Amazon apresenta Amelia, nova assistente de inteligência artificial para vendedores parceiros

Na últimas semana, a Amazon anunciou o lançamento de Amelia, uma assistente de inteligência artificial projetada para ajudar sellers a gerenciarem seus negócios. A criação da ferramenta pretende otimizar processos, como a preparação para temporadas de compras e criação de anúncios de produtos, além de oferecer soluções personalizadas para os lojistas da plataforma.

Concorrência e inovação tecnológica

O lançamento de Amelia ocorre em meio à crescente concorrência da Amazon com gigantes da tecnologia como Microsoft, Google (da Alphabet), e OpenAI. A Amazon tem investido em várias ferramentas de IA para melhorar a eficiência de suas operações e fortalecer seu ecossistema de parceiros. Entre essas inovações, destacam-se o Amazon Q, um chatbot corporativo, e o Rufus, que ajuda consumidores a comparar preços e pesquisar produtos.

Funcionalidades e lançamento

Amelia, ainda em fase beta para um grupo limitado de comerciantes, estará disponível para todos os vendedores nos EUA em breve, com previsão de expansão internacional até o final de 2024. Ela oferece suporte em diversas áreas, como otimização de listas de produtos, criação de imagens e, futuramente, produção de vídeos de produtos. A ferramenta foi desenvolvida sobre a plataforma Bedrock, que utiliza modelos de linguagem tanto da Amazon quanto de outras empresas.

Personalização e suporte ao vendedor

Amelia foi desenhada para antecipar as necessidades dos comerciantes e melhorar suas operações, proporcionando uma experiência cada vez mais personalizada. Embora os vendedores não tenham solicitado especificamente um chatbot, a Amazon acredita que a ferramenta ajudará a simplificar e otimizar a venda online, permitindo que os lojistas foquem no crescimento de seus negócios.

Automatização e desafios

A Amazon já automatiza vários elementos de seu relacionamento com vendedores de terceiros, mas alguns desses comerciantes relatam dificuldades com algoritmos que podem suspender suas contas de maneira injusta. No entanto, com Amelia, a Amazon espera oferecer uma solução mais interativa, que, além de responder a dúvidas, pode conectar os vendedores ao suporte da empresa quando necessário.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cafe-com-deus-pai-agora-e-uappi-e-faz-lancamento-para-2025”

Potencial e limitações da IA para trabalhar a centralidade do cliente

Compreendendo a IA e outras tecnologias como meio, não como fim, as empresas conseguem trabalhar dados para a centralidade do cliente.

Como a tecnologia, mais especificamente a Inteligência Artificial (IA), pode auxiliar as empresas a “decifrar o DNA” e entender os desejos e necessidades dos clientes? E quais limites se interpõem entre essas possibilidades?

Esse foi um dos temas em pauta no CONAREC 2024. O painel “Decifrando o DNA da experiência: você sabe o que o cliente quer?” reuniu Adriana Gallego, diretora de customer service da Decolar; Ernane Drumond, superintendente de CX do Banco Inter; Fernanda Strumendo, gerente de vendas e marketing da Bosch Service Solutions; e Jomerson Almeida, diretor de relacionamento com clientes da Oi. A moderação ficou a cargo de Marco Lupi, fundador e managing partner da Alterego Consultoria.

Ernane Drumond, do Banco Inter, pondera que, atualmente, não há como não ter foco na experiência do consumidor. “Fazemos isso com apoio de tecnologia e dados, para entender em que áreas o cliente está tendo uma boa jornada”, afirma. “Temos rotinas profundas nesse sentido e fóruns ativos em todas as áreas, o que permite uma visão compartilhada da opinião do cliente. Com isso, os dados trazem a companhia para centralidade do cliente”, prossegue.

A Oi, empresa focada em conectar pessoas, também se apoia na tecnologia para trabalhar a centralidade do cliente. “A tecnologia não é uma imposição, mas um facilitador de processos, que permite antecipar demandas e ouvir a voz do cliente”, afirma Jomerson Almeida, diretor de Relacionamento com Clientes. Ao que o moderador Marco Lupi completa: “tecnologia é um meio, não um fim.”

Compactuando dessa visão, a Bosch Service Solutions, divisão de serviços do Grupo Bosch, trabalha a partir de uma estratégia de Service Design para desenhar a melhor aplicação da tecnologia, desenvolvendo produtos que combinam observação do ambiente e entendimento consumidor. Exemplo disso são as sofisticadas soluções de Speech Analytics para analisar o sentimento do cliente, e, então, lançar mão das tecnologias de IA para expandir esse conhecimento.

