Lideradas pelo Instagram, redes sociais são canal de compra para 65% dos brasileiros

O Relatório Varejo 2024 aponta que 72% das adesões dos consumidores ocorrem entre aqueles das gerações Z e Y.

Puxadas pelo Instagram, as redes sociais são o principal canal de compra para cerca de 65% dos consumidores brasileiros nos últimos 12 meses, de acordo com o Relatório Varejo 2024 da Adyen, empresa global de tecnologia de pagamentos. O dado revela o uso exponencial de aplicativos para finalidades de consumo, sobretudo, entre as gerações Z (entre 16 e 26 anos) e Y (entre 27 e 42 anos), ambas com 72% de aderência cada. Em relação à preferência, 61% dos entrevistados optam por comprar no Instagram, seguidos de 52% que preferem o Facebook e 19%, o TikTok.

A pesquisa, realizada junto ao Centro de Pesquisa Econômicas e de Negócios (Cebr), contou com a participação de 38 mil consumidores e 13 mil varejistas em 26 países, sendo 2 mil consumidores e 500 empresas apenas no Brasil.

“As redes sociais permitem anúncios mais direcionados, baseados em dados de comportamento, e a apresentação dos produtos e serviços de forma contextual. As empresas que estão tirando mais vantagem disso são as que não só fazem uma boa segmentação de marketing como também permitem uma experiência de compra fluida e segura a partir desses canais”, explica Renato Migliacci, vice-presidente de Vendas da Adyen Brasil.

O Relatório Varejo 2024 ainda mostra que, em média, os consumidores brasileiros realizam quatro compras por mês e 40% deles gastam mais de R$ 300 reais. Por outro lado, o estudo também identificou que 11% dos entrevistados não usam redes sociais para realizar compras por estarem preocupados com atividades fraudulentas.

Margem para crescimento no varejo

Globalmente, de acordo com a pesquisa da Adyen, 84% dos varejistas relataram crescimento de receita após implementar o social commerce. O uso entre as empresas brasileiras, porém, ainda é baixo: apenas 29% oferecem essa modalidade de compra.

No País, entre os setores com maior adoção do social commerce estão empresas de eletrônicos (38%), beleza e saúde (33%) e produtos variados (36%).

Nota técnica da pesquisa

Foram entrevistados 38.151 consumidores adultos no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 2.003 consumidores eram brasileiros.

Em relação aos varejistas, a pesquisa ouviu 13.177 comerciantes no Reino Unido, Japão, França, EUA, Brasil, Portugal, Polônia, Itália, Alemanha, Austrália, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, México, Cingapura, Malásia, Hong Kong, Índia, Áustria, Suíça, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Emirados Árabes Unidos e China. Desse total, 518 empresas eram brasileiras.

O Cebr foi contratado para entender o impacto do prejuízo com a fraude em todo o mundo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/lideradas-pelo-instagram-redes-sociais-sao-canal-de-compra-para-65-dos-brasileiros/”

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Alibaba aposta em IA generativa para impulsionar comerciantes globais, diz executivo

Gigante chinês do comércio eletrônico utiliza ferramentas de IA para tradução, criação de conteúdo e otimização de logística.

Alibaba, gigante chinesa do comércio eletrônico, está investindo em ferramentas de inteligência artificial  (IA) generativa para auxiliar comerciantes internacionais em áreas como tradução, criação de conteúdo e gestão de devoluções, revelou Kaifu Zhang, vice-presidente do grupo, durante a Reuters Next Conference em Singapura.

Zhang, que lidera a iniciativa de IA da Alibaba International Digital Commerce, expressou otimismo em relação ao potencial da IA para a empresa, mesmo diante das crescentes tensões entre China e EUA.

A China está praticamente no mesmo nível dos EUA em termos de taxa de inovação em IA“, afirmou, destacando os avanços globais em tecnologia de IA de código aberto na China e na Europa.

