Kwai investe em live commerce durante sua primeira campanha de Black Friday

O Kwai Shop, plataforma de e-commerce do aplicativo de vídeos curtos Kwai, lança sua primeira grande campanha de Black Friday e 11.11 (Dia dos Solteiros), oferecendo descontos especiais e promoções para os usuários. Esta campanha marca a estreia oficial da plataforma no Brasil, que recentemente introduziu novas funcionalidades, incluindo o formato de live commerce, para tornar as compras mais interativas.

A campanha do Dia dos Solteiros começou com um “esquenta” nos dias 9 e 10 de novembro e vai seguir de 11 a 13 de novembro, totalizando mais de 100 horas de transmissões ao vivo. Durante esse período, 10 criadores de conteúdo especializados em vendas apresentarão mais de 1.000 novos produtos com preços promocionais em categorias como eletrônicos, moda, beleza e itens para casa.

Para a Black Friday, que ocorre entre 27 de novembro e 1 de dezembro, o Kwai Shop contará com a participação de mais de 200 lojas parceiras. A campanha incluirá a primeira loja oficial da fabricante Realme na plataforma, oferecendo descontos a partir de 25% e cupons de frete grátis. O “esquenta” da Black Friday será realizado entre 24 e 26 de novembro, com um total previsto de mais de 300 horas de transmissões ao vivo.

Com essas iniciativas, o Kwai Shop reforça a experiência das compras online com a interatividade dos vídeos curtos e das transmissões ao vivo no cenário de e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/kwai-investe-em-live-commerce-durante-sua-primeira-campanha-de-black-friday”

 

 

 

Download

Transição para QR Codes revoluciona rastreabilidade e comunicação no varejo

Evento destaca migração para códigos 2D como o futuro da automação e da experiência de compra.

Os códigos de barras, considerados uma das maiores invenções do varejo, estão passando por uma transformação significativa com a introdução dos QR Codes no cotidiano do mercado e do consumidor.

Durante o Dia do ACBr, um dos principais eventos de software houses e automação comercial do Brasil, Fabiano Gemignani, executivo de Desenvolvimento Setorial na GS1 Brasil, apresentou a palestra “De Código de Barras a Super QR: Como Transformamos Produtos em Portais Mágicos!”.

No evento, que ocorreu em São Paulo nos dias 8 e 9 de novembro, Gemignani discutiu a transição do código de barras tradicional para o QR Code e seu impacto na automação comercial e experiência do consumidor.

O código de barras, considerado uma das 50 maiores invenções da humanidade e um dos avanços mais significativos no varejo do século 20, é amplamente utilizado e gerido pela GS1, organização responsável por licenciar padrões globais para empresas.

A transição para o QR Code

Com a chegada da pandemia em 2019, surgiu uma demanda por mais informações acessíveis sobre os produtos, algo que o código de barras tradicional não conseguia oferecer. Foi nesse contexto que o QR Code se consolidou como uma solução capaz de fornecer detalhes adicionais, sem a necessidade de ter o produto em mãos. Diferente do código de barras, que apresenta apenas o código do produto, o QR Code funciona como um abrangente portal de informações.

“Precisávamos de algo que trouxesse informações para ampliar os dados de acesso para todos. Estamos vivendo na era dos dados e a experiência do consumidor é valorizada quando usamos QR Codes. É um código que oferece infinitas possibilidades”, afirma Fabiano Gemignani, executivo de Desenvolvimento Setorial na GS1 Brasil.

Um dos exemplos práticos apresentados na palestra foi o case da Reserva Legado das Águas, onde QR Codes foram usados para identificar e rastrear biomas, permitindo que o consumidor tivesse acesso a informações detalhadas sobre a preservação ambiental do espaço. Outro destaque foi o molho de tomate Stella D’Oro, que utilizou QR Codes para proporcionar uma experiência inclusiva aos consumidores ao oferecer audiodescrição dos produtos para pessoas com deficiência visual.

O futuro dos códigos 2D

Atualmente, o mercado está em uma fase de transição que envolve o uso simultâneo de códigos 1D (código de barras) e 2D (QR Codes). A previsão, segundo Gemignani, é que o QR Code se torne o único padrão, devido à sua capacidade de armazenar informações mais amplas e detalhadas em um espaço compacto nas embalagens.

“O QR Code padrão da GS1 foi pensado para o varejo e logística porque tem um padrão que pode ser lido pelo ponto de venda e pelo consumidor. Todos dentro da cadeia podem ter acesso às informações”, conta Gemignani. 

