Tecnologia para Logística: Desenvolver internamente ou contratar?

Tema está presente na agenda do Logística do Futuro, que será realizado pela MundoLogística nos dias 2 e 3 de outubro, em São Paulo.

O setor de logística está em um ponto de inflexão, com as empresas enfrentam um dilema estratégico que pode definir o futuro: desenvolver soluções tecnológicas internamente ou contratar produtos prontos e serviços especializados? Essa escolha está diretamente ligada a fatores como custo, escalabilidade e sustentabilidade, segundo estudos recentes.

A digitalização segue um pilar essencial para a competitividade no setor logístico, cada vez mais abraçado por tecnologias que vão desde WMS até ferramentas de Inteligência Artificial. Em qualquer cenário, o foco é revolucionar a forma como as empresas gerenciam suas operações, que devem ser cada vez mais alinhadas com a expectativa de um mercado em constante transformação.

Nesse sentido, um estudo da McKinsey destacou que a digitalização dos processos logísticos, incluindo a automação de armazéns com robótica e a utilização de sistemas de IA para rastreamento de inventário, tem se mostrado essencial para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional. No caso das grandes companhias, a tendência é desenvolver essas soluções internamente para manter uma vantagem competitiva, enquanto outras preferem adquirir tecnologias já disponíveis para uma implementação mais rápida.

Esse dilema atravessa modais e operações. Segundo a S&P Global, empresas do setro marítimo também se deparam com o questionamento: “comprar ou desenvolver tecnologia?” Em um passado recente, diante da pouca oferta de soluções personalizadas, a escolha de desenvolver internamente era atraente para o segmento. Porém, com a multiplicação de opções, os benefícios de comprar uma solução se fizeram as atenções do setor se voltar para essa possibilidade.

DESENVOLVER TECNOLOGIA INTERNAMENTE

A Ambev, gigante do setor de bebidas e uma das maiores cervejarias do mundo, é um exemplo de desenvolvimento de tecnologia “dentro de casa”. Com uma rede de distribuição que abrange milhões de pontos de venda, a companhia desenvolveu um sistema interno de roteirização que permite planejar as melhores rotas com base em uma série de fatores, como volume de pedidos e condições de tráfego.

Em entrevista para o portal convergência digital em julho de 2022, a então gerente de Analytics de Logística da Ambev Tech, Gabriela Madia Marques, explicou que a companhia viu valor em desenvolver tecnologia internamente.

“A gente tem rotas definidas, então, quando a gente entende a quantidade de pedidos daquele dia que caem naquela rota, precisamos avaliar quantos caminhões precisamos”, disse. “Cada vez que predizemos, minimizamos as dispersões e construímos melhores rotas. Isso contribui para melhorar os resultados.”

COMPRAR OU CONTRATAR

Em agosto do ano passado, a Citrosuco firmou parceria com a nstech para o desenvolvimento de uma central de controle logístico, com o objetivo de obter visibilidade online às operações logísticas. Além disso, a central de controle tinha o intuito de agilizar os processos de tomada de decisão e aumentar a eficiência na utilização dos ativos da exportadora de suco de laranja.

Por meio do acordo, a Citrosuco pôde monitorar, rastrear e gerenciar de forma mais eficaz cerca de 180 veículos de sua frota, com o uso de IoT (Internet das Coisas), Inteligência Artificial e análise de dados. Segundo o comunicado, a projeção era de um ganho de produtividade de 20% a 30%, bem como reduções nos custos de frete e nas emissões de CO2.

Na ocasião, o gerente de Logística da Citrosuco, Fernando Maziero Rocha, ressaltou a expectativa de que a nstech fosse “um parceiro provedor de tecnologia e nos auxilie a impulsionar a transformação digital na área de logística da Citrosuco, integrando os processos e aumentando a eficiência das operações e ressaltando o compromisso com a evolução sustentável e a excelência operacional da empresa.”

LOGÍSTICA DO FUTURO

Esse tema está presente na agenda do Logística do Futuro, evento promovido pela MundoLogística que reunirá profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar as tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro da logística.

Com mais de 70 palestrantes abordando temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “Tecnologia para Logística: Desenvolver ou contratar? (mundologistica.com.br)

A ascensão do retail SEO

Recorde de vendas do Amazon Prime Day 2024 no Brasil e no Mundo consolida conceito na estratégia dos anunciantes.

O Amazon Prime Day 2024 chegou ao fim com marcas muito representativas: recorde de vendas no Brasil e no Mundo e 71% de crescimento no tráfego do www.amazonas.com.br. Valores absolutos não foram divulgados até agora, mas a Adobe Analytics projetou que o evento movimentaria mais de US$ 14 bilhões mundialmente.

Sim, esses resultados trazem fortes indicações das preferências atuais dos consumidores, mas temos que levar em consideração outro fator: as estratégias de retail SEO, que certamente alavancaram vendas e – quando não aplicadas de forma adequada – deram menos visibilidade a alguns itens.

O conceito de Retail SEO está se fortalecendo no Brasil. Utilizado há mais tempo em mercados internacionais, essa técnica foca na otimização orgânica dentro dos marketplaces para aumentar a visibilidade e a rentabilidade das estratégias de marketing, potencializando recursos e ações em mídia paga.

Essa prática refere-se a melhorar a visibilidade de produtos nos mecanismos de busca internos dos marketplaces. Isso inclui a otimização de títulos, descrições, palavras-chave, imagens e outros elementos das páginas de produtos para garantir que eles apareçam mais frequentemente e em posições mais altas nos resultados de busca dos consumidores.

A ascensão desta disciplina foi alavancada por mudanças no comportamento de busca dos consumidores. Nos Estados Unidos, 63% das pesquisas de produtos já começam na Amazon, e essa tendência precisa ser monitorada também no Brasil. Inclusive, já vemos algo semelhante ocorrer com o Mercado Livre e a Magalu, pelas facilidades que oferecem. Com o Prime Day ganhando relevância e se tornando uma data comercial esperada por muitos consumidores, o evento anual gera picos de demanda cada vez maiores, além, claro, da proliferação de outras datas promocionais.

