Nova rota entre Ceará e China deve beneficiar Shein e Shopee e aumentar em 20% as importações

Pecém passa a contar com ligação com diversos portos asiáticos, reduzindo o tempo de ligação entre o continente e o Estado.

A inauguração de uma nova rota para transportes de cargas entre a Ásia (principalmente a China) e o Porto do Pecém, na Região Metropolitana de Fortaleza, deve trazer ganhos logísticos para plataformas de e-commerce, como Shein, Shopee e AliExpress.

Conforme análise de especialistas ouvidos pelo Diário do Nordeste, a tendência é de que, com um tempo menor de deslocamento realizado praticamente de forma direta, já que o porto cearense será a primeira parada dos navios no Brasil, as plataformas digitais tenham custos reduzidos com as operações de importações de mercadorias, além de um aumento de 20% no volume do que chega do exterior.

O anúncio, ocorrido nesta quarta-feira (8), explica como será a nova rota. Chamada de Serviço Santana, o trajeto é operado pela MSC em parceria com a APM Terminals. De acordo com a divulgação, o ineditismo fica por conta da ligação direta entre a China e o Ceará.

A rota percorre, no continente asiático, o porto de Mundra (Índia) e passa por Singapura até chegar à China. De lá, segue por Yantian, Ningbo, Xangai — maior porto do mundo — e Qingdao.

Ainda na Ásia, faz uma última parada em Busan (Coreia do Sul) antes de retornar à América pelo Oceano Pacífico, onde chega ao Pecém, mas antes faz escalas em Cristobal (Panamá) e Caucedo (República Dominicana). Segundo material divulgado, a ideia é reduzir a conexão entre o continente e o Ceará praticamente pela metade.

“A nova rota marítima entre a China e Fortaleza reduz significativamente o tempo de transporte de mercadorias e favorece essa logística. (…) O tempo de deslocamento, que atualmente é de cerca de 60 dias, passará para apenas 30 dias, tornando o Ceará ainda mais competitivo no cenário do comércio exterior”, frisa Max Quintino, presidente do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).

Fonte: “https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/negocios/nova-rota-entre-ceara-e-china-deve-beneficiar-shein-e-shopee-e-aumentar-em-20-as-importacoes-1.3639287”

 

 

Shopee anuncia expansão de seu centro de distribuição no Rio de Janeiro

A unidade, localizada em Duque de Caxias, tem previsão de gerar cerca de 2 mil empregos até o fim do ano.

Em reunião com o governador Cláudio Castro nesta terça-feira, 8, a Shopee, marketplace que conecta consumidores, vendedores e grandes marcas, anunciou a ampliação de seu centro de distribuição, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A operação, que faz parte do plano de expansão logística da empresa, já emprega mais de 800 pessoas e tem previsão de criar cerca de 2 mil empregos até o final do ano, contribuindo para o desenvolvimento econômico local e ampliando as oportunidades no setor logístico.
Para Rafael Flores, head de Expansão Logística da Shopee, essa expansão contribuirá para o aumento de quatro vezes na capacidade diária de processamento de pacotes e também para a melhoria dos processos de separação e expedição dos produtos, reduzindo os prazos de entrega e garantindo eficiência operacional.
“A ampliação da nossa capacidade logística no Rio de Janeiro reforça nosso compromisso em oferecer um serviço cada vez mais eficiente para consumidores e vendedores, além de impulsionar a economia da região com a criação de novos postos de trabalho”, afirmou Flores.
A Shopee também conta com mais de 20 hubs logísticos e mais de 320 Agências Shopee no Rio de Janeiro, garantindo uma infraestrutura robusta para atender à crescente demanda de pedidos da plataforma. O estado se destaca como um dos principais mercados para a empresa: a capital fluminense é a segunda cidade do país com o maior número de vendedores registrados, enquanto o estado ocupa a terceira posição no ranking nacional, ficando atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Além da capital, municípios como Duque de Caxias, Nova Friburgo, Nova Iguaçu e São Gonçalo, também se destacam pela alta concentração de lojistas na plataforma.
Entre os produtos mais comprados pelos consumidores fluminenses estão jogo de lençol, projetor 4K, fone de ouvido, smartphone e fritadeira elétrica. Para otimizar a operação e garantir ainda mais agilidade e capacidade de processamento no processo logístico, a unidade de Duque de Caxias está equipada com um Sorter – tecnologia avançada que automatiza a triagem de produtos por meio de inteligência computacional. O equipamento utiliza esteiras e dispositivos automáticos para separar os itens de acordo com o respectivo destino final, agilizando a separação e distribuição das encomendas. O sistema está projetado para aumentar em mais de 4 vezes a eficiência do processamento de pacotes diários, comparado com o antigo centro de distribuição no estado.
Apoio ao empreendedorismo
A empresa também reforçou ao governador Cláudio Castro o objetivo de ir além dos investimentos financeiros no Rio e criar vínculos com as cidades fluminenses. De acordo com Luciana Hachmann, head de relações governamentais da Shopee, a empresa também promove treinamentos de empreendedorismo no Brasil, com o objetivo de expandir os conhecimentos e a capacidade produtiva de microempresários e microempreendedores individuais (MEI).
A expectativa da marca é realizar mais treinamentos ao longo deste ano, permitindo fortalecer as micro e pequenas empresas do Rio, possibilitando a abertura de novas oportunidades de emprego e renda.
Fonte: “https://odia.ig.com.br/economia/2025/04/7035379-shopee-anuncia-expansao-de-seu-centro-de-distribuicao-no-rio-de-janeiro.html”

