Personalização, comunidade e sustentabilidade: tendências de consumo fortalecem marketplaces de nicho em 2025

As mudanças tecnológicas, como o avanço da digitalização e da inteligência artificial, estão provocando uma espécie de revolução na forma como as pessoas consomem. Quem trabalha com e-commerce, seja no papel de seller ou no papel de administrador das plataformas, precisa entender o que esse novo consumidor quer. O empresário Rodrigo Leite, sócio da Supletotal Suplementos, chama a atenção para uma tendência cada vez mais forte: a personalização.

“Antigamente, era uma pessoa falando para muitas. Hoje, você precisa falar para muitos individualmente. Quando se fala de personalização, eu sempre cito o exemplo do Ômega 3. No início, era um produto só. Atualmente, é preciso atender necessidades específicas. Tem Ômega 3 para visão, voltado para o coração, para questões neurocerebrais, etc. O consumidor quer um produto feito para ele”, diz Leite.

Além da personalização citada pelo empresário Rodrigo Leite, o relatório Global Consumer Trends 2025, da Mintel, aponta a comunidade e a sustentabilidade com outras grandes tendências de consumo para 2025. E, juntas, essas três tendências fortalecem os marketplaces de nicho que, por serem segmentados, apresentam uma oferta maior de opções customizadas de acordo com o perfil de cada cliente e são especializados naquilo que o público procura. É o caso da RD Saúde Marketplace, que investe na ampliação constante do portfólio e está sempre aberta a novas parcerias com sellers das áreas de saúde, bem-estar e beleza.

“Nós temos uma grande capacidade de oferecer o que o cliente busca dentro do nosso nicho. A personalização, a comunidade e a sustentabilidade estão no nosso DNA segmentado e ajudam a criar uma conexão verdadeira com o público. Do ponto de vista da personalização, expandir o portfólio e mostrar ao cliente uma vitrine que seja mais parecida com o que ele está procurando são ações complementares. Já quando falamos de sustentabilidade e comunidade, esses são pilares nossos, são compromissos que assumimos publicamente por sermos uma empresa de saúde”, afirma André Luiz Araujo, gerente de E-Commerce da RD Saúde.

No dia a dia, a Supletotal sente a diferença que faz estar em um marketplace que tem fit com os produtos que vende. “O público da RD Saúde procura os nossos produtos, que são suplementos. Eu não vendo, por exemplo, videogame. Tem gente que vende suplemento, videogame e bola de futebol. Fica difícil você formar uma comunidade quando lojista e plataforma não têm o mesmo objetivo. Com a RD Saúde Marketplace, temos a garantia de que andamos juntos em uma mesma direção”, explica o sócio Rodrigo Leite.

O estudo da Mintel traz o conceito de comunidades que mesclam a interação física com a digital. Na RD Saúde, isso já acontece de forma prática com um modelo que combina a digitalização com a força das mais de 3.000 lojas físicas da Raia e Drogasil espalhadas pelo país. Ao fazer uma busca on-line, o cliente da farmácia descobre que tem acesso também a uma prateleira infinita na plataforma e as duas formas de comprar se complementam. “Estamos sempre de olho nas orientações e nas novidades que a RD Saúde Marketplace nos oferece. Essa parceria de uma empresa de menor porte com uma plataforma robusta propicia um envolvimento completo da comunidade. O ecossistema vai se fechando”, completa Leite.

O ecossistema se fecha também quando o tema é sustentabilidade. “O nosso cuidado vai além da curadoria em relação aos sellers, em saber se eles estão em sintonia com as nossas metas de sustentabilidade. A gente vem mapeando os produtos que são locais, orgânicos, veganos e sustentáveis. Para 2025, temos como plano selar esses produtos e dar uma visibilidade diferente a eles – o cliente vai poder selecionar os itens que tenham essas características”, detalha André Luiz Araujo.

Se as grandes tendências de consumo de 2025 trazem desafios, também criam oportunidades. Mas é preciso estar atento aos novos tempos. O cliente, mais do que nunca, é quem decide o que é melhor para ele.

Fonte: “Personalização, comunidade e sustentabilidade: tendências de consumo fortalecem marketplaces de nicho em 2025 – E-Commerce Brasil

O papel da Inteligência Artificial na inovação aberta do setor de logística

Para o CEO da Dataholics, a adoção de tecnologias inovadoras crescerá significativamente nos próximos anos, especialmente no modal rodoviário e portuário.

Nos últimos anos, o modelo de inovação aberta tem ganhado destaque no Brasil, especialmente no setor de logística, onde as empresas buscam soluções mais ágeis, eficientes e inovadoras para enfrentar os desafios do mercado.

Tradicionalmente, a busca por startups para programas de inovação aberta depende de redes de relacionamento restritas e ferramentas lineares de busca, o que limita as opções e exclui empresas que poderiam oferecer soluções valiosas.

Segundo o CEO e fundador da Dataholics, Daniel Mendes, muitas startups que estão fora dos grandes polos tecnológicos ou em países distantes ficam invisíveis para as grandes empresas, mesmo que possuam as tecnologias que podem resolver desafios reais.