Para aproveitar essa oportunidade, o primeiro passo é fazer o básico bem-feito, com descrições detalhadas e claras dos produtos, destacando suas principais características e diferenciais – infelizmente, muitas empresas ainda dão pouca atenção a esta área, ou não tem a expertise para fazer com eficácia. Entender as tendências de busca e ajustar as estratégias de otimização de acordo é igualmente fundamental.

O planejamento e a antecipação também são essenciais para uma estratégia de retail SEO eficaz. Isso inclui otimizar elementos das páginas de produto e usar palavras-chave de forma estratégica. Seguindo o fluxo do trabalho nesta área, deve-se monitorar os resultados constantemente e ajustar as estratégias conforme necessário.

Entre os erros mais comuns estão a falta de planejamento antecipado e a subutilização dos recursos disponíveis nos marketplaces (o que exige grande especialização e atualização constante das equipes).

Uma análise das tendências de busca pode revelar as categorias de produtos mais procuradas no Prime Day ou outras oportunidades, permitindo o desenvolvimento de uma estratégia comercial competitiva, incluindo preços atrativos e ofertas especiais. A análise da concorrência é uma ferramenta valiosa para ajustar as estratégias e garantir que a marca esteja bem-posicionada.

A utilização de dados de buscas anteriores e ferramentas de análise é a base para entender o comportamento dos consumidores e preparar-se para datas especiais e para projetos de mais longo prazo. Ferramentas como o Google Trends podem ajudar a identificar picos de demanda e ajustar as estratégias de otimização em conformidade. Pesquisar dados específicos sobre o volume de busca e categorias populares em edições passadas do Prime Day e outras iniciativas promocionais pode fornecer insights de estratégias de comunicação e negócios.

Podemos consolidar as boas-práticas em retail SEO em quatro pontos principais:

1. Fazer o máximo uso das mídias disponíveis nos marketplaces, como descrições detalhadas e visuais atraentes.

2. Otimizar as páginas de produtos com foco em SEO, garantindo que as informações estejam claras e completas.

3. Preparar-se antecipadamente para períodos de alta demanda, ajustando as estratégias conforme necessário.

4. Manter-se atualizado sobre o comportamento dos consumidores e as tendências do mercado, ajustando as estratégias de acordo.

Como vimos, a mudança do comportamento do consumidor e a consolidação de eventos do varejo digital como o Amazon Prime Day estão alavancando o retail SEO, mas ainda são poucas as marcas realmente maduras. É preciso investir e colocar essa disciplina de forma consistente na agenda de trabalho. Com isso, não apenas se aumentam as vendas, mas se aprimora a rentabilidade, ganha-se share e se fortalece a marca em um novo ambiente de competição pelo consumidor.

Fonte: “https://www.meioemensagem.com.br/opiniao/a-ascensao-do-retail-seo”

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Automação de processos como meio para impulsionar a transformação digital em empresas

É comum afirmarmos que temos ao menos duas personalidades: a profissional e a pessoal. E que é possível separar esses dois “eus”. Mas a realidade é bem diferente. Somos um só e buscamos nos adaptar ao ambiente em que estamos. O CEO de uma empresa de tecnologia com foco em automatizar processos e promover a transformação digital é a mesma pessoa que em casa procura gerar uma maior economia de tempo com ações simples, como regar plantas. Então, por que não levar o que costumamos aplicar no trabalho para casa?

Foi o que resolvi fazer recentemente. Tenho como hobby cuidar de plantas em meu apartamento. Com o passar do tempo percebi que, diariamente, perdia ao menos 20 minutos com essa atividade. Vi também que elas estavam ocupando boa parte da minha varanda. Então, por que não buscar uma alternativa para organizar e automatizar a tarefa com o uso de regadores automáticos? O resultado disso foi a economia de 10h por semana ou cinco dias ao ano.

Ao levar esse exemplo pessoal para o profissional, os números tendem a aumentar. Se eu lidero uma companhia com cem funcionários e defendo com eles a importância da automação, ganharei um ano do tempo de trabalho deles. Em uma sociedade em que a tecnologia está ganhando cada vez mais força e tipos de atuação, por que não a utilizar em nosso favor?

O diferencial dessa integração vem mostrando resultados expressivos. Citando como exemplo operações financeiras, temos a criação do Pix no Brasil, com idealização em maio de 2018, através da portaria nº 97909, e implantado oficialmente em novembro de 2020. A partir de então as transferências bancárias que antes levavam de 1 a 2 dias para serem realizadas e com pagamento de taxa, passaram a ser feitas de forma imediata e sem custo algum para o usuário.

Ao permitir a economia de tempo para a população e contribuir para os processos internos de agências bancárias, a alternativa foi ganhando cada vez mais espaço na rotina dos brasileiros. De acordo com a Federação Brasileira de Banco (Febraban) e com dados levantados pelo Banco Central (BC) e Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs), foram quase 42 bilhões de transações realizadas através dessa tecnologia apenas em 2023.

Levando em consideração o exemplo acima, cabe a cada gestor incentivar – mediante a realidade de cada negócio – e pensar junto ao time caminhos para a proliferação da automação de processos básicos dentro das companhias. Assim, torna-se possível ao colaborador direcionar as atenções para ações e ideias que resultarão no que as empresas buscam: melhorar os resultados, diminuir riscos, evitando-se, também desperdícios e custos.

Mais uma vez ressalto: automação é igual a redução de custos. Tanto que, de acordo com o Gartner, pelo menos 80% das empresas seguirão por esse caminho até 2025. E a tecnologia, em especial a low code e a no code – sistemas que não fazem necessários ser um desenvolvedor para fazer as alterações para a realidade de cada companhia – são o caminho para isso. Com elas, torna-se possível levar ações que costumavam serem feitas manualmente para a tela do computador: enviar e-mail; WhatsApp de forma automática e programada antecipadamente.

