Loggi lança canal de atendimento com Inteligência Artificial generativa na logística

Chamada Lori, canal está disponível para 100% dos clientes, desde empreendedores até grandes marcas e marketplaces.

Embarcando no trem da Inteligência Artificial, a Loggi, empresa brasileira de entregas, acaba de lançar a Lori, novo canal com IA generativa para atendimento aos clientes, desde empreendedores até as grandes marcas e marketplaces, que enviam pacotes para todo o Brasil, de forma exclusiva no segmento de logística.

Com a implementação da tecnologia, será utilizada uma arquitetura multi-agente que incorpora um modelo avançado de linguagem natural baseado em Inteligência Artificial generativa, especializado e treinado para cada demanda específica do cliente. Entre os benefícios, estão: escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo.

“De forma pioneira na logística, estamos oferecendo para 100% dos nossos clientes um atendimento de IA com mais interações naturais”, revela Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi.

O novo serviço com IA generativa, inédito na logística, ajudará de forma bastante interativa na troca de informações com clientes, como no rastreamento de pacotes, no apoio em temas como alteração de endereços e devoluções, além de fornecer orientações de coleta, entrega e postagem, entre outros.

“Disponibilizamos recursos mais simples de status, orientações e dúvidas em geral, e vamos continuar desenvolvendo esta solução para que cada vez mais o cliente tenha autonomia para resolver de forma mais rápida qualquer questão do seu dia a dia, desde comprar um envio e imprimir a etiqueta, até rastrear e adicionar instruções de entrega a um pacote”, explica Cançado.

O chatbot tem capacidade para resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta o monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Além disso, em situações que precisam de acompanhamento mais específico, será direcionado para os atendimentos humanos para tratativas e resoluções.

“Com esta iniciativa estamos realizando uma transformação no atendimento e na experiência do cliente com a logística brasileira. E buscamos nos fortalecer cada vez mais como uma das principais empresas do mercado”, finaliza o VP de Produto e Tecnologia da Loggi.
Fonte:https://mercadoeconsumo.com.br/05/03/2025/destaque-do-dia/loggi-lanca-canal-de-atendimento-com-inteligencia-artificial-generativa-na-logistica/

Extrema se destaca como polo estratégico para e-commerces e conta com Centro de Distribuição da Total Express

Extrema, no sul de Minas Gerais, tem se destacado como um dos principais polos estratégicos para e-commerces no Brasil. Incentivos fiscais e proximidade com com grandes centros fizeram empresas de diversos segmentos investirem na região para otimizar suas operações logísticas. O principal diferencial é a redução nas alíquotas de ICMS.

Essa estrutura tributável tem impulsionado Extrema, tornando-a uma das cidades mais desenvolvidas do sul de Minas. Segundo dados do Censo, a população da cidade cresceu 87% entre 2010 e 2022, acompanhando o aumento dos investimentos na região. Empresas logísticas, como a Total Express, perceberam a oportunidade e instalaram-se na região com modernos centros de distribuição para atender à demanda do e-commerce.

A Total Express, oferece sua solução Total Fulfillment, que cuida de todas as etapas logísticas – do armazenamento até a entrega ao cliente final. Com infraestrutura de ponta, capacidade de armazenamento personalizada e processos automatizados, a empresa garante redução e custos, precisão e mais agilidade para o lojista que deseja expandir suas operações sem intempéries.

serviço fulfillment pode trazer inúmeros benefícios. Entre eles, a redução de custos operacionais, maior eficiência, escalabilidade e mais agilidade, permitindo que o empreendedor dedique mais tempo às estratégias do seu negócio.

Empresas interessadas em otimizar suas operações logísticas e aproveitar os benefícios de Extrema podem conhecer mais sobre as soluções da Total Express acessando o site www.totalexpress.com.br. Com uma estrutura inovadora e estratégica, a Total Express segue impulsionando o crescimento do e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/extrema-se-destaca-como-polo-estrategico-para-e-commerces-e-conta-com-centro-de-distribuicao-da-total-express”

Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032

Impulsionado pelo e-commerce, os smart lockers representam uma solução que reduz processos e custos logísticos.

O mercado global de armários inteligentes, também conhecidos como smart lockers, está prestes passar um por um boom de crescimento, impulsionado pela crescente demanda por soluções de entrega eficientes, seguras e convenientes. Um novo estudo da Business Research Insights aponta para um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 17,4% (passando de US$ 1,12 bilhão em 2023 para US$ 4,78 bilhões até 2032).

