Big Data e personalização no varejo: como as empresas usam dados para traçar estratégias e conhecer melhor o consumidor

A utilização de diversas ferramentas virtuais hoje em dia, especialmente aquelas conectadas à internet, gera uma enorme quantidade de dados — o tempo todo — que boa parte da humanidade não é capaz de acompanhar. E do ponto de vista empresarial, ser capaz de processar todas essas informações e traçar estratégias eficientes pode ser o diferencial entre sucesso e fracasso, especialmente em um mundo com mercados cada vez mais competitivos.

O termo que sintetiza essa imensidão de informações é Big Data, conjunto de dados variados que tem volumes crescentes e de alta velocidade. Ou seja, o conceito pode ser definido como uma aglomeração complexa de números em que softwares de processamento de dados tradicionais não são capazes de lidar de maneira eficiente. É por isso que implementar Big Data nos negócios é uma estratégia de grande recorrência, como no varejo.

Neste segmento, a utilização de Big Data frequentemente está relacionada à tentativa de compreender comportamentos de consumidores e, a partir disso, traçar estratégias corretas e personalizadas com foco na conversão deste público. Em outras palavras, isso significa que marcas de e-commerce, por exemplo, processam diariamente um grande volume de dados a partir de fontes variadas. A equação pode considerar transações de compras, interações em redes sociais, dados da própria plataforma de vendas, além de outras inúmeras informações.

O varejo é um setor propício para este tipo de coleta de dados, visto que pode lançar mão de pontos de venda, aplicativos de compras e programas de fidelidade, por exemplo, o que permite uma análise detalhada dos hábitos de seus clientes. A utilização de dados cresce tanto na área que, de acordo com um levantamento recente da analista Mordor Intelligence, o tamanho do mercado de Big Data no varejo é estimado em US$ 6,38 bilhões em 2024. Além disso, números da mesma companhia mostram que há expectativa de que o setor alcance US$ 16,68 bilhões até 2029, com um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 21,20%.

A implementação de Big Data no varejo permite que negócios do segmento antecipem demandas, prevendo assim o que as pessoas podem desejar de acordo com padrões. Outra grande vantagem reside nas recomendações personalizadas, em que plataformas de e-commerce, por exemplo, conseguem sugerir — com base em análises de comportamento — produtos a cada cliente de acordo com seus desejos. Neste caso, a utilização de Big Data facilita o aperfeiçoamento de ofertas, interações com o público consumidor durante a jornada de compra, bem como permite um engajamento omnichannel, em que canais on-line e off-line podem ser combinados com eficiência.

O uso de Big Data vai além das estratégias que facilitam a compreensão dos consumidores e também recai sobre o gerenciamento de recursos da própria companhia. Ou seja, com este tipo de estratégia, é possível melhorar toda a logística da marca e gerenciar o estoque com maior eficácia. Tudo isso é viável porque o Big Data pode oferecer uma previsão de demanda acurada e condições ideais na cadeia de suprimentos, melhorando prazos de entrega e reduzindo gastos.

No varejo, Big Data é sinônimo absoluto de tomadas de decisão com base em dados — e isso pode ser fundamental no sucesso ou derrocada de diversos tipos de negócio. É com esse conjunto complexo e veloz de informações que empresas do segmento se baseiam cada vez mais na hora de entregar anúncios, fazer promoções e fidelizar clientes com demandas variadas. Big Data é, no fim das contas, presente e futuro em um mundo em constante mudança.

Victoria Luz, formada em Administração de Empresas pelo Insper, Victoria Luz tem uma carreira marcada por experiências em companhias líderes de tecnologia e consultoria. Sua jornada profissional inclui passagens por gigantes como B2W Digital e Accenture, onde atuou como consultora em projetos de inovação para empresas de renome como Banco Santander, Banco Votorantim, Dotz, Tigre, Cielo e Via Varejo.

Fonte: “https://tiinside.com.br/04/11/2024/big-data-e-personalizacao-no-varejo-como-as-empresas-usam-dados-para-tracar-estrategias-e-conhecer-melhor-o-consumidor/#:~:text=O%20uso%20de%20Big%20Data,o%20estoque%20com%20maior%20efic%C3%A1cia.”

‘Fandomnomics’: entenda como os fã-clubes estão moldando o comportamento de consumo no e-commerce

Mais do que devotos, eles são apaixonados pelos seus ídolos e capazes de quase tudo em nome dessa admiração. Reunidos, esses tipos de fã praticamente formam famílias conhecidas como “fandoms”, e esses grupos influenciam o comportamento de compra no ambiente digital.

