Agência dos EUA aprova regras para entregas de encomendas por drones

A agência de aviação dos Estados Unidos (FAA) anunciou nesta segunda-feira regras para permitir que pequenos drones possam sobrevoar as pessoas durante a noite, em um passo significativo para o uso da tecnologia em entregas de encomendas. As regras definem que a FAA pode exigir identificação remota da maioria dos drones para tratar de questões de segurança.

As novas regras abrem caminho para uma maior integração dos drones em nosso espaço aéreo, abordando questões de segurança e proteção”, disse o diretor da FAA, Steve Dickson. “Elas nos aproximam do dia em que veremos mais rotineiramente as operações de drones, como a entrega de pacotes.” Para operações noturnas, a FAA disse que o drone deve ser equipado com luzes anticolisão. As regras finais permitem operações sobre veículos em movimento em algumas circunstâncias.

A identificação remota é necessária para drones com peso maior do que 250 gramas e também será necessária para drones menores em certos casos, como voos em montagens ao ar livre. Uma mudança na regra final exige que esses pequenos drones não tenham partes rotativas expostas que possam machucar a pele. A regra de identificação remota elimina o requisito de que os drones estejam conectados à internet para transmitir dados de localização. A transmissão da identificação tem que ser feita por frequência de rádio.

A UPS recebeu em outubro de 2019 a primeira licença dos EUA para operar uma linha aérea de drones. E a Wing, do grupo do Google, obteve certificação de transportadora aérea para uma operação de drone com um único piloto. Em agosto passado, o serviço de drones da Amazon recebeu aval do governo dos EUA para testar entregas de pacotes. As novas regras da FAA entrarão em vigor 60 dias após a publicação. Os fabricantes de drones terão 18 meses para começar a produzir drones com a identificação remota, também conhecida como Remote ID, enquanto os operadores de drones terão mais um ano para começar a usar drones com o sistema.

Fonte : uol.com.br

Ticket médio de comerciantes que entram para o mundo on-line cresce 17%

Os estabelecimentos comerciais que entraram para o mundo on-line durante a pandemia de 2020 viram o ticket médio aumentar 17%, mostra estudo da Visa Consulting & Analytics, braço de consultoria da Visa. De acordo com a pesquisa, feita entre abril e junho deste ano, mais de 70 mil comércios que atuavam apenas no mundo físico no mesmo período de 2019 entraram para o mundo on-line.

A análise destaca, ainda, um crescimento expressivo em alguns dos Estados brasileiros que tiveram o maior crescimento na migração para o mundo digital: Roraima (145%), Tocantins (113%) e Rondônia (84%). Ainda sobre os Estados, entre os que tiveram o maior número de estabelecimentos comerciais atuando em ambos os canais e-commerce e no mundo físico, estão Espírito Santo (73%), Minas Gerais (47%) e Paraná (42%).

O Estado de São Paulo, que representa 31% do total de estabelecimentos comerciais estudados, registrou um crescimento de 27% no número de negócios provindos dos dois canais, quando comparados os meses de abril a junho de 2020 com o ano anterior.

“Falamos muito sobre a influência da pandemia na transformação digital das empresas. Os números mostram resultados diretos desse movimento em suas vendas, além do ganho em benefícios, como aumento da segurança, expansão da clientela e praticidade. Acreditamos que essa entrada no mundo digital é um processo sem volta, que tende a crescer e a ditar uma nova forma de comprar e vender no País, contribuindo com a inclusão digital e financeira de comércios e consumidores”, comenta Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting Analytics.

Supermercados e postos de gasolina

O time da Visa Consulting & Analytics também analisou os setores da economia que mais tiveram empresas migrando para o mundo on-line durante a pandemia. Os supermercados e os postos de gasolina registraram o maior aumento no número de estabelecimentos atuando nos dois canais ao mesmo tempo (presencial e on-line), com 373% e 407% de aumento, respectivamente.