“Aqui que entra a Inteligência Artificial que, por meio de sua plataforma inteligente, resolve esse problema, permitindo que empresas de todos os tamanhos encontrem, em minutos, startups relevantes e preparadas para atender suas necessidades”, disse o executivo que recentemente criou uma plataforma, a Gen.OI, para atuar neste quesito.

Para Mendes, ao analisar uma base de dados vasta e global de startups, a tecnologia elimina os vieses presentes nas buscas tradicionais e oferece uma solução mais eficiente e precisa. “Assim, as empresas conseguem descobrir startups que estão no estágio certo de desenvolvimento e com as qualificações necessárias para resolver problemas específicos, o que aumenta a eficácia do processo de inovação aberta”, explicou.

INTEGRAÇÃO DE STARTUPS COM A LOGÍSTICA

De acordo com o especialista, um dos maiores desafios enfrentados pelas startups que atuam no setor de logística é a dificuldade de ingressar e expandir seus negócios, apesar da qualidade de suas soluções.

“O setor é caracterizado por uma adoção lenta de inovações, e muitas startups têm dificuldade em se conectar com as grandes empresas que poderiam impulsionar seu crescimento”, explicou o executivo.

Nesse cenário, a IA se destaca como uma ponte entre as duas partes, facilitando a conexão de startups com as empresas de logística, permitindo que as startups apresentem suas soluções e sejam encontradas pelas empresas que enfrentam desafios concretos e necessitam
de inovação.

“Essa interação entre oferta e demanda de soluções é crucial para o crescimento das startups e para a evolução do setor logístico como um todo, garantindo que as empresas de logística encontrem as soluções mais
adequadas para seus desafios, mesmo que essas startups não sejam as mais conhecidas ou estejam localizadas em polos tradicionais de inovação”, refletiu.

INOVAÇÃO E OS DESAFIOS DO SETOR LOGÍSTICO

Para o CEO, a transformação do setor de logística brasileiro passa por um processo de digitalização acelerada, impulsionado pela busca por soluções que atendam a demandas como sustentabilidade e eficiência operacional.

Antes, a inovação no setor era limitada a conceitos como escritórios modernos e campanhas publicitárias, mas, a partir de 2019, as empresas começaram a focar mais nos resultados concretos e na adoção de tecnologias que trouxessem ganhos reais.

“A IA generativa — que fazemos uso inclusive na Dataholics — tem se tornado um componente essencial para essa transformação. Com ela, as empresas conseguem realizar uma análise profunda das necessidades de suas áreas internas e, com base em dados precisos, encontrar as startups mais adequadas para solucionar esses problemas”, disse o executivo.

Para ele, sem a IA, seria necessário um esforço humano massivo e de altíssimo custo para fazer esse tipo de correlação global entre startups e necessidades corporativas. “A Inteligência Artificial reduz significativamente esses custos, ao mesmo tempo, em que aumenta a precisão e a rapidez do processo”, detalhou.

TENDÊNCIAS E “GAPS” TECNOLÓGICOS

A Gen.OI, tecnologia da Dataholics, atua na identificação de lacunas tecnológicas no mercado logístico, com foco em gestão de armazéns e automação de processos portuários.

“No setor ferroviário, por exemplo, existe uma demanda crescente por soluções que melhorem a organização dos armazéns e reduza perdas operacionais. Já no setor naval, a automação no processo de checagem de contêineres e a redução de emissões de gases por combustíveis fósseis são áreas críticas que podem ser endereçadas por startups com tecnologias inovadoras”, explicou o CEO.

De acordo com ele, esses “gaps” representam grandes oportunidades para startups, tanto no Brasil quanto internacionalmente, e a Gen.OI se posiciona como um elo fundamental para conectar essas startups às grandes empresas que necessitam dessas soluções inovadoras.

Para o executivo, o futuro da inovação aberta no setor logístico brasileiro é promissor. Nos próximos 5 a 10 anos, espera-se que a adoção de tecnologias inovadoras cresça significativamente, especialmente no modal rodoviário e portuário, setores essenciais para o Brasil.

“O modelo de inovação aberta, impulsionado pela Gen.OI e outras startups, será essencial para que as empresas de logística possam acompanhar esse processo de transformação digital e manter sua competitividade. As soluções digitais criadas por startups, com o apoio de tecnologias como IA generativa, serão fundamentais para superar os desafios enfrentados pelo setor e criar um ecossistema logístico mais eficiente e sustentável no Brasil”, citou Mendes.

Fonte:”Papel da Inteligência Artificial na inovação aberta da logística

Como a IA vai transformar as operações do varejo em 2025

A Inteligência Artificial (IA) está redefinindo o setor de varejo, impulsionando mudanças em modelos de negócios e experiências do consumidor. Segundo a pesquisa “State of AI in Retail and CPG”, realizada pela Nvidia, 89% dos varejistas estão utilizando ou testando a tecnologia em suas operações, um aumento em relação aos 82% registrados em 2023.

