A omnicanalidade da Raia Drogasil diante das boas estimativas para o e-commerce brasileiro

Diante da estimativa, busca por estratégias inovadoras, especialmente a omnicanalidade, torna-se crucial para varejistas que buscam triunfar no dinâmico cenário digital.

O horizonte do e-commerce brasileiro promete alçar voos ainda mais altos em 2024. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas online estão projetadas para atingir um faturamento robusto de R$ 205,11 bilhões em 2024, refletindo um aumento significativo de 10,4% em relação ao ano anterior, que registrou R$ 185,7 bilhões. Diante dessa previsão otimista, surge a necessidade premente de varejistas sintonizarem-se com as transformações tecnológicas e demandas dos consumidores para permanecerem competitivos e triunfarem no dinâmico mundo digital. Nesse cenário, a Raia Drogasil tem um case de sucesso com sua estratégia de omnicanalidade.

Nesse cenário, alguns temas entram em evidência para que as empresas se atentem às oportunidades e invistam em estratégias que contribuam para impulsionar seus resultados. Entre elas, a Inteligência Artificial (IA) e a publicidade estão entre as tendências que podem trazer mais destaque aos empresários que querem ter resultados positivos com o e-commerce brasileiro em 2024. Diante disso, surge a importância do investimento em omnicanalidade.

O case de sucesso da Raia Drogasil em omnicanalidade

A jornada do consumidor, hoje, é multifacetada, estendendo-se por uma miríade de canais, desde as tradicionais lojas físicas até plataformas online, redes sociais e aplicativos móveis. A omnicanalidade não apenas reconhece essa complexidade, mas a abraça, oferecendo uma experiência consistente e integrada, independentemente do canal escolhido pelo consumidor.

Diante disso, algumas companhias notaram a necessidade investir em áreas digitais, com foco na experiência do consumidor. Segundo Diego Kilian, diretor de Omnichannel e Canais Digitais na Raia Drogasil, esse pode ter sido um efeito pós-pandemia, uma vez que a mudança de comportamento do público foi acentuada após 2020. Nesse cenário, dentro da rede de farmácias, tem notado que os clientes buscam a tecnologia e os novos canais, mas também procuram o calor humano no atendimento.

“Mais do que sermos um varejo que só vende, como podemos criar de fato um health hub? Uma nova farmácia? Esse é um dos pilares estratégicos que temos, justamente para entregar a melhor experiência de compra. Esse crescimento que o mercado está vendo, e vai ver de forma mais acentuada este ano, é consequência de um foco na experiência do cliente, do foco de entregar a melhor solução e de usar o melhor dos seus canais”, comenta.

“Nunca acreditamos em um canal, de maneira isolada, como a transformação. Acreditamos no melhor dos canais, aproximando o cliente do ponto de venda. Seja para ele retirar um produto, ou usar aquele ponto de venda para fazer uma entrega hiper expressa na casa dele. No final das contas, tudo é reflexo do foco na experiência do consumidor, porque quando ele está satisfeito, a chance de retornar e criar um vínculo com aquele varejo é maior. Esse é o foco que temos dado ao longo dos últimos anos”, completa.

“Quando a empresa tem esta jornada omnichannel e consegue melhorá-la, tirando todas as fricções e tendo uma hiper conveniência para o cliente, é possível entregar uma proposta de valor completa. Mais do que só ter a integração dos canais e dizer que você tem uma operação omnichannel, é como que ter essa integração de canais e a proposta de valor clara para o cliente”, frisa.

A proposta de valor pontuada por Kilian pode ser a experiência de compra, o preço, a conveniência de entrega ou o pós-compra. Ao fechar esse ciclo, a omnicanalidade, como na Raia Drogasil, resulta em mais vínculos e frequência. Dentro da rede de farmácias, por exemplo, os clientes não digitalizados fazem, em média, 22 visitas às farmácias. Ao digitalizar, seis visitas a mais passam a ser feitas.

Hoje em dia, mais de 60% das transações da marca são oriundas do canal digital e o consumidor escolhe retirar na farmácia. Ou seja, é usada a abrangência da rede a favor da experiência do consumidor. Nesse cenário, o cliente ainda tem a opção de retirar seus produtos de acordo com sua urgência ou receber em casa em até uma hora. Além disso, é possível também retirar em outras localizações, para promover uma hiper conveniência.

