MEIs impulsionam vendas com automatização de atendimento pelo WhatsApp

A automação, que funciona à base de inteligência artificial (IA), agiliza o atendimento, organiza pedidos e monitora o estoque.

No fim do ano, os microeempreendedores individuais (MEIs) enfrentam desafios com o aumento da demanda: concorrência intensa, estoques limitados e logística complexa. Ferramentas de automatização incluídas no WhatsApp Business, aplicativo gratuito de comunicação entre empresas e clientes, podem ajudar a superar esses obstáculos.

A automação, que funciona à base de inteligência artificial (IA), agiliza o atendimento, organiza pedidos e monitora o estoque, garantindo eficiência mesmo em períodos de pico. Os recursos podem ser usados, principalmente, para construir relacionamento com os consumidores de forma mais eficiente.

Segundo Éder Max, consultor de negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a principal função da IA no WhatsApp é personalizar o atendimento para MEIs com grande volume de clientes. A tecnologia também permite criar respostas automáticas para perguntas frequentes, agilizando o suporte.

Para aumentar a eficiência nas vendas, Max afirma que é essencial controlar dados e organizar informações para segmentar clientes. O consultor recomenda usar as etiquetas do WhatsApp Business para categorizá-los e qualificá-los, complementando com softwares de CRM (customer relationship management) integrados ao WhatsApp.

Ricardo Pastore, professor e coordenador do núcleo de varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), afirma que, embora as ferramentas de automatização sejam recentes no mercado, elas se mostram promissoras e recomendadas para qualquer tipo de MEI.

“A automatização por IA no WhatsApp pode impulsionar significativamente as vendas dos MEIs, mas o maior desafio é o aculturamento. Muitos microempresários ainda não adotaram essas ferramentas de forma integrada, e superar a dificuldade de adaptação a novas tecnologias é essencial para aproveitar seu potencial.”

Relatório do Sebrae mostra que 99% dos MEIs utilizam celulares com internet, mas apenas metade usa o WhatsApp Business para negócios. Além disso, 61% dos MEIs não empregam nenhum tipo de software ou aplicativo de gestão.

Fonte: “https://diariodocomercio.com.br/economia/meis-impulsionam-vendas-automatizacao-atendimento-whatsapp/”

Casas Bahia lança assistente virtual com IA de olho na Black Friday

Ferramenta BahIA foi desenvolvida visando a experiência do consumidor, promovendo atendimento mais personalizado.

Na esteira do desenvolvimento tecnológico e da inovação, o Grupo Casas Bahia acaba de lançar sua própria ferramenta de Inteligência Artificial, o BahIA. O assistente de IA foi desenvolvido pela CI&T, especialista em transformação tecnológica, mirando a melhora na experiência de compra dos clientes da marca. O lançamento já chega com importante papel na estratégia da empresa para a Black Friday, uma das mais importantes datas para o varejo, tanto no e-commerce, quanto nas lojas físicas.

A ferramenta vai atuar nas plataformas digitais, recomendando produtos com base nas necessidades dos clientes e fornecendo informações sobre diferenças entre produtos. Quando um cliente acessar o site das Casas Bahia, a IA já vai reconhecer o perfil de compra e o histórico, permitindo que o catálogo, o feed e as páginas exibam produtos alinhados às suas expectativas.

Segundo o diretor de Tecnologia da Casas Bahia, Filipe Jaske, a hiperpersonalização na venda é um ponto crucial na jornada de compra. “Temos trabalhado integralmente para oferecer a melhor experiência ao nosso consumidor e o lançamento do BahIA é um reflexo do nosso compromisso de dedicação total ao cliente”, revela o executivo.

Além do ambiente digital, as lojas físicas também contam com a tecnologia para criar um ambiente omnichannel. Ao entrar na loja, o cliente é identificado pelo sinal de seu celular ou pelo CPF, permitindo que ele seja direcionado ao vendedor mais capacitado para atendê-lo, com base em seu histórico de compra. Essa personalização acaba incrementando a experiência e aumentando a satisfação do consumidor.