“O segmento de postos de gasolina teve um crescimento expressivo por conta das inovações mais recentes lançadas no mercado, como aplicativos que permitem que o motorista efetue o pagamento sem precisar sair do carro. E o aumento em supermercados pode ser influenciado pelo aumento do uso de apps de entrega e delivery”, completa Pettezzoni.

Em relação aos segmentos de estabelecimentos comerciais que já atuavam no mundo on-line mesmo antes da pandemia, os setores com o maior crescimento de vendas foram as lojas de departamento (462%) e os restaurantes de fast food, com aumento de 221%.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

Empresas de entrega lançam serviços para evitar contato com o cliente

O maior número de clientes em quarentena obrigou empresas de entrega de alimentos a equilibrar um potencial aumento de pedidos com o risco de espalhar a doença para clientes e motoristas.

Uber Technologies,  Deliveroo e Rappi informaram que fizeram reservas para pagar motoristas que possam adoecer ou sejam obrigados a ficar em quarentena.

A Deliveroo, com sede em Londres, orçou vários milhões de libras para compensar motoristas por perdas devido à doença, segundo uma pessoa com conhecimento do assunto que pediu para não ser identificada. A empresa compensará os motoristas afetados por 14 dias, acima do valor da licença médica exigido no Reino Unido, disse a pessoa.

O Uber disse que vai pagar motoristas nos EUA, Reino Unido e México por um período caso sejam diagnosticados com a Covid-19 ou colocados em quarentena, e a empresa planeja implementar o programa em todo o mundo.

Em mensagem enviada a clientes do Reino Unido, o presidente da Deliveroo, Will Shu, anunciou o lançamento de um serviço para permitir que motoristas deixem a comida na porta, evitando contato com clientes. O Uber disse na quarta-feira que os usuários podem deixar uma nota no aplicativo pedindo entrega semelhante.

Segundo uma pessoa a par da estratégia da Deliveroo, que deve ser lançada na próxima semana, os entregadores de bicicleta também poderão escolher a entrega sem contato.

As outras medidas da Deliveroo incluem encomendar álcool em gel para motoristas e permitir que clientes em algumas áreas do Reino Unido encomendem produtos de cozinha e domésticos de supermercados por meio do aplicativo.

Entrega sem contato físico

A Rappi também irá habilitar uma nova modalidade de entrega no aplicativo. Em e-mail enviado para a base de clientes da plataforma no domingo (15), o presidente Simón Borrero informou que, nos próximos dias, será habilitada uma opção de entrega em domicílio sem contato físico, para proteger os motoristas parceiros.

Nesse modelo, os entregadores deixarão os pedidos na porta, sem ter contato direto com o consumidor. Os usuários que desejarem receber as encomendas dessa forma, poderão selecionar uma opção dentro do aplicativo ou informar o motorista diretamente pelo chat interno.

Na nota, Borrero escreve que a equipe da empresa está “trabalhando de forma incansável com as autoridades locais e com especialistas na área da saúde” para garantir um alto nível de segurança nos serviços.

A startup está entregando kits com álcool gel 70%, desinfetantes e máscaras para os entregadores. Ela também criou um fundo para proteger motoristas e informou que está importando “centenas de milhares de géis e máscaras antibacterianas”.

Proteção para os clientes

A Rappi informou também que está trabalhando com os restaurantes registrados na plataforma para evitar a contaminação dos pedidos. Por isso, todas as sacolas de entrega serão fechadas com selos de segurança, para garantir que as refeições não tenham sido manipuladas depois de saírem da cozinha.

Aos consumidores, a plataforma recomenda lavar as mãos após desembalar o conteúdo da entrega e usar meios de pagamentos digitais para evitar o contato com cédulas e moedas. O presidente também escreveu que está trabalhando para garantir o abastecimento de itens de primeira necessidade, mas pediu compreensão em caso de falta.

