Loggi lança sua carteira digital própria dentro de seu app

A Loggi, está implementando a sua carteira digital in-app para Android e iOS. Com exclusividade ao Mobile Time, a companhia informou que a wallet foi desenvolvida com tecnologia própria, ou seja, não usaram nenhum parceiro de Banking as a Service (BaaS).

De acordo com Tiago Porangaba, diretor em gestão de produto na Loggi, a sua carteira resultou em um aumento de 80% na finalização das compras durante a fase de testes.

Com a carteira dentro do app da empresa de entrega e logística, o cliente pode pagar via crédito, PIX e saldo na wallet. Também pode pagar os envios de pacotes de forma programada. E, acima de R$ 50, o consumidor pode ganhar cashback.

A partir do saldo, o app também recebe um recurso de ‘copia e cola’ para incluir um valor fixo começando em R$ 50, algo que a companhia acredita que pode gerar mais facilidade, controle e previsibilidade de custos, sem usar um cartão de crédito.

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/noticias/14/06/2024/loggi-lanca-sua-carteira-digital-propria-dentro-de-seu-app/”

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Golpe de entregas e delivery: como o e-commerce pode se proteger?

Nos últimos anos, o mercado de delivery no Brasil cresceu exponencialmente. A pandemia acelerou essa tendência, levando a um aumento de 149% nas vendas online entre 2019 e 2021, segundo a Ebit|Nielsen. E não parou por aí: de acordo com a Statista, o Brasil representa quase 50% de todas as vendas de delivery feitas na América Latina.

No entanto, esse crescimento trouxe consigo um aumento significativo nas fraudes. Isso evidencia a necessidade urgente de medidas de cibersegurança robustas para proteger os consumidores e, especialmente, os empreendedores: 87,5% das empresas que vendem online no Brasil são de pequeno porte, o que significa que, para eles, esse tipo de fraude pode fazer uma diferença muito maior na competitividade e saúde da empresa.

Principais golpes no delivery e e-commerce

Os golpes no setor de delivery e e-commerce são variados e cada vez mais sofisticados. Alguns dos mais comuns incluem:

Fraude de pagamento, que envolve o uso de cartões de crédito roubados ou clonados para realizar compras, deixando o e-commerce com o prejuízo quando a fraude é descoberta;

Phishing, em que os golpistas enviam e-mails ou mensagens que parecem ser de empresas legítimas para roubar informações pessoais e financeiras dos clientes;

Chargeback fraud (ou fraude de estorno), em que o cliente realiza a compra e, após receber o produto, alega não ter recebido a mercadoria para solicitar o estorno do valor pago;

fraude de entrega, que envolve falsas reclamações de não recebimento de produtos ou a manipulação de endereços de entrega para interceptar mercadorias.

Na maioria desses casos, o prejuízo financeiro de uma fraude recai sobre o e-commerce ou marketplace, especialmente se não forem adotadas medidas preventivas adequadas. Para mitigar esses riscos, é essencial que as empresas invistam em tecnologias de prevenção e eduquem seus clientes sobre as práticas de segurança.

Medidas

Entre as medidas que devem ser tomadas pelas empresas, uma das mais relevantes é a implementação da autenticação em múltiplos fatores, dificultando que golpistas acessem contas mesmo que tenham roubado credenciais, já que, de acordo com a Serasa Experian, cerca de 60% das tentativas de fraudes estão relacionadas com roubo de contas.

Essa medida vale para a proteção de identidade de clientes e de entregadores legítimos, já que tem se tornado cada vez mais comum o golpe do falso entregador, em que fraudadores usam da boa reputação de uma loja para se passarem por funcionários e cobrar valores exorbitantes dos clientes na entrega, furtar o produto a ser entregue ou até clonar os cartões dos clientes no ato da suposta entrega.

É importante também que os deliveries invistam em ferramentas de detecção de fraude, especialmente as que utilizam inteligência artificial para identificar transações suspeitas em tempo real, além de estabelecerem um sistema de monitoramento contínuo para revisar transações e identificar padrões de comportamento suspeito.

Caso uma possível fraude aconteça, as empresas devem ter políticas de estorno claras e procedimentos rigorosos para verificar reclamações de não recebimento de produtos. Assim, garante-se que a experiência do cliente legítimo não será comprometida por uma atividade possivelmente maliciosa.

Além disso, educar os clientes sobre os perigos do phishing e como reconhecer e-mails e mensagens fraudulentas pode reduzir a incidência de golpes, garantir que todas as transações e informações sensíveis sejam criptografadas para proteger contra interceptações e implementar um sistema de verificação de endereços e identidade para novas contas e pedidos de alto valor são medidas que também devem ser levadas em conta pelos e-commerces e deliveries.

O investimento em tecnologia é crucial para combater fraudes de maneira eficaz. Ferramentas baseadas em inteligência artificial e machine learning podem analisar grandes volumes de dados para detectar anomalias que poderiam passar despercebidas por métodos tradicionais. Além disso, a adoção de blockchain para rastrear transações pode oferecer uma camada adicional de segurança, dificultando a alteração de registros de pedidos e entregas.

