Amazon adota tecnologia para reduzir tempo que entregador leva para achar pacote; veja vídeo

Sistema permite ao entregador identificar encomenda em questão de segundos.

A Amazon desenvolveu um novo sistema para reduzir segundos em cada entrega de pacotes e ajudar os clientes a fazer escolhas de compra mais rápidas.

A tecnologia instalada no interior de veículos acende uma luz verde nos pacotes para que o entregador não precise perder tempo lendo etiquetas para localizar a encomenda do local da entrega. Chamada de Vision Assisted Package Retrieval (VAPR), a novidade deve chegar aos Estados Unidos em 2025.

A Amazon informou que pretende equipar 1.000 veículos de entrega ativos, fornecidos pela fabricante de elétricos Rivian, com a tecnologia de holofotes no início do ano que vem.

Doug Herrington, CEO das lojas mundiais da Amazon afirmou que os tetos dos veículos de entrega são equipados com câmeras e projetores de LED que leem instantaneamente os rótulos dos pacotes, para identificar quais são destinados a quais clientes.

A Amazon é a maior acionista da Rivian e fez encomendas de 100.000 vans de entrega elétricas para serem implantadas até 2030. Ações das empresas subiram cerca de 1% cada no pregão da manhã.

O novo sistema lembra uma tecnologia amplamente implantada nos armazéns da Amazon, que ilumina itens em prateleiras com rodas robotizadas para que os trabalhadores possam pegá-los e colocá-los em caixas. Esse sistema substituiu um que tinha alguns trabalhadores caminhando até 16 quilômetros por dia empurrando carrinhos por corredores estreitos para encontrar itens armazenados.

Em um evento realizado em um depósito perto de Nashville, Tennessee, a Amazon também disse que está usando um novo software de inteligência artificial que pode reduzir a necessidade de se gastar minutos ou horas pesquisando novos produtos, como televisores e comida para cachorro. Os guias online incluirão informações mais abrangentes, bem como recomendações, para que os clientes possam tomar decisões mais informadas com mais rapidez, disse a empresa de Seattle.

Fonte: “https://istoedinheiro.com.br/amazon-adota-tecnologia-para-reduzir-tempo-que-entregador-leva-para-achar-pacote-veja-video/”

 

Google Lens disponibiliza recurso de pesquisa com vídeo e áudio

Com mais recursos empoderados por tecnologia a cada ano, o Google continua a utilizá-la para melhorar sua busca. Por meio do Google Lens, utilizado por 20 bilhões de pessoas como formato visual de pesquisa, a companhia enxerga a oportunidade de desenvolver ainda mais este setor, principalmente como Inteligência Artificial (IA).

Em anúncio oficial feito em seu blog, o Google informou que continuará a incrementar a experiência de busca por meio do Lens, agora com avanços em IA. Já com o modelo generativo presente desde o início de 2024, a ferramenta passa a permitir também outras formas dos usuários tirarem suas dúvidas.

De acordo com a empresa, o Lens terá uma função de pesquisa por meio de vídeo. Nele, o usuário poderá perguntar, por exemplo, sobre objetos presentes na filmagem e obter respostas sobre eles.

“Digamos que você esteja no aquário e queira aprender mais sobre alguns peixes interessantes em uma das exibições. Abra o Lens no aplicativo Google e segure o botão do obturador para gravar enquanto faz sua pergunta em voz alta, como ‘por que eles estão nadando juntos?’. Nossos sistemas darão sentido ao vídeo e à sua pergunta juntos para produzir uma Visão geral de IA, junto com recursos úteis de toda a web”, explica Liz Reid, VP e head de Pesquisa do Google.

A gigante norte-americana acredita ainda que a novidade pode ser útil para o e-commerce e varejo. Isso porque, além de compreender sobre o que está sendo gravado, o aparato também permitirá que determinado produto visto em algum lugar seja encontrado. Assim, entre as informações oferecidas, além da descrição do produto, estarão avaliações, comparação de preços e os sites onde comprar.

De forma prática, o novo recurso pode representar acesso mais simples do usuário aos anúncios dos varejistas. Com uma gravação, comando de voz e poucos cliques, um produto que despertou interesse e foi visto na rua, por exemplo, pode ser encontrado por meio do Google Lens.