Uma das inovações destacadas durante a palestra foi o padrão GS1 para QR Codes, desenvolvido para atender tanto o varejo quanto a logística. O formato permite que os códigos sejam lidos por diferentes dispositivos e proporciona flexibilidade para as marcas, que podem alterar redirecionamentos de sites sem a necessidade de mudar as embalagens, utilizando o Cadastro Nacional de Produtos da GS1.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/12/11/2024/automacao/transicao-para-qr-codes-revoluciona-rastreabilidade-e-comunicacao-no-varejo/”

Download

Revolução tributária no e-commerce brasileiro: impactos e oportunidades

A partir de 2026, o Brasil implementará uma reforma tributária histórica, introduzindo dois novos impostos indiretos que modernizarão seu sistema fiscal. Essa mudança trará a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) de 8,8%, um tributo federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) de 17,7%, de âmbito estadual e municipal. Ambos funcionarão de forma análoga ao Imposto sobre Valor Agregado (IVA), alinhando o Brasil às melhores práticas internacionais.

Um aspecto crucial dessa reforma é a tributação de provedores de serviços digitais não residentes. Essa medida visa equalizar a competição entre empresas estrangeiras e nacionais, eliminando uma vantagem fiscal que favorecia injustamente as entidades não residentes. O novo regime tributário abrangerá uma ampla gama de serviços eletrônicos, incluindo publicidade digital, streaming de conteúdo, aplicativos, software e serviços de internet.

Panorama do e-commerce no Brasil

O mercado digital brasileiro apresenta um cenário robusto e em expansão. Com 207 milhões de usuários de internet, o país está próximo do quinto estágio de desenvolvimento do comércio digital, caracterizado pela normalização das vendas online de produtos perecíveis e pela presença de múltiplos marketplaces bem estabelecidos.

O setor B2B domina o espaço digital, superando o B2C em três vezes. Apesar dos desafios econômicos recentes, o PIB brasileiro demonstrou resiliência, atingindo 2,9% em 2023, com projeções do Banco Mundial apontando para um crescimento mais moderado de 1,7% até o final de 2024.

O comportamento do consumidor brasileiro é particularmente favorável ao e-commerce. Dados do Relatório Digital Global de 2023 da Meltwater indicam que 59,2% dos usuários entre 16 e 64 anos realizam compras online semanalmente. Além disso, o país lidera em tempo gasto online em atividades como jogos, mídias sociais e streaming de conteúdo.

Marco regulatório e conformidade

O ambiente regulatório brasileiro para o comércio digital evolui de forma consistente, embora a implementação possa ocorrer em um ritmo diferente do observado na Europa. O país possui uma estrutura legal robusta, incluindo legislações sobre transações eletrônicas, proteção de dados, combate a crimes cibernéticos e defesa do consumidor.

As empresas que operam no mercado brasileiro devem estar atentas às expectativas dos consumidores, que estão habituados a um alto nível de proteção legal. A conformidade com as regulamentações locais é essencial para o sucesso no mercado.

Perspectivas de crescimento e impacto econômico

O comércio eletrônico tem revolucionado o varejo global, proporcionando às marcas alcance internacional e oferecendo aos consumidores conveniência sem precedentes. Projeções da Statista indicam que as vendas globais de e-commerce no varejo devem ultrapassar US$ 8 trilhões até 2027, um crescimento expressivo em relação aos US$ 2,3 trilhões registrados em 2017.

Na América Latina, espera-se que as vendas online atinjam US$ 160 bilhões até 2025, com Brasil, México e Argentina representando 67,06% desse mercado em 2024. Esse cenário de expansão tem impulsionado fusões e aquisições no setor, além de atrair investimentos significativos para o mercado brasileiro.

O Brasil está se posicionando como um player global no comércio eletrônico ao implementar um programa de conformidade que promete simplificar o tratamento de taxas e impostos. Essa iniciativa não apenas beneficiará as empresas, mas também os consumidores, através da redução de tarifas de importação e de uma abordagem mais transparente para transações internacionais.

A reforma tributária e as novas regulamentações para o comércio digital representam um marco na modernização econômica do Brasil. Empresas nacionais e internacionais devem se preparar para adaptar suas operações a esse novo cenário, que promete criar um ambiente de negócios mais equitativo e dinâmico no país.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/revolucao-tributaria-no-e-commerce-brasileiro-impactos-e-oportunidades”

Pesquisa mapeia quatro tipos de comportamento que vão influenciar o mercado em 2025

A Talk Inc., empresa de pesquisas de mercado, produziu um estudo inédito para a Meta, intitulado “Future now: as tendências culturais e comportamentais que vão impactar 2025”, divulgado no Meta Festival, na última quinta-feira (07), em São Paulo. A pesquisa identificou quatro tipos comportamentais que deverão moldar o comportamento online e o mercado a partir do próximo ano.

