Simpress amplia estrutura logística com 7 hubs e 50 mini-hubs

Até recentemente, a logística da empresa e outsourcing de equipamentos de TI era centralizada em três centros de distribuição, localizados em Itajaí (SC) e Osasco (SP).

A Simpress, empresa de outsourcing de equipamentos de TI, anunciou um projeto de descentralização logística, com a criação de sete hubs e 50 mini-hubs nas principais capitais e regiões do Brasil. A empresa, que atualmente possui mais de 600 mil dispositivos alocados em empresas como Pague Menos, Cobasi, Yamaha, Hermes Pardini, Dasa e Harald, realiza cerca de 3 mil entregas diárias, totalizando 60 mil por mês e 700 mil por ano. 

Quando são consideradas todas as movimentações, como recepção, envio, transferência e retirada, esse número chega a 2,5 milhões por ano.

Até recentemente, a logística da empresa era centralizada em três centros de distribuição, localizados em Itajaí (SC) e Osasco (SP). Contudo, com o crescimento nos últimos anos, a empresa desenvolveu um projeto de descentralização, que inclui hubs em Santa Catarina, Espírito Santo, Brasília, Paraná, Ceará, Bahia e Rio Grande do Sul. A abertura dos mini-hubs ocorrerá em outras cidades, onde a empresa tem operações importantes, permitindo entregas rápidas após o pedido.

“Hoje, nosso churn já é baixíssimo – menos de 0,5% ao ano –, e oferecer uma solução completa e que gera uma grande aprovação por parte dos nossos clientes é uma satisfação para nós. Com os novos hubs e mini-hubs, cerca de 85% da demanda emergencial de peças e equipamentos será atendida localmente com ainda mais agilidade e eficiência”, disse o CEO da Simpress, Vittorio Danesi.

Atualmente, a empresa atende 75% dos municípios brasileiros. A operação logística é realizada com o uso de diferentes modais de transporte, incluindo frota própria e terceirizada. De acordo com a companhia, o uso de hubs e mini-hubs permitirá uma maior proximidade com os clientes, aumentando a agilidade nas entregas e reduzindo custos com frete.

Além disso, a Simpress implementou Inteligência Artificial no planejamento de estoques. Segundo a empresa, a tecnologia garante que os hubs estejam sempre preparados para atender a demanda local de forma eficiente.

Fonte: “Simpress amplia logística com 7 hubs e 50 mini-hubs

Na Total Express, IA transcende e se torna chave na logística do futuro

IA ajuda Total Express a assegurar importações, melhorar entregas, prever falhas e otimizar rotas, rompendo paradigmas logísticos.

Antes mesmo de a era digital impactar as cadeias globais de valor, a circulação de mercadorias era um grande desafio. Os navios chegavam carregados de desejos, sob o crivo das aduanas, que operavam com cuidado e olhar acurado sobre cada declaração. Ainda assim, fraude e descaminho eram constantes na indústria do comércio internacional.

Hoje, diante no frenesi do fluxo de encomendas, a inteligência artificial (IA) atua como agente essencial para segurança desse processo. A Total Express, referência em logística e e-commerce, aliou-se à IA para garantir evoluções, inovações e alta competitividade em um mercado de águas turbulentas nesse oceano tecnológico.

Para compreender a dimensão do feito, é preciso voltar ao ponto de inflexão. Não faz muito tempo, a importação via remessas internacionais era um monopólio dos Correios. A chegada do Programa Remessa Conforme (PRC), programa da Receita Federal, mudou o jogo, permitindo que empresas qualificadas pudessem operar no regime de importação simplificada, garantindo benefícios aduaneiros e tributários.

A Total Express, sob a orientação do seu CIO, Juliano De Conti, foi a primeira a obter essa outorga, quebrando um paradigma histórico. “Os volumes internacionais de cross border são superlativos, com mais de 1 milhão de encomendas passando todos os dias pelos postos da aduana. Precisávamos de uma solução sistêmica para validar, de forma massiva e automatizada, a veracidade das informações declaradas. Foi aí que a IA entrou em cena”, explica ele.

O desafio era evidente. Marketplaces criativos podiam declarar um livro, mas enviar um notebook; prometer um souvenir, mas embarcar um item mais valioso ou sensível. A responsabilidade, após a mercadoria cruzar a fronteira, recai sobre a empresa que faz a entrega.

Nesse cenário, a Total Express precisaria, se a encomenda fosse barrada, repatriar o item, gerando um custo alto, de cerca de US$ 50 por unidade. Isso, em grande escala diária, representaria um valor gigantesco. A saída encontrada foi a criação de um modelo interno de IA, semelhante a um “score de crédito”, mas voltado ao risco aduaneiro. A cada item é atribuído um grau de confiabilidade, levando em conta peso, dimensões, padrões de classificação e outros sinais.

Esse uso inovador da IA no processo de cross border não era comum no mercado. E, como todo projeto de IA, não surgiu maduro e pronto desde o primeiro dia. No início, a assertividade era baixa, mas, com o passar do tempo e o acúmulo de dados, o modelo atingiu um nível de 85% de acerto. “A IA é um ser vivo. Ela se nutre de dados, refina-se e torna-se mais sábia a cada iteração”, afirma o CIO. Com a expansão do uso desses algoritmos, todo o processo de validação tornou-se totalmente automático, diminuindo fraudes, riscos e custos logísticos.

IA extrapola fronteiras na Total Express

A IA também revolucionou outros estágios da operação. Após a entrega, um problema frequente era a falta de conformidade da assinatura, como um rabisco que prejudicava o controle de qualidade. Hoje, a Total Express utiliza reconhecimento de imagem para validar assinaturas, garantindo a veracidade da confirmação de recebimento. Esse processo de auditoria e cruzamento de informações, também sustentado por IA, gerou mais confiança e segurança para todas as partes envolvidas.