Eles moldam a relação dos consumidores com suas marcas favoritas, guiando elas por fatores emocionais, identificação e lealdade a universos culturais específicos. O estudo ” A Era dos Fandoms”, elaborado pela Monks + Float, destaca tendências importantes para o e-commerce, apontando como as marcas podem otimizar suas estratégias de comunicação e engajamento para atraí-los.

O universo dos fandoms no Brasil

O conceito de fandom, derivado de “fan” (fã) e “kingdom” (reino), refere-se a uma comunidade de admiradores com interesses em comum, como artistas, séries ou esportes. Segundo a pesquisa, 38% dos brasileiros se consideram fãs dedicados, inseridos em um mercado de produtos licenciados que movimenta R$ 21,5 bilhões no Brasil e US$ 300 bilhões globalmente. Esse universo tem hierarquias internas e rituais que formam uma subcultura particular e engajada.

Transformação no consumo e participação social

O estudo aponta quatro eras significativas do fandom: das “fangirls” (1960-1970), dos “nerds” (1980-1990), dos “fanfiqueiros” (2000-2010) e a atual “era dos creators” (2020 em diante). Cada fase expandiu o impacto dos fandoms na sociedade, com fãs cada vez mais engajados em criar conteúdo, consumir produtos e influenciar suas comunidades.

Hoje, o engajamento inclui consumo de produtos específicos, participação em eventos e produção de conteúdo como fanarts e cosplays, evidenciando uma relação de consumo interativa e baseada em afinidade.

Os fandoms e o mercado: estratégias e táticas de engajamento

Fãs se tornaram um público estratégico para marcas, que exploram essa conexão para lançar produtos premium e oferecer experiências exclusivas. Exemplos incluem itens colecionáveis e roupas inspiradas em universos populares.

Para muitos fãs, consumir esses produtos é uma maneira de expressar identidade e devoção. O relatório destaca ainda que no Brasil, o consumo desses fãs é intenso: os entrevistados disseram gastar cerca de R$ 200 mensais em produtos relacionados ao seu fandom. O valor é quase cinco vezes maior ao que o brasileiro destina mensalmente para cultura, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Grande parte das interações entre fãs ocorre em redes fechadas, como grupos de WhatsApp e Telegram, onde compartilham conteúdos exclusivos e estratégias para impulsionar seus ídolos. O fenômeno “dark social” representa uma parte menos visível da interação online, mas onde ocorre a verdadeira mobilização. Os fãs brasileiros se destacam globalmente por sua devoção e engajamento, sendo notados por artistas internacionais.

Fandomnomics: novas oportunidades para o e-commerce

Para marcas e plataformas de e-commerce, o fandom apresenta oportunidades únicas de mercado. Ao abraçar os desejos e comportamentos dos fãs, as marcas podem criar produtos exclusivos e engajar esses consumidores de maneira mais profunda e eficaz. O uso de IA e outros recursos tecnológicos pode ampliar essas interações, personalizando ainda mais o consumo e aproximando os fãs de seus objetos de adoração.

A “Era dos Fandoms” marca uma transformação na relação entre marcas e consumidores, revelando que os fandoms podem ser aliados estratégicos no e-commerce, desde que haja compreensão de sua cultura, linguagem e dinâmicas de engajamento.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fandomnomics-entenda-como-os-fa-clubes-estao-moldando-o-comportamento-de-consumo-no-e-commerce”

 

 

 

A revolução das vendas digitais: como o B2B e o D2C estão redefinindo o futuro do comércio

Hoje, não dá mais para falar de crescimento sem mencionar as vendas digitais, tanto no B2B (business-to-business) quanto no D2C (direct-to-consumer). Em 2023, o mercado global de e-commerce B2B cresceu 10%, alcançando incríveis US$ 3,36 trilhões. E sabe o que está por trás disso? A crescente demanda por experiências omnichannel, nas quais os clientes corporativos têm liberdade para comprar de vários jeitos: e-commerce, marketplaces, ou até plataformas de autoatendimento. E mais, 73% dos compradores B2B começam suas jornadas de compra online, o que deixa claro que a digitalização não é mais uma opção, é um caminho sem volta.

Quando olhamos para o D2C, o cenário também está bombando. As vendas diretas ao consumidor devem atingir US$ 212 bilhões até 2024, com gigantes como Nike e Warby Parker liderando essa mudança, oferecendo experiências personalizadas e vendas diretas pelas suas plataformas. Esse modelo D2C é ouro, já que as empresas podem controlar de perto sua marca e o relacionamento com o cliente. E tem funcionado muito bem em segmentos como moda, eletrônicos e produtos esportivos.

Diferenças e sinergias entre canais digitais e tradicionais

Misturar o digital com o tradicional (como vendas presenciais e representantes) é uma jogada inteligente. No B2B, os clientes usam, em média, entre três e dez canais para tomar suas decisões de compra. E não pense que é só o e-commerce que conta. As interações com vendedores físicos e pelo telefone também estão na jogada. As empresas que conseguem integrar canais digitais e offline veem uma taxa de retenção 25% maior em comparação com as que apostam em apenas um único canal.

