Retail media: a principal tendência de e-commerce de 2025

Na dinâmica área do comércio eletrônico, em que a concorrência é acirrada e a atenção do consumidor é disputada a cada clique, surge uma tendência que está redefinindo as estratégias de marketing digital: o retail media. Longe de ser apenas mais uma novidade passageira, o retail media se consolida como a principal tendência do e-commerce do momento, oferecendo um ecossistema de oportunidades tanto para varejistas online quanto para marcas que desejam alcançar seus consumidores no ponto de compra digital.

O que é retail media?

Em sua essência, retail media consiste na veiculação de anúncios publicitários dentro do ambiente digital de um varejista online. Imagine navegar pela sua loja virtual favorita de eletrônicos e se deparar com anúncios de fones de ouvido da sua marca preferida, posicionados estrategicamente na página de resultados de busca – essa é a materialização do retail media.

Essa prática não é totalmente inédita – anúncios em gôndolas de supermercados ou displays promocionais em lojas físicas já existem há tempos. A grande diferença é que o retail media potencializa essa lógica no ambiente digital, oferecendo uma precisão de segmentação, mensuração e personalização sem precedentes.

O crescimento do retail media no Brasil

Diversos fatores impulsionam o crescimento exponencial do retail media – por exemplo, os consumidores que navegam em um e-commerce já demonstram uma intenção de compra ativa. Ao exibir anúncios relevantes nesse contexto, as marcas alcançam um público altamente qualificado e propenso à conversão. Segundo uma pesquisa na Newtail, 73% dos varejistas brasileiros já trabalham com retail media, e 81% das grandes marcas pretendem aumentar ou dobrar o valor investido nesse canal nos próximos 12 meses.

Em um cenário dominado por grandes plataformas de publicidade digital, o retail media oferece uma alternativa atraente para as marcas diversificarem seus investimentos em mídia e alcançarem seus consumidores de forma mais direta e contextualizada, representando uma importante e crescente fonte de receita adicional, otimizando o valor de seu tráfego e de sua base de clientes.

As plataformas de retail media geralmente oferecem ferramentas robustas de mensuração, permitindo que as marcas acompanhem o desempenho de suas campanhas em tempo quase real, analisem o retorno sobre o investimento (ROI) e otimizem suas estratégias de forma contínua.

Oportunidades para marcas e varejistas

O retail media apresenta um vasto leque de benefícios para as marcas. Primeiramente, proporciona um aumento significativo na visibilidade e na descoberta de produtos, permitindo que as marcas alcancem os consumidores precisamente no instante em que demonstram interesse por itens similares ou complementares.

A capacidade de entregar anúncios altamente segmentados e personalizados eleva a relevância da mensagem, o que, por sua vez, incrementa a probabilidade de engajamento e conversão por parte do público-alvo. Outro benefício é o acesso a dados do comportamento dos consumidores dentro do ambiente de compra, fornecendo insights para aprimorar futuras estratégias de marketing e o desenvolvimento de novos produtos.

Para os varejistas, o retail media também se configura como uma ferramenta com múltiplos benefícios. Primordialmente, representa uma nova e significativa fonte de receita, possibilitando a monetização do tráfego e da base de clientes através da venda estratégica de espaços publicitários dentro de sua plataforma digital. Além disso, ao oferecer uma plataforma eficaz para que as marcas alcancem seus consumidores, o varejista fortalece o relacionamento com essas marcas, fomentando parcerias estratégicas mutuamente vantajosas.

retail media tem o potencial de melhorar a experiência de compra dos usuários, auxiliando-os na descoberta de produtos que possam ser de seu interesse através da exibição de anúncios relevantes. Além disso, essa estratégia permite a otimização do valor do tráfego, transformando visitantes em receita publicitária, mesmo que eles não efetuem uma compra imediata dos produtos oferecidos pelo próprio varejista.

A tendência do retail media

O mercado de retail media está em plena expansão global, com investimentos crescentes e a entrada de cada vez mais varejistas nesse modelo. Grandes players do e-commerce já possuem plataformas de retail media consolidadas, e a tendência é que varejistas de todos os portes comecem a explorar esse potencial.

O retail media não é tendência do momento, é uma evolução do marketing digital no contexto do e-commerce. Ao conectar a intenção de compra com a oportunidade de publicidade direcionada, essa tendência oferece um valor significativo tanto para marcas que buscam aumentar suas vendas quanto para varejistas que desejam diversificar suas fontes de receita. Marcas que desejam se destacar no mercado encontram no retail media uma estratégia fundamental no digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/retail-media-a-principal-tendencia-de-e-commerce-de-2025”

 

Temu passa Amazon e se torna o 3º e-commerce mais acessado do Brasil; veja ranking

Temu alcançou mais de 216 milhões de acessos em março e ultrapassou a Amazon no ranking de os e-commerces mais visitados no Brasil elaborado pela agência Conversion. O Mercado Livre permanece no topo da lista, seguido pela Shopee.