A proteção contra golpes no setor de delivery e e-commerce exige uma abordagem multifacetada. Com o crescimento contínuo desse mercado, a implementação dessas medidas não só protege as empresas contra perdas financeiras, mas também fortalece a confiança dos consumidores na segurança das transações online. E, para um setor em que a avaliação dos clientes satisfeitos vale tanto quanto a qualidade do produto oferecido em si, garantir a satisfação e a segurança do cliente é a chave do sucesso.

Fonte: “Golpe de entregas e delivery: como o <nowrap>e-commerce</nowrap> pode se proteger? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Shopee muda prazo de envio para vendedores de 2 dias úteis para 1 dia útil

A partir de, 10 de junho, o prazo de envio para vendedores da Shopee foi alterado de 2 dias úteis para 1 dia útil. Os vendedores foram informados sobre essa mudança nos últimos meses.

Haverá ainda um período de transição de 2 meses. Durante esse período, pedidos que não cumprirem o novo prazo de 1 dia útil, mas que ainda respeitarem o prazo de 2 dias úteis, não serão penalizados.

Confira como funcionará a partir de agora:

Novo prazo de envio

Pedidos com pagamento confirmado até às 13h terão 1 dia útil para envio (deverão ser enviados no mesmo dia ou no dia útil seguinte)

Pedidos com pagamento confirmado após às 13h terão 2 dias úteis para envio, como é atualmente (deverão ser enviados no mesmo dia ou nos dois dias úteis seguintes)

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-muda-prazo-de-envio-para-vendedores-de-2-dias-uteis-para-1-dia-util”

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A era da entrega rápida

Empresas investem em inovações tecnológicas e parcerias logísticas para atender às expectativas do consumidor por entregas mais rápidas e eficientes

Impulsionada pela mudança de comportamento e expectativas do consumidor, que busca cada vez mais eficiência e rapidez, a logística desempenha um papel fundamental na experiência do cliente, fortalecendo não apenas o elo comercial, mas também a confiança com a marca.  

O crescimento do e-commerce, que representa cerca de 10% das vendas totais do varejo, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), trouxe novos desafios logísticos. As opções de entrega no mesmo dia, por exemplo, exigem uma gestão eficiente de estoques e pedidos, além da integração eficaz entre lojas físicas e digitais.  

“A integração entre lojas físicas e digitais precisa ser um ponto focal para o sucesso das operações. Maximizar a utilização de instalações físicas, como centros logísticos, e reduzir custos em diversas etapas, por exemplo, permitem uma jornada de compra cada vez mais personalizada ao consumidor, viabilizando o aumento de performance e a conversão”, afirma Rafaela Rezende, general manager da Vtex no Brasil.  

Para reduzir seu tempo de entrega para até um dia útil em mais de 200 cidades, e em dois dias para mais de mil municípios, a Amazon Brasil investiu na ampliação de suas operações no País: em 2019, a empresa tinha apenas um centro de distribuição e hoje conta com 10. Também foram incorporadas 48 estações de entrega às 14 existentes em 2022.    

“Sabemos o quanto os clientes desejam ter seus pacotes em mãos de forma rápida e como fazemos o processo, desde o primeiro clique no site até o destino, é importante para a comodidade e satisfação das pessoas que compram conosco e confiam na Amazon”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil.  

Para ampliar suas capacidades operacionais e garantir mais eficiência e escala a suas operações logísticas, a DHL Supply Chain planeja investir 165 milhões de euros no Brasil até 2028. Esse movimento faz parte de um programa de investimentos regional na América Latina, que somará 500 milhões de euros, e visa reforçar questões-chave como a descarbonização da frota, o desenvolvimento dos ativos imobiliários e centros de armazenamento, novas tecnologias e soluções de automação.  

“O varejo e o e-commerce são áreas foco para a DHL Supply Chain no Brasil e na região, seja pela elevada demanda logística, seja pela grande transformação que vem passando, com as entregas ficando cada vez mais pulverizadas. Vamos ampliar a oferta de espaços de armazenagem localizados em pontos estratégicos, com estruturas e tecnologias de ponta na logística, o que tratará mais opções ao varejo e potencial de ganho de eficiência”, afirma Gabriela Guimarães, VP de Operações de Varejo e E-commerce da DHL Supply Chain.  

Desafios logísticos  

A diversidade geográfica do Brasil, com áreas urbanas densamente povoadas e regiões remotas e terrenos variados, cria complexidades significativas para o transporte e a entrega de mercadorias.  

Etapa final da cadeia logística, na qual os produtos são transportados do ponto de distribuição ou armazém até o endereço do comprador, o last mile é um dos principais desafios dos varejistas, principalmente nos grandes centros urbanos, com o trânsito congestionado e as restrições de circulação para determinados tipos de veículos. Somam-se a isso as mudanças climáticas cada vez mais evidentes, como enchentes repentinas e quedas de árvores, que podem impactar várias entregas em uma única região, comprometendo os prazos e a confiança dos consumidores.  

Para enfrentar esses desafios, o setor logístico adotou diversas inovações tecnológicas, como a rastreabilidade em tempo real e algoritmos de Inteligência Artificial na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos.  

“Para as entregas B2C, as rotas saem com diversas entregas para uma determinada região. Caso ocorra alguma mudança climática que cause alagamento ou queda de árvores, possivelmente diversas entregas serão impactadas e clientes terão o prazo de entrega comprometido”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce, empresa responsável pela estrutura, gestão e operação de e-commerce de grandes marcas da indústria e do varejo no Brasil. 