“As ferramentas fazem a leitura de 100% do que o cliente precisa”, explica Fernanda Strumendo, gerente de Vendas e Marketing da empresa. “Os gestores utilizam esses dados para embasar suas decisões. Temos muito critério sobre onde utilizamos ou não a IA, pois o público brasileiro valoriza o contato humano”, esclarece.

IA generativa para potencializar a experiência
A Inteligência Artificial generativa tem grande potencial para potencializar a experiência do cliente. “Mas o que muitos desejam é colocar a IA generativa à frente desse processo. Será que temos maturidade para isso?”, provoca Marco Lupi.

A resposta é unânime: não. IA e outros recursos podem ser valiosos não para substituir a interação humana, mas para entender o que o cliente quer e como foi sua a experiência com a empresa. Nesse contexto, personalização é a palavra-chave.

Fernanda Strumendo reflete: será que o uso da IA não deve começar dentro da empresa, por meio de analytics, de informações que permitam aprimorar processos, e não no front-end? “É uma ferramenta para trabalhar dados que, de outra forma, estariam desestruturados, e que vai muito além dos números absolutos. É possível analisar não somente o volume de compras realizado por um cliente, mas também o que esse cliente sentiu e como se comportou”, diz.

Cliente no centro
Esse olhar “de dentro para fora” se faz presente do Decolar. “A IA nos permite observar melhor a operação, e auxilia nossos agentes a terem uma comunicação inicial mais clara com os clientes”, afirma Adriana Gallego. “Escutamos o que o consumidor espera, ajustamos a experiência a cada cliente e a cada momento.” Essa, aliás é a premissa utilizada com Sofia, a assistente virtual da empresa.

Ernane Drumond reforça o potencial da tecnologia, não como uma ferramenta para simplesmente otimizar custos. “Com uma ferramenta de IA, conseguimos compilar mais de 100 mil comentários de clientes no NPS, e mensurar os feedbacks. Isso gerou grande engajamento e repercutiu positivamente na receita”, conta.

Com entendimento semelhante, Jamerson Almeida destaca a importância da melhoria contínua de processos internos. “Verificamos o NPS, feedbacks, dados estruturados, buscamos formas de evoluir, de utilizar a IA e auxiliar nossos atendentes em suas respostas, tornando-as mais assertivas”, afirma.

Por fim, Lupi ressalta que a IA generativa tem bom potencial de uso pragmático na organização de interações e feedbacks, e na análise das reações do cliente (tom de voz, interjeições etc.). As possibilidades variam. Mas, em qualquer cenário, é o cliente, não a tecnologia, que permanece no centro das decisões.

Revolucionando a logística: como IA e Machine Learning estão trabalhando a favor da previsibilidade

No contexto da logística moderna, a previsão de demanda desempenha um papel crucial na otimização de operações e na redução de custos. Tradicionalmente, a previsão de demanda dependia de métodos estatísticos básicos e, sejamos francos, da intuição dos gestores. No entanto, com a evolução da Inteligência Artificial (IA) e do Machine Learning (ML), surgiram novas possibilidades que estão revolucionando esse processo.

Os algoritmos avançados de IA e ML permitem uma análise mais profunda e precisa dos dados históricos e das tendências de mercado. Diferentemente dos métodos tradicionais, esses algoritmos podem aprender continuamente com novos dados, ajustando-se às mudanças no comportamento do consumidor e às variações sazonais, resultando em previsões muito mais precisas e eficientes.

Essa precisão na previsão de demanda leva como consequência a redução de excessos e ruptura de estoque. Afinal, estoques abarrotados representam dinheiro parado e custos adicionais de armazenamento, enquanto a escassez de produtos pode resultar em perda de vendas e insatisfação do cliente. Com a aplicação de inteligência artificial e machine learning, as empresas podem equilibrar melhor diversos processos.