“Quando estávamos na fase chamada de ‘o novo normal’, achávamos que teríamos uma retração nos números, imaginando que o cliente tinha escolhido o canal de digital pelo cenário que vivíamos. Isso não aconteceu. Continuamos investindo na digitalização da companhia, muito focados na experiência do cliente, desde a jornada de compra até a jornada de conveniência e pós-compra. Hoje, temos como dados 16% de participação do negócio digital”, conta.

Quais os desafios de iniciar a jornada omnichannel?

“O canal digital potencializa essa relação com o consumidor e traz, ainda mais fidelidade. Ele aumenta o vínculo com o cliente. No nosso caso, com aquela farmácia que ele já frequentava. Uma jornada omnichannel faz cada vez parte da vida do cliente. Obviamente, exige esforço, tempo e investimento. Não é uma transformação rápida”, explica.

Além disso, o investimento em omnicanalidade é um processo contínuo. As companhias que optam por adotar esse modelo de relacionamento com o cliente devem saber que esse é um ciclo em que sempre haverá melhorias que devem ser feitas. Além disso, com as constantes mudanças da tecnologia, é importante se atualizar de acordo com as necessidades de desenvolvimento.

Resultados positivos da omnicanalidade na experiência do cliente

Mais que um canal digital para oferecer conveniência ao cliente, a omnicanalidade proporciona vínculo com o consumidor. O resultado é obtido a partir de uma construção diária e a partir de medições de como o consumidor avalia essa experiência. Na Raia Drogasil, por exemplo, as farmácias têm 91% de NPS (Net Promoter Score) e o canal digital tem 70% na experiência de compra, 30% a mais que cinco anos atrás. Além disso, o percentual na experiência de entrega e retirada chega a 80%. Kilian pontua ser uma jornada contínua, e a grande ambição da rede é ter números de NPS nos canais digitais similares ao das farmácias.

“A base de tudo é a experiência do cliente. Qualquer produto, ou serviço que você se propõe a fazer, tem que servir ao cliente final. Então, não adianta ter uma estratégia omnichannel que não privilegia a experiência do consumidor, porque ela vem acima de qualquer coisa que você queira fazer. Qual é a necessidade do seu público? Você precisa integrar todos os canais? Você precisa ter todas as jornadas? A resposta, às vezes, é ‘talvez’. Não é uma obrigatoriedade. Quem tem que determinar isso? O consumidor. Escutar as necessidades que ele tem e os feedbacks para a sua empresa conseguir evoluir nessa jornada é o mais importante”, finaliza.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/omnicanalidade-raia-drogasil/”

 

 

Logística estratégica: o papel fundamental nos lançamentos de jogos no e-commerce

O lançamento de um novo jogo no mercado, seja ele físico ou digital, não é apenas sobre a novidade em si. Por trás do sucesso ou fracasso de um lançamento está a logística eficiente, uma engrenagem fundamental e muitas vezes esquecida, que impulsiona todo o processo.

Distribuição de jogos

Na era da digitalização, a logística para distribuição de jogos é um ponto-chave. Não se trata apenas do envio de cópias físicas para lojas, mas também da complexa logística digital, na qual servidores e sistemas devem suportar downloads massivos sem sobrecarga. O gerenciamento de estoque virtual, garantindo que os servidores tenham capacidade para atender a picos de demanda durante o lançamento, é vital para evitar falhas na entrega e proporcionar uma experiência satisfatória ao cliente.

Cadeia de suprimentos de hardware

Além dos jogos, a fabricação de consoles, acessórios e hardware de suporte requer uma logística eficiente na gestão da cadeia de suprimentos. Desde a aquisição de matérias-primas até a montagem e distribuição, cada passo exige planejamento logístico minucioso. A sincronia entre os fabricantes, fornecedores e distribuidores é essencial para garantir que todos os componentes estejam prontos para a produção e o lançamento simultâneo dos jogos e dos dispositivos.

Armazenamento e estoque

Os armazéns e centros de distribuição são o coração da logística de jogos. O gerenciamento eficaz do estoque é vital para garantir a disponibilidade dos produtos para entrega imediata e satisfazer a demanda dos consumidores. Estratégias de gestão de estoque, como Just in Time (JIT) ou técnicas modernas de gerenciamento baseadas em IA, são implementadas para minimizar custos de armazenamento e maximizar a eficiência operacional.

Logística reversa

A logística reversa é outro aspecto crítico. A gestão de devoluções, reparos e substituições de produtos defeituosos ou com problemas é parte integrante da cadeia logística e impacta diretamente na satisfação do cliente. Processos ágeis de devolução, incluindo embalagens de retorno e métodos de reembolso eficientes são essenciais para manter a confiança do consumidor.