No D2C, a mágica acontece quando as marcas conseguem estar presentes em vários pontos de contato. A Nike, por exemplo, viu suas vendas digitais crescerem 36% em 2022, tudo graças a uma estratégia que une vendas online, lojas físicas e campanhas publicitárias, tanto no mundo digital quanto nos meios tradicionais, como TV e outdoor. Com essa abordagem, as marcas garantem que o consumidor tenha uma experiência fluida e envolvente, seja onde for que ele decida comprar.

Funil de vendas no digital: B2B e D2C

Quando falamos de B2B, o funil de vendas digital costuma ser mais longo e complexo. Isso porque há muito mais gente envolvida na tomada de decisão, sem falar da necessidade de personalizar cada etapa do processo. Mas aqui vai um dado interessante: empresas que personalizam suas ofertas usando dados conseguem melhorar suas taxas de conversão em até 25%. Plataformas de e-commerce B2B têm facilitado muito esse processo, permitindo que os compradores façam seus pedidos diretamente, enquanto os representantes de vendas cuidam das negociações mais complexas. Em 2023, 57% dos vendedores B2B disseram que a personalização faz uma diferença enorme nas suas vendas.

Já no D2C, o funil de vendas é mais curto e o foco está na experiência do cliente e na conveniência. As marcas que usam bem as mídias sociais para atrair tráfego para seu e-commerce conseguem taxas de conversão altíssimas. O uso de chatbots e inteligência artificial, que oferecem atendimento personalizado e recomendações certeiras, já virou padrão, deixando a jornada do consumidor ainda mais agradável. Empresas como Casper e Warby Parker estão voando alto com essas abordagens focadas no cliente.

A integração de canais on e offline

Integrar o online com o offline é uma das melhores estratégias para otimizar a jornada do cliente e, de quebra, aumentar a receita. No B2B, as empresas que combinam vendas online com representantes de vendas saem na frente, oferecendo flexibilidade e melhores resultados. Pesquisas mostram que empresas que aplicam uma estratégia omnichannel completa aumentam sua receita em até 15%.

No D2C, a junção de campanhas de marketing tradicionais (como TV e rádio) com estratégias digitais é o segredo para manter a marca forte e bem reconhecida em vários canais. As marcas que conseguem fazer essa conexão entre campanhas offline e mídias digitais, como Facebook e Instagram, conseguem mais engajamento e, claro, melhores resultados em vendas. O resultado? Um aumento médio de 20% nas taxas de retenção de clientes.

Dados e tendências de mercado

Aqui vão alguns números para você ficar de olho:

– O mercado global de e-commerce B2B está projetado para crescer 20% ao ano até 2027, com a tecnologia e a digitalização impulsionando esse crescimento.

– No Brasil, o e-commerce D2C deve crescer 22% ao ano, com moda e eletrônicos liderando a demanda.

– No mundo todo, a previsão é de que 90% dos compradores B2B mudem para plataformas de autoatendimento digital até 2025, deixando para trás métodos como pedidos por telefone ou e-mail.

As vendas digitais, tanto no B2B quanto no D2C, são essenciais para a sustentabilidade e o crescimento das empresas industriais. Ao investir em e-commerce e na integração de canais online e offline, as empresas conseguem atender melhor às expectativas dos clientes, aumentar sua penetração de mercado e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência operacional. Para os líderes de C-level, adotar uma abordagem digital integrada não é apenas uma tendência, mas uma estratégia comprovada de sucesso a longo prazo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-das-vendas-digitais-como-o-b2b-e-o-d2c-estao-redefinindo-o-futuro-do-comercio”

Como a inteligência artificial ajuda a melhorar as vendas online?

Automação de marketing e otimização de anúncios usando IA aumentam a eficiência dos empreendedores em marketplaces e recupera 23 milhões em vendas, segundo aos executivos da Loja Integrada.

Para 60% dos líderes de pequenas e médias empresas brasileiras, a expectativa para 2025 é de expandir seus negócios. No entanto, o crescimento desses negócios pode ser limitado por desafios internos e de gestão, já que 98% dos empreendedores são responsáveis pelas decisões estratégicas em pelo menos uma área, e 96% executam tarefas operacionais em, no mínimo, uma área. Os dados são da pesquisa “Cabeça de Dono”, conduzida pelo Instituto Locomotiva a pedido do Itaú Empresas.