Por fim, a escolha pela automação alinhada à tecnologia low code gerará mais agilidade nos processos, redução de erros, desperdícios e custos. Além de mais autonomia e ainda possibilitar a inovação contínua.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/08/2024/artigos/automacao-de-processos-como-meio-para-impulsionar-a-transformacao-digital-em-empresas/”

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Concentrix combina robôs de interação por voz e texto e cibersegurança em novo produto

Com investimentos em IA e automação, empresa expande oferta de serviços para transformar a experiência do cliente e fortalecer sua presença no mercado brasileiro.

A Concentrix, empresa focada em soluções de serviços de Customer Experience (CX) e processos de negócios, ampliou sua oferta de serviços tecnológicos como parte de seu rebranding. A ação faz parte de uma estratégia de crescimento. Nesse sentido, a empresa tem investido em tecnologias emergentes como Inteligência Artificial (IA), automação de sistemas e processos, análise de dados e nuvem, e vem capacitando seus clientes a se destacarem em um cenário corporativo cada vez mais competitivo. Atualmente, a empresa atende mais de 60 clientes no Brasil com suas soluções tecnológicas.

“A Concentrix traz para o Brasil o que há de mais moderno em soluções de IA, automação de processos de negócios e consultoria de jornada do cliente para impulsionar a transformação digital de nossos parceiros”, comenta Cleber Santos, country manager do Brasil na Concentrix. “Além de oferecer essas soluções, é essencial aplicar essas tecnologias de forma precisa às necessidades específicas de cada cliente e seus negócios. Com base em nosso conhecimento global adquirido ao longo de décadas de atuação consultiva para mais de 2 mil clientes, nosso time de consultores garante a melhor aplicação para cada demanda”.

Parte dessa expansão da oferta de serviços e soluções tecnológicas está baseada no projeto Zeus – iniciativa tecnológica que desenvolve robôs para interação por voz e texto, além de portais de autoatendimento. Zeus aprimora a experiência do consumidor e reduz custos operacionais, oferecendo serviços de atendimento e vendas 24/7, gestão de cobranças e vendas. Além disso, tem atestado a segurança e a privacidade dos dados implementando medidas rigorosas, como criptografia de ponta a ponta, controle de acesso baseado em funções, auditorias regulares de segurança e conformidade com regulamentações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

“Mantemos uma função de monitorização e alerta de segurança 24 horas por dia, 7 dias por semana, para proteger e responder à ameaça de atores mal-intencionados. Para apoiar a segurança dos dados, estabelecemos uma estrutura integrada de gestão de riscos com práticas derivadas das normas do setor e das normas de privacidade de dados. Os controles de segurança de dados destas normas e regulamentos são avaliados para a nossa estrutura de gestão de riscos com base nas necessidades do negócio e dos clientes, na natureza do nosso setor e nas regulamentações aplicáveis”, pontua o executivo.

Expansão de serviços

A inovação beneficia áreas como as telecomunicações, setor bancário, varejista, educacional, fintechs e market place, entre outros. No geral, a automação proporcionada pelo projeto tem melhorado a eficiência em várias frentes: no atendimento ao cliente, na otimização de processos de compliance e análise financeira, e na gestão de inventário e atendimento no varejo.

Ainda de acordo com o executivo, a tecnologia desempenha um papel fundamental na maneira como as empresas se relacionam com seus clientes e otimizam suas operações. Ao expandir a gama de serviços tecnológicos, a Concentrix tem como foco auxiliar os consumidores a alcançarem novos níveis de eficiência e satisfação. Além disso, os investimentos feitos em tecnologia, segundo Santos, têm mostrado resultados tangíveis tanto para a companhia quanto para o seu público. Nesse cenário, a meta é que, nos próximos anos, a empresa consiga dobrar sua participação de mercado no Brasil.

“Atualmente, o projeto gerencia mais de 3,5 mil robôs personalizados para diversas tarefas, adaptados a múltiplos idiomas. Utilizando Machine Learning para evoluir continuamente e interpretar as intenções dos usuários, Zeus representa um avanço significativo na automação de processos. Ele otimiza e agiliza processos operacionais, permitindo que consultores humanos se concentrem em questões mais complexas e de difícil resolução”, explica.

Tendências em CX e tecnologia

Em um cenário em que os consumidores exigem um alto nível de serviço, bem como uma variedade de opções, as empresas têm buscado destaque na gestão de relacionamentos e na promoção da lealdade à marca. Sendo assim, consultores em CRM e BPO precisam de habilidades mais sofisticadas, com a transição para suporte online e a manutenção da importância do atendimento telefônico, explica Cleber Santos.

Ainda de acordo com o executivo, a gestão da experiência do cliente evolui de soluções CRM voltadas para redução de custos para um enfoque em agregar valor durante todo o ciclo de vida do cliente. A inovação tecnológica, incluindo serviços digitais e Inteligência Artificial generativa (GenAI), tem transformado o setor, aprimorado interações e automatizado processos, com maior ênfase no suporte humano para casos complexos.

A cibersegurança é essencial, especialmente com o aumento de dispositivos conectados e ameaças cibernéticas. A pandemia evidenciou a necessidade de proteção robusta de dados, destacando a importância de soluções de segurança escaláveis para mitigar riscos de reputação e operacionais.

“Com a globalização, as empresas buscam fornecedores com capacidades completas e escaláveis, levando à consolidação do mercado”, afirma Cleber Santos. “A fragmentação atual oferece oportunidades para fornecedores que oferecem soluções integradas e modernas, especialmente em gestão de experiência do cliente e cibersegurança”.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/concentrix-zeus-automacao/”

 

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Tendências e oportunidades: importação de tecnologias avançadas

A importação de produtos tecnológicos tem se mostrado uma estratégia para empresários que desejam manter-se competitivos nesse mercado.

Com a constante inovação e demanda crescente por novas tecnologias, entender as dinâmicas e tendências desse setor em 2024 é importante para tomar as melhores decisões.