O impacto da IA vai além de experimentos

A pesquisa também revelou que, dos cinco principais casos de uso de IA generativa no setor, os quatro principais envolvem marketing, publicidade, geração de conteúdo e análise de clientes. Inclusive, mais de 60% das empresas já utilizam ou testam IA generativa, que está sendo aplicada principalmente em:

  • Criação de conteúdo para marketing (60%);
  • Análise preditiva (44%);
  • Personalização de marketing e publicidade (42%);
  • Segmentação e análise de clientes (41%);
  • Assistentes digitais de compras (40%).

Apesar de preocupações com privacidade de dados e custos de implementação, 93% das empresas preveem aumento nos investimentos em IA generativa até 2026. Mais da metade das empresas (51%), pretende aumentar em mais de 10% seus gastos com IA generativa no próximo ano. Os números incluem 31% das empresas que planejam aumentar o investimento em IA em mais de 20%. Entre os entrevistados, apenas 2% disse que o investimento diminuiria.

Entre as cinco principais preocupações, estão:

  • Dados privados (60%);
  • Custos de implementação (57%)
  • Segurança de dados (49%);
  • Regulações e preocupações legais (49%);
  • Uso indevido da tecnologia (41%).

IA nas operações de varejo

A segunda edição da pesquisa também indica que além de impulsionar o crescimento da receita para o varejo, a IA também está auxiliando na redução de custos. Da mesma forma que os varejistas, as indústrias de CPG também estão vendo os benefícios da IA em suas operações. Quando perguntados sobre os impactos da tecnologia e investimento, as respostas foram:

  • Um pouco menos da metade (47%) das empresas estão na fase de avaliação, em comparação com 36% em 2024;
  • 42% das empresas disseram que estão usando ativamente a IA em suas operações;
  • 87% dos entrevistados que usam IA atualmente disseram aumentar sua receita anual com a ferramenta;
  • 1/4 dos entrevistados disse que a IA ajudou a aumentar a receita em mais de 20%.

Fonte: “Como a IA vai transformar as operações do varejo em 2025 – E-Commerce Brasil

As lições de sucesso das maiores cabeças do varejo no mundo

Por Samanta Sallum 

“A disposição para o fracasso é a chave para a inovação” – Doug Herrington, CEO das Lojas Amazon.

“Quando te convidam para um foguete, você não pergunta qual assento. Você entra” –  Azita Martin, vice-presidente e gerente-geral de varejo da Nvidia.

“A fidelidade do cliente é a falta de algo melhor. Você simplesmente não pode continuar fazendo para sempre aquilo que funcionou uma vez”, John Furner, CEO da Walmart nos EUA

“Nós criamos a felicidade todos os dias. Confiança e autenticidade fortalecem a marca” – Lisa Baldzicki, vice-presidente dos Produtos Disney.

“As marcas têm o máximo de oportunidade quando avançam no máximo de autenticidade” – Joshua Schulman, CEO da Burberry.

Tendências e previsões de mercado 

Encerra-se hoje o NRF (National Retail Federation), maior e mais influente evento de varejo do mundo. Reunindo líderes mundiais do setor, o encontro aponta inovações, tecnologias e estratégias que estão moldando o futuro do consumo em escala global. A programação começou no domingo no Javits Center, em Nova York (EUA).

Protagonismo de IA e de marketplaces

Entre as previsões do NRF para 2025, o protagonismo dos agentes de IA no varejo, com as vendas influenciadas digitalmente ultrapassando 60%. Shein, Temu, TikTok e Amazon são frequentemente citados como os maiores disruptores do varejo. Todas são marketplaces. Especialistas preveem um crescimento acelerado nesse segmento, com mais varejistas entrando na disputa. Empresas como Kroger, Macy’s, Nordstrom e Michael’s já estão se movimentando.

Experiências imersivas nas lojas físicas

As lojas físicas continuarão sua revitalização em 2025. São consideradas essenciais para impulsionar a retenção, aquisição de clientes, identidade de marca e fidelização. As lojas físicas de hoje precisam oferecer experiências imersivas que não podem ser reproduzidas online, além de destacar a identidade única das marcas. Esses espaços geram confiança e lealdade por meio de conexões pessoais e criam uma comunidade em torno da marca.

Cultura do cuidado para reter talentos

Uma das referências empresariais que tiveram falas no evento, Abubakarr Bangura, um dos vice-presidentes da Target, reforçou a importância da cultura do cuidado e do crescimento para retenção de talentos. Target tem mais de 2 mil lojas nos EUA.  Bangura começou como estagiário, em 2004, e hoje é o gestor de mais de 80 unidades da empresa.

Fonte:”https://blogs.correiobraziliense.com.br/capital-sa/2025/01/14/as-licoes-de-sucesso-das-maiores-cabecas-do-varejo-no-mundo/”

E-commerce e lojas caminham para a total integração das experiências

Diretora de negócios para o varejo do Google, Gleidys Salvanha destaca que a NRF apresentou exemplos de evolução da omnicanalidade, com menos fricção para consumidores e varejistas.