Esse “calcanhar de Aquiles” é o que a Loja Integrada busca resolver com duas recentes tecnologias: o Hub de Canais e o módulo de Automação de Marketing. O primeiro garante o envio de catálogo otimizado para canais marketplace, garantindo altas taxas de aprovação de produtos. O segundo, recupera vendas a partir da entrega de mensagens automatizadas para clientes que não fecharam uma compra durante a navegação, gerando mais de 23 milhões de reais em recuperação de vendas. Ambos são facilitados por modelos de machine learning e inteligência artificial. Com essas soluções, milhares de empreendedores poderão reengajar clientes, anunciar seus produtos em diversos canais e gerar novos alcances, em poucos cliques.

“No cenário atual, onde a boa parte das vendas ocorre em canais como marketplaces, o maior desafio era adaptar produtos a diferentes formatos e exigências. Para superar essa barreira, desenvolvemos modelos generativos de IA, que garantem que novos produtos sejam cadastrados com alta qualidade de dados e adaptados automaticamente às exigências específicas de cada marketplace”, explica Victor Popper, CEO da Loja Integrada.

Com base no catálogo do marketplace escolhido, a IA sugere automaticamente os atributos corretos para garantir que o produto seja aceito rapidamente pela plataforma, ajustando os dados ao formato requisitado. Esse lançamento é o resultado da introdução de uma nova camada de dados unificados, onde se consolidam o histórico de preços, fretes, estoques e produtos, por exemplo, com métricas de conversão.

Considerando que mais de 80% das vendas do varejo brasileiro em 2024 ocorreram em marketplaces, e 10% das vendas em 2025 vão ocorrer em redes sociais, segundo os dados da Simplicity, o desafio do empreendedor digital não é mais o de criar uma loja e, sim, o de se conectar e operar em múltiplos canais enquanto mantém margens competitivas e uma base de clientes.

“Vender uma segunda vez para o mesmo cliente é cinco vezes mais barato do que conquistar um novo público. Por isso, a Loja Integrada está dando um salto que já está revolucionando a operação dos empreendedores: novas campanhas automatizadas de engajamento e retenção de clientes, onde com base nos dados de navegação do consumidor, é possível enviar mensagens para o fechamento da compra, sem precisar configurar nada”, continua.

Nos últimos meses, a Loja Integrada já havia anunciado uma parceria com a Indexa.AI, além de novidades como link de carrinho compartilhável, ferramenta de avaliação, mecanismo de busca atualizado e segmentação de preço por CEP.

Fonte: “https://www.computerweekly.com/br/reportagen/Como-a-inteligencia-artificial-ajuda-a-melhorar-as-vendas-online”

 

Novo Google Shopping implementa IA para simplificar experiência dos usuários

O Google reformulou sua plataforma de compras, introduzindo uma experiência impulsionada por inteligência artificial (IA), que será lançada em todo os EUA nas próximas semanas. Essa transformação aproveita a listagem de 45 bilhões de produtos do Google Shopping Graph e dos modelos Gemini para melhorar a forma como os usuários pesquisam e fazem compras online.

A nova plataforma Google Shopping simplifica a pesquisa de produtos e possui um design intuitivo. Ela oferece uma página inicial personalizada que sugere produtos e vídeos compráveis com base nas preferências do usuário, permitindo que os consumidores continuem sua pesquisa ao longo do tempo.

A plataforma inclui ferramentas para comparação de preços, insights e rastreamento, além de uma página de ofertas dedicada, personalizada para cada usuário.

Lilian Rincon, vice-presidente de produtos de consumo do Google Shopping, compartilhou durante uma coletiva de imprensa com a PYMNTS, como a empresa espera reinventar o Google Shopping para os consumidores atuais com o auxílio da IA.

Por meio da personalização e da IA generativa, os executivos do Google planejam mostrar aos compradores os produtos certos para eles dentro de um design intuitivo.

“Sabemos que as compras são pessoais e foi isso que criamos com nosso feed. A personalização pode criar categorias com base em suas compras recentes. Achamos que isso resolve problemas reais dos consumidores”, explica Rincon.

A experiência aprimorada do Google Shopping fornecerá resumos gerados por IA para ajudar os usuários a encontrar rapidamente produtos relevantes. Por exemplo, uma busca por “Jaqueta de inverno masculina para Seattle” apresentará recomendações e considerações específicas para esse clima. Filtros permitirão aos usuários refinar as pesquisas com base no tamanho ou disponibilidade.

Como a funcionalidade é marcada como “experimental”, o Google incentiva o feedback dos usuários para aperfeiçoar a experiência. Os usuários podem acessar a nova plataforma de compras através da aba “Shopping” no Google Search ou visitando o site shopping.google.com.