Cenário atual da importação de tecnologias

De acordo com dados recentes da Organização Mundial do Comércio (OMC), o valor total das importações de tecnologias avançadas atingiu US$ 3 trilhões, representando um aumento de 10% em relação a 2023. Esse crescimento é impulsionado principalmente pela demanda por dispositivos de internet das coisas (IoT), inteligência artificial (IA) e produtos de automação.

Estatísticas de importação em 2024

De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), a importação de dispositivos IoT cresceu 15%, totalizando US$ 500 bilhões, e esse aumento reflete a adoção massiva desses dispositivos em setores como saúde, agricultura e manufatura.

As importações de tecnologias de IA aumentaram 12%, alcançando US$ 450 bilhões com empresas investindo fortemente em soluções de IA para otimizar processos e melhorar a experiência do cliente.

O segmento da automação e robótica viu um crescimento de 18%, com importações atingindo US$ 600 bilhões – a crescente automação industrial e a escassez de mão de obra qualificada são fatores-chave para esse aumento.

Principais fornecedores e mercados

Os principais fornecedores de produtos tecnológicos para importação em 2024 continuam a ser a China, os Estados Unidos e a Alemanha.

A China lidera com uma participação de mercado de 35%, seguida pelos EUA com 25% e a Alemanha com 15%, países que se destacam pela inovação contínua e capacidade de produção em larga escala. (OMC)

China: líder em tecnologias de consumo

A China mantém sua liderança no fornecimento de tecnologias de consumo, especialmente smartphones, dispositivos IoT e produtos de automação residencial. A política de incentivo à inovação e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento são fatores que impulsionam esse domínio no mercado (OMC).

Relação entre China e tecnologia

Segudo a OMC, a boa relação entre importar da China e a tecnologia se evidencia pelo acesso facilitado a produtos de alta qualidade a preços competitivos, aproveitando o alto investimento em infraestrutura tecnológica e inovação, resultando em um ecossistema robusto que beneficia os importadores.

Empresas como Huawei, Xiaomi e DJI exemplificam a capacidade chinesa de produzir tecnologias avançadas que são competitivas no mercado global. Além disso, a logística eficiente e as políticas de comércio favoráveis tornam a China um parceiro estratégico para a importação de produtos tecnológicos.

Estados Unidos: foco em IA e software

Os Estados Unidos destacam-se como fornecedores principais de tecnologias de IA, software avançado e soluções de cloud computing, e têm forte presença de gigantes tecnológicos como Google, Microsoft e IBM impulsionando a exportação desses produtos (OMC).

Alemanha: automação e engenharia de precisão

A Alemanha continua a ser um player dominante no mercado de automação e robótica, com uma ênfase em engenharia de precisão e soluções industriais avançadas, contando com empresas como Siemens e Bosch que lideram as exportações nesse segmento (OMC).

Oportunidades ao importar

A importação permite acesso rápido a tecnologias de ponta. Com isso, é possível expandir o portfólio de produtos tecnológicos aumentando o seu market share e receita.

Além disso, as parcerias com fornecedores globais trazem autoridade para seu negócio, para a sua empresa liderar o mercado.

O que podemos concluir com isso?

Em 2024, a importação de produtos tecnológicos continua a ser uma estratégia para empresários que buscam inovação e competitividade. Com o mercado global em crescimento e diversas opções, é importante estar bem informado e preparado para aproveitar as oportunidades.

Investir em tecnologias avançadas não é apenas uma necessidade, mas uma vantagem estratégica indispensável para o sucesso nos negócios.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-e-oportunidades-importacao-de-tecnologias-avancadas”

 

 

 

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74% dos consumidores costumam comprar cartões-presente online

Pesquisa mostra que cartões-presente são uma ferramenta eficaz para fidelizar consumidores, com destaque para a preferência crescente por compras digitais e a diversificação das categorias de uso.

Pesquisa feita pela Blackhawk Network Brasil mostrou que 96% dos consumidores brasileiros veem os gift cards como uma excelente opção oferecida pelas marcas. O estudo também mostrou que os cartões-presente têm um grande potencial para fidelizar os consumidores ao longo de toda a jornada de compra.

Os principais motivos que tornam os gift cards uma boa opção para as marcas incluem:

  • A possibilidade de usá-los como incentivo para compras específicas (citado por 48% dos entrevistados);
  • Como recompensa em programas de fidelidade (43%);
  • Como incentivo para experimentar novos produtos, marcas ou serviços (42%);
  • E como uma forma de se desculpar por problemas enfrentados pelos clientes (38%).

Além disso, os brasileiros indicaram que os cartões-presente podem ser uma alternativa para produtos fora de estoque, uma forma de reembolso para trocas de produtos ou um meio de pagamento para cobrir produtos quebrados dentro da garantia.

Fernanda Carbonari, managing director da Blackhawk Network Brasil, aponta que a última pesquisa apontou também que os brasileiros têm preferido cada vez mais comprar cartões-presente por canais digitais. O levantamento aponta que 74% dos entrevistados costumam comprar gift cards dessa forma, sendo que 58% optam por fazer essa aquisição em plataformas que oferecem várias marcas.

“Ainda assim, os canais físicos mantêm sua importância entre os consumidores, o que reforça que a omnicanalidade é algo esperado pelos brasileiros: 66% das pessoas entrevistadas disseram que costumam comprar gift cards em lojas físicas”, aponta a executiva. “Entre os top 5 lugares onde consumidores compram cartões-presente temos: loja de departamento, beleza pessoal/cosméticos, atacado, loja de roupas e varejistas online”.

Dentro das categorias de gift cards mais vendidos no Brasil, a pesquisa mostrou que os games e as app stores (Apple e Google) se destacam. Hoje, essas categorias respondem, respectivamente, por 41% e 22% das vendas. No entanto, a cada ano e à medida que os brasileiros utilizam cada vez mais os cartões-presente – e menos para uso próprio –, outras categorias ganham centralidade e relevância, como é o caso dos segmentos de food service, que representam 16% das vendas, turismo, bem-estar e fitness.