O resultado surpreende pois foi alcançado em um mês de crescimento nos acessos da Amazon. A estadunidense aumentou cerca de 22,5 milhões no seu volume de acessos entre fevereiro e março, e ainda assim ficou atrás da Temu por uma quantia de 19 milhões.

Os dados de acesso compilados referem-se a acessos feitos no Brasil a partir de dispositivos mobile, desktop e aplicativos Android. Dados de dispositivos móveis iOS não estão disponíveis.

de share, enquanto Shopee tem 8,5% e Temu tem 7,8%.

Quem é a Temu

A Temu desembarcou no Brasil há menos de um ano, em 6 de junho de 2024. Propriedade do grupo chinês Pinduoduo (PDD), oferece uma grande variedade de produtos — que inclui vestuário, eletrônicos e alimentos — e investe em uma estratégia agressiva de preços baixos, descontos e frete grátis para atrair o público da concorrência.

Fonte: “https://istoedinheiro.com.br/temu-passa-amazon-mais-acessado-0425/”

Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain

supply chain, ou cadeia de suprimentos, é a espinha dorsal de qualquer negócio que depende da movimentação de produtos e serviços – desde a obtenção de matéria-prima até a entrega ao consumidor final. Com as recentes crises globais e avanços tecnológicos, a gestão da cadeia de suprimentos se tornou ainda mais estratégica.

O mercado global de Supply Chain Management (SCM) movimentou US$ 28,9 bilhões em 2022 e deve atingir US$ 45,7 bilhões até 2027, com uma taxa de crescimento anual de 9,4%, segundo um estudo apresentado pela empresa de pesquisa de mercado Markets and Markets Research.

Tendências essenciais para 2025

A KPMG, uma rede global de auditoria, consultoria e assessoria tributária, destacou seis tendências essenciais para os profissionais de Supply Chain em 2025: custo de serviço, gestão de riscos, transparência e sustentabilidade, IA Generativa, tecnologias de intake e orquestração e transformação da indústria.

– Custo de serviço (Cost-to-serve), que exige uma análise detalhada dos custos operacionais para otimizar margens e mitigar impactos econômicos. Tecnologias como inteligência artificial e análise avançada serão fundamentais para garantir maior eficiência e flexibilidade.

– Gestão de riscos ganha ainda mais relevância, já que CEOs consideram a cadeia de suprimentos um dos maiores desafios para os negócios. Fatores como instabilidade geopolítica, novas regulamentações ambientais, mudanças no comportamento do consumidor e ameaças cibernéticas exigirão uma abordagem estratégica baseada em tecnologia preditiva e colaboração com parceiros.

– Transparência e sustentabilidade também se intensificam, tornando o monitoramento de impactos ambientais e sociais um fator crítico. O alinhamento a regulamentações, como CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism) e CSDDD (Corporate Sustainability Due Diligence Directive), e a adoção de práticas circulares serão indispensáveis.

– IA generativa (Gen AI) promete otimizar processos como compras, sourcing, gestão de contratos e relacionamento com fornecedores, saindo da fase experimental para gerar valor real nas operações.

– Tecnologias de intake e orquestração permitirão mais automação e integração entre soluções empresariais, desafiando os grandes sistemas Source-to-Pay e acelerando processos de compras.

– Transformação da indústria será impulsionada pela digitalização, transição energética e avanços tecnológicos, demandando requalificação da força de trabalho e novos modelos operacionais, como Global Capability Centers (GCCs) e Centers of Excellence (CoEs), para garantir eficiência e inovação.

Um cenário cada vez mais desafiador para os profissionais

Os profissionais de procurement e supply chain enfrentam um cenário desafiador: de um lado, a pressão por resultados e redução de custos; do outro, crises políticas, financeiras e climáticas. Tudo isso em meio a uma aceleração tecnológica sem precedentes.

Nesse contexto, as soluções mais relevantes serão aquelas desenvolvidas com um profundo conhecimento das tendências e dos desafios do segmento. Empresas que vão além da tecnologia, entregando qualidade, eficiência e segurança, e que atuam de forma aberta, construtiva e colaborativa, terão um diferencial competitivo real.

Fonte: “Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain – E-Commerce Brasil

 

Arquitetando soluções: como a tecnologia redefine a logística e impulsiona o e-commerce no Brasil

A transformação digital no setor logístico vem se consolidando como um dos principais fatores para o crescimento e a eficiência do e-commerce e do varejo no Brasil e no mundo. A necessidade de entregas mais rápidas, integração omnichannel e personalização da experiência do consumidor tem levado empresas a investirem fortemente em automação, inteligência artificial e análise de dados para otimizar suas operações.