Em outra frente, a empresa construiu sua plataforma de Master Data Management (MDM) baseada em IA, toda em nuvem, a fim de aprimorar dados de endereçamento, roteirização e reduzir não conformidades. O ganho não foi apenas operacional. “Ao otimizar rotas, a Total Express contribuiu para a pauta ESG, diminuindo a quilometragem percorrida por seus veículos e, consequentemente, a pegada de carbono. Ao mesmo tempo, melhorou-se o SLA, acelerando entregas e economizando recursos”, lista o CIO.

A IA também apoia o atendimento ao cliente, outro ponto crucial no e-commerce. A criação de algoritmos que respondem automaticamente a e-mails comuns permite atender 40% das solicitações sem intervenção humana. “É um superagente artificial que prepara todo o script de atendimento, reduzindo em 70% o tempo de resolução. É IA empoderando o humano, ajudando a oferecer a melhor experiência ao cliente”, destaca o executivo.

E a inovação não para. Em seus gigantescos centros de distribuição, a Total Express utiliza sensores, Internet das Coisas (IoT) e análise preditiva para cuidar da manutenção de sorters – equipamentos centrais que separam encomendas. Os sensores monitoram motores, enviam dados para uma base de Big Data e, com IA, prevê-se possíveis falhas antes que elas ocorram. Essa manutenção preventiva, e preditiva, evita paradas que custariam tempo e dinheiro, garantindo a fluidez contínua da operação.

Com cerca de 25 casos de uso de IA ativos, a Total Express consolida-se como um laboratório vivo de inovação. Entretanto, De Conti adverte: “Não basta aderir ao hype. É necessário ter base, governança de dados e uma evolução natural dos times. Aqui, não isolamos a IA. Temos um time de data science que cresce organicamente, integrando-se ao nosso ecossistema.”

Fonte:”Na Total Express, IA transcende e se torna chave na logística do futuro

Como tendências do comércio conversacional influenciam mensagens comerciais

O mundo do comércio conversacional cresce e muda a cada dia. Como 2025 acabou de chegar, as tendências do setor estão se tornando essenciais para que as empresas melhorem uma de suas principais áreas: o atendimento ao cliente e, claro, sua experiência. Segundo informações da empresa de inteligência de mercado Mordor Intelligence, o setor de chatbots está estimado em US$ 7 bilhões em 2024, e deve atingir US$ 20 bilhões até 2029 em todo o mundo.

Diante desse cenário, a expansão do mercado de bots e chatbots no Brasil tem impactado significativamente diversos setores, tornando-se essencial para empresas que buscam eficiência na automatização de processos, mas ainda focando em relacionamentos mais humanizados e personalizados. Há uma verdadeira e significativa revolução em andamento na interação com o cliente.

Com o desenvolvimento da inteligência artificial generativa (GenAI), as possibilidades de jornadas são enormes. As conversas com outro ser humano se tornaram extremamente humanizadas, pois grandes LLMs falam com você de forma muito informal. Ela não substitui os humanos; ela permite que as marcas avancem nas conversas com seus clientes. Ou seja, é possível garantir que o cliente receba um atendimento personalizado, o que ajudará o consumidor a chegar lá no menor tempo possível, consequentemente convertendo em vendas. É um grande caminho que está se expandindo, trazendo cada vez mais esse lado humanizado por meio da tecnologia.

Por isso, estar atento a essas tendências tecnológicas é essencial no mundo de hoje.

Confira as seis principais tendências que destaquei para 2025:

1. Especialização de modelos de linguagem

A tendência crescente é a personalização de LLMs (Large Language Models) para setores específicos, como varejo, saúde e finanças, criando interações mais ricas com texto, imagens e vídeos. O futuro da inteligência artificial está em soluções verticalizadas e específicas do setor que vão além de aplicações genéricas. Esses sistemas de IA especializados alavancam conjuntos de dados específicos de domínio e insights regulatórios profundos, permitindo que eles naveguem em cenários complexos do setor com precisão notável.

2. Assistentes virtuais com tecnologia de voz

A interação por voz se tornará cada vez mais predominante, à medida que os assistentes virtuais evoluem além de comandos básicos para gerenciar tarefas complexas e se envolver em conversas naturais. Os recursos aprimorados de reconhecimento de voz permitirão que esses sistemas interpretem não apenas palavras, mas também tons emocionais e contexto, tornando-os mais eficazes em várias aplicações, do atendimento ao cliente à automação residencial.

3. IA Agentic

Esta é a evolução em direção a agentes mais sofisticados que podem raciocinar, planejar e executar tarefas complexas de forma autônoma, transformando chatbots em assistentes humanos virtuais com recursos multimodais, como texto, voz e avatar. Isso permite a automação do atendimento ao cliente, vendas consultivas e suporte multilíngue. A IA Agentic representa uma evolução significativa da IA tradicional e espera-se que seja crucial em muitas áreas, como atendimento ao cliente, suporte técnico, vendas, medicina e muito mais. Ela pode automatizar tarefas repetitivas e melhorar a eficiência, mas também tem o potencial de transformar áreas como consultoria, tomada de decisões empresariais e gerenciamento de operações complexas.

4. Hiperpersonalização

A hiperpersonalização dominará as interações com o cliente, impulsionada pela capacidade da IA de analisar grandes quantidades de dados em tempo real. Ao entender as preferências e os comportamentos individuais, as empresas podem criar jornadas exclusivas do cliente que aumentam significativamente o engajamento e a satisfação. Espera-se que essa tendência gere aumentos substanciais de receita para empresas que implementam estratégias personalizadas de forma eficaz.

5. Compreensão avançada da linguagem natural

O avanço das tecnologias NLU permitirá que a IA conversacional compreenda melhor a linguagem humana diferenciada, permitindo lidar com solicitações complexas com maior precisão. Essa melhoria reduzirá mal-entendidos e facilitará conversas mais suaves e naturais entre usuários e sistemas de IA.