A primeira tendência, “Chronically Onlife”, trata da fusão constante entre os mundos online e offline, que se manifestam simultaneamente em fenômenos como a circulação de memes antigos que ganham novo contexto. Segundo Carla Mayumi, confundadora da Talk Inc., “isso vira um artefato cultural que perpassa nossa vida chronically onlife”.

Casos como o vídeo viral da fã mirim da Xuxa, “que Xou da Xuxa é esse?”, foi relembrado e descoberto por gerações variadas, e o conteúdo “brat” da cantora Charli XCX, que exemplifica o “looping infinito de criatividade”, reforçam a ideia de que a vida digital já não é separada da física.

No “Fanverse”, a segunda tendência, os fãs constroem comunidades ativas e engajadas, transformando-se em ativistas do que consomem e criadores de conteúdo. A pesquisa revela um aumento nas buscas relacionadas ao termo “fandom”, abrangendo temas variados como novelas, música e esportes. Exemplos incluem o namoro entre a cantora Taylor Swift e o jogador da NFL, que vem movimentando o interesse pelo esporte, alavancado também pela participação ativa dos fãs.

A terceira tendência, “AI-awareness”, descreve a ascensão da inteligência artificial como tema popular em 2024, com a simbiose entre humanos e máquinas afetando a criatividade e a autoria. Segundo Mayumi, “estamos vivendo o ano da IA se tornar um tema pop e massivo”, o que inclui desafios como a homogeneização do conteúdo.

A pesquisa destaca que 65% dos participantes aprenderam a usar IA de forma autodidata, enquanto ferramentas como avatares em live commerce na China já aplicam IA em vendas ininterruptas.

Por fim, “Anthropomorphism” aponta para a crescente humanização de objetos e animais, fenômeno onde as pessoas projetam características humanas em pets, plantas e assistentes digitais, como Alexa. No Brasil, 13% dos entrevistados afirmam usar o ChatGPT como amigo ou conselheiro, indicando a expansão dos limites de humanização das máquinas.

A pesquisa ainda aborda o conceito de “soft power”, mecanismo de influência cultural utilizado por países como a Coreia do Sul, para moldar preferências globais através da disseminação de narrativas e conteúdos culturais, como ocorre com o K-pop.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-mapeia-quatro-tipos-de-comportamento-que-vao-influenciar-o-mercado-em-2025”

 

Download

Shopee atinge 1 bilhão de produtos vendidos por empreendedores brasileiros em 2024

Plataforma mira em estratégias focadas em logística, capacitação de vendedores e iniciativas de marketing digital; entenda.

A Shopee registrou a venda de mais de 1 bilhão de produtos oferecidos por empreendedores brasileiros nos primeiros dez meses de 2024. Com uma base de 3 milhões de lojistas nacionais e alcance mensal de um terço da população do país, a gigante asiática, que chegou ao Brasil 2019, tem reforçado o apoio ao comércio local. O resultado é fruto de uma estratégia que envolve expansão logística, programas de capacitação e ações de marketing voltadas ao crescimento de pequenos e médios negócios no e-commerce.

É como se cada brasileiro tivesse comprado ao menos quatro produtos de empreendedores locais na Shopee neste ano”, diz Felipe Lima, head de desenvolvimento de negócios da companhia. “Isso demonstra como estamos capacitando empreendedores a prosperarem”, complementa.

Segundo o executivo, a estrutura logística tem sido um dos pilares da expansão da plataforma. Com 12 centros de distribuição, mais de 150 hubs e 2 mil agências Shopee espalhadas pelo país, a plataforma oferece uma rede de apoio para tornar a experiência de compra mais rápida e atrativa para consumidores e vendedores.

Em setembro, a empresa inaugurou seu primeiro centro de distribuição fulfillment em São Paulo, permitindo entregas no mesmo dia ou no dia seguinte na região metropolitana da capital. Nesta modalidade, os produtos de vendedores brasileiros ficam armazenados no espaço da Shopee até serem vendidos.

Conforme reportado pela EXAME, em um cenário de juros altos e poder de compra restrito, varejistas de e-commerce, como Amazon, Mercado Livre, Magazine Luiza e Casas Bahia, buscam atrair consumidores e garantir a preferência no ‘último clique’. Além das estratégias tradicionais de preços e descontos, que agora se estendem a iniciativas promocionais, como o Prime Day da Amazon e as ‘datas duplas’ da Shopee, a entrega rápida se destaca cada vez mais como um diferencial estratégico.