Apostar em soluções inovadoras para impulsionar essa evolução é essencial. Iniciativas que aprimoram processos e criam um ecossistema digital integrado contribuem para melhorar a previsibilidade da demanda, reduzir custos operacionais e garantir maior agilidade nas entregas.

A automação e o uso de inteligência artificial (IA) têm permitido avanços significativos no gerenciamento de estoques, previsão de demanda e eficiência das operações de fulfillment. Sistemas automatizados de gestão de armazéns (WMS) possibilitam uma organização mais eficaz dos estoques, reduzindo o tempo de separação e expedição dos pedidos.

Além disso, ferramentas baseadas em IA analisam padrões de consumo e comportamento dos clientes para prever picos de demanda e evitar rupturas no estoque. Assim, é possível integrar diferentes bases de informação para antecipar tendências e otimizar a cadeia de suprimentos. Essa análise preditiva é essencial para a logística moderna.

Já a digitalização das operações logísticas passa pela implementação de soluções omnichannel, como a vitrine infinita, que conecta estoques físicos e digitais, permitindo que clientes comprem um produto online e escolham entre retirar na loja ou receber em casa. Esse modelo tem se mostrado essencial para marcas de luxo e grandes varejistas que buscam oferecer conveniência sem perder a exclusividade do atendimento presencial.

Outro avanço é a aplicação do rastreamento inteligente de pedidos, que garante maior transparência para os consumidores. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real da entrega, reduzindo incertezas e aumentando a satisfação do cliente.

Apesar dos avanços tecnológicos, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a necessidade de maior infraestrutura digital, segurança da informação e sustentabilidade logística. Empresas que lidam com um alto volume de pedidos precisam equilibrar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, otimizando rotas de entrega e reduzindo desperdícios.

Com investimentos contínuos e a adoção de novas tecnologias, o setor logístico no Brasil segue em ritmo acelerado de inovação. Empresas que souberem integrar inteligência de dados, automação e personalização da experiência do cliente estarão mais preparadas para os desafios do e-commerce nos próximos anos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/04/2025/artigos-mercadotech/arquitetando-solucoes-como-a-tecnologia-redefine-a-logistica-e-impulsiona-o-e-commerce-no-brasil/”

 

 

 

Crescimento das vendas online de grandes varejistas abre mais oportunidades de negócios para o setor logístico

O e-commerce segue conquistando espaço no varejo brasileiro. A boa notícia é que as vendas online estão crescendo além das empresas que operam exclusivamente na internet. Sondagem do Comércio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recentemente divulgada e publicada pelo jornal Valor Econômico, mostrou que a participação das vendas pela internet das grandes redes de varejo, que atuam no comércio físico, também estão crescendo, inclusive impulsionadas por investimentos em soluções tecnológicas.

Avanço consistente nas vendas digitais do varejo físico

O levantamento da FGV, que contou com a participação de 750 empresas de diferentes setores, mostrou que as vendas pela internet desses varejistas já representam 17,8% do total comercializado, segundo dados de fevereiro. É quase o dobro do índice de 9,2% registrado no início de 2020, antes da pandemia, e é a porcentagem mais alta aferida desde junho de 2021, quando, em pleno período de isolamento, o e-commerce chegou a responder por 21,2% do total comercializado.

Os dados também demonstram que esse é um crescimento consolidado, com o faturamento das redes varejistas no comércio eletrônico se mantendo no patamar de dois dígitos em relação ao total faturado, e também em nível bem acima daquele de outubro de 2021, quando o e-commerce respondia por 10,8% da receita dessas redes. Desde então, os varejistas só viram essa participação crescer – para 14,2% em novembro de 2022, e para 16% em fevereiro de 2024.

Migração de negócios e impacto positivo no ecossistema

Não resta dúvida de que estamos alcançando um novo patamar de vendas do e-commerce brasileiro, situação esta que também reflete outro movimento importante: a migração e a diversificação de negócios para a internet após a pandemia, já que antes da crise sanitária praticamente 50% das empresas consultadas na sondagem não atuavam no e-commerce.

Os dados são auspiciosos e comprovam que o e-commerce é cada vez mais relevante, não só para o comércio em geral, mas também para o setor de logística, abrindo oportunidades de negócios para todo o nosso ecossistema, inclusive ajudando a impulsionar a inovação como forma de garantir a melhor experiência para o consumidor e, assim, favorecer ainda mais as vendas.