6. Experiências omnicanal contínuas

Os consumidores esperam interações consistentes em várias plataformas. Em 2025, a IA conversacional se concentrará em fornecer experiências omnicanal contínuas, permitindo que os usuários façam a transição entre diferentes canais de comunicação sem perder o contexto ou a continuidade em suas conversas. Essa capacidade aumentará a satisfação do usuário e agilizará os processos de atendimento ao cliente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-tendencias-do-comercio-conversacional-influenciam-mensagens-comerciais-fator-estrategico-para-o-sucesso-em-diversos-setores”

E-commerce: Como a Inteligência Artificial pode melhorar a logística

Descubra como a Inteligência Artificial está modificando a logística do e-commerce, otimizando processos, melhorando a experiência do cliente e garantindo maior eficiência.

O e-commerce tem experimentado um crescimento exponencial nos últimos anos, especialmente com o avanço da digitalização, a popularização dos smartphones e as mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros. Para acompanhar a alta demanda de consumidores exigentes e melhorar seus processos operacionais, as empresas de e-commerce têm orientações para a inovação tecnológica.

Uma das tecnologias mais promissoras nesse contexto é a Inteligência Artificial (IA), que revolucionou a logística do setor, melhorando a eficiência, a rapidez e a precisão nas operações de distribuição e entrega.

Neste artigo, vamos explorar como a Inteligência Artificial está evoluindo a logística no e-commerce, destacando as principais vantagens e as formas como ela pode melhorar a experiência do consumidor e a gestão das operações logísticas.

O PAPEL DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO E-COMMERCE

Antes de abordar como a IA impacta diretamente a logística, é importante entender o que é e como ela pode ser aplicada no setor de e-commerce. A Inteligência Artificial refere-se a sistemas computacionais que imitam a inteligência humana para realizar tarefas como aprendizado, reconhecimento de padrões, tomada de decisão e resolução de problemas. No e-commerce, a IA pode ser utilizada para personalizar a experiência de compra, otimizar a gestão de estoques e, especialmente, aprimorar a logística.

A logística do e-commerce envolve desde o armazenamento dos produtos até a entrega final ao consumidor. É um processo complexo que exige coordenação entre múltiplos sistemas, transportadoras, estoques e centros de distribuição. A IA pode ser uma grande aliada para melhorar a eficiência operacional, reduzir custos e aumentar a satisfação do cliente, o que é crucial para a competitividade no mercado.

COMO A IA ESTÁ TRANSFORMANDO A LOGÍSTICA NO E-COMMERCE?

1. Otimização de Estoques

Uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas empresas de comércio eletrônico é a gestão de estoques. A falta de visibilidade precisa sobre a quantidade de produtos disponíveis em tempo real pode gerar tanto a falta de itens populares quanto o excesso de itens de baixo giro, afetando a rentabilidade e a experiência do cliente.

A IA tem a capacidade de prever a demanda de maneira muito mais precisa, analisando dados históricos de vendas, padrões sazonais, promoções, comportamento do consumidor e até mesmo tendências externas, como eventos climáticos ou sociais. Com base nessas análises, as plataformas de e-commerce fornecem prever quais produtos terão mais saída em determinado período e ajustar o estoque de acordo, minimizando riscos de falta de produtos ou excessos.

Além disso, a IA pode automatizar o pedido de estoque, fazendo com que os itens sejam reabastecidos de maneira inteligente, com base na previsão de vendas e no tempo de ajustes de fornecedores. Isso reduz os custos operacionais com excesso de estoque e melhora a eficiência no uso dos recursos.

2. Roteirização Inteligente de Entregas

A entrega eficiente é um dos principais fatores que impactam a experiência do consumidor no e-commerce. Problemas como atrasos, entregas incorretas ou demoradas podem prejudicar a imagem da empresa e gerar a insatisfação do cliente.

A roteirização inteligente com IA pode ser uma solução fundamental. Usando algoritmos avançados, a IA pode otimizar as rotas de entrega em tempo real, considerando variações como o tráfego, condições climáticas, restrições de ruas e até mesmo a capacidade de carga dos veículos. Essa otimização reduz os custos de transporte e acelera a entrega, resultando em maior satisfação do cliente.

Além disso, a IA pode antecipar o tempo de entrega com maior precisão, informando aos consumidores a previsão exata de chegada de seus pedidos e maior transparência. Plataformas de e-commerce como a Amazon já implementam esses sistemas de otimização de rotas, que permitem entregas no mesmo dia ou no dia seguinte, aumentando a competitividade no mercado.

3. Automação de Armazéns

Os armazéns inteligentes são outra área onde a IA está fazendo uma grande diferença. Os centros de distribuição modernos, alimentados por IA, utilizam robôs autônomos para atividades como armazenamento, separação de pedidos e embalagem de produtos. Esses robôs trabalham de maneira muito mais eficiente e rápida que os trabalhadores humanos, ajudando a diminuir o tempo de processamento dos pedidos e dos erros humanos.

Além disso, a IA pode monitorar o desempenho desses robôs e realizar ajustes em tempo real para garantir que os processos estejam sempre funcionando da melhor maneira possível. Por exemplo, se um robô ficar sobrecarregado ou apresentar falhas, o IA pode redistribuir as tarefas para outras unidades, evitando atrasos na operação.

4. Previsão de Demanda e Gerenciamento de Picos de Venda

Em épocas de promoções ou datas comemorativas, como Black Friday e Natal, as lojas online experimentam picos significativos de vendas. Gerenciar esses períodos críticos de alta demanda é um desafio para qualquer empresa, especialmente em termos de logística.

A IA pode analisar grandes volumes de dados de consumidores e identificar padrões de comportamento, permitindo prever com precisão os picos de demanda . Com essa previsão, as empresas podem se preparar antecipadamente, aumentando a produção, ajustando os estoques e se conectando com as transportadoras para garantir que as entregas ocorram dentro do prazo estipulado.

Essas observações não apenas ajudam a lidar com a demanda, mas também garantem que a experiência do cliente não seja afetada por falhas nos processos logísticos.

5. Chatbots e Assistentes Virtuais no Atendimento ao Cliente

Outra forma de IA melhorar a logística no e-commerce é não atender ao cliente. Chatbots alimentados por IA são capazes de responder a perguntas frequentes, acompanhar o status dos pedidos e resolver problemas de forma automatizada, sem a necessidade de intervenção humana. Isso libera os atendentes humanos para questões mais complexas e ajuda a melhorar a eficiência operacional.