Como informou à Exame na última sexta-feira (13), a Rappi tem recebido um aumento significativo no número de pedidos em sua plataforma desde que o debate público sobre os efeitos do coronavírus se intensificou. No último mês, a vertical de farmácias do aplicativo registrou um aumento de 10% no volume de pedidos. As outras duas categorias mais impactadas foram restaurantes e supermercados.

“Acreditamos que seja uma resposta dos usuários preocupados com o tema incerto e medidas de quarentena sendo tomadas em diferentes cidades”, escreveu a empresa em nota.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

“O objetivo é entregar um produto de qualidade, a um preço justo e em menos de 30 minutos”

A Domino’s, maior rede de pizzarias do mundo, tem uma estratégia focada em delivery e tecnologia para melhor experiência do consumidor. Kadu Martins, CEO da companhia no Brasil desde que a operação foi comprada pelo Private Equity da Vinci Partners, falará sobre a estratégia da rede no 10º Fórum Internacional de Gestão de Redes de Franquias e Negócios. Ele falará sobre “Como superar Facebook, Google, Amazon e Apple em uma única fornada”, no primeiro dia do evento, organizado pelo Grupo BITTENCOURT.

A companhia está investindo R$ 250 milhões até 2023, para chegar a 650 lojas no país em cinco anos. Quase metade desses recursos será destinada ao estado de São Paulo. Até o fim de outubro, a rede vai inaugurar uma loja a cada três dias na capital paulista e o interior. O mercado paulista inclusive já ultrapassou o do Rio de Janeiro, estado pelo qual a marca iniciou as atividades no país, em 1993.

A marca deverá fechar o ano de 2019 com um crescimento de mais 80% no faturamento, dado o ritmo de aberturas de novas lojas. Até dezembro, a Domino’s terá 300 unidades, o que a torna líder em número absoluto de lojas.

O plano de expansão busca garantir a proximidade e o padrão de qualidade e entrega para que as pizzas cheguem quentinhas à casa do cliente. “O objetivo é entregar um produto de qualidade, a um preço justo e em menos de 30 minutos – e a Domino’s foi pioneira em usar a tecnologia a seu favor para melhorar essa experiência. Com a transformação digital, a companhia passou de uma empresa que vende pizza online para uma empresa de e-commerce que vende pizza”, explica Kadu Martins.

A rede posiciona-se como empresa de tecnologia, que tem um braço de e-commerce, outro de franchising e mais um de fabricação de pizzas. O investimento na transformação digital acontece de forma contínua. “Este é um ano de investimento na base tecnológica para que a transformação digital possa ocorrer de forma segura e acelerada.

A rede está investindo na troca do sistema de PDV proprietário da Domino’s Internacional, o que irá possibilitar uma melhor integração e maior velocidade no lançamento de novas tecnologias da marca no Brasil”, ressalta o CEO.

Outras inovações devem a chegar ao mercado brasileiro em breve. A Domino’s inaugurou há três meses o Innovation Garage, na sede da companhia em Ann Arbor (Michigan-EUA). O espaço oferece uma pizzaria para o desenvolvimento e teste de novas tecnologias, como pedidos de quiosques e rastreadores de transporte em uma loja.

Também permite testar inovações na entrega, como G.P.S. rastreamento de entrega e veículos autônomos. As instalações receberam visita de Kadu Martins e do diretor de Franquias, Eduardo Ribeiro, em setembro.

Além do CEO da Domino’s, o painel “Startup Mindset: Inovação, Ousadia, Conhecimento e Agilidade – Uma nova geração de negócios e empreendedores” terá a participação de Augusto Lins, CEO da Stone.

O 10º Fórum Internacional de Gestão de Redes de Franquias e Negócios acontece nos dias 1 e 2 de outubro, no Teatro Santander, em São Paulo. Em nove edições, já recebeu mais de 9 mil executivos, dentre CEO’s, diretores e gerentes, de 2 mil empresas, incluindo as maiores redes de franquias e negócios do país.

Fonte : mercado e consumo

Download