Uso de inteligência artificial para otimização logística

Uma dessas iniciativas na área logística, para agilizar e garantir qualidade na entrega das encomendas para os consumidores, é a utilização das ferramentas de IA. Uma das aplicações permite a adoção da melhor rota, considerando os endereços das mercadorias que serão entregues e o melhor caminho a ser seguido. A IA organiza a sequência das entregas, considerando diversas variáveis.

Ao utilizar a tecnologia, as transportadoras otimizam os processos operacionais e aumentam a assertividade nas entregas, elevando os índices de sucesso na primeira tentativa de entrega – um fator que contribui para um excelente nível de serviço nas operações em qualquer localidade do território nacional.

A otimização das rotas com algoritmos inteligentes também reduz o tempo de entrega, uma demanda cada vez mais exigida pelos consumidores e varejistas, e que impacta diretamente a experiência de compra pela internet. Vale mencionar que essa redução no prazo de entrega, somada ao sucesso de realizar a entrega na primeira tentativa, tem impacto positivo também sobre os custos logísticos de todos os envolvidos.

Diversificação de serviços como vantagem competitiva

Assim como a tecnologia, outra importante aliada do crescimento das vendas online é a diversificação de serviços. Nesse sentido, as transportadoras atuam com o home delivery, ou a entrega porta a porta, e com soluções OOH (Out Of Home), que podem ser realizadas por meio de PUDOs (pontos comerciais parceiros de bairro que fazem o Pick up e o Drop Off) ou por meio de lockers. As soluções OOH são uma alternativa eficiente para o consumidor que não consegue receber a encomenda em sua residência e para a logística reversa do comércio eletrônico.

Diante do cenário de crescimento sustentado das vendas online, as oportunidades seguem aumentando para todas as empresas que integram o ecossistema do e-commerce, com destaque para as transportadoras. Cabe a nós, que fazemos parte desse segmento, juntamente com os varejistas, seguir investindo em tecnologia e em soluções logísticas para que a qualidade e a agilidade sejam mantidas, mesmo com o aumento de demanda.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/crescimento-das-vendas-online-de-grandes-varejistas-abre-mais-oportunidades-de-negocios-para-o-setor-logistico”

 

Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor

Em sua carta anual endereçada aos stakeholders da Amazon, Andy Jassy reforça a IA generativa como a próxima fronteira da experiência.

Em uma carta endereçada aos shareholders, Andy Jassy, CEO da Amazon.com, afirmou que a Inteligência Artificial irá reinventar virtualmente toda a experiência do consumidor e permitir que novos formatos sejam criados – experiências essas que nem conseguimos imaginar.

O documento compartilha a visão do líder sobre o ano de 2024 para a companhia global, os principais resultados dos negócios do ecossistema da Amazon e reforça a cultura organizacional do “por quê?”. “Ao longo dos últimos 30 anos, descobrimos que uma das chaves mais importantes para destrancar portas tem sido uma pergunta simples: ‘Por quê?’”, aponta Jassy. “A Amazon é uma empresa do ‘Por quê’. Nós perguntamos ‘por quê’ e ‘por que não’ o tempo todo. Isso nos ajuda a desconstruir problemas, chegar às causas raízes, entender os obstáculos e abrir portas que antes pareciam intransponíveis.”

Agora, segundo o executivo, a próxima “geração de por quês” será liderada pela Inteligência Artificial generativa.

Por que a IA é tão importante?

Segundo Andy Jassy, na carta, “A Inteligência Artificial generativa vai reinventar praticamente todas as experiências do cliente que conhecemos e possibilitar novas experiências sobre as quais até agora apenas fantasiamos”.

Além disso, o executivo destaca que a tecnologia está sendo aplicada com foco em produtividade e redução de custos, o que está ajudando as organizações a economizarem. Cada vez mais, veremos a IA mudando as regras em códigos, busca, compras, assistentes pessoais, cuidados primários, pesquisas médicas, robótica, serviços financeiros, “em tudo”.

“Mas, se as suas experiências com o cliente não estiverem planejando aproveitar esses modelos inteligentes – sua capacidade de consultar enormes volumes de dados e encontrar rapidamente a agulha no palheiro, de ficarem cada vez mais inteligentes com mais feedbacks e dados, e de desenvolverem capacidades cada vez mais autônomas – você não será competitivo. Em quanto tempo? Não vai acontecer tudo em um ou dois anos, mas também não vai levar dez. Está acontecendo mais rápido do que quase tudo o que a tecnologia já viu”, destaca.

Aplicação da IA na Amazon

Andy Jassy ainda escreve que mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo construídas na Amazon, com o objetivo de transformar a experiência do consumidor em áreas como jornada de compra, assistência virtual, no streaming de música e vídeos, marketing, leitura e devices inteligentes.