“O novo Google Shopping não apenas inclui ferramentas para encontrar ofertas, mas também uma nova página dedicada e personalizada de ofertas, onde você pode navegar pelas promoções disponíveis para você — basta clicar no link ‘Ofertas’ no topo da sua página para explorar”, esclareceu Sean Scott, vice-presidente e gerente geral de consumo do Google Shopping.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/novo-google-shopping-implementa-ia-para-simplificar-experiencia-dos-usuarios”

IA preditiva x IA generativa e seu impacto no consumo e varejo

Estamos vivendo um momento de transformação significativa nos negócios, assim como ocorreu com o surgimento da internet há 20 anos e com a popularização dos smartphones há uma década. Hoje, a pergunta que todos se fazem é: como será o futuro do consumo e do varejo moldado pela Inteligência Artificial?

Esse tema foi amplamente discutido no Latam Retail Show 2024, maior evento de consumo e varejo da América Latina, e um dos destaques foi a excelente palestra de Eric Siegel, autor do livro “Predictive Analytics”, que trouxe luz de caminhos atuais e futuros dessa revolução.

“Aprendizado de máquina (ou IA) representa a vanguarda do progresso humano, melhorando as operações com o uso da ciência, sendo que aprendizado de máquina, ou IA, é a capacidade de aprender com dados e experiências passadas para prever comportamentos, resultados e tendências”. Essa é a visão ultraresumida do Eric sobre o impacto dessa transformação.

IA preditiva versus IA generativa

A IA generativa ganhou grande popularidade por ser intuitiva e fácil de usar. Ferramentas como o ChatGPT, que permitem gerar conteúdo de forma quase automática, chamam a atenção do público. No entanto, quando o assunto é geração de valor real nas operações das empresas, é a IA preditiva que assume o protagonismo.

Enquanto é difícil tangibilizar o retorno sobre o investimento com a IA generativa, a IA preditiva já está em uso há anos, provando sua eficácia em diversas áreas. A UPS, por exemplo, utiliza IA preditiva para otimizar a logística de entrega de pacotes. Com milhares de centros de distribuição, a empresa precisa se antecipar, prevendo quais pacotes serão enviados pelos consumidores antes mesmo de recebê-los. Os ganhos divulgados pela empresa incluem USD 350 milhões e 185 milhões de milhas não percorridas devido à otimização.

Outro caso emblemático é o da Amazon, que utiliza a IA preditiva há anos para recomendar produtos para seus consumidores com base nos seus hábitos de consumo. Essas recomendações já representam 35% das vendas totais da empresa, demonstrando o impacto direto que esse tipo de tecnologia tem nas operações e no faturamento.

Além desses exemplos, grandes varejistas ao redor do mundo estão utilizando IA preditiva para desenvolver modelos que buscam otimizar suas operações, como a varejista de moda sul-africana Superbalist, que implementou em seus canais digitais uma ferramenta baseada em IA preditiva para encontrar o tamanho certo para cada cliente. Esse é um grande desafio, considerando as inúmeras variações nas modelagens e o caimento único de cada peça.

Usando como dados de entrada do usuário apenas a altura, o peso e o formato do corpo, a ferramenta cruza tais informações com os dados da modelagem de cada peça usado pelas confecções e com os dados do comportamento de dezenas de milhares de outros clientes, como satisfação, reviews, taxas de devolução etc, para mitigar ao máximo o problema de devoluções pela compra do tamanho errado.

Do plano para a ação: implementação da IA preditiva

De acordo com Eric, a implementação de modelos preditivos em um negócio segue um processo relativamente simples, que não demanda alta tecnologia em todas as etapas. O modelo desenvolvido por ele, composto por seis passos principais, é uma referência eficaz para empresas que buscam aproveitar os benefícios da IA preditiva:

1. Estabelecer um objetivo – Definir claramente o que se quer alcançar;

2. Estabelecer uma meta de previsão – Especificar o que será previsto;

3. Estabelecer as métricas – Definir como medir o sucesso do modelo;

4. Preparar os dados – Coletar e organizar os dados relevantes;

5. Treinar o modelo – O único passo que requer tecnologia avançada;

6. Implementar o modelo – Integrar as previsões nas operações diárias da empresa.

O ponto mais importante desse framework é que, embora o treinamento do modelo (passo 5) exija tecnologia, o verdadeiro valor surge no passo 6, quando as empresas tomam decisões baseadas nas predições geradas. Investir tempo em ações práticas e decisões inteligentes com base nos dados é o que realmente transforma as operações e gera impacto mensurável.

O impacto da IA preditiva no consumo e no varejo

Assim como a internet, os smartphones e as redes sociais transformaram o mercado em ciclos anteriores. A IA também provocará uma mudança estrutural nos negócios. Após revoluções tecnológicas, as empresas líderes do ciclo anterior frequentemente são substituídas por competidores mais ágeis e que dominaram as novas regras do jogo. Como prova desse movimento, basta olhar a lista de maiores varejistas ou empresas do mundo antes e depois da internet. E isso não será diferente com a IA.

