Amazon amplia operações logísticas e chega a 100 pontos espalhados pelo Brasil

Iniciada no Brasil em 2012 com a venda de livros digitais pela loja Kindle, as operações da Amazon expandiram no país a partir do começo de 2019. No período, havia apenas um centro de distribuição e 1 milhão de produtos listados para venda. Agora, a gigante do e-commerce anuncia seu próximo passo para ampliação do ecossistema, que inclui o programa global DSP (Delivery Service Partner – Parceiro de Serviço de Entrega) e uso de inteligência artificial.

A Amazon conta com 100 milhões de produtos anunciados em 50 categorias, distribuídos por mais de 100 polos logísticos operados com tecnologia própria, espalhados por regiões estratégicas do país. Essa malha logística oferece suporte para entregas de pacotes em 100% dos municípios brasileiros.

Segundo a empresa, os investimentos em novos programas de logística, inteligência artificial e parceria com a  Azul Linhas Aéreas, que faz os transportes aéreos para variados destinos do país. Além da To do Green, com sua frota de veículos elétricos fazendo entregas sustentáveis, e da Favela Llog, empresa de logística especializada em distribuição de pacotes em nove favelas do estado de São Paulo. Essas parcerias pretendem dar conta de otimizar a entrega dos produtos com prazo reduzido, atendendo as principais capitais e regiões metropolitanas do país, incluindo regiões periféricas e rurais.

Só no Brasil, já são mais de 18 mil funcionários diretos e indiretos atuando na empresa em todas as suas áreas de negócios, impulsionando empregos externos em setores como construção civil para funções em logística e outros serviços profissionais.

O plano de expansão inclui a ampliação do programa global DSP (Delivery Service Partner – Parceiro de Serviço de Entrega), responsável por grande parte das entregas de last mile Amazon no Brasil e no mundo.

Com o programa, empreendedores poderão desenvolver suas próprias empresas de logística ao entregar os pacotes vendidos na Amazon. Atualmente, o programa tem 41 empreendedores brasileiros, responsáveis pela contração de mais de três mil motoristas pelo país.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-amplia-operacoes-logisticas-e-chega-a-100-pontos-espalhados-pelo-brasil”

 

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A nova era do varejo digital: como os dados comportamentais estão transformando a conexão com o cliente

Estamos vivendo uma nova era: a era da inteligência. Nela, os dados comportamentais não são apenas valiosos, mas essenciais para entender e se conectar com o consumidor do futuro. Com o auxílio da inteligência artificial para otimização de processos, esses dados nos permitem ver além das transações e interações superficiais, oferecendo uma janela para os desejos, as necessidades e os comportamentos dos consumidores. Compreender esses aspectos é vital para as marcas que buscam se aproximar e criar conexões genuínas com seus clientes.

A revolução da inteligência artificial e análise de dados

A inteligência artificial (IA) permite que as marcas analisem grandes volumes de dados rapidamente, identificando padrões e insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. A análise de dados comportamentais envolve coletar, medir e interpretar informações sobre as interações dos usuários com a marca.

Quando coletamos dados sobre como os consumidores navegam em nossos sites, quais produtos visualizam e como interagem com campanhas de marketing, obtemos insights poderosos que nos permitem personalizar cada interação. Segundo a Syntasa, essa personalização não só aumenta a conversão e a retenção, mas também nos ajuda a entender o “porquê” por trás do comportamento do cliente, algo crucial para uma estratégia de marketing eficaz.

Automação de marketing: personalização em escala

Com a automação de marketing, podemos usar IA para criar campanhas que se ajustam automaticamente às preferências e aos comportamentos dos consumidores. Imagine enviar um e-mail ou uma mensagem no WhatsApp totalmente personalizados para um cliente que abandonou o carrinho de compras, oferecendo um desconto especial. Esse tipo de personalização mostra que estamos atentos às necessidades dos clientes e estamos dispostos a dar um passo extra para atendê-los. Estudos da McKinsey mostram que empresas que adotam a personalização veem um aumento de até 40% na receita (Niteco).

Humanização da marca: criando conexões genuínas

Embora as tecnologias de IA e automação de marketing sejam poderosas, a humanização da marca é o elemento que cria uma conexão emocional com os clientes. Mesmo com automação, é crucial que nossas interações sejam genuínas e empáticas. As mensagens automatizadas devem ser cuidadosamente projetadas para serem naturais, mostrando cuidado e atenção aos detalhes que importam para o cliente.

Exemplos práticos de automação humanizada

1. E-mails personalizados: enviamos e-mails que refletem os interesses dos clientes, como recomendações baseadas em compras anteriores.

2. Segmentação de públicos: dividimos a base de clientes em segmentos específicos e criamos campanhas direcionadas que falam diretamente às necessidades de cada grupo.

3. CRM estratégico: o envio da oferta certa, no momento certo, ou seja, quando o cliente realmente precisa recebê-la.

Conclusão: automatizar para aproximar

Estamos vivendo um grande movimento, no qual as marcas não apenas vendem produtos, mas fazem parte do cotidiano dos consumidores. Apesar de estar cada vez mais em evidência, há muito que essa conexão é buscada pelas marcas. Um exemplo clássico desse conceito é o Guia Turístico da Michelin. Nos anos 1900, a Michelin lançou um guia para motoristas, oferecendo informações sobre hotéis, restaurantes e postos de gasolina, ajudando os consumidores a aproveitar ao máximo suas viagens. Esse movimento não era apenas sobre vender pneus, mas sobre se tornar parte integrante da vida dos clientes, criando um valor duradouro e uma conexão emocional profunda.