Em um futuro próximo, um consumidor que, por exemplo, fizer uma compra via e-commerce e precisar trocar o produto, terá mais facilidade em entrar em contato com o varejista, via canais de atendimento, para relatar seu problema. Caso vá diretamente à loja física, todo seu processo de compra já estará registrado e ele poderá, rapidamente, sair com o produto novo.

Esse é o cenário projetado por Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o varejo do Google Brasil, a respeito daquilo que, de fato, será a verdadeira aplicação da omnicanalidade, quando as marcas conseguiram replicar as experiências de atendimento e vendas em todos os seus canais.

Presente na edição deste ano da Retail’s Big Show, que terminou nessa terça-feira, 14, Gleidys analisa que os paineis mostraram uma evolução de uso de inteligência artificial, com exemplos mais práticos de como os marketplaces e varejistas estão conseguindo fazer com que a tecnologia trabalhe para uma performance melhor.

Porém, a executiva reitera que o mundo da IA no varejo só será acessível a partir de um trabalho prévio de construção de um alicerce consistente de dados.

Veja, abaixo, a entrevista da executiva a respeito das inovações em IA e os desafios que os varejistas brasileiras enfrentam para acelerar a agenda de adoção da tecnologia.

Meio & Mensagem: Mais uma vez, a inteligência artificial foi o grande assunto da NRF em 2025. O que você acha que mudou em relação à abordagem da IA e na maneira como os varejistas já estão implementando a tecnologia?

Gleidys Salvanha: Na frente do estande do Google aqui na NRF colocamos uma declaração que resume bem isso, que é ‘Let’s move from the vision to the value of AI’ (em tradução livre, ‘vamos passar da visão para o valor da IA’). O que vejo é que, efetivamente, o varejo está executando com a IA. Saímos da visão que o mundo vem abordando sobre IA e agora estamos valorando e colocando a inteligência artificial para executar tarefas. Quando a CEO da Foot Locker mostra como já é possível experimentar um tênis com realidade 3D, já é um exemplo. Ou a própria Macy’s, que mostrou como está melhorando a seleção de produtos com o uso de inteligência artificial. E temos visto isso também no Brasil. A tecnologia de Cloud (nuvem) tem trazido uma camada importante, com produtos e soluções que ajudam no catálogo das varejistas. Esse ano será o momento de executar, testar, aprender e colocar em prática as soluções de IA.

M&M: De que forma a inteligência artificial pode transformar o e-commerce, não apenas do ponto de vista do varejista mas também do consumidor final?

Gleidys: Nós, do Google, já falamos muito sobre isso aos clientes – e aqui na NRF isso foi falado também – que a experiência que o consumidor tem, em qualquer lugar da vida, tem que ser transformada para o e-commerce como algo sem fricção. A pessoa, quando entra em um varejista, não tem mais paciência para não ter uma experiência boa. Assim é no streaming, por exemplo, quando a pessoa deseja assistir a algo, ou no YouTube. A referência do consumidor, sobretudo após a pandemia, é mais consciente. Ele está inteirado e cobra qualidade de toda a cadeia, em tudo o que faz. O e-commerce, portanto, está cada vez mais desafiado pela experiência que o consumidor tem em tudo, porque o varejo acaba concorrendo com tudo o que está acontecendo e, por isso, precisa oferecer a mesma experiência, em todos os canais, ao consumidor. A experiência da loja física tem que ser tão boa quanto no online. E, com a IA, acredito que os varejistas conseguirão, de verdade, ser omnicanais.

M&M: Outro ponto bastante citado nesta edição do evento é a hiper-personalização na relação com os consumidores. Estamos mais próximos de chegar a esse ponto?

Gleidys: Muito mais próximos. Temos ferramentas que nos permitem personalizar, por exemplo, o anúncio de uma SKU e estamos levando a experiência aos varejistas, para que, dentro de seus ambientes de marketplaces, ele possa conhecer mais os consumidor e personalizar as entregas. E, mais do que isso, quando se entende a jornada do consumidor, principalmente dos clientes mais fieis, é possível fazer predições e sugestões. Quando vamos à loja física, por exemplo, para trocar alguma coisa, muitas vezes compramos algo mais. Quando se está no ambiente online, é possível fazer essa oferta adicional. Se o varejista sabe que a pessoa compra, por exemplo, um café, ele pode convidá-la a experimentar um coador. Isso só é possível quando se conhece a jornada de compra e consegue fazer predições a partir das informações do ambiente. Agora, com a IA, conseguimos entender e separar todos os sinais dos consumidores e fazer praticamente uma adivinhação do que ele irá precisar nos próximos meses.

M&M: O Google apresentou, durante a NRF, algumas soluções para varejistas, baseadas em inteligência artificial. Pode explicar como elas funcionam?