Oportunidade para as marcas

Sejam gift cards de marca única ou multimarcas, o estudo mostrou, por exemplo, que 69% dos entrevistados adquiriram cartões-presente de marca única nos últimos doze meses e que 38% compraram a opção multimarcas. Embora o segundo número seja menor, ele tem crescido consideravelmente todos os anos.

“Além disso, o cartão-presente multimarca representa uma grande oportunidade para pequenas e médias empresas, já que por meios deles essas marcas podem não só entrar para o universo dos cartões-presente – oferecendo uma nova opção de compra para os consumidores e criando uma nova frente estratégica para o negócio –, mas também se posicionar lado a lado com grandes marcas globais”, pontua Fernanda Carbonari.

Além disso, com o brasileiro cada vez mais digitalizado, a pesquisa mostrou que essa opção tem estado cada vez mais presente na rotina do consumidor, que passa a adquirir gift cards por meio de aplicativos de mensagens instantâneas, como WhatsApp e iMessage. As gerações mais jovens são as que mais se mostraram interessadas nessa modalidade de compra (76%), mas os consumidores mais velhos não ficam muito atrás, já que 71% deles também expressaram o interesse.

“Porém, não é apenas a forma de adquirir os gift cards que está mais digital entre os brasileiros. Por aqui, as pessoas adotam cada dia mais a entrega de gift cards por meio de ferramentas digitais, sendo que as redes sociais se destacam como principal plataforma. Além disso, em comparação com os consumidores mais velhos, os jovens brasileiros demonstraram uma probabilidade duas vezes maior de entregar gift cards digitais por meio de redes sociais ou por e-mail”, frisa a executiva.

Fernanda Carbonari reforma ainda que essas constatações reforçam que o ato de presentear dos brasileiros também tem se modificado, sendo cada vez mais comum e aceito o envio de presente digitais. Ao mesmo tempo, o levantamento mostrou que 95% das pessoas entrevistadas dão gift cards junto com outros presentes. Entre os itens mais escolhidos estão chocolate, roupas, vinho, vídeo games e produtos de beleza se destacam entre.

Resgates e fidelização

“Por fim, outra tendência nascente no Brasil que notamos em nossa última pesquisa é que os gift cards têm se mostrado uma opção muito desejada como forma de resgate em programas de fidelidade, especialmente entre o público mais jovem: 72% deles planejam fazer resgates assim neste ano”, pontua.

No Brasil, esse mercado cresce quase 30% ao ano. Além disso, já transacionou quase US$ 5,2 bilhões em 2022, segundo a PayNXT360, mas a previsão é que esse valor chegue a mais de US$ 8,8 bilhões em 2027. Em termos de volume de transação, a expectativa é que até 2027 o volume mais do que dobre em relação ao número de 2022, saindo de cerca de 250 milhões de cartões comercializados para quase 600 milhões.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/cartoes-presente-marcas/”

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Farma Conde amplia centro de distribuição com foco na expansão da rede por franquias

Com R$ 35 milhões investidos, o CD passará dos atuais 700 mil produtos distribuídos diariamente para 2 milhões.

De olho na expansão da rede pelo modelo de franquias, a Farma Conde investiu R$ 35 milhões na ampliação do Centro de Distribuição em São José dos Campos, no interior de São Paulo. O aumento da capacidade do CD é o primeiro passo para crescer e fechar 2024 com mais 40 unidades abertas. Hoje, são cerca de 500 em operação.

“A ampliação do CD vem ao encontro com as prospecções das novas unidades que devemos abrir, principalmente, após lançarmos o modelo de franquia na rede. Teremos cada vez mais unidades para abastecermos com rapidez e excelência. Sempre estamos um passo à frente quando o assunto é ampliação, uma vez que nossa expectativa é a de encerrar o ano com mais 40 unidades”, afirma Manoel Conde Neto, presidente e fundador da marca.

O espaço passará de 20 mil metros quadrados para 32 mil metros quadrados. O CD funcionará 24 horas por dia, com 400 funcionários diretos trabalhando em 20 estações de medicamentos e produtos.

Os caminhões que realizam toda a logística são abastecidos no local com cerca de 700 mil itens encaminhados a todas as lojas da rede diariamente. São distribuídos medicamentos, itens de higiene pessoal, cosméticos, suplementos alimentares e alimentos, além dos acessórios de bem-estar e beleza, inclusive de marca própria. Com a ampliação, a quantidade de produtos encaminhados às unidades chegará à marca dos 2 milhões por dia.

Sistema robotizado

O Centro de Distribuição conta com sistema robotizado e verticalizado, aproveitando melhor o espaço de armazenamento dos mais de 8 mil tipos de itens. A fim de garantir a confiabilidade de toda a cadeia de distribuição, o CD possui o sistema WMS (Warehouse Management System), que gerencia as movimentações dos produtos em todas as suas etapas e agiliza todo o processo de separação. No investimento de R$ 35 milhões, um servidor foi adquirido. O equipamento é de hiperconvergência, capaz de otimizar o processo tecnológico.

O CD tem ainda sala informatizada, que contabiliza todo o fluxo de itens, como entradas e saídas, desde o faturamento do produto, até o ponto de venda, além de acompanhar em tempo real toda a logística de entrega, com frota própria.

Segundo Eduardo Mota, diretor de Engenharia do Grupo Farma Conde, o Centro de Distribuição está localizado estrategicamente em São José dos Campos devido à facilidade de entrega para os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, onde estão concentrados atualmente as unidades do grupo. “Isso traz rapidez na entrega dos itens para todas as lojas da rede”, destaca.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/08/2024/logistica/farma-conde-amplia-centro-de-distribuicao-com-foco-na-expansao-da-rede-por-franquias/”

 

 

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Base da transformação digital nas empresas está na infraestrutura de TI

A transformação digital é um tema central no mundo corporativo atual, sendo vista não apenas como uma tendência, mas como uma necessidade para a sobrevivência e o crescimento das empresas.

No coração dessa revolução está a infraestrutura de TI, que serve como a espinha dorsal sobre a qual se constroem as estratégias digitais mais eficazes. Sem uma base tecnológica sólida, qualquer tentativa de digitalização corre o risco de ser superficial e insuficiente.