Diante desse contexto, a Loggi, plataforma tecnológica dedicada à logística, investe em ferramentas de gestão e controle, que fornecem informações desde o momento em que o pacote ou encomenda é colocado dentro de um veículo de coleta, nos centros de distribuição, até a etapa final. “Entendemos que a transparência nas informações é um fator importante, tanto para mostrar a qualidade do nosso serviço, quanto para estabelecer um canal de comunicação direto com nossos varejistas em relação a eventuais imprevistos. Isso é válido nas 4.200 cidades atendidas pela Loggi, o que representa 92% do PIB”, afirma Alex Félix, COO da Loggi.  

A Eu Entrego, logtech que conecta varejistas a uma rede de entregadores autônomos, desenvolveu uma plataforma que funciona por meio de geolocalização inteligente e permite a roteirização otimizada baseada em machine learning, com monitoramento em tempo real do entregador e a sincronização da coleta, com comprovante de entrega e de pagamento. 

“Desenvolvemos uma plataforma robusta e intuitiva que permite uma gestão de entregas mais eficiente. Esta plataforma utiliza algoritmos avançados para otimizar rotas, garantindo que as entregas sejam realizadas da maneira mais rápida e econômica possível”, afirma Vinicius Pessin, CEO da Eu Entrego.  

A DHL também utiliza plataformas de monitoramento a distância em redundância, segurança patrimonial e atenção via imagem das condições do motorista. 

  • Reinventando processos 

 Além das inovações tecnológicas, quando se fala em logística os varejistas também estão repensando seus processos internos. Segundo Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting, uma estratégia que tem sido utilizada para agilizar as entregas é transformar algumas lojas em mini hubs logísticos, mesmo em modelos baseados em franquias. “Isso permite uma distribuição mais eficiente dos produtos, reduzindo a distância entre o armazenamento e o ponto de entrega final”, diz.  

A implementação de sistemas de gerenciamento de pedidos, como o Order Management System (OMS), é apontada por Catani como uma ferramenta crucial. O OMS atua como um orquestrador, direcionando os pedidos por toda a rede de varejo, otimizando a localização dos produtos e seguindo as regras de negócios estabelecidas.  

Entre as inovações recentes implementadas pela Infracommerce, está o Delivery Hub, um sistema para leilão de fretes que reúne um pool de transportadoras para que o consumidor faça sua escolha levando em consideração prazo de entrega ou preço.  “É muito importante deixar na mão do consumidor a decisão sobre o frete: se ele quer pagar um valor mais alto para receber mais rápido ou escolher um custo menor e demorar mais para receber. Cada tipo de compra tem uma necessidade diferente”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce. 

  • Parcerias para ampliar o alcance

A Amazon tem apostado em parcerias logísticas para cobrir e oferecer o serviço de entrega por todo o País, com a utilização de motos, aviões, bicicletas e outros meios de transporte. Entre as parcerias estratégicas está a Azul Linhas Aéreas, que desde novembro de 2022 ajudou no transporte de 2,5 milhões de produtos. 

A iniciativa teve início em Manaus (Amazonas), Belém (Pará) e Macapá (Amapá) e, em julho de 2023, passou a atender Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com entregas rápidas. Em novembro, a parceria passou a cobrir a região Centro-Oeste, com rotas para Brasília (DF) e Goiânia (GO), além de Norte e Nordeste, contemplando as cidades de Recife (Pernambuco), Salvador (Bahia), João Pessoa (Paraíba), Juazeiro do Norte (Ceará), Boa Vista (Roraima), Porto Velho (Rondônia), Rio Branco (Acre) e Palmas (Tocantins). 

Outra parceria é com a Favela Llog, empresa logística especializada em entregas e distribuição de produtos em favelas e periferias, para atender consumidores de comunidades, independentemente de sua localização geográfica. “Neste ano tivemos uma expansão deste projeto e começamos a atender mais seis regiões, como Capão Redondo, Aricanduva, Brasilândia, Grajaú, Heliópolis e Carapicuíba (SP), com a rapidez e a eficiência das demais localidades”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Recentemente, a Loggi fechou parceria com os Correios para ampliar seu alcance e chegar a 100% dos municípios brasileiros. O serviço oferece a qualquer usuário a oportunidade de enviar pacotes usando a malha dos Correios, pagando fretes de até 45% menor do que pagariam na “tarifa balcão”. “Com este novo serviço, o usuário aproveita toda a infraestrutura e abrangência dos Correios, uma das empresas mais tradicionais e conhecidas do Brasil, com a simplicidade e economia de um processo integrado e gerenciado pela Loggi”, afirma Alex Félix, COO da Loggi. 

Acompanhamento do pedido

O acompanhamento do pedido em tempo real é um recurso valioso para otimizar a eficiência operacional. Ao monitorar cada etapa do processo, os varejistas podem identificar possíveis gargalos, aprimorar a gestão de estoque e ajustar estratégias de envio para atender às demandas do mercado. 