Os assistentes virtuais também são essenciais para informar os clientes sobre o status de suas entregas e fornecer atualizações em tempo real sobre eventuais atrasos ou problemas, fornecendo um nível de transparência que contribui para a confiança e a fidelidade do consumidor.

6. Análise de Dados para Melhoria Contínua

A IA não se limita à otimização das operações logísticas em tempo real; ela também desempenha um papel crucial na análise de dados para promover melhorias contínuas. As plataformas de e-commerce podem usar IA para analisar os dados de compras, comportamento dos consumidores, tempo de entrega e outros fatores logísticos, identificando áreas de melhoria e implementando mudanças rapidamente.

A partir dessa análise preditiva, as empresas podem antecipar problemas e ajustar suas operações para evitar gargalos, melhorar a experiência do cliente e reduzir custos operacionais.

Conclusão

A Inteligência Artificial está se consolidando como uma ferramenta essencial para a evolução da logística no e-commerce. Desde a previsão de demanda e otimização de estoques até a roteirização inteligente de entregas e a automação de armazéns, a IA oferece uma série de benefícios para melhorar a eficiência, reduzir custos e, principalmente, proporcionar uma experiência de compra superior ao consumidor.

À medida que mais empresas de e-commerce adotam essas tecnologias, a competitividade no setor deve aumentar, fazendo com que a IA desempenhe um papel ainda mais central na transformação digital das operações logísticas. A logística de e-commerce do futuro será cada vez mais inteligente, ágil e centrada no consumidor, com a IA como seu maior aliado.

As empresas que investem em IA têm a oportunidade de não apenas otimizar suas operações, mas também de oferecer um serviço mais rápido, eficiente e transparente, consolidando a confiança de seus clientes e garantindo o crescimento sustentável no competitivo mercado digital.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/glossario/ecommerce-como-a-inteligencia-artificial-pode-melhorar-a-logistica”

Cerca de 50% dos brasileiros enxergam a IA como aliada para economizar nas compras

Em dezembro, o Senado aprovou o projeto que regulamenta o uso da Inteligência Artificial (IA) no Brasil, marcando um avanço significativo na criação de diretrizes para essa tecnologia. O texto segue para análise da Câmara dos Deputados e poderá estabelecer um marco regulatório com impactos diretos em empresas que utilizam IA.

Uma pesquisa realizada pela Infobip, revelou que 50% dos brasileiros veem utilidade na IA para economizar dinheiro, especialmente ao comparar preços e encontrar produtos mais baratos. Segundo Giovanna Dominiquini, diretora de vendas da Infobip, esses dados mostram como a IA já faz parte do dia a dia dos consumidores, ajudando-os a fazer escolhas mais econômicas e inteligentes.

IA no varejo e personalização

A pesquisa também destaca que 33% dos entrevistados consideram útil o uso de IA para criar listas de produtos personalizadas com base em seus gostos e necessidades. Giovanna acredita que o setor varejista pode se beneficiar dessa tecnologia ao oferecer experiências personalizadas e relevantes aos clientes. “É uma oportunidade para marcas com preços competitivos ganharem espaço, mesmo que ainda sejam pouco conhecidas”, afirmou.

Além disso, 41% dos brasileiros disseram preferir utilizar fotos para encontrar produtos em plataformas com IA, enquanto 44% valorizam a ajuda da tecnologia para explicar diferenças entre produtos. Já 34% consideram útil que a IA resuma avaliações de produtos, e 32% gostariam de receber recomendações de compras baseadas em históricos anteriores.

Transparência e responsabilidade

A regulamentação proposta deve aumentar a transparência no uso da IA e reduzir a disseminação de fake news, garantindo maior proteção ao consumidor e um mercado mais equilibrado. No entanto, Giovanna alerta para a necessidade de uma análise cuidadosa em casos de uso prejudicial da tecnologia. “É essencial que profissionais capacitados avaliem as responsabilidades para não prejudicar um mercado tão promissor”, ressaltou.

Impacto nos canais de vendas

Durante a Black Friaday de 2024, os principais canais de interação foram SMS, e-mail e WhatsApp, com mais de 1,6 bilhão de interações globais registradas pela Infobip no dia. Para Giovanna, as empresas devem alinhar o uso da IA aos canais preferidos de seus consumidores, garantindo uma experiência de compra fluida e assertiva.

A expectativa é de que a IA continue evoluindo como uma ferramenta indispensável no varejo, auxiliando consumidores a encontrar melhores preços e produtos com maior eficiência. “Não apenas em datas comerciais, mas ao longo de todo o ano, a IA deve ser utilizada para aumentar a satisfação do cliente e fortalecer a relação dele com a marca”, concluiu Giovanna.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cerca-de-50-dos-brasileiros-enxergam-a-ia-como-aliada-para-economizar-nas-compras”

Comércio eletrônico: Retrospectiva 2024 – crescimento, desafios e perspectiva

O ano de 2024 consolidou o comércio eletrônico brasileiro como um dos setores mais dinâmicos da economia nacional, apresentando crescimento robusto, adesão massiva a datas promocionais e movimentos estratégicos significativos entre os principais players.

Desempenho em datas comemorativas

O desempenho em datas comemorativas foi expressivo, reforçando o papel estratégico dessas ocasiões para o setor:

– Dia das Mães: entre 22 de abril e 11 de maio, o e-commerce faturou R$ 7,03 bilhões, representando um aumento de 5% em relação a 2023. Foram registrados 14,6 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 481. As categorias de moda e acessórios, eletrodomésticos e cosméticos lideraram as vendas.

– Dia dos Namorados: as vendas online cresceram 11,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando um faturamento de R$ 5,8 bilhões. Destaques incluíram joias e bijuterias, além de eletrônicos e itens de decoração.