Os smart lockers representam uma solução que otimiza processos e reduz custos logísticos, tornando-se uma alternativa cada vez mais atrativa em diversos setores. O crescimento exponencial do comércio eletrônico e das compras on-line é um dos principais catalisadores desse mercado em expansão.

“A conveniência e a segurança oferecidas pelos armários inteligentes são cruciais para atender às expectativas dos consumidores modernos”, afirma Gabriel Peixoto, diretor da Meu Locker. “À medida que o e-commerce continua a crescer, a necessidade de soluções de entrega eficientes e confiáveis se torna ainda mais premente, impulsionando a adoção de smart lockers em todo o mundo”, destaca.

O mercado de smart lockers é um segmento que se concentra no fornecimento de unidades de armazenamento automatizadas e seguras para parcelas, pacotes e outros itens. Eles usam várias tecnologias, como RFID, biométrica ou senha, para armazenar e rastrear os itens, permitindo que os usuários retirem suas encomendas no momento e no local mais adequados.

“A segurança é outro ponto forte, com os smart lockers atuando como um ponto de entrega seguro, minimizando os riscos de roubos e extravios. Além disso, promovem a eficiência logística, otimizando as rotas de entrega, reduzindo o número de tentativas e diminuindo os custos operacionais”, explica Peixoto.

Negócio sustentável

A sustentabilidade também é beneficiada, segundo Gabriel Peixoto, já que a otimização das rotas de entrega contribui para a redução da emissão de carbono. “O mercado de armários inteligentes está se expandindo para além do varejo, encontrando aplicações em diversos setores, como o residencial, com condomínios e edifícios oferecendo-os como um diferencial para seus moradores; e o corporativo, com empresas utilizando-os para a entrega de documentos, materiais e equipamentos para seus funcionários”, informa.

Além disso, pode ter aplicações também no mercado de saúde, com hospitais e clínicas utilizando-os para a entrega de medicamentos e suprimentos, e no de transporte, com estações de trem, metrô e aeroportos utilizando-os para a entrega de bagagens e outros itens. “Com o crescente investimento em tecnologia e a crescente conscientização sobre seus benefícios, o mercado global de armários inteligentes está preparado para um futuro oportuno”, finaliza o diretor da Meu Locker.

Fonte: “Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032 | Dino | Valor Econômico

 

 

 

 

 

 

Freto cresce 45% e alcança R$ 13 bilhões em cargas movimentadas

Logtech completará seis anos no mercado com 106 milhões de toneladas transportadas no Brasil; principal solução da empresa está na subcontratação de fretes rodoviários.

A Freto, logtech que atua como transportadora digital para indústrias de baixo e médio valor agregado, registrou um crescimento de 45% na margem bruta em 2024 e alcançou a lucratividade. A empresa, que está no mercado há seis anos, movimentou mais de R$ 13 bilhões em fretes e transportou 106 milhões de toneladas no Brasil.

A principal solução da empresa está na subcontratação de fretes rodoviários. De acordo com o CEO da FretoThomas Gautier, a plataforma evita que as indústrias percam o controle sobre a carga ao permitir visibilidade integral da operação.

“Contratar uma grande transportadora e essa mesma empresa subcontratar outro transportador é o que chamamos de terceirização, quarteirização, e até quinterização. O resultado é a perda de controle para o contratante, às vezes total, do bem que está sendo transportado. Já com o Freto, a indústria tem visibilidade de 100% das operações do transportador que movimentou a carga”, explicou.

Atualmente, a Freto mantém uma base de 217 mil veículos, atendendo mais de 3.300 cidades e registrando um índice de efetividade de entrega de 99,9%. Em 2024, o número de viagens cresceu 15%, ultrapassando 55 mil contratações.

Com foco em siderúrgicas, cimenteiras e fornecedores de matérias-primas para construção civil, a empresa ampliou sua atuação em Minas Gerais, acompanhando a demanda do setor de mineração, e investiu em uma nova filial no estado. No Nordeste, a expansão também avança e deve continuar em 2025.

CRESCIMENTO

A Freto recebeu um novo aporte de R$ 12,3 milhões em 2024, totalizando R$ 34,8 milhões investidos por fundos e investidores individuais. A empresa passou por uma fase de testes de modelo de negócios e, desde 2021, tem estruturado sua operação para crescimento sustentável.