Mercado Livre (MELI34) anuncia aporte de R$ 34 bilhões no Brasil;

Mercado Livre (MELI34) anunciou um aporte de R$ 34 bilhões no Brasil para 2025, montante 47,8% maior do que o realizado em 2024. Excluindo o efeito cambial, o crescimento é de 32%. O anúncio ocorreu nesta segunda (7), em evento realizado no centro logístico de Cajamar, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de ministros.

Fernando Yunes, CEO do Mercado Livre no Brasil, destaca que o investimento é recorde e será direcionado para tanto para logística, tecnologia para e-commerce e serviços financeiros, programas de loyalty e entretenimento, ações de marketing e reforço no quadro de funcionários da gigante do e-commerce.

O montante corresponde ao investimento da empresa em bens de capital somados a uma parcela das despesas operacionais associadas ao desenvolvimento das prioridades de negócios da companhia.

A companhia se comprometeu ainda com a criação de 14 mil postos de trabalho em sua operação no Brasil neste ano. Caso se concretize, o Mercado Livre irá superar a marca de 50 mil funcionários no país.

O aporte deste ano configura o oitavo aumento consecutivo dos recursos destinados ao país.

Presente em 18 países, e nascida na Argentina, a companhia aponta a operação brasileira como, historicamente, a maior. Apenas em 2024, o Brasil representou 54,9% da receita total da empresa no consolidado do ano, chegando a uma receita líquida no país de R$ 61,4 bilhões, sendo R$ 37,7 bilhões em e-commerce e R$ 23,7 bilhões em Mercado Pago.

A companhia atrela este crescimento a um impacto positivo na arrecadação fiscal do país. Em 2024, a empresa registrou a contribuição de R$ 5 bilhões em pagamentos de impostos federais, estaduais e municipais, conforme dados apresentados no evento.

“Vamos seguir investindo forte no Brasil, gerando empregos e gerando um futuro melhor”, afirmou Yunes.

Luiz Marinho, ministro de Trabalho e Emprego, também presente no evento, afirmou que o Brasil vive um bom momento na economia, com a reforma tributária como pano de fundo, além de um processo de reconstrução do Brasil e de suas políticas públicas, fomentando empregos e empreendedorismo.

“Mês passado geramos 432 mil empregos formais no Brasil. E vamos continuar crescendo e gerando empregos”, afirmou, destacando ainda o desempenho financeiro do país.

As finanças do Mercado Livre

O movimento da companhia vem após resultados acima das expectativas no quarto trimestre de 2024. O Mercado Livre divulgou um lucro líquido quase quatro vezes acima do apurado no mesmo período de 2023.

A empresa, a maior da América Latina em valor de mercado, informou que seu lucro líquido entre outubro e dezembro chegou a US$ 639 milhões, aumento de 287% ano a ano.

A receita líquida chegou a US$ 6,1 bilhões, 37% maior que um ano antes e acima das estimativas de US$ 5,9 bilhões, com o volume bruto de mercadorias (GMV) subindo 8% ano a ano, impulsionado pela alta de 32% na operação no Brasil, seu principal mercado, em base neutra de câmbio.