Alibaba trabalha com IA para combater concorrentes

O conglomerado de tecnologia tem buscado formas de tornar seus marketplaces globais, incluindo AliExpress e Lazada, mais competitivos após reestruturar sua unidade de comércio eletrônico internacional em um negócio independente. A empresa enfrenta a concorrência de rivais como Shein e Temu, que superaram a Alibaba em vendas e crescimento nos últimos anos.

Com 300 milhões de consumidores anuais e mais de um milhão de comerciantes em todo o mundo, a Alibaba International Digital Commerce Group tornou-se uma das áreas de crescimento mais promissoras da empresa. Os lucros da unidade cresceram 44% no período de outubro a dezembro em relação ao ano anterior.

As ferramentas de IA generativa têm o potencial de revolucionar o comércio eletrônico, automatizando tarefas repetitivas, personalizando a experiência do usuário e otimizando a logística. A Alibaba espera que essa aposta em IA ajude a impulsionar seus negócios internacionais e a manter sua posição de liderança no mercado global de comércio eletrônico.

Fonte: “Alibaba aposta em IA generativa para impulsionar comerciantes globais (mundoconectado.com.br)

 

 

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DHL e Gooxxy firmam parceria para recolocar produtos secos e combater desperdício

DHL realiza a logística interna, fulfillment dos pedidos fracionados e transporte dos produtos; além da redução do desperdício, operação utiliza propulsão elétrica em veículo na malha.

A DHL Supply Chain anunciou uma parceria de logística com a Gooxxy para a logística de recolocação dos produtos secos (não perecíveis). Com uma tecnologia base em Inteligência Artificial, a Gooxxy analisa e busca o melhor cliente comprador dos itens que precisam ser recolocados no mercado, por meio da integração de informações sobre o estoque disponível.

Em 2023, a companhia gerou com a recolocação mais de R$ 1 bilhão de receita no mercado, por meio de mais de 5,3 mil toneladas de produtos que não foram descartados e esse total equivale a 5,7 milhões de refeições. O processo também evitou o uso de mais de 7,6 milhões de metros cúbicos de água no descarte e a emissão de 3,7 toneladas de CO2 na atmosfera.

A DHL Supply Chain é responsável pela coleta na indústria e recepção dos lotes, armazenagem temporária, expedição dos produtos em pedidos menores e o transporte rodoviário no estado de São Paulo (last mile até o revendedor). A operação utiliza um fullfilment center da DHL em Jandira e tem o plano de expansão regional ainda em 2024 na América Latina.

“Este projeto tem um forte caráter sustentável ao dar vida nova a itens que em muitos casos seriam descartados. E a logística, justamente, fecha este ciclo conectando de forma eficiente e ágil as partes”, explicou a gerente de Desenvolvimento de Negócios da DHL Supply Chain, Giovanna Maurício. “Além disso, a recolocação de produtos no mercado se conecta com a tendência de crescimento do recommerce globalmente e também na América Latina. A busca por alternativas de canais de vendas secundários para indústrias e varejistas traz um impacto significativo na redução do desperdício e no acesso aos produtos pela população.”

EXPANSÃO INTERNACIONAL E SUSTENTABILIDADE

A DHL vai ser parceira da Gooxxy na sua expansão internacional. “A Gooxxy é a nossa mais nova Rising Star na América Latina, e juntos também vamos realizar o processo de recolocação dos produtos no México, Chile e demais países na região”, comentou o diretor de Desenvolvimento de Contas Rising Stars na DHL Supply Chain, Leonardo Ottoni,

O fundador e CEO da Gooxxy, Vinícius Alves, destacou que a parceria com a DHL Suply Chain consolida a estratégia da companhia em ter mais agilidade na logística dos produtos recolocados, por causa da concentração da operação em um único centro logístico, que garante controles sistêmicos de estocagem e movimentação em tempo real (end-to-end).

Para tornar a operação ainda mais sustentável, a DHL Supply Chain está utilizando um veículo elétrico para entregas na Grande São Paulo. Ele é conduzido por uma motorista mulher, parte do projeto “Mulheres na Estrada”, que visa promover maior diversidade na área de transportes.