Para 2025, a empresa prevê desafios no setor logístico devido à alta do dólar e aos juros elevados, que podem impactar os custos operacionais. A estratégia inclui reforço na gestão de custos e busca por eficiência para manter a competitividade.

“Em 2021, atravessamos uma transição importante. Saímos da fase de incubação para um modelo de negócios mais estruturado e independente. Essa mudança foi marcada pela busca em resolver as dores do setor e na criação de uma plataforma escalável, capaz de crescer e se manter no mercado a longo prazo. Esse processo exigiu muito planejamento, reflexão e ajustes contínuos, mas foi fundamental para estabelecer o que chamamos de “modelos de negócios viáveis”, que deram a base para o nosso futuro”, afirmou Gautier.

Fonte: “Freto cresce 45% e alcança R$ 13 bilhões em cargas

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

Como a DHL Supply Chain vê o cenário logístico no Chile, Peru e Argentina pós-Covid

Quase cinco anos depois que a Covid-19 foi oficialmente declarada uma pandemia, os efeitos da crise nas cadeias logísticas globais ainda são palpáveis.

Neste sentido, países como Chile, Peru e Argentina estão sob pressão para melhorar sua infraestrutura de transporte, bem como seus sistemas de processamento. Isto faz com que muitas empresas busquem maneiras de navegar nessas águas turbulentas quando se trata de transportar seus produtos ou serviços. Nesses casos, empresas como a DHL Supply Chain estão disponíveis para oferecer consultoria nesse cenário.

Para saber mais sobre o estado atual da rede logística da empresa, bem como suas operações no Chile, Peru e Argentina, a BNamericas conduziu uma entrevista por e-mail com Marcos Cerqueira, novo diretor administrativo da DHL Supply Chain para esses três países, que também foi vice-presidente para setor de saúde da DHL Supply Chain no Brasil.

BNamericas: Cinco anos após o início da pandemia, qual é o estado das cadeias de suprimentos globais?

Cerqueira: As cadeias de suprimentos globais passaram por mudanças significativas nos últimos cinco anos. A disrupção é o novo normal. Com isso em mente, na DHL Supply Chain vemos três elementos principais:

Resiliência e flexibilidade: como líderes em logística, temos clareza de que a diversificação, assim como a capacidade de adaptação da cadeia de suprimentos, nos permite fortalecer as operações para lidar com interrupções ou eventos imprevistos. Este é naturalmente um valor esperado pelos nossos clientes.

Digitalização: nesse sentido, toda a transformação tecnológica impulsionada pela pandemia não acabou. Claramente, houve um aumento na adoção de tecnologias digitais, como inteligência artificial e análise de dados, para melhorar a visibilidade e a eficiência. Mas também devemos levar em conta que a digitalização será um processo contínuo que assumirá dimensões e aplicações, conforme as necessidades da indústria e a disponibilidade de tecnologia em nossas diversas geografias.

Sustentabilidade: parte da evolução dos últimos anos está muito ligada à necessidade de cuidar mais do meio ambiente e avançar em investimentos e ações para que os participantes da cadeia de suprimentos possam contribuir de alguma forma para a redução de emissões ou melhor gestão dos recursos. Por exemplo, na DHL Supply Chain implementamos painéis solares, veículos elétricos, bem como tecnologias que nos permitem reutilizar materiais. No entanto, estes tipos de ações não são isoladas: elas fazem parte da nossa estratégia para 2030 e observamos que nossos clientes também têm objetivos claros de contribuir positivamente para o meio ambiente.

BNamericas: Em relação ao cluster que você cobre especificamente, quais países têm a rede logística mais favorável e, no sentido inverso, quais têm as principais deficiências?

Cerqueira: Segundo o Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, a Argentina lidera com uma pontuação de 2,80, enquanto Peru e Chile pontuaram 3,0, sendo a mais alta 5.

Para colocar essa informação em perspectiva, quero compartilhar com vocês que o México está classificado com 2,9 e o Brasil com 3,20. Como você pode ver, não há muita diferença entre os principais países latino-americanos, o que significa que há uma evolução positiva no cluster em termos de competitividade.

No entanto, é preciso deixar claro que cada país é diferente e, além de questões econômicas, estou me referindo a termos geográficos e necessidades locais. Por exemplo, o Peru, devido à sua geografia montanhosa, pode ser mais desafiador que o Chile. Porém, é lá que a flexibilidade na rede logística desempenha um papel muito importante para chegar a todos os pontos do país.