Gleidys: Apresentamos um produto de AI que ajuda no catálogo dos varejistas. Imagine que os marketplaces tem milhões de SKUs (sigla para ‘unidade de manutenção de estoque). A ferramenta consegue deixar as imagens, os textos, tudo padronizado, para que isso melhore não apenas a busca dentro daquele site, mas também as campanhas. Também temos o Google Agent Space e toda a experiência de search que temos no Google já é disponibilizada para que o varejista coloque em seu site. Às vezes, a pessoa faz uma busca, por determinado item, e não encontra o produto no aplicativo do varejista, mas o encontra no Google Shopping. Então, estamos conseguindo fazer com que a busca dos varejistas fique mais parecida com a do Google, por meio de inteligência artificial. Casas Bahia é um cliente que já está testando essa ferramenta e houve uma melhora de 28% nas conversões.

M&M: A NRF mostra exemplos de como diversas empresas internacionais estão utilizando a IA em seus negócios. Você acredita que o varejo brasileiro está avançado ou está atrasado em relação à adoção da tecnologia?

Gleidys: Acho que temos um pouco de tudo no Brasil. Temos uma camada de varejistas em fase muito avançada enquanto outra ainda está na fase da fundação.Mas, quando olhamos as grandes empresas, não devemos muita coisa aos Estados Unidos. Um exemplo disso é que, recentemente, lançamos no Google a ferramenta PMax, que permite a integração da mídia em todo o ecossistema do Google e também em marketplaces. Esse programa foi testado por dois anos e o Magalu, por sua maturidade digital, foi uma das empresas elegíveis, no mundo, a testá-lo. A gente sempre diz que esse mundo de inteligência artificial é fascinante, tem várias possibilidades, mas se não existir um trabalho consistente de base de dados e de fundação, ele é inacessível.

M&M: Diante desse de tantas transformações do varejo, de que forma uma marca do setor pode se aproximar e impactar seu público-alvo diante de tantas opções e possibilidades?

Gleidys: Quanto melhor ele tiver estruturado essa base de dados e, com a tecnologia hoje disponível, mais próximo uma marca estará de se conectar com os consumidores sem fricção. Pensando que esse consumidor, hoje, está bem mais exigente, o varejista conseguirá entregar algo que cumpra sua alta expectativa. Estamos chamando essa mudança de e-commerce conversacional, em que a varejista transforma a jornada do consumidor em uma conversa, entendendo o que ele fala, até chegar à loja física, porque se trata de uma única pessoa, em todos os pontos de contato.

Fonte: “https://www.meioemensagem.com.br/nrf/e-commerce-e-lojas-caminham-para-a-integracao-das-experiencias”

 

 

Marketing digital B2B em 2025: negócio, execução e inovação integrados geram o desafio

Poucas empresas conseguem conectar comunicação e marketing às estratégias que realmente impulsionam o crescimento.

O marketing digital no B2B “subiu a régua” em 2024. O que antes era considerado quase suficiente (pensar em campanhas e gerar leads), hoje não funciona como antes. As empresas enfrentam um dilema mais complexo: como educar o mercado e criar um diferencial competitivo real quando a comunicação digital virou commodity?

As tendências para 2025 no marketing digital não são muito diferentes se comparadas com as do ano passado, a não ser pela Inteligência Artificial (IA), que deve acelerar uma série de mudanças em termos de produtividade.

Mesmo assim, dá para continuar apostando que tudo começa na base: o negócio. Poucas empresas conseguem conectar comunicação e marketing às estratégias que realmente impulsionam o crescimento. É aqui que muitas falham.

Nos diagnósticos que tenho participado, os padrões de erros são claros:

  •  Excesso de foco em conteúdos e canais digitais, sem estratégia definida.
  •  Indicadores Chave de Performance (KPIs) que não se sustentam.
  • Muito investimento em mídia paga, mas quase nada em dados sobre o Perfil Ideal de Cliente (ICP ) e inteligência de mercado.
  • Marketing e Comercial trabalhando sem integração, duplicando esforços, com mensagens e visões diferentes.
  • Gestão de Relacionamento com Cliente (CRM) mal gerido, com dados ruins que resultam em insights distorcidos.
  • Assessoria de imprensa (PR) subutilizada na estratégia digital.
  • Branding colocado em segundo plano.

Segundo a pesquisa “O Estado do Marketing no Brasil”, conduzida pelo Hubspot, a aproximação dos times de diversas especialidades é vital para o crescimento, sendo que 59% dos profissionais entrevistados concordam que trabalhar em equipe para aumentar a qualidade dos dados é fundamental na caminhada rumo à uma compreensão sólida do cliente.

Por isso, uma possível solução é a prática do marketing ambidestro que equilibra execução eficiente com exploração inovadora:

  • A execução eficiente garante o funcionamento diário: Campanhas regulares, anúncios pagos e conteúdos evergreen. Aqui o Retorno Sobre o Investimento (ROI) tende a dar sinais de vida.
  • A exploração criativa abre espaço para novas ideias, como Account Based Marketing (ABM) personalizado e IA para nutrir leads: É o que constroi a diferenciação a longo prazo.