Por exemplo, ferramentas de WMS (Warehouse Management System) já utilizam IA para automatizar o gerenciamento de armazéns, melhorando a eficiência do armazenamento e na movimentação dos produtos, podendo prever demandas e sugerir a melhor disposição dos itens dentro dos armazéns, bem como dentro dos veículos. Também há outras soluções combinadas, como YMS (Yard Management System), que aplica IA para coordenar a movimentação de veículos nos pátios, otimizando os recursos e melhorando a eficiência das operações logísticas, e o TMS (Transportation Management System), que usa algoritmos de machine learning para otimizar as rotas, arranjos de cargas, sequenciamento de entrega e prever tempos de entrega com maior precisão, ajudando a reduzir custos e melhorar a satisfação do cliente.

Pode parecer ultrapassado bater na tecla do WMS, YMS e TMS, mas acredite, ainda há muitas empresas que não extraem o máximo dessas tecnologias em suas operações. Segundo o IPT (Índice de Produtividade Tecnológica) da Logística, estudo lançado pela TOTVS em 2021, entre as prioridades de investimento futuro por parte dos prestadores de serviços logísticos, estão digitalização e automação de processos, mostrando que ainda não estamos no nível de maturidade que poderíamos estar. Por isso, é fundamental que haja, também, a mudança de cultura nas empresas e a capacitação dos profissionais para o uso efetivo de tecnologias.

Isso porque, é fato que a aplicação de inteligência artificial e machine learning na previsão de demanda está transformando a logística, proporcionando uma gestão de estoque mais eficiente e precisa. Com produtos avançados sendo disponibilizados pelo mercado de tecnologia, as empresas podem integrar essas soluções de forma eficaz, otimizando suas operações e garantindo uma resposta mais ágil às demandas do mercado. Essa evolução não apenas melhora a eficiência operacional, mas também fortalece a competitividade das empresas em toda a cadeia de suprimentos. A previsibilidade é a base para um bom planejamento em todas as frentes do negócio, por que não contar com tecnologia de ponta para isso?

Como IoT pode transformar seu negócio logístico em 2025

Empresas que implementam aplicações de Internet das Coisas em suas operações têm salto em produtividade, de acordo com estudo da McKinsey.

O ano de 2024 ainda não acabou, mas temos certeza de que seu planejamento logístico para 2025 já começou. E é pensando nele que preparamos esse conteúdo com informações relevantes sobre as soluções em IoT (Internet das Coisas) que estão sendo usadas ao redor do mundo para o aprimoramento de processos e a redução de custos logísticos. Vamos lá?

BENEFÍCIOS DA IOT NO MERCADO DE LOGÍSTICA
Atualmente, com os novos recursos tecnológicos disponíveis, a visão das empresas sobre logística deixou de ser apenas focada em oferecer transporte e armazenamento com qualidade, passando a considerar o uso de tecnologia em todas as pontas do processo, otimizando cada etapa e evoluindo sua capacidade de monitoramento.

Pensando nesse contexto, empresas do setor logístico têm cada vez mais incorporado aplicações de IoT como meio de integrar soluções e serviços, obtendo dados em tempo real para a tomada de decisões e análises robustas de cenários baseadas em dados.

De acordo com um estudo da consultoria internacional McKinsey, o mercado global de IoT deve atingir um valor de US$ 12,6 trilhões até 2030, com a logística sendo um dos setores mais beneficiados.

De acordo com um estudo da consultoria internacional McKinsey, o mercado global de IoT deve atingir um valor de US$ 12,6 trilhões até 2030, com a logística sendo um dos setores mais beneficiados.

COMO APRIMORAR PROCESSOS LOGÍSTICOS E REDUZIR CUSTOS COM IOT
Atualmente, já é possível realizar o controle integral de empresas em tempo real, automatizando processos e gerindo estoques. Seja da entrada de um item aos processos ligados à expedição, passando pelas rotineiras contagens de produtos. Em todas as etapas, contamos com aplicações que funcionam por meio de conectividade à internet e geram dados sobre operações, produtividade e experiência dos clientes.

Especialista nesse segmento, a Arqia, empresa de IoT do Grupo Datora, oferece soluções para diversos processos logísticos. Por exemplo, quando o assunto é rastreamento de frotas, a Arqia entrega soluções de ponta a ponta por meio da Plataforma Movit, líder em seu segmento, que oferece os principais rastreadores do mercado e as mais diversas opções de conectividade. Alguns exemplos são o IoT Go, o Connect Dual C e o IoT Full, produtos com planos desenvolvidos para atender a todos os perfis e modelos de empresas do setor logístico.

Companhias do ramo logístico que já usam as soluções da Arqia passaram à frente de seus concorrentes em vários pontos, como: monitoramento de frotas em tempo real economia com manutenções e combustível; otimização de processos e rotas; redução do número de sinistros, entre outras vantagens.