“Por exemplo, digamos que você vê uma mochila no aeroporto e quer comprar uma para você. Basta tirar uma foto e o Lens reunirá nossos modelos avançados de IA e o Shopping Graph do Google — que tem informações sobre mais de 45 bilhões de produtos — para identificar o item exato. Assim, você pode aprender mais sobre o que chamar sua atenção e começar a comprar na hora”, complementa a executiva.

O novo recurso de busca por vídeo e voz estará no aplicativo do Google, disponível para dispositivos dos sistemas Android e iOS (Apple). No primeiro momento, somente usuários do Search Labs inscritos no experimento “Visões gerais de IA e mais” poderão aproveitá-lo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/google-lens-disponibiliza-recurso-de-pesquisa-com-video-e-audio”

E-commerces tem 26% dos acessos através de buscas orgânicas, aponta Conversion

Nos últimos 12 meses, sites e aplicativos de e-commerce no Brasil registraram 31,4 bilhões de acessos. Deste total, mais da metade (51,2%) foi direcionada a apenas 10 empresas. Os dados são da Conversion.

Metade desses acessos ocorreu por meio de buscas diretas, quando o usuário digita o nome da marca no mecanismo de busca. Já 26,3% vieram de buscas orgânicas, ou seja, quando o usuário pesquisa por uma palavra-chave específica.

As buscas orgânicas são um dos canais mais relevantes para o e-commerce, pois indicam a intenção de compra do consumidor e direcionam o tráfego para as lojas virtuais.

Portanto, é essencial que os sites estejam bem posicionados nos buscadores para serem encontrados. Ainda há 15,3 bilhões de acessos disputados por empresas fora do top 10, o que representa uma ótima oportunidade para conquistar a audiência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerces-tem-26-dos-acessos-atraves-de-buscas-organicas-aponta-conversion”

 

IA e sustentabilidade são principais tendências da logística na próxima década

O crescimento da Inteligência Artificial (IA) e a sustentabilidade são os fatores decisivos e prioritários para a configuração e evolução da logística na próxima década. Essa é uma das principais conclusões da 7ª edição do Logistics Trend Radar da DHL, um relatório bienal que analisa e identifica os principais fatores sociais, empresariais e tecnológicos que irão impactar a indústria nos próximos anos.

O relatório identifica 40 tendências (17 sociais e empresariais e 23 tecnológicas) para traçar uma previsão para sua adoção e analisar o impacto de cada uma delas. Esta edição afirma que, embora tendências como robótica, Internet das Coisas (IoT) e transformação digital continuem a influenciar a logística, é evidente que o campo emergente da IA tem oferecido uma contribuição cada vez mais substancial e que a sustentabilidade continua sendo uma das prioridades máximas.

Para a IA no setor de logística, o relatório destaca cinco tendências proeminentes: IA generativa, ética de IA, IA de áudio, visão computacional e análises avançadas. Em conjunto, visam transformar os processos de logística alavancando análises e a geração de dados sofisticados, aprimorando a interação entre humanos e computadores por meio da análise de voz e som, automatizando a interpretação visual de dados e gerando de modo autônomo novos conteúdos com base em padrões aprendidos. Algumas considerações sobre as implicações éticas do salto tecnológico da IA também são descritas no relatório.

Já no aspecto de sustentabilidade, há duas tendências principais: infraestrutura de energia renovável e uso de combustíveis sustentáveis. São essenciais para reduzir as emissões de carbono, aumentar a eficiência energética e permitir operações sustentáveis ao longo de toda a cadeia de suprimentos.

Além da ênfase na inovação tecnológica, o DHL Logistics Trend Radar 7.0 também examina tendências sociais e as respectivas implicações para a cadeia de suprimentos. Elas incluem diversidade, equidade, inclusão e pertencimento (DEIB, na sigla em inglês), juntamente com a crescente importância da experiência do funcionário e da saúde e segurança no local de trabalho.