Hoje, com a ajuda da inteligência artificial, análise de dados e automação de marketing, podemos fazer muito melhor. As marcas podem e devem oferecer experiências personalizadas e humanizadas. Ao aplicar essas tecnologias estrategicamente, podemos não apenas melhorar as taxas de conversão, mas também construir relacionamentos duradouros e significativos com nossos clientes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-nova-era-do-varejo-digital-como-os-dados-comportamentais-estao-transformando-a-conexao-com-o-cliente”

 

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Tecnologia e inovação são pilares estratégicos e transversais no Boticário

Em entrevista exclusiva, Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente e Tecnologia fala sobre como a inovação faz parte da cultura da empresa.

Os investimentos em inovação e tecnologia, incluindo a aplicação da IA, têm sido fundamentais no desenvolvimento de soluções em todas as frentes do Grupo Boticário. Com o desafio de otimizar a previsão de demanda e o abastecimento de seus diversos canais, a empresa substituiu sistemas de mercado por um Modelo de Abastecimento da Rede (MAR), uma ferramenta proprietária que otimiza a previsão de demanda e o abastecimento das lojas.

E não é para menos, pois gerenciar uma rede que inclui 4.000 lojas, milhares de revendedoras, mais de 10 marcas, 10.000 SKUs, 7 Centros de Distribuição e 3 fábricas é uma tarefa complexa. “Como combinar tudo isso e escolher quantos e quais produtos vão para cada lugar? Como acertar essa informação, considerando que chove no Sul, faz sol no Norte, tem festas regionais no Nordeste e feriado em algumas cidades de outras regiões? Como fazer isso diariamente, com todas essas variáveis mudando o tempo todo? E, principalmente, como fazer isso de forma inteligente, para garantir que não falte, mas que também não sobre. Temos que garantir o atendimento aos clientes, mas temos que garantir o fluxo de caixa da cadeia. E temos fornecedores brasileiros, importados, grandes, pequenos”, afirma Daniel Knopfholz, vice-presidente de Gente e Tecnologia do Grupo Boticário. O executivo é um dos painelistas confirmados no Latam Retail Show, principal evento de varejo B2B da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo é media partner e faz cobertura especial do evento.

Desenvolvido internamente por uma equipe da Boticário, que conta com mais de 100 profissionais, o sistema conta com algoritmos proprietários, que fazem a previsão de demanda dos produtos e avaliam o que deve ser solicitado por cada franqueado, loja e espaço de revendedoras, assegurando que todos estejam devidamente abastecidos. Ele já opera em 100% dos franqueados e continua a ser aprimorado, incorporando novas marcas, canais e melhorias constantes no modelo preditivo.

Personalização de oferta

Para dar maior agilidade na resposta às necessidades de seus 24 milhões de consumidores e facilitar a personalização das ofertas, a empresa também tem utilizado a Inteligência Artificial no desenvolvimento de novos produtos.

Para o processo de criação de fragrâncias, foi criado um sistema chamado Lyra, que consolida as diversas frentes de qualidade, performance de produto, pesquisa e desenvolvimento. “Antes da adoção desta estratégia de dados, o desenvolvimento de produtos envolvia muitos pontos de tentativa e erro, dependendo significativamente da expertise dos pesquisadores sêniores para identificar reações negativas e resultados insatisfatórios. Esse método, além de ser mais demorado, não garante uma precisão tão alta nos testes”, explica Knopfholz.

A IA é utilizada para simular testes e prever alterações em parâmetros como cor, viscosidade e pH. Isso acelerou o desenvolvimento e os testes de novos produtos, resultando em uma redução média de 82% no tempo de análise dos pesquisadores.

“A Inteligência Artificial nos dá mais precisão e, quando necessário, realizamos ajustes mais rápidos, eliminando a necessidade de vários testes físicos que consumiam muito tempo. Implementamos modelos preditivos para assegurar a estabilidade das fragrâncias e conseguimos eliminar todos os testes de peso do processo”, diz.

Toque humano

Apesar de toda a tecnologia embarcada nos processos de gestão e produtos, Knopfholz destaca que o toque humano é indispensável nas criações. Isso passa pelo conhecimento e individualidade dos colaboradores.

Para isso, motiva a equipe de mais de 20 mil colaboradores a testar ideias que, futuramente, podem virar serviços, produtos ou melhorias de processos. “Acreditamos que a criatividade tem relação direta com a capacidade do grupo Boticário de inovar e é essencial que a criatividade faça parte da rotina de todos nossos colaboradores”, comenta.

Como exemplo, Knopfholz diz não haver uma área específica de inovação. Cada uma das equipes, organizadas em value streams e chapters, atua com um conjunto de objetivos estratégicos e devem usar de sua inventividade para propor, testar e escalar soluções, com responsabilidade fim a fim em seus escopos. “Ao adotar esse modelo, removemos gargalos e reduzimos dependências de times, trazendo mais autonomia e maior engajamento para os grupos de trabalho.”