A implementação de uma infraestrutura de TI robusta exige um planejamento cuidadoso, investimento significativo e uma visão clara dos objetivos de negócios.

Uma das principais vantagens de uma infraestrutura de TI bem estabelecida é a capacidade de promover a agilidade empresarial. Em um ambiente de negócios em constante mudança, a capacidade de responder rapidamente às novas demandas do mercado é crucial. Sistemas de TI flexíveis permitem que as empresas adaptem suas operações, lancem novos produtos e serviços e respondam aos feedbacks dos clientes com mais rapidez do que nunca.

Outro aspecto crítico é a segurança da informação. Com o aumento das ameaças cibernéticas, garantir a proteção dos dados corporativos e dos clientes é mais importante do que nunca. Uma infraestrutura de TI moderna inclui sistemas de segurança avançados que protegem contra ataques e violação de dados, ao mesmo tempo que garantem a conformidade com regulamentos e normas de privacidade.

A eficiência operacional é outro benefício significativo. Automação, inteligência artificial e análise de dados são apenas algumas das tecnologias que dependem de uma infraestrutura de TI robusta para funcionar corretamente. Essas tecnologias ajudam a otimizar processos, reduzir custos e melhorar a produtividade, permitindo que as empresas façam mais com menos recursos.

No contexto da transformação digital, a experiência do cliente também é profundamente impactada pela qualidade da infraestrutura de TI. Plataformas digitais, aplicativos móveis e serviços online são vitais para atender às expectativas dos clientes modernos, que demandam conveniência, rapidez e personalização. Sem uma infraestrutura de TI eficiente, oferecer uma experiência de cliente superior torna-se um desafio.

A colaboração interna também é facilitada por uma boa infraestrutura de TI. Ferramentas de comunicação e colaboração, como videoconferências, sistemas de gestão de projetos e plataformas de trabalho em equipe, dependem de uma infraestrutura tecnológica sólida para funcionar sem problemas. Isso é particularmente relevante em um cenário onde o trabalho remoto e híbrido se tornaram a norma.

A escalabilidade é um fator crucial para empresas em crescimento. À medida que uma empresa expande suas operações, sua infraestrutura de TI deve ser capaz de acompanhar esse crescimento. Soluções de nuvem, por exemplo, oferecem uma escalabilidade praticamente ilimitada, permitindo que as empresas aumentem ou diminuam sua capacidade de TI conforme necessário, sem a necessidade de grandes investimentos em hardware.

Empresas com infraestrutura de TI moderna relatam um aumento de 20% na agilidade para lançar novos produtos e serviços, segundo a IDC, traduzindo-se em ganhos de mercado e fidelização de clientes.

A segurança da informação é crítica e a infraestrutura robusta é essencial, resultando em 57% menos violações de dados, conforme o Ponemon Institute. A otimização dos processos, por meio da automação e análise de dados, reduz custos operacionais em 30%, segundo a Forrester, permitindo investimentos estratégicos.

Além disso, empresas com infraestrutura robusta são duas vezes mais propensas a desenvolver produtos inovadores, conforme o BCG, e são três vezes mais propensas a superar concorrentes em crescimento e lucratividade, segundo a Accenture.

O papel da infraestrutura de TI na inovação não pode ser subestimado. Tecnologias emergentes, como Internet das Coisas (IoT), blockchain e computação quântica, dependem de uma base tecnológica forte para serem implementadas e exploradas com sucesso. As empresas que investem em uma infraestrutura de TI avançada estão mais bem posicionadas para adotar essas inovações e ganhar uma vantagem competitiva significativa.

Além disso, a sustentabilidade também entra em jogo. A infraestrutura de TI moderna pode ajudar as empresas a reduzir seu impacto ambiental, por meio de soluções mais eficientes em termos de energia e operações mais sustentáveis. Data centers ecológicos, por exemplo, utilizam tecnologias de resfriamento avançadas e fontes de energia renováveis para minimizar o consumo de energia e as emissões de carbono.

A transformação digital é, em última análise, uma jornada contínua. À medida que novas tecnologias surgem e as necessidades dos negócios evoluem, a infraestrutura de TI deve ser continuamente atualizada e melhorada. Isso requer uma abordagem proativa e um compromisso com a inovação e a melhoria contínua.

Investir em uma infraestrutura de TI robusta não é mais uma opção, mas uma necessidade estratégica. As empresas que reconhecem a importância dessa base tecnológica estão mais bem equipadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da era digital. A infraestrutura de TI é, sem dúvida, o alicerce sobre o qual se constrói a transformação digital, impulsionando a inovação, eficiência e competitividade no mercado global.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/base-da-transformacao-digital-nas-empresas-esta-na-infraestrutura-de-ti”

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A ascensão do retail media: comportamento do consumidor e novas soluções

O cenário da publicidade digital está em constante transformação, e estamos navegando pela terceira onda digital. Essa nova era é marcada pela ascensão dos varejistas como protagonistas na jornada de compra do consumidor, impulsionando o crescimento exponencial do retail media.

Mas o que torna esse movimento um novo conceito de mercado? A resposta é simples: relevância. O retail media coloca o produto no centro das atenções, exatamente quando o consumidor está buscando por ele dentro do ecossistema do varejista.

Essa mudança de paradigma traz consigo um impacto significativo na forma como as marcas se conectam com seu público. Uma pesquisa divulgada pelo Terra (2023) revelou que 47% dos consumidores confiam mais nas buscas realizadas dentro de marketplaces do que nos tradicionais mecanismos de busca, como Google, Bing e Yahoo.

Essa confiança se traduz em oportunidades sem precedentes para as marcas:

– Alcance qualificado: os marketplaces já possuem uma vasta base de usuários com alta intenção de compra.

– Segmentação precisa: as plataformas de retail media permitem segmentar campanhas com base em dados de comportamento de compra, garantindo que os anúncios cheguem ao público certo, no momento certo.

– Mensuração completa do funil de vendas: desde o primeiro contato com a marca até a conversão, o retail media oferece uma visão holística do percurso do consumidor.