O DHL Logistics Trend Radar é fundamentado em uma abordagem integrada de inovação centrada no cliente, e reúne os principais insights extraídos de milhares de interações registradas nos Centros de Inovação da DHL em todo o mundo. Todos os anos, os quatro centros – situados na Alemanha, em Cingapura, nos Estados Unidos e nos Emirados Árabes Unidos – atraem mais de 13.000 visitantes.

Fonte: “IA e sustentabilidade são principais tendências da logística na próxima década | TI INSIDE Online

Loja Integrada lança solução para recuperar vendas por meio de mensagens automatizadas

As mensagens são enviadas para clientes que iniciaram a compra, mas não finalizaram.

A Loja Integrada, após dois anos de reestruturação de dados, anunciou o lançamento do módulo de Automação de Marketing, solução busca recuperar vendas a partir da entrega de mensagens automatizadas para clientes que não fecharam uma compra durante a navegação. A ferramenta consegue gerar mais de 23 milhões de reais em recuperação de vendas.

Junto com este lançamento, a Loja Integrada também lançou o Hub de Canais, uma solução que realiza o envio de catálogo otimizado para canais marketplace com altas taxas de aprovação de produtos. Essas ferramentas são facilitadas por modelos de machine learning e Inteligência Artificial(IA). E a meta da empresa é que os empreendedores consigam reengajar clientes, anunciar seus produtos em canais diversos, além de gerar novos alcances.

“No cenário atual, onde a boa parte das vendas ocorre em canais como marketplaces, o maior desafio era adaptar produtos a diferentes formatos e exigências. Para superar essa barreira, desenvolvemos modelos generativos de IA, que garantem que novos produtos sejam cadastrados com alta qualidade de dados e adaptados automaticamente às exigências específicas de cada marketplace”, explica Victor Popper, CEO da Loja Integrada.

Esses lançamentos é são resultado da introdução de uma nova camada de dados unificados, onde se consolidam o histórico de preços, fretes, estoques e produtos, por exemplo, com métricas de conversão.

“Vender uma segunda vez para o mesmo cliente é cinco vezes mais barato do que conquistar um novo público. Por isso, a Loja Integrada está dando um salto que já está revolucionando a operação dos empreendedores: novas campanhas automatizadas de engajamento e retenção de clientes, onde com base nos dados de navegação do consumidor, é possível enviar mensagens para o fechamento da compra, sem precisar configurar nada”, continua.

Uso da IA

Baseado nos catálogo do marketplace escolhido, a IA faz sugestões automaticas dos atributos corretos para garantir que o produto seja aceito rapidamente pela plataforma, ajustando os dados ao formato requisitado.

Considerando que mais de 80% das vendas do varejo brasileiro em 2024 ocorreram em marketplaces, e 10% das vendas em 2025 vão ocorrer em redes sociais, segundo os dados da Simplicity, o desafio do empreendedor digital não é mais o de criar uma loja e, sim, o de se conectar e operar em múltiplos canais enquanto mantém margens competitivas e uma base de clientes.

Nos últimos meses, a Loja Integrada já havia anunciado uma parceria com a Indexa.AI, além de novidades como link de carrinho compartilhável, ferramenta de avaliação, mecanismo de busca atualizado e segmentação de preço por CEP.

Fonte: “Loja Integrada lança solução para recuperar vendas por meio de mensagens automatizadas – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

Microsoft investirá R$ 14,7 bilhões no Brasil

Trata-se do maior investimento único da história da empresa no país, que tem como objetivo aprimorar a infraestrutura de nuvem e IA, e capacitar a força de trabalho para as transformações provocadas pela tecnologia.

A Microsoft anunciou o maior investimento ao longo dos 35 anos da sua trajetória no país, englobando o valor de R$ 14,7 bilhões em infraestrutura de nuvem e Inteligência Artificial (IA) ao longo de três anos. O investimento faz parte do plano estratégico, lançado em outubro de 2020, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento do ecossistema de IA no Brasil, acelerando a inovação em IA no país.

Tania Cosentino, presidente da Microsoft Brasil, afirma que o anúncio demonstra o compromisso da Microsoft em apoiar o crescimento econômico e inclusivo no Brasil. “Estamos empoderando indivíduos, empresas e a sociedade para aumentar a inovação e democratizar o uso da IA por meio do desenvolvimento de habilidades, compartilhamento de conhecimento e acesso à tecnologia de ponta e infraestrutura digital, ao mesmo tempo em que cumprimos nossas metas de sustentabilidade”, diz.