Nesta primeira fase, a DHL Supply Chain deve movimentar mais de 1,8 mil toneladas de produtos secos por mês, mas os parceiros planejam expandir esse trabalho para todo o Brasil e internacionalmente, aproveitando a rede de filiais e hubs da DHL.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-e-gooxxy-firmam-parceria-para-recolocar-produtos-secos-e-combater-desperdicio”

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Investimentos de varejistas em inovação resultam em maior ROI

79% das empresas latino-americanas do setor devem aumentar o investimento em inovação em 20% até 2027, aponta BCG.

A inovação no setor varejista tem se tornado um imperativo para acompanhar as mudanças nos comportamentos e preferências dos consumidores, como aponta o estudo “How Retailers Use Innovation to Gain an Edge“. Divulgado pelo Boston Consulting Group (BCG) e pelo World Retail Congress (WRC), o levantamento aponta como varejistas têm buscado inovar para acompanhar novos cenários e exigências do público, além de como líderes do setor têm se adaptado para manter a competitividade.

A pesquisa, que entrevistou 400 executivos do setor varejista global, inclusive 78 da América Latina (32 do Brasil, 29 do México e 17 da Argentina), mostra que empresas que já incorporaram a inovação em seus negócios obtêm um retorno sobre o investimento (ROI) mais elevado. Globalmente, os varejistas que mais investem em inovação (média de 13%) alcançam um ROI de 21%, enquanto aqueles que investem menos (apenas 3%) apresentam um ROI de 9%.

“O investimento em inovação é importante para que os varejistas não fiquem presos em um ciclo vicioso, no qual o recurso é aplicado apenas em projetos-piloto, que não têm força para estimular uma transformação significativa no desempenho da organização, resultando em um baixo ROI”, explica Fernando Lunardini, diretor executivo e sócio do BCG. “Com pouco retorno financeiro, por sua vez, não há como dedicar esforços para novos produtos e/ou serviços”.

Atualmente, 60% das marcas mais inovadoras da América Latina, que destinam mais de 8% de sua receita anual para inovação, têm investido ainda em redes sociais para vendas, enquanto 27% investem em mídias de varejo e 13% em marketplaces. Para o próximo ano, 54% desses executivos planejam priorizar o e-commerce. Até 2027, espera-se um aumento de 20% nos gastos com inovação por parte de 34% das empresas líderes, 25% das que estão em progresso (com mais de 6% dos recursos alocados em inovação) e 20% das que estão atrasadas (menos de 6% do faturamento destinado à criação) na América Latina.

Melhores práticas em termos de inovação

Segundo o estudo, as empresas estarão focadas em investir em múltiplos projetos. Isso é constatado diante do fato de que cerca de dois terços das companhias líderes (66%) e 47% das atrasadas na América Latina maximizam seu ROI ao distribuir o financiamento da inovação entre várias iniciativas, utilizar a governança adequada para monitorar os resultados, fornecer suporte necessário e decidir em quais projetos continuar investindo. Esses números são superiores aos globais, sendo 63% e 43%, respectivamente.

Além disso, 66% das líderes e 47% das atrasadas na América Latina identificam áreas onde podem acelerar a inovação complementando operações internas com capacidades externas. Globalmente, mais da metade (57%)das líderes e 40% das atrasadas trabalham em projetos de inovação com parceiros externos. Apenas uma em cada dez líderes inova principalmente internamente, comparado com um em cada quatro das empresas atrasadas.

Nesse cenário, surge a opção de transformar paradigmas da indústria e expectativas dos consumidores, em um cenário em que mais da metade (60%) dos líderes em inovação na região fazem movimentos audaciosos, em vez de se basearem exclusivamente em insights dos clientes, em comparação com 40% dos atrasados. Globalmente, esses números são 50% e 37%, respectivamente.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/varejistas-latino-americanos-inovacao/”

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Mulheres das gerações Z e baby boomers: um mercado enorme e pouco explorado pelas empresas

Em um cenário global cada vez mais digital e dinâmico, a interação entre diferentes gerações abre portas para a inclusão e a troca de experiências. Mulheres da Geração Z (nascidas entre 1997 e 2012) e Baby Boomers (nascidas entre 1946 e 1964), por exemplo, compartilham mais semelhanças do que se imagina — e isso promove grandes oportunidades para indivíduos e empresas que exploram essas conexões.