O lucro antes de juros e impostos (Ebit) chegou a US$ 820 milhões no trimestre encerrado em dezembro, alta de 144% ante o mesmo período do ano anterior.

Fonte: “https://www.moneytimes.com.br/mercado-livre-meli34-anuncia-aporte-de-r-34-bilhoes-no-brasil-outra-vez-a-economia-brasileira-vai-surpreender-diz-lula/”

 

Six dragons of e-commerce: os próximos donos do e-commerce brasileiro e global

Em 1999, surgiram os sites 8848, EachNet, Alibaba e Dangdang, marcando o início do comércio eletrônico na China. Coincidentemente, no mesmo ano, nasceram alguns dos principais players da América Latina, como Submarino e Americanas, no Brasil, e Mercado Libre, na Argentina.

Ao revisitar os 26 anos de evolução do e-commerce chinês, o ano de 2014 se destaca como um dos momentos cruciais: em 22 de maio, a JD.com foi listada na Nasdaq, arrecadando aproximadamente US$ 1,78 bilhão. Quatro meses depois, em setembro, o Alibaba estreou na Bolsa de Valores de Nova York, levantando US$ 25 bilhões e estabelecendo o recorde do maior IPO global da época.

O sucesso dessas entradas no mercado de ações consolidou a era da “batalha dos dois gigantes” no e-commerce chinês. O Alibaba, atuando como um marketplace puro, e a JD.com, em um modelo híbrido de varejo e marketplace. Aqui na América Latina, nós tínhamos modelos correspondentes: Mercado Livre e B2W.

A evolução do e-commerce chinês

Mesmo com esse cenário estabelecido, novos fatores entraram em jogo. No mesmo ano, 2014, a popularização dos smartphones impulsionou a expansão da internet móvel, transformando profundamente os hábitos dos consumidores chineses. Isso abriu espaço para modelos de negócio inovadores, como a economia compartilhada, as redes sociais, vídeos curtos e livestreaming, pavimentando o caminho para novas plataformas de e-commerce em todo o mundo.

Em 2020, o Pinduoduo, focado no social commerce e nos mercados de cidades menores, cresceu rapidamente, ultrapassou a JD.com e se tornou a segunda maior plataforma de e-commerce da China. O e-commerce chinês evoluiu, então, da “batalha dos dois gigantes” para um cenário de “três forças dominantes”.

Vale lembrar que o Pinduoduo é dono da Temu, que, em menos de dois anos, já domina alguns mercados relevantes. No Brasil, onde chegou em 2024, a Temu rapidamente se tornou o app de e-commerce mais baixado e o segundo mais acessado, superando o Mercado Livre e ficando atrás apenas da Shopee.

Em 2024, o Douyin (versão chinesa do TikTok), impulsionado pelo social live commerce, superou a JD.com e assumiu a terceira posição no ranking das maiores plataformas. Assim, o setor entrou em uma era de “múltiplos líderes coexistindo”. A JD.com, que antes tinha vantagens claras em mercados premium, logística e cadeia de suprimentos, agora vê a diferença para seus concorrentes aumentar. Em 2024, seu GMV (Volume Bruto de Mercadorias) ficou US$ 414 bilhões abaixo do Pinduoduo, enquanto o Douyin registrou um crescimento impressionante de 30%.

Como o panorama chinês mudou tanto em apenas 10 anos? O impacto do social live commerce

O principal fator de transformação do mercado chinês foi o social live commerce. Em 2024, as vendas no varejo por transmissões ao vivo atingiram US$ 593 bilhões, representando 30% do total das vendas online. Mais relevante ainda, 80% do crescimento do e-commerce chinês veio dessa modalidade. Os números mostram que quem domina o social live commerce lidera o mercado: o Douyin cresceu mais rápido que seus concorrentes, enquanto a JD.com, com dificuldades nesse segmento, perdeu posição. Já a Taobao (do grupo Alibaba) integrou o social live commerce à sua estratégia de crescimento, garantindo estabilidade.

As projeções indicam que o social live commerce continuará crescendo entre 20% e 30% ao ano, muito acima da média do e-commerce chinês. Diante desse cenário, a JD.com não desistiu: em 2024, lançou três grandes iniciativas para fortalecer sua atuação no setor, incluindo o avatar de IA de seu fundador, Richard Liu, para conduzir vendas ao vivo.