Dessa forma, alcançar o sucesso exige:

  • Alinhar ainda mais a área de marketing com a área de negócios: Estratégias de comunicação são ferramentas, não o fim em si mesmas.
  • Investir nos dois lados: Execução sem inovação é previsível; inovação sem execução é insustentável.
  • Questionar sempre: Quando foi a última vez que sua equipe propôs algo disruptivo?
  • Testar, ajustar e aprender: É  na consistência que surgem os resultados.

Comunicação no B2B não é custo, é investimento. Gera melhores resultados quando alinhada ao negócio e guiada por uma estratégia ambidestra.

E você? Está explorando novas possibilidades enquanto domina a execução ou preso a táticas que já não entregam resultados? O futuro pertence a quem une maestria e ousadia, com foco no que realmente importa: o negócio.

Fonte: “https://acontecendoaqui.com.br/marketing/artigo-marketing-digital-b2b-em-2025-negocio-execucao-e-inovacao-integrados-geram-o-desafio/”

Magalu Ads automatiza anúncios de vendedores no Google; veja como funciona

Os vendedores do marketplace do Magalu agora contam com uma nova oportunidade para expandir o alcance dos anúncios de seus produtos. Nesta segunda-feira (13), a varejista apresentou uma integração do Magalu Ads para automatizar a criação e gerenciamento de anúncios de campanhas nas plataformas de publicidade do Google.

A solução é inédita no mercado brasileiro e gira em torno do Performance Max, também conhecido no mercado publicitário como PMax, que aproxima os diversos canais do Google, como o buscador, YouTube, Gmail, Shopping e mais, para distribuir os anúncios.

Dessa forma, ao criar uma campanha, o anunciante consegue distribuí-la automaticamente em todos os canais do Google de uma só vez.

Ao integrar os dois sistemas, o seller pode usar as informações do Magalu Ads para criar campanhas publicitárias automaticamente na plataforma do Google. Além disso, a aproximação oferece o desenvolvimento de relatórios detalhados e sugestões para garantir os melhores resultados.

Com a automatização, a expectativa é que os vendedores do marketplace tenham um aumento na visibilidade e nas vendas. A melhoria dos retornos sobre os investimentos em campanhas é outra vantagem do lançamento.

“O Magalu Ads é muito importante para a estratégia da empresa, e a integração com o Google sofistica ainda mais nossa entrega para os sellers”, explica a diretora do Magalu Ads, Célia Goldstein. “A gente vem escalando de forma exponencial nosso alcance e esse tipo de iniciativa é complementar ao nosso portfólio.”

Distribuição gradual

A estreia da integração entre os sistemas será realizada gradativamente, uma vez que somente uma base selecionada de sellers têm acesso à novidade nesse primeiro momento.

“O PMax for Marketplaces está disponível para uma base selecionada de 500 sellers e também para compra no Google Ads”, explica a companhia. “Nos próximos meses o Magalu Ads oferecerá o produto de forma acessível para toda sua base de sellers.”

Fonte: “https://canaltech.com.br/mercado/magalu-ads-automatiza-anuncios-de-vendedores-no-google-veja-como-funciona/”

 

 

Sorters e integração de sistemas são apontados como soluções para acelerar e-commerce

Conforme dados da McKinsey, quando bem implementados, as companhias atingem resultados como um aumento de 30% na produtividade.

De acordo com o estudo produzido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o comércio eletrônico brasileiro atingiu o maior montante de sua história, registrando uma receita de R$ 205,1 bilhões em 2023. O número representa o equivalente a 6,9% de todas as vendas do setor. Há sete anos a porcentagem era de 2,4%, mostrando o crescimento exponencial que ocorre ano após ano.

Segundo o Head Of Sales da Área de Equipamentos da Pitney Bowes, Murilo Namura, multinacional orientada pela tecnologia que oferece soluções de envio em SaaS e inovação em correspondências em todo o mundo, junto a essa evolução que traz inúmeras oportunidades para o varejo, há também os desafios significativos, sobretudo, na logística.

“À medida que o volume de pedidos aumenta, as expectativas dos consumidores por entregas rápidas, precisas e com baixo custo pressionam as operações logísticas. Para atender a essa demanda, empresas têm buscado soluções tecnológicas, como sorters e equipamentos de automação, que otimizam processos e garantem eficiência”, disse Namura.

Para o especialista, há quatro principais desafios neste cenário que precisam de atenção: alta demanda em picos sazonais, como Dia das Mães, Black Friday e Natal, que podem gerar um aumento de 30% a 50% no volume de pedidos; entregas last mile, que foca no processo de transporte de mercadoria até o consumidor final e enfrenta grandes gargalos logísticos; erro e atraso no processamento, o que impacta diretamente na satisfação do cliente; e gestão de devoluções, onde, no e-commerce, as taxas chegam a ser três vezes maiores do que no varejo físico, necessitando um fluxo reverso eficiente e organizado.