Para isso, um capital de investimento substancial é requisitado. “Na AWS, quanto mais rápido a demanda cresce, mais data centers, chips e hardware precisamos adquirir (e os chips de IA são muito mais caros do que os chips de CPU). Investimos esse capital antecipadamente, mesmo que esses ativos sejam úteis por muitos anos – no caso dos data centers, por pelo menos 15 a 20 anos.”

No entanto, a IA não precisa ser tão cara para os consumidores, nem hoje, nem no futuro, afirma o executivo. “Reduzir o custo por unidade na IA vai liberar o uso da tecnologia de forma tão ampla quanto os clientes desejarem, além de levar a um aumento geral nos investimentos em IA. É como aconteceu com a AWS. Revolucionar o custo de computação e armazenamento levou, felizmente, a um menor custo por unidade – e também a mais invenção, melhores experiências para os clientes e um aumento absoluto nos gastos com infraestrutura.”

Resultados da Amazon

Na carta, Andy Jassy destaca os principais resultados da Amazon no ano de 2024. A empresa teve um crescimento de receita de 11% ano a ano, passando de US$ 575 bilhões para US$ 638 bilhões. Já a receita da AWS aumentou 19% ano a ano, de US$ 91 b ilhões para US$ 108 bilhões. “Para efeito de comparação, há apenas 10 anos a receita da AWS era de US$ 4,6 bilhões e, nesse mesmo ano, a receita total da Amazon era de uS$ 89 bilhões”, afirma.

O executivo ainda destaca algumas das ações que levaram a uma maior satisfação e facilidade para os consumidores da Amazon. É o caso a da expansão de produtos no segmento de Lojas, lançamentos da AWS em infraestrutura de serviços de IA, novas temporadas e programações no Prime Video, e até o lançamento de um novo modelo do dispositivo Kindle.

No entanto, o líder é enfático ao apontar a IA como o futuro do negócio e da experiência do consumidor.

“Operamos como a maior startup do mundo, em grande parte por causa da nossa cultura do ‘Por quê’, afirma. “Nem sempre acertamos tudo, e aprendemos e iteramos intensamente. Mas estamos constantemente escolhendo priorizar os clientes, a entrega, a invenção, a responsabilidade, a velocidade, a agilidade, a curiosidade e a construção de uma empresa que dure além de todos nós. Continua sendo o Dia Um.”

Fonte: “Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor – Consumidor Moderno

Previsão de demanda na Páscoa: o segredo de vender sem perder e sem sobrar

Toda Páscoa, o mesmo drama: estoques errados, clientes insatisfeitos e prejuízo no fim do mês. Quem trabalha no varejo conhece bem a cena – prateleiras vazias no momento errado, excesso de produtos encalhados depois do feriado, chocolates quebrados e uma logística correndo atrás do prejuízo.

Mas e se eu disser que essa história pode ser diferente? Que, com uma previsão de demanda precisa e guiada por dados e inteligência artificial (IA), você pode transformar sua operação em um mecanismo ajustado, sem desperdícios ou rupturas?

Trabalho com dados aplicados ao supply chain há anos e vejo um erro se repetir em datas como a Páscoa: a gestão de estoque baseada mais em feeling do que em informação concreta. O mercado mudou. Hoje, quem aposta na intuição, e não em dados, fica para trás.

Quem controla os dados controla as vendas

A previsão de demanda, quando bem feita, não é uma estimativa vaga. Ela é um mapa de oportunidade. Usando inteligência artificial e análise de histórico de vendas, conseguimos prever com precisão onde, quando e quanto o consumidor vai comprar. Isso significa estoque equilibrado, menos perdas e uma operação logística mais estratégica e rentável.

E os números só reforçam essa necessidade. Em 2025, 74% dos brasileiros pretendem comprar chocolates, doces ou ovos de Páscoa, segundo a pesquisa “Páscoa 2025: Uma caça às tendências do consumo brasileiro”, produzida pela Globo.

Mas não basta saber que as pessoas vão comprar. É preciso entender como, onde e por que elas fazem isso. Este ano, 59% pretendem comprar em supermercados e 33% em lojas especializadas. Porém, promoções bem estruturadas podem mudar essa dinâmica e impulsionar as compras online – um canal que ainda tem muito espaço para crescer.

Essa tendência se reflete em toda a América do Sul. Segundo a Mordor Intelligence, o mercado de chocolates na região crescerá 4,2% ao ano até 2029. Já a Statista estima que o comércio online de chocolates na Argentina crescerá 10,1% ao ano até 2029, chegando a US$ 95,8 milhões. No México, o número impressiona ainda mais: crescimento anual de 31,8% até 2028.

Do calor ao clique: IA também está nas entrelinhas da logística

Durante a última Páscoa, uma das líderes do setor – com quem tive contato – reduziu a insatisfação dos clientes em 35% ao garantir que os produtos chegassem em perfeito estado até a casa do consumidor.