Então, se passarmos para uma perspectiva comercial, vemos no Peru a oportunidade de levar a logística para o próximo nível. Enquanto continuamos a fortalecer nossas operações nos setores de tecnologia, automotivo e de consumo, também continuamos a expandir para outros setores nos quais temos ampla experiência regional, como varejo e farmacêutico – onde, por meio de ferramentas e sistemas de inovação, buscamos impulso e evolução.

Por exemplo, no Peru temos o Innovation Corner, um espaço muito exclusivo onde demonstramos as tecnologias que nos permitem ir mais longe.

E em termos de transporte, existem soluções de ponta, como a Control Tower no Chile e no Peru, a qual nos permite orquestrar o transporte.

BNamericas: Como a DHL Supply Chain aconselha seus clientes quanto a superar as deficiências das redes logísticas que eles encontram nesses países?

Cerqueira: Colaboração, compreensão e flexibilidade são a chave. Como uma empresa global com operações locais, temos a capacidade de replicar as melhores práticas, compartilhar aprendizados e fornecer aos clientes as ferramentas para enfrentar os desafios que eles enfrentam.

Por exemplo, no Chile, no início da pandemia, colaboramos com um cliente na conversão à omnicanalidade, para que ele pudesse se tornar uma operação de comércio eletrônico de sucesso. Por outro lado, o Peru tem sido referência em processos de avaliação de retorno para simplificar a cadeia de suprimentos de nossos clientes.

Além disso, não se trata apenas de prestar consultoria, mas também de oferecer otimização de processos, tecnologias adequadas e contribuir claramente com o melhor talento humano da DHL Supply Chain, que está comprometida em resolver desafios.

BNamericas: Quais são os principais planos da DHL Supply Chain para o cluster Chile, Peru e Argentina este ano?

Cerqueira: Continuaremos a fortalecer nossa presença e capacidades no cluster. Em suma, queremos levá-lo ao próximo nível da logística.

No Peru, continuaremos expandindo nossas capacidades e acompanhando o crescimento do setor, com foco adicional no comércio eletrônico.

Já no Chile e na Argentina, o foco em Saúde continua com nossa oferta de valor em especialização e cadeia de frio. Além disso, no Chile vemos uma oportunidade de crescimento em setores como varejo e comércio eletrônico.

BNamericas: Como os clientes da DHL Supply Chain veem as perspectivas para este ano?

Cerqueira: Embora a nível empresarial estejamos cientes dos desafios que podem surgir – já falamos que a disrupção é o novo normal –, me parece que, de modo geral, há otimismo quanto às oportunidades e à inovação que este ano pode trazer à indústria. Sem dúvida, será fundamental ser proativo para enfrentar os desafios, mas sempre olhando adiante.

Fonte: “https://www.bnamericas.com/pt/entrevistas/como-a-dhl-supply-chain-ve-o-cenario-logistico-no-chile-peru-e-argentina-pos-covid”

 

O impacto do transporte e da logística de última milha de e-commerces

A logística de última milha visa entregas rápidas que fidelizam clientes. A otimização de rotas melhora a experiência, mas há desafios como a busca por soluções sustentáveis para reduzir emissões.

A logística de última milha lida com a entrega de produtos ao consumidor final. Esse segmento apresenta desafios únicos, como a redução de custos e a otimização do tempo de entrega.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o comércio eletrônico no Brasil deverá registrar um crescimento de 10% em 2025, atingindo um faturamento estimado em R$ 224,7 bilhões.

A crescente expansão do e-commerce intensifica a necessidade de um sistema logístico ágil e adaptável e levanta questões importantes sobre como as empresas podem atender às crescentes expectativas dos clientes.

De acordo com a Statista, até 2027, o mercado global de entregas de última milha deverá crescer para mais de 200 bilhões de dólares. Esse crescimento é impulsionado pelo aumento no volume de pedidos online.

Já segundo levantamento do The Business Research Company, o tamanho do mercado global de logística de última milha em 2025 é de US$ 202,01 bilhões e ainda vai crescer 12,6% até 2029.

Como funciona a logística de última milha e a importância

A logística de última milha se refere ao procedimento de entrega dos produtos ao consumidor final, ou seja, desde o centro de distribuição até o destinatário. Logo, ela é uma parte primordial da cadeia de suprimentos.