Um relatório GWI apontou que o TikTok registrou aumento de 57% de usuários baby boomers. O mais interessante dessa pesquisa é que o principal interesse dessa geração pela plataforma de vídeos curtos é o consumo de produtos.

Impacto econômico

As mulheres Baby Boomers são peças-chave na chamada Economia Prateada,  responsável por 50% do consumo mundial. No Brasil, essa economia movimenta cerca de R$ 2trilhões por ano, com um mercado formado por quase 30 milhões de mulheres com mais de 50 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Por outro lado, a Geração Z está emergindo como um novo potencial econômico. Globalmente, essas mulheres representam pelo menos metade das 250 milhões de pessoas nascidas entre 1997 e 2012, com 80% dessa população vivendo em países de economias emergentes, de acordo com a The Economist.

No Brasil, as mulheres da Geração Z somam aproximadamente 20 milhões, representando 10% da população. Elas já constituem o segundo maior grupo de trabalhadores, com 23% do total. Superam, por exemplo, as gerações X (20%) e Baby Boomers (16%), ficando atrás apenas da Geração Y (25%), conforme levantamento do ManPowerGroup.

Pontos em comum entre mulheres Z e Boomers

Tolerância e otimismo

Ambas as gerações são conhecidas por sua tolerância e otimismo, acreditando em um futuro melhor e estando abertas a novas ideias e comportamentos.

Valorização da personalização, reputação da marca e qualidade do produto

As duas gerações valorizam a reputação das empresas e a personalização no atendimento. Enquanto as Baby Boomers preferem produtos confiáveis e duráveis, a Geração Z busca marcas responsáveis e sustentáveis.

Abertura à diversidade e inclusão

Ambas apoiam a diversidade e a inclusão, valorizando marcas que promovem representatividade em campanhas de marketing e ambientes de trabalho.

Conectividade digital

As Baby Boomers estão cada vez mais adaptadas ao uso de smartphones e redes sociais, enquanto a Geração Z é nativa digital.

Busca por realização pessoal e profissional

A Geração Z valoriza a autonomia e a liberdade de escolha, enquanto as Baby Boomers focam no trabalho e na prosperidade.

União de gerações como estratégia de crescimento

A união de diferentes gerações de mulheres nos negócios é uma oportunidade para aproveitar o potencial feminino, empreender e alavancar o crescimento do Brasil, promovendo uma economia mais inclusiva e diversificada.

Conectar essas duas gerações pode trazer diversos benefícios, combinando a vasta experiência de vida das Baby Boomers com a nova perspectiva, energia e familiaridade com tecnologias emergentes da Geração Z.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mulheres-das-geracoes-z-e-baby-boomers”

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Nova Lu do Magalu usou IA e Unreal Engine 5 para ficar mais realista

O Magazine Luiza revelou uma nova versão da Lu — a influenciadora virtual da empresa. Com visual mais realista e detalhado, a avatar do Magalu ainda ganhou recursos de inteligência artificial (IA) avançados, capazes de analisar contextos de conversas e gerar movimentos corporais humanizadas em tempo real.

A nova Lu chega preparada para integrações e projetos futuros com IA. Desenvolvida no motor gráfico Unreal Engine 5, a personagem recebeu tratamentos baseados em tecnologias presentes em videogames e produções audiovisuais de grande orçamento, como Fortnite e a série de Fallout.

Por meio de aprendizado de máquina, por exemplo, a Lu vai aprender a se movimentar de forma mais humanizada e natural.

Já as tecnologias avançadas de texturas e iluminação vão garantir um aspecto fotorrealista à pele e às roupas da personagem.

A transformação da Lu visa não só tornar a avatar mais realista, como também facilitar a aparição dela em diversos ambientes.