Outro ponto importante, que às vezes passa despercebido, é que o uso da tecnologia é eficiente também para atividades manuais ou que envolvem diretamente a atuação humana. Para estes casos, contar com os recursos tecnológicos disponíveis ajuda no passo a passo de cada processo, além de reduzir os prejuízos e os retrabalhos causados pelas falhas humanas.

Olhando além de 2025, espera-se que a integração do IoT com inteligência artificial e big data leve a um novo patamar de previsibilidade e automação no setor logístico.

Considerar o uso de novas tecnologias, principalmente soluções de IoT para o seu negócio em 2025, é fundamental para a competitividade e eficiência das empresas, com resultados diretos na otimização tarefas e redução custos. O futuro da logística já começou, e aqueles que se adaptarem agora estarão mais bem posicionados para liderar o mercado nos próximos anos.

53% das empresas ainda não iniciaram preparativos para Black Friday, apontam E-Commerce Brasil e Pagar.me

Nunca é cedo demais para começar os preparativos para a Black Friday, e é esse o tema da nova pesquisa do E-Commerce Brasil ao lado da Pagar-me. Buscando compreender melhor as especificidades e estratégias dos negócios para a data comemorativa, o levantamento já está em sua 3° edição.

Os principais segmentos que responderam ao questionário foram: moda e acessórios (33%), alimentação e bebidas (8,5%), móveis e decoração (7,3%) e eletrônicos e eletrodomésticos (6,7%).

Além disso, é importante considerar o porte das empresas. A maioria dos entrevistados pertenciam a empresas pequenas, com 27,4% de respostas. Por outro lado, as microempresas aparecem logo com 26%. Empresas médias e grandes tiveram 24% e 17%, respectivamente. Entre as respostas, apenas 5,5% eram multinacionais.

Os pormenores da data

Segundo a pesquisa, os preparativos acontecem nas seguintes datas: 28% vão começar em setembro; 25,6% pretendem começar em outubro; 22% começaram em agosto; e 14% iniciaram os preparativos em julho.

Apenas 10% das empresas não vão se preparar previamente para a comemoração.

Outro ponto de interesse são as estratégias promocionais utilizadas pelas organizações ao longo da data. A escolha campeã é o frete grátis, com 49% dos respondentes declarando que pretendem investir na estratégia.

Logo na sequência aparecem, produtos parados no estoque com promoção (38%), combo de produtos (35%), descontos progressivos (35%) e ações de recompra para quem já é cliente (32%). As empresas estavam livres para escolherem todas as opções de estratégias usadas.

demais, as instituições ainda detalharam se pretendem investir em novas tecnologias para a data. Mais da metade (64%) das empresas disseram que não vão utilizar nenhuma tecnologia nova. Porém, a adesão à inteligência artificial foi destacada por 28% das companhias.

Aprendizados de 2023

Por fim, ressaltando os pontos de atenção da edição comemorativa do ano passado, as empresas mencionaram cinco principais gargalos: divulgação (17,7%), logística (15,2%), estoque (14,1%), pagamentos (14%) e precificação (8,5%).

Outro dado revela que 2024 será a primeira Black Friday de 19,5% das empresas.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/53-das-empresas-ainda-nao-iniciaram-preparativos-para-black-friday-aponta-e-commerce-brasil-e-pagar-me”

O poder das marcas do futuro: experiências memoráveis e IA

Em um mundo digital em constante evolução, marcas como Fleury, Alpargatas, EssilorLuxottica e ConectCar exploram o uso da IA para criar conexões emocionais e proporcionar jornadas personalizadas.

As marcas fazem parte da vida do consumidor e, dependendo de como se relacionam com ele, podem acolhê-lo, envolvê-lo, encantá-lo. Tudo depende da forma como irão tocar o coração e a menta de todos nós. No painel “Marcas do amanhã: o poder da IA para criar experiências memoráveis”, do CONAREC 2024, grandes empresas apresentaram suas perspectivas sobre como marcar a vida do consumidor.

“Fleury, Alpargatas, EssilorLuxottica e ConectCar. Todas essas marcas fazem parte das nossas vidas, e esse, talvez, seja o principal ingrediente da construção de uma marca forte: a capacidade de estar conosco, no nosso dia a dia”, pontua Jacques Meir, diretor de Conhecimento no Grupo Padrão ao apresentar os participantes do painel.