A eficiência nesta fase é necessária para garantir que os produtos cheguem ao cliente de forma rápida e em boas condições. Segundo a SAP, multinacional alemã do setor de tecnologia, 65% dos consumidores estão dispostos a pagar mais por entregas mais rápidas. Os desafios incluem o aumento da demanda e a necessidade de atender a prazos curtos.

Dentre as soluções adotadas, está a utilização de tecnologias como geolocalização. A logística de última milha pode impactar a experiência do consumidor, o que reforça a necessidade de um planejamento apropriado.

A ascensão do e-commerce no Brasil tem modificado a dinâmica da logística de última milha. As organizações precisam se adaptar a um mercado bastante dinâmico. As expectativas dos clientes aumentaram, exigindo prazos mais curtos e alternativas de entrega flexíveis.

Consequentemente, as empresas têm investido em soluções inovadoras, como o uso de entregadores autônomos e parcerias com serviços de entrega locais. A utilização de pontos de coleta também se torna cada vez mais comum, permitindo maior conveniência para o consumidor.

Principais desafios no Brasil

A logística de última milha no Brasil enfrenta uma série de desafios que impactam a eficácia e a boa aceitação do consumidor. Com um cenário urbano complexo e uma demanda crescente por entregas rápidas, as empresas precisam se adaptar constantemente.

Custos elevados

Os custos de entrega na última milha são significativamente altos no Brasil, devido a fatores como a infraestrutura deficiente, tarifas de transporte e a necessidade de uma frota diversificada para atender diferentes tipos de entregas.

Segundo o Datafrete, o custo logístico representa 13,7% do PIB no Brasil, comparado a 8% nos EUA. Além disso, 75% dos consumidores abandonam compras online devido ao alto custo do frete. Esses custos podem ser exacerbados em áreas remotas ou de difícil acesso.

Expectativas de entrega rápida

Os consumidores brasileiros estão cada vez mais exigentes em relação à rapidez das entregas, influenciados por grandes players do e-commerce internacional e mesmo nacional que oferecem alternativas de entrega ainda no mesmo dia ou até mesmo em poucas horas.

Essa expectativa impõe uma pressão adicional para empresas do ramo de logística, que precisam ajustar suas transações para atender essa demanda sem comprometer a qualidade do serviço.

Gestão de devoluções

A gestão de devoluções é um aspecto crítico na logística de última milha. O processo de retorno de produtos pode ser complexo e custoso, exigindo uma logística reversa eficaz. A falta de um sistema ágil para lidar com devoluções pode resultar em insatisfação do cliente e aumento de custos operacionais.

Congestionamento urbano

O congestionamento nas grandes cidades brasileiras é um desafio permanente. O alto tráfego pode atrasar as entregas, aumentar os custos e dificultar a otimização das rotas.

As empresas precisam encontrar soluções criativas, como o uso de veículos elétricos, para contornar esses obstáculos e garantir entregas mais rápidas.

Tendências e inovações em logística de última milha

A logística de última milha é impulsionada por avanços tecnológicos e por uma crescente demanda por soluções sustentáveis. Estes elementos geram melhorias na eficiência operacional e na experiência do consumidor.

Uso de bicicletas elétricas

O uso de bicicletas elétricas está se consolidando como uma solução viável para a logística de última milha, em especial em regiões urbanas densas. O iFood Pedal, por exemplo, está disponível nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília.

Essas bicicletas oferecem uma alternativa sustentável e ágil, permitindo que as entregas sejam realizadas em locais de difícil acesso e em tempos reduzidos. Além disso, as bicicletas elétricas ajudam a reduzir os custos operacionais, já que demandam menos investimento em combustível e manutenção em comparação com veículos motorizados.

A adoção de bicicletas elétricas também está alinhada com a crescente demanda por práticas de entrega ambientalmente sustentáveis.

Pontos de coletas e lockers

Os lockers inteligentes estão se tornando uma tendência no Brasil, oferecendo conveniência tanto para consumidores quanto para empresas. Eles permitem que os clientes retirem suas encomendas em horários que melhor se adequem às suas rotinas, eliminando a necessidade de tentativas de entrega.

Fonte: “O impacto do transporte e da logística de última milha de e-commerces

T4S fatura R$ 79 milhões em 2024 e fecha parceria com multinacional dos EUA

Empresa projeta alcançar R$ 96 milhões em 2025 e planeja expandir a atuação para novos mercados, incluindo um projeto de internacionalização.