Transformação contínua

Knopfholz acredita que a tecnologia e a inovação serão força catalisadora para a personalização e sustentabilidade na indústria de beleza nos próximos 5 a 10 anos. Tecnologias como Inteligência Artificial e análise de dados vão permitir a oferta de produtos ajustados às necessidades dos nossos consumidores, além de uma abordagem mais precisa e eficaz.

“Vamos continuar lançando produtos com tecnologias exclusivas, tanto para os cuidados com a pele e cabelos, por exemplo. Vamos continuar criando novos processos que garantam redução do impacto ambiental e criação de ciclos positivos na utilização das embalagens. E vamos também continuar aplicando a digitalização das experiências”, destaca.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/16/08/2024/noticias-varejo/tecnologia-e-inovacao-sao-pilares-estrategicos-e-transversais-no-boticario/”

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Ri Happy está transformando loja física em mobile com pagamento feito ao lado do produto

A marca também criou uma rádio com conteúdo musical baseado em IA e pretende monetizar o canal com retail media.

Em meio a brinquedos e jogos, a loja da Ri Happy, no Bourbon Shopping, em São Paulo, foi escolhida para ser o laboratório de tecnologia e inovação da companhia. É nesta unidade que a empresa testa e aperfeiçoa as soluções que irão moldar a experiência de compra, como a integração de tecnologias que permitiram transformar o ponto de venda em uma plataforma móvel desde o primeiro atendimento até a finalização da compra.

Ao utilizarem dispositivos eletrônicos integrados, como tablets ou smartphones, os colaboradores podem realizar tarefas múltiplas, como registrar vendas, processar pagamentos e até mesmo atender pedidos do e-commerce – pelo WhatsApp, Rappi, iFood e marketplace proprietário -, diretamente do local onde o cliente está, sem a necessidade de um ponto de venda fixo.

Além de transformar a experiência de compra, o projeto também foca na integração dos meios de pagamento diretamente nos dispositivos móveis dos colaboradores. Sendo assim, os clientes não precisam mais ser conduzidos até o caixa, aguardar a fila de pagamento para depois retirar a compra. Muitas vezes, os adultos estão acompanhados de crianças pequenas, impacientes pela espera, o que deixa esse processo ainda mais desafiador para o perfil de consumidores de uma loja de brinquedos.

“Agora, os vendedores podem realizar transações em qualquer lugar da loja, ao lado do produto que o cliente deseja comprar, eliminando a necessidade de filas e proporcionando uma experiência de compra muito mais ágil e conveniente”, afirma Paulo Henrique de Toledo Farroco, chief Digital Officer (CDO) da Ri Happy. O executivo está na companhia há 2 anos e é responsável por liderar as principais mudanças tecnológicas na organização.

De acordo com Farroco, os principais meios de pagamento já estão integrados, como Pix e cartões de crédito e débito e, em breve, será implementada uma carteira digital.

Varejo fígital

A Ri Happy vinha fazendo bem a sua lição de casa em relação à tecnologia. A varejista já havia integrado os canais de compra para o omnichannel, o que deu a possibilidade de seus clientes comprarem, pagarem e retirarem o produto da forma mais conveniente. Implementou, inclusive, a prática conhecida como “ship from store”, em que os pedidos da venda online são atendidas e enviadas diretamente das lojas físicas, em vez de sair de um centro de distribuição ou armazém. Essa solução agiliza as entregas e reduz custos, vez que os CDs, geralmente, estão distantes dos bairros residenciais.

Na semana passada, a empresa confirmou a implementação do Google Workspace em processo de transformação digital e cultural. A ferramenta amplia a produtividade da equipe e reúne em uma mesma plataforma todos os serviços realizados em vários aplicativos ou telas.

O projeto piloto para o desenvolvimento das lojas físicas em unidades móveis e interativas foi implementado em 1º de julho. A previsão de Farroco é a de que em menos de 2 meses todo sistema estará integrado e poderá começar a expandir para outras as outras unidades.

Laboratório de testes

A loja do Bourbon Shopping, transformada em uma “lab sotre” para experimentação de novas tecnologias e soluções, funciona como um ambiente separado dos objetivos de lucro da empresa, permitindo testar e errar sem comprometer os resultados financeiros.

Rádio, IA e retail media

Outra aposta inovadora foi o lançamento da Rádio Ri Happy, concebida e gerida integralmente por Inteligência Artificial (IA). A rádio virtual foi criada para oferecer experiência personalizada e totalmente controlada para o público infantil, que é o foco da empresa.

“Sentimos a necessidade de ter uma mídia 100% nossa, com músicas e mensagens adequadas para crianças, sem depender de conteúdos externos”, explicou o CDO da empresa. A programação musical é gerada por IA, isto é, a tecnologia cria novas músicas e letras continuamente, sem custos de royalties, a partir de temas e contextos sugeridos. “Isso proporciona um canal de comunicação que pode ser adaptado às necessidades e preferências do público em tempo real”, complementa Paulo Farroco.

Segundo o executivo, a Ri Happy dispõe de um volume de conteúdos inéditos que lhe permite transmitir sua grade musical durante um dia todo sem nenhuma repetição.