Com o avanço da IA, a Microsoft acredita que o Brasil está bem posicionado para se beneficiar dessa revolução tecnológica. Um estudo de 2020, encomendado pela empresa de consultoria FrontierView, revelou que uma adoção massiva de IA poderia adicionar 4,2 pontos percentuais ao PIB brasileiro até 2030. Mesmo com uma adoção moderada, o país veria um aumento de 1,8 pontos percentuais no mesmo período.

Além de fomentar a inovação, a expansão da infraestrutura de nuvem e IA está alinhada aos objetivos do governo brasileiro, que, de acordo com a empresa, busca maior eficiência no setor público, resiliência nacional e sustentabilidade. A Microsoft já opera duas regiões do Azure no país, a Brasil Sul (São Paulo) e a Brasil Sudeste (Rio de Janeiro).

Brasileiros com habilidades em IA

Além de aprimorar sua infraestrutura de data centers, com a expansão em campus no estado de São Paulo, a Microsoft busca capacitar milhões de brasileiros para o futuro digital. O programa ConectAI é uma das iniciativas da empresa, oferecendo treinamento em habilidades de IA para 5 milhões de pessoas ao longo dos próximos três anos. A meta é preparar a força de trabalho para lidar com as transformações trazidas pela IA e garantir que essa transição ocorra de maneira equitativa.

Os brasileiros poderão acessar mais de 130 cursos gratuitos pelo site da Microsoft, abrangendo desde alfabetização digital até treinamentos técnicos em IA e o uso do Microsoft Copilot. Desde 2021, a companhia já impactou 12,7 milhões de brasileiros com treinamentos digitais, certificando 2,8 milhões deles em habilidades digitais.

Fomentando o ecossistema de IA no Brasil

A infraestrutura de nuvem e IA da Microsoft também está ancorada em metas de sustentabilidade. A empresa aponta que pretende se tornar negativa em carbono e positiva em água até 2030, com mais de 34 GW de energia renovável contratada em 24 países. No Brasil, a Microsoft firmou um contrato de energia eólica com a AES Brasil, tornando-se o primeiro parque eólico operado por uma equipe exclusivamente feminina.

Em iniciativas de reflorestamento, a empresa selou acordos com startups brasileiras como Mombak e re.green para restaurar milhões de hectares e remover até 1,5 milhão de toneladas de carbono da Amazônia até 2032. Além disso, uma parceria com o BTG Pactual Timberland Investment Grupo (TIG)visa restaurar áreas degradadas no Cerrado brasileiro, alinhando-se aos esforços globais de preservação ambiental.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/microsoft-investira-bilhoes-brasil/”

Vanderlande reforça liderança no mercado de armazenagem e encomendas com foco em tecnologia e inovação

Com o crescimento do setor logístico do mercado brasileiro, empresa investe em iniciativas para impulsionar a transformação digital de armazéns e centros de distribuição.

A Vanderlande, líder global em automação logística, continua a expandir sua presença no mercado de armazenagem e encomendas com o uso de tecnologias avançadas e soluções inovadoras, que garantem alta eficiência e crescimento sustentável. A empresa tem consolidado sua posição como referência em automação inteligente, ao investir em iniciativas que impulsionam a transformação digital de armazéns e centros de distribuição.

Com o crescimento exponencial do e-commerce e a necessidade de processos logísticos cada vez mais ágeis, a empresa tem se destacado por oferecer soluções que respondem às demandas de um mercado em constante evolução. Suas tecnologias de ponta, como sistemas de movimentação automática de mercadorias, robótica colaborativa e soluções de inteligência artificial (IA), são aplicadas para otimizar o gerenciamento de estoque, aumentar a precisão dos pedidos e reduzir prazos de entrega.

“Estamos à frente de uma revolução no setor de armazenagem e encomendas, onde a automação inteligente e o uso estratégico de dados são fundamentais para atender às exigências crescentes do consumidor final”, afirma Adriano Santos, Country Manager da Vanderlande no Brasil. “Nosso compromisso é desenvolver soluções que ajudem nossos clientes a escalar suas operações de maneira eficiente e sustentável.”