Entrega digital

Com o avanço da tecnologia, a entrega digital é cada vez mais comum. Garantir uma infraestrutura sólida e eficiente para o download dos arquivos é uma tarefa logística desafiadora, porém crucial, para o sucesso de um lançamento. A rede de distribuição de conteúdo (CDN) é otimizada para minimizar a latência, fornecendo downloads rápidos e estáveis em todo o mundo.

Eventos e lançamentos

Os eventos de lançamento exigem uma logística especializada. O transporte e a gestão de equipamentos, materiais promocionais e cenários para esses eventos são vitais para uma apresentação impactante e positiva do jogo. A logística de eventos abrange desde o planejamento da logística dos materiais até a execução no local, garantindo que cada detalhe esteja alinhado para promover o jogo e oferecer uma experiência memorável aos participantes.

A logística nos bastidores dos lançamentos de jogos desempenha um papel crucial. Desde a produção até a entrega, cada etapa exige um planejamento cuidadoso. O sucesso de um lançamento não é apenas sobre o jogo em si, mas sobre como ele é trazido ao mercado, uma verdadeira coreografia logística.

A busca contínua pela eficiência e inovação na logística é fundamental para aprimorar a experiência do consumidor e impulsionar o sucesso no competitivo mercado de jogos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/logistica-estrategica-o-papel-fundamental-nos-lancamentos-de-jogos-no-e-commerce”

Plataforma própria de entregas da Jadlog atende empreendedores e pessoas físicas que vendem produtos pela internet

Uma plataforma eletrônica que facilita e agiliza o envio de encomendas de empreendedores e pessoas físicas que atuam vendendo produtos no e-commerce é a proposta da Jadlog Entregas, que acaba de ser lançada pela Jadlog, uma das maiores empresas de transportes de cargas fracionadas do Brasil e uma das principais operadoras logísticas do comércio eletrônico.

Desenvolvida para quem já faz os envios de suas encomendas através de postagens, a plataforma permite aos diversos perfis de vendedores realizarem todo o processo de forma automatizada, levando diretamente as encomendas a serem despachadas até os pontos Pickup e à rede de franquias da Jadlog. São mais de 4 mil pontos de envio e entregas de mercadorias que fazem parte da solução logística OOH (Out of Home) da transportadora.

“A plataforma Jadlog Entregas chega para facilitar a logística do empreendedor digital e para democratizar seu acesso às grandes transportadoras, visto que ele consegue realizar suas postagens próximo ao seu endereço, sem filas e sem burocracias”, afirma Diogo Inoue, diretor de Logística OOH na Jadlog. “Dessa forma, buscamos atender o varejista do e-commerce que precisa de um modelo ágil e de custos menores para enviar seus produtos aos consumidores, pois sabemos que mais de 70% dos carrinhos abandonados no e-commerce estão relacionados a fretes altos”, explica o diretor.

A Jadlog estima que há muitos empreendedores digitais sem acesso a uma grande transportadora ou pagando caro pelo serviço. “São diversos perfis de sellers, que vendem pela internet através de site próprio e redes sociais. É um mercado que só cresce, e que precisa estar conectado com uma ferramenta de fácil acesso. Por isso, a nossa expectativa é atender o maior número possível desses empreendedores”, destaca Inoue, revelando que a plataforma Jadlog Entregas entrou no ar no fim de julho passado, passou por um período de testes e hoje já é utilizada por mais de 10 mil clientes.

Este serviço tornou-se possível graças à grande capilaridade de pontos Pickup da Jadlog instalados nas cidades brasileiras. Apenas a região metropolitana de São Paulo conta com 900 pontos – um número três vezes superior às cerca de 300 agências dos Correios na mesma região.

A logística pelos pontos Píckup é mais econômica do que nos modelos tradicionais, uma vez que as coletas e entregas nesses pontos ocorrem de forma consolidada, reduzindo o número de paradas e veículos circulando nos bairros. É um modelo que também ajuda a economia local e impacta positivamente o meio ambiente.

São franquias da Jadlog, cafés, lojas de acessórios para eletrônicos, floriculturas e mercados, entre outros estabelecimentos de bairros parceiros, situados próximos da residência ou do local de trabalho dos sellers, nos quais é possível postar ou retirar os produtos comercializados pela internet.

“Por contar com pontos de fácil acesso e grande capilaridade, o modelo de operação do Pickup ganha cada vez mais relevância na logística do e-commerce, e agora nos permite oferecer um serviço diferenciado para os empreendedores digitais”, acrescenta Diogo Inoue.

Assim como facilita a vida do seller, a plataforma Jadlog Entregas e os pontos Pickup também colaboram com os compradores, que podem usufruir da mesma capilaridade dos pontos comerciais parceiros de bairro para retirarem os produtos comprados pela internet.

Fonte: “Plataforma própria de entregas da Jadlog atende empreendedores e pessoas físicas que vendem produtos pela internet – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Liv Up reduz custos operacionais e despesas em last mile com solução da RoutEasy

A empresa de alimentação saudável Liv Up passou a utilizar soluções de otimização de rotas e gestão de entregas que permitiram a redução de 20% nos custos de entrega, 30% do tempo investido pelo time em processos relacionados à roteirização e 30% do número de rotas totais.

Com o objetivo de aperfeiçoar cada vez mais a operação, a Liv Up implementou as soluções da RoutEasy em 2022. Antes disso, a foodtech utilizava uma solução de roteirização própria e menos robusta, mas percebeu que, com a expansão das atividades, a especialização no software era para lidar com as restrições operacionais.

“Estamos sempre olhando para soluções que otimizem ao máximo os nossos processos, e isso implica desde a leitura de dados para compreensão dos nossos clientes até a logística das nossas entregas, que, desde a parceria firmada com a RoutEasy, nos trouxe também uma maior flexibilidade para atender novas demandas que surgiram com a evolução da companhia”, afirma Thiago Vasconcellos, Gerente de Operações Logísticas e Last Mile da Liv Up.

Software as a Service

Para otimizar o segmento de logística, a RoutEasy desenvolveu um SaaS (Software as a Service) que oferece tecnologia e inteligência artificial presentes no planejamento, controle operacional e gerenciamento de rotas de entregas, coletas e serviços de campo.

A solução conta com algoritmo genético, plataforma de roteirização em nuvem e torre de controle com gestão em tempo real. A inteligência artificial entra para otimizar e integrar processos, atribuindo maior produtividade e menor custo de entrega, além da garantia da qualidade do serviço que chega ao consumidor final.

Além disso, a plataforma ainda possui um módulo de orquestração logística, o Maestro, que, por meio de automatização de processos, possibilita same day delivery para os e-commerces e marcas.

“A entrega de alimentos congelados enfrenta desafios na logística. A necessidade de manter os produtos em temperatura ideal, diminuir o tempo de processamento e manter a agilidade ao longo do processo faz com que a operação seja complexa. Nosso SaaS é capaz de planejar, realizar o controle operacional e gerenciar todas as rotas de entrega, proporcionando produtividade a menores custos”, afirma Caio Reina, CEO da RoutEasy.

Fonte: “Liv Up reduz custos operacionais e despesas em last mile com solução da RoutEasy – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Rappi lança função para entrega de presentes

Zé Delivery celebra recordes de usuários e vendas

A plataforma de entrega de bebidas da Ambev cresceu 22% em novembro, alcançando sucesso por meio da inovação, foco na experiência do cliente e parcerias estratégicas.

O Zé Delivery, aplicativo de entrega de bebidas da Ambev, deu um salto em termos de usuários e volume de vendas durante a Black Friday. O mês de novembro indicou um crescimento de 22% no valor transacionado na plataforma em comparação com o mesmo período do ano anterior. Na sexta-feira de Black Friday, o GMV (Gross Merchandise Volume) do aplicativo disparou, registrando um aumento de 70%.

Para atingir esses recordes, o Zé Delivery adotou uma estratégia centrada na experiência do consumidor. Ofereceu uma variedade de descontos em produtos como cervejas, vinhos e destilados. Além disso, atraiu os consumidores com um cashback de 50% em suas compras. Esse tipo de incentivo não apenas aumenta as vendas, mas também contribui com a fidelização dos usuários.

Novos modalidades de entrega

Uma das inovações durante o período foi o lançamento do NextDay Delivery em São Paulo. Esse novo modal não apenas oferece descontos extras, mas também proporciona taxas de entrega mais acessíveis. Desde o seu lançamento, o NextDay Delivery já representa 2,5% das entregas na área implementada, proporcionando aos consumidores uma experiência de compra mais rápida e conveniente.

Fernando Mazzarolo, VP do Zé Delivery, destacou a diversidade de opções oferecidas aos consumidores. O aplicativo tem disponível mais de 100 marcas de diferentes indústrias, com opções que vão de destilados, vinhos e snacks até carvão e carnes. “Nossa campanha focou em lembrar o consumidor que ele poderia fazer seu estoque de bebidas para as festas de fim de ano com muito mais conveniência e conforto, sem filas nem tumulto, recebendo tudo na porta de casa”, avalia.

Parcerias estratégicas para aprimorar o CX

Além desses avanços, a colaboração estratégica com a TIM promete ampliar as vantagens para os clientes de planos pré-pagos, oferecendo descontos em compras no Zé Delivery através de um sistema de cashback. Essa parceria, que está em fase piloto em algumas regiões, será expandida nacionalmente em 2024.

A parceria entre a TIM e a Ambev não apenas tem em vista oferecer vantagens imediatas aos clientes de ambas as empresas, mas também aponta para uma tendência crescente de colaborações entre setores distintos. O objetivo é aprimorar a experiência do consumidor ao ampliar o escopo dos serviços. Portanto, estes avanços indicam não apenas um momento de conquistas expressivas para o Zé Delivery, mas também apontam para uma evolução no segmento de entregas de bebidas.

Amazon no jogo da saúde: implicações e oportunidades

Aplicações de robótica, automação e IA, além da busca por conveniência, são os instrumentos da Amazon para confrontar e conquistar espaço no controverso e ineficiente mercado de saúde.

Há muitas dúvidas sobre o uso da IA nas tarefas humanas. No Centro de Distribuição BFI1 da Amazon, em Seattle, podemos ver o quanto a robótica pode ser aplicada para realmente elevar ganhos de produtividade, mas, sobretudo, para tornar o trabalho humano mais confortável e satisfatório.

Os robôs e soluções de automação espalhados pela área foram meticulosamente pensados para minimizar deslocamentos inúteis e deixar os produtos à mão dos colaboradores. Por exemplo, não há um lugar específico ou gestão de categoria para acomodar produtos. Há um inventário espalhado por toda a área para que sempre haja um item próximo para coleta e separação. Assim, o desperdício de tempo é minimizado ao extremo. Toda essa tecnologia ganhou uma nova dimensão com a entrada da Amazon no segmento de saúde.

John Love e Vin Gupta, ambos Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy, fizeram apresentações muito instigantes durante o evento “Delivering The Future”, iniciativa da Amazon que apresenta inovações em diversas áreas de negócio promovidas pela empresa e que teve paineis e visitas especiais justamente no ambiente do CD BFI1.

Os executivos falaram sobre as inovações implementadas na entrega de cuidados de saúde. Esse é um segmento que vem merecendo muita atenção e investimento da Amazon. Os motivos são os mais variados e interessam particularmente para o mercado brasileiro.

Todas as questões envolvendo saúde são complexas. Envelhecimento acelerado da população tanto em mercados maduros quanto em países de renda média, redução de população ativa com impactos nas contribuições para os sistemas previdenciários, custos explosivos em novos tratamentos e medicamentos, modelagem antiquada dos planos de saúde privados, dificuldades na gestão da saúde pública e, sobretudo, uma imensa falta de inteligência de dados para compreensão de necessidades especiais e expectativas dos usuários de sistemas de saúde. Todos esses fatores compõem um ambiente que gera ruídos e poucas decisões de qualidade.

A entrada de uma empresa como Amazon no segmento da saúde, inicialmente como alternativa de aquisição de medicamentos over the counter (vendidos sem prescrição) e controlados, tem um potencial disruptivo ainda incompreendido.

A saúde entra na conta
Aumentar a velocidade e a conveniência dos consumidores é também princípio da Amazon em sua unidade de farmácia. Essa divisão ainda não funciona no Brasil, mas procura resolver muitas das dores associadas à compra de medicamentos no mercado americano. Na Amazon Pharmacy, a ideia é oferecer medicamentos 24 horas por dia, 7 dias por semana, com total transparência de custos e preços, e entrega onde o cliente quiser, na hora mais apropriada e necessária. Essa conveniência vem sendo modelada no mercado brasileiro. Um bom exemplo é a fluidez do modelo “clique e colete” da Raia-Drogasil.

Mas a Amazon trouxe novos conceitos, conforme explica John Lovecraft, vice-presidente da Amazon Pharmacy: “No final de janeiro, anunciamos o passe RX, um complemento principal de US$ 5 por mês que dá aos clientes acesso a mais de 50 medicamentos comuns, que tratam mais de 80 condições comuns.” Segundo o executivo, mais de 150 milhões de americanos tomam um ou mais dos medicamentos incluídos no passe RX, e agora tem esse benefício por uma Assinatura de apenas US$ 5 por mês.

Segundo Lovecraft, ainda, a Amazon Pharmacy trabalha com parceiros do setor para fornecer uma experiência melhor por trás dos grandes lançamentos de medicamentos. O objetivo central é oferecer uma farmácia digital disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana, a partir da otimização do investimento em aprendizado de máquina e IA.

Para complementar a oferta da Amazon Pharmacy, a empresa criou a Amazon Clinic (alguma dúvida, considerando as imensas oportunidades existentes derivadas das lacunas e ineficiências crónicas dos sistemas de saúde no mundo todo?) Assim, a Amazon Clinic oferece aos clientes em 50 estados dos EUA acesso à telemedicina para que possam fazer consultas por vídeo.

Também oferece consultas baseadas em texto para condições comuns. Então, se você está com gripe, ou com dúvidas sobre cosméticos ou sobre cuidados com o cabelo e quer conversar com alguém sobre isso, pode ter uma conversa particular com um profissionalmente saúde ao utilizar as facilidades da Amazon Clinic. É uma ótima maneira de os clientes serem acolhidos no conforto de sua casa.

A conveniência do consumidor é vital
O sistema da Amazon Pharmacy defende a possibilidade dos consumidores fazerem seus autotestes, e novas maneiras de oferecer conveniência e serviço aos consumidores. Eles garantem a segurança dos clientes e a propriedade é protegida, garantindo a entrega de pacotes apenas em áreas onde as obstruções são mínimas e sem a presença de obstáculos inesperados e de animais de estimação 100% do tempo. Isso significa 100% de assertividade nos prazos em milhares de entregas simultâneas.

A notícia de maior impacto no entanto, foi compartilhada pelo Dr. Vin Gupta, Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy: já em 2024, a unidade estará operacional na Europa, inicialmente no Reino Unido e na Itália.

Amazon saúde
Dr. Vin Gupta, Chief Medical Officer da Amazon Pharmacy
“Temos trabalhado em estreita colaboração com reguladores e grupos comunitários nacionais e internacionais para levar este serviço aos nossos clientes. Dedicamos o tempo e os recursos necessários para construir um site e um serviço escalonável para trazer uma experiência de entrega incrível”, afirma.

Dessa forma, com a capacidade de investimento da Amazon e sua habilidade em identificar e traduzir expectativas dos clientes em serviços melhores que os existentes, o potencial disruptivo do conjunto Amazon Pharmacy/Amazon Clinic é imenso. Afinal, estamos diante de um sistema de saúde complexo que coleciona ineficiência crônicas há décadas e que não enxerga e muito menos enfrenta de modo conveniente as dores dos clientes.

Burocracia, processos incompreensíveis, fraudes, custos crescentes, serviços disponíveis um dia e descontinuados nos dias seguintes, são sintomas de um negócio doente. Atacar as dores e oferecer soluções que empoderem o consumidor de saúde certamente vão forçar os atuais protagonistas a buscarem inovação real que realmente beneficie os consumidores.

Apostar que as unidades Amazon Pharmacy/Amazon Clinic venham ao Brasil é absolutamente incerto. Há lobby contrário e uma regulação confusa e deficiente, que certamente funcionam como obstáculos para a maneira flexível e centrada em dados que caracteriza a Amazon. Mas sua experiência em novos mercados certamente irá iluminar e influenciar outras empresas insurgentes a buscarem inovação em saúde.

O grande vetor de transformação é a capacidade de usar a informação para promover mudanças e serviços melhores para o cliente. Há poucas empresas no mundo com a capacidade da Amazon de interpretar dados e desenvolver serviços e ideias a partir deles. Essa expertise é essencial para reinventar os serviços de saúde. E essa tendência certamente vai chegar ao Brasil, pelas mãos da Amazon ou influenciado por ela.

*Jacques Meir é diretor de Conhecimento do Grupo Padrão e viajou a Seattle à convite da Amazon
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/18/amazon-setor-saude/?utm_campaign=cm_news_191023&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Uber lança nos EUA serviço de devolução de pacotes para os Correios

No universo dos aplicativos de transporte, a Uber está se destacando mais uma vez, ao adicionar um novo serviço em seu aplicativo: a devolução de pacotes aos Correios, UPS ou FedEx. Quase como um serviço de motoboy, mas realizado pelos carros da própria plataforma. Essa novidade é anunciada pela organização como mais uma facilidade para os usuários, economizando tempo e evitando os desconfortos comuns com a devolução de mercadorias.

Com o nome de “Devolver um pacote”, esse recurso possibilitará que os usuários peçam aos motoristas para recolher seus pacotes e entregá-los em uma unidade postal ou empresa de entregas internacional. A ideia é aliviar a rotina dos usuários que precisam gerenciar o envio e devolução de pacotes e, de certo modo, ignoram essa atividade por falta de tempo ou por complicações no procedimento.

Como funciona o novo serviço Uber?

Os motoristas da Uber poderão recolher e devolver apenas pacotes lacrados e com taxa pré-paga. Já para o acompanhamento, os usuários poderão seguir o trajeto em tempo real, por meio do aplicativo da Uber, recebendo uma confirmação quando a entrega for finalizada. Vale ressaltar que, por enquanto, o novo recurso estará disponível apenas nos Estados Unidos, sem qualquer informação divulgada a respeito da expansão do serviço para outros países.

O serviço será gratuito?

Para os assinantes do Uber One, um programa de assinaturas da empresa que tem como proposta oferecer vantagens e descontos aos usuários, haverá uma taxa fixa de US$ 3 ou US$ 5, contribuindo para uma economia ainda maior.

Por que a Uber lançou esse serviço?

Este movimento da Uber faz parte de uma estratégia maior, o Uber Connect. Esse é um projeto lançado há três anos que tem como o objetivo permitir o envio de itens para amigos, familiares ou colegas dentro da mesma cidade. Agora, com o adendo de “Devolver um pacote”, o destinatário será outra empresa de entregas.

Além disso, o lançamento dessa funcionalidade aparece em um momento estratégico, considerando a aproximação do final do ano, período em que geralmente ocorrem muitas compras e, consequentemente, muitas devoluções. Portanto, a expectativa é que o novo serviço seja bastante aproveitado nessas ocasiões.

Por fim, vale lembrar que a Uber não é a única empresa a oferecer esse tipo de serviço nos EUA. A empresa de delivery DoorDash já havia lançado uma opção similar no início do ano.

Essa é mais uma inovação no amplo universo dos aplicativos de transporte e serviços de entrega, mostrando como essas organizações estão cada vez mais ampliando sua versatilidade e diversidade de atuação para atender demandas inéditas dos usuários.

‘https://bmcnews.com.br/2023/10/08/uber-lanca-servico-de-devolucao-de-pacotes-para-os-correios/

Startups de logística correm para atender demanda por entregas de última milha com emissão zero

As empresas esperam conquistar participação no mercado enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando

Um grupo de startups europeias e dos Estados Unidos está correndo para atender à crescente demanda por veículos de entrega de encomendas em cidades que tenham emissão zero, antes que as grandes empresas de logística entrem em peso na competição.

Empresas como a alemã Liefergrun, as britânicas Zedify e Packfleet, e a DutchX, de Nova York; estão aproveitando a onda de varejistas que proclamaram metas de redução de emissões de poluentes em suas operações. Coletivamente, as startups arrecadaram cerca de US$ 1 bilhão até o momento, de acordo com a Pitchbook e dados coletados pela Reuters.

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As empresas esperam conquistar participação no mercado enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando. Por exemplo, a FedEx mira até 2040 para ter sua frota de veículos de entrega de emissão zero; a DHL diz que 60% de sua frota será elétrica até 2030, no mesmo ano em que a Amazon planeja ter 100 mil caminhões elétricos Rivian em serviço. A UPS espera que 40% de sua frota funcione com combustível alternativo até 2025.

Usando sua própria tecnologia de roteirização para entregas urbanas, essas startups pequenas precisam crescer e, ao mesmo tempo, manter os preços baixos em um mercado competitivo, o que também poderia torná-las alvos de aquisição.

“Ninguém quer pagar mais por uma entrega sustentável”, disse Niklas Tauch, presidente-executivo da Liefergrun, sediada em Berlim, que faz entregas em grandes cidades da Alemanha e da Áustria e lista entre seus clientes os grupos varejistas H&M, Inditex e Hello Fresh.

A Liefergrun constrói centros de distribuição de encomendas nos centros das cidades. Em seguida, contrata terceiros para as entregas, fornecendo-lhes acesso a ofertas de vans elétricas da Mercedes-Benz ou da chinesa Maxus.

Tauch disse que a receita da Leifergrun crescerá sete vezes este ano, passando de “milhões” de euros em 2022 e deve atingir “centenas de milhões” em 2024.

Até o momento, a Liefergrun arrecadou 15 milhões de euros e arrecadará mais no próximo ano para se expandir rapidamente.

O tempo está passando enquanto os gigantes da entrega investem grandes somas para eletrificar suas próprias frotas.

Em um projeto piloto, a DHL pretende ter emissão zero em 100% de suas entregas de produtos comprados em comércio eletrônico na Holanda até o final deste ano, com outros mercados na sequência após investimentos de “dezenas de bilhões de euros”, disse o chefe de desenvolvimento corporativo da empresa, Yin Zou.

A receita da startup britânica Packfleet cresceu dez vezes em 2022 e sua frota em Londres deve expandir para 400 vans elétricas em 2024, de cerca de 50 atualmente, à medida que adiciona novos clientes.

A Packfleet se expandirá para Liverpool, Birmingham e Manchester no próximo ano e planeja estar entre as 20 principais cidades do Reino Unido em dois anos.

“As maiores solicitações de nossos clientes são: quando você pode expandir e em quanto tempo você pode receber todo esse volume?”, disse o presidente-executivo, Tristan Thomas.

Negócio implacável

Até agora, a Europa tem se mostrado um terreno mais fértil para entregas com emissão zero.

Mas em Nova York, a DutchX está lançando um serviço para trazer pequenos contêineres para Manhattan por balsa e depois carregá-los em pequenos veículos elétricos da Fernhay para entregas na cidade, disse o cofundador da empresa, Marcus Hoed. A empresa usará os veículos para entregar pacotes de consumidores de clientes que incluem Amazon Fresh e Whole Foods.

“Alguns clientes estão pressionando muito, muito mesmo, por entregas de emissão zero”, disse Hoed.

A receita da DutchX deve aumentar em mais de 30%, chegando a cerca de 40 milhões de dólares este ano. A empresa lançará operações na Filadélfia este ano, com mais três ou quatro cidades norte-americanas adicionais no próximo ano.

O desafio para as startups é que o aumento de escala é difícil. Muitas usam veículos menores do que um caminhão de entrega típico, reduzindo margens de lucro o quanto possível porque é difícil entregar pacotes suficientes para compensar a mão de obra e outros custos.

“A entrega de última milha é um negócio implacável”, disse Sven Etzelsberger, presidente-executivo da URB-E, sediada na Califórnia, que fabrica contêineres de carga para bicicletas elétricas.

O especialista em logística da Universidade do Tennessee, Thomas Goldsby, disse que, embora as grandes transportadoras como FedEx, UPS e DHL desfrutem de enormes vantagens de escala, as empresas regionais podem ter sucesso.

“Quanto à ameaça que essas startups representam, certamente as transportadoras estabelecidas estarão atentas a esses desenvolvimentos”, disse Goldsby. “Elas também estão propensas a adquirir qualquer provedor de serviços que esteja fazendo algo realmente interessante.”

Tribunal reconhece vínculo entre Loggi e motoboy, com adicional de periculosidade

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região reconheceu, nesta terça (26), vínculo empregatício entre um motoboy que prestava serviços para a Loggi e a empresa.

O mesmo teria sido bloqueado da plataforma depois de três anos de trabalho, segundo a 4º turma da corte, que avaliou o processo.

A Justiça mandou ainda que fosse pago um ‘adicional de periculosidade’ devido ao ‘risco sobre a integridade física do trabalhador’.

O acordão considerou que havia ‘pessoalidade, habitualidade, onerosidade e subordinação‘ na prestação de serviços, o que configuraria, portanto, uma relação de emprego, segundo a desembargadora-relatora Maria Isabel Cueva Moraes.

Foi citada a rotina de trabalho, de segunda a sábado; o monitoramento do trabalhador por geolocalização e a remuneração, bem como a impossibilidade do motoboy ser substituído por outra pessoa fora de seu cadastro.

Outro ponto que o tribunal considerou foi a ‘rescisão contratual imotivada’, pois o motoboy foi bloqueado da plataforma da empresa.
‘https://www.moneytimes.com.br/tribunal-reconhece-vinculo-entre-loggi-e-motoboy-com-adicional-de-periculosidade/