– Black Friday: consolidada como a principal data para o varejo online, a Black Friday registrou um faturamento de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 10,5% em relação a 2023, com 17,9 milhões de pedidos e um ticket médio de R$ 519,75. As categorias de eletrônicos e moda mantiveram sua liderança, enquanto alimentos e bebidas ganharam destaque em nichos específicos.

Esses resultados confirmam a força das datas comemorativas como motores de crescimento e indicam um comportamento de consumo cada vez mais digitalizado e diversificado.

Principais players: desempenhos e desafios

O Mercado Livre manteve a liderança no mercado brasileiro, detendo 13,4% do share total de audiência, seguido por Shopee (8,8%) e Amazon Brasil (7,9%). A LWSA apresentou um crescimento significativo, com aumento de 25,1% no GMV durante a Black Friday em relação a 2023. Por outro lado, empresas que não investiram em tecnologias emergentes e melhorias na experiência do cliente enfrentaram desafios tiveram resultados em desempenho abaixo do esperado.

Fusões, aquisições e lançamentos relevantes no comércio eletrônico

O segmento de e-commerce em 2024 foi palco de movimentações estratégicas que moldaram o mercado e ampliaram o alcance das empresas.

Fusões e aquisições

1. Americanas S.A. e Enjoei: a Americanas adquiriu o marketplace Enjoei por R$ 400 milhões, ampliando sua atuação no mercado de produtos usados e sustentáveis.

2. Magalu e Logbee: a Magalu incorporou a Logbee, startup especializada em logística de última milha, aprimorando suas operações logísticas e oferecendo prazos de entrega mais competitivos.

Lançamentos

1. Amazon Fresh no Brasil: a Amazon lançou o serviço de entrega de alimentos frescos em São Paulo, ampliando a competição no segmento de supermercados online.

2. Plataforma Shopee Connect: a Shopee apresentou sua plataforma de gestão integrada para pequenos e médios vendedores, fortalecendo a relação com empreendedores.

Esses exemplos evidenciam a busca contínua por inovação e eficiência, com impactos diretos na experiência do consumidor e na competitividade das empresas no mercado.

Impacto da inteligência artificial e automação na logística

A integração de IA e a automação transformaram a cadeia logística em 2024, otimizando operações e reduzindo custos. Algoritmos de IA ajudaram a prever demandas e criar rotas de entrega mais eficientes, especialmente durante a Black Friday. Estima-se que 74% das empresas no Brasil já utilizam IA em suas operações, refletindo um aumento significativo na adoção dessa tecnologia.

Perspectivas para 2025 e médio prazo

As projeções indicam que o e-commerce brasileiro continuará em trajetória ascendente. A previsão é que o setor atinja um faturamento de R$ 204,3 bilhões em 2025, com crescimento anual de 10%. Tendências como a integração de inteligência artificial, o mobile commerce e a sustentabilidade continuarão moldando o mercado.

Empresas que priorizarem a experiência do cliente e investirem em tecnologias emergentes estarão melhor posicionadas para capturar oportunidades. Já aquelas que adaptarem rapidamente seus processos a novas demandas, como entregas rápidas e soluções digitais integradas, deverão liderar o setor.

Em suma, 2024 foi um ano de transformação e consolidação, lançando as bases para um futuro promissor e competitivo no comércio eletrônico brasileiro.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/comercio-eletronico-retrospectiva-2024-crescimento-desafios-e-perspectiva”

Kantar projeta crescimento moderado no consumo em 2025

O consumo de bens não consolidados na América Latina deve crescer 0,6% em unidades em 2025, segundo o relatório Consumer Insights Q3 2024, da Kantar. Apesar de ser um ritmo mais lento, a alta representa a continuidade de uma recuperação socioeconômica que já acumula nove trimestres consecutivos de expansão.

Os países latino-americanos apresentam desempenhos variados: Brasil e Colômbia lideraram o crescimento acima da média regional, enquanto a América Central e o México devem permanecer resultados. Argentina, Bolívia e Chile, por outro lado, deverão ter resultados abaixo da média.

Carrinhos maiores e focos em marcas próprias

No terceiro trimestre de 2024, os consumidores ampliaram o tamanho dos carrinhos de compra em 11%, priorizando cestas básicas como Alimentos (34,7%) e Bebidas (19,8%). No entanto, os Laticínios seguem em queda, com participação reduzida para 18,5%.

As marcas destacam-se como motor de crescimento desde março de 2024, representando 30% das novas vendas em categorias como Beleza e Cuidado Pessoal (40%) e Bebidas (70%). Apesar de responderem por apenas 7% do volume total, essas marcas já configuram uma mudança no mercado.

Mudanças nos canais de compra

As lojas de desconto (47%) e atacadistas (39%) seguiram ganhando espaço, enquanto as lojas tradicionais registraram declínio consecutivo há oito meses.

Além disso, o consumo consciente cresce: 27% dos consumidores latino-americanos agora são classificados como Eco-Actives (compradores que se preocupam com o planeta e estão tomando as medidas necessárias para reduzir o desperdício), e com isso priorizam a sustentabilidade em suas escolhas.

Fonte: “https://samaisvarejo.com.br/publicacoes/kantar-projeta-crescimento-moderado-no-consumo-em-2025”

Scanntech anuncia expansão no e-commerce com visão integrada do varejo brasileiro

Com cobertura de 81% do mercado digital no segmento alimentar, beleza e saúde, a companhia acelera o acesso a informações estratégicas para varejo e indústria.

A Scanntech, plataforma de soluções que usa inovação e inteligência de dados para impulsionar o varejo e indústrias de bens de consumo, acaba de anunciar a expansão de sua atuação no e-commerce, passando a permitir uma visão integrada do varejo brasileiro. Dentro do segmento, a empresa já conta com uma cobertura de 81% do mercado digital de alimentos, beleza e saúde – de acordo com estimativa do mercado total da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

“Estamos transformando o mercado ao conectar a indústria e o varejo digital, auxiliando na logística, sortimento e planejamento promocional de forma estratégica e assertiva”, revela André Biselli, head de E-commerce da Scanntech Brasil. O executivo garante que a empresa busca replicar no digital a robustez de dados já consolidada no varejo físico – hoje são mais de 45 mil PDVs conectados e R$ 763 bilhões lidos ao ano.