Iniciativas tecnológicas e inovação
A Vanderlande aposta em uma série de tecnologias para garantir que os armazéns e centros de distribuição operem com máxima eficiência. Confira algumas abaixo:

Iniciativas tecnológicas e inovação
A Vanderlande aposta em uma série de tecnologias para garantir que os armazéns e centros de distribuição operem com máxima eficiência. Confira algumas abaixo:

Sistemas Goods-to-Person (GTP): tecnologia, que automatiza a movimentação de produtos até os operadores, reduz o tempo de separação e aumenta a produtividade dos armazéns.
Robótica e automação Inteligente: com o uso de robôs colaborativos, a empresa tem automatizado processos críticos, como separação e embalagem de encomendas, minimizando o erro humano e aumentando a precisão.
Inteligência Artificial e análise de dados: as soluções de IA da Vanderlande permitem prever picos de demanda, otimizando o uso do espaço de armazenagem e melhorando a eficiência de todo o ciclo de encomendas. Soluções de Picking Automatizado: através de sistemas de picking automáticos e inteligentes, a empresa permite um processamento mais rápido e eficiente de pedidos, integrando fluxos de trabalho em tempo real e adaptando-se às variações de demanda.
Sustentabilidade e eficiência energética: a empresa também investe em tecnologias que promovem a sustentabilidade, como sistemas de energia regenerativa e softwares que monitoram o consumo de energia, garantindo que as operações sejam eficientes e ambientalmente responsáveis.
Crescimento no Brasil
O mercado brasileiro de armazenagem e encomendas tem apresentado um crescimento expressivo nos últimos anos, impulsionado pela expansão do comércio eletrônico. Segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), o setor movimentou R$ 196,1 bilhões, marcando um aumento de 4% em relação a 2022, quando o volume de negócios foi de R$ 187,89 bilhões.

“A automação nos centros de distribuição brasileiros tem sido essencial para acompanhar o ritmo acelerado do mercado. Nosso objetivo é continuar inovando para atender à crescente demanda por armazenagem eficiente e ágil”, reforça Adriano.

Tendências futuras
O futuro da armazenagem e encomendas será marcado por tecnologias ainda mais avançadas. A Logística 4.0 desempenhará um papel crucial na transformação do setor de armazenagem e encomendas, alavancando tecnologias como IoT, big data e inteligência artificial para criar redes logísticas inteligentes e conectadas.
Com ela será possível a automação completa de processos, com sistemas capazes de se autogerenciar em tempo real, aumentando a eficiência operacional, reduzindo custos e melhorando a experiência do consumidor. A Vanderlande está à frente dessa revolução, desenvolvendo soluções que incorporam essas tecnologias, com foco na integração total e na criação de cadeias de suprimento cada vez mais ágeis e resilientes.

“O futuro será cada vez mais digital e automatizado. Estamos prontos para liderar essa transformação com soluções que vão muito além da automação tradicional, antecipando-se às necessidades do mercado”, conclui Adriano.

Fonte: “https://saladanoticia.com.br/noticia/93757/vanderlande-reforca-lideranca-no-mercado-de-armazenagem-e-encomendas-com-foco-em-tecnologia-e-inovacao”

 

 

 

O futuro do CX com “agentes IA”

No Dreamforce 2024, a nova tecnologia, Agentforce, da Salesforce, apresenta seus agentes IA para uma abordagem mais natural e inovadora em Customer Experience.

Na icônica cidade de São Francisco, Califórnia, berço da contracultura americana e importante centro de empresas de alta tecnologia, acontece o Dreamforce. O evento organizado anualmente pela companhia Salesforce é considerado um dos maiores do mundo no setor de tecnologia. Reúne profissionais, líderes de negócios e entusiastas da tecnologia do mundo todo para compartilhar inovações, participar de workshops e fazer networking.

Este ano, entre os dias 17 e 19 de setembro, cerca de 45 mil pessoas passaram pelos pavilhões do Moscone Center, o maior complexo de convenções e exposições de São Francisco para acompanhar mais de 1.500 sessões.