“Esses fatores mostram a grandeza que o e-commerce representa e a complexidade de atender a um consumidor cada vez mais exigente. É fundamental que empresas estejam acompanhando essa evolução e adotem medidas inovadoras que vão potencializar os negócios com aumento de eficiência das operações, competitividade das companhias e, especialmente, a satisfação do cliente”, complementou Murilo.

ACELERAR PROCESSOS NO E-COMMERCE

Já para atender a este cenário, Namura destacou que a classificação ágil e precisa com sorters, e a integração com sistemas de gestão são algumas das soluções que empresas estão investindo para automatizar e garantir precisão e velocidade em seus processos.

“Ter essas inovações em mãos faz toda a diferença para um mercado mais competitivo e rápido. Com a adoção de sorters, por exemplo, as organizações conseguem automatizar a separação de pacotes em atividades de alto volume, diminuindo erros e acelerando o tempo de processamento. A integração de sistemas de gestão, por sua vez, permite um controle em tempo real e otimiza a alocação de recursos. É uma junção que se completa e torna o mercado mais eficiente e preparado para quaisquer situações”, ressalta Murilo.

Conforme dados da McKinsey, quando bem implementados, as companhias atingem resultados tangíveis, como um aumento de 30% na produtividade e uma redução de até 20% nos custos operacionais.

“Essa é a realidade. Com o avanço das tecnologias de Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), a automação continuará a evoluir, oferecendo soluções ainda mais integradas e personalizadas. Investir em automação é, certamente, um movimento estratégico para acompanhar o ritmo do setor e atender às crescentes expectativas”, ressaltou o especialista da Pitney Bowes.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/sorters-e-integracao-de-sistemas-solucoes-para-e-commerce”

NRF 2025: “Estamos dispostos a aceitar o fracasso para inovar”, diz CEO da Amazon Stores

Doug Herrington destaca a revolução que a IA está provocando no varejo e como a empresa tem usado a tecnologia.

Uma “fábrica de startups”. É assim que Doug Herrington, CEO da Worldwide Amazon Stores, define a empresa. Num dos palcos da NRF Retail’s Big Show, a maior feira de varejo das Américas, em Nova York, ele dividiu com Matthew Shay, presidente da National Retail Federation (NRF), algumas das premissas que fazem parte do negócio – e que ao longo do tempo acabaram norteando outras companhias, incluindo concorrentes, mundo afora. O evento conta com cobertura especial da Mercado&Consumo.

Herrington chegou na empresa duas décadas atrás, quando a ideia era expandir o negócio de venda de livros online para outros itens. A decisão gerou controvérsia, e o mesmo aconteceu quando a empresa passou a apostar em entregas super rápidas. “Tivemos sorte e timing. Muitas empresas de e-commerce, boas e ruins, não sobreviveram. E nós não tínhamos um plano diretor, a não ser nos concentrar em coisas elementares. Jeff Bezos, fundador da empresa] sempre frisou isso. Que deveríamos nos concentrar no que é simples. Isso dá confiança para fazer mudanças grandes e ousadas”, diz.

Iniciativas polêmicas

No painel da NRF Retail’s Big Show, ele lembrou de quando a Amazon decidiu acoplar outros sellers à sua plataforma. “Pensávamos: será que podemos aumentar ainda mais a variedade se tivermos mais vendedores? Ninguém tinha sucesso assim. Existia o eBay, de leilão. Tentamos, mas não deu certo. Pensamos: talvez sejamos um shopping. Tentamos a Zshops, que foi ótima na teoria, mas não tivemos clientes. Finalmente, tomamos a decisão polêmica de trazer outros sellers. Hoje, eles representam mais de 60% das unidades vendidas.”

Outra criação da Amazon foi o “2-day shipping”, serviço de entrega expressa que permitia que os membros do Amazon Prime recebessem os seus produtos em até dois dias ao custo de US$ 79 ao ano. Nessa iniciativa, nem o próprio Herrington acreditava. “Mas o cliente começou a pensar: a próxima coisa que eu vou comprar talvez eu ache na Amazon. Era super conveniente.”

A velocidade de entrega continua sendo um dos pilares mais importantes da empresa. A crença é de que o cliente que tem entrega mais rápida vai voltar e comprar mais. Para uma companhia que vende a diversidade de itens da Amazon, claro que isso sempre representa muitos desafios. Nos últimos dois anos, a empresa promoveu mudanças grandes na rede para continuar oferecendo esse benefício aos clientes.

“Pegamos os centros de sortimento e os caminhões e reprogramamos, saindo de uma grande rede nacional para várias regionais. Criamos também uma rede de inbound, trazendo produtos de fornecedores para nossos centros de fulfillment. Nosso número de prédios híbridos, que combinam entrega e fulfillment no mesmo local, foi duplicado. Para ter esses benefícios, tivemos que fazer apostas ousadas. Tem sido um trabalho árduo, mas temos muita confiança nele.”

O impacto da IA no negócio

Assim como tem ocorrido em quase todo painel da NRF 2025, a Inteligência Artificial (IA) também entrou na pauta do bate-papo de Matthew Shay com Doug Herrington. Para o CEO da Worldwide Amazon Stores, a IA é a maior revolução que o mundo já viu desde a criação da internet.