Nesse cenário, o Grupo Fleury busca criar experiências memoráveis para os pacientes, afinal, mesmo em momentos sensíveis é possível fazer a diferença na vida das pessoas. “Somos uma empresa de 98 anos, com uma marca muito forte e reconhecida na área de medicina diagnóstica, que se renovar a cada dia para trazer o cliente jovem por maio da Inteligência Artificial e de novos formatos de atendimento. Mantemos, ao longo do tempo, algo que na nossa história é fundamental: uma combinação entre excelência técnica, mas também o acolhimento ao cliente. Fazer isso em um momento tão importante, que é o cuidado com a saúde, torna a experiência memorável”, comenta Jeane Tsutsui, CEO do Grupo Fleury.

Com 500 unidades, espalhadas em 14 estados, e com o apoio de 7 mil laboratórios em duas mil cidades, o Grupo Fleury vê na flexibilidade de continuar se renovando o desafio de todos os dias.

Outra marca que está há décadas no mercado (são 60 anos) é a Havaianas, que, inclusive, é uma das mais presentes na vida do brasileiro. Além disso, é um exemplo reinvenção ao ir desde um calçado básico até, hoje, se tornar um produto de moda e ser internacionalizada.

“O grande segredo dessa longevidade e reinvenção constante, ou dessa expansão, é exatamente o entendimento do consumidor; entender o que ele está esperando naquele momento. Temos esse exemplo muito recente quando a Havaianas lançou uma collab com uma marca de luxo e nós conseguimos vender todos os produtos em 24 horas. Isso demonstra a capacidade da marca de atrair o cliente”, conta Liel Miranda, CEO da Alpargatas.

Já a EssilorLuxottica, que detém marcas como Ray-Ban, busca ajudar não somente na saúde visual, mas busca fazer com que o consumidor se veja e se sinta bem. “Nos tornamos uma marca memorável no momento em que criamos emoção e conexão com uma pessoa. É a sua personalidade, como você se vê melhor, como você se enxerga e enxerga os outros. O nosso papel é quase de assistência para se sentir bem”, pontua Silvina Mirabella, General Manager na EssilorLuxottica.

Com a missão de simplificar a vida das pessoas na hora de ir e vir, a ConectCar tem estreitado o relacionamento com os clientes. O objetivo é ajudá-los a se deslocarem com mais facilidade e simplificar a mobilidade. “Talvez essa seja uma das maiores dores que temos nas metrópoles: o deslocamento e a economia de tempo, para que as pessoas possam fazer aquilo que realmente querem fazer. A lógica da ConectCar é conseguir fazer com que a mobilidade se torne uma experiência muito simples, fluida”, explica Ricardo Kaoru Inada, CEO da ConectCar.

Relação entre marca e cliente no mundo digital

As marcas têm vivido o início de uma era de transição, uma vez que, além da era digital, existem ainda as transformações nas quais as novas gerações conseguem impor narrativas e pautar discussões. Nesse sentido, há uma busca por construir experiências memoráveis para uma comportamentos cada vez mais digitais e exigentes.

Segundo o CEO da ConectCar, o primeiro passo nesse sentido é escutar mais do que falar. Assim, é possível perceber os canais de comunicação, como os clientes enxergam a marca, onde eles buscarão uma diferença. É importante saber dialogar com todos os públicos e elaborar uma proposta que faça sentido para cada um dos consumidores. Diante disso, a Inteligência Artificial (IA) surge como uma ferramenta muito forte de personalização.

Nesse cenário, Liel Miranda, da Alpargatas, destaca que em um mundo digital, surge a importância da integridade da marca. Preserva-la é um desafio. Para isso, é preciso falar com o mesmo tom de voz em todos os canais, reagir às situações que são colocadas pelos clientes e sempre lembrar quem a marca é, para ela mesma e para os clientes.

Segundo a General Manager da EssilorLuxottica, a tecnologia está a favor da personalização e da humanização, afinal, ajuda a estreitar o relacionamento com o consumidor. Na companhia, novas incorporações foram feitas na jornada do cliente para se adequar a esse cenário, como proporcionar que óculos sejam provados de forma virtual antes da compra.