“Quando pensamos em compras online e seus desdobramentos omnichannel, há muita ansiedade em toda essa jornada e, portanto, as empresas precisam monitorar tudo o que acontece com o pedido para proporcionar ao consumidor a visibilidade desejada. O tracking em cada etapa do processo e a comunicação proativa são fundamentais para atender às expectativas dos consumidores”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

A Inteligência Artificial (IA) tem desempenhado um importante papel na gestão de estoques, equilibrando a oferta e demanda, e determinando a localização ideal para os produtos. Na Amazon, a IA e o machine learning são utilizados desde o momento em que os pedidos saem dos CDs ou das estações de entrega. 

“Somos uma empresa em que a tecnologia e a inovação está presente em tudo o que fazemos. O uso de Inteligência Artificial em nossas operações, por exemplo, é muito importante e está presente desde a automatização do inventário, orientando a localização e armazenamento dos produtos em nossos centros de distribuição e estações de entrega, até o transporte de mercadorias, mapeando, otimizando e planejando as melhores rotas para nossas parceiras e parceiros de entrega, considerando até fatores como tempo e condições climáticas”, diz o líder de Transportes da Amazon Brasil. 

Na Eu Entrego, a IA analisa grandes quantidades de dados e identifica as rotas mais eficientes para entrega, considerando fatores como tráfego, condições climáticas, restrições de tempo e distâncias, otimizando as rotas em tempo real para garantir entregas rápidas e eficientes.  

“Nosso maior movimento diz respeito à Inteligência Artificial, que desempenha um papel crucial nas plataformas de tecnologia logística, transformando a maneira como as cadeias de suprimentos e logística operam”, diz Pessin.  

Com a Big Data, a logtech analisa as tendências de mercado, os padrões de entrega e as preferências dos consumidores para prever as demandas futuras e ajustar os serviços. 

Na Loggi, a Inteligência Artificial é aplicada para alcançar respostas mais rápidas e eficientes que otimizam os modelos operacionais. “Estamos incorporando novas inteligências, dentro dos nossos processos. Uma das tendências mais impactantes que estamos utilizando é a IA. Desde o momento da fundação da Loggi, sempre construímos algoritmos que ajudam a alimentar os nossos modelos de machine learning”, destaca o COO. 

Todos os cross dockings da empresa, que são os centros de consolidação e separação de carga ou encomendas, possuem algum tipo de automação, como sorters, equipamentos que permitem em alta escala produtiva efetuar a separação e roteirização de pacotes, e scanners para rápida leitura e separação de cada recebimento e embarque. Ao todo, são 10 cross dockings espalhados pelas principais capitais do País que abastecem as 4.200 cidades atendidas pela Loggi. 

Um dos principais investimentos em tecnologia feitos pela DHL é o RPA (Robotic Process Automation). Já são mais de 300 robôs RPA para automatizar atividades repetitivas de back office, como geração de notas. Outra inovação é a aplicação do RFID (Radio Frequency Identification), de identificação automática por sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente com dispositivos denominados etiquetas passivas.

A empresa também está testando a tecnologia AMR (Autonomous Mobile Robot), na qual um veículo utiliza sensores e processadores integrados para movimentação de materiais, de forma autônoma e sem a necessidade de guias físicos ou quaisquer outros marcadores. “Os AMRs são tão inteligentes que podem reconhecer e, ao mesmo tempo, desviar-se de pessoas e outros objetos. Em um armazém em Cabreúva (SP), estamos rodando com robôs que utilizam tecnologia para reduzir o deslocamento do colaborador, facilitar a movimentação de carga e principalmente aumentar a produtividade sem perder qualidade”, conta Gabriela. 

Catani destaca que a utilização de drones para entregas é outra frente tecnológica em ascensão, que, além da velocidade na entrega, reduz os custos associados ao tráfego e à logística tradicional. Porém, ainda é necessário enfrentar desafios regulatórios e de segurança para uma implementação em larga escala. 

  • Revolução verde 

Impulsionado pela crescente conscientização global sobre a importância da sustentabilidade e pelas pressões para cumprir metas relacionadas às pautas ESG, o setor de logística está passando por uma revolução verde, com as empresas líderes investindo significativamente em práticas sustentáveis para reduzir seu impacto ambiental.  

“Muitas empresas estão migrando suas frotas para veículos movidos a biocombustíveis ou veículos elétricos. Além disso, a grande questão é movimentar o produto o menos possível para reduzir a emissão de CO2 na atmosfera. Quanto mais o produto tiver que “andar” para chegar ao seu destino, maior será o seu impacto ambiental”, afirma Rodrigo Catani, diretor e head de Entregas na Gouvêa Consulting.  

Com o propósito de eliminar as emissões de carbono no transporte de mercadorias em cidades estratégicas até 2030, a Amazon tem investido em frota de veículos totalmente elétricos. “Nosso investimento inicial foi de US$ 10 milhões e faz parte do projeto Laneshift, que tem como estratégia substituir os veículos de carga rodoviários por alternativas elétricas, incluindo melhorias na infraestrutura de rotas nas cidades selecionadas”, afirma Márcio Neves, líder de Transportes da Amazon Brasil. No Brasil, o projeto vai começar no Rio de Janeiro e Curitiba; na Colômbia, em Bogotá e Medellín; no Equador, em Quito; no México, na Cidade do México; e na Índia, em Bengaluru, Delhi, Mumbai e Pune.  