O tema do evento foi “AI Enterprises“, abordando as inovações em Inteligência Artificial (IA) e como essa tecnologia está moldando a maneira como empresas trabalham e o impacto dessa transformação nas relações com clientes.

Agentforce e o futuro dos “agentes IA”

A principal novidade apresentada pela Salesforce – que norteou boa parte do conteúdo do evento – foi sua nova solução, Agentforce. Ela possibilita que empresas criem seus próprios “agentes IA” através de aplicações que utilizam ferramentas visuais e interfaces intuitivas, com uma quantidade mínima de codificação (low-code).

A tecnologia promete realizar tarefas complexas de forma independente, sem intervenção humana, com mais eficiência e personalização. A Agentforce também conta com mais de 100 prompts específicos, que não exige a criação de códigos e podem ser acionados facilmente pelas equipes de atendimento.

Para além da parte do atendimento, outra vantagem dos agentes IA está na qualificação de leads de vendas e otimização para campanhas de marketing. A tecnologia pode interagir de forma muito mais assertiva, analisando as preferências de cada consumidor ofertando produtos e se relacionando com o cliente em diversos canais.

Segundo Marc Benioff, cofundador e CEO da Salesforce, equipes de vendas, marketing e serviços, entre outras áreas, terão agora a oportunidade de se organizarem e trabalharem de forma mais produtiva e inteligente com os agentes IA da Agentforce.

Saks já utiliza agentes IA

A Agentforce veio para capacitar ainda mais a plataforma de IA da companhia, a Einstein, e ofertar às empresas uma visão 360 de cada contato, capturando dados, realizando análises mais profundas em tempo real e possibilitando que agentes IA sejam capazes de realizar diversas tarefas e transmitir mais confiança aos clientes quando se deparam com um atendimento baseado em IA.

Entre os exemplos das funcionalidades da Agentforce, a Salesforce mostrou o case da Saks, simulando um atendimento por voz com Sophie, agente IA da varejista. O robô é muito ágil e fala de maneira muito mais natural. Com base no histórico de compra do cliente, consegue ofertar a melhor solução para o seu problema e até faz recomendações sobre como o cliente deve cuidar do produto para não danificá-lo.

A terceira onda de IA

Segundo Marc, tivemos a primeira onda em Inteligência Artificial, a IA preditiva, para “prever o futuro” baseado nos dados dos clientes. A segunda onda, a IA generativa, alimentada por grandes modelos de linguagem (LLMs), compreendem um alto volume de dados não estruturados e geram novos conteúdos com abordagem mais natural. Agora, a “terceira onda”, como define Marc, se desenha com os agentes IA, que não apenas compreendem comportamentos e recomendam ações, como podem enfrentar projetos multifacetados e complexos sem a intervenção humana, levando as empresas ao estágio de “empresas IA”.

Segundo Peter Schwartz, Chief Futures Officer na Salesforce, a partir da enorme quantidade de robôs que vemos hoje e agora com os agentes IA, essa terceira onda de Inteligência Artificial poderá levar essa tecnologia a um novo patamar. Segundo ele, mais e mais ações de IA serão baseadas em informações externas e não apenas no mundo digital.

Ao que tudo indica, com a Agentforce empresas passaram de uma atividade de pura análise de dados para a automação de ações com IA. As oportunidades, segundo Marc, são ilimitadas para tornar o trabalho mais divertido, criativo e produtivo.

Nessa linha, Marc destacou a importância de criar experiências memoráveis e conectivas com os clientes, refletindo sobre como a tecnologia pode facilitar essas interações. Marc falou do exemplo da The Walt Disney Company, que já utiliza Salesforce em sua plataforma de atendimento ao cliente, e que agora passará a contar com a Agentforce para que seus agentes IA apresentem as melhores opções de passeios, não apenas baseados no histórico de contatos de seus clientes, mas entendendo como melhorar a experiência dessas pessoas com cada atração do parque.

Capacitar 1 bilhão de agentes até o final de 2025

A Salesforce pretende capacitar 1 bilhão de agentes com o Agentforce até o final de 2025. Sobre a quantidade de treinamento necessária para que os colaboradores se familiarizem com a tecnologia, Marc disse que é “muito pouco”. A maioria dos usuários não precisa ser um especialista em IA, mas sim “especialista na plataforma Salesforce”. “Nosso objetivo é emponderá-los”, diz.

