2W, que também aposta em delivery e na categoria de supermercados para manter os clientes conectados à sua plataforma.

Para Trajano, as tendências de impulso ao comércio eletrônico de 2020 devem se manter em 2021. Ele chegou a avaliar que as medidas de restrição à movimentação da população no país possam se arrastar “talvez até o final deste ano”.

 

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Fonte : moneytimes.com.br

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Com nova aquisição, Magazine Luiza avança na estratégia de venda de supermercado pela internet

O Magazine Luiza anunciou hoje (3), a aquisição da VipCommerce, uma plataforma de e-commerce white label (marca própria) focada em alimentos. Com essa aquisição, a companhia avança na estratégia de desenvolver seu e-commerce de alimentos.

Qual o contexto da aquisição? Com a pandemia, mais pessoas passaram a fazer compras pela internet. Um dos segmentos mais beneficiados foi o alimentar. Por isso, várias redes varejistas investiram na expansão do e-commerce de alimentos.

Quanto o supermercado representa no e-commerce do Magalu? Atualmente, a categoria supermercado representa mais de 40% de todos os itens vendidos no e-commerce do Magalu, que já é um dos maiores vendedores on-line desse segmento no Brasil.

Desde o início da pandemia, o Magalu tem expandido rapidamente a sua categoria de mercado — inicialmente com foco no estoque próprio, possibilitando que os clientes recebam em suas casas com segurança.

No ano passado, o Magalu realizou 11 aquisições estratégicas. Uma delas foi da startup de delivery de alimentos AiQFome.

O que a VipCommerce faz? Sediada em Belo Horizonte, a VipCommerce permite que varejistas analógicos criem — de forma rápida e fácil — lojas digitais para desktop, celular e apps.

Ela oferece tecnologia para mais de 100 redes de supermercados, com 400 lojas localizadas em 18 estados do país. Sua plataforma reúne mais de 300 000 itens em estoque e processa R$ 250 milhões de reais em vendas anualizadas.

Qual o próximo passo? A expectativa é que o Magalu aproveite a expertise da AiQFome e da VipCommerce para acelerar seu e-commerce de alimentos, disputando um espaço que hoje é dominado por gigantes do setor como Carrefour e Pão de Açúcar.

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Walmart exclui valor mínimo para entrega em até 2 horas nos EUA

Em uma ação projetada para desafiar diretamente a Amazon, o Walmart anunciou na última segunda-feira (1º), que eliminou a exigência de pedido mínimo de US$ 35 para seu serviço de entrega “Express” de duas horas. O serviço é concorrente direto do Prime Now, da Amazon, nos Estados Unidos.

Com o Walmart Express Delivery, os clientes podem fazer pedidos de alimentos, consumíveis ou produtos em geral da varejista e pagar uma taxa fixa de US$ 10 para que os itens cheguem em até duas horas.

O serviço é útil para necessidades de entrega mais urgentes, como fraldas ou um ingrediente que falta para uma receita, segundo o vice-presidente sênior de produtos do cliente, Tom Ward, em um anúncio. No entanto, eles não devem ser substituídos por viagens de compras maiores, pois os pedidos são limitados a 65 itens.

Atualmente, a entrega expressa está disponível em cerca de 3 mil lojas do Walmart, atingindo 70% da população dos EUA, informou a empresa. Assim como os pedidos de supermercado e coleta do Walmart, os pedidos no serviço Express são comprados e embalados para entrega pela equipe da varejista, com o mesmo preço praticado nas lojas físicas.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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A revolução logística das dark stores no varejo

A janela de oportunidades no e-commerce está maior do que nunca. Segundo a 42ª Webshoppers da Ebit|Nielsen e da Neotrust, 11,5 milhões de brasileiros fizeram sua primeira compra on-line em 2020, enquanto a consultoria de negócios Boston Consulting Group (BCG), na última edição do estudo Consumer Sentiment Brasil, indica que a influência digital na jornada do consumidor brasileiro está crescendo: o índice foi de 69% em 2020, contra 59% no ano anterior.

Para capturar os novos consumidores, um dos principais meios é apostando na velocidade e eficiência da entrega – é o que diz a pesquisa de 2016 da Dotcom Distribution, que identificou que 87% dos compradores on-line priorizam o prazo como o aspecto mais importante para escolher uma marca, e a 2018 Global Consumer Insights Survey, da PwC, que mostra que 64% dos consumidores brasileiros pagariam mais caro no frete para receber a mercadoria antes. Na superfície, isso diz que esperar 15 ou 20 dias para receber a compra virou coisa do passado; mais profundamente, que a experiência pode ser mais importante do que o preço.