Para se manter relevante, as empresas precisarão agir rapidamente, mostrando flexibilidade e adaptabilidade. O segredo para o sucesso nessa nova era está em saber implementar as previsões e integrá-las de forma eficaz nas operações diárias.

Os cases já demonstram que a IA preditiva tem o potencial de transformar o varejo, proporcionando insights valiosos que permitem reduzir custos, melhorar a experiência do cliente e aumentar as vendas. E, ao contrário do que muitos pensam, a implementação dessa tecnologia não é um processo inatingível, mas sim uma jornada de aprendizado e adaptação, que exige tanto visão estratégica quanto ação rápida.

Liderando com IA no varejo

A história nos ensina que as transformações tecnológicas mudam a lógica de mercado. Empresas que souberem utilizar a IA preditiva para gerar valor estarão mais preparadas para competir e liderar. Em um mercado em constante evolução, o diferencial estará em quem agir com rapidez e tomar decisões baseadas em dados.

Assim como a internet revolucionou o varejo no passado, a IA está pronta para redefinir o futuro do setor. E aqueles que aprenderem a navegar com flexibilidade nesse novo ambiente tecnológico certamente sairão na frente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/18/10/2024/artigos/ia-preditiva-x-ia-generativa-e-seu-impacto-no-consumo-e-varejo/”

Transformação digital: por que ainda é um desafio para tantas empresas?

A transformação digital tem sido um tema central nas discussões empresariais, impulsionada pelo avanço tecnológico e pelas novas tendências que moldam o dia a dia das organizações. Afinal, para se manterem competitivas em um mercado cada vez mais exigente, as empresas precisam constantemente inovar e se adaptar. No entanto, essa realidade de inovação e adaptação ainda está distante para muitas delas.

A resistência à transformação nas empresas

O termo “transformação” é associado a mudanças profundas e significativas. Diante disso, muitas companhias resistem em aplicar o conceito na prática. Comprovando esse cenário, um estudo feito pela Data – Markers, em parceria com a CDN, revela que aproximadamente 77% das empresas brasileiras ainda não possuem uma cultura de inovação.

O estudo também destacou outro desafio apontado por 62% dos entrevistados: a falta de preparo da liderança. Não é incomum encontrar executivos C-level que seguem o pensamento de que “sempre foi assim”. Com isso, em vez de buscarem o conhecimento necessário acerca da temática, acabam propagando um distanciamento entre as áreas, e contribuindo para a resistência dos colaboradores em aceitar mudanças.

Ao contrário do que muitos pensam, a transformação digital é impulsionada pelas pessoas e voltada para elas. A falta dessa iniciativa nas organizações não impacta apenas as operações internas, mas também reflete na competitividade, especialmente em um mercado cada vez mais globalizado. Não à toa, segundo o ranking que mede o nível de competitividade das nações feito pelo Institute for Management Development (IMD), dos 67 países listados, o Brasil ocupa o 62° lugar – uma queda de duas posições em relação ao ano passado.

Uma coisa é certa: mesmo sendo frequentemente enfatizada a importância da digitalização das empresas – em um movimento que começou há mais de dez anos, com a chegada da Indústria 4.0 -, uma boa parcela do empresariado brasileiro ainda considera a tecnologia um custo, e não um investimento.

Mudança de mentalidade: tecnologia como alavanca para o crescimento

Em vez de questionar qual o ganho a longo prazo com a adoção de um sistema que potencialize as operações, é priorizada a rentabilidade imediata. Dessa forma, a ideia de que a tecnologia é uma commodity leva muitos a optarem por soluções não aderentes ao negócio em busca do menor preço. Quando não obtêm resultados satisfatórios, propagam o pensamento errôneo de que essas tecnologias são ineficazes.

Esse é um claro exemplo da falta de compreensão do mercado sobre o que realmente significa digitalizar processos. Mais do que simplesmente aderir à tecnologia, essa mudança envolve o estabelecimento de métodos e ações que contribuam para o cotidiano operacional, garantindo fluidez e uma abordagem estratégica que permita o envolvimento de toda a equipe, desde a tomada de decisões até a expansão dos negócios.

Todas essas medidas impactam diretamente a cultura da empresa e, sem dúvidas, esse é um caminho desafiador. Afinal, para que a transformação aconteça, é necessário deixar de lado antigos métodos e estar aberto ao novo. Obviamente, esse não é um processo que acontece da noite para o dia e, nessa jornada, é importante contar com o apoio de soluções que integrem recursos para uma gestão aprimorada, como a IA e o Business Intelligence. Além disso, ter o apoio de uma consultoria especializada também é uma excelente estratégia, considerando que o time de especialistas pode guiar todas as etapas, identificar pontos de melhoria e trilhar uma jornada que traga ganhos para todos.