A T4S Tecnologia encerrou 2024 com um faturamento de R$ 79 milhões e projeta alcançar R$ 96 milhões em 2025. Além do crescimento financeiro, a empresa planeja expandir a atuação para novos mercados, incluindo um projeto de internacionalização. A companhia atende clientes como FedEx, DHL, Amazon, JSL e P&G,

Neste ano, a T4S iniciou sua operação nos Estados Unidos, firmando parceria com uma multinacional de logística. Inicialmente, parte da frota dessa empresa foi equipada com a tecnologia Anjo da Carga, e a empresa já atua em Miami, Los Angeles e Washington D.C., com planos de expandir para outras regiões do país.

A T4S surgiu em 2017 para oferecer soluções tecnológicas de segurança no transporte de cargas. Os fundadores Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, que anteriormente gerenciavam uma empresa de logística, enfrentaram prejuízos recorrentes com roubos e decidiram criar um negócio voltado à proteção de frotas.

Entre os serviços desenvolvidos pela T4S estão o Choque Elétrico Anti-Invasão, que aplica um choque não letal de 20 mil volts em caso de tentativa de roubo, e o Anjos da Carga, um sistema que utiliza câmeras com Inteligência Artificial para identificar armas, reconhecer rostos e detectar movimentos suspeitos ao redor do veículo.

A relevância dessas soluções cresce diante do aumento nos roubos de carga. No Brasil, foram registrados 7.244 casos entre janeiro e setembro de 2023, uma média de 27 incidentes por dia, segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP).

Nos Estados Unidos, esse tipo de crime também se intensificou, com 371 roubos no primeiro trimestre de 2024 – um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior –, causando prejuízos estimados em 78,13 milhões de dólares (cerca de R$ 390,65 milhões).

Fonte: “T4S fatura R$ 79 milhões em 2024

 

 

Azul Cargo estreia operações de seus Airbus A321

O voo do novo cargueiro, que partiu às 11h do sábado (15/02), inaugura oficialmente as novas rotas que duas aeronaves desse modelo irão atender para a unidade de cargas da Azul.

A Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul, transportou mais de 32 mil toneladas de mercadorias em 2024 e, com o início das operações, no sábado, 15/02, de duas aeronaves A321P2F, esse resultado deve ser ainda melhor neste ano.

O novo modelo, primeiro Airbus cargueiro da companhia, que decolou às 11h do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, rumo a Manaus, consegue levar até 50% a mais em volume de cargas e 39% a mais de peso. E também é mais eficiente: graças ao seu maior volume por voo, o A321P2F pode otimizar a carga útil transportada pela Azul, resultando em 27% de redução de consumo de combustível por tonelada x km transportado ao ano, em comparação à frota anterior – e, assim, reduzir as emissões de CO₂ da companhia em 9 mil toneladas por ano, para a mesma carga útil anual.

O voo inaugural de sábado marcou, oficialmente, o início das operações desses cargueiros, com matrículas PS-AJA e PS-AJB, que farão transporte de cargas, neste primeiro momento, em rotas domésticas entre Campinas, Recife e Manaus. Mas os voos não devem se limitar a esses dois destinos.

Além de oferecer maior capacidade para abastecimento e entrega de cargas e de ser mais sustentável, outro diferencial deste primeiro Airbus A321 da Azul Cargo é poder pousar em aeroportos dos mais diversos tamanhos e infraestruturas, o que segue os ideais da companhia de conectar o país, atendendo o maior número de locais e todas as regiões. Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, revela ainda que os planos para essas aeronaves são, inclusive, ampliar o atendimento da unidade de cargas da Azul para fora do Brasil. “Nossos dois Airbus 321 têm autonomia para operar voos internacionais, o que já tem nos levado a planejar as nossas próximas rotas para outros países. Também queremos usá-los para serviços de fretamento”, adianta a executiva.

Neste momento, porém, com as operações do principal hub da companhia, Viracopos, para Manaus e Recife, o objetivo da Azul Cargo será favorecer a logística entre esses três estados, São Paulo, Amazonas e Pernambuco, com as entregas de milhares de pacotes de e-commerce, de flores, frios e embutidos perecíveis, partes e peças para insumos de indústrias, cosméticos, vestuário e medicamentos.