O projeto, também de acordo com Farroco, é parte da estratégia da empresa de integrar o retail media neste canal, gerar novas receitas em parceria com anunciantes. Ele estima que metade de toda a rede já tenha integrado a rádio às suas operações. O processo de implementação envolve adaptações de hardware nas lojas, o que tem sido um desafio, mas a empresa está avançando rapidamente para que todas as unidades contem com essa novidade.

“A rádio é um exemplo de como estamos utilizando a Inteligência Artificial para melhorar a experiência nas lojas e, ao mesmo tempo, criar novas oportunidades de comunicação e monetização,” destaca Farroco.

Apesar de todas as inovações facilitarem a jornada de compra, a Ri Happy caminha para se transformar em um espaço de serviço e entretenimento em que a consequência pode ser ou não a compra de um produto. A rede oferece programação gratuita os finais de semana, que não obrigam os frequentadores a consumir na loja. Para o CDO, o bem-estar das crianças e a oportunidade de lazer e de relacionamento que o grupo oferece dentro de suas lojas têm sido o norteador das ações da empresa em direção ao futuro.

Fonte: “Ri Happy está transformando loja física em mobile com pagamento feito ao lado do produto – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Como a análise preditiva de crédito pode ser mais confiável com IA generativa

Modelos preditivos já são a regra no setor de crédito e cobrança, mas com a IA generativa, empresas podem ampliar uso de dados para antecipar riscos e potencializar concessões.

O setor de crédito e cobrança é e sempre foi baseado em dados. Afinal, são elementos essenciais na construção de uma oferta precisa, com riscos calculados e assumidos no momento de uma oferta e concessão. Assim, o setor sempre foi pautado por um desenho preditivo. Mas a chegada da Inteligência Artificial generativa carrega um grande potencial de transformação, permitindo análises preditivas ainda mais precisas, personalizadas e eficientes.

“É um tema, na minha visão, que pode talvez gerar o maior diferencial competitivo da história moderna”, definiu Roberto Jabali, diretor executivo do banco BV. O executivo foi um dos participantes do painel “Análise preditiva para otimização da concessão de crédito” do Seminário Credit and Collection Experience (CCX), realizado no dia 6 de agosto, em São Paulo.

Segundo Jabali, dentro do universo de crédito e cobrança, até pela natureza voltada à temática de dados, o uso da IA tradicional já é bastante presente no uso intensivo de dados, conferindo até mesmo um caráter pioneiro. “A IA generativa pode transformar a geração de valor das empresas, seja na previsão de inadimplência e, principalmente, no processamento de dados não estruturados, onde tem grande potencial de transformação”, explica.

Sofisticação de dados não estruturados

Para Cristiano de Souza Corrêa, professor de Finanças e Coordenador de Pós-Graduação em Negócios do Ibmec, e mediador do painel, a IA generativa representa um caminho sem volta. “Estamos apenas começando a concatenar essas informações para estruturar a tecnologia. A partir de agora, a questão dos dados não estruturados se torna muito mais relevante”.

“O que evolui com a IA generativa é a sofisticação de quais dados usar e combinar dados internos e de mercado”, explica Fabio Zveibil, VP de Crédito com Garantia de Auto e Home da Creditas. “No caso da Creditas, juntamos o comportamento do consumidor com o valor da garantia, liquidez do imóvel e outras informações com IA para tomar a melhor decisão – que precisa ser a melhor possível tanto para a empresa quanto para o cliente. Os dados sempre estiveram aí, mas ainda temos muitos passos para sofisticar, com a IA generativa complementando a jornada de atendimento e contratação”.

Novos modelos preditivos para novos dados

Dada essa capacidade da IA generativa, é possível dizer que a tecnologia é capaz de trazer maior confiança para os modelos preditivos das empresas de crédito e cobrança? Segundo Kleber Hiro Yokoyama, gerente de risco da Solfácil, há diversos caminhos para a criação de modelos mais eficientes.

“Achar algoritmos melhores, que já são realidade, oferecem ganhos, mas não tanto quanto achar dados novos e melhores, que são essenciais para a análise preditiva”, explica. “Na Solfácil, trabalhamos com modelos de análise setorial e, ainda assim, estamos sempre nos certificando se os dados utilizamos ainda fazem sentido”.

O executivo apresentou como exemplo safras passadas em que dados a respeito do auxílio emergencial durante a pandemia da Covid-19 eram importantes para a política de crédito da empresa, mas que hoje não fazem mais sentido para a realidade de crédito.

Além disso, Roberto Jabali acrescenta que um dos desafios para a modelagem é a quantidade de dados. “A IA generativa viabiliza a modelagem de dados sintéticos, permitindo uma calibração que antes não era possível. As empresas estão se especializando na geração desses dados, que têm funcionado para a validação de modelos preditivos”.

Os modelos estão mais confiáveis?

Uma vez que a Inteligência Artificial generativa é capaz não só de processas dados não estruturados como também gerar dados sintéticos, é possível dizer que os modelos preditivos impulsionados pela tecnologia também são mais confiáveis. “Mas por ser mais confiável, a empresa também aceita tomar mais risco”, pontua Fabio. “O cliente não vive de momentos, mas da jornada. No passado, só era possível fazer essa análise com base em dados. Hoje, já é possível colher dados da jornada”.