Em comunicado oficial, a gerente de conteúdo e redes sociais do Magalu, Aline Izo, explicou que a influenciadora ganha condições de ser inserida mais rapidamente em propagandas de TV, apresentações ao vivo, fazer interações com áudio e até mesmo ser palestrante em eventos.

Lu, do Magalu, existe há mais de 20 anos

Esse é o novo capítulo da influenciadora virtual, que existe há mais de 20 anos. Com as mudanças, o Magalu espera humanizar a Lu, permitindo que a avatar interaja de maneira mais natural e fluida nas redes sociais. Além disso, a empresa quer fortalecer a conexão da personagem com o público.

A personagem surgiu em 2003 como uma vendedora virtual chamada “Tia Luiza”. Em 2009, aconteceu a transformação em Lu, que se tornou a criadora de conteúdo oficial da empresa.

Já em 2017, a avatar estreou o conceito de influenciadora virtual no Magalu. Mais recentemente, em 2021, a Lu se tornou uma influenciadora de lifestyle para se aproximar das marcas.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/tecnologia/2024/07/6889241-nova-lu-do-magalu-usou-ia-e-unreal-engine-5-para-ficar-mais-realista.html”

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A corrida das empresas para implementação da IA e os benefícios dela

“Inteligência artificial” foi eleita a palavra do ano em 2023 pelo dicionário inglês Collins e não há o que se discutir. As rodas de conversas passaram a inserir esse tema e, no ambiente corporativo, os debates sobre o avanço – em passos largos – da tecnologia e como a implementar estão a todo vapor. Quem não se informa, acaba oferecendo experiências obsoletas diante de tantas atualizações.

Essa corrida por informações que todas as empresas estão vivendo se confirma com os dados divulgados pela pesquisa Dreamforce Keynote 2023, que observou que a IA tem se tornado a prioridade nº 1 dos CEOs ao redor do mundo.

No varejo, os intuitos do uso são principalmente o aumento da receita e maior eficiência operacional. Mas como usar essa ferramenta de infinitas possibilidades nas empresas? No merchandising, a pesquisa cita o design, a usabilidade e a personalização de acordo com o cliente. Já na recomendação de produtos, a inteligência artificial apresenta um alinhamento total de expectativa entre marca e cliente, com a análise das preferências do consumidor nas variáveis predição de sortimentos, ship options, formas de pagamento e tracking do pedido.

Enquanto isso, os dados de comportamento de compra e perfil do cliente unificados em todos os PDVs geram insights e melhores práticas no inventário, trocas e devoluções, além de melhoria de produtos. Todas essas implementações provenientes de IA Generativa – além de outras infinitas possibilidades – resultam em um aumento médio de 15% na receita, segundo estudo de 2023 da McKinsey sobre a potência econômica da tecnologia.

Na Intelipost, o primeiro uso de IA foi com uma machine learning proprietária, que rastreou grande parte das encomendas feitas pelo nosso sistema nos últimos 10 anos. Um dos objetivos foi determinar a duração real do transporte das rotas mais populares, além de estimar quais variáveis durante o percurso resultam num atraso na entrega. Essa estimativa mais acurada gera maior eficiência e qualidade na entrega e também na expectativa do consumidor.

IA, na prática, é busca de eficiência e assertividade dos processos em prol de uma experiência para os consumidores cada vez mais completa e positivamente surpreendente, mas claro em prol também do mercado e da perpetuidade de cada negócio de varejo, serviços e tecnologia.

Com tantos pontos positivos, entende-se a corrida empresarial para que a inteligência artificial passe a ser parte do dia-a-dia e não apenas um assunto em rodas de conversa. A velocidade do desenvolvimento dela reforça uma frase cada vez mais comum no senso popular: “o futuro já é agora!”

Fonte: “A corrida das empresas na implementação da Inteligência Artificial – Central do Varejo

Personalização na Experiência do Cliente

Especialista elenca os principais pontos de atenção para que as empresas possam extrair os pontos positivos dessa tendência.