Apoio ao desenvolvimento de empreendedores locais

Além da logística, a Shopee, que abriu seu terceiro escritório no Brasil em outubro, tem investido em programas de capacitação para atrair e reter vendedores nacionais. No Centro de Educação ao Vendedor, mais de 500 mil empreendedores participaram de cursos e treinamentos voltados a técnicas de vendas online.

A plataforma também realiza eventos como o “Shopee na Estrada”, com treinamentos presenciais para vendedores em várias cidades do país. Em setembro, firmou parceria com o Sebrae para orientar pequenos negócios no mercado digital. A colaboração busca oferecer recursos educativos e suporte para que empreendedores consigam se adaptar às demandas do e-commerce e aumentar a competitividade.

Iniciativas de marketing para aumentar o engajamento

Com mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, a Shopee também tem investido em ferramentas de engajamento, como o live commerce, para aumentar as vendas.

Por meio de transmissões ao vivo, vendedores promovem seus produtos diretamente ao consumidor, alcançando maior visibilidade e incremento nas vendas. Segundo a empresa, o formato já conta com mais de mil transmissões diárias e, em média, multiplica as vendas em dez vezes para lojistas participantes.

Outro pilar de marketing é o Programa de Afiliados, que conta com 3 milhões de participantes cadastrados. O programa permite que pessoas divulguem produtos da plataforma em redes sociais em troca de comissões, uma estratégia para expandir o alcance dos produtos e atrair mais consumidores.

Parcerias com governos locais e ações sociais

Para fortalecer a presença de pequenos produtores, a Shopee mantém parcerias com governos estaduais, como a seção “Do Paraná para o Brasil”, em colaboração com o Governo do Paraná. A iniciativa traz visibilidade para produtos locais, ampliando o alcance dos empreendedores regionais na plataforma.

A empresa também atua em ações sociais e ambientais. O programa Shopee Doações oferece uma plataforma gratuita para ONGs, e iniciativas como o projeto Plástico Zero incentivam a redução de resíduos e a economia circular.

Fonte: “https://exame.com/marketing/shopee-atinge-1-bilhao-de-produtos-vendidos-por-empreendedores-brasileiros-em-2024/”

 

Download

Entregando uma Black Friday de sucesso com Lego Li, vice-geral da J&T Express

Em entrevista exclusiva ao E-Commerce Brasil, Lego Li, vice-geral da J&T Express, compartilha dicas, estratégias e insights para que as empresas possam construir uma Black Friday de sucesso, considerando um dos pontos mais indispensáveis para a data: a logística.

Em uma data tão poderosa para as vendas no e-commerce, as entregas precisam ser impecáveis. Afinal de contas, segundo o CX Trends 2024, 54% dos consumidores consideram o tempo de recebimento ao comprar virtualmente.

Veja a seguir a entrevista completa e as rotas para traçar uma entrega perfeita para a data:

ECBR: Quais são os principais desafios logísticos que a Black Friday traz para as transportadoras, especialmente considerando o aumento significativo no volume de pedidos?

Lego Li: O aumento exponencial de pedidos é o principal desafio da Black Friday para as transportadoras, exigindo que a operação seja ainda mais ágil e escalável em comparação ao restante do ano.

Isso é especialmente importante devido às expectativas dos grandes players do mercado, que enfrentam picos de vendas impulsionados pelos grandes descontos.

Além disso, existe a pressão dos consumidores, que esperam o ano todo pela Black Friday e desejam que seus produtos cheguem rapidamente e em perfeitas condições, sem atrasos ou danos.

ECBR: Como a J&T se prepara para lidar com o aumento de demanda durante o período da Black Friday e do fim de ano? Há medidas específicas de contratação ou recursos extras alocados?

Lego Li: Nossa principal preocupação é garantir uma operação robusta em todas as bases. Em parceria com o time de Operações, o time de Recursos Humanos realiza um estudo minucioso para identificar pontos de atenção e determinar onde há necessidade de novas contratações, temporárias ou permanentes.

No mês passado, tínhamos cerca de 300 vagas abertas em todo o Brasil, reforçando nossa preparação para evitar gargalos operacionais. Além disso, realizamos um planejamento detalhado de turnos de trabalho para otimizar o fluxo de operação, mantendo a eficiência e a qualidade dos serviços.

