Sustentabilidade e diversidade são tendências globais de consumo

A busca por produtos fabricados com materiais pouco ou nada nocivos ao meio ambiente e em cadeias de produção éticas tem movimentado o setor varejista. Se ainda existiam dúvidas, uma pesquisa de mercado realizada pela Euromonitor confirmou que os consumidores conscientes realmente vieram para ficar. É o que aponta o estudo Tendências Globais de Consumo, comandado pelas especialistas Alison Angus e Gina Westbrook.

No Brasil, o tema também é destaque. O estudo Estilos de Vida, realizado este ano em mais de 8 mil lares pela consultoria Nielsen, demonstrou que 65% dos brasileiros não compram de empresas associadas ao trabalho escravo.

Abaixo, aponto motivos pelos quais sustentabilidade socioambiental é o nicho do momento do setor varejista:

Selos de sustentabilidade impactam os negócios

Para se destacarem em um mercado mais alinhado com causas sociais e ambientais – e por competitividade –, as empresas passaram a buscar parceiros e fornecedores engajados em um mesmo propósito. É o que mostrou uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), em dezembro de 2018.

Fornecedores e subcontratados das mais representativas redes varejistas brasileiras ou que têm forte atuação no Brasil informaram que a obtenção e manutenção do Selo ABVTEX, obtido após a concussão do programa de monitoramento da entidade, faz com que a empresa seja vista de forma diferente pelos clientes, abrindo portas para novas parcerias.

A moda está cada vez mais acessível

Inclusão e diversidade estão pautando as escolhas de grande parte das marcas brasileiras, seja em campanhas de marketing, ou na abrangência de produtos. Os players do setor, principalmente de moda, reconhecem que os consumidores querem se sentir representados.

Com a moda cada vez mais acessível e o consumidor cada vez mais exigente, responsabilidade social e sustentabilidade entraram em cena. O tema não é novo para o varejo, mas é a primeira vez que a sustentabilidade entrou na lista dos desafios mais importantes do relatório The State of Fashion. Divulgado este ano pela McKinsey, o estudo apontou uma maior demanda por mais transparência nas cadeias de suprimentos.

Roupa não é apenas estética

Os consumidores cobram por mudanças no setor e por marcas que os represente não só esteticamente, mas também por seus valores. As empresas que não estiverem atentas a isso, muito rapidamente perderão mercado. Responsabilidade social, sustentabilidade e trabalho digno em todos os elos da cadeia de produção são urgências da moda.

Vestuário inacessível perde espaço para a beleza

Uma das principais razões pelas quais a moda está se tornando mais acessível e sustentável é por estar perdendo espaço para os cosméticos. O setor de beleza é um dos poucos que consegue driblar a crise.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), este mercado, em 2018, obteve um crescimento de 2,77% em relação a 2017. O aumento é discreto, mas representativo visto que o último ano foi desafiador para a economia.

E a sustentabilidade também entra em cena aqui. Na indústria de cosméticos, a demanda por produtos compostos de ingredientes naturais está aumentando. De acordo com a pesquisa Beauty Survey, realizada pela Euromonitor em 2018, cerca de 30% dos compradores buscam por esta opção de consumo, enquanto 19% valorizam a transparência da composição.

Redução do uso do plástico

Outra tendência global de consumo para 2019, de acordo com a pesquisa da Euromonitor, é a pressão para a diminuição do uso do plástico. A praticidade das embalagens produzidas com o material está sendo colocada em xeque e os clientes estão, pouco a pouco, dispostos a pagar mais pelas recicláveis.

Atenta a estes movimentos, a varejista britânica ASOS revelou planos de banir de suas lojas todos os produtos confeccionados com penas e penugens, seda, cashmere, ossos, dentes e conchas.

Artigo por Edmundo Lima, diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX)

Graduado em administração de empresas, Edmundo Lima tem mais de 25 anos vivência no varejo de vestuário, em comércio internacional e nas cadeias fornecedoras nacional e internacional do setor. Atualmente, é diretor-executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), entidade que representa cerca de 90 grandes marcas que comercializam itens de vestuário, acessórios e artigos têxteis para o lar.

Fonte: portalnovarejo.com

HP, Dell e Amazon podem reduzir produção na China

O embate entre China e Estados Unidos vai muito além de sanções econômicas e trocas de farpas na imprensa. Empresas de equipamentos e gadgets tecnológicos continuam em uma incessante batalha para evitar as possíveis novas taxas que os EUA prometem impor em exportações vindas da China. De acordo com fontes anônimas em depoimento à Fast Company, essas mesmas empresas continuam a buscar novos territórios asiáticos para suas produções.

A mão de obra chinesa é infinitamente mais barata, no entanto, em outros países da Ásia, ela pode ser mais barata ainda. E é por isso que companhias como HP e Dell pretendem mudar 30% de sua produção de laptops para outros países como Taiwan, Vietnam, Indonésia e Filipinas.

Outras grandes companhias da web que estão desenhando planos emergenciais de contingência são Amazon, Google, Microsoft, Nintendo, Sony, Asus e Acer. Segundo o veículo chinês Nikkei, a Apple estuda um movimento de 30% da sua produção para outros países. Novamente, todos esses movimentos são consequências da procura por uma redução de custos e uma fuga das possíveis taxas e sanções implantadas por Donald Trump.

Mão de obra na China e a realidade das fábricas

Segundo o ChinaGate, funcionários regulares do chão de fábrica em Shenzen recebem em torno de 1.500 RMB (moeda local), cerca de US$ 230 dólares americanos. Um cargo de gerência chegaria ao máximo de US$ 1.000 dólares. De qualquer forma, o trabalho por lá não é escravo. As conquistas trabalhistas na China são recentes e os salários ainda são baixos e custam pouco para as empresas. No entanto, todos recebem salários nas fábricas das mais diversas companhias.

Estados Unidos e o turbilhão de taxas

No início deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que trabalharia para aplicar mais de US$ 325 bilhões em taxas para exportações chinesas. A intenção era aumentar a taxa de 10% sobre US$ 200 bilhões para 25% na mesma semana.

Apesar da aplicação das taxas ter sido adiada, no ano passado uma decisão do governo americano já havia afetado as exportações chinesas. Uma taxa de 10% sobre US$ 250 bilhões. O cenário teve melhora devido às constantes conversas entre os governos dos dois países líderes da economia.

A junção das taxas ao aumento de custos para a mão de obra chinesa é a principal razão do desespero das companhias que precisariam investir mais e aumentar o preço de seus produtos no mercado.

Os representantes do governo em Pequim alertaram para uma possível recessão e consequências para ambos os países caso taxas adicionais sejam aplicadas unilateralmente. O Ministro do Comércio da China, Gao Feng, disse que a China tem sido firme contra as taxas e que, o trabalho em cooperação é o melhor para os interesses de ambas economias.

Fonte: portal no varejo

9 Atrações que a Centauro implementou no seu novo modelo de lojas

Com a ascensão do comércio online, varejistas físicos e  administradoras estão empenhados em levar cada vez mais experiência para dentro dos shoppings para não perder fluxo e vendas para o ambiente digital. Nesse sentido, o Shopping Eldorado, na zona sul de São Paulo, acaba de relançar a loja da Centauro, agora como modelo focado em serviços personalizados.

A nova geração de lojas, chamada G5 (Geração 5), tem a proposta de ser um hub de esportes dedicado a iniciativas em conjunto com marcas parceiras, transmissões de jogos ao vivo, oferta de aulas e workshops sobre esportes.

Confira as principais novidades espalhadas pelos 1.232 metros quadrados da loja:

1. Provador Inteligente

Nas novas lojas, a cabine permite que as peças escolhidas pelo cliente sejam identificadas e, por meio de uma tela, forneçam informações sobre os produtos. Com isso, a Centauro leva ao consumidor a oportunidade de solicitar outro tamanho ou até mesmo receber recomendações de artigos similares sem sequer sair do provador.

2. Caixa Móvel

Pegar fila na hora de pagar não é mais necessário, pois a equipe da Centauro está pronta para atender os clientes em qualquer lugar das novas lojas.

3. Clique e Retire

Ao comprar um produto no site e optar por retirar o mesmo na loja, o cliente recebe um e-mail com um código e número do locker, que abre o armário no qual está guardada a compra. É mais uma maneira de evitar filas nos caixas.

4. Experiência de Calçados

Os tênis podem ser provados em uma esteira conectada a telas que simulam circuitos de corrida do mundo todo, permitindo ao cliente testar pisadas e encontrar o modelo ideal para sua atividade.

5. Futebol e Suplemento personalizados

Uma grande tela interativa oferece a oportunidade de ouvir hinos e cantos de torcidas ao visitar a seção de camisas de times de futebol. Na seção de suplementos, a tela interativa permite escolher suplementos de acordo com as necessidades específicas da prática esportiva.

6. Experiência de bikes

O diferencial está no serviço personalizado para ajudar os consumidores da Centauro a identificarem a bicicleta ideal de acordo com suas preferências e características. Essa experiência está dividida em duas fases: experimentar as bikes nas próprias lojas e, em seguida, escolher a bicicleta ideal em uma tela interativa.

7. Encomenda Express

Totens com tablets permitem acesso a uma infinidade de itens, que podem ser solicitados para entrega em casa ou retirada em loja.

8. Do Seu Jeito

Em um dos ambientes das novas lojas, a Centauro passa a oferecer mais opções de personalização, além da já tradicional estamparia de camisas de futebol, agora com a customização de chuteiras.

9. Área de Convívio

As novas lojas da Centauro atuarão como um hub de entretenimento, recebendo uma série de eventos em conjunto com marcas parceiras, além de realizar transmissão de jogos ao vivo, aulas, workshops, valorizando o relacionamento com todos os clientes e, principalmente, com a comunidade local.

Fonte: portalnovarejo

Amazon expande programa Clique e Retire nos EUA

Amazon está fazendo uma parceria com a Rite Aid, rede de farmácias norte-americana, para criar pontos de retirada. O serviço, que é gratuito para todos os clientes da Amazon, já está disponível em mais de 100 lojas Rite Aid, e será distribuído em 1.500 locais até o final do ano. Os termos financeiros do acordo não foram divulgados.

O acordo deve ser do tipo ganha-ganha para as partes. A Rite Aid deverá se beneficiar do aumento do tráfego de consumidores em suas lojas. E em um momento em que varejistas físicos estão enfatizando suas capilaridade, a Amazon está ganhando acesso a uma rede de lojas nacional já existente para entregas. A empresa disse que está procurando outros parceiros, incluindo empresas de pequeno a médio porte e outras grandes cadeias.

A Amazon projetou e construiu a tecnologia para o Counter a partir do zero. A empresa originalmente lançou o serviço no Reino Unido com a varejista de moda Next e na Itália, com as lojas Giunti Al Punto Librerie, Fermopoint e SisalPay. O serviço foi recebido de forma positiva, impulsionando o engajamento do cliente e o tráfego adicional nas lojas parceiras, disse a Amazon.

Como funciona

Ao fazer o check-out na Amazon, os clientes podem selecionar um dos pontos de coleta disponíveis em seu código postal como o local de entrega. Quando o pedido chega à loja designada, os clientes recebem um e-mail com um código de barras exclusivo. Na loja, os clientes fornecem o código de barras para um dos funcionários, que entrega o pacote. Os clientes têm 14 dias para buscar a compra.

“Com o Counter, alavancamos nossa rede de logística e investimos em tecnologia nova e fácil de usar para oferecer aos clientes uma outra opção de entrega baseada em flexibilidade e controle”, disse Patrick Supanc, diretor mundial do Amazon Hub. “Estamos entusiasmados em fazer parcerias com empresas nacionais como a Rite Aid e empresas locais no futuro, para criar uma experiência excepcional para nossos clientes compartilhados.”

A Amazon vem aumentando suas parcerias com varejistas, incluindo a Kohl’s. A partir de julho, todas as 1.150 lojas da Kohl’s aceitarão retornos de produtos não-embalados das compras feitas na Amazon. A Kohl’s lançou o programa em 82 lojas em Chicago e Los Angeles no outono de 2017. O acordo com a Rite Aid não inclui devoluções.

Jocelyn Konrad, VP executiva, farmácia e operações de varejo da Rite Aid, disse que ser a primeira loja parceira da Counter nos EUA é um diferencial para a Rite Aid, “e acreditamos que nossa parceria com a Amazon cria experiência de loja para clientes existentes e novos clientes que chegam para pegar seus pacotes. ”

Tag: Varejo

Fonte: portal no varejo

Pagamento via QR Code pode ser o futuro do varejo

Com o avanço dos wearables e apps móveis, a forma como realizamos transações também mudou. Hoje já é possível pagar uma compra em loja física com uma carteira digital ou com um relógio inteligente. Uma das tecnologias que figura nas novas opções de pagamento é o QR Code. Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 17% dos consumidores entrevistados já o utilizam como forma de pagamento.

Segundo o estudo, 24% também efetuam suas compras com pagamento via App. O iFood oferece a possibilidade para que restaurantes aceitem pagamentos feitos pelo celular em seus pontos físicos e o cliente, ao fazê-lo, ganha benefícios. Outro dado curioso é que o dinheiro ainda domina as formas de pagamento, ocupando uma fatia de 68% e, supera o crédito parcelado e o débito com 62% e 54% respectivamente.

O estudo permeia por diferentes segmentos como restaurantes, drogarias, supermercados, eletromóveis, material de construção e moda. E em compras imediatas, como alimentação e itens de primeira necessidade, cerca de 30% pagam suas compras com crédito ou débito à vista. Vestimentas e casa são em sua maioria pagos em crédito parcelado.

Mesmo com a grande fatia consumida pelos meios tradicionais de pagamento, o QR Code surge pela primeira vez na pesquisa como uma opção. No ano de 2018, nenhum entrevistado havia sequer citado esta forma transacional. Tudo isso comprova o crescimento exponencial do “dinheiro digital”.

A adaptação ao QR Code e aplicativos

Apesar dos consumidores optarem por pagar compras de forma alternativa, as empresas do varejo ainda não estão prontas para receberem esta nova tendência de consumo. Nenhuma das lojas entrevistadas aceita pagamento via QR Code e apenas 27% operam com aplicativos na hora de fechar a conta.

De qualquer forma, as marcas e os lojistas já visam a chegada do digital ao mundo financeiro. 82% dos varejistas estudados apontam que pretendem implantar a tecnologia em suas lojas físicas.

O consumidor ainda precisa ser educado sobre novas tecnologias financeiras. Apesar do avanço, aplicativos são pouco usados ainda (em restaurantes e lojas de moda, 2% dos clientes utilizam) e o QR Code figura com 1% em restaurantes, supermercados e lojas de moda. A maior parcela de clientes que se recusam a utilizá-los possuem uma idade mais avançada e não confiam ou não os acham seguros.

A saída para a implementação gradativa é beneficiar o cliente com a utilização, oferecendo cupons de desconto, bônus e outros. Também é preciso informar a quem compra sobre a maior segurança das transações e que não há ameaças ao utilizar o celular ou outro gadget para efetuar uma compra.

Fonte: Portal no Varejo

Alibaba usa games para engajar seus clientes

Alibaba, empresa gigante de tecnologia da China, adota estratégias inovadoras para manter seus clientes engajados em seus produtos. Na plataforma online Alipay, o maior meio de pagamento digital do mundo, os usuários encontram não apenas serviços financeiros, mas também games.

Estes jogos virtuais promovem incentivos comportamentais, cujos objetivos principais são estimular o retorno do usuário ao app e trazer mais pessoas à plataforma. Para alcançar resultados neste sentido, a empresa criou um sistema de recompensas. Como em todos os negócios da Alibaba, os games também servem para coletar dados importantes sobre os consumidores.

 3 games da Alibaba

Entre os principais jogos virtuais presentes na plataforma Alipay, bem como no app Sesame Credit (que cria uma pontuação de crédito para cada usuário), três exemplos demonstram as estratégias da empresa de engajamento.

O primeiro consiste em coletar sementes de gergelim. Estas vêm dentro de caixas de tesouro, que são enviadas a usuários que adquirem determinados itens no ecossistema da Alibaba. Ou seja, ao comprar uma passagem de transporte público, usar uma bicicleta compartilhada ou alugar um carregador de bateria, o jogador recebe caixas de tesouro virtuais com uma quantidade indefinida de sementes de gergelim.

E para que servem as sementes? O usuário tem a opção de doá-las para projetos de caridade selecionados pela Alibaba ou acumulá-las e trocar por prêmios na plataforma.

O segundo jogo funciona como um Tamagotchi: o usuário precisa cuidar de um frango virtual, que precisa ser alimentado algumas vezes ao dia. Assim como no game das sementes de gergelim, para ganhar mais alimento, é preciso consumir produtos na plataforma da Alibaba. Entretanto, o jogo do frango tem um caráter mais social: amigos podem checar os bichos dos outros e até doar seus alimentos entre eles.

O terceiro jogo se trata de uma versão simplificada de games como Farmville. No caso do game chinês, o jogador precisa crescer um broto até que ele vire uma árvore. Para isso, ele precisa entrar no aplicativo todos os dias – do contrário, a planta não se desenvolve. Além disso, o game permite que um usuário regue a planta de um amigo, ou, pelo contrário, roube o oxigênio dele e utilize o recurso em sua própria árvore – o que é bem incomum em jogos virtuais. A Alibaba promete plantar uma árvore de verdade a cada uma que se desenvolve no game online.

Resultados

A partir da usabilidade dos três jogos, a Alibaba consegue gerar diversas formas de engajamento em seus consumidores, além de obter uma série de informações valiosas. Tudo isto com um pretexto altruísta de auxílio a instituições de caridade e plantação de árvores.

Os games estimulam o retorno do usuário ao app, usando alertas de urgência como: “seu frango está passando fome!”. Além disso, o caráter social dos jogos incentiva que toda a rede de contatos esteja dentro da mesma plataforma. Por outro lado, quando o game dá ao usuário a opção de doar para a caridade ou acumular para trocar por recompensas individuais, e até mesmo roubar os recursos dos próprios amigos, é possível especular que a Alibaba esteja coletando informações sobre como o seu consumidor age diante destas escolhas.

Por último, o fato de os jogos estarem disponíveis também na Sesame Credit, a plataforma de pontuação de crédito da empresa, indica que o desempenho nos games podem influenciar no score do usuário. Porém, como a Alibaba não divulga o algoritmo por trás do Sesame Credit, isto não é confirmado.

Tag: Tecnologia

Fonte: startse

 

Rappi lança cartão pré-pago e sem anuidade em parceria com a Visa

A startup colombiana Rappi lançou um cartão pré-pago em parceria com a Visa. Usuários do aplicativo já podem solicitar o envio do cartão gratuitamente, embora neste momento tenha mais de dez mil pessoas na fila para receber o novo produto.

Para adicionar fundos ao cartão, o usuário pode utilizar os créditos da RappiPay, um cartão de crédito cadastrado no Rappi ou realizar transferência bancária. Pensando no público desbancarizado, também é possível fazer o depósito através de boleto. Ao Infomoney, Sebastian Mejía, cofundador e presidente da startup, disse que a novidade “é um meio de pagamento democrático e que evita a burocracia das agências bancárias tradicionais”. Neste sentido, não há anuidade para o uso do cartão.

Diferente de cartões pré-pagos tradicionais ou de débito, no entanto, o novo produto da parceria entre Rappi e Visa pode ser utilizado em compras online e assinatura de serviços. Ou seja, o cartão poderá ser cadastrado em apps de transporte, streaming de filmes e séries, entre outros.

Além disso, o cartão é internacional e será possível realizar saques em dinheiro com o produto financeiro. A startup também anunciou que haverá cashback em todas as compras realizadas com o cartão, e o valor será devolvido na carteira virtual do usuário, através de RappiCréditos.

Tag: Logística

Fonte: startse

Novo programa do Walmart oferece entregas ilimitadas por US$ 98 ao ano

O Walmart lançou um programa de assinatura de entregas de alimentos nos Estados Unidos. O serviço é parecido com o Amazon Prime e com o Shipt, da Target. O Delivery Unlimited oferece aos consumidores entregas ilimitadas por uma mensalidade de US$ 12,95 ou uma assinatura anual de US$ 98.

A maior varejista dos Estados Unidos já oferece outras opções para mantimentos como a retirada na loja e a entrega expressa de US$ 9,95 por encomenda. Para ter acesso ao serviço, os consumidores precisam comprar online ou no aplicativo Walmart Grocery e escolher um horário para a entrega do seu pedido.

Por US$ 98 ao ano, o Delivery Unlimited tem preço competitivo. O programa da Target para entrega de alimentos custa US$ 99 por ano. O serviço do Walmart ainda tem um período de testes gratuito de 15 dias. O Instacart – espécie de Rappi norte-americano – cobra US$ 99 por ano para que o consumidor tenha acesso a entregas ilimitadas. O Prime Now, da Amazon, tem anuidade de US$ 119, mas inclui produtos da Amazon.com e serviços de streaming e e-books gratuitos.

O Walmart ainda não anunciou o serviço porque está testando a funcionalidade. As cidades de Houston, Miami, Salt Lake City e Tampa recebem os testes. Como a empresa não fez o anúncio oficial do serviço, não há informações sobre qualquer plano de expansão.

O investimento do Walmart no varejo alimentar é pesado. Atualmente, a varejista disponibiliza a opção de comprar online e retirar na loja em 2.450 lojas. A entrega de alimentos está disponível em 1.000 locais. A empresa diz que está no caminho para oferecer o Clique e Retire em 3.100 lojas e entrega de alimentos em 1.600 antes do fim deste ano.

Fonte: Portal no varejo

Acionistas da Netshoes aprovam proposta do Magazine Luiza

Apesar das várias investidas da Centauro para comprar a Netshoes, os acionistas da empresa decidiram aceitar a proposta do Magazine Luiza em assembleia.

Na reunião, 90,32% dos acionistas votaram a favor de passar o controle à companhia da família Trajano pelo valor de US$ 114,9 milhões (aproximadamente R$ 440 milhões), ou seja, US$3,70 por ação. A transação, que já foi autorizada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), deve ser concluída até o dia 19 de junho, segundo comunicado aos investidores.

O Magazine Luiza havia anunciado, que cobriria a oferta anterior feita pela Centauro, principal principal concorrente na disputa pela Netshoes. A Centaurou chegou a enviar, uma última proposta, com valores ainda maiores.

Com isso, acaba uma disputa que durava cerca de um mês e meio, desde 29 de abril, quando o Magalu informou ao mercado acordo para adquirir o e-commerce de calçados. À época, a proposta era de US$ 62 milhões (R$ 244 milhões).

Depois do anúncio, a Centauro decidiu entrar no páreo e subir todas as propostas. Mesmo assim, a mesa diretora da Netshoes orientou os acionistas a votarem a favor da proposta do Magazine Luiza.

Os principais argumentos foram a possibilidade de recuperar as finanças do e-commerce a longo prazo e o fato de a compra já ter sido aprovada pelo Cade.

Fonte: e-commerce news

Depois de Uber Eats, iFood anuncia opção de retirar pedido no restaurante

Nesta semana, o Uber Eats disse que começaria em breve a testar, em São Paulo, uma função em que o usuário faz o pedido pelo app e vai buscar no restaurante. Coincidência ou não, o Ifood também anuncia os testes da opção de retirar o pedido no restaurante.

No iFood, o serviço já está disponível nos restaurantes Gendai, Pizza Hut e Habib’s do Shopping União de Osasco. Os testes da funcionalidade batizada de ‘PraRetirar” começaram no início deste mês. A empresa mapeou o mercado global de food service e realizou pesquisas com restaurantes parceiros e consumidores antes de desenvolver a funcionalidade.

Para ativar o “PraRetirar” basta trocar a opção de entrega e selecionar a nova modalidade. Com a opção, o cliente faz o pedido pelo aplicativo e é informado sobre o tempo de preparo e recebe uma notificação quando o a refeição está pronta. A vantagem é evitar filas e cortar o custo do envio.

As vantagens para os restaurantes, segundo o iFood, são o ganho de eficiência na operação, o aumento no número de pedidos e a criação de um ponto de contato com clientes.

A opção estará disponível em alguns restaurantes da capital paulista até o final deste mês. “O próximo passo será levar esse serviço para as principais capitais do País e algumas cidades do interior. É um desafio grande, mas queremos que os clientes nas mais de 500 cidades onde atuamos possam aproveitar esse serviço que traz ainda mais praticidade para o consumidor”, afirma Jason Oh, head de novos negócios do iFood.

Fonte: portal no varejo