A expansão no comércio digital permite à Scanntech identificar padrões de consumo distintos entre os canais físico e digital. Produtos vendidos exclusivamente online, como pacotes maiores, exemplificam como os hábitos de compra diferem entre os ambientes. “É fundamental que o varejo e a indústria utilizem dados para decisões mais inteligentes, reduzindo perdas e otimizando investimentos”, completa Biselli.

Promovendo a conveniência de adquirir e receber produtos frescos diretamente em suas casas, o canal teve um crescimento expressivo de 30% em 2024, e é esse cenário que tem impulsionado tanto varejistas tradicionais, quanto startups a investirem na expansão de suas operações digitais.

Com essa nova capacidade, a empresa permite que varejistas e indústrias antecipem tendências de consumo e adaptem suas estratégias de maneira mais ágil. “No e-commerce, as decisões baseadas em dados são fundamentais para melhorar a experiência do consumidor, reduzir custos operacionais e aumentar a competitividade”, acrescenta Biselli.

A plataforma também oferece insights sobre produtos frequentemente adquiridos juntos e preferências regionais, além de proporcionar uma visão detalhada do comportamento de compra no ambiente digital.
Para o executivo da Scanntech, o mercado brasileiro de e-commerce está entrando em sua “terceira onda”, com o crescimento acelerado do segmento de alimentos e bebidas. “Estamos acompanhando a transformação do setor, em que o digital se consolida como um pilar estratégico para o varejo e a indústria”, finaliza Biselli.

Fonte:”https://mercadoeconsumo.com.br/27/12/2024/ecommerce/scanntech-anuncia-expansao-no-e-commerce-com-visao-integrada-do-varejo-brasileiro/”

IA impulsiona comércio digital e promete mais em 2025

Com jornadas sem fricções, personalização e tecnologias de ponta, o varejo pode entrar em uma era de inovação impulsionada pela inteligência artificial e soluções digitais integradas

De acordo com uma perspectiva de cinco anos realizada pela Gartner, o futuro do comércio digital traz os princípios fundamentais da confiabilidade, antecipação, soluções e continuidade, além de quatro grandes temas: centralidade no cliente, experiências conectadas, agilidade e inteligência. Partindo disso, o cenário digital será cada vez mais onipresente e se concentrará em proporcionar experiências conectadas e ágeis a partir da IA para criar possibilidades para empresas e consumidores. 

O estudo revela análises significativas de um panorama estratégico em direção à digitalização. O Gartner alerta que, até 2025, 80% dos desenvolvedores de tecnologias de baixo código serão cidadãos que não fazem parte do departamento de TI, ou seja, pessoas de várias áreas e grupos. Estima-se que até 2027, 20% das organizações B2B usarão gêmeos digitais para melhorar a receita e a experiência do cliente. Até 2028, 15 bilhões de produtos conectados apresentarão um comportamento como se fossem clientes e buscarão serviços e produtos para si mesmos e seus gerenciadores. Por fim, a pesquisa aponta que até o ano de 2030, os vendedores estarão integrados em transações B2C e B2B apenas quando necessário e a automação por conversação fará parte do cotidiano, inclusive para o mercado global. 

A integração de sistemas e plataformas com soluções automatizadas pela inteligência artificial fornece insights valiosos sobre as principais tendências no setor do varejo brasileiro como personalização, omnicanalidade, simplificação das transações financeiras, experiência do consumidor e digitalização das organizações para que explorem oportunidades nos negócios em 2025. 

Segundo o relatório da Nielsen, NIQ Guide to 2025 Mid-Year Consumer Outlook, divulgado este ano, a classe média mundial atingirá 131 milhões novos consumidores. O ranking é liderado por países como Índia e China, mas o Brasil também poderá se beneficiar com esse aumento, uma vez que a abordagem centrada no cliente poderá redefinir estratégias para ganhar destaque, executar tarefas e impulsionar as vendas frente à competitividade. 

Dessa forma, a personalização revela uma forte ferramenta para customizar todas as etapas, desde o primeiro contato com o cliente, até a fidelização dele com a empresa ou marca. A Yalo, por exemplo, recriou agentes inteligentes de vendas com o uso de IA. Com isso, a tecnologia vai permitir que eles atuem como vendedores especializados e treinados para reunir informações e dados em tempo real, criando conexões engajadas para um relacionamento de qualidade ao longo da jornada.   

O consumo omnicanal segue sendo uma tendência, envolvendo tanto experiências de compra em plataformas online, quanto em espaços físicos, tornando-se protagonista entre os brasileiros. Um estudo da Harvard Business Review revelou que 73% dos clientes entrevistados utilizam mais de um canal durante o caminho percorrido até a efetivação da compra, chegando a investir 10% a mais no online em comparação aos que usam apenas um único meio para comprar. 

Nesse sentido, o aumento de clientes omnicanal implica na oportunidade de novas integrações tecnológicas capazes de transformar jornadas de compras e alavancar vendas no varejo. A Jitterbit, empresa global de software e pioneira no mercado com soluções low-code de IA, utiliza a tecnologia para implementar soluções seguras e escaláveis que possibilitam maior conectividade para os clientes durante as etapas de vendas, garantindo uma experiência personalizada e diminuição das fricções. 

A pesquisa Inteligência Artificial no Varejo 2024, da Central do Varejo, trouxe dados sobre o atual cenário, cada vez mais digitalizado. 47% dos varejistas disseram que já aplicam tecnologias atreladas a IA em suas operações, enquanto 53% afirmaram estarem atentos às possibilidades para implementação em breve. 

O setor de Customer Experience (CX) destaca-se como um dos maiores investidores em Inteligência Artificial Generativa (GenAI). Fornecedores de soluções para esse mercado já utilizam amplamente a tecnologia, como aponta a mais recente edição do estudo ISG Provider Lens™ Contact Center — Customer Experience Services 2024 para o Brasil, produzido e distribuído pela TGT ISG. No entanto, apesar da rápida adoção, permanecem dúvidas sobre o impacto de longo prazo dessa inovação nos negócios.  