Você pode estar pensando que as soluções de retail media se limitam ao fundo do funil, certo? Errado! Sua principal força reside na construção de marca. E por que nos marketplaces essa tarefa se torna mais eficaz? A resposta é simples: riqueza de informações.

Imagine a possibilidade de criar uma verdadeira imersão na sua marca dentro do marketplace. Através de lojas personalizadas e até landing pages, como um “subsite” exclusivo, você apresenta sua identidade, valores e produtos de forma clara e envolvente.

Some a isso o poder da segmentação precisa. Com os anúncios, impactamos o consumidor no momento exato de sua jornada de compra. Seja ele um cliente em busca de informações detalhadas sobre um produto específico ou navegando por itens complementares, estamos lá, com a mensagem certa, no lugar certo.

O retail media é a síntese perfeita entre marketing e vendas. Ele inaugura um novo cenário em que o comercial fornece munição para o marketing agir de forma cirúrgica e dinâmica. Em contrapartida, o marketing, com sua estratégia de branding bem definida, potencializa as negociações comerciais.

Mais do que uma tendência, o retail media é o futuro da publicidade digital. Uma solução completa que integra áreas, otimiza investimentos e oferece resultados mensuráveis.

Amazon: um case de sucesso no retail media

A Amazon, gigante do e-commerce, destaca-se nesse cenário com sua plataforma de anúncios, trazendo uma solução baseada em dados de comportamento do usuário, a Amazon Marketing Cloud. Através dela, as marcas podem:

– Criar públicos específicos, como aqueles que abandonaram o carrinho, e impactá-los com mensagens personalizadas.

– Acessar dados detalhados sobre a jornada de compra, como tempo de conversão e impacto dos produtos em novos compradores.

– Obter insights poderosos para otimizar campanhas e maximizar o retorno sobre o investimento.

A plataforma da AMC revoluciona a análise de dados com ferramentas intuitivas e a capacidade de criar consultas SQL personalizadas. Essa flexibilidade permite responder a perguntas complexas sobre o comportamento do consumidor, abrindo um leque de possibilidades para pesquisas aprofundadas.

Com a AMC, a dinâmica da publicidade digital se transforma. A riqueza de informações e a precisão da plataforma na segmentação do público-alvo elevam a assertividade das campanhas. A mensuração se torna mais precisa e os anúncios impactam os consumidores certos, no momento certo.

Assim como o Google Analytics revolucionou a análise de websites, a AMC molda o futuro da inteligência de dados na Amazon. Sua capacidade de processamento e a riqueza de informações a colocam em um patamar superior, impulsionando a tomada de decisões estratégicas e abrindo caminho para uma nova etapa na publicidade digital.

O futuro do marketing digital é aqui

O retail media representa uma evolução na forma como as marcas se conectam com seus consumidores no ambiente digital. A combinação de dados precisos, segmentação avançada e um ambiente propício à compra dentro dos marketplaces oferece um potencial único para impulsionar o crescimento das marcas.

A era do retail media já começou, e as marcas que souberem aproveitar as oportunidades que ela oferece estarão à frente da concorrência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-ascensao-do-retail-media-comportamento-do-consumidor-e-novas-solucoes”

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Prevenção a fraudes e cibersegurança caminham juntas nos desafios de IA

Evento da Serasa Experian realizada na casa da Consumidor Moderno reúne especialistas para discutir as transformações do cenário de cibersegurança pela IA.

A Serasa Experian, em parceria com o Grupo Padrão, reuniu especialistas na tarde na quinta-feira (15) na casa da Consumidor Moderno para falar sobre Inteligência Artificial (IA) e prevenção a fraudes. Ronaldo Lemos, renomado acadêmico, advogado e ativista brasileiro, conhecido por suas contribuições significativas no campo do direito digital, tecnologia e cultura, foi um dos participantes do evento, apresentando as conexões entre os riscos cibernéticos e os impactos da IA – para bem e para o mal – nas fraudes no Brasil.

O especialista, que também atua como diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio), professor na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e lidera pesquisas sobre propriedade intelectual, direitos autorais e regulação da internet, pontua que, cada vez mais, a Inteligência Artificial tem se feito presente em nossas vidas. Nos celulares mais novos, por exemplo, há um agente responsável por analisar ligações e filtrá-las de acordo com o interesse do usuário. Pode, por exemplo, descartar chamadas de telemarketing e prosseguir com as de interesse pessoal.

Além disso, as ferramentas têm grande capacidade de manipulação de imagem, como mudar o rosto de pessoas que não “saíram bem na foto” ou para remover objetos. A IA também tem a capacidade de alterar áudios, e até mesmo responder com textos. Ao mesmo tempo que surgem todas essas revoluções tecnológicas, existe um problema a ser enfrentado: a realidade.

“Hoje, temos ferramentas altamente capazes de manipular a realidade como a conhecemos, e isso pode ser usado para fraudes”, pontua. “Já tínhamos, no passado, ferramentas como o Facetune, que são muito usadas até hoje para retocar fotos. Mas o uso vai muito além desse uso simples. Hoje é possível usar IA para criar deepfakes e é possível inserir o rosto de qualquer pessoa em um vídeo, de forma muito perfeita. Mas, é possível usar também para manipulação política, recriar voz e imagem. Então, essas ferramentas vão causar problemas”.

Vídeo como prova e fraude

O especialista frisa que nós, seres humanos, confiamos no vídeo por ser a prova de que algo aconteceu. Ao mesmo tempo, temos entrado em um momento em que não podemos mais confiar no audiovisual, uma vez que ele esse conteúdo tem se tornado sintético e as novas ferramentas tecnológicas poderão ser usadas para fins maliciosos.

“Nos fóruns de cibersegurança tem uma discussão muito intensa sobre o uso de vídeo por IA para burlar chamadas de vídeo em que, por exemplo, seria obtido um certificado digital ou qualquer tipo de autenticação. Hoje, usamos muita biometria, inclusive facial, e o surgimento desse tipo de tecnologia vai colocar pressão sobre essas formas de autenticação. Quando olhamos para a forma que autenticamos hoje, cada vez mais, esse uso de tecnologia sintética vai permitir que seja emulada a voz, chamada por zoom, e isso pode burlar sistemas de autenticação, e esse ponto é extremamente importante”, comenta.