Por isso, varejistas têm apostado com sucesso em uma estratégia relativamente nova, mas que cresceu muito em 2020: as dark stores, lojas sem acesso para clientes, que funcionam como Centros de Distribuição (CDs) em regiões geográficas estratégicas. O foco delas é armazenar, separar e enviar pedidos, mas, diferentes dos CDs tradicionais, são menores e, em vez de afastadas, ficam em grandes centros urbanos ou regiões de grande densidade populacional. A ideia é capilarizar o alcance da loja e, ao mesmo tempo, quebrar etapas do modelo de distribuição centralizado e simplificar a jornada do produto, dando vazão aos produtos, além de mais comodidade aos consumidores, que recebem entregas mais rapidamente, em mais regiões e até podem retirar a mercadoria nesses hubs logísticos.

Mesmo surgindo em operações de grandes empresas, as dark stores já se provam uma alternativa para as médias e pequenas ao otimizar espaços, atender demandas regionais e até pensar em estratégias promocionais localizadas para encorpar as vendas on-line. Não à toa, elas estão no planejamento de mais da metade dos varejistas para os próximos 12 meses, com expectativa de dobrar em volume nos próximos dois a três anos, segundo a 2ª parte da pesquisa da Blue Yonder, conduzida pela Researchscape International e divulgada na primeira parte da NRF 2021.

E, embora seja um conceito recente, já vem evoluindo e tomando novas formas para melhorar a experiência do cliente. A Gucci, em vez de usar as dark stores apenas como CDs estratégicos, deixou os ambientes totalmente iluminados, com uma bela disposição de produtos, e aproveita o espaço para fazer lives e atendimentos personalizados totalmente on-line aos seus clientes – no jargão do mercado, temos chamado isso de live selling.

Há muito espaço para as dark stores evoluírem, ainda mais em um país com dimensões continentais como o Brasil – as entregas demoraram 11,3 dias no primeiro semestre de 2020, contra 10,6 dias no mesmo período do ano anterior (42ª Webshoppers). Mas, mesmo com as dificuldades de planejamento e investimento trazidas pela pandemia, a hora certa para apostar em conceitos inovadores para o varejo é agora. Em tempos desafiadores é preciso se adaptar e, como disse uma vez Jeff Bezos, “perigoso é não evoluir”.

 

Fonte : revistamundologistica.com.br

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Mercado chinês de social commerce deve atingir US$ 474.81 bi em 2023

Uma das principais plataformas para a estratégia de social commerce acontece no superapp WeChat.

As vendas on-line cresceram no mundo todo durante a pandemia. Nesse cenário, uma modalidade que ganhou espaço foi o social commerce: estratégia que utiliza as redes sociais para promover produtos, serviços e interagir de uma forma mais próxima com o consumidor.

A China é onde o modelo mais se destaca – e deve movimentar US$ 474.81 bi em 2023 no país. Isso ocorre porque os players das mídias sociais chinesas são bastante desenvolvidos em termos de tecnologia e eficiência. Ainda que as redes ocidentais sejam proibidas por lá, essa mistura entre o e-commerce e as mídias sociais locais garante a base para um mercado multibilionário.

Em 2020, o mercado chinês de varejo social commerce fechou em US$ 242.41 bilhões.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

WeChat como estratégia de vendas no e-commerce

A pesquisa Inside Retailtechs Report 3, do Distrito, destaca que um dos aplicativos chineses mais usados na China é o WeChat. O superapp atualmente possui mais de 1,2 bilhões de usuários mensais ativos e disponibiliza em uma única plataforma uma infinidade de recursos, como a função de conversas, compra de centenas de produtos e transferência de dinheiro. Também é possível fazer pedidos por delivery, chamar um táxi e reservar quartos em hotéis.

Para que as vendas on-line aconteçam, o aplicativo tem alguns programas que possibilitam o acesso a marcas e marketplace parceiros, o que gera tráfego ao e-commerce.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

O estudo do Distrito destaca que a Tencent (controladora do WeChat) anunciou, no relatório anual, que o valor total gerado por esses programas em 2019 ultrapassou os US$ 115 bilhões.