Outra estratégia adotada pela varejista é a parceria com a To Do Green, na qual sete unidades de última milha permitem que os pacotes cheguem ao destino final de maneira rápida, eficiente e impactando menos o meio ambiente. “Estamos falando de 100% das entregas sendo realizadas com veículos elétricos, reforçando o modelo de economia circular com base na sustentabilidade”, destaca Neves. 

A DHL começou a investir em caminhões elétricos em 2021 e hoje conta com 80 veículos. Esse projeto, inclusive, ganhou destaque global, porque mais de 50% dos motoristas são mulheres. 

Em suas operações logísticas, a Infracommerce tem buscado a redução do consumo de embalagens, aproveitando o embrulho primário nos envios, o que resulta em uma diminuição significativa do uso de materiais. “Também investimos em parceiros que tenham política de sustentabilidade, como transportadoras que trabalham na redução de emissão de CO2”, afirma Aline Genaro, head comercial de Logística da Infracommerce.  

Catani reforça que algumas empresas têm investido em centros de distribuição mais modernos, com uma infraestrutura preparada para coletar e reutilizar água da chuva, usar fontes renováveis de energia, especialmente a solar. 

Fonte: “A era da entrega rápida – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

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Em busca do equilíbrio, RD-Raia Drogasil inova no cuidado ao cliente

A rede aposta na personalização do atendimento e na inovação centrada no cliente para garantir a satisfação e lealdade dos consumidores.

Num mercado dinâmico e competitivo, a busca pelo equilíbrio entre diversificação de produtos e foco no público-alvo é um desafio constante para as empresas. Este desafio é ainda mais presente num contexto em que a personalização do atendimento é crucial para a satisfação do cliente. A empresa em questão enfrenta essa complexidade com a convicção de que cuidar de perto das pessoas é seu valor central. A inovação, para ela, não é apenas uma questão de produtos, mas sim de como esses produtos se alinham às necessidades e hábitos do público. Neste sentido, a RD-Raia Drogasil tem trabalhado para combinar a diversificação de produtos e, ao mesmo tempo, manter o foco no público-alvo.

“Com um mercado tão exigente e competitivo, é sempre um desafio encontrar o equilíbrio entre a oferta de produtos e a necessidade do cliente, por um atendimento cada vez mais personalizado. E esse é um desafio que nos motiva muito justamente porque temos como valor central cuidar de perto das pessoas. A nossa perspectiva de inovação está sempre ligada ao público, a partir de seus hábitos e necessidades. É o que chamamos de cliente no centro do negócio”, comenta Diego Kilian, diretor de Omnichannel e Canais Digitais da RD-Raia Drogasil.

“Dessa forma, conseguimos estar alinhados com o usuário dos nossos canais digitais e com o cliente nas nossas farmácias. Nossa ambição é criar uma experiência phygital, combinando o melhor dos canais da maneira que o cliente quiser”, acrescenta.

Neste sentido, a empresa também busca transmitir ao consumidor o valor agregado em seus produtos. Assim, combina a percepção de qualidade do serviço com os preços praticados. Segundo o executivo, o objetivo da companhia está em garantir ao cliente o melhor atendimento e, com esse foco, há também um diferencial competitivo percebido pelo público da rede de farmácias.

“Ao mesmo tempo em que investimos em digitalização, expandimos a nossa rede de farmácias físicas – essa combinação garante uma entrega rápida ao consumidor quando ele faz uma compra. Hoje o cliente pode receber o produto que ele compra no site ou no aplicativo em até uma hora por meio da opção de entrega rápida com frete único de R$ 4,90. Pode também escolher retirar em uma das nossas mais de 2.800 farmácias”, frisa.

O desenvolvimento de pessoas também é parte fundamental da RD-Raia Drogasil no esforço de atender bem o cliente. A companhia dispõe de um programa de formação que resgata a figura tradicional do farmacêutico, um profissional preparado para acolher cada cliente de forma personalizada. Dentro das farmácias, esse profissional tem voltado a ser uma referência nos bairros em prevenção, saúde e bem-estar. Kilian pontua que todos esses processos fazem com que o público da seja, de fato, mais cuidado.

“Somos uma empresa centrada no cliente e isso implica diretamente em conhecê-lo bem e vice-versa. Medimos a satisfação em todos os canais e, por meio dessas avaliações, mapeamos as dores, necessidades e oportunidades que são ditas na voz dos nossos clientes. A partir daí, nossos times priorizam, desenvolvem protótipos e testam inovações que possam entregar melhores soluções e experiências a cada consumidor em todos os nossos canais”, frisa o executivo.

“Priorizamos as comunicações transacionais, que agregam de forma positiva na experiência do cliente conosco, seja uma atualização sobre a evolução do pedido ou uma informação relevante sobre o produto que o cliente deseja comprar. Estamos no caminho certo quando colocamos o cliente no centro das nossas decisões. O respeito é essencial na nossa relação de confiança com o público e é desta forma que trabalhamos para ser o grupo que mais contribui para uma sociedade com mais saúde no Brasil até 2030”, finaliza.

Fonte: “Em busca do equilíbrio, RD-Raia Drogasil inova no cuidado ao cliente – Consumidor Moderno

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Da era analógica à logística digital: a revolução do OMS

No passado, a gestão de estoque e o acompanhamento de pedidos eram tarefas árduas, marcadas por processos manuais, planilhas intermináveis e comunicação por telefone ou fax. As empresas dependiam de sistemas desconectados e métodos antiquados para gerenciar suas operações logísticas, resultando em ineficiências, erros e atrasos na entrega.