O Alibaba também priorizou o crescimento do Taobao Live para 2025. Por sua vez, o WeChat, que sempre foi cauteloso com monetização, refletindo sua filosofia de “pequeno, mas sofisticado”, investiu pesado no social live commerce por meio do Video Channels, de acordo com declaração de Pony Ma, CEO da Tencent (criadora do WeChat), no início do ano passado. Como resultado, o GMV dos Video Channels alcançou US$ 41 bilhões.

Recentemente, o Pinduoduo também anunciou uma colaboração com o Douyin para criar um modelo de social live commerce em duas plataformas, potencializando o tráfego e as vendas ao vivo.

O impacto no Brasil: a chegada dos “seis dragões do e-commerce”

No Brasil, o sucesso do social live commerce na China foi uma promessa não cumprida. Mas isso não por responsabilidade do modelo chinês, mas sim da visão parcial dos players brasileiros sobre o conceito completo. Na primeira onda de live commerce por aqui, os brasileiros copiaram apenas o formato, mas não a estratégia – a mecânica existiu, o “o quê”, mas não foram considerados fatores importantes como o “onde”, ou seja, as redes sociais e seus algoritmos de recomendação. Por isso que o conceito chinês na sua plenitude é o social live commerce.

O palco está montado e a batalha está apenas no início. Agora, o Brasil não apenas se tornará um novo campo de disputa para as plataformas chinesas, mas também será o único país com a presença dos seis dragões do e-commerce: Ali Express, Shopee, Shein, Kwai, Temu e TikTok Shop. Estimativas feitas por consórcio formado por IEST, CENet e Chinnovation, empresas das quais sou sócio, indicam que, juntos, esses gigantes poderão deter mais de 50% do mercado brasileiro de e-commerce nos próximos anos.

A evolução do e-commerce brasileiro dependerá da capacidade das empresas locais de compreender e adotar modelos inovadores, como o social live commerce, antes que os dragões chineses abocanhem tudo e assumam o controle definitivo do mercado.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/six-dragons-of-e-commerce-os-proximos-donos-do-e-commerce-brasileiro-e-global”

TikTok Shop chega ao Brasil e impõe novos desafios logísticos, aponta CEO da Emiteaí

Na avaliação do executivo, a plataforma tem o potencial de transformar o e-commerce, mas o sucesso dependerá diretamente da capacidade de entregar rapidez, eficiência e confiabilidade.

A TikTok Shop deve iniciar as operações no Brasil em abril, integrando compras diretamente à plataforma. A novidade traz desafios logísticos, exigindo uma operação eficiente e em conformidade com a legislação brasileira.

De acordo com o CEO da EmiteaíEwerton Caburon, a expectativa do consumidor atual não é apenas receber o produto, mas sim recebê-lo rápido e com segurança. A TikTok Shop terá que estruturar uma operação logística altamente eficiente para atender a essa demanda”, explicou.

A TikTok Shop não venderá apenas produtos, mas criará um novo comportamento de compra. Millennials e a Geração Z estão acostumados a respostas instantâneas e à conveniência, tornando a agilidade logística um fator crítico para o sucesso da plataforma. Segundo dados do Reclame Aqui, atrasos na entrega estão entre as principais reclamações do e-commerce. Qualquer plataforma que queira liderar esse setor precisa garantir que a eficiência na entrega seja tão fluida quanto a experiência de compra.

DOCUMENTAÇÃO FISCAL: BUROCRACIA OU DIFERENCIAL COMPETITIVO?

Para assegurar a regularidade no transporte de mercadorias, a legislação brasileira exige a emissão de documentos fiscais como CT-e (Conhecimento de Transporte Eletrônico) e MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais). Além disso, podem ser necessários documentos específicos, dependendo do estado, município ou do tipo de carga transportada.

“Automatizar a emissão e o envio desses documentos aos motoristas com apenas alguns cliques traz mais agilidade e previsibilidade ao processo, reduzindo riscos de atrasos, multas e retenção da mercadoria”, destacou Caburon. Segundo ele, a TikTok Shop precisará estruturar sua operação para atender a esses requisitos sem comprometer a velocidade das entregas.