O mercado americano e projeções para o Brasil

A amostragem de dados do Distrito releva que o mercado chinês de social commerce representa cerca de 10x do mercado americano. Apesar das redes sociais estadunidenses terem forte apelo com os usuários, o número mostra que a mistura entre as mídias sociais e o e-commerce é menos desenvolvida no Ocidente.

Embora o mercado seja menor por aqui, a tendência do social commerce tem chegado às redes sociais mais conhecidas. O Instagram checkout, lançado em março de 2019, é um exemplo: faz com que a projeção do mercado aumente.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

O report do Distrito aponta que 18,3% dos usuários estadunidenses fizeram uma compra pelo Facebook nos últimos anos. No Instagram, a porcentagem cai para 11,11%. Por fim, os usuários que compraram pelo Pinterest somam 2,9%.

Para o Brasil, o destaque está principalmente no TikTok, onde o país representa o 3º maior mercado. Apesar de não estar tão avançado no quesito social commerce, 58% dos usuários brasileiros ficam mais interessados em um produto ao vê-lo no stories do Instagram e 88% dos usuários que salvaram um item no Pinterest acabaram o comprando posteriormente.

Startups mais influentes em social commerce

As referências de soluções de startups para o social commerce estão principalmente nos três maiores mercados do setor: China, Estados Unidos e Índia. A ação das empresas está focada em especial nas plataformas para compras em comunidade e revenda, como funciona no WeChat. São destaques as empresas Pinduoduo, Meesho e Poshmark.

Imagem: Inside Retailtechs Report | Distrito

Além das plataformas, as startups também atuam com soluções que oferecem infraestrutura para marcas e varejistas venderem nas redes, com destaque para chat commerce, como acontece na empresa malaia Alavana.

Fonte : consumidormoderno.com.br

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Logística avançada: o novo marketing para o varejo

Empresas estão aumentando sua competitividade e eficiência ao investirem em uma logística que foge do usual para melhor atender o consumidor.

Já imaginou comprar um produto pela internet e, algumas horas depois, recebê-lo no conforto da sua casa? Entregas realizadas no mesmo dia da compra já são uma realidade em algumas empresas como a Amazon, e cada vez mais os consumidores estão valorizando a agilidade em operações como essa. A logística avançada, como é chamada, é apelidada também de “novo marketing”, pois atualmente, a preocupação com a entrega é equivalente à preocupação com as vendas.

A logística, na perspectiva da gestão da cadeia de suprimento (Supply Chain Management), representa uma das mais importantes dimensões estratégicas, pois recompensa certas qualidades de organização, em particular a adaptabilidade, a flexibilidade, a decisão e a rapidez. Em suma, o objetivo de ter uma logística avançada é procurar atingir às necessidades dos clientes com qualidade máxima e custos mínimos. Essa é a receita para manter e aumentar o nível de competitividade de uma empresa de varejo.

O crescimento exponencial de vendas e lojas on-line só reforça essa demanda e necessidade do consumidor de comprar sem atritos e com conforto. O jornal El Economista noticiou que a gigante empresa têxtil espanhola Inditex investirá 1700 milhões de euros no reforço e capacidade logística justamente por causa do aumento das vendas on-line. O objetivo deles é deixar todas suas marcas disponíveis on-line em 2021.

O objetivo do investimento milionário é claro: aumentar a eficiência na gestão dos tempos de envio e duplicar a velocidade de transporte, armazenamento e recolha da mercadoria. A Inditex tem lojas em 96 países, mas chega já a 202 mercados através da plataforma de vendas on-line da Zara. A empresa conta atualmente com dez centros logísticos em operação em Espanha e que dão resposta às necessidades das diferentes marcas, servindo as 7.500 lojas que o grupo tem em todo o mundo com entregas de produtos duas vezes por semana.

Recentemente o Mercado Livre anunciou também o investimento em uma empresa do setor logístico, a colombiana Liftit. Em rodada que somou US$ 14,3 milhões, o investimento contou também com a participação de empresas como IFC, Monashees, Jaguar Ventures e NXTP. O objetivo? Oferecer soluções logísticas mais eficientes e uma experiência de compra melhor tanto para quem vende, quanto para quem compra.

A plataforma Liftit é líder de mercado na Colômbia e possui operações no México, Brasil, Chile e Equador. Com foco nos negócios que têm a necessidade de distribuir seus produtos de forma expressa dentro dos grandes centros, a conecta seus usuários com uma ampla rede de motoristas, de diversos perfis e portes de carga. Isto permite gerir, em tempo real, todo tipo de entrega conhecida como “last mile delivery”.

O sucesso da dimensão estratégica logística depende do nível de integração das suas ações específicas e de seus ajustes no decorrer do tempo. Por exemplo, a orientação do fluxo de produção vai influenciar a política de produção, que, por sua vez, vai subsidiar a centralização ou descentralização de estoques. Outro fator é a escolha do modal mais adequado, haja vista que o custo dos transportes é o maior “vilão” a ser atacado para a redução dos custos. Essas e outras decisões determinarão o sistema de informações que vai suportar o funcionamento pleno de toda a cadeia.

Uma logística bem executada como estratégia competitiva, reflete em ganhos para toda a cadeia de suprimentos, ou seja, clientes e fornecedores vão melhorar sua competitividade, contribuindo, em última análise, para o desenvolvimento nacional.

Fonte : g1.globo.com

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Uber expande serviço de entregas para todo o Brasil

A Uber está expandindo a oferta do seu serviço de envio de encomendas, o Uber Flash. A opção já estava disponível para algumas cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, e chega agora para todas as regiões nas quais a empresa já trabalha.

A proposta foi criada em maio do ano passado como resposta à queda de corridas por conta da pandemia de Covid-19. Só em 2020, foram enviados mais de 1 milhão de itens pelo serviço, de acordo com a companhia.

Pelo Uber Flash, o usuário pode requisitar um envio de uma encomenda de objetos que caibam no porta-malas do veículo. Para solicitar uma viagem é preciso informar dados de onde o motorista precisa pegar o item, onde vai deixar e com quem.

De acordo com a empresa, um dos momentos de picos de atualização do serviço foi durante o Dia dos Namorados, nos quais usuários aproveitaram o recurso para enviar presentes. Na data, houve aumento de 200% no número de viagens pelo Uber Flash em comparação à semana anterior no Brasil.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Pesquisa mostra que 47% dos brasileiros têm comprado mais on-line na pandemia

A crise do novo coronavírus, e o consequente isolamento social a nível global trouxeram mudanças significativas nos hábitos de consumo da população, com impacto especialmente em economias locais. Segundo a pesquisa Shopping During The Pandemic, realizada pela Ipsos com entrevistados de 28 países, 47% dos brasileiros têm feito mais compras on-line do que faziam antes da pandemia de Covid-19. No mundo todo, o índice é de 43%.

Os respondentes que mais aumentaram a frequência com que fazem compras on-line, desde o início da crise sanitária, foram os do Chile (59%), Reino Unido (55%), Turquia e Coreia do Sul (54%). Enquanto 47% das pessoas no Brasil estão comprando mais pela internet, 17% relataram comprar menos e 36% compram tanto quanto antes.

Com o aumento das compras em plataformas digitais, 36% dos entrevistados País disseram que estão comprando menos em lojas pequenas, de comércio local, se comparado ao período pré-pandemia. Por outro lado, 49% afirmaram ir a lojas tanto quanto antes e 15% têm frequentado tais estabelecimentos com mais frequência do que antes da crise do novo coronavírus.

No que diz respeito aos hábitos de compra, o brasileiro tem evitado frequentar lojas locais mais do que a média das nações. No mundo todo, o percentual de pessoas que tem saído menos para comprar em comércios da proximidade é de 30%.

Mulher, jovem e de alta renda

Globalmente, as pessoas com poder aquisitivo mais alto tiveram o crescimento mais significativo nas compras on-line: 49% fazem mais compras pela internet do que antes. Entre os respondentes de baixa renda, são 37%; na classe média, são 43%.

O perfil que mais aderiu às compras on-line durante a crise de Covid-19, além de ser de alta renda, é também majoritariamente feminino e jovem. De todas as participantes do estudo, 45% disseram estar comprando mais pela internet, contra 41% dos homens. Além disso, 45% dos entrevistados com menos de 35 anos aumentaram o consumo on-line na pandemia, contra 40% entre os mais velhos, de 50 a 74 anos.

“Enquanto 49% das pessoas de classe alta aderiram às compras on-line no mundo, no Brasil o número chegou a 59%. Além disso, as mulheres brasileiras também foram mais seduzidas por esta modalidade de compra (53%, contra 45% globalmente). Sendo assim, é importante que as marcas que querem chegar até o consumidor digital do Brasil pensem em estratégias que atraiam estes públicos”, analisa Rafael Lindemeyer, diretor de negócios na Ipsos.

Restaurantes versus delivery

Assim como a ida às lojas físicas, o brasileiro tem evitado comer fora mais do que o resto do mundo. Dos respondentes do País, 67% declararam estar indo a restaurantes locais com menos assiduidade do que antes. Considerando todas as nações, são 63%.

Apesar da queda da clientela nos salões dos restaurantes de bairro, apenas um entre cada quatro brasileiros (25%) disse ter pedido mais delivery no período pandêmico. Em contrapartida, 35% estão comprando menos comida por delivery e 40% escolhem a modalidade de entrega em casa tanto quanto faziam antes.

De 28 países, apenas oito apresentam um índice de pessoas que aumentaram o consumo por delivery mais alto do que o de pessoas que diminuíram o consumo por delivery. São eles: Chile, Colômbia, Malásia, Estados Unidos, Bélgica, Coreia do Sul, Alemanha e Holanda. Na média do mundo todo, 23% têm recorrido com mais frequência à entrega de refeições, contra 32% que estão pedindo menos delivery e 45% que não mudaram seus hábitos.

“Os indicadores refletem comportamentos adquiridos durante o confinamento. Comprar menos por delivery não significa que o mercado de aplicativos esteja prejudicado, pois está em plena expansão, mas sim que restaurantes que não se adequam a este novo canal perdem apelo ao consumidor. É importante que as empresas do ramo tenham uma estratégia para não ficar de fora do leque de decisão do comprador”, ressalta Lindemeyer.

Redução na ida a restaurantes

As pessoas que menos têm saído para comer são mulheres: 66% do total de participantes do sexo feminino diminuíram suas idas a restaurantes, enquanto 59% dos homens fizeram o mesmo. A faixa etária de 50 a 74 anos está se prevenindo mais, pois 68% relataram queda na frequência com que comem fora. Entre aqueles com idade de 35 a 49 anos, são 64% e, entre os entrevistados com menos de 35 anos, 57%.

A pesquisa on-line foi realizada com 20.504 entrevistados de 28 países, com idades de 16 a 74 anos, entre os dias 20 de novembro e 04 de dezembro de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Mudanças no consumo: as 10 principais tendências de 2021

Após tantas incertezas trazidas pelo cenário da Covid-19, o ano de 2021 segue cheio de desafios para as empresas varejistas, que continuam adequando suas operações. Mas o que esperar de 2021? Confira abaixo 10 tendências traçadas por Patrícia Cotti, diretora executiva do IBEVAR, com base nas experiências dos indivíduos e seus novos comportamentos.

1 – Compartilhamento de experiências
Em um mundo de restrições, o compartilhamento e a necessidade de reforço das experiências felizes se faz presente em uma maior realidade. A necessidade de bem-estar do ser humano reforça seus comportamentos de rede e de dividir com os demais suas sensações positivas. Experiências vividas em conjunto (mesmo que à distância), bem como experiências individuais provedoras de sentimento positivo, tendem a ter maior representação pela necessidade do indivíduo de prazer.

2 – Novas formas de entrega
Em 2020, a entrega se provou um dos principais atributos de escolha do indivíduo, dada as restrições sanitárias e de locomoção. As formas de acesso e distribuição dos produtos tiveram de ser reinventadas pelos varejistas. Houve a junção do mundo on e off em estratégias de “retirada em loja”, “ship from store”, “entrega express”, “lockers e pontos de coleta”, dentre outros. A entrega rápida se tornou sinônimo de maior valor e conveniência ao indivíduo, o que tende a ser reforçado em 2021.

3 – Meios de pagamento
Pagamentos por aproximação, wallets, e novas formas de transação estão em alta. A adoção destes novos meios pelo consumidor sofreu aceleração exponencial em razão da crise, com adoção pelos varejistas e consumidores em larga escala. A tendência é uma mão sem volta, à medida que estabelece benefícios para ambos os lados da relação (varejistas e consumidores).

4 – Lazer a distância
Mesmo com os debates acerca da vacina e possível volta à “normalidade”, o comportamento do consumidor mudou. E esta mudança faz com que o receio a certos comportamentos ainda esteja presente, em maior ou menor escala (a depender dos aspectos de cada indivíduo). Novas formas de prazer e de lazer tiveram de ser encontradas à distância, e seus benefícios foram em maior ou menor grau sentidos. Muitos consumidores já “se acostumaram” com este tipo de rotina, ou mesmo viram benefícios nela, o que faz com que continuem a adotar tais práticas.

5 – Experiências personalizadas
O varejo à distância permitiu um maior acesso individual, com melhor entendimento dos valores de cada consumidor, e não de seus comportamentos de grupo. Com isso, as experiências também se tornaram cada vez mais direcionadas e personalizadas. O digital também trouxe acesso a dados até antes desconhecidos que, quando mapeados de maneira correta e ética, podem levar ao oferecimento de conteúdos cada vez mais personalizados (e com maiores índices de conversão em compra).

6 – Serviços de streaming
Uma das maiores altas de 2020, os serviços de streaming continuam a toda em 2021. O conteúdo disponibilizado por estes meios vai desde o entretenimento até o acesso a venda de produtos. Ou seja, ocupa lugar de destaque na vida do consumidor moderno, que usa desde tipo de ferramenta para interagir com conteúdos externos e obter informações e/ou entretenimento.

7 – Educação à distância
Os benefícios de obter conhecimento à distância foram sentidos pelos indivíduos nos últimos meses. O conteúdo massivo de informações e possibilidades, bem como a divulgação de novos formatos e metodologias (lives, novas ferramentas, novas metodologias, maior número de conteúdos), fez com que o acesso à informação fosse barateado e facilitado. Este acesso não só estimula os indivíduos, como também os pressiona na busca de uma maior performance, conhecimento e resultado, com aumento da procura e reforço da tendência.

8 – DIY (Do it yourself) – Faça você mesmo
O DIY continua em alta. Os consumidores perceberam uma maior economia (e alguns até um novo hobby/prazer) na prática do fazer por si mesmos. A tendência continuará a ser percebida em todos os segmentos, desde o alimentar (com os kits de receita e ingredientes), até os mais tradicionais de material de construção e produtos de home care.

9 – Novo papel das redes sociais
As redes sociais passam por um momento de transformação, assim como a vida dos indivíduos também muda. O tipo de postagens e o papel desenvolvido pelas ferramentas na vida dos indivíduos estão evoluindo para um âmbito mais pessoal. Com isso, os conteúdos empresariais devem ser revistos, assim como os próprios canais de divulgação.

10 – Mudanças no estilo de vida
Passada a primeira grande onda de desestabilização dos comportamentos, o indivíduo pouco a pouco se acostuma com suas novas rotinas e formas de vida. Isto faz com que ele comece a adotar padrões comportamentais mais estáveis, cada vez menos reativos. Os novos estilos de vida estão em construção, e poderão ser visualizados em novos clusters daqui para frente. Cabe às empresas entenderem esta nova segmentação.

 

Fonte : newtrade.com.br

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Varejo na pandemia: desejo por compra híbrida sobe de 29% para 49%

Soluções como “Clique e retire” e drive thru e compras pelo WhatsApp e pelo Instagram caíram definitivamente no gosto do consumidor brasileiro. A consolidação dessas tendências, que foi reforçada pela pandemia de Covid-19, é evidenciada nos resultados da pesquisa “Jornada omnichannel e o futuro do varejo”, feita pela Social Miner em parceria com a Opinion Box.

De acordo com o estudo, em 2021, 49% dos consumidores pretendem mesclar suas compras entre ambientes on-line e lojas físicas. Em 2019, esse número era de 29%.

Da mesma forma, cerca de metade dos consumidores quer opções que começaram a ser oferecidas por muitos varejistas apenas diante da necessidade de distanciamento social permaneçam. A pesquisa revela que, em 2021, 52% dos consumidores pretendem comprar on-line e retirar nas lojas físicas; 50% esperam poder contar com serviços alternativos, como drive-thru nos shoppings; e 52% esperam poder continuar consumindo pelo WhatsApp e Instagram.

Enquanto isso, 46% dos que preferem consumir no varejo físico mencionam a vantagem de poder ver e sentir os produtos para fazerem essa opção. Outro dado apontado pelo estudo é que, neste ano, 48% dos brasileiros pretendem aproveitar para comprar tudo aquilo do que vêm se privando durante a crise e 84% estão na expectativa de encontrar boas ofertas.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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