Segundo Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, é um orgulho receber mais essas duas aeronaves cargueiros, e que oferecem tantos diferenciais para que a demanda de transporte de cargas, cada vez maior e mais diversificada, seja atendida. “A novidade reforça a nossa segurança e nosso comprometimento para 2025 de manter a qualidade e a agilidade do nosso atendimento e até de ampliarmos a diversidade dos nossos serviços”, comemora.

“Estamos orgulhosos de ver o A321P2F iniciar suas operações com a Azul. O A321P2F é o cargueiro de corredor único mais eficiente disponível atualmente. Sua fuselagem de seção transversal otimizada oferece flexibilidade para transportar uma ampla variedade de tamanhos de paletes e contêineres, proporcionando à Azul capacidades de carga incomparáveis para conectar ainda mais o Brasil com bens e comércio essenciais”, disse Arturo Barreira, Presidente da Airbus América Latina e Caribe.

Fonte: “https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/azul-cargo-estreia-operacoes-de-seus-airbus-a321-17022025/”

THX Log Tech cresce no setor de logística sem ter nenhum caminhão

A THX Log Tech, empresa de tecnologia do setor de logística e transporte, cresceu 40% nos últimos três anos e planeja fechar 2025 com faturamento de R$ 35 milhões. Hoje, a companhia é destaque no setor, mas sem contar com nenhum caminhão sequer.

Isso porque, segundo o CEO da THX Log Tech, Laurence Tataren, a empresa se especializou na gestão de motoristas autônomos e na otimização de eficiência dos processos logístico. Com forte uso de tecnologia, a companhia tem apenas 44 profissionais em sua sede em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com uma cultura que coloca o cliente no centro do negócio, Tataren decidiu usar o desenvolvimento web como o seu aliado e trabalhar num processo de melhoria contínua para quebrar barreiras de tempo e eficiência. Atualmente, a sua empresa de gestão logística e de transporte tem em cada unidade de negócio um profissional dedicado a observar o comportamento e as necessidades do cliente e a partir daí encontrar uma solução tecnológica para cada desafio.

São 56 mil caminhoneiros autônomos na base de contatos, mais 4 mil motoristas em 2024 e cerca de 300 agregados que carregam toda semana. “Por meio de um aplicativo simples e prático e inteligência artificial conseguimos rapidamente encontrar a alternativa mais eficaz para o cliente e para o motorista, isso faz com que todos fiquem felizes e nós conquistamos parceiros para continuar crescendo com consistência”, destaca Tataren.

O executivo destaca que “enquanto muitas empresas de logística e transporte reclamam das relações com os caminhoneiros, nós criamos um sistema que dá a ele a certeza de que o bom desempenho retorna em benefícios”. Segundo o CEO, a regra é clara: “recusou carga vai para o final da fila. Insistiu na postura, o profissional é retirado da base”. Todas as decisões são tomadas com base em dados.

A carteira de mais de 60 clientes com rotas para todos os cantos do Brasil vem crescendo a cada trimestre e o CEO prevê um crescimento ainda maior. “Hoje, estamos olhando para onde o mercado não está mirando. Deixamos de ser uma empresa de transporte para ser uma empresa de tecnologia. E aí está nosso segredo”, ressalta. “Estamos em um mercado muito pulverizado em que o principal ativo é o caminhoneiro e aprendemos a tratá-lo com respeito e consideração”.

Próximos passos

A “onda” da entrega rápida advinda das vendas online promoveu alteração nesse mercado e “muitos operadores não conseguirão sobreviver a tudo que está por vir nos próximos três anos”, complementa. Hoje, quase 100% de sua operação está pautada na demanda da indústria manufatureira, mas isso provavelmente não durará muito, de acordo com Tataren. “Queremos mais e as oportunidades existem aos montes nesse mercado. Vamos surpreender”, diz.

Para suportar essa movimentação diferenciada em um mercado conservador, a empresa vem realizando um processo de governança corporativa para assim criar cada vez mais robustez operacional. Quem cuida dessa estruturação é a XR Advisor, um fundo de private equity, que traçou movimentos arrojados, que incluem não só a expansão da empresa, mas também possíveis aquisições.

Segundo o Presidente do Conselho da XR, Rodolfo Oliveira, “o mercado logístico reserva uma série de oportunidades a players dispostos a inovar e usar a tecnologia a seu favor. Nosso objetivo é unir nossa expertise em governança com a força empreendedora e inovadora da empresa para promover um crescimento substancial”.

Fonte: “https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/parana-sa/thx-log-tech-cresce-no-setor-de-logistica-sem-ter-nenhum-caminhao/”