ECBR: Quais tecnologias e ferramentas as transportadoras podem utilizar para garantir a agilidade e precisão nas entregas durante períodos de alta demanda como a Black Friday?

Lego Li: Um dos nossos principais diferencial tecnológico é o sorting center em Barueri , que utiliza tecnologia de ponta para otimizar o processo de triagem e proporcionar uma eficiência operacional excepcional, o que, por sua vez, eleva a confiabilidade das entregas.

Estamos expandindo essa infraestrutura para outras localidades no país, o que nos permite ampliar nossa capacidade de operação de forma escalável e robusta, especialmente durante picos de demanda.

Outro importante fator de tecnologia é o sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) com uma central de monitoramento 24×7, que é um diferencial tecnológico importante para nossa operação logística. Nosso sistema de monitoramento traz vários benefícios operacionais e de segurança, contribuindo para a eficiência e confiabilidade da operação logística, como: segurança e redução de risco, monitoramento da operação em tempo real, auditoria e rastreabilidade e entre outras.

Além disso, contamos com sistema próprio de TMS (Transportation Management System),  nosso JMS, integrado com o ERP (Enterprise Resource Planning) da TOTVS, amplamente utilizado no Brasil, onde buscamos centralizar e automatizar processos em áreas como finanças, recursos humanos e integração com nosso sistema TMS para operação logística.

Com essas ferramentas, conseguimos antecipar e resolver potenciais problemas antes que impactem o cliente, assegurando uma entrega ágil e precisa, mesmo nas condições mais desafiadoras.

ECBR: Quais estratégias são adotadas para assegurar que os prazos de entrega sejam cumpridos, considerando possíveis imprevistos – como alta demanda e trânsito?

Lego Li: Para garantir o cumprimento dos prazos de entrega, adotamos o conjunto de estratégias. Primeiramente, são realizadas reuniões diárias para alinhar as informações e atualizar os times sobre quaisquer alterações. Durante esse período de Black Friday, uma equipe dedicada foi criada para monitorar a operação e agir rapidamente frente a imprevistos.

Para aumentar a capacidade operacional, contamos com parcerias com empresas terceirizadas que disponibilizam trabalhadores temporários e diários em regime de stand-by, garantindo flexibilidade na alocação de recursos humanos.

Optamos também por desenvolver um programa de incentivo para nossos motoristas, garantindo que eles exerçam seus trabalhos com qualidade e reduzindo o número de faltas durante essas semanas. Tudo isso é feito para garantir que façamos o nosso trabalho de maneira eficiente nesse período e que nosso SLA seja mantido, o que é primordial para nós.

ECBR: Como é realizado o planejamento de rotas e a gestão de frota para atender a um volume maior de pedidos durante a Black Friday? Algum ajuste ou recurso especial é implementado?

Lego Li: Para garantir a eficiência durante o aumento de demanda na Black Friday, realizamos um planejamento meticuloso focado na antecipação de desafios e na alocação eficiente de recursos. Ajustamos nossa frota e rotas com base nas previsões de volume e monitoramos constantemente a capacidade em diferentes regiões, permitindo-nos agir proativamente e evitar gargalos.

Além disso, implementamos horários adaptados para carregamento e descarregamento, reforçando a manutenção dos equipamentos essenciais e garantindo fluidez nas operações. Como parte de nosso esforço, desenvolvemos um programa de incentivo para os motoristas, promovendo a qualidade no trabalho e reduzindo faltas durante esse período crítico.

Todo esse esforço, alinhado com o suporte das nossas equipes, nos permite responder com agilidade e manter nosso SLA, assegurando que a qualidade do serviço e a satisfação dos nossos clientes sejam sempre priorizadas, mesmo durante os picos de demanda.

ECBR: Qual é o impacto das devoluções no processo logístico após a Black Friday e quais estratégias as empresas podem implementar para gerenciar esse fluxo adicional de forma eficiente?

Lego Li: O impacto das devoluções no processo logístico após a Black Friday é significativo, pois o aumento das vendas nesse período resulta em um volume expressivo de retornos, que podem sobrecarregar operações de armazenamento, transporte e atendimento ao cliente. Esse fluxo extra, se não for bem gerenciado, tende a reduzir a eficiência da operação, aumentar custos e comprometer a satisfação dos clientes.

Para gerenciar melhor esse desafio, as empresas podem adotar algumas estratégias essenciais. Em primeiro lugar, o planejamento de capacidade é fundamental: é importante antecipar o aumento no volume de devoluções e ajustar recursos de armazenamento e transporte temporário. Em períodos sazonais, o uso de espaços adicionais pode aliviar a sobrecarga no estoque.