Um dos segredos foi o uso de algoritmos que redesenharam rotas de distribuição em tempo real com base em variáveis como temperatura, distância e janelas de entrega, minimizando o risco de derretimento e garantindo a integridade dos chocolates. Esse tipo de aplicação vai muito além da previsão de vendas – é a eficiência logística guiada por IA.

Previsão de demanda: adeus, planilhas; olá, inteligência

Empresas que ainda dependem de planilhas manuais estão perdendo dinheiro – e o pior, competitividade. A IA permite criar cenários preditivos com base em históricos de vendas, combinados a fatores como clima, calendário promocional, localização e até comportamento digital dos consumidores.

Modelos de machine learning com variáveis externas ou redes neurais temporais conseguem processar milhares de linhas de dados em segundos, projetando demandas futuras com altíssima precisão.

Com isso, é possível distribuir estoques de forma personalizada para cada loja ou região, evitando tanto a falta quanto o excesso de produtos. O resultado? Prateleiras abastecidas na medida certa, menor custo logístico e um cliente que encontra o produto certo e na hora certa.

Do estoque perfeito ao lucro real

Um dos cases mais marcantes que acompanhei foi o de uma marca de chocolates de renome. Após anos enfrentando dificuldades com a sazonalidade dos ovos de Páscoa, eles decidiram testar um modelo preditivo de IA em apenas uma linha de produto.

O resultado foi surpreendente: uma redução de R$ 300 mil em descarte, além da liberação de R$ 200 mil em capital imobilizado. Tudo isso em um único ciclo de Páscoa.

Isso é supply chain inteligente: prever antes de agir. Quem ainda opera sem esses insights está basicamente atirando no escuro.

A próxima Páscoa começa agora

A Páscoa é um evento crítico para o varejo. Quem aposta apenas em feeling pode acabar com estoques encalhados ou lojas sem produtos em momentos cruciais de pico de vendas.

Com uma previsão de demanda precisa e uma estratégia de estoque orientada por IA, você transforma risco em oportunidade, desperdício em lucro e expectativas em vendas reais.

Sua marca está pronta para essa revolução? Porque ela já começou – e o próximo ciclo de sucesso se constrói agora com dados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/previsao-de-demanda-na-pascoa-o-segredo-de-vender-sem-perder-e-sem-sobrar”

 

 

Do estoque ao encantamento: a loja como orquestradora da experiência e da logística no varejo

Não é de hoje que falamos de omnichannel. O conceito está estabelecido, as tecnologias estão disponíveis e os cases de sucesso se multiplicam. Mas há uma diferença gritante entre conhecer o conceito e operar, de fato, uma estratégia omnichannel eficaz e fluida. No discurso, o setor varejista reconhece a importância da integração entre canais. Na prática, ainda vemos loja desconectada dos estoques digitais, sistemas que não se comunicam entre si e consumidores forçados a escolher entre experiência e conveniência. É hora de mudar essa equação.

De fato, a loja física precisa ir além da venda. Ela precisa ser um centro de distribuição local, ponto de retirada, hub de devoluções, espaço de experimentação, centro de relacionamento e até canal de conteúdo ou engajamento comunitário. Em outras palavras, ela deve ser o elo vivo e versátil que conecta canais, otimiza recursos e responde às expectativas do consumidor contemporâneo.

Mais do que nunca, o papel da loja é dinâmico. Ela deixa de ser um fim e passa a ser um meio estratégico para tornar a jornada do cliente mais fluida, conveniente e personalizada.

Porém, a complexidade da operação exige inteligência e visão. A adoção de modelos como webrooming, showrooming, BORIS (Buy Online, Return In-Store), endless aisle e ship-from-store não é só uma questão tecnológica — é uma mudança de mentalidade e de modelo operacional. Ela requer integração real de estoques, capacitação de equipes, arquitetura sistêmica robusta e, acima de tudo, decisão estratégica.

É também um caminho para a eficiência operacional: ao utilizar estoques locais, o varejo reduz custos logísticos, acelera entregas e libera os CDs centrais para operações mais complexas. Mas os ganhos não param aí. Quando bem executada, a tão conhecida estratégia omnichannel gera satisfação, recorrência e diferenciação em um mercado cada vez mais competitivo.

O varejo verdadeiramente omnichannel não é estático; está em constante evolução, impulsionado por tecnologia, dados e — acima de tudo — pelo comportamento do consumidor. O que estamos testemunhando agora é uma nova fase dessa transformação, na qual a integração entre canais precisa ser não apenas operacional, mas inteligente, preditiva e automatizada.