É importante destacar que a transformação digital é um processo de melhoria contínua que as organizações precisam estar dispostas a atravessarem. Esse processo começa com o envolvimento da alta liderança em desenvolver uma abordagem holística, que considere todos os aspectos do mercado, incluindo novas tendências, comportamentos dos consumidores, hábitos e valores das novas gerações, entre outros tópicos.

Cada vez mais, está sendo consolidado um futuro no qual a análise e a gestão de dados moldarão os negócios. Sendo assim, aqueles que ainda não integraram esse conceito nas suas operações precisam se atentar e investir desde já em melhorias e, sobretudo, na capacitação da equipe, pois são os colaboradores que irão vivenciar isso na prática.

No final, independentemente de quantos recursos tecnológicos surjam, o sucesso das empresas dependerá de como elas envolvem e capacitam seu capital humano. Afinal, a transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para prosperar em um mercado globalizado e cada vez mais competitivo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/transformacao-digital-por-que-ainda-e-um-desafio-para-tantas-empresas”

Multicanalidade para pequenos varejistas: como crescer no digital sem e-commerce ou marketplace

A oportunidade do mundo online para pequenos varejistas.

No cenário atual, muitos micro e pequenos varejistas ainda não aproveitam as oportunidades do mundo digital para impulsionar suas vendas. Embora a criação de um e-commerce próprio ou a adesão a marketplaces pareçam soluções óbvias, essas alternativas podem ser vistas como complexas e custosas para muitos empreendedores.

No entanto, existem formas mais simples e eficazes de começar a vender online sem a necessidade de gerenciar uma grande operação. Plataformas como redes sociais, WhatsApp e Google Meu Negócio oferecem caminhos acessíveis para atingir novos clientes e gerar vendas diretas. Com a crescente popularidade do social commerce, especialmente em redes como TikTok e Instagram, os pequenos varejistas podem abrir novos canais de venda e expandir seus negócios de forma rápida e sem complicações.

Os desafios de varejistas ao ingressar no mundo digital

Embora o ambiente online ofereça muitas oportunidades, muitos micro e pequenos varejistas ainda não exploram esse potencial, acreditando que isso exigiria uma mudança radical em suas operações. No entanto, a ideia não é substituir as vendas físicas, mas complementá-las com canais digitais, ampliando o alcance e o potencial de vendas.

O medo da complexidade pode ser uma barreira para esses empreendedores, já que gerenciar um e-commerce completo ou vender em marketplaces parece exigir grandes investimentos e infraestrutura. Além disso, a preocupação em conciliar as vendas online com a operação da loja física pode gerar insegurança.

Passo a passo para começar: como vender usando ferramentas digitais

Agora que já entendemos as opções de ferramentas acessíveis, é hora de colocar em prática. Abaixo, apresento um guia prático de como os pequenos e micro varejistas podem começar a usar cada uma dessas plataformas, sem complicações:

WhatsApp Business

  • Baixe o aplicativo WhatsApp Business e crie um perfil comercial com informações como horário de funcionamento, endereço da loja e uma breve descrição dos serviços ou produtos oferecidos;
  • Utilize a função de catálogo de produtos para organizar e exibir suas ofertas diretamente no aplicativo. Isso facilita o envio de produtos aos clientes e reduz o tempo de resposta;
  • Você também pode enviar catálogos de produtos criados pelo seu ERP, onde as informações já estarão disponíveis e atualizadas em tempo real;
  • Configure respostas automáticas para dar boas-vindas aos clientes e informá-los sobre detalhes importantes, como promoções ou disponibilidade de produtos;
  • Crie listas de transmissão ou grupos para manter seus clientes informados sobre novidades, novos produtos ou ofertas especiais.

Google Meu Negócio

  • Acesse o site do Google Meu Negócio e crie ou reclame o perfil da sua loja. Preencha todos os dados, como endereço, telefone, horário de funcionamento e uma descrição que destaque os diferenciais do seu negócio;
  • Peça aos seus clientes que deixem avaliações após visitarem a loja. Boas avaliações aumentam a visibilidade e a confiança dos novos clientes;
  • Adicione fotos atualizadas da sua loja, dos produtos ou do espaço físico, mostrando o que os clientes podem encontrar quando visitarem sua loja física;
  • Mantenha as informações sempre atualizadas e use a função de postagens para promover promoções e eventos.

Instagram e TikTok

  • No Instagram, crie uma conta comercial e comece a postar fotos e vídeos dos seus produtos, sempre utilizando as ferramentas do Instagram Shopping para marcar os itens à venda. Adicione links para que os clientes possam fazer pedidos diretamente;
  • Não esqueça de colocar um link do WhatsApp no seu Instagram para direcionar também os clientes para comprarem via WhatsApp;
  • No TikTok, produza vídeos curtos e criativos que mostram os bastidores da sua loja, seus produtos em ação ou depoimentos de clientes. O conteúdo dinâmico e informal do TikTok tem alto potencial de viralização, ajudando você a alcançar um público maior;
  • Em ambas as redes, use hashtags relevantes para alcançar um público específico e crie parcerias com influenciadores locais, que podem ajudar a divulgar seus produtos de forma autêntica.

Seguindo esses passos, você pode começar a vender online de maneira eficiente e complementar suas vendas físicas, abrindo novas oportunidades de receita.

Fonte: “Multicanalidade para pequenos varejistas: como crescer no digital sem e-commerce ou marketplace – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

Geração Z simpatiza com uso de chatbots em meio ao consumo

Apesar de não ser adepta às ligações de voz, os mais jovens enxergam novidades com bons olhos. No Brasil, segundo estudo da Infobip, quando se trata de consumo, 50% da Geração Z (nascidos entre 1997 e 2010) gostam da interação com chatbots.

Para os Millennials (nascidos entre 1981 e 1996), o índice em relação à tecnologia também é positivo. Enquanto 46% dos consumidores entre 25 e 34 anos gostam dos chatbots, 48% dos respondentes entre 35 e 44 anos compartilham do mesmo sentimento.

A pesquisa, que mostra outras gerações, também traz o WhatsApp como principal canal de relacionamento com as empresas para 81% dos consumidores entre 18 e 24 anos. Para Geração X e Baby Boomers, a preferência por este meio é de 89% e 82% dos entrevistados, nesta ordem.

No Brasil, portanto, o uso de mensagens (por WhatsApp, e-mail ou redes sociais) é a principal estratégia utilizada por marcas para conversão de compras. Dados do Relatório de Tendências de Mensagens Geracionais, também da Infobip, mostram que 65% dos respondentes da pesquisa da Geração Z já compraram após receber ofertas de uma marca por meios digitais.

As porcentagens também são altas para as outras gerações, como os Millenials (69% – entre 25 e 34 anos/73% – entre 35 e 44 anos). O uso também é alto para Geração X (66%) e Baby Boomers (60%).

A pesquisa foi realizada pela Broadminded e encomendada pela Infobip, contando com 1.071 entrevistados. O formato foi um painel online, promovido em julho de 2024, levando em consideração todos os estados do Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/geracao-z-simpatiza-com-uso-de-chatbots-em-meio-ao-consumo”

 

Amazon adota tecnologia para reduzir tempo que entregador leva para achar pacote; veja vídeo

Sistema permite ao entregador identificar encomenda em questão de segundos.

A Amazon desenvolveu um novo sistema para reduzir segundos em cada entrega de pacotes e ajudar os clientes a fazer escolhas de compra mais rápidas.

A tecnologia instalada no interior de veículos acende uma luz verde nos pacotes para que o entregador não precise perder tempo lendo etiquetas para localizar a encomenda do local da entrega. Chamada de Vision Assisted Package Retrieval (VAPR), a novidade deve chegar aos Estados Unidos em 2025.

A Amazon informou que pretende equipar 1.000 veículos de entrega ativos, fornecidos pela fabricante de elétricos Rivian, com a tecnologia de holofotes no início do ano que vem.

Doug Herrington, CEO das lojas mundiais da Amazon afirmou que os tetos dos veículos de entrega são equipados com câmeras e projetores de LED que leem instantaneamente os rótulos dos pacotes, para identificar quais são destinados a quais clientes.

A Amazon é a maior acionista da Rivian e fez encomendas de 100.000 vans de entrega elétricas para serem implantadas até 2030. Ações das empresas subiram cerca de 1% cada no pregão da manhã.

O novo sistema lembra uma tecnologia amplamente implantada nos armazéns da Amazon, que ilumina itens em prateleiras com rodas robotizadas para que os trabalhadores possam pegá-los e colocá-los em caixas. Esse sistema substituiu um que tinha alguns trabalhadores caminhando até 16 quilômetros por dia empurrando carrinhos por corredores estreitos para encontrar itens armazenados.

Em um evento realizado em um depósito perto de Nashville, Tennessee, a Amazon também disse que está usando um novo software de inteligência artificial que pode reduzir a necessidade de se gastar minutos ou horas pesquisando novos produtos, como televisores e comida para cachorro. Os guias online incluirão informações mais abrangentes, bem como recomendações, para que os clientes possam tomar decisões mais informadas com mais rapidez, disse a empresa de Seattle.

Fonte: “https://istoedinheiro.com.br/amazon-adota-tecnologia-para-reduzir-tempo-que-entregador-leva-para-achar-pacote-veja-video/”