Para garantir essa confiabilidade, Kleber destaca dois pontos essenciais: métricas de desempenho comprovadamente eficientes e escolher muito bem a variável de resposta.

Como exemplo, ele questiona: o que a empresa considera como mal pagador? Pode ser que a análise seja feita a partir de uma janela de performance, monitorando o cliente ao longo de seis meses para ver se fica inadimplente. É possível escolher se será considerado mal pagador aquele que ficou inadimplente, mas conseguiu reverter, ou aquele que não ficou. “Com esses dois pontos bem calibrados, conseguimos validar a taxa de inadimplência prevista e realizada, checando se o modelo precisa de ajuste ou se poder chegar a uma conclusão mais precisa”.

Lições para modelos de análise preditiva

Kleber, da Solfácil, destaca que, entre os principais aprendizados da empresa em relação aos modelos de análise preditiva, está a percepção de que dados são o melhor investimento que a empresa pode fazer. Não só isso, mas também a inadimplência acontece de forma setorial, e por isso a importância de aprimorar os dados para isso. “E a terceira lição, por fim, é que é essencial falar sobre risco com toda a organização”, destaca. “É um grande marco quando o time comercial sabe o que é classe de risco, facilita a nossa vida”.

Já Fabio, da Creditas, aponta que há um ecossistema por trás dos dados, como Machine Learning e motores desenvolvidos. “O dado solto, por melhor que seja, não ajuda muito. É preciso ter uma plataforma robusta, e a implementação do pacote completo faz a diferença. Outro aprendizado é o feedback loop, atualizando políticas de dados de acordo com a performance. Por fim, com essa lógica da organização, a mentalidade. A empresa inteira precisa pensar com essa lógica”.

Roberto Jabali destacou uma leitura que fez recentemente sobre a IA generativa: “para um potencial transformação sem precedentes, vamos precisar de controles sem precedentes”. “Da mesma forma que a gente controla e critica os modelos, não vai ser suficiente para trazer confiança e conforto para esse novo universo”, explica. “É uma potência grande demais para difundirmos sem responsabilidade”.

Fonte: “Análise preditiva pode ser mais confiável com IA generativa (consumidormoderno.com.br)

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Veja como a IA possibilita um atendimento mais personalizado

O objetivo da Inteligência Artificial nas plataformas de e-commerce é criar uma experiência intuitiva e sem fricções.

A Inteligência Artificial está transformando o cenário do comércio eletrônico, proporcionando uma revolução na forma como os consumidores compram e como as empresas vendem. Desde a personalização da experiência do usuário até a previsão de tendências de mercado, a solução vem oferecendo ferramentas que transformam a jornada de compra e aumentam a eficiência operacional das plataformas de vendas online.

Segundo um levantamento realizado pelo eCommerceDB, o impacto econômico global da IA pode alcançar 15,7 trilhões de dólares até 2030, impulsionado por benefícios em produtividade e consumo.

De acordo com Renatto Moreira, CMO da Ticto, a capacidade de fornecer recomendações personalizadas é um dos principais diferenciais da IA. “Com algoritmos de aprendizado de máquina, torna-se possível analisar o histórico de navegação e compra dos usuários, bem como padrões de comportamento para sugerir produtos e conteúdos de seu interesse. Este tipo de personalização melhora a experiência do usuário, aumentando as taxas de conversão e o valor médio das compras”, revela.

Assistentes virtuais e chatbots programados por Inteligências Artificiais estão transformando o atendimento ao cliente.

“Essas ferramentas são capazes de responder a perguntas comuns, fornece informações sobre produtos e, até mesmo, guiar os usuários através do processo de compra, possibilitando uma interação mais personalizada e em tempo real”, afirma.

Otimização da jornada de compra
Renatto aponta que a IA permite uma análise detalhada do comportamento do consumidor. “Há sistemas que monitoram cada interação do usuário, desde a navegação até a conclusão da compra, possibilitando o uso desses dados para otimizar os funis de vendas. Se um cliente abandona o carrinho de compras, por exemplo, os algoritmos podem identificar padrões que levaram a essa decisão e sugerir ajustes na interface ou nas ofertas para reduzir o abandono de carrinhos no futuro”, relata.

Algoritmos de aprendizado de máquina possuem a capacidade de criar campanhas publicitárias que se adaptam em tempo real com base no comportamento do usuário.

“Isso inclui a determinação do público-alvo e a otimização de anúncios em plataformas como Google Ads e Facebook, aumentando a eficácia das campanhas enquanto reduz investimentos”, pontua.

Futuro do e-commerce com a IA
O objetivo da Inteligência Artificial nas plataformas de e-commerce é criar uma experiência intuitiva e sem fricções. “As aplicações da IA estão redefinindo as interações entre empresas e seus clientes. Podemos esperar que a jornada de compra se torne cada vez mais eficiente, beneficiando tanto os consumidores quanto os varejistas”, finaliza.

Fonte: “Veja como a IA possibilita um atendimento mais personalizado (terra.com.br)

 

 

 

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Mercado Ads revela as preferências de compra de cada geração no e-commerce

O estudo lançado na última quarta-feira (07) pelo Mercado Ads, elaborado com dados exclusivos coletados do Mercado Livre, traz uma ampla análise das preferências de compra de diferentes gerações, estilos de vida e categoria de produtos, explorando o comportamento do consumidor do e-commerce. Entre os destaques, estão a ascensão do retail media e a importância do First Party Data.

A pesquisa aponta que os hábitos mudaram e agora o marketplace é o novo motor de busca, pois a cada 10 buscas, 8 começam no e-commerce. O que indica que o canal passou a ser essencial no processo de procurar e comprar produtos. Além disso, muitos consumidores também não especificam a marca dos produtos no ato, indicando uma oportunidade para as marcas fortalecerem seu brand equity e estreitarem a comunicação.

Retail Media

Conhecida como a “terceira onda da publicidade digital”, a tendência veio para ficar. Com um investimento de U$S 61.25 bilhões em 2024, comparado aos U$S 13.23 em 2010, segundo a eMarketer, o retail media abre um leque de possibilidades e redefine a forma que os consumidores interagem com as marcas. O uso de dados reais dos consumidores permite às marcas a criação de anúncios para audiências específicas e personalizadas.

Audiência por geração

  • Baby Boomers (+55 anos): valorizam a comodidade e conveniência do e-commerce, investem em eletrodomésticos e itens de casa, móveis e decoração. São responsáveis por um aumento de 60% em gastos com alimentos e bebidas na comparação com a média do Mercado Livre;
  • Geração X (45-54 anos): gostam de passar tempo em casa; por isso, gastam 60% a mais em música, filmes e séries. Eles têm ticket médio acima da média do Mercado Livre;
  • Millennials (25-44 anos): estão construindo a vida e representam mais da metade do faturamento do Mercado Livre. Entre os produtos mais comprados, estão os itens de construção e artigos para bebês, que cresceram 30%;
  • Geração Z (18-24 anos): definidores de tendências, este é o grupo que mais cresce, apresentando um crescimento de 48% em gastos, especialmente em celulares e itens tecnológicos.

Tipos de estilo de vida

O relatório também identificou variados perfis de consumidor, definidos por seus estilos de vida, elencando oito tipos, definidos por interesses e comportamento de compra:

  • Focados na família: são a maior audiência, com 24% de representatividade em faturamento e responsáveis pelo crescimento de 75% em itens para bebês e ferramentas;
  • Decoradores da casa: a segunda maior audiência e o terceiro estilo em faturamento, com crescimento de 128% em eletrodomésticos. Gostam de comprar portáteis, acessórios de cozinha, casa e jardim;
  • Esportistas: tiveram um crescimento de 217% em itens relacionados ao futebol, +41% no ciclicsmo e 112% em celulares. Líderes também na compra de roupa íntima;
  • Gamers: com um ticket médio 56% acima da média, tiveram um aumento de 84% em compras de smartphones;
  • Beauty-lovers: cresceram 49,2%, com destaque para produtos de cuidados pessoais, roupas íntimas e suplementos. Também gastam com itens de casa e decoração, vestuário e cuidado pessoal;
  • Fashionistas: 30% do faturamento são em roupas para esportes, destaque para o crescimento de 57,8 em beleza e cuidado pessoal. É o estilo que mais cresce em transações na plataforma;
  • Petlovers: compram cinco vezes mais itens para cães do que para gatos e 25% dos seus gastos também são com decoração;
  • Techies: tem o tênis como uma das categorias mais compradas, garantiram um aumento de +80% no faturamento de celulares em relação ao ano passado e gastam 17% a mais vs. média do Mercado Livre.

“A capacidade de entender a fundo nossos usuários, suas preferências de compra e conectar marcas com essas audiências valiosas e com real intenção de compra é o que nos diferencia. Este relatório comprova o poder transformador do First Party Data, fornecendo insights que ajudam marcas e vendedores a otimizar suas estratégias e se conectar de maneira mais eficaz com suas audiências.” afirma Mario Meirelles, Diretor Sênior de Mercado Ads.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tray-e-amazon-juntam-forcas-para-acelerar-varejo”

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Magalu cria diretoria de Inteligência Artificial

Combinada à Magalu Cloud, nova diretoria tem como objetivo acelerar entregas da companhia e impulsionar o “cérebro da Lu”, a IA generativa por trás da influenciadora virtual da marca.

Hoje, para empresas varejistas se manterem competitivas, precisam investir em transformação digital, oferecendo experiências de compra personalizadas e omnichannel, integrando dados e tecnologias como Inteligência Artificial (IA) para impulsionar as vendas e melhorar a eficiência operacional.

Nessa pegada, uma empresa que segue crescendo em digitalização e inovação tecnológica para o varejo é a Magalu. Prova disso é a chegada do executivo Caio Gomes, novo diretor de Inteligência Artificial da companhia. Na posição, que acaba de ser criada, Gomes terá como desafio centralizar e acelerar o desenvolvimento do que foi batizado de “cérebro da Lu”, Inteligência Artificial generativa que promete transformar a forma como os seus clientes interagem com a empresa, antes, durante e após a compra.