LOGÍSTICA URBANA: A CHAVE PARA O SUCESSO

Com um fluxo constante de compras acontecendo em tempo real, a logística urbana precisa se tornar mais estratégica. Para isso, algumas soluções são essenciais:

  • Hubs de distribuição em pontos estratégicos, reduzindo distâncias e tempos de entrega.
  • Uso de tecnologia para cotação de fretes, roteirização e rastreamento inteligente, garantindo eficiência no transporte e transparência na informação.
  • Parcerias com transportadoras especializadas, que já possuem infraestrutura ágil e adaptada a diferentes regiões para atender a capilaridade da logística brasileira.

MODELOS INOVADORES DE ENTREGA: A TIKTOK SHOP PODE IR ALÉM DO TRADICIONAL?

Segundo a Emiteaí, a TikTok Shop tem a oportunidade de adotar estratégias que vão além da logística tradicional. Entre as tendências que podem ser exploradas, estão:

  • Entrega no mesmo dia ou no dia seguinte, utilizando dark stores e centros urbanos.
  • Crowdshipping, um modelo inovador que permite que motoristas autônomos realizem entregas de forma descentralizada.
  • Lockers e pontos de retirada, que aumentam a eficiência, reduzem custos e oferecem mais conveniência aos consumidores.

TRIBUTAÇÃO E DESAFIOS ALFANDEGÁRIOS: TRANSPARÊNCIA E PREVISIBILIDADE

Caso a TikTok Shop expanda sua oferta para produtos importados, será essencial criar estratégias para lidar com tributação e prazos alfandegários. “A transparência sobre taxas e encargos será um diferencial competitivo. Uma logística bem estruturada evita frustrações e garante a confiança do consumidor”, afirmou Caburon.

A TikTok Shop tem o potencial de transformar o e-commerce, mas seu sucesso dependerá diretamente da capacidade de entregar rapidez, eficiência e confiabilidade. “A velocidade da compra precisa se refletir na velocidade da entrega, e isso exige investimentos sérios em tecnologia, conformidade fiscal e estratégias logísticas inovadoras”, ressaltou o especialista.

As marcas que conseguirem integrar essas soluções e oferecer uma experiência impecável ao consumidor sairão na frente nesta revolução digital.

Fonte: “TikTok Shop chega ao Brasil e impõe novos desafios logísticos

Natura ‘mergulha’ em estratégia envolvendo marketplaces

Durante o Congresso Moda e Beleza 2025, Camila Dellarole Demasi, head de E-commerce D2C, Marketplace e Retail Media da Natura & Avon, compartilha os resultados positivos da estratégia da companhia no Mercado Livre. Desde sua entrada, a Natura contabilizou crescimento de 20 pontos percentuais nas buscas pela marca.

Segundo a executiva, a relevância desse canal se dá, principalmente, na ampliação da base de consumidores da empresa, além de complementar a estratégia de vendas e potencializar ações de retail media. No cenário mais amplo, a companhia acompanha um movimento do consumidor que começou durante a pandemia e se estendeu nos últimos anos.

De acordo com a head, o segmento de beleza, especialmente após a pandemia, teve aumento expressivo de 38% nas vendas online no Brasil.

“O país oferece um vasto espaço para o desenvolvimento de novas oportunidades digitais, considerando sua imensidão geográfica e diversidade de consumidores. Para os próximos anos, os canais especializados, como os marketplaces, tendem a crescer de forma significativa e são considerados modelos de negócios promissores”, diz.

Segundo Camila, a alta frequência de usuários nesses ambientes se traduz em uma audiência qualificada, fator fundamental para empresas que buscam aumentar sua visibilidade e engajamento. Portanto, o modelo de loja própria dentro do marketplace, como fez a Natura, tem sido uma ferramenta eficaz para dar presença à marca e aumentar vendas.

Futuro

A executiva comenta que a Natura & Avon planeja expandir sua presença para outros marketplaces além do Mercado Livre. A ideia, além de ampliar a cesta de oportunidades, é continuar coletando dados e insights para personalizar estratégias e melhorar a experiência do consumidor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/natura-mergulha-em-estrategia-envolvendo-marketplaces”

Gigantes da Logística: A operação do Mercado Livre em números

Destaque da nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, companhia aposta em uma robusta malha operacional para manter liderança no e-commerce brasileiro.

Na nova reportagem da série “Gigantes da Logística”, o destaque é uma das líderes do e-commerce brasileiro: Mercado Livre — que, a título de informação, registrou 345,5 milhões de acessos entre maio e outubro do ano passado, segundo dados da Conversion repercutidos pelo E-Commerce Brasil. Para isso, a companhia dispõe de uma das maiores operações logísticas do Brasil, com infraestrutura tecnológica avançada e significativos investimentos para atender à demanda crescente do comércio eletrônico.

Em entrevista à MundoLogística, o diretor-sênior de Operações Logísticas do Mercado Livre, Luiz Vergueiro destacou a logística como um dos principais atributos da companhia. Hoje, mais de 90% das compras realizadas no marketplace são processadas diretamente pela rede logística própria do Mercado Livre.

Atualmente, são 14 centros de distribuição (CDs) Fulfillment espalhados por estados como Minas Gerais, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal, com planos de ampliar para 21 CDs até o final de 2024. “A ampliação representa mais que o dobro do que tínhamos no início de 2023”, destacou o diretor.

Essa expansão é estratégica e visa sobretudo acelerar a entrega. “Quase metade das entregas (49%) chega ao consumidor no mesmo dia ou no dia seguinte. Essa agilidade é um fator decisivo para o consumidor digital, pois ele sabe que receberá seu produto com rapidez e segurança”, afirmou Vergueiro.

PRINCIPAIS CENTROS E DESCENTRALIZAÇÃO
Entre os principais CDs está Cajamar (SP), o maior da América Latina, responsável por aproximadamente 30% das entregas realizadas no Brasil. “Cajamar é um ponto-chave, graças à sua estrutura avançada e proximidade com grandes centros urbanos”, explicou o executivo.

Outros importantes CDs estão em Louveira (SP), Pernambuco (Recife), Bahia, Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Distrito Federal.

O Mercado Livre também opera 23 centros cross-docking e 107 service centers, ampliando sua capacidade logística e a capilaridade das entregas. Vergueiro ressaltou que a regionalização é central, pontuando que “63% das novas operações estão fora de São Paulo, reforçando nosso compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do país”.

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE
Um dos diferenciais do Mercado Livre é a inovação tecnológica. A empresa utiliza mais de 340 robôs autônomos em Cajamar, que movimentam diariamente cerca de 2.500 prateleiras e preparam 20 mil pedidos por dia. “A tecnologia Robotics já reduz o tempo de processamento dos pedidos em até 20%, aumentando nossa eficiência e permitindo uma maior utilização do espaço, o que otimiza a capacidade de armazenamento”, detalhou Vergueiro. O tema já foi destaque em entrevista exclusiva da MundoLogística.

Além disso, sistemas avançados de Inteligência Artificial são empregados para prever demanda, organizar estoques e assegurar que produtos de alta procura estejam disponíveis nos CDs mais próximos aos consumidores.

Outro ponto importante na operação logística é a sustentabilidade. Desde 2020, a empresa investe em veículos de combustíveis alternativos e energia renovável. “Hoje, somos a empresa com a maior frota elétrica do Brasil, com 69% das nossas operações abastecidas por fontes renováveis”, afirmou Vergueiro. Todas as embalagens utilizadas também são recicláveis ou reutilizáveis, reforçando o compromisso ambiental.

INVESTIMENTOS E SAZONALIDADE
Para 2024, o Mercado Livre prevê movimentar cerca de 1,5 bilhão de itens e planeja investir R$ 23 bilhões na expansão e melhoria de sua infraestrutura logística. A operação emprega mais de 19 mil colaboradores somente nos CDs Fulfillment e atende mais de 100 milhões de consumidores únicos.

“Esperamos alcançar receita líquida de R$ 21 bilhões em 2024, um crescimento de 38% sobre o ano anterior”, ressaltou o executivo.

Vergueiro reconheceu o desafio de lidar com períodos de alta demanda, como promoções e datas comemorativas. Na última Black Friday, por exemplo, o Mercado Livre entregou 80% dos produtos vendidos via serviço Fulfillment em até três dias.

“Nossa infraestrutura robusta e inteligência logística permitem ajustar rapidamente a operação às variações de demanda, garantindo eficiência e qualidade nas entregas mesmo em momentos de pico”, explicou.

INDICADORES E EFICIÊNCIA OPERACIONAL
O Mercado Livre mede a eficácia da sua operação por meio de indicadores como prazo de entrega, capacidade operacional dos CDs e custo de frete. “Conseguimos aumentar em 40% o número de cidades atendidas com entregas no mesmo dia, reduzindo custos operacionais e tornando o e-commerce mais acessível”, afirmou Vergueiro.

Tecnologias como a solução “Shelves to Person” trouxeram ganhos significativos, como a redução de 20% no tempo de processamento de pedidos e uma otimização de 15% no espaço operacional.

Esses resultados influenciam diretamente as estratégias adotadas pelo Mercado Livre, reforçando a posição da companhia no mercado brasileiro e possibilitando um crescimento consistente e sustentável. “Nosso objetivo é sempre aprimorar a experiência de compra do cliente, utilizando tecnologia e inovação para ampliar nossa eficiência e alcance no Brasil”, disse o executivo.

Fonte: https://mundologistica.com.br/noticias/gigantes-da-logistica-operacao-mercado-livre-em-numeros

Mercado Livre emite comunicado importante para todos os brasileiros

Em março de 2025, o Mercado Livre ajustou o preço do Meli Total, reduzindo a assinatura mensal para R$ 24,90. Essa mudança visa tornar o programa mais acessível, sem alterar os benefícios oferecidos aos usuários. A estratégia busca atrair novos assinantes e manter a fidelidade dos clientes atuais, oferecendo um custo-benefício ainda mais atraente.

O Meli Total continua a ser uma escolha popular entre os consumidores que utilizam frequentemente o Mercado Livre, graças à combinação de frete grátis, cashback e acesso a serviços de entretenimento. A redução de preço reforça o compromisso da empresa em oferecer vantagens competitivas no mercado de assinaturas.

Quais são os benefícios do Meli Total?

O Meli Total oferece uma variedade de benefícios que permanecem inalterados mesmo com a redução de preço. Os assinantes têm acesso a frete grátis em uma seleção de produtos, cashback em compras no marketplace e a possibilidade de parcelar compras sem juros utilizando o cartão Mercado Pago.

Além disso, o programa inclui acesso a serviços de streaming, como o Disney Padrão com anúncios, e descontos em assinaturas de parceiros como Max e Paramount. Esses benefícios tornam o Meli Total uma opção atraente para consumidores que buscam economizar e aproveitar ao máximo os serviços oferecidos pelo Mercado Livre.

Meli Essencial vs. Meli Total: qual escolher?

O Mercado Livre oferece duas opções de assinatura: Meli Essencial e Meli Total. O Meli Essencial, com um custo mensal de R$ 9,90, oferece vantagens básicas como frete grátis em produtos selecionados e cashback, sendo ideal para consumidores que fazem compras ocasionais.

Por outro lado, o Meli Total é mais abrangente, oferecendo acesso a serviços de streaming e descontos adicionais. Essa opção é mais indicada para usuários que desejam maximizar suas economias e aproveitar uma gama mais ampla de benefícios. A escolha entre as duas opções depende do perfil de consumo de cada usuário.

Como é o Meli Total em comparação com o Amazon Prime?

O Meli Total é frequentemente comparado ao Amazon Prime, que custa R$ 19,90 por mês. O Amazon Prime oferece frete grátis em produtos selecionados e acesso a uma variedade de conteúdos, incluindo Prime Video com anúncios, Music Prime e Prime Reading.

Para aqueles que desejam acessar o Prime Video sem anúncios, o custo é de R$ 29,90 mensais, o que torna o Meli Total uma alternativa competitiva. A decisão entre os dois serviços depende das preferências pessoais e do uso que cada consumidor faz das plataformas.

O Meli Total é uma boa escolha?

Para consumidores que realizam compras frequentes no Mercado Livre, o Meli Total pode ser uma escolha vantajosa. A combinação de economia no frete, cashback e acesso a serviços de streaming faz da assinatura uma opção atraente. A recente redução de preço reforça o compromisso do Mercado Livre em oferecer um serviço acessível e competitivo.

Com a manutenção dos benefícios e a introdução de novos atrativos, o Meli Total se destaca como uma escolha sólida para aqueles que desejam maximizar suas vantagens em compras online, equilibrando custo e benefícios de forma eficaz.

Fonte: “https://brasil.perfil.com/tecnologia/mercado-livre-emite-comunicado-importante-para-todos-os-brasileiros.phtml”

Shein é a líder do setor e conquista a maior quota de mercado em 2024

Com a crescente popularização das compras online, a gigante varejista Shein manteve-se, mais uma vez, entre os três principais favoritos do mercado de vestuário, mesmo diante de consumidores cada vez mais exigentes. A empresa registrou, inclusive, a maior alta de quota de mercado no último ano.

De acordo com dados divulgados pela GlobalData, a Shein teria aumentado sua participação para 1,53%. Esse crescimento é impulsionado pelos preços extremamente baixos e pela capacidade de responder rapidamente às tendências de moda, o que tem permitido à empresa se manter à frente da concorrência, apesar das críticas frequentes sobre seu modelo de negócios e o impacto ambiental de suas operações.

Concorrência e perda de espaço

Enquanto isso, marcas menores perderam espaço, à medida que varejistas como a Shein oferecem uma relação mais vantajosa entre preço e qualidade, aponta o estudo. Além disso, a ascensão da marca chinesa resultou em uma queda acentuada nas vendas de concorrentes como Boohoo e Asos, conforme observa a analista Pippa Stephens.

Ainda assim, o mercado de vestuário continua sendo dominado por marcas de artigos esportivos. Nike e Adidas seguem em primeiro e segundo lugares, respectivamente, mas apresentaram trajetórias distintas no último ano.

Após anos de forte crescimento, a Nike viu sua quota de mercado sofrer uma reversão em 2024, caindo para 2,85%. Embora ainda ocupe o topo, a marca foi a que mais perdeu terreno, “ficando para trás em termos de inovação e credenciais de moda”, apontam os dados da GlobalData.

Marcas de luxo e crescimento

O setor de luxo também passou por transformações. Marcas como Chanel e Hermès ampliaram sua participação, beneficiadas pela continuidade das compras de consumidores “ultrarricos”, que se mostram mais resilientes às dificuldades econômicas, sustentando as grandes grifes do mercado.

Por outro lado, a Gucci experimentou uma queda de influência em 2024. Seus compradores, mais dependentes das economias pessoais para adquirir símbolos de status, foram mais afetados pelas adversidades econômicas, o que favoreceu marcas de luxo mais acessíveis. Além disso, o anúncio da saída do diretor criativo Sabato de Sarno impactou diretamente a marca, que agora possui uma quota de mercado de 0,38%.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-e-a-lider-do-setor-e-conquista-a-maior-quota-de-mercado-em-2024”

Hasbro amplia presença no marketplace ao abrir loja na Shopee

A Hasbro acaba de fortalecer sua presença no e-commerce com a entrada na Shopee. Desde a estreia na plataforma, a empresa tem alcançado resultados expressivos, impulsionada por um portfólio diversificado de brinquedos e jogos. A Shopee já se destaca como um dos principais canais da empresa, refletindo tanto a força do marketplace, que alcança mensalmente um terço dos brasileiros, quanto o crescimento do segmento de brinquedos, que registrou um aumento de mais de 60% nas vendas no app no último ano.

Crescimento acelerado e expectativas superadas

“A Shopee serve como um espaço estratégico para o lançamento de produtos e uma experiência de compra diferenciada. Nosso objetivo é consolidar a marca, alcançar novos consumidores e explorar o potencial do e-commerce dentro da plataforma”, destaca Reynaldo Barbella Neto, Gerente de E-commerce da Hasbro.

O desempenho da empresa no marketplace tem superado as expectativas. Fernanda Duques, responsável por 3P Marketplace na Hasbro, reforça que a Shopee já se tornou um dos principais canais da marca no digital.

Desde que iniciou suas operações na plataforma, em dezembro de 2024, a Hasbro já vê a Shopee entre os canais de melhor performance, tanto em número de unidades vendidas quanto no preço médio dos produtos.

“O calendário estratégico de campanhas da Shopee, aliado ao suporte e parceria com a equipe da plataforma, nos faz acreditar que esse sucesso é só o começo. Em 2025, a Shopee deve se consolidar de vez como um canal estratégico dentro do nosso portfólio de e-commerce”, completa Reynaldo.

Recentemente, a concorrente Estrela também anunciou a entrada no marketplace, o que indica como o segmento de brinquedos e jogos tem apostado no comércio eletrônico não apenas para expandir as vendas, mas também ir além do público infantil. No ano passado, a venda de brinquedos cresceu 44% no e-commerce, consolidando o canal para buscar esses produtos.

Fonte: “Hasbro amplia presença no marketplace ao abrir loja na Shopee – E-Commerce Brasil