Entretanto, com o avanço da tecnologia e o surgimento dos Sistemas de Gestão de Pedidos (OMS), a logística deu um salto quântico em direção à eficiência e à precisão. O OMS representa uma mudança fundamental na forma como as empresas coordenam e executam suas operações, desde o recebimento do pedido até a entrega final.

Como o OMS beneficia a logística

Em essência, o OMS atua como o cérebro por trás da cadeia de suprimentos, integrando todas as etapas do processo e garantindo uma execução harmoniosa. Ele oferece visibilidade completa sobre o estoque, permitindo que as empresas monitorem o movimento de produtos em tempo real e tomem decisões informadas com base em dados precisos.

Além disso, o OMS facilita a automação de tarefas repetitivas, como o processamento de pedidos e a atualização de inventário, liberando os funcionários para se concentrarem em atividades de maior valor agregado. Isso não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também reduz os erros humanos e os custos associados.

Uma das maiores vantagens do OMS é sua capacidade de otimizar o lead time, ou seja, o tempo necessário para que um pedido seja processado e entregue ao cliente. Ao eliminar gargalos e aprimorar os fluxos de trabalho, o OMS ajuda as empresas a cumprir prazos mais curtos e oferecer uma experiência de compra mais rápida e conveniente para os clientes.

Além disso, o OMS desempenha um papel fundamental na integração de canais de vendas, permitindo que as empresas gerenciem pedidos de múltiplas fontes, como lojas físicas, e-commerce e marketplaces, de forma centralizada. Isso simplifica a gestão operacional e proporciona uma experiência consistente ao cliente, independentemente do canal de compra utilizado.

No contexto da cadeia de suprimentos, o OMS desempenha um papel crucial na coordenação de fornecedores e parceiros de transporte, garantindo uma colaboração eficaz ao longo de toda a cadeia. Isso não apenas reduz os atrasos e os custos de transporte, mas também melhora a transparência e a comunicação entre todas as partes envolvidas.

Além de integrar plataformas e proporcionar transparência, o OMS desempenha um papel fundamental no operacional da logística. Ao oferecer um sistema inteligente de picking e packing, ele otimiza o processo de preparação de pedidos, garantindo maior eficiência e precisão na montagem e embalagem dos produtos.

Em resumo, o OMS representa uma revolução na logística moderna, capacitando as empresas a atenderem às crescentes demandas dos clientes de forma rápida, eficiente e personalizada. Ao adotar essa tecnologia inovadora, as empresas podem não apenas permanecer competitivas no mercado digital, mas também elevar sua operação logística a um novo patamar de excelência e satisfação do cliente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/da-era-analogica-a-logistica-digital-a-revolucao-do-oms”

 

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Caminhão 100% elétrico da Foton é projetado para entregas urbanas

O iBlue tem Peso Bruto Total de 6 mil kg e capacidade máxima de carga útil de 3.575 kg; o veículo tem capacidade para rodar cerca de 200 km.

A Foton lançou o iBlue, caminhão semileve 100% elétrico, projetado para gerar o mínimo de impacto ambiental e sonoro durante operações urbanas de entrega de carga. Com Peso Bruto Total (PBT) de 6 mil kg e capacidade máxima de carga útil de 3.575 kg, o veículo vem equipado com duas baterias CATL de 81 kWh cada uma, que acionam um motor com potência contínua de 64 kW (87 cv) e potência máxima de 115 kW (156 cv).

O caminhão não emite poluentes, não gera gastos com combustíveis e possui nível de ruído próximo de zero quando está em movimento. Entre os itens de série, o veículo traz freio auxiliar, controle de assistência em subida, farol automático, farol de milha, MP3 com USB, vidros elétricos, ar-condicionado e alarme.

Segundo a companhia, as dimensões compactas permitem que o iBlue cruze grandes cidades com muita agilidade: o caminhão tem comprimento total de 5.960 mm, largura máxima dianteira de 2.260 mm e distância entre eixos de 3.360 mm. O comprimento da plataforma de carga é de 4.140 mm.

Também vem com sistema de freio hidráulico com ABS (Sistema de Freios Antitravamento) + EBD (Distribuição Eletrônica dos Freios) + ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade), ajuste automático de folga e impulsionador de vácuo. E o freio de estacionamento conta com acionamento com trava de tambor central.

RECARGA E PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Segundo o gerente Geral da Foton no Brasil, Darren Lu, antes de ser importado para o Brasil, o iBlue foi testado e aprovado nas grandes cidades da China, muitas das quais com características semelhantes às metrópoles do Brasil. “O veículo provou ser capaz de realizar operações logísticas em grandes cidades gerando baixíssimos impactos no meio ambiente e entregando excepcionais resultados para frotistas e empresários”, afirmou

Após receber uma carga completa, o iBlue tem autonomia para rodar por aproximadamente 200 km. Para recarregar o caminhão no Brasil, os clientes utilizam estações de recarga CCS TIPO 2, hoje disponíveis em diversos pontos do País.