O “cérebro da Lu”, lançado em julho, permite que a Lu, influenciadora virtual da marca, recomende produtos com base nas necessidades e preferências de cada cliente, como o melhor smartphone com base na duração da bateria, no preço, na resistência da tela ou o aparelho mais adequado para edição de vídeos. As recomendações são geradas automaticamente, com base nas informações contidas nas perguntas dos clientes.

“A Lu, será central e, agora, com a Inteligência Artificial, ela ganhará um novo cérebro, muito mais potente, sempre a serviço da melhor experiência para os nossos clientes”, diz Gomes. “A IA será a nova grande revolução do varejo. E nós queremos ser protagonistas desse movimento”.

Inovações tem como foco o cliente e sua experiência

Como diretor de IA, Gomes tem como propósito central acelerar projetos para reduzir ainda mais o tempo de entrega de produtos e de resolução de conflitos, aperfeiçoar a comunicação com clientes, além de expandir as indicações customizadas feitas pela Lu e a base de dados da Magalu Cloud.

Lançada em dezembro, a Magalu Cloud tem o objetivo de atender empresas brasileiras em sua jornada de digitalização. Um dos seus principais diferenciais é a oferta de produtos a preços mais acessíveis, em reais – diferenciando-se de outras plataformas que têm valores indexados em dólar. O serviço foi desenvolvido para atender às necessidades de negócios, que muitas vezes enfrentam barreiras de custo para se digitalizar.

Todas essas iniciativas têm relação direta com o Encanta Magalu, principal tema do ano nas ações da companhia, que tem como foco o cliente e sua experiência de compra.

Vale mencionar que Gomes trabalha na área de dados desde 2007 e possui experiência em grandes empresas como Amazon, Nubank, Único e Booking. É formado em Física pela Universidade de São Paulo e tem mestrados em Teoria das Cordas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e em Física e Matemática pela escola francesa de engenharia, ciências e tecnologia, École Polytechnique.

Fonte: “Magalu cria diretoria de Inteligência Artificial – Consumidor Moderno

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Amadurecimento da IA e responsabilidade ecológica estão entre as tendências do varejo

Executivo da consultoria WGSN apresenta dados da pesquisa “A visão de futuro do varejo brasileiro”.

Quais as principais tendências que moldarão o varejo brasileiro nos próximos anos? Para esta pergunta – constantemente feita pelo setor -, o head de Consultoria da WGSN para a América Latina, Rafael de Araújo, destaca cinco, incluindo o amadurecimento da Inteligência Artificial (IA) e a responsabilidade com a sustentabilidade. A análise do consultor se baseia na pesquisa realizada pela empresa, intitulada “A visão de futuro do varejo brasileiro”, que combina dados quantitativos e entrevistas com marcas para identificar padrões e previsões.

Segundo Araújo, as cinco tendências emergem como forças dominantes para o próximo período e a primeira delas é o “renascimento do varejo”, que destaca uma reconfiguração do setor para se adaptar às novas exigências dos consumidores.

A segunda tendência é o “amadurecimento da IA”, em que a Inteligência Artificial ganha um papel cada vez mais relevante na otimização de processos e na personalização de experiências. O terceiro ponto destacado pelo executivo foi o “paradoxo da polarização”, que trata das crescentes divisões sociais e suas implicações para as estratégias de mercado.

Além disso, Araújo destacou a “responsabilidade ecológica” como uma prioridade crescente, com consumidores e empresas se tornando mais conscientes do impacto ambiental de suas ações.

Por fim, a “ascensão do varejo hiperlocal” foi identificada como uma tendência segundo a qual o foco em comunidades e produtos locais se intensifica, respondendo a uma demanda por autenticidade e proximidade.

Estratégias para enfrentar o desafio

Para enfrentar essas mudanças, ainda de acordo com o executivo, a WGSN sugere estratégias específicas, como a diferenciação na era do “permadesconto”.

Com 60% dos líderes de decisão acreditando que a economia impactará as relações do varejo, será essencial criar promoções e cashbacks que realmente façam sentido para os consumidores. No campo do “comércio subconsciente”, o uso de dados e tecnologia para prever preferências e necessidades se torna crucial para manter a conexão com os clientes.

Investir no varejo de experiência também foi apontado como vital, especialmente, considerando que 65% dos consumidores desistem de compras devido a experiências ruins e 55% estão priorizando experiências em detrimento de produtos.

Em relação à preparação para extremos climáticos, apenas 13% das empresas demonstraram liderança em questões de ESG. A adoção de práticas circulares e uma abordagem holística para a cadeia de produção são recomendadas.

Para Rafael Araújo, outro ponto importante para o varejo é a humanização dos serviços de IA. Segundo ele, foi observada uma necessidade de tornar as interações mais humanas e compreensíveis, especialmente, com o uso crescente de tecnologias como realidade aumentada e experiências gameficadas. A omnicanalidade é vista como uma estratégia essencial para criar um ciclo completo e consistente de experiências de compra.

O consultor da WGSN se apresentou no palco Marketing e Vendas, durante o Fórum E-commerce Brasil, que ocorreu no Distrito Anhembi, em São Paulo, entre os dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto.

Ao encerrar sua apresentação, enfatizou a importância da diferenciação e da oferta de experiências personalizadas. O uso de dados proprietários para fidelizar clientes e a exploração de novas formas de interação, como colaborações.

De acordo com o especialista, são estratégias recomendadas para se destacar no mercado, além da colaboração e do otimismo com inovações, pois os consumidores estão cada vez mais engajados com empresas que se conectam emocionalmente e que oferecem experiências únicas.
Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/05/08/2024/noticias-varejo/amadurecimento-da-ia-e-responsabilidade-ecologica-estao-entre-as-tendencias-do-varejo/”

 

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Soluções com base em IA e IoT revolucionam operações logísticas

Ao unir serviços, soluções e tecnologia, a IVECO inovou para apoiar o cliente em uma jornada end-to-end mais preditiva e proativa.

Aprimorar a eficiência logística é cada vez mais essencial para a competitividade das empresas. Prova disso é que, de acordo com o Gartner, clientes satisfeitos com a experiência na última milha têm 21% mais propensão a repetir uma compra. Ainda que a satisfação com o produto seja o aspecto mais determinante nesse sentido, é fato que a diferenciação a partir de serviços pode gerar valor extra para o consumidor.

Operações seguras, eficientes e rastreáveis ampliam a geração de valor e a capacidade de criar relacionamentos de longo prazo com os clientes. Portanto, são fatores essenciais para a construção de estratégias de Customer Experience (CX) de empresas dos mais diversos segmentos – do E-commerce à Indústria.

Entregas que unem rapidez, qualidade e transparência despertam um sentimento de confiança no cliente. No entanto, garantir uma experiência excepcional não é uma tarefa simples. É preciso ir muito além da gestão de estoque e do transporte, investindo em tecnologias que têm revolucionado operações logísticas, como soluções avançadas de análise de dados, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT).

Nesse sentido, atenta às necessidades de mercado, a IVECO compreendeu que deveria ir além da produção de veículos modernos e de alta qualidade e passou a investir na tríade de serviços, soluções e tecnologia – criando uma jornada de experiência completa, mesmo no pós-compra. Exemplos concretos disso são o IVECO ON e o NEXPRO Connect, que estão aliados ao Control Room.

As plataformas de conectividade IVECO ON – exclusiva para veículos da IVECO – e NEXPRO Connect – uma solução multimarcas oferecida pela montadora – monitoram, em tempo real, o desempenho dos veículos e dos motoristas e possuem uma interface intuitiva que gera insights valiosos para os motoristas e frotistas por meio de relatórios detalhados. “O principal objetivo é suportar os clientes a extrair o máximo do veículo a cada quilômetro percorrido por meio da conectividade com suporte em tempo real, aumentando a eficiência e diminuindo o custo operacional”, explica Bernardo Brandão, diretor-geral de Peças e Serviços da IVECO para a América Latina.

Com o histórico dos dados disponível, torna-se possível entender as necessidades de cada cliente e oferecer produtos e serviços mais adequados. Além de colaborar para prevenir falhas nos veículos, esse approach analítico pode, por exemplo, sugerir configurações técnicas diferentes para determinada rota, buscando maior eficiência.

“Toda essa gama de informações é monitorada e analisada no Control Room, que está localizado na nossa fábrica em Sete Lagoas (MG). A estrutura é um centro de controle, no qual o nosso time utiliza dados coletados para oferecer suporte proativo aos clientes. Trata-se da única solução do segmento que opera 24 horas por dia e 7 dias por semana, instalada dentro da fábrica, antecipando necessidades de manutenção e otimizando a operação dos veículos. O impacto do monitoramento é significativo, pois proporciona maior eficiência operacional aos clientes, reduzindo, inclusive, o tempo de inatividade dos veículos”, afirma Brandão.

Compromisso com a qualidade

Toda a inovação, que guia operações logísticas modernas, só é possível graças a uma cultura organizacional voltada para a criação de novos caminhos e comprometida com a qualidade dos produtos e serviços prestados, buscando sempre a satisfação do cliente. Não à toa, a consistência na construção de experiências únicas fez com que a IVECO fosse reconhecida por quatro anos consecutivos no Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente.

“A oferta de um ecossistema que vai muito além do produto – incluindo serviços personalizados, soluções adaptadas a necessidades específicas e tecnologia de última geração, que possibilita uma gestão de frotas sem precedentes – está diretamente relacionada com a nossa proposta de manter um relacionamento estreito com os clientes”, diz Brandão. “A integração desses elementos, de forma simples e eficiente, cria uma experiência única e de alto valor para os clientes.”

Em paralelo, a preocupação com a melhoria contínua da jornada de experiência faz parte do dia a dia da fabricante. Entre pesquisas de satisfação, monitoramento de redes sociais e feedback direto de clientes e concessionárias, a IVECO utiliza inteligência analítica para desenvolver e aprimorar produtos e serviços.

“A expansão dos serviços de conectividade, a IoT e a integração de IA e Machine Learning para personalização dos serviços fazem parte da evolução do CX. Essas devem ser as bases para termos um nível de atendimento ao cliente cada vez mais eficaz e avançarmos como empresa. A integração dos avanços tecnológicos no nosso dia a dia é essencial, mas o que torna a experiência com a marca realmente única são as pessoas e a cultura que está por trás de cada interação e decisão que tomamos pensando no cliente”, finaliza o executivo.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/revista/solucoes-com-base-em-ia-e-iot-revolucionam-operacoes-logisticas/”

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