“Combinando tecnologia e estratégias de customização, buscamos oferecer aos consumidores do Grupo Casas Bahia uma jornada de compra sem fricções e uma experiência elevada, que vá além de descontos, com relevância, agilidade e melhor custo-benefício. A tendência é que ferramentas de IA como essa se tornem cada vez mais comuns no varejo”, afirma Maycon Leite, Executive Manager da CI&T.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/28/11/2024/destaque-do-dia/casas-bahia-lanca-assistente-virtual-com-ia-de-olho-na-black-friday/”

 

74% dos lojistas utilizam IA para potencializar vendas em marketplaces

Uma pesquisa realizada pelo Buscapé consultou 500 lojistas que atuam em marketplaces no Brasil. Entre os entrevistados, 74% disseram utilizar Inteligência Artificial (IA) para estratégias de marketing, o que demonstra um aumento da adoção da ferramenta por pequenos e médios empreendedores.

Dentre os que ainda não utilizam a ferramenta, 18% pretendem implementá-la em breve, enquanto 6% afirmam não ver necessidade na tecnologia e 2% indicam que as questões financeiras são um obstáculo. No marketing, as tendências do futuro envolvem IA e chatbots como prioridade para 38%, especificamente para adequar as empresas às evoluções tecnológicas.

Com o ambiente de varejo cada vez mais competitivo, a IA permite que lojistas criem uma experiência de compra personalizada e eficiente, automatizando processos que aprimoram a jornada de compra. “A Inteligência Artificial já não é mais opcional, mas essencial para lojistas que desejam se destacar em um mercado competitivo. As novas tecnologias permitem captar insights sobre o comportamento do consumidor e antecipar demandas com eficiência, transformando tanto a conexão com os clientes quanto a gestão operacional no dia a dia”, afirma Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco PAN.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/74-dos-lojistas-utilizam-ia-para-potencializar-vendas-em-marketplaces”

 

MEIs devem impulsionar vendas no e-commerce com Black Friday 2024

Segundo pesquisa do Sebrae e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), cerca de 70% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) e pequenas empresas no Brasil utilizam a internet para vendas digitais. Aproximadamente 40% da receita total desses negócios vem do comércio online, destacando a relevância crescente do e-commerce para os microempreendedores.

Entre os canais preferidos, o WhatsApp lidera com 56% de adesão, seguido pelo Instagram com 43%. A Black Friday surge como uma oportunidade estratégica para impulsionar vendas, com o aumento das compras digitais no Brasil, pequenos negócios têm apostado em estratégias inovadoras para aproveitar essa data, uma das mais importantes do comércio.

Redes sociais: vitrine e canal de vendas

De acordo com levantamento da Hootsuite e We Are Social (2023), 75% dos consumidores pesquisam produtos em redes sociais antes de comprar online. Além disso, 54% utilizam essas plataformas para buscar informações e avaliações, enquanto 40% afirmam já ter feito compras diretamente pelas redes.

Esse número é ainda maior em países como o Brasil, que possui alta penetração nas redes sociais.

“Uma das principais dicas para microempreendedores é planejar com antecedência as ofertas. Isso inclui revisar o estoque e selecionar produtos que realmente tenham potencial de atrair os consumidores. Definir descontos que sejam vantajosos tanto para o cliente quanto para o negócio é um passo importante para garantir que as promoções sejam sustentáveis e eficientes”, declara Tibeti Caviglioni Daniel, CMO da Wevy.

Tecnologia é aliada

Regis Melo, CPO da Wevy, explica: “atualmente, existem aplicativos e ferramentas voltadas especificamente para microempreendedores que ajudam a organizar e automatizar tarefas, facilitando o processo de vendas”.

Aplicativos como Buffer e Canva também são úteis para quem deseja profissionalizar suas postagens nas redes sociais, oferecendo planejamento visual e de conteúdo de forma acessível.

Para quem usa o WhatsApp como principal canal de vendas, configurar respostas automáticas com informações básicas sobre produtos e formas de atendimento é uma estratégia eficaz. A agilidade atrai consumidores e contribui para sua fidelização. Além disso, oferecer opções variadas de pagamento e incentivos como frete grátis para compras acima de um valor determinado pode aumentar o ticket médio das vendas.

Após a Black Friday, é essencial analisar os resultados. Ferramentas de análise de dados ajudam a identificar o que funcionou e apontam oportunidades de melhoria para futuras campanhas. A cada ano, MEIs e pequenas empresas demonstram maior maturidade no comércio digital, aproveitando datas importantes como a Black Friday para expandir sua atuação.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/meis-devem-impulsionar-vendas-no-e-commerce-com-black-friday-2024”

 

 

Black Friday: soluções de gerenciamento de frotas comerciais da Geotab garantem entregas rápidas e eficientes

Estudo indica que brasileiros se planejam com antecedência para comprar na data e que frete grátis ajuda na decisão de compra; análise de dados e IA otimizam a logística e tornam isso possível.

Uma das datas mais importantes do varejo mundial — e também brasileiro  —, a Black Friday deve movimentar significantemente o e-commerce, elevando a demanda por entregas no last mile, a etapa mais crítica da logística, onde a precisão e a agilidade nas entregas são essenciais para o sucesso. Uma pesquisa realizada pela LWSA, em parceria com Bling, Tray, Melhor Envio e Opinion Box, revela que 96% dos consumidores pretendem realizar compras durante a Black Friday 2024, e mais da metade planeja gastar acima de R$ 1.000.

A maioria dos consumidores (57%) se prepara com antecedência, utilizando principalmente os sites e redes sociais das marcas para pesquisar ofertas. Atrativos como frete grátis e facilitação de pagamento são fatores decisivos para concluir a compra, enquanto o valor do frete é um ponto crítico, com 60% dos consumidores afirmando que o custo de envio influencia diretamente suas decisões de compra. Em um período de alta demanda, soluções logísticas eficientes para last mile são essenciais para atender às expectativas dos consumidores, especialmente aquelas voltadas para frotas comerciais.

“A Black Friday é um dos momentos mais críticos para o setor de e-commerce, especialmente para a logística de last mile, que tem como foco as etapas finais da entrega”, explica Eduardo Canicoba, vice-presidente da Geotab no Brasil. “Para estarem prontos para esses picos de demanda, os gestores precisam de tecnologias que proporcionem dados precisos e uma gestão eficiente durante o ano todo”, diz.

A expectativa é de que a Black Friday movimente neste ano R$ 9,3 bilhões  — 9% a mais que em 2023, de acordo com a Confi.Neotrust, com consumidores já reservando orçamento para comprar na data, antecipando até mesmo as compras de Natal. Responsável pelo gerenciamento de mais de 4,3 milhões de veículos, a Geotab oferece soluções que combinam análises de dados e inteligência artificial (IA) a fim de otimizar a logística em cada etapa da entrega por meio do gerenciamento inteligente das frotas comerciais. Com as informações, é possível monitorar o desempenho da frota em tempo real, permitindo que os gestores reduzam o consumo de combustível, garantindo entregas mais eficientes, rápidas e sem falhas.

“A gestão eficiente de dados tem a capacidade de reduzir o tempo ocioso dos veículos, resolvendo um dos maiores desafios do setor e garantindo que a frota opere na sua capacidade máxima”, diz Canicoba. “A IA aplicada ao gerenciamento de frotas da Geotab permite analisar grandes volumes de dados em tempo real, ajudando as empresas a tomarem decisões mais rápidas e precisas, evitando problemas antes que eles impactem as operações.”

Além de contribuir para entregas mais rápidas, o uso das ferramentas de inteligência de dados aplicado às frotas comerciais traz mais segurança no trânsito. Ao monitorar o comportamento dos motoristas ao volante em tempo real, é possível implementar medidas de direção mais seguras, prevenir acidentes e salvar vidas. “A IA pode ser usada para identificar padrões de comportamento dos motoristas, indicando os casos com maior potencial de colisão, junto com a predição de manutenção de veículos, indicando, por exemplo, os veículos com potencial de falha mecânica ou falha de bateria, ou até mesmo oportunidades de melhoria operacional no caso de paradas e tempo ocioso da frota, permitindo que as empresas mantenham alta eficiência, minimizando atrasos, acidentes e falhas durante o período crítico das entregas​​, diz o vice-presidente da Geotab no Brasil.

Fonte: “Black Friday: soluções de gerenciamento de frotas comerciais da Geotab garantem entregas rápidas e eficientes – Estradão

 

 

Inteligência Artificial e acessibilidade no varejo

Participei na última sexta-feira (08 de novembro) de uma mesa redonda sobre Inteligência Artificial e o impacto na vida das pessoas com deficiência. O encontro foi promovido pelo Núcleo de Inovação em Acessibilidade do INOVA USP, em que profissionais do setor público e privado debateram soluções e apresentaram projetos sobre o tema.

Como especialista em desenvolvimento de pessoas no mercado de varejo e consumo, trouxe provocações de como podemos promover a inclusão de profissionais com algum tipo de deficiência, rompendo com crenças e capacitismos, que muitas vezes estão enraizadas e impactam em processos de recrutamento e seleção, além de impedir que as empresas cumpram com as cotas exigidas por lei, como ter um olhar de maior produtividade e aproveitamento desses profissionais. Assim como fazer com que as empresas de varejo ainda não tenham adotado políticas claras de inclusão, tanto do seu time, quanto durante o processo de atendimento ao cliente. E é um pouco dessa visão que compartilho com vocês nesse artigo.

A inclusão e acessibilidade no setor de varejo e consumo são questões que não podem mais ser pensadas apartadas ou deixadas de lado nas empresas que buscam inovar e garantir direitos humanos básicos aos seus públicos interno e externo, sem deixar absolutamente ninguém de fora.

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma ferramenta poderosa para tornar o varejo mais inclusivo, beneficiando tanto clientes, quanto profissionais com deficiência. Veja alguns exemplos de como o desenvolvimento de soluções envolvendo IA podem transformar a experiência de pessoas com deficiência, promovendo um ambiente mais acessível e equitativo no mercado de consumo.

Acessibilidade, IA e inovação: uma relação transformadora

No setor de varejo e consumo, a acessibilidade vai além do simples cumprimento de normas e regulamentações; ela é uma alavanca de inovação. A inclusão de pessoas com deficiência, seja como consumidores ou colaboradores, amplia as possibilidades de interação e de experiência no varejo. Em época de Meta Experiência, que eleva a relação humana a níveis surpreendentes e existenciais, não é possível deixar de lado pontos básicos de inclusão. Afinal, experiências extraordinárias precisam ser para todos e todas. A IA, nesse contexto, atua como uma tecnologia que permite criar soluções mais adaptáveis e personalizadas, que atendem às necessidades de diferentes públicos, independentemente de questões físicas ou cognitivas, particulares de cada indivíduo.

Quando utilizada para melhorar a acessibilidade, a IA se transforma em uma ferramenta educativa e de desenvolvimento, capacitando profissionais do setor a entenderem e adaptarem suas práticas para incluir clientes e colaboradores com deficiência. Esse processo de adaptação constante impulsiona a inovação, criando formas de interação e um ambiente de trabalho mais inclusivo. Empresas que investem em acessibilidade, com o apoio de tecnologias de IA, não só expandem seu público, mas também promovem uma cultura organizacional que valoriza a diversidade. E esse processo de transformação e posicionamento é percebido e valorizado em todos os pontos de contato da empresa.

O estilista Tommy Hilfiger é pai de três filhos com espectro autista e a marca é hoje a maior referência em moda adaptável e inclusiva do mundo. A coleção Tommy Adaptive, pensada em facilitar o vestir de pessoas com algum tipo de deficiência, foi lançada em 2016 e está em território brasileiro desde 2022. A NRF (National Retail Federation, maior evento de varejo e consumo do mundo, que acontece anualmente em Nova York), elegeu o estilista e irá premiá-lo como o “visionário de 2025”.

IA e o desenvolvimento de tecnologias assistivas para o varejo

A IA oferece oportunidades inéditas para o desenvolvimento de tecnologias assistivas específicas para o varejo. Tecnologias como assistentes virtuais, sistemas de reconhecimento de voz e quiosques interativos acessíveis tornam-se cada vez mais comuns e estão sendo adaptadas para atender pessoas com deficiência. Essas ferramentas facilitam o acesso dos clientes às informações sobre produtos, permitem uma experiência de compra mais independente e garantem um atendimento mais inclusivo.

“Pessoas com deficiência visual gostariam de ter braile nas etiquetas e rótulos, maquininhas acessíveis e vendedores treinados para dar o suporte ao que eles precisam. Cadeirantes querem mais espaço entre as gôndolas e os mostradores, provadores mais amplos e banheiros acessíveis, além de mobiliário na altura certa para atendê-los. Pessoas com deficiência auditiva querem disponibilidade de uma plataforma como o ICOM, para se comunicarem em Libras durante as compras”, informou Cid Torquato, CEO do ICOM, uma plataforma de tradução simultânea de Libras que permite empresas atenderem clientes surdos em seu próprio idioma e estabelecer comunicação direta com colaboradores surdos em suas companhias.

Para os profissionais do setor, a IA possibilita o uso de simuladores que replicam cenários de atendimento inclusivo, capacitando os colaboradores a responderem de forma adequada às necessidades dos clientes com deficiência. Esse treinamento prático e imersivo promove uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados por esses clientes e ajuda os profissionais a desenvolverem habilidades de atendimento inclusivo. Dessa forma, a IA não apenas melhora a experiência do cliente, mas também eleva a qualidade e a eficiência do atendimento no varejo.

IA e o empoderamento profissional: inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Para pessoas com deficiência que desejam ingressar no mercado de trabalho no setor de varejo e consumo, as tecnologias assistivas impulsionadas por IA oferecem oportunidades significativas. Ferramentas como leitores de tela e software de reconhecimento de fala permitem que esses profissionais desempenhem funções de atendimento, vendas e até operações administrativas de maneira mais autônoma e eficiente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/11/2024/artigos/inteligencia-artificial-e-acessibilidade-no-varejo/”

 

Pesquisa mapeia quatro tipos de comportamento que vão influenciar o mercado em 2025

A Talk Inc., empresa de pesquisas de mercado, produziu um estudo inédito para a Meta, intitulado “Future now: as tendências culturais e comportamentais que vão impactar 2025”, divulgado no Meta Festival, na última quinta-feira (07), em São Paulo. A pesquisa identificou quatro tipos comportamentais que deverão moldar o comportamento online e o mercado a partir do próximo ano.

A primeira tendência, “Chronically Onlife”, trata da fusão constante entre os mundos online e offline, que se manifestam simultaneamente em fenômenos como a circulação de memes antigos que ganham novo contexto. Segundo Carla Mayumi, confundadora da Talk Inc., “isso vira um artefato cultural que perpassa nossa vida chronically onlife”.

Casos como o vídeo viral da fã mirim da Xuxa, “que Xou da Xuxa é esse?”, foi relembrado e descoberto por gerações variadas, e o conteúdo “brat” da cantora Charli XCX, que exemplifica o “looping infinito de criatividade”, reforçam a ideia de que a vida digital já não é separada da física.

No “Fanverse”, a segunda tendência, os fãs constroem comunidades ativas e engajadas, transformando-se em ativistas do que consomem e criadores de conteúdo. A pesquisa revela um aumento nas buscas relacionadas ao termo “fandom”, abrangendo temas variados como novelas, música e esportes. Exemplos incluem o namoro entre a cantora Taylor Swift e o jogador da NFL, que vem movimentando o interesse pelo esporte, alavancado também pela participação ativa dos fãs.

A terceira tendência, “AI-awareness”, descreve a ascensão da inteligência artificial como tema popular em 2024, com a simbiose entre humanos e máquinas afetando a criatividade e a autoria. Segundo Mayumi, “estamos vivendo o ano da IA se tornar um tema pop e massivo”, o que inclui desafios como a homogeneização do conteúdo.

A pesquisa destaca que 65% dos participantes aprenderam a usar IA de forma autodidata, enquanto ferramentas como avatares em live commerce na China já aplicam IA em vendas ininterruptas.

Por fim, “Anthropomorphism” aponta para a crescente humanização de objetos e animais, fenômeno onde as pessoas projetam características humanas em pets, plantas e assistentes digitais, como Alexa. No Brasil, 13% dos entrevistados afirmam usar o ChatGPT como amigo ou conselheiro, indicando a expansão dos limites de humanização das máquinas.

A pesquisa ainda aborda o conceito de “soft power”, mecanismo de influência cultural utilizado por países como a Coreia do Sul, para moldar preferências globais através da disseminação de narrativas e conteúdos culturais, como ocorre com o K-pop.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-mapeia-quatro-tipos-de-comportamento-que-vao-influenciar-o-mercado-em-2025”

 

Shopee divulga itens mais consumidos pelos brasileiros de Norte a Sul

A Shopee divulgou uma nova análise sobre o comportamento de compra de seus usuários em diversas regiões do Brasil. O estudo observou as categorias e produtos mais vendidos em cada estado, considerando aqueles com vendas acima da média nacional entre abril e setembro de 2024.

Os dados revelam a diversidade de preferências regionais, os hábitos de consumo específicos de cada região e a variedade de produtos que ganham popularidade no país.

Os destaques

Produtos voltados para casa, lazer e estilo de vida têm se destacado nas vendas em várias regiões do Brasil. No Sudeste, por exemplo, o suporte de parede para TV foi um dos itens mais vendidos no Rio de Janeiro – refletindo a preocupação dos consumidores com a organização e a estética do lar, de acordo com o levantamento.

No Nordeste, a atenção dos consumidores se voltou para acessórios de veículos. No Maranhão, a alça traseira de moto liderou as vendas, indicando uma demanda por itens que aumentem a segurança. Na Paraíba, as lâmpadas para faróis foram destaque, enquanto no Piauí, escapamentos para motocicletas foram os itens mais procurados.

Em Alagoas, a manutenção foi prioridade, com ferramentas para motocicletas entre os produtos mais adquiridos. Sergipe e Ceará tiveram destaque em itens de estilo de vida, com bicicletas e lunetas entre os preferidos, respectivamente.

Para o Centro-Oeste, entusiastas do mergulho impulsionaram as vendas de lanternas subaquáticas no Tocantins. Em outros estados da região, o foco esteve em itens para camping, lazer e esporte. Em Goiás, lanternas para acampamento foram as mais vendidas, seguidas por canivetes no Mato Grosso e boias para natação no Distrito Federal. No Mato Grosso do Sul, cestas de basquete se destacaram nas vendas.

Tecnologia continua relevante

A tecnologia permanece como uma das categorias mais buscadas pelos brasileiros, principalmente no Norte, que liderou as vendas em quatro dos sete estados da região. No Acre, o item mais vendido foi o drone com câmera 8K, enquanto em Rondônia, consumidores optaram por baterias para drones. No Amapá, os smartphones foram destaque e no Pará, tablets lideraram as vendas.

Em outras regiões, a tecnologia também se manteve relevante. No Sudeste, mídias físicas de videogames foram destaque em São Paulo. No Nordeste, o Rio Grande do Norte teve destaque com processadores de áudio, impulsionados pela preocupação com qualidade de gravação.

Sem sair de moda

Itens de moda também seguem em alta, especialmente nas regiões de clima mais frio, como o Sul e o Sudeste. Na região Sul, os três estados lideraram as vendas de moda.

Em Santa Catarina, a jaqueta puffer feminina foi o item mais vendido, enquanto no Paraná, a meia-calça térmica dominou. No Rio Grande do Sul, a jaqueta bobojaco feminina foi a preferida.

No Sudeste e Nordeste, os calçados foram os itens mais vendidos entre as consumidoras. Em Minas Gerais, as botas femininas lideraram, enquanto no Espírito Santo, as sandálias femininas foram destaque. Em Pernambuco, o sapatênis foi o mais procurado e na Bahia, os tamancos femininos.

Já no Norte, os relógios foram os itens de moda mais vendidos: relógios masculinos lideraram no Amazonas e os femininos foram destaque em Roraima.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-divulga-itens-mais-consumidos-pelos-brasileiros-de-norte-a-sul”

10 tendências tecnológicas para 2025: IA e inovação em alta

Interação com robôs inteligentes, computação espacial e inteligência ambiental estão entre as tendências que moldarão o mercado e as relações humanas, segundo o Gartner.

Inteligência Artificial (IA) está no centro da discussão entre indústrias, empresas, o terceiro setor, e até na vida dos consumidores. Se antecipar às novas tecnologias é premissa para quem deseja se manter competitivo. Nesse contexto, o Gartner divulgou uma lista das 10 tendências tecnológicas estratégicas que prometem transformar o mercado em 2025.

“As principais tendências tecnológicas estratégicas do ano abrangem imperativos e riscos da Inteligência Artificial (IA), novas fronteiras da computação e a sinergia entre humanos e máquinas”, diz Gene Alvarez, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Acompanhar essas tendências ajudará os líderes de TI a moldarem o futuro de suas empresas com inovação responsável e ética”.

Abaixo, exploramos essas inovações e suas possíveis implicações. Confira!

10 tendências tecnológicas para 2025

1. Agentic AI:

Agentic AI (Inteligência Artificial Agêntica) está posicionada para planejar e tomar decisões de forma independente, com objetivos definidos por humanos. Essa tecnologia oferece a promessa de uma força de trabalho virtual que pode aliviar e potencializar o trabalho humano. O Gartner prevê que, até 2028, 15% das decisões diárias de trabalho serão realizadas pela Agentic AI. Além de aliviar o trabalho humano, essa tecnologia promete tornar processos empresariais mais adaptáveis ​​e eficientes.

2. Plataformas de governança de IA:

governança de IA ganha destaque à medida que os sistemas de IA se tornam mais integrados nas operações. Com essa plataforma, as empresas poderão gerenciar o uso ético e operacional da IA, além de fornecer transparência. A expectativa é que, até 2028, as companhias que adotam essa tecnologia reduzam os incidentes éticos em 40%.

3. Segurança contra desinformação:

Com o procedimento da desinformação, surge uma nova categoria tecnológica para proteger a integridade informacional. Segundo o Gartner, até 2028, metade das empresas adotará soluções contra a desinformação, essenciais para mitigar riscos e danos de ataques baseados em informações falsas.

4. Criptografia pós-quântica:

criptografia pós-quântica oferece uma segurança que resiste aos avanços da computação quântica, que podem quebrar sistemas de criptografia tradicionais. O Gartner prevê que, até 2029, esses avanços possam tornar segura a maioria das criptografias convencionais, exigindo que as empresas se preparem para proteger dados sensíveis.

5. Inteligência invisível ambiental:

Sensores de baixo custo permitem o monitoramento em larga escala. Inicialmente, essa tecnologia será usada para rastreamento em setores como varejo e logística. Espera-se que a inteligência ambiental transforme o cotidiano ao possibilitar uma integração sutil e no tempo real da tecnologia.

Segundo o relatório, até 2027, os primeiros exemplos da tecnologia se concentrarão na resolução de problemas imediatos, como verificação de estoque no varejo ou logística de mercadorias perecíveis, ao permitir o rastreamento e a detecção de itens em tempo real de baixo custo para melhorar a visibilidade e eficiência.

6. Computação com eficiência energética:

A TI impacta a sustentabilidade de várias maneiras e, em 2024, a principal consideração para a maioria das organizações de TI é sua pegada de carbono. Aplicações intensivas em computação, como treinamento de Inteligência Artificial, simulação, otimização e renderização de mídia, provavelmente serão os maiores contribuintes para a pegada de carbono das empresas, pois consomem a maior quantidade de energia. Espera-se que, a partir do final da década de 2020, várias novas tecnologias de computação, como ótica, neuromórfica e novos aceleradores, emergirão para tarefas específicas, como IA e otimização, que utilizarão significativamente menos energia.

7. Computação Híbrida:

Uma computação híbrida combina diferentes formas de computação para resolver problemas complexos, ampliando o potencial da Inteligência Artificial e permitindo ambientes de inovação altamente eficientes. Com essa abordagem, as empresas podem explorar a capacidade plena da IA ​​e outras tecnologias emergentes para criar soluções inovadoras.

O Gartner prevê que a computação híbrida será usada para criar ambientes de inovação transformadores altamente eficientes, que operam de forma mais eficaz do que os convencionais.

8. Computação espacial:

A computação espacial aprimora digitalmente o mundo físico com tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual. Na avaliação da consultoria, este é o próximo nível de interação entre experiências físicas e virtuais. Em 2033, a computação espacial crescerá para US$ 1,7 trilhões, em comparação com os US$ 110 bilhões registrados em 2023.

9. Robôs polifuncionais:

Ao contrário dos robôs especializados em tarefas específicas, os robôs polifuncionais ganham espaço. Máquinas polifuncionais têm a capacidade de realizar mais de uma atividade e estão substituindo robôs para tarefas específicas, que são projetados para executar repetidamente uma única iniciativa. A funcionalidade desses novos robôs melhora a eficiência e proporciona um retorno sobre o investimento (ROI) mais rápido. O Gartner prevê que, até 2030, 80% dos humanos interagirão com robôs inteligentes diariamente.

10. Aprimoramento neurológico:

aprimoramento neurológico utiliza tecnologia para melhorar habilidades cognitivas humanas, possibilitando a leitura e interpretação da atividade cerebral. Isso pode ajudar tanto no desenvolvimento pessoal quanto em áreas como marketing e desempenho no trabalho. Até 2030, o Gartner prevê que 30% dos trabalhadores do conhecimento tenham acesso a essas tecnologias para se manterem atualizados com o avanço da IA ​​no ambiente de trabalho.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/tendencias-tecnologicas-ia-inovacao/”

 

Big Data e personalização no varejo: como as empresas usam dados para traçar estratégias e conhecer melhor o consumidor

A utilização de diversas ferramentas virtuais hoje em dia, especialmente aquelas conectadas à internet, gera uma enorme quantidade de dados — o tempo todo — que boa parte da humanidade não é capaz de acompanhar. E do ponto de vista empresarial, ser capaz de processar todas essas informações e traçar estratégias eficientes pode ser o diferencial entre sucesso e fracasso, especialmente em um mundo com mercados cada vez mais competitivos.

O termo que sintetiza essa imensidão de informações é Big Data, conjunto de dados variados que tem volumes crescentes e de alta velocidade. Ou seja, o conceito pode ser definido como uma aglomeração complexa de números em que softwares de processamento de dados tradicionais não são capazes de lidar de maneira eficiente. É por isso que implementar Big Data nos negócios é uma estratégia de grande recorrência, como no varejo.

Neste segmento, a utilização de Big Data frequentemente está relacionada à tentativa de compreender comportamentos de consumidores e, a partir disso, traçar estratégias corretas e personalizadas com foco na conversão deste público. Em outras palavras, isso significa que marcas de e-commerce, por exemplo, processam diariamente um grande volume de dados a partir de fontes variadas. A equação pode considerar transações de compras, interações em redes sociais, dados da própria plataforma de vendas, além de outras inúmeras informações.

O varejo é um setor propício para este tipo de coleta de dados, visto que pode lançar mão de pontos de venda, aplicativos de compras e programas de fidelidade, por exemplo, o que permite uma análise detalhada dos hábitos de seus clientes. A utilização de dados cresce tanto na área que, de acordo com um levantamento recente da analista Mordor Intelligence, o tamanho do mercado de Big Data no varejo é estimado em US$ 6,38 bilhões em 2024. Além disso, números da mesma companhia mostram que há expectativa de que o setor alcance US$ 16,68 bilhões até 2029, com um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 21,20%.

A implementação de Big Data no varejo permite que negócios do segmento antecipem demandas, prevendo assim o que as pessoas podem desejar de acordo com padrões. Outra grande vantagem reside nas recomendações personalizadas, em que plataformas de e-commerce, por exemplo, conseguem sugerir — com base em análises de comportamento — produtos a cada cliente de acordo com seus desejos. Neste caso, a utilização de Big Data facilita o aperfeiçoamento de ofertas, interações com o público consumidor durante a jornada de compra, bem como permite um engajamento omnichannel, em que canais on-line e off-line podem ser combinados com eficiência.

O uso de Big Data vai além das estratégias que facilitam a compreensão dos consumidores e também recai sobre o gerenciamento de recursos da própria companhia. Ou seja, com este tipo de estratégia, é possível melhorar toda a logística da marca e gerenciar o estoque com maior eficácia. Tudo isso é viável porque o Big Data pode oferecer uma previsão de demanda acurada e condições ideais na cadeia de suprimentos, melhorando prazos de entrega e reduzindo gastos.

No varejo, Big Data é sinônimo absoluto de tomadas de decisão com base em dados — e isso pode ser fundamental no sucesso ou derrocada de diversos tipos de negócio. É com esse conjunto complexo e veloz de informações que empresas do segmento se baseiam cada vez mais na hora de entregar anúncios, fazer promoções e fidelizar clientes com demandas variadas. Big Data é, no fim das contas, presente e futuro em um mundo em constante mudança.

Victoria Luz, formada em Administração de Empresas pelo Insper, Victoria Luz tem uma carreira marcada por experiências em companhias líderes de tecnologia e consultoria. Sua jornada profissional inclui passagens por gigantes como B2W Digital e Accenture, onde atuou como consultora em projetos de inovação para empresas de renome como Banco Santander, Banco Votorantim, Dotz, Tigre, Cielo e Via Varejo.

Fonte: “https://tiinside.com.br/04/11/2024/big-data-e-personalizacao-no-varejo-como-as-empresas-usam-dados-para-tracar-estrategias-e-conhecer-melhor-o-consumidor/#:~:text=O%20uso%20de%20Big%20Data,o%20estoque%20com%20maior%20efic%C3%A1cia.”