A Foton também desenvolveu, no Brasil, ampla e eficiente rede de distribuição de peças de reposição para o iBlue. “Possuímos um grande estoque de peças do iBlue no Brasil. As peças da carroceria, por exemplo, são semelhantes às dos modelos de motor a diesel que comercializamos no país. E temos fartura de peças específicas do iBlue”, disse Darren.

Além disso, a garantia do Foton iBlue EIC é de 5 anos ou 200 mil km rodados. O sistema EIC inclui bateria de alimentação, sistema de gerenciamento do veículo, unidade eletrônica de potência, motor de acionamento e unidade de distribuição de energia. Já a garantia do chassi é de três anos ou 100 mil km rodados.

A primeira versão do iBlue foi lançada em 2016, na China. Desde então, a Foton já vendeu mais de 4 mil unidades do veículo em todo o mundo. China, Leste Europeu e Austrália são os três principais mercados do caminhão atualmente.

O iBlue chegou ao Brasil em 2023 e, até o momento, já teve cerca de 40 unidades comercializadas no País. “Nossas vendas irão aumentar no território brasileiro, pois o iBlue é um veículo ideal para as atuais necessidades do mercado nacional de logística urbana. Trata-se de um caminhão resistente, eficiente, com baixos custos operacionais e que valoriza a imagem das transportadoras que o compram, deixando suas marcas atreladas à causa da sustentabilidade”, ressaltou Darren.

Atualmente, o preço de um iBlue novo está em torno de R$ 449 mil nas concessionárias da marca.

Fonte: “Caminhão elétrico da Foton é projetado para entregas urbanas (mundologistica.com.br)

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Como superar os desafios logísticos para entregar com eficiência nas favelas

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online devido à falta de CEP.

A logística de entrega é um aspecto fundamental para operar em qualquer localidade, mas quando se trata de áreas urbanas menos favorecidas, como as favelas, os desafios logísticos tornam-se especialmente complexos. Nesses espaços, o acesso é muitas vezes restrito, as ruas em sua maioria são estreitas e grande parte não é pavimentada, e a infraestrutura pode ser precária.

Segundo levantamento recente do Data Favela e do Instituto Locomotiva, cerca de 36,2 milhões de pessoas em comunidades de todo Brasil não recebem compras feitas online e têm acesso limitado a serviços essenciais devido à falta de CEP, que dificulta o recebimento de encomendas.

A complexidade da logística urbana em favelas envolve alguns fatores peculiares, por isso, precisa ser muito bem planejada, e é fundamental, o tempo todo, considerar a possibilidade de imprevistos e dificuldades relacionadas ao acesso ao local de entrega, ou à identificação do destinatário.

Ao longo dos mais de 20 anos de operação do Carteiro Amigo Express — se considerarmos a fundação da empresa, em meados dos anos 2000, que originou a logtech —, foram muitos desafios, que levaram a adquirir o know-how necessário para superar todos os percalços.

Considerando essa trajetória, listei alguns pontos cruciais a se atentar para entregar com alto nível de eficiência dentro das comunidades:

ACESSO LIMITADO E FALTA DE INFRAESTRUTURA

Ruas estreitas são uma característica comum dentro das comunidades, o que dificulta o acesso dos veículos de entrega. Muitas vezes, essas vias não são mapeadas ou são mal sinalizadas, tornando a navegação ainda mais desafiadora.

A frequente falta de infraestrutura básica, como pavimentação adequada, iluminação e serviços de água e esgoto- pode dificultar ainda mais as operações de entrega. Além disso, a ausência de endereços padronizados pode impedir a localização 100% precisa dos destinatários.

TECNOLOGIA DE MAPEAMENTO AINDA POUCO DISSEMINADA

O uso de tecnologias de mapeamento avançado, como GPS de alta precisão e imagens de satélite, ajudam as empresas de logística a planejar rotas eficientes e precisas, mesmo em áreas com infraestrutura limitada.

No entanto, grande parte das comunidades não conta com esse tipo de recurso. Há projetos em curso para levar essa tecnologia a comunidades como a Rocinha, a maior do Brasil, onde vivem 17 milhões de pessoas, mas são iniciativas ainda sendo implementadas, e que não cobrem toda a extensão das favelas, nem todas as comunidades.

Estimam-se que são mais de 10 mil favelas em todo o Brasil — então, o desafio nesse sentido é enorme.

DEMANDA POR VEÍCULOS ESPECIALIZADOS

O uso de veículos compactos e ágeis — como motos ou bicicletas de carga —, de forma geral é mais adequado para navegar pelas ruas estreitas das favelas. Além disso, veículos elétricos podem ser uma opção mais sustentável e econômica.

Entregar mercadorias em favelas apresenta uma série de desafios únicos para as empresas de logística, desde o acesso limitado até questões de segurança e infraestrutura precária. No entanto, com o uso estratégico de tecnologia, parcerias locais e abordagens sensíveis às necessidades da comunidade, é possível superar esses desafios e garantir entregas eficientes e seguras.

BARREIRAS CULTURAIS E SOCIAIS

As favelas muitas vezes têm estruturas sociais e culturais únicas, o que pode afetar as interações com os residentes locais. Compreender e respeitar essas diferenças é essencial para o sucesso das entregas.

Costumo dizer que a comunidade, para quem não vive nela, é um ‘mundo à parte’. É preciso, antes de atuar dentro da favela, conhecer bem as regras e a sociedade local, para evitar desgastes e imprevistos nas operações. Conhecer bem a realidade local e os moradores, a dinâmica das relações sociais e do dia a dia da favela é o primeiro passo para qualquer operação nos morros ter mais chances de dar certo.

Ao enfrentar todos esses obstáculos de frente, as empresas não apenas expandem sua capacidade de atender a novos mercados, mas também contribuem para o desenvolvimento econômico e social dessas comunidades, que costumam ser tão marginalizadas.

Fonte: “Como superar desafios logísticos para entregas nas favelas (mundologistica.com.br)

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Sam’s Club alcança 3 milhões de sócios após inaugurações e investimento no digital

A marca recebe, em média, 1.500 inscrições todos os dias.

O Sam’s Club atingiu a marca de 3 milhões de sócios, número que representa um crescimento de 40% desde que o Grupo Carrefour Brasil assumiu a gestão do clube de compras em junho de 2022. O crescimento de sócios que chegaram via aquisição digital deu um salto de 622% no mesmo intervalo.

O investimento em transformação digital e a abertura de novos clubes têm demonstrado grandes resultados para a marca, que recebe 1.500 sócios, em média, todos os dias.

“Usar tecnologia e dados para trazer novos sócios foi o pilar que mais usamos para transformar a aquisição de novos membros, além de ser também fundamental para retenção de clientes”, conta Claudia Vilhena, diretora-sênior de Membership, CRM, CX, Data e Loyalty do Sam’s Club.

O Sam’s Club possui 51 lojas distribuídas pelo Brasil e é um modelo de clube de compras com um sistema de afiliação que oferece mais de 5 mil tipos de produtos e vantagens de compras em itens importados exclusivos (encontrados somente no Sam’s Club). A rede conta com embalagens econômicas e itens de marca própria Member’s Mark, que incluem alimentação, casa e brinquedos, entre outros.

Os sócios investem o valor anual de R$ 75, o equivalente a R$ 6,25 por mês.

“Um dos nossos diferenciais é que 100% dos nossos sócios são identificados. Assim, sentimos que conhecemos os clientes pessoalmente e trabalhamos para que cada um deles receba ofertas, benefícios e novidades que façam sentido com seus hábitos e necessidades em um atendimento personalizado. Esta dinâmica, que conta com promoções, cashback, SmartCupom, entre outras ativações, aumenta em 5,7% a nossa média de conversão mensal”, complementa Claudia.

Fonte: “Sam’s Club alcança 3 milhões de sócios após inaugurações e investimento no digital – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Setor farmacêutico cada vez mais digitalizado é destaque em último dia do Conexão Farma 2024

O atual desafio do setor farmacêutico é a digitalização de toda a cadeia, sobretudo a do varejo, que é a mais analógica. A observação foi feita por Edison Tamascia, presidente da Febrafar, durante o último dia do Conexão Farma 2024. O evento foi realizado entre os dias 12 e 14, no Expo Center Norte, na capital paulista. A MERCADO&CONSUMO foi media partner do evento.

Considerada a principal palestra do dia, o executivo falou sobre o papel do associativismo no desenvolvimento e transformação da gestão do varejo farmacêutico no Brasil.

Durante a palestra, Tamascia chamou a atenção para a urgência de se digitalizar para comprar bem, vender mais, administrar com efetividade, aprender e inovar. Para isso, é preciso uma retaguarda robusta com cadastro de produtos estruturados e com classificação fiscal dos produtos; controle absoluto do estoque; gestão financeira integrada com o ERP da loja e planejamento de fluxo de caixa de longo prazo.

“O futuro é digitalizado porque a humanizada é cada vez mais digitalizada. As farmácias que não se digitalizarem vão conseguir, no máximo, sobreviver. Em nosso setor, existe o modelo de sobrevivência, que é aquele estabelecimento pequeno e com pouco investimento e rentabilidade. Esse modelo pode continuar existindo, mas não vai crescer. Se formos pensar em um modelo de prosperidade, é preciso que também exista transformação digital”, explicou Tamascia.

Sortimento variado

As farmácias e drograrias são os principais canais de compra de artigos de perfumaria dos brasileiros. Segundo o estudo “Jornada de compra do consumidor omnichannel – farmácias e drogarias”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com o Instituto Qualibest, esses locais são os preferidos por 41% dos consumidores, enquanto 23% compram em lojas especializadas e 12%, em supermercados.

“60% do que vendemos atualmente são medicamentos, então esse é nosso principal core e o que leva o consumidor para dentro da loja. Trazendo o cliente, temos a possibilidade de aumentar a compra com produtos agregados. O mix certo, o abastecimento inteligente e a adoção de serviços faz parte da expansão de possibilidades que podemos oferecer, mas não adianta ter um mix amplo se não estivermos preparados para aquilo que é o core do nosso negócio”, enfatiza.

Tamascia encerrou a palestra com uma projeção da farmácia do futuro. “Eu a imagino conectada, conhecendo os hábitos de consumo do seu consumidor, ampla e com um sortimento grande de medicamentos e não medicamentos voltados à beleza e à saúde”, concluiu.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/03/2024/inovacao/setor-farmaceutico-cada-vez-mais-digitalizado-e-destaque-em-ultimo-dia-do-conexao-farma-2024/”

 

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