“Nada foi tão grande e impactante como a IA. Nosso assistente de compras, o Rufus, responde a milhões de perguntas, o que não conseguíamos fazer no passado. A IA faz resumos de avaliações de produtos, o que é muito conveniente para o cliente. Também estamos ajudando os sellers a criar novos títulos para os produtos. Hoje, metade das interações de atendimento ao cliente usa IA de alguma forma. Nossa cadeia de suprimentos está melhorando com robótica. Tudo isso significa um grande investimento, mas, dada a amplitude de oportunidades, é uma aposta prudente”, acredita.

Herrington citou Bezos várias vezes durante o painel, destacando como o gosto por inovação do fundador da Amazon faz diferença. “Muitas empresas fazem de tudo para evitar o fracasso. Inovação e fracasso são gêmeos. Estamos dispostos a aceitar o fracasso para inovar. Para Jeff, criar uma cultura em que estamos dispostos a arriscar é o compromisso do líder. Muitos projetos recebem sinal verde e depois fracassam? Sim, e temos muitos fracassos. Mas mais valor sempre é criado por empresas que fracassam do que pelas que não tentam.”

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/01/2025/nrf-retails-big-show/nrf-2025-estamos-dispostos-a-aceitar-o-fracasso-para-inovar-diz-ceo-da-amazon-stores/”

GenAI de terceiros resolverão 40% do atendimento ao cliente até 2027

Ferramentas como ChatGPT estão revolucionando o suporte ao consumidor, reduzindo demandas tradicionais e elevando expectativas nos canais oficiais.

Não dá para falar de experiência do cliente sem mencionar o impacto revolucionário da Inteligência Artificial generativa (GenAI). Segundo o relatório do Gartner, até 2027, 40% de todos os problemas de atendimento ao cliente serão resolvidos por ferramentas de GenAI de terceiros. Essas soluções, como ChatGPT, Google AI Overviews e Apple Intelligence, estão ganhando espaço entre os consumidores por oferecer conveniência e disponibilidade às quais canais tradicionais não conseguem igualar.

Com a adoção crescente dessas tecnologias, o comportamento dos consumidores está mudando rapidamente. O Gartner aponta que clientes preferem as ferramentas GenAI por serem práticas, rápidas e familiares, o que está redefinindo o papel dos serviços de atendimento. Essa tendência apresenta tanto desafios quanto oportunidades para as empresas.

A transformação do comportamento do cliente

De acordo com Daniel O’Sullivan, diretor analista sênior do Gartner, “há uma transformação no comportamento do cliente e uma redefinição em suas expectativas com a GenAI continuando a remodelar o cenário de atendimento ao cliente”. Ele explica que, à medida que os consumidores resolvem problemas com ferramentas externas, haverá uma demanda reduzida por serviços de canais criados pela própria empresa, como aplicativos, sites ou serviços internos de atendimento ao cliente. Porém, quando os clientes recorrem ao atendimento oficial, suas expectativas são significativamente mais altas.

“Os líderes de serviço e suporte devem desenvolver sua experiência do cliente e estratégias de canal para refletir essas mudanças profundas e atender às necessidades dos clientes neste mundo impulsionado pela IA”, disse O’Sullivan.

Essa nova realidade exige que os líderes de atendimento ao cliente repensem suas estratégias. De acordo com outra pesquisa do Gartner com 187 líderes de serviço e suporte, 84% acreditam que as expectativas dos clientes estão maiores do que nunca.

Impactos em CX

O relatório do Gartner destaca dois impactos principais das ferramentas GenAI de terceiros no atendimento ao cliente:

Demanda reduzida por serviços

As ferramentas externas, habilitadas por GenAI, superam os canais tradicionais por serem mais eficientes e acessíveis. Para acompanhar essa mudança, as empresas devem equilibrar seus investimentos, focando na criação de experiências de autoatendimento diferenciadas e reservando os atendimentos mais sofisticados para suas equipes especializadas.

Redefinição das expectativas dos clientes

Com as ferramentas GenAI, os clientes se acostumam a interações rápidas, naturais e de baixo esforço. As empresas precisam acompanhar esse padrão para garantir a lealdade dos consumidores. Isso inclui a implementação de experiências conversacionais baseadas em linguagem natural em todos os canais e a captura da intenção do cliente com tecnologias avançadas.

O futuro do atendimento ao cliente

Embora as ferramentas GenAI de terceiros estejam ganhando popularidade, ainda há um conjunto de problemas que exigem suporte humano. Para proteger a fidelidade dos clientes, de acordo com o Gartner, as empresas devem implantar estratégias que combinem autoatendimento com atendimento humanizado de alta qualidade.

Como afirma O’Sullivan, “os líderes devem investir em soluções que complementem as opções de terceiros, garantindo que os clientes tenham acesso a uma experiência fluida e satisfatória”.

Fonte: “GenAI de terceiros resolverão 40% do atendimento ao cliente