Para empresas que buscam se manter ativas, se reinventar é fundamental, pontua a CEO do Grupo Fleury, enfatizando a importância dessa postura no setor da saúde. O executivo pontua que toda essa adaptabilidade traz um desafio duplo: conhecer a real necessidade do cliente e promover uma mudança interna nas organizações, mesmo as com muito tempo de mercado e uma cultura forte.

A evolução é um desafio para muitas organizações, mas é necessária desde que toda mudança esteja atrelada à necessidade do cliente. Além disso, é importante pensar como melhorar o atendimento do consumidor, sempre com ganho de produtividade e colocando a tecnologia como aliada.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/marcas-experiencias-memoraveis/”

 

A revolução digital e os segredos da Inteligência Artificial no varejo

Introdução à Inteligência Artificial no varejo

A Inteligência Artificial (IA) está transformando o varejo de maneira significativa e estudos recentes mostram que a IA pode:

  • Aumentar a produtividade dos funcionários em até 45% (McKinsey & Company, 2023);
  • Reduzir os custos operacionais em até 20% (Gartner, 2023);
  • 80% dos CEOs acreditam que a IA é crucial para o futuro dos seus negócios (IBM, 2023);
  • Ajudar as empresas a identificarem novas oportunidades e criar novos produtos, resultando em um aumento de receita de até 15% (Forrester, 2023).

A IA está impulsionando a automação, personalização e otimização das operações no varejo. A automação de processos, por exemplo, está liberando tempo para tarefas estratégicas, reduzindo custos e melhorando a gestão de estoque. Além disso, a personalização de produtos e serviços, baseada na análise de dados, está criando experiências únicas para os clientes.

Principais tópicos com maior aplicação de IA

Automação de processos: A IA está automatizando tarefas repetitivas, como atendimento ao cliente e gestão de estoque, aumentando a eficiência operacional e reduzindo custos.

Personalização: Análise de comportamento e recomendações personalizadas estão transformando a experiência do cliente, com ofertas e atendimentos adaptados às suas necessidades.

Prevenção de fraudes: A IA está sendo utilizada para detectar atividades suspeitas em tempo real, protegendo o varejo de perdas significativas.

Otimização da cadeia de suprimentos: Previsões de demanda e otimização de estoque estão sendo aprimoradas com a IA, resultando em uma gestão de transporte mais eficiente.

Fonte: “A revolução digital e os segredos da Inteligência Artificial no varejo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Amazon anuncia novo centro de desenvolvimento de software em Minas Gerais

A Amazon Brasil acaba de abrir seu novo centro de desenvolvimento de software em Belo Horizonte, marcando a expansão regional da empresa no Brasil. Localizado no bairro Savassi, este é o segundo centro de desenvolvimento no país e o primeiro fora de São Paulo. O novo escritório é dedicado à área de tecnologia que apoia a operação da Amazon.com.br.

Atualmente, o time de tecnologia da Amazon na América Latina conta com cerca de 400 profissionais distribuídos entre Brasil, México, Estados Unidos e Canadá, sendo responsável por mais de 150 sistemas críticos para o funcionamento do e-commerce da Amazon na região.

Leandro de Paula, diretor de Tecnologia da Amazon.com na América Latina, explicou a escolha da capital mineira como um polo tecnológico estratégico. “Reconhecemos a importância de Belo Horizonte e vimos uma oportunidade de fortalecer nossa presença na região. A equipe desse novo centro vai criar e aprimorar tecnologias para melhorar a experiência dos clientes e parceiros da Amazon em toda a América Latina”, afirmou.

A cidade foi escolhida pelo seu pulsante ecossistema tecnológico e a estratégia da Amazon no local é atrair talentos e oferecer oportunidades de crescimento nesse ambiente dinâmico. Com mais de 18 mil funcionários no Brasil, a gigante do marketplace também conta com mais de 100 polos pelo país, incluindo 10 centros de distribuição e 90 estações de entrega.

Fonte: “Amazon anuncia novo centro de desenvolvimento de software em Minas Gerais – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

Vetex compra Weni para avançar em CX com base em dados e IA

A Weni continuará a operar como uma unidade de negócios independente.

A Vtex adquiriu a Weni, de atendimento ao cliente alimentadas por IA avançada, para otimizar o suporte ao cliente e aprimorar as experiências pós-compra para os principais negócios B2B e B2C. O valor da transação não foi informado.

Com a aquisição, a Vetex visa aumentar e melhorar as experiências dos clientes, além de abordar os elevados custos associados a sistemas de call center desatualizados.