Atrelada às tecnologias, as soluções de pagamento também seguem em evolução visando descomplicar e facilitar as transações e oferecer uma experiência cada vez mais segura para o consumidor. Um levantamento do Banco Central apontou o sistema de transferências instantâneas, o PIX, como um dos modelos A2A de maior sucesso na América Latina. Em 2024, a modalidade superou a marca de 224,2 milhões de operações realizadas para usuários finais dentro de 24 horas, além do volume de dinheiro que foi de R$119,4 bilhões no mesmo dia. 

Pensando em proporcionar acesso ao crédito para os brasileiros e ampliar o uso de métodos confiáveis, a Horizon Pay lança uma tecnologia de crédito fácil e parcelamento, o PIXCard. A nova ferramenta utiliza o PIX, popularmente conhecido, oferecendo limite, especialmente em transações private label, para uso em qualquer estabelecimento com a possibilidade de parcelamento, favorecendo os clientes e garantindo maior flexibilidade para prospecção e fidelização por parte dos varejistas. 

De forma geral, as tendências que impulsionaram o varejo em 2024 seguirão em alta como ferramentas estratégicas para o setor em 2025. Os consumidores estão cada vez mais intencionais em suas compras, buscando não só produtos que ofereçam valor, mas uma jornada satisfatória, fluida e de qualidade na hora da compra. Integrar plataformas trazendo soluções inovadoras, tecnológicas e automatizadas com IA é uma forma de aproveitar as oportunidades que a crescente onda de novos consumidores vem buscando encontrar com vantagens significativas e impactantes. 

Fonte: “https://agrorevenda.com.br/noticias/ia-impulsiona-comercio-digital-e-promete-mais-em-2025/”

IA no e-commerce promete eficiência, personalização e inclusão digital

Sabemos que a inteligência artificial veio para ficar. Já velha conhecida do e-commerce, esse tipo de tecnologia se tornou mais e mais acessível nos últimos anos para os usuários finais e empresas fora do ramo tecnológico. Hoje, um pequeno empreendedor consegue agilizar sua operação com soluções simples e que cabem no seu bolso.

Pensando nisso, a redação do E-Commerce Brasil entrevistou Rander Souza, diretor estratégico de Digital e IA da Genesys LATAM, que acredita no papel crucial da inteligência artificial na transformação do varejo brasileiro.

De acordo com estudo Inteligência Artificial no Varejo, da Central do Varejo, conduzido entre abril e junho de 2024 com 307 varejistas brasileiros, 47% dos lojistas já usam algum tipo de IA no dia a dia; e a tendência é que essa porcentagem cresça, uma vez que muitos dos que não utilizam estão atentos às novidades.

Falta de conhecimento (52%) e de infraestrutura (26%) são os principais motivos apontados pelos respondentes para não terem implementado algo do tipo ainda.

O executivo destaca que a integração de subáreas da IA — como conversacional, preditiva e generativa — é essencial para gerar valor nos negócios, especialmente em um mercado que atende a múltiplas gerações com diferentes níveis de afinidade digital. Atendimento ao cliente (56%) e criação de conteúdo (50%) são as frentes mais usadas por quem já adotou a IA, mas as possibilidades são infinitas.

Além disso, a IA democratiza o acesso a soluções avançadas para pequenos e médios lojistas, facilitando sua presença nos canais digitais mais populares, como WhatsApp e sites com agentes virtuais 24/7.

No entanto, Rander alerta que o sucesso depende de estratégias que priorizem empatia, segurança e análise de dados, garantindo tanto a confiança dos consumidores quanto a competitividade das empresas em um mercado altamente dinâmico e competitivo.

Confira a entrevista na íntegra:

E-Commerce Brasil: A IA tem sido sensação há dois anos, mas ainda há muito o que explorar. Agora que já está melhor consolidada e as ferramentas estão mais responsivas, quais são os próximos desafios que a IA deve enfrentar para se tornar ainda mais acessível tanto para lojistas quanto para consumidores?

Rander Souza: Nos últimos dois anos, a IA generativa criou um hype no mercado e altas expectativas sobre como os consumidores interagem com as empresas com as quais se envolvem no Brasil. Um dos principais desafios que as empresas enfrentam hoje é a dificuldade em entender amplamente o impacto que as tecnologias de IA podem ter em seus negócios, pois estão focadas em modelos de conversação mais sofisticados, potencializados por LLMs (modelos de linguagem de grande escala) do mercado. Para o varejo, quanto mais holística for a estratégia de adoção da IA, mais relevantes serão os resultados, e isso depende da capacidade de orquestrar sistemas e serviços para gerar valor direto na operação.

É a primeira vez que o varejo está enfrentando o desafio de lidar com cinco gerações de compradores, cada uma com sua própria capacidade de adotar tecnologia em diferentes velocidades. No Brasil, o uso de canais e plataformas digitais como o WhatsApp é fundamental para aumentar o alcance e a inserção no mercado. Ter uma estratégia que explore as capacidades de vários segmentos de IA e não apenas focar na IA generativa sozinha é crucial para obter uma vantagem competitiva no mercado. A IA conversacional, a IA preditiva e a IA generativa são sub-áreas da IA que geram mais valor quando combinadas e integradas aos processos da empresa e aos canais preferidos dos consumidores.

ECBR: Sabemos que os mais jovens têm mais interesse e facilidade em lidar com ferramentas de IA, principalmente quando o assunto são compras online. Como aproximar essas soluções de outras faixas etárias para torná-las mais democráticas? Entender o comportamento do consumidor não é uma tarefa fácil, especialmente no mercado brasileiro, onde há um alto nível de competitividade e pouca lealdade entre clientes e empresas.

RS: As novas gerações estão de fato acostumadas com o mundo digital e se sentem confortáveis comprando por canais que as gerações com mais idade ainda não adotaram amplamente. A primeira barreira que se deve enfrentar para ter sucesso nesta área é o medo. Gerações mais resistentes aos canais digitais são muito sensíveis aos riscos decorrentes da digitalização e automação de processos.