A Inteligência Artificial, combinada com analytics avançado, está se tornando um elemento crítico para orquestrar operações omnichannel com precisão. Sistemas baseados em IA já são capazes de analisar variáveis como geolocalização, volume de estoque, rotas logísticas, histórico de compras e capacidade operacional de cada ponto físico para decidir, em tempo real, de onde atender a um pedido com o menor custo e maior agilidade — sem comprometer a experiência do cliente.

Essa sofisticação também se reflete na infraestrutura física. Lockers urbanos, armários inteligentes e pontos automatizados de retirada surgem como soluções altamente escaláveis e convenientes, especialmente para áreas urbanas de alta densidade. Eles oferecem uma alternativa eficaz tanto para quem deseja evitar filas quanto para redes que buscam reduzir custos com entregas de última milha — um dos maiores gargalos logísticos da atualidade.

Outro pilar dessa evolução é a integração total dos estoques físicos e digitais. A separação entre estoque da loja e estoque do e-commerce está se tornando obsoleta. Para que a experiência seja fluida e sem rupturas, o varejo precisa enxergar o inventário como uma rede unificada e responsiva. Ferramentas como digital twins — réplicas virtuais que simulam e monitoram estoques em tempo real — já são adotadas por players de vanguarda, permitindo visibilidade total, antecipação de demandas e prevenção do chamado apagão de estoque.

Por fim, o futuro aponta para experiências híbridas e altamente personalizadas, em que o papel da loja física vai além da função transacional. Modelos em que a unidade física é simultaneamente um espaço de venda, atendimento, engajamento comunitário e logística exemplificam como a fronteira entre físico e digital se dissolve em favor da relevância e da conexão com o cliente. Essas lojas multifuncionais são projetadas para entregar valor sob diversas perspectivas — conveniência, experiência, relacionamento e propósito — criando um patamar de fidelização e diferenciação.

A verdadeira logística omnichannel acontece quando cada ponto de contato se torna uma oportunidade de entrega e encantamento. A loja deixa de ser um silo e passa a ser parte orgânica de um ecossistema interligado. O consumidor ganha autonomia. O varejo ganha agilidade. E a experiência se torna contínua — do clique à loja, da loja até a casa.

Não existe mais online ou offline. Existe o cliente no centro — e a tecnologia ao redor dele.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/11/04/2025/artigos/do-estoque-ao-encantamento-a-loja-como-orquestradora-da-experiencia-e-da-logistica-no-varejo/”

 

 

 

Integração entre internet das coisas e IA avança no Brasil, mas esbarra em custos

Internet das Coisas (IoT) está se consolidando como uma peça estratégica no ambiente corporativo brasileiro, impulsionada principalmente pela integração com a inteligência artificial (IA). Essa é a principal conclusão da pesquisa inédita “Panorama do IoT no Brasil 2025”, realizada pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) em parceria com o portal TI Inside.

Segundo o estudo, 81,7% das empresas fornecedoras de soluções IoT já oferecem (38%) ou estão desenvolvendo (43,7%) aplicações com IA embarcada. O dado evidencia o avanço da tecnologia no país, no qual a IA já é utilizada para automatizar processos, realizar análises preditivas e otimizar recursos operacionais. Apenas 18,3% das empresas afirmaram não ter planos para incorporar IA aos seus produtos ou serviços.

Para Rogério Moreira, diretor de tecnologia da ABINC, a integração entre IoT e IA já faz parte da realidade de empresas que buscam transformar dados em valor. “Mas esse caminho exige infraestrutura robusta e um ambiente regulatório que inspire confiança”, afirma.

Apesar do avanço, a pesquisa aponta que o setor ainda enfrenta desafios significativos. O custo de implementação é apontado como principal barreira por 23,9% das empresas entrevistadas, seguido pela infraestrutura de conectividade (22,5%) e pela baixa adesão dos clientes (21,1%).

Entre as empresas que já utilizam IoT, as principais dificuldades envolvem custos (25%), segurança e privacidade de dados (20%), falta de conhecimento técnico (15%) e dificuldades na escolha de fornecedores confiáveis (15%).

A ausência de políticas públicas claras também aparece como um fator preocupante. Para 10% dos respondentes, a regulamentação é estratégica para o futuro da IoT no Brasil. A indefinição regulatória afeta a segurança jurídica, a confiança do mercado e a atração de investimentos, especialmente em áreas como proteção de dados, espectro de frequência e incentivos fiscais.

O levantamento mostra ainda que 63,3% das empresas veem a integração entre IoT e IA como a principal tendência para os próximos anos, enquanto 13,3% apontam a expansão do 5G como fator decisivo para a viabilização de aplicações em tempo real, cidades inteligentes, veículos autônomos e automação industrial.

Moreira destacou que a ABINC vem discutindo com o governo a necessidade de atualização do Plano Nacional de IoT, instituído em 2019. “Foi uma ação muito bem executada, que gerou frutos importantes, mas que agora precisa ser revista à luz das novas tecnologias e desafios”, conclui.

A pesquisa ouviu empresas fornecedoras e usuárias de soluções IoT de setores como tecnologia, varejo, indústria, logística, saúde e agronegócio. O objetivo foi mapear as principais tendências, barreiras e oportunidades em um dos segmentos mais promissores da transformação digital no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/integracao-entre-internet-das-coisas-e-ia-avanca-no-brasil-mas-esbarra-em-custos”

Logística: como a tecnologia impulsiona o crescimento do setor?

Em um país com enorme dimensão continental, o setor de logística é um dos mais fundamentais para estruturar o comércio nacional e promover seu desenvolvimento contínuo.

Para atender essa alta demanda com êxito, a tecnologia já se consolidou como uma aliada indispensável, capaz de promover uma maior eficiência nas atividades mercadológicas de maneira mais otimizada e, ainda, ecologicamente responsável, através de práticas não agressivas ao meio-ambiente.

Segundo dados da própria Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) divulgados em 2023, a receita bruta operacional do setor é de R$ 192 bilhões, representando cerca de 2% do PIB brasileiro, além de ser responsável por 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos.

Sua alta demanda está diretamente relacionada à crescente competitividade do mercado, a qual exige das empresas um investimento contínuo na excelência com base na agilidade e qualidade no atendimento a seus consumidores.

Até 2029, a expectativa é de que este mercado atinja a receita de US$ 129,3 bilhões de acordo com outra pesquisa da Mordor Intelligence, em um desenvolvimento contínuo que só está sendo viabilizado graças aos avanços tecnológicos.

Isso porque, para que acompanhem os desafios e necessidades do setor, a tecnologia se mostrou como uma estratégia vital para trazer uma maior segurança nestes transportes, de forma que tenham um planejamento mais assertivo em todas as etapas de sua cadeia.

Com isso, além de otimizarem as entregas reduzindo as chances de desperdícios e erros logísticos, também podem incorporar práticas ESG que contribuam para impulsionar processos logísticos que possam minimizar impactos ambientais e melhorar a governança, promovendo, com isso, uma gestão mais eficiente e responsável dos recursos e insumos envolvidos.

O Brasil possui um território extenso que tem como principal modal o baseado em transporte terrestre. A frota atual acaba sendo grande emissora de CO2. Além de aumentar investimentos em outros modais mais eficientes e com menor emissões mais poluentes, o setor precisa buscar inovação para priorizar veículos que possam reduzir essas emissões.

Dentre as soluções que estão conduzindo este setor para o que já está sendo aclamado como Logística 5.0, a robótica é uma das que mais se destaca. Muitos robôs já estão fortemente presentes em centros de distribuição auxiliando a realizar tarefas repetitivas como coleta, embalagem e separação de mercadorias, em uma tendência motivada pela escassez de mão de obra qualificada. Máquinas cada vez mais precisas deverão ganhar ainda mais força neste mercado, altamente capazes de mitigar erros e reduzir custos operacionais.

A inteligência artificial e o Big Data também não poderiam ficar de fora dessa lista. Em 2023, segundo dados publicados no relatório “The State of AI in Logistics 2023”, os investimentos em IA neste setor no Brasil cresceram 46% em comparação ao ano anterior, o correspondente a US$ 1,9 bilhão.

Juntas, essas tecnologias conseguem prever demandas, ajustar estoques em tempo real e melhorar todo o planejamento logístico, fornecendo análises preditivas pautadas em dados confiáveis que tragam insights para aperfeiçoamentos constantes.

Por fim, a digitalização e automação avançada também são tendências que devem permanecer no radar deste setor, tornando os centros de distribuição e armazéns mais responsivos, resilientes e confiáveis.

Com esses recursos, é possível integrar sistemas com maior precisão, obtendo maior segurança no rastreio de mercadorias, mantendo uma comunicação em tempo real e, ainda, resguardando todas essas informações em nuvem, minimizando chances de perdas ou roubos desses ativos.

Essas são apenas algumas das tecnologias que estão transformando o setor de logística, o tornando mais eficiente e sustentável para atender as demandas deste mercado sem prejuízo ao meio ambiente.

Essa abordagem já se mostrou de extrema importância para fomentar, cada vez mais, um desempenho produtivo para a conquista de resultados melhores, acompanhando as tendências do segmento rumo a uma prosperidade e destaque competitivos.

Fonte: “https://economiasp.com/2025/04/08/logistica-como-a-tecnologia-impulsiona-o-crescimento-do-setor/”