“Alguns varejistas gastam 10% ou mais de sua receita no suporte ao cliente. Nosso objetivo com a Weni é oferecer uma solução CX inovadora e ponta a ponta que continue a validar nosso reconhecimento como líderes em comércio B2C e B2B pela IDC, aumentando o retorno sobre o investimento que as marcas recebem com a Vtex.” disse Alexandre Soncini, cofundador da Vtex responsável pela aquisição.

A Weni continuará a operar como uma unidade de negócios independente, que fornecerá uma solução CX especializada e opinativa para garantir integração sem atrito e colaboração perfeita para marcas empresariais e varejistas.

Soluções

Segundo comunicado da empresa, ao aproveitar a hiperautomação e a análise avançada de dados, a empresa otimizará os canais de conversação, aumentará a satisfação do cliente e reduzirá os custos operacionais.

A solução inclui dois componentes principais: o Auto-pilot, um agente baseado em IA adaptado para o varejo que minimiza o escalonamento para agentes humanos; e Co-pilot, uma ferramenta humanizada de atendimento ao cliente que aumenta a eficiência dos representantes CX ao integrar perfeitamente a IA com a supervisão humana.

“A aquisição da Weni representa um marco significativo na estratégia da Vtex de ser a espinha dorsal do comércio conectado, oferecendo uma plataforma CX completa, orientada por dados e alimentada por IA”, disse Alexandre Soncini, cofundador da Vtex.

Fonte: “Vetex compra Weni para avançar em CX com base em dados e IA – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

RCS se expande no Brasil e sinaliza nova forma de comunicação no varejo

O RCS, tecnologia que é considerada a evolução do SMS, ou o “SMS do futuro”, registrou um crescimento de 358% no último ano em todo o mundo, e no Brasil, essa expansão foi 16 vezes maior, conforme aponta o relatório Messaging Trends 2024 da Infobip. A ferramenta, que já é compatível com aparelhos Android, começa agora a ser integrada ao sistema iOS da Apple, o que deve aumentar ainda mais sua utilização, especialmente no setor varejista.

Com a ferramenta RCS, as empresas podem adicionar imagens e outros recursos multimídia às mensagens. Esses recursos ajudam na retenção dos consumidores, seja para atendimento, campanhas de vendas ou demais finalidades.

O levantamento feito pela Infobip se baseou em mais de 470 bilhões de interações móveis dentro de sua plataforma. Os dados mostram que 67% das empresas preferem usar recursos de mensagens, em vez de chamadas de voz, para alcançar seu público.

“Com a preferência do consumidor por trocas de mensagens, as empresas estão adotando mais o RCS, explorando sua utilidade e viabilidade. As mensagens via RCS oferecem mais segurança, por serem verificadas, além de permitir a inserção de imagens, tornando o conteúdo mais visual e interativo”, explica Caio Borges, country manager da Infobip. Ele acredita que o varejo será o principal setor a se beneficiar com essa tecnologia.

Outro estudo da Digital Third Coast revela que 47% das pessoas pretendem gastar mais nos próximos meses se tiverem experiências personalizadas, e 80% acreditam que novas tecnologias podem melhorar a experiência no comércio eletrônico. Borges enfatiza que o uso do RCS pode ser um diferencial para o varejo nas próximas campanhas de marketing, como Dia das Crianças, Black Friday, Cyber Monday e Natal, permitindo alcançar um aumento significativo nas taxas de retorno dos clientes.

Quem pode se beneficiar?

Além do varejo, empresas de publicidade e marketing também devem adotar o RCS, visto que o canal oferece uma comunicação multimídia mais atrativa, aumentando os níveis de visualização das mensagens.

O setor de saúde também está entre os que mais poderão se beneficiar com o RCS. Hospitais e clínicas já utilizam a tecnologia para lembrar pacientes de consultas, enviar pesquisas de satisfação após exames, e promover campanhas de prevenção e saúde.

Bancos e fintechs, preocupados com a segurança, também estão migrando suas comunicações para chatbots e RCS, que reduzem o risco de fraudes e ataques de phishing, graças à capacidade de autenticar remetentes e verificar mensagens. “Com o RCS, podemos oferecer uma camada adicional de segurança, crucial para manter a confiança dos clientes nas comunicações bancárias”, conclui Borges.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/rcs-se-expande-no-brasil-e-sinaliza-nova-forma-de-comunicacao-no-varejo”