Além disso, a automação do processo de triagem e manuseio dos produtos devolvidos pode acelerar o processamento, diminuindo custos e tempo. Tecnologias que permitem classificar e priorizar as devoluções tornam a operação mais ágil e eficiente. Outra estratégia é estabelecer uma política de devolução clara e fácil de seguir. Quando o cliente entende o processo e a empresa simplifica sua gestão interna, erros e atrasos se tornam menos frequentes.

Por fim, a análise dos dados sobre os motivos de devolução ajuda a identificar padrões e a realizar ajustes, tanto no controle de qualidade quanto no atendimento. Essas ações preventivas permitem diminuir os retornos futuros e fortalecer a operação logística.

Com essas práticas, as empresas podem não apenas controlar o custo e o tempo das devoluções, mas também melhorar a experiência do cliente, otimizando o fluxo logístico e fortalecendo a operação no pós-Black Friday.

ECBR: Como a J&T trabalha para manter a experiência do cliente positiva, mesmo em momentos de pressão, como a Black Friday, em que os prazos e a precisão nas entregas são ainda mais críticos?

Lego Li: Na J&T, entendemos que datas comemorativas, como Black Friday e Natal, representam períodos cruciais para nossos clientes, em que prazos e precisão são fundamentais. Para garantir uma experiência positiva, implementamos uma abordagem estratégica e integrada.

Primeiro, fazemos um planejamento antecipado e ampliamos nossa capacidade operacional. Antes desses períodos, aumentamos temporariamente nossas equipes de transporte e atendimento, o que permite suportar o volume adicional de pedidos com agilidade e precisão. Além disso, contamos com sistemas avançados de automação e monitoramento em tempo real, que nos ajudam a acompanhar cada etapa do processo e a resolver rapidamente qualquer imprevisto que possa surgir.

Outro ponto-chave é nossa equipe de atendimento ao cliente, que é altamente treinada para responder de forma ágil e proativa. Utilizamos mensagens automatizadas para reduzir o tempo de resposta e, em casos de atraso, garantimos que os clientes sejam informados sobre o status e os próximos passos de seus pedidos.

A comunicação clara é essencial para gerenciar expectativas. Por isso, mantemos os clientes atualizados com notificações regulares e oferecemos rastreamento em tempo real. Assim, cada cliente tem total visibilidade de sua entrega e maior confiança no nosso serviço.

Com essas práticas, a J&T consegue entregar uma experiência confiável e satisfatória, reforçando o compromisso com a qualidade e a pontualidade, mesmo nos momentos de maior demanda.

ECBR: Há alguma dica para os lojistas de e-commerce adotarem durante o período da data comemorativa?

Lego Li: Nossa recomendação é clara: planeje-se com antecedência em relação a estoque e logística. Invista em uma solução de integração com transportadoras confiáveis, como a J&T Express, para garantir eficiência e visibilidade no processo de entrega.

Além disso, seja transparente com seus clientes sobre prazos e etapas de prazos e etapas de envio. Isso ajuda a gerenciar as expectativas dos consumidores e proporciona uma experiência de compra mais tranquila.

Mantenha também um atendimento ao cliente eficiente e humanizado, disponível em diversos canais, como chat, telefone, e-mail e redes sociais. A transparência e o suporte rápido durante o período das promoções não só fidelizam os clientes, mas também aumentam a confiança na sua marca, tornando-os mais propensos a retornar para futuras compras.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entregando-uma-black-friday-de-sucesso-com-lego-li-vice-geral-da-jt-express”

Download

Como evitar ciladas na Black Friday

Antes de sair clicando em “comprar”, é importante saber que nem tudo que reluz é ouro.

A Black Friday está chegando e, com ela, a promessa de descontos irresistíveis que fazem qualquer um querer abrir a carteira. Mas será que todas essas promoções são realmente vantajosas ou escondem armadilhas que podem comprometer seu orçamento?

Segundo levantamento da plataforma Buscapé, faltando menos de um mês da Black Friday já foram identificadas categorias que estão aumentando o preço, para depois haver a sensação de “desconto” no período do evento.

Isso nos leva a questionar: como podemos nos proteger dessas práticas enganosas?

Uma estratégia eficaz é o monitoramento de preços. Ferramentas online como o “Histórico de Preços” do site Zoom permitem que os consumidores acompanhem a variação de preços de um produto ao longo do tempo. Assim, é possível verificar se o desconto oferecido é realmente vantajoso ou se é apenas uma ilusão. Além disso, é importante comparar preços em diferentes lojas para garantir que você está fazendo o melhor negócio.

Outro ponto crucial é a leitura atenta das condições de compra. Muitas vezes, as promoções vêm acompanhadas de regras específicas, como a impossibilidade de troca ou devolução. Certifique-se de entender todas as condições antes de finalizar a compra para evitar surpresas desagradáveis.

E não podemos esquecer das compras online. Com o aumento das transações digitais, os golpes virtuais também se tornaram mais frequentes. De acordo com estudo da ClearSale , empresa de detecção e combate a fraudes digitais, em 2023, o valor estimado em fraudes no período foi de R$ 3,4 milhões, em especial no roubo de dados.

Para se proteger, é essencial verificar

a segurança do site, procurar por avaliações de outros consumidores e desconfiar de ofertas que parecem boas demais para ser verdade.

Por fim, lembre-se de que a Black Friday é apenas uma das muitas oportunidades de compra ao longo do ano. Não se sinta pressionado a comprar algo apenas porque está em promoção. Planeje suas compras com antecedência, estabeleça um orçamento e priorize o que realmente precisa. Com essas dicas e uma dose de cautela, você estará preparado para aproveitar a Black Friday de forma inteligente e segura, transformando as promoções em verdadeiras oportunidades de economia.

Fonte: “https://cndl.org.br/varejosa/como-evitar-ciladas-na-black-friday/?city=brasil”

Azul Cargo amplia sua frota de aviões cargueiros

Segundo cargueiro Airbus A321 fortalece operação e atendimento da Azul Cargo.

A Azul Cargo, divisão de logística da Azul, anunciou a incorporação de seu segundo Airbus A321P2F, recebido em São Paulo na noite do dia 7 de novembro. O avião, com matrícula PS-AJB, é o segundo a integrar a frota neste ano e deve iniciar operações em fevereiro de 2025, aumentando a capacidade de carga e novas oportunidades de negócios.

De acordo com a companhia, os novos cargueiros A321 possuem capacidade para transportar até 27 toneladas e representam um aumento de eficiência e capacidade. Somado a isso, esses aviões oferecem 39% mais capacidade de peso e 50% de volume em relação aos modelos anteriores, além de reduzir em 27% o consumo de combustível por tonelada transportada, o que impacta também na redução de emissões de CO₂.

Com quinze anos de atuação e presente em mais de 5.000 municípios, a Azul Cargo pretende continuar sua expansão, com 330 lojas e entregas de até 24 horas para 2.000 cidades e que, segundo a empresa, os novos aviões reforçam o compromisso com uma rede de transporte eficaz e personalizada, adequada às necessidades logísticas do país.

A Azul também anunciou recentemente a chegada de mais oito aeronaves de passageiros e um acordo financeiro de até US$ 500 milhões. Com isso, a empresa espera aumentar a oferta de assentos em 15% no último trimestre de 2024 e planeja mais de 3.000 voos extras para a alta temporada, entre voos domésticos e internacionais.

Fonte: “https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/azul-cargo-amplia-sua-frota-de-avioes-cargueiros.html”

Download

Conversão no e-commerce cresce 70% quando clientes são respondidos em menos de 10 minutos

A responsividade de empresas com clientes do e-commerce pode ser o diferencial para uma taxa de conversão melhor. De acordo com levantamento da Dbout Mídia, abordar um usuário em menos de 10 minutos aumenta as chances de conversão em 70%. Ao todo, 150 pessoas foram entrevistadas.

Apesar do aparente retorno positivo com esta estratégia, uma pesquisa da Ramper mostra que isso não tem acontecido na prática. Apenas 12% de 1,9 mil empresas consultadas respondem ao consumidor neste tempo, além de 50% afirmarem que demoram entre uma e 24 horas neste quesito.

A automação é o futuro, mas o uso dela em grande parte das operações é errada. O ideal é usá-la em coisas básicas, antecipando objeções que sempre ocorrem no processo de vendas e gerando confiança para os leads, coletar dados importantes no processo de atendimento, criar o lead score e não perder vendas”, afirma Luis Parrela, fundador da Dbout.

Fonte: “Conversão no e-commerce cresce 70% quando clientes são respondidos em menos de 10 minutos – E-Commerce Brasil

 

 

Download

Anúncios em streaming devem quintuplicar nos próximos 5 anos

Estudo da Comscore mostra que brasileiros com TVs conectadas preferem ver propaganda para economizar em assinatura.

As plataformas de streaming voltadas para o entretenimento se destacaram nos dois anos de pandemia de covid-19. A presença de crianças e adolescentes em casa, além de uma programação de TV aberta que não atendia às necessidades das famílias, foram dois dos motivos pelos quais passou a valer a pena assinar canais de filmes e séries.

Não demorou para que novas opções surgissem e pusessem a renda em xeque. Mas o mercado logo encontrou uma alternativa que conciliava todos os interesses: inserir anúncios em troca de assinaturas grátis ou mais em conta. Deu tão certo que 45% dos brasileiros que possuem dispositivos de TV conectada (CTV) aprovam e preferem essa opção.

É justamente o crescimento nas vendas de CTVs que deu novo fôlego ao mercado publicitário com foco no streaming. A previsão da Comscore, empresa especializada em mídia, é de que os investimentos sejam quintuplicados nos próximos 5 anos.

“A TV virou a TV conectada e o out of home virou o digital out of home. Ambos distribuem mídia e conteúdo digitalmente e em tempo real, e sua adoção já se tornou massiva”, avalia Gustavo Souza, diretor de Produtos de Publicidade do Google Brasil.

Para a gigante da tecnologia, com essa nova dinâmica de consumo, menos passiva à programação, a atenção teve de ser reconfigurada. Assistir à televisão passou a ser, além de um hábito, uma escolha.

“Antes, a televisão era sinônimo de vídeo, agora o vídeo está em tudo. Essa mudança contou com um fator de aceleração: a pandemia de covid-19. Naquele momento, foi por meio do vídeo que as pessoas conseguiram se comunicar, se entreter, ter acesso à educação, manter seus negócios e saber o que estava acontecendo no mundo. As lives de música no Brasil, que bateram recordes de audiência no YouTube, são um registro disso. A relação com o consumo foi ressignificada”, afirma Luciano Eugenio, head de Soluções de Publicidade de YouTube e DV360.

Estudo sobre CTVs e publicidade

Em setembro deste ano, Ingrid Veronesi, country manager Brasil da Comscore, apresentou o estudo “Panorama CTV” no 3º Data Collaboration Summit São Paulo, realizado pela LiveRamp Brasil. Pertence a esta pesquisa a informação de que quase metade dos brasileiros com TVs conectadas preferem assinaturas grátis ou mais baratas em pacotes com anúncios. Mas o estudo, com dados de 2023, permite outros insights.

Antes, porém, é preciso entender o que são as TVs conectadas. Diferentemente do conceito que deu origem ao aparelho no passado, a CTV, sigla em inglês para connected TV, é qualquer dispositivo conectado à internet por meio do qual é possível assistir a vídeos, ouvir áudios e navegar pela web. Estes dispositivos podem ser smatvs com wi-fi, consoles de games e streaming integrados, como Apple TV ou Google Chromecast, por exemplo.

A pesquisa conduzida pela Comscore revelou que 50% da população brasileira digital é espectadora de CTV e 12% dos domicílios possuem 4 dispositivos conectados. No entanto, 9 em cada 10 entrevistados afirmam assistir à CTV em uma smartv, sendo o principal dispositivo para este tipo de consumo.

Os dados da plataforma de e-commerce do Mercado Livre no Brasil evidenciam que as vendas devem crescer: de janeiro a setembro de 2024, as buscas por smartvs cresceram mais de 200% em comparação ao mesmo período de 2022.

O que torna a CTV atrativa para a publicidade

O estudo “Panorama CTV” descobriu que 71% dos espectadores optam por maratonar séries ou ver filmes de uma só vez. Ou seja, a atenção deles está focada nos programas de sua preferência. Em média, cada domicílio com CTV possui 8,2 assinaturas de streaming entre as quais 3,5 são gratuitas e 4,7 são pagas. Além disso, famílias com crianças em casa tendem a ter, em média, um número maior de assinaturas pagas (5) em comparação às famílias sem crianças (4,1).

A maioria dessa audiência assiste tanto a programas na TV conectada quanto na TV aberta, entretanto, percebe que as propagandas exibidas em TV aberta são mais predominantes (70%) e interruptivas (60%). Os dados são uma janela de oportunidade para o mercado publicitário, uma vez que audiência entende que os anúncios no streaming interferem menos em sua experiência visual.

Além disso, a maioria (62%) se lembra mais dos anúncios antes do programa ou filme começar, 36% descobriram um novo produto por meio desse anúncio e 32% buscaram mais informações sobre algo anunciado.

“Para os publishers de streaming, capturar a atenção do espectador é fundamental para preservar o investimento do anunciante. Isso requer moldar intervalos comerciais de CTV que reflitam uma experiência semelhante à da TV, projