O crescimento estratégico do fulfillment no setor B2B

O fulfillment, amplamente conhecido como o conjunto de processos que viabiliza o fluxo eficiente de mercadorias do armazém ao cliente final, tem evoluído de uma prática predominante no B2C para uma solução estratégica no setor B2B. O ritmo acelerado das operações comerciais entre empresas demanda uma logística que acompanhe a complexidade dos novos modelos de negócio. Para empresas B2B, a implementação de um sistema de fulfillment bem estruturado se tornou indispensável para responder às exigências de prazos curtos, visibilidade de ponta a ponta e flexibilidade nos processos de entrega, elementos que influenciam diretamente a competitividade e a experiência do cliente.

O fulfillment no contexto B2B: mais complexidade e personalização

Diferentemente do B2C, em que a rapidez de entrega e a experiência do consumidor são o foco, o fulfillment B2B abrange um cenário logístico mais robusto. No B2B, os pedidos costumam ter volumes maiores, exigem processos de conformidade rigorosos e envolvem pontos críticos que vão além da simples entrega. Alguns aspectos que destacam a complexidade do fulfillment B2B incluem:

Tamanho e frequência dos pedidos: as empresas compram em maior quantidade e com frequência recorrente, demandando uma capacidade de gerenciamento de inventário maior e uma logística de distribuição mais refinada.

Customização dos pedidos: o setor B2B frequentemente precisa de soluções personalizadas para atender a requisitos específicos dos clientes, como opções de montagem ou configurações de embalagem diferenciadas, além de agendamento de entregas em janelas específicas.

Exigências de conformidade e regulamentação: as operações B2B envolvem regulamentações rigorosas que variam por setor. Por exemplo, setores como saúde e automotivo requerem rastreabilidade dos lotes, armazenamento especializado e documentação adicional para garantir conformidade, o que torna o processo mais complexo.

Esses fatores exigem que as operações de fulfillment B2B sejam altamente adaptáveis e que empreguem tecnologias e processos que suportem desde o recebimento e armazenagem até a distribuição, garantindo precisão e segurança ao longo de todas as etapas.

Principais fatores que impulsionam o crescimento do fulfillment no setor B2B

O crescimento do fulfillment B2B reflete uma adaptação ao mercado, mas também uma necessidade estratégica em resposta a mudanças profundas no comportamento das empresas compradoras e no avanço tecnológico:

Digitalização e integração de sistemas

A transformação digital tem um papel fundamental na popularização do fulfillment no B2B. Com a adoção de plataformas digitais de venda e compra, tornou-se necessário conectar as operações com sistemas de gestão de armazém (WMS), transporte (TMS) e rastreamento para permitir uma visão centralizada e em tempo real. Essa integração entre sistemas possibilita:

– Automação do inventário: sistemas de WMS modernos mantêm o controle automatizado do inventário, otimizando a reposição de estoque e prevenindo rupturas.

– Gestão de pedidos eficiente: a automação permite que os pedidos sejam processados com rapidez e precisão, reduzindo a probabilidade de erros manuais e acelerando a expedição.

– Rastreamento e visibilidade em tempo real: o cliente B2B espera uma visibilidade completa do pedido, desde a preparação até a entrega. Com sistemas integrados, as empresas conseguem oferecer transparência e atualizações constantes.

Aumento da exigência dos clientes corporativos

A experiência dos clientes B2B também passou a ser modelada pelas suas vivências no e-commerce B2C. Eles agora exigem maior conveniência, agilidade e previsibilidade, o que pressiona as empresas fornecedoras a investir em fulfillment de ponta para atender às suas expectativas. Demandas como rastreabilidade, prazos mais curtos e a capacidade de adaptação em situações emergenciais se tornaram padrão no setor B2B, refletindo o impacto do e-commerce na forma como as empresas enxergam a experiência de compra.

Adoção de modelos D2C e suprimento direto ao cliente final

O modelo D2C, que elimina intermediários e conecta fabricantes diretamente com os clientes, também tem se mostrado atrativo para empresas B2B. Isso permite que fornecedores gerenciem pedidos sem a intermediação de distribuidores, mantendo o controle sobre a entrega final e garantindo uma experiência padronizada. A adoção desse modelo impulsiona o uso do fulfillment, que passa a gerenciar os envios diretos ao consumidor final, além de lidar com complexidades adicionais, como o processamento de grandes volumes e a customização de pedidos.

Benefícios estratégicos do fulfillment para empresas B2B

A integração do fulfillment em uma estratégia B2B transforma operações logísticas em verdadeiros diferenciais competitivos, promovendo uma série de vantagens que vão além da eficiência. Entre os principais benefícios estão:

Aumento da eficiência operacional e redução de custos

Um sistema de fulfillment otimizado automatiza várias etapas do processo logístico, permitindo a alocação mais inteligente de recursos, menor necessidade de mão de obra para tarefas repetitivas e a redução de falhas. Isso se traduz em menores custos operacionais e um melhor aproveitamento do espaço de armazenagem e transporte. Além disso, a automatização melhora a eficiência nas rotas e nos métodos de entrega, impactando positivamente as margens de lucro.

Precisão e confiabilidade para o cliente

No B2B, a consistência e a confiabilidade são fundamentais. Com um fulfillment eficiente, empresas podem garantir que cada pedido seja processado e entregue de acordo com os requisitos específicos de cada cliente. Esse nível de serviço não apenas fortalece a relação comercial, mas também agrega valor à marca, demonstrando um compromisso com a qualidade e a pontualidade.

Escalabilidade e flexibilidade na cadeia de suprimentos

A demanda por produtos e insumos no setor B2B pode ser volátil e influenciada por fatores externos, como sazonalidade e oscilações de mercado. O fulfillment eficiente permite que as empresas aumentem ou reduzam a capacidade operacional conforme necessário, mantendo a continuidade e a qualidade dos serviços. Essa flexibilidade garante que as empresas consigam adaptar-se rapidamente a variações sem comprometer a qualidade do atendimento.

Melhoria no nível de serviço e na experiência do cliente

A entrega rápida, o rastreamento em tempo real e a possibilidade de personalizar as etapas de processamento do pedido se tornam diferenciais no atendimento ao cliente. Ao proporcionar uma experiência de compra semelhante àquela vivenciada no B2C, as empresas que implementam fulfillment de forma robusta conseguem fidelizar clientes corporativos que veem valor em uma operação confiável e ágil.

Considerações finais

O fulfillment no setor B2B evoluiu de um conceito logístico para um verdadeiro pilar estratégico. Empresas que investem em uma infraestrutura de fulfillment bem desenvolvida conseguem não apenas atender às expectativas elevadas dos clientes, mas também se posicionar como parceiros de negócio ágeis e eficientes. Em um mercado no qual a competição exige rapidez e consistência, o fulfillment B2B é uma ferramenta essencial para alavancar resultados, reduzir custos e consolidar-se como referência de qualidade e confiabilidade no setor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-crescimento-estrategico-do-fulfillment-no-setor-b2b”

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Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

Investimento em raio de 30 quilômetros da capital paulista dá salto.

A demanda por entregas super-rápidas leva as gigantes do e-commerce a acelerarem a abertura de galpões logísticos próximos à capital paulista. Em um ano, a área locada por Amazon, B2W, Magalu, Mercado Livre, Shein e Shopee em um raio de 30 quilômetros de São Paulo cresceu 18,5%. O dado refere-se ao terceiro trimestre e consta em um levantamento que será publicado pela consultoria Binswanger.

No período, essas gigantes do e-commerce alugaram 887,5 mil metros quadrados — o equivalente a mais de cem campos de futebol — em condomínios logísticos na região. Só o Mercado Livre ampliou sua área em 37,1% em um ano. Já a Shopee registrou um aumento de 25,3%.

No raio entre 30 e 60 quilômetros de São Paulo, a expansão foi ainda maior: 21,6%. Nessa faixa, a Shopee foi a mais agressiva, elevando sua ocupação em 156,8%.

A pesquisa da Binswanger confirma que, no e-commerce, a proximidade é imperativa. Na região entre 60 e 90 quilômetros de São Paulo, a área locada caiu 11,2%, por exemplo. Ainda assim, a ofensiva na área mais próxima da capital foi suficiente para que a área ocupada em todo o estado paulista crescesse 19,1% no período.

Fonte: “Quanto mais perto, melhor: gigantes do e-commerce dobram aposta logística em SP

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Estoca expande fulfillment em Extrema (MG) com foco em entregas rápidas

Em quatro anos, a logitech registrou o marco de 5 milhões de pedidos entregues e espera fechar o ano com ​mais de ​7 milhões de entregas.

Com um crescimento do volume no último semestre três vezes maior em relação a de dezembro de 2023, a Estoca tem ampliado a operação no centro de distribuição em Extrema (MG) para a oferta do serviço fulfillmentSegundo a companhia, o objetivo é garantir entregas personalizadas e mais rápidas.

Com tecnologia própria, o fulfillment é monitorado em tempo real, desde o estoque até a entrega. Em comunicado, a empresa afirmou que oferece empacotamento personalizado, suporte especializado e escalabilidade para acompanhar o crescimento da demanda de seus clientes, especialmente em momentos de pico do e-commerce, como Black Friday e Natal. 

De acordo com o CEO da Estoca, Caio Almeida, a cidade de Extrema combina uma excelente infraestrutura logística com uma localização estratégica, próxima às principais rodovias de São Paulo, o que permite uma distribuição massiva pelo Brasil.

Atualmente, a Estoca trabalha com dois modelos de negócios: o fulfillment e o WMS (Warehouse Management System), tecnologia proprietária que automatiza as operações e aumenta a produtividade na gestão de estoques nos galpões próprios de e-commerce.

“Ao atuar com diversas marcas de e-commerce, nossa proposta é que o cliente final – aquele que receberá o produto do nosso cliente – tenha a melhor experiência de entrega. O foco da empresa é oferecer soluções personalizadas, que se adaptem ao volume de cada operação de e-commerce, garantindo velocidade e eficiência”, afirmou Caio.

Além de Extrema (MG), a Estoca possui centros de distribuição em Itapevi (SP), Vargem Grande Paulista (SP), Serra (ES) e Recife (PE). A logitech, que registrou em julho o marco de 5 milhões de pedidos entregues desde sua fundação há quatro anos, espera fechar o ano com mais de 7 milhões de entregas.

“Pelo movimento do mercado, prevemos um aquecimento de vendas em função das duas datas mais aguardadas pelo varejo: a Black Friday e o Natal. Na Black Friday, por exemplo, estimamos que o volume de entregas entre outubro e novembro cresça cerca de 60% em relação ao mesmo período ano passado”, complementou o CEO da Estoca.

BENEFÍCIO FISCAL EM MINAS GERAIS

Segundo a companhia, um dos grandes atrativos de Extrema é o tratamento tributário especial voltado para o e-commerce, oferecido pelo Governo de Minas Gerais. Enquanto em São Paulo o ICMS pode chegar a 18%, em Minas Gerais esse percentual é drasticamente reduzido, variando de 2% a 6% para vendas internas e até 1,3% para vendas interestaduais.

De acordo com a companhia, o estado dispensa a retenção e o recolhimento do ICMS nas entradas de mercadorias, um benefício que pode representar uma economia significativa para o e-commerce.

Fonte: “Estoca expande fulfillment em Extrema (MG)

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Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes

A Amazon está desenvolvendo óculos inteligentes para ajudar entregadores a navegarem até a porta dos clientes, segundo informações de fontes ligadas ao projeto, divulgadas pela Reuters. Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes, economizando segundos preciosos em cada entrega. Essa tecnologia, chamada de “Amelia” internamente, visa melhorar a eficiência e reduzir custos na “última milha”, uma etapa crítica e onerosa do processo de entrega.

Além de orientações detalhadas, os óculos trarão alertas sobre possíveis obstáculos, como portões ou animais, e contarão com uma câmera para registrar a prova de entrega. Essa iniciativa também se conecta ao esforço contínuo da Amazon de construir uma rede logística autônoma, incluindo aviões, caminhões e armazéns próprios.

Desafios técnicos e reações de entregadores

Embora promissora, a tecnologia enfrenta desafios práticos, como a durabilidade da bateria, que ainda não consegue manter o dispositivo funcionando por um turno completo de oito horas sem aumentar o peso dos óculos. Outro obstáculo é a aceitação dos entregadores, que podem achar o dispositivo desconfortável, principalmente aqueles que já utilizam óculos corretivos. A Amazon, no entanto, planeja tornar o uso dos óculos uma exigência para empresas terceirizadas de entrega, caso o projeto avance.

Essas inovações refletem a resposta da Amazon à concorrência crescente de empresas como o Walmart, que está investindo em incentivos para motoristas independentes durante a alta temporada de compras.

Fonte: “Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

 

 

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CTT dão a mão à Amazon e aumentam número de pontos de recolha de encomendas em Portugal

A partir de agora, os clientes da Amazon em Portugal poderão receber as suas encomendas em qualquer ponto da rede dos CTT, incluindo lojas, Pontos CTT agentes Payshop e cacifos Locky. Este novo serviço será implementado antes da Black Friday, inicialmente em cerca de 1.000 pontos, incluindo 600 lojas e pontos físicos, além de 400 cacifos Locky.

A parceria entre a Amazon e os CTT visa facilitar a entrega durante a época festiva, oferecendo aos clientes mais flexibilidade na receção das suas encomendas. A partir de 2025, a rede de pontos de entrega será expandida para cerca de 3.800 locais.

João Sousa, administrador-executivo dos CTT, diz que “esta parceria com a Amazon em toda a rede CTT demonstra a nossa capacidade de entregar conveniência ao cliente final e reforça o nosso posicionamento de empresa líder no segmento de expresso e encomendas.”

Fonte: “https://executivedigest.sapo.pt/noticias/ctt-dao-a-mao-a-amazon-e-aumentam-numero-de-pontos-de-recolha-de-encomendas-em-portugal/”

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Fim dos caminhões no Japão? O projeto ambicioso para revolucionar a logística do país

País tem investido em soluções ambiciosas de tecnologia e infraestrutura para driblar o choque demográfico.

Até 2030, o Japão tende a perder até 34% de seus motoristas de caminhão, de acordo com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo japonês (MLIT). O motivo é simples: as pessoas têm se aposentado.

O país tem passado por desafios demográficos motivados pelas baixas taxas de natalidade e pelo envelhecimento populacional crescente — um bom sinal de longevidade, mas um problema para a economia.

Por isso, o Japão tem investido em soluções ambiciosas de tecnologia e infraestrutura capazes de compensar o choque demográfico e modernizar setores estratégicos, como o de transportes.

O país, já conhecido por seus hotéis e carros cápsula, agora quer desenvolver também “cápsulas autônomas” para o transporte de cargas, uma substituição para os caminhões — e, de quebra, para os caminhoneiros.

O projeto consiste em desenvolver uma faixa de rodovia exclusiva para automóveis-cápsula que funcionariam de maneira autônoma no transporte de cargas.

Essas cápsulas, que devem ser capazes de transportar mercadorias de até 1,8 m e altura, devem ter suas faixas dispostas ao longo do acostamento ou dos canteiros centrais das pistas, na superfície ou em construções subterrâneas, como a de um metrô, de forma que não atrapalhem o tráfego de carros comuns.

Também deve ser instalada, para “cobrir” as faixas de trânsito das cápsulas, uma redoma toda feita de vidro, a fim de manter as pistas protegidas e de evitar “interferências externas” que possam resultar em danos (ou em roubos) das cargas.

De acordo com o governo japonês, as cápsulas podem substituir até 17 mil pessoas e tirar 25.000 caminhões de carga das estradas, e o projeto deve começar com a instalação de faixas entre as cidades de Tóquio e Osaka, num perímetro de aproximadamente 500 km.

O início das operações, por sua vez, está previsto para 2027, e o governo agora busca por parcerias com empresas de engenharia e infraestrutura que queiram colaborar no desenvolvimento do projeto.

Economia de recursos

Um dos “efeitos colaterais” desse projeto pode ser a economia de luz.

O movimento dos veículos autônomos poderia, a longo prazo, eliminar a necessidade de iluminação nas ruas, caso os veículos usem LiDAR (tecnologia para detecção e alcance por luz) como mecanismo de visão computacional. Com um sistema de transporte autônomo, portanto, seria possível dispensar a iluminação das estradas.

Além disso, a implementação de veículos autônomos programados para operar à noite pode significar um custo operacional mais baixo.

Fonte: “Fim dos caminhões no Japão? O projeto ambicioso para revolucionar a logística do país | Revista Fórum

 

Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

Como todo mês de novembro, a Black Friday, marcada para o dia 29 nesse ano, é aguardada com grande expectativa por clientes e empresas do e-commerce no Brasil. Projeções da Confi.Neotrust indicam que, durante os dias que antecedem e sucedem o período, o faturamento do setor será de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 9,1% em relação a 2023. No entanto, um maior volume de vendas traz consigo um desafio: o aumento de devoluções.

Pesquisas da Ebit Nielsen, que monitoram o setor, indicam que os pedidos de devolução ou troca de produtos acontecem em cerca de 30% das compras on-line. Essa taxa tende a aumentar durante a Black Friday devido ao volume elevado de vendas, o que exige atenção redobrada das marcas para gerenciar a gestão da logística reversa de forma eficiente e assegurar a satisfação dos consumidores.

Para que se possa entender melhor, a logística reversa engloba todos os procedimentos de pós-venda ou pós-consumo que garantem o reaproveitamento ou o descarte correto dos resíduos de produtos utilizados pelos consumidores.

Segundo Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, a Black Friday é um momento crítico para o e-commerce em termos de logística, de modo geral, e uma logística reversa eficiente se torna indispensável para manter a confiança dos consumidores e garantir uma experiência de compra satisfatória, mesmo diante de uma devolução.

“Uma equipe coordenada e munida de uma plataforma robusta que auxilie nesse processo, permite que as empresas gerenciem as devoluções de forma ágil e padronizada, reduzindo custos e melhorando a experiência do cliente”, afirma.

Eficiência e sustentabilidade na gestão 

Plataformas de logística reversa oferecem integração com sistemas de ERP, possibilitando que as empresas acompanhem, em tempo real, cada etapa do processo de devolução, desde a emissão do pedido até o processamento nos Centros de Distribuição.

A automação desses processos e a padronização do tratamento dos produtos devolvidos contribuem para otimizar as operações, reduzir erros e custos, e melhorar a experiência do consumidor.

“A plataforma DevolvaFácil, por exemplo, integra tecnologias e práticas padronizadas que ajudam a enfrentar os desafios de períodos de pico, garantindo tanto a satisfação do cliente quanto a sustentabilidade das operações comerciais”, explica Tanaka.

Durante a Black Friday, quando as devoluções atingem níveis críticos, essas plataformas desempenham um papel fundamental para gerir o aumento de demanda. Com esse suporte, as empresas conseguem monitorar cada etapa e ajustar rapidamente suas operações para lidar com o alto volume de produtos retornados.

A adoção de um sistema que centraliza e padroniza o tratamento das devoluções permite que os Centros de Distribuição mantenham o controle do inventário e reduzam perdas, algo que se mostra cada vez mais importante no e-commerce.

Com a proximidade da Black Friday, é essencial que as redes de comércio digital invistam em soluções que garantam eficiência na logística reversa. O aumento das devoluções exige processos ágeis e bem estruturados, que assegurem que cada produto retornado seja tratado de forma rápida e precisa.

“Isso não só fortalece a imagem da empresa perante seus consumidores, mas também impulsiona uma operação sustentável e financeiramente eficiente, adaptada às demandas do mercado”, conclui o CEO.

Fonte: “Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

DHL amplia uso do modal aéreo na distribuição de peças da Ford no Brasil

Além de entregas urgentes, operadora já usa o modal aéreo para distribuição de peças para a Região Norte.

A DHL Supply Chain intensificou e expandiu o uso do modal aéreo na distribuição de peças de reposição (aftermarket) da Ford no Brasil. Agora, além das entregas urgentes, toda a distribuição para a Região Norte também é realizada pelo aéreo, o que trouxe uma expressiva redução no prazo de entregas. Com o apoio de uma nova filial da DHL Supply Chain próxima ao aeroporto de Guarulhos, a operação também aprimorou a preparação e expedição de carga, o que reduziu avarias.

“O Brasil tem uma grande tradição de transporte rodoviário, mas, dado a suas dimensões, há boas oportunidades também de distribuição via modal aéreo, principalmente contando com a consolidação de carga e a escala operacional de parceiros logísticos como a DHL. Temos investido bastante nessa área, a exemplo da nossa nova filial em Guarulhos que, dentre outros benefícios, tem uma estrutura para paletização de carga aérea e está localizada há menos de 10 minutos do aeroporto”, afirma Luiz Brunherotto, Diretor de Transportes da DHL Supply Chain.

“A Ford tem um grande foco no atendimento ao cliente e chegar com as peças de maneira rápida aos concessionários é uma grande prioridade. Por conceito, já atendemos a região Norte com o modal aéreo de forma integral, mas a dependência de aeronaves comerciais limita o atendimento, por disponibilidade de voo ou capacidade. A parceria com a DHL nos traz maior flexibilidade e a redução do tempo de atendimento que queremos dar ao cliente Ford”, diz Carlos Laprega, gerente de Logística de Pós-Venda da Ford América do Sul.

A DHL Supply Chain disponibiliza uma solução completa para a distribuição de peças de reposição da Ford no Brasil (rodoviário e aéreo), incluindo a coleta da carga no armazém de Cajamar da montadora, a transferência para a Matriz de Transportes da DHL em Jandira ou para os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, e a entrega final às concessionárias e distribuidores em todo o País (last mile). O volume de SKUs gerenciado chega a 40 mil.

“Oferecemos ainda duas vantagens importantes. Por nossa escala, a Ford consegue embarcar suas cargas em aviações cargueiros na rota de Manaus conseguindo transportar uma maior variedade de itens. Além disso, temos acesso direto aos sistemas das companhias aéreas, proporcionando visibilidade de ponta a ponta do frete em tempo quase real”, ressalta Luiz Brunherotto.

No transporte rodoviário (que abrange todas as demais regiões, com exceção da Norte), a DHL Supply Chain utiliza carros dedicados e dá acesso a sua malha de distribuição nacional, atualmente com mais de 5 mil veículos. Um dos diferenciais é a modalidade expressa que possibilita entregas ágeis em grandes distâncias com um lead time semelhante ao aéreo. Destaque também para a aplicação de tecnologias de tracking (via plataforma DHL MySupplyChain) e etiquetas inteligentes (que facilitam a expedição e acompanhamento da carga).

Fonte: “https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/dhl-amplia-uso-do-modal-aereo-na-distribuicao-de-pecas-da-ford-no-brasil-11112024/”

 

 

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Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento

Companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking, entre outras.

A Asia Shipping deu seguimento ao seu plano de crescimento com o anúncio da aquisição da Hórus Logística, empresa catarinense de serviços logísticos e armazenagem. Com essa movimentação, a companhia passa a atender o segmento com soluções de armazenagem, cross-docking e gestão de inventário, serviços que contam com o uso de tecnologias como rastreamento RFID, software de gerenciamento de armazém (WMS) e Power BI (Business Intelligence).

Em abril deste ano, a Asia Shipping também anunciou a compra da Dati, uma plataforma em nuvem baseada em Inteligência Artificial (IA), para simplificar e aprimorar as operações de comércio exterior. Além de automatizar quase 90% dos processos na área, por meio de uma única solução, o importador e exportador têm visibilidade total de sua operação com o uso da solução, desde o pedido até a entrega da carga.

“Além de atuar na integração de diversos modais fundamentais para a importação e exportação, fazendo a ponte entre fornecedores, armadores, portos e transportadoras, agora vamos atuar também como um grande centro de distribuição, com mais de 12 mil metros quadrados de área. Por conta disso, essa aquisição é uma etapa importante para a expansão do nosso negócio no segmento logístico. Seremos a primeira empresa nacional a atender a cadeia do setor integralmente, do início ao fim das operações”, conta Alexandre Pimenta, CEO da Asia Shipping.

Rafael Dantas, diretor comercial da Asia Shipping, explica que a aquisição também irá reforçar a expansão da companhia para outras regiões. Atualmente, a integradora logística está presente em 12 países, com 41 escritórios pelo mundo, sendo dez no Brasil.

“As mudanças previstas na nova reforma tributária exigirão que os importadores busquem alternativas logísticas para manterem sua competitividade, e queremos estar na vanguarda para oferecer essas soluções inovadoras. Estamos também implementando um modelo inspirado no mercado norte-americano, que integra a visão de um freight forwarder com a de um provedor logístico completo. Isso permitirá uma maior visibilidade sobre as necessidades logísticas dos nossos clientes, reforçando nosso compromisso com um atendimento mais estratégico e eficiente”, acrescenta Dantas.

Fonte: “Asia Shipping adquire Hórus Logística e segue com plano de estratégia de crescimento – Mercado&Consumo

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Shopee atinge 1 bilhão de produtos vendidos por empreendedores brasileiros em 2024

Plataforma mira em estratégias focadas em logística, capacitação de vendedores e iniciativas de marketing digital; entenda.

A Shopee registrou a venda de mais de 1 bilhão de produtos oferecidos por empreendedores brasileiros nos primeiros dez meses de 2024. Com uma base de 3 milhões de lojistas nacionais e alcance mensal de um terço da população do país, a gigante asiática, que chegou ao Brasil 2019, tem reforçado o apoio ao comércio local. O resultado é fruto de uma estratégia que envolve expansão logística, programas de capacitação e ações de marketing voltadas ao crescimento de pequenos e médios negócios no e-commerce.

É como se cada brasileiro tivesse comprado ao menos quatro produtos de empreendedores locais na Shopee neste ano”, diz Felipe Lima, head de desenvolvimento de negócios da companhia. “Isso demonstra como estamos capacitando empreendedores a prosperarem”, complementa.

Segundo o executivo, a estrutura logística tem sido um dos pilares da expansão da plataforma. Com 12 centros de distribuição, mais de 150 hubs e 2 mil agências Shopee espalhadas pelo país, a plataforma oferece uma rede de apoio para tornar a experiência de compra mais rápida e atrativa para consumidores e vendedores.

Em setembro, a empresa inaugurou seu primeiro centro de distribuição fulfillment em São Paulo, permitindo entregas no mesmo dia ou no dia seguinte na região metropolitana da capital. Nesta modalidade, os produtos de vendedores brasileiros ficam armazenados no espaço da Shopee até serem vendidos.

Conforme reportado pela EXAME, em um cenário de juros altos e poder de compra restrito, varejistas de e-commerce, como Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza e Casas Bahia, buscam atrair consumidores e garantir a preferência no ‘último clique’. Além das estratégias tradicionais de preços e descontos, que agora se estendem a iniciativas promocionais, como o Prime Day da Amazon e as ‘datas duplas’ da Shopee, a entrega rápida se destaca cada vez mais como um diferencial estratégico.

Apoio ao desenvolvimento de empreendedores locais

Além da logística, a Shopee, que abriu seu terceiro escritório no Brasil em outubro, tem investido em programas de capacitação para atrair e reter vendedores nacionais. No Centro de Educação ao Vendedor, mais de 500 mil empreendedores participaram de cursos e treinamentos voltados a técnicas de vendas online.

A plataforma também realiza eventos como o “Shopee na Estrada”, com treinamentos presenciais para vendedores em várias cidades do país. Em setembro, firmou parceria com o Sebrae para orientar pequenos negócios no mercado digital. A colaboração busca oferecer recursos educativos e suporte para que empreendedores consigam se adaptar às demandas do e-commerce e aumentar a competitividade.

Iniciativas de marketing para aumentar o engajamento

Com mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, a Shopee também tem investido em ferramentas de engajamento, como o live commerce, para aumentar as vendas.

Por meio de transmissões ao vivo, vendedores promovem seus produtos diretamente ao consumidor, alcançando maior visibilidade e incremento nas vendas. Segundo a empresa, o formato já conta com mais de mil transmissões diárias e, em média, multiplica as vendas em dez vezes para lojistas participantes.

Outro pilar de marketing é o Programa de Afiliados, que conta com 3 milhões de participantes cadastrados. O programa permite que pessoas divulguem produtos da plataforma em redes sociais em troca de comissões, uma estratégia para expandir o alcance dos produtos e atrair mais consumidores.

Parcerias com governos locais e ações sociais

Para fortalecer a presença de pequenos produtores, a Shopee mantém parcerias com governos estaduais, como a seção “Do Paraná para o Brasil”, em colaboração com o Governo do Paraná. A iniciativa traz visibilidade para produtos locais, ampliando o alcance dos empreendedores regionais na plataforma.

A empresa também atua em ações sociais e ambientais. O programa Shopee Doações oferece uma plataforma gratuita para ONGs, e iniciativas como o projeto Plástico Zero incentivam a redução de resíduos e a economia circular.

Fonte: “https://exame.com/marketing/shopee-atinge-1-bilhao-de-produtos-vendidos-por-empreendedores-brasileiros-em-2024/”

 

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