Para os próximos meses a Salesforce irá rodar o mundo apresentando a Agentforce para o mercado. “Estamos muito animados não só pelo que é possível, mas por aquilo que cada empresa irá tornar possível com a Agentforce. Nosso objetivo é simples: capacitar empresas a criarem as melhores experiências e os melhores resultados comerciais para seus clientes”.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/ia-agentes-atendimento-salesforce/”

 

“Baixe nosso app!” Essa deveria ser a principal comunicação dos varejistas brasileiros

Por anos nas telas iniciais dos smartphones reinaram aplicativos de redes sociais, dos mais diversos segmentos, dividindo espaço com games e apps dos principais bancos. Os restantes eram disputados por varejistas, deliveries, governamentais, ou qualquer app temporário, que ao menor sinal de falta de memória, era expurgado dos smartphones.

Se tratava de uma era de smartphones com memorias restritas, celulares menos evoluídos, e aplicativos menos otimizados. Nesses anos fazer campanhas de divulgação do próprio app seria um risco, ou mínimo, subutilizar verbas, visto que a possibilidade de perder o “share of screen” do usuário nas semanas seguintes era quase certo. Essa chave virou!

Não é incomum encontrarmos smartphones com 80-120 apps (no meu smartphone tenho 115 apps no momento!) instalados. Já não há uma disputa tão ferrenha por espaço. Os principais se tornaram intocáveis, os “temporários” se tornaram efetivos e os irrelevantes passam mais tempo do que deveriam…

Com o crescimento no número de aplicativos, a experiência evoluiu, os apps se tornaram mais eficientes, o tempo gasto nos apps aumentou, e por consequência, as vendas aumentaram significativamente.

Nesse contexto o varejista precisa se questionar se ainda faz sentido direcionar sua verba de mídia digital para o site, onde por mais que invista e consiga trazer a visita, a mesma pode ser perdida em segundos. O fluxo do app é diferente…. quando há um investimento direcionado dom tipo “baixe nosso app”, há uma ação que, se concluída, em segundos, a empresa consegue bem mais do que uma simples visita. Ela consegue um lugar no smartphone do usuário.

Lógico que do download para a efetiva aquisição o usuário ainda passará pelo cadastro e pelo fluxo de compra. Mas estando dentro do smartphone do usuário, mesmo que não aconteça hoje, pode acontecer amanhã, depois de amanhã, depois e depois… O download do app abre as portas para o início do relacionamento. Dado o crescimento do faturamento via app no Brasil, parece que esta estratégia tem forte potencial de êxito.

Semanalmente ouço varejistas, que focaram nessa estratégia, celebrando o sucesso e afirmando que o app já ultrapassou as vendas no site. Posso concluir e afirmar: se você tem um aplicativo eficiente, foque boa parte dos seus investimentos para convencer seu prospect a baixar o app, pois assim você não fomentará apenas uma visita, mas iniciará um relacionamento, algo menos imediatista, mas muito mais efetivo.

E como faço para ele não deletar meu aplicativo? É trivial simplesmente afirmar que é necessário que seu aplicativo seja relevante, mas é importante adjetivar esse termo, pois é necessário que o aplicativo seja relevante para seu perfil de cliente. E cada empresa tem seu perfil.

O que é relevante para uma empresa, pode não ser para outra. Então, quanto mais elementos e funcionalidades relevantes especificamente para seu perfil de público, maior o potencial de vida longa do seu app dentro do smartphone do usuário.

Podemos enumerar algumas funções mais relevantes, como descontos exclusivos, novidades exclusivas, serviços, cashback, programas de fidelidade e etc. Mas não é uma receita de bolo! Precisa ser implementado, testado e analisado.

Então, desenvolva, potencialize e evolua seu aplicativo, torne-o relevante e direcione seus esforços de comunicação para convencer seu público a “baixar seu app”! Seguindo esse caminho, os resultados virão.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/24/09/2024/artigos/baixe-nosso-app-essa-deveria-ser-a-principal-comunicacao-dos-varejistas-brasileiros/”

 

 

O varejo no Brasil e na América Latina: quem sai ganhando?