Trabalhar na comunicação para este público e focar no sucesso do cliente (customer success) ao longo de sua jornada podem ser as maneiras mais rápidas de aumentar a receita operacional no mercado brasileiro através da aquisição de novos clientes. A IA se torna uma grande aliada neste sentido, pois permite o uso de agentes virtuais de texto e voz com muito mais naturalidade do que tecnologias passadas, que não foram tão bem aceitas por esta parte específica do mercado.

Ser capaz de acompanhar a jornada de um cliente através de um novo canal e fornecer suporte proativo com a capacidade de envolver assistentes humanos ao longo do processo são ótimas maneiras de construir lealdade do cliente aproveitando um novo processo ou canal potencializado pela IA.

ECBR: Além dos desafios, precisamos considerar também as limitações da IA na hora de colocarmos nossas fichas nela para um atendimento mais ágil e personalizado. Quais precauções são necessárias para que as automações não passem a agilidade na frente da qualidade com respostas ou recomendações automáticas?

RS: Muitas empresas, em seu anseio de se manterem atualizadas com as últimas tecnologias, acabam apressando o lançamento de canais ou processos que têm pouco impacto econômico em seus negócios. No Brasil, onde o ritmo de inovação é muito alto, é fácil encontrar casos em que empresas, mesmo fazendo investimentos significativos em tecnologia, não conseguem melhorar sua rentabilidade ou receita.

Para ter sucesso neste mercado, é essencial estar ciente do nível de maturidade da sua operação, da capacidade de integração dos sistemas que formam um processo automatizado e quais soluções têm o potencial de gerar valor rapidamente. Isso é especialmente importante ao garantir que a empatia seja aplicada no design das jornadas do consumidor, pois adicionar esforço é um grande detrator da conveniência tão apreciada pelos clientes no Brasil.

A empatia através da IA é crucial para garantir que os processos facilitem e promovam uma boa experiência. Analisar o sucesso das jornadas e canais, o feedback dos clientes e seus sentimentos durante os momentos de contato já se tornou uma realidade e são ótimas maneiras de impulsionar os resultados de vendas de uma organização, mesmo ao lidar com um idioma historicamente mais complexo como o português brasileiro.

ECBR: Outra parte importante de considerar é a de análise e armazenamento de dados. Com um maior repertório de informações, aumenta também o risco de análises imprecisas e na segurança dos dados. Quais recomendações os lojistas precisam ter na hora de incorporar soluções para que essas questões não sejam um problema?

RS: A segurança é um pilar fundamental para uma empresa que realmente busca se diferenciar no

mercado brasileiro através do uso de tecnologias inovadoras como a Inteligência Artificial. No Brasil, onde ocorre uma quantidade significativa de fraudes, as preocupações com segurança, privacidade e legislação devem ser uma prioridade para as empresas que buscam adotar novas tecnologias para melhorar os resultados. Infelizmente, muitas empresas negligenciam os princípios de segurança em seus processos e acabam pagando um preço alto em seus negócios.

A inovação é necessária, mas sempre com tecnologia certificada e validada para o mercado brasileiro. Confiar em empresas que possuem capacidade tecnológica e entendem a legislação relacionada à segurança, ética e privacidade é um passo essencial para aqueles que procuram se destacar neste mercado sem colocar sua operação em risco. Felizmente, a nuvem democratizou o acesso à tecnologia de ponta, permitindo que pequenas e médias empresas adotem a mesma tecnologia que os grandes players do mercado historicamente usaram, minimizando assim a chance de serem surpreendidos por tecnologia com algum viés indesejado ou até mesmo expostos a complicações piores ao lidar diretamente com os clientes.

ECBR: Ao seu ver, qual é o papel da IA no setor de e-commerce atualmente e quais áreas e soluções ainda podem ser exploradas, mas não receberam atenção do varejo?

Na minha opinião, o varejo apenas começou sua jornada de aplicação da IA em seus processos. Ainda existem muitas oportunidades de melhoria para as empresas no mercado brasileiro, seja para aprimorar a experiência ou para aumentar a receita através do volume de negócios. Com o desafio de atender às expectativas de diferentes gerações, a hiper personalização deve ser uma prioridade para as empresas que competem neste mercado, pois muitos clientes esperam uma experiência muito superior à que recebem hoje em seus processos e canais de compra.

Como é um setor que não é fortemente regulado em nosso país, muitas empresas se contentam em oferecer o mínimo de engajamento para seus potenciais clientes e para aqueles que já são consumidores recorrentes. Ao priorizar a redução de custos em vez de estabelecer uma boa experiência, muitas empresas acabam perdendo espaço e relevância no mercado. Experiências personalizadas com base em preferências individuais, imersivas e proativas, são áreas nas quais a tecnologia já está madura o suficiente para impulsionar melhores resultados.

Além disso, o uso de interfaces conversacionais e um toque humano aprimorado por recomendações e insights relevantes da IA quando pertinentes são definitivamente boas oportunidades para as empresas de varejo explorarem no Brasil.

ECBR: Quais são os principais benefícios da adoção de IA para pequenos e médios lojistas online e quais soluções podem gerar um impacto direto na venda de quem ainda não começou a adotar soluções digitais?

RS: O primeiro passo na jornada de uma empresa que busca ser competitiva neste mercado é estar presente onde os consumidores estão. Portanto, uma estratégia digital inicial deve incluir os canais mais importantes para o mercado brasileiro, como um bom aplicativo móvel, WhatsApp e um agente virtual web disponível 24/7 para atender aos clientes com a máxima conveniência.

Um outro passo importante para quem está começando é manter a complexidade tecnológica baixa, preferindo plataformas que orquestram e integram os canais de presença escolhidos de maneira única. Felizmente, algumas opções globalmente reconhecidas estão disponíveis para este tipo de empresa no Brasil, com preços acessíveis e suporte local para entregar resultados mais rápidos e consistentes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/ia-no-e-commerce-promete-eficiencia-personalizacao-e-inclusao-digital”