Nesse sentido, Lemos pontua ainda que, hoje, a internet é usada como a base para a vida contemporânea. Porém, a rede foi desenhada para conectar máquinas, e não pessoas. A consequência disso é que, na internet, as máquinas têm identidade, as pessoas não. A consequência é a necessidade de um sistema de autenticação externo. Sendo assim, é necessária uma outra metodologia para provar que a pessoa que está do outro lado é real.

A questão da identidade

Além disso, no Brasil, há um problema de identificação. Um exemplo citado pelo especialista está na emissão de RG, feita pelos estados. Essa documentação é como se fosse um “login” para a vida civil e online. É uma forma de provar que uma pessoa é real para fazer transações válidas na internet. Porém, esse sistema pode ser burlado, uma vez que um homem conseguiu ter 47 títulos de eleitor e 43 carteiras de identidades. Já em 2016, a Controladoria-Geral da União (CGU) descobriu ter 46 mil CPFs sendo usados por mais de uma pessoa. Outro problema particular é o vazamento de dados no país.

“Todos os dados no Brasil já foram vazados e são facilmente comprados online. Essa é a premissa de fazer negócio no Brasil. O resultado é que o país, nos últimos anos, se tornou o paraíso dos golpes, principalmente pelo WhatsApp. Uma forma de resolver essa questão é a criação de soluções nacionais”, frisa.

Nesse cenário, Lemos pontua que o modelo usado pela Serasa Experian é interessante ao usar um coquetel de soluções que envolve desde biometria à verificação de documentos, que permite que seja aferida a identidade de uma pessoa de forma mais exata. Assim, esse modelo, para o contexto do Brasil, seria o melhor a ser usado em um país onde ainda não há uma solução nacional.

“Fraudes e Inteligência Artificial, infelizmente, têm uma conexão muito profunda e estão em permanente transformação. Assim como a IA muda toda semana, o mundo da fraude também passa por mudanças semanais. Temos que ficar de olho nesse processo de transformação, e a consequência disso é que ficar parado não é uma opção. É fundamental escolher bem os parceiros de identificação, e levar sempre em consideração uma estratégia multifatorial para garantir a certificação de uma identidade com um nível elevado de certeza”, reforça.

Prevenção a fraudes, ciberseurança e desafios de IA

Durante o evento, o painel “Como as estratégias de prevenção a fraudes e cibersegurança caminham juntas nos desafios de IA” apresentou cases de clientes da Serasa Experian sobre prevenção de fraudes em suas empresas. Estiveram presentes Caio Rocha, diretor de Autenticação e Prevenção de Fraudes da Serasa Experian, como mediador; Luís Zan, superintendente de Prevenção à Fraude do PicPay; Nathália Lolo, gerente de Segurança do Produto e Prevenção à Fraudes da C&A, e Rodrigo Monteiro, especialista em prevenção de fraudes.

Caio relembrou que já estamos em contato com a IA há algum tempo, mas o que muda agora é como isso se instala. Antes, as empresas tinham mais acesso à Inteligência Artificial que os fraudadores, mas esse cenário mudou.

Diante disso, dentro da C&A passaram a ser utilizadas alguns tipos de biometria, como a facial e a comportamental. “Não podemos falar de uma única Inteligência quando falamos de fraudador. Se focamos em apenas um tipo, ficaremos para trás. Quando temos mais de uma forma de se prevenir, conseguimos chegar mais perto, com evolução melhor nos números e contendo a fraude”, comenta Nathália Lolo.

Outro ponto necessário é o foco em experiência, proteção e privacidade no que diz respeito aos dados. Rodrigo Monteiro explica que a cibersegurança deve ser trabalhada em conjunto, porque existe uma sinergia em termos de times e ambos analisam toda possibilidade de fraude. “A fraude vai acontecer, mas não podemos deixá-la escalar. É uma engenharia social, e temos que garantir que a pessoa está autenticada, mas que não cai em algum tipo de golpe”, explica.

Luís Zan reforça a necessidade de monitorar, atuar rápido e encontrar caminhos alternativos. “Os dados que não precisamos e não utilizamos é melhor não ter e não guardar. Momentos de ataques podem acontecer e, mesmo com altas barreiras, vemos no mercado exemplos ruins. Tanto na segurança, quanto no contexto geral, o vazamento prejudica todo mundo. Por isso, trabalhamos na linha de monitoria e mudança”, pontua.

Atualmente, a biometria ainda é o método mais conhecido pelos consumidores. Porém, com o aumento da deepfakes, fraudadores podem até mesmo manipular esse método para tentar novos golpes. Com a evolução da IA, os autores de golpes podem ter mais forçar para disseminar seus golpes, lembra Monteiro.

“Mais do que só pensarmos na instituição, temos que disseminar a conscientização às pessoas, sobre como elas podem se prevenir para não cair em algum tipo de ataque”, frisa.

Para prevenir fraudes, PicPay tem trabalhado na linha da identificação do dispositivo, com uma solução proprietária e uma de mercado. Assim, é possível notar o acesso do consumidor, se é hábito comum do usuário ou manipulação. Diante disso, a instituição agrega informações para identificar se tem algum malware instalado no dispositivo. “Essa é a primeira camada de proteção, tanto do processo de abertura de conta, quanto no de troca de dispositivo. São as etapas com maior probabilidade de ataque no processo de invasão de contas”, pontua Zan.

Nessa questão da identidade, o mais importante são as camadas de proteção. A executiva da C&A reforça que nem todas as medidas podem ser usadas com todas as pessoas. É necessária a IA por trás desses processos de proteção, entender o comportamento do cliente e entender como cada um deles será protegido.

Fonte: “Prevenção a fraudes e cibersegurança juntas nos desafios de IA (consumidormoderno.com.br)

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