A América Latina, com seus mais de 660 milhões de habitantes, representa uma força econômica significativa no cenário global. A região possui uma classe média em crescimento que está impulsionando o consumo interno e atraindo investimentos estrangeiros. Quando analisamos os países sob uma ótica varejista, a digitalização e o comportamento do cliente são os principais aspectos que nos ajudam a entender como esses países têm se destacado.

O impacto da pandemia no e-commerce e o papel da inteligência artificial

Sabemos que a pandemia atuou como catalisador para a transformação digital no setor. O comércio eletrônico tornou-se uma das principais alternativas para os consumidores. Somente no Brasil, o e-commerce cresceu 41% em 2020, faturando R$ 87,4 bilhões, segundo a consultoria Ebit/Nielsen. Já na América Latina, no mesmo ano, houve um aumento de 36,7%, inclusive um número acima da América do Norte, de acordo com o relatório eMarketer.

Além do comércio eletrônico, a digitalização impulsionou o uso de inteligência artificial. O Brasil lidera o ranking dos países latinos que mais investem em recursos de IA, sobretudo aplicando a ferramenta em canais de marketing, revela o relatório The Growth Report 2023: AI Edition. Essa tecnologia ajuda, por exemplo, na análise de dados e permite que as empresas ofereçam recomendações de produtos e experiências de compra adaptadas às preferências individuais. Ao analisar o comportamento e histórico de compra, a loja pode enviar promoções exclusivas daquele item. Essa é uma forma de aumentar a personalização com o cliente e, consequentemente, construir um relacionamento mais forte entre as partes.

A importância da experiência omnichannel no comportamento do consumidor

Muitas vezes, há uma percepção de que o online e o offline existem de forma separada e que um só necessita do outro quando há problemas. Na verdade, o canal omnichannel surge para romper com essa ideia. A estratégia consiste na integração de diferentes canais de comunicação e venda, proporcionando uma experiência unificada e contínua, independentemente de o cliente estar comprando online ou em loja física. 70% dos consumidores da América Latina tendem a comprar com varejistas que oferecem experiências online e em lojas integradas, como aponta o levantamento Unified Commerce Benchmark. Na verdade, essa estratégia deve ser o objetivo de diversas empresas, sejam latinas ou não. Com as novas tecnologias e a mudança no comportamento do consumidor, é quase impossível existirem empresas que não estejam presentes no físico e online. A questão é conseguir integrar os dois lados de forma eficaz de acordo com as necessidades.

À medida que os consumidores se tornam mais conectados e informados, as expectativas em relação à experiência de compra aumentam significativamente. Hoje, os consumidores não buscam apenas a compra de um produto, mas toda uma jornada que vai desde a pesquisa até o atendimento pós-venda. O relatório CX Trends 2023 mostrou que os clientes latino-americanos são os mais exigentes do mundo. Enquanto a média global é de 52%, na América Latina, 74% mudariam para o concorrente devido a uma única experiência ruim.

Nessas tentativas de unir o online e o offline, não podemos perder de vista a humanização. Apesar das inúmeras possibilidades criadas a partir da digitalização, o atendimento humano não vai desaparecer, especialmente por lidar com casos de suporte mais complexos e soluções personalizadas.

A integração dos canais de varejo e as experiências personalizadas ainda devem levar em consideração as particularidades de cada mercado. Por exemplo, na Argentina, onde as crises econômicas têm impactado o poder de compra da população, os consumidores apresentam comportamentos de consumo diferentes.

Embora o Brasil lidere em termos de volume de vendas e inovação tecnológica no varejo, o restante outros países da América Latina está rapidamente se adaptando e adotando práticas que podem colocá-los em pé de igualdade. Os países vizinhos estão desenvolvendo suas próprias estratégias e aproveitando a oportunidade de aprender com os mercados mais maduros, como o brasileiro. No fim, destaca-se quem conseguir equilibrar se adaptar às mudanças do mercado econômico, tecnológico e comportamental.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-varejo-no-brasil-e-na-america-latina-quem-sai-ganhando”