A personalização na experiência do cliente (CX) é uma tendência crescente que está revolucionando a forma como as empresas interagem com seus consumidores.

Primeiramente, para entender a personalização na experiência do cliente, é essencial distinguir entre personalização e individualização.

Arthur Igreja, especialista em tecnologia, inovação e tendências, TEDx speaker e autor do livro Conveniência é o Nome do Negócio, explica. “Individualização é quando se tem diferenças entre indivíduos. Personalização é quando, para aquele indivíduo, ele consegue ter as suas customizações”, descreve.

Em outras palavras, enquanto a individualização oferece opções predeterminadas (A, B ou C), a personalização permite que o cliente ajuste essas opções conforme suas preferências dentro dessas categorias.

O profissional exemplifica essa distinção de duas formas principais:

  • A customização de produtos, em que o cliente pode modificar características de acordo com seu gosto;
  • E o uso da tecnologia para facilitar essas mudanças. Essa abordagem coloca o cliente no centro das decisões, permitindo uma experiência mais ajustada às suas necessidades e desejos.

Benefícios da personalização

A personalização oferece vantagens significativas tanto para empresas quanto para consumidores. Arthur Igreja destaca que, com a personalização, as empresas podem obter uma retenção maior, uma conversão maior, menor atrito, pois a pessoa se identifica mais e, assim, isso reduz a chance de ela procurar uma outra alternativa, um concorrente.

Para os consumidores, a personalização proporciona uma experiência mais relevante e satisfatória. Quando os clientes sentem que as empresas compreendem e atendem suas necessidades específicas, a fidelidade à marca aumenta, e a satisfação geral com os produtos e serviços é aprimorada.

Utilizando IA e análise de dados para personalização

A inteligência artificial (IA) e a análise de dados são ferramentas poderosas para implementar estratégias de personalização eficazes.

“A análise de dados ajuda absurdamente, assim como a IA, pois é possível fazer essa hiper personalização, só que em escala e de uma forma muito mais profunda, intervindo em mais variáveis”, frisa.

Com a IA, as empresas podem coletar e analisar grandes volumes de dados sobre comportamentos e preferências dos clientes, permitindo uma personalização em tempo real e altamente precisa.

Isso resulta em recomendações de produtos mais acertadas, comunicações mais relevantes e uma experiência de usuário significativamente melhorada.

Melhores práticas para implementação

Para iniciar a implementação de personalização na experiência do cliente, o especialista sugere que as empresas primeiro identifiquem quais elementos são personalizáveis e reconhecidos como valiosos pelos consumidores.

“É fundamental entender quais atributos são primordiais e, a partir disso, verificar que tipo de tecnologia pode ajudar, que tipo de jornada pode fazer sentido”, exemplifica.

Essa abordagem centrada no cliente exige uma análise cuidadosa das preferências e comportamentos dos consumidores, seguida pela aplicação de tecnologias adequadas para suportar a personalização.

Ferramentas, como plataformas de gestão de dados e sistemas de recomendação baseados em IA, podem ser extremamente úteis nesse processo.

Equilibrando personalização e individualização

Encontrar a sinergia entre personalização e individualização é crucial para o sucesso da estratégia de CX. Arthur Igreja ressalta a importância de entender o que é reconhecido e valorizado pelo consumidor e equilibrar isso com a curva de custo e de complexidade.

Ele alerta que, embora a personalização ofereça valor significativo, é essencial não sobrecarregar o consumidor com opções excessivas ou complicadas que possam gerar confusão e dificultar a tomada de decisão.

Em alguns casos, uma abordagem mais padronizada pode ser mais eficiente e eficaz, desde que atenda às expectativas dos consumidores de forma satisfatória.

A implementação de estratégias de personalização não está isenta de desafios. Arthur Igreja identifica como principal obstáculo errar a mão e criar excesso de opções, o que normalmente dificulta o processo decisório do consumidor.

Ele explica que, ao invés de facilitar a personalização, isso pode causar confusão e até degradar a experiência do cliente.

Para superar esses desafios, as empresas devem focar em criar opções de personalização que sejam intuitivas e fáceis de usar. Além disso, é importante monitorar continuamente o feedback dos clientes e ajustar as estratégias conforme necessário para garantir que a personalização realmente melhore a experiência do cliente.

A importância da tecnologia

A personalização na experiência do cliente representa uma evolução significativa na forma como as empresas interagem com seus consumidores. Ao permitir que os clientes ajustem produtos e serviços às suas necessidades específicas, as empresas podem aumentar a retenção, melhorar a conversão e reduzir o atrito.

No entanto, para implementar a personalização de forma eficaz, é essencial utilizar ferramentas de IA e análise de dados, identificar os elementos mais valiosos para os consumidores e equilibrar cuidadosamente as opções de personalização e individualização. Com uma abordagem bem planejada, as empresas podem transformar a experiência do cliente e alcançar um novo nível de satisfação e fidelidade.

Arthur Igreja, com sua expertise em tecnologia e inovação, fornece um roteiro claro para empresas que desejam aproveitar os benefícios da personalização na CX.

À medida que a tecnologia continua a evoluir, as oportunidades para oferecer experiências cada vez mais personalizadas e significativas só aumentarão, criando um cenário onde a conveniência e a satisfação do cliente são a prioridade máxima.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/personalizacao-na-experiencia-do-cliente/”

 

O futuro dos marketplaces: desafios e oportunidades

A internet nasceu como uma plataforma que abriu uma gama de oportunidades em todos os setores e redefiniu como a sociedade se relaciona consigo mesma. Novos atores surgiram, novas formas de interação social emergiram e novos serviços essenciais foram criados, de tal modo que, hoje, perder o celular é mais avassalador do que perder a carteira com todos os documentos pessoais.

Provedores

Com essa revolução, também floresceu uma diversificação entre as plataformas na web. Quem acompanhou os primórdios da internet no Brasil se lembra da guerra dos provedores, com a falecida AOL distribuindo CDs em todo o país contendo seus discadores (os mais novos nem vão saber o que é isso).

Havia centenas de provedores de e-mail, dezenas de sites de buscas, inúmeras “lojas virtuais” para compras. No entanto, após o boom, a consolidação também chegou ao ambiente anárquico da internet, e os principais serviços foram se concentrando em poucas grandes empresas, que se tornaram as donas de grande parte de nossa atenção e do tráfego na internet.

A vez dos marketplaces

O mesmo processo vem ocorrendo no Brasil com os marketplaces, que ganharam tração substancial no país ao oferecer uma experiência de compra com cada vez menos atrito aos usuários, minimizando o tempo de entrega, o preço e a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelos vendedores.

Havia uma profusão de ofertas e soluções, que gradualmente foram se consolidando com o amadurecimento dos usuários e também por pressão da chegada de grandes grupos globais, com modelos de negócio e escala desafiadora para as empresas nacionais.

Essa tendência de consolidação ocorre com rapidez no Brasil, com players como a Amazon e o Mercado Livre dominando o setor em conjunto com empresas orientais há menos tempo no país, graças a altos investimentos em anúncios online, frete grátis e velocidade de entrega. O Mercado Livre, por exemplo, investiu em diversas ações, trazendo experiências de redes sociais para seu app e serviços de fulfillment para agilizar a entrega e aperfeiçoar a experiência do usuário, enquanto a gigante de Jeff Bezos está se aventurando no mercado de usados com selo “Amazon” e setores como o varejo alimentar e o entretenimento, tudo para capturar ainda mais o interesse e os investimentos do setor.

Se para os clientes isso significa uma melhor experiência de compra, para os vendedores é um convite para unificar seus serviços em uma única plataforma, escolhendo a que melhor atende seu público-alvo, já que o regionalismo do mercado consumidor brasileiro também tem se refletido no cenário online.

Ilustram esse caso as empresas brasileiras Magalu e Casas Bahia, que têm boa capilaridade nas regiões Norte e Nordeste devido à presença de suas lojas físicas. Elas já possuem rotas logísticas, base de consumidores e marcas preferidas regionalmente. Já o Mercado Livre tem uma boa proposta de valor para o Sudeste, com suas entregas em menos de 24 horas e sua ampla gama de vendedores concentrada em São Paulo.

Valorização de vendedores

Esse cenário de competição e consolidação pode elevar os vendedores – muitas vezes deixados de lado no início da expansão dos marketplaces – a um novo patamar, já que, com menos plataformas no mercado, elas devem buscar um diferencial justamente nos produtos anunciados e na qualidade dos parceiros de negócio que atuam na ponta da oferta. Atrair os melhores sellers, inclusive, é um fator crítico de sucesso, e as principais plataformas há tempos trabalham com hunters em busca de agregar ou até retirar bons vendedores de outras plataformas, enquanto buscam também se diferenciar em taxas, custos de comissões, níveis de serviço e exigências qualitativas em geral.

A Amazon, por exemplo, expandiu sua base de vendedores em 50% entre 2022 e 2023. O Mercado Livre já conta com um atendimento VIP para vendedores com os melhores desempenhos, além de condições diferenciadas para lojas oficiais. A Shopee, quando chegou ao Brasil, teve que fazer um acelerado esforço de atração de sellers locais para consolidar sua atuação. A Magalu oferece diversos benefícios e soluções para esse público. E assim por diante (veremos qual será a estratégia adotada pela agressiva e recém-chegada Temu).

A consolidação, a regionalização e a busca por diferenciação são fatores que moldarão o cenário dos marketplaces nos próximos anos. As empresas que souberem se adaptar e oferecer valor agregado aos consumidores estarão à frente nessa corrida e, certamente, em não mais do que três anos, teremos uma nova configuração do setor no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-dos-marketplaces-desafios-e-oportunidades”

TikTok fará evento próprio de vendas para competir com Amazon Prime Day em julho

De acordo com um anúncio do TikTok, o mês de julho será um embate de promoções. Isso porque a rede social pretende fazer um evento de vendas junto ao Amazon Prime Day. O “Deals For You Days” acontecerá nos EUA a partir de 9 de julho, em anúncio pouco após a Amazon informar que o Prime Day será nos dias 16 e 17 de julho.

No evento do TikTok, haverão promoções em produtos de moda e beleza, itens essenciais de entretenimento para quintal, decoração, best-sellers de leitura de verão, entre outros. E, tal qual as ofertas do Prime Day, o Deals For You Days contará com promoções exclusivas em produtos selecionados. Marcas como L’Oréal Paris, Maybelline New York, NYX Professional Makeup, Our Place, Too Faced e Zwilling USA terão vendas exclusivas durante o evento.

Evento terá vídeos ao vivo de promoções

Outras características do evento serão os desafios de conteúdo para vídeos curtos e eventos de compras AO VIVO, onde poderão interagir com seus seguidores e compartilhar seus produtos favoritos e best-sellers. Esses eventos AO VIVO oferecerão descontos em produtos populares em tempo real.

Como já mostrado, o TikTok tem investido pesado no e-commerce nos EUA, com intenção de alcançar até US$ 17,5 bilhões este ano. Com este novo evento de vendas, a empresa busca se inserir em um dos maiores eventos de vendas dos EUA. Vale lembrar que, além da Amazon, a rede social enfrentará outras empresas populares, como Temu e Shein.

No ano passado, a Bloomberg informou que se esperava que a TikTok acumulasse cerca de US$ 20 bilhões em valor bruto de mercadorias globalmente em 2023, com a maioria das vendas ocorrendo no Sudeste Asiático. Agora, o TikTok está investindo para replicar esse sucesso nos EUA.

As ambições da TikTok no e-commerce são compreensíveis, uma vez que previsões do eMarketer mostram que o segmento deverá chegar aos US$ 144,5 bilhões até 2027 (em 2023 o número foi de US$ 67 bi).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tiktok-fara-evento-proprio-de-vendas-para-competir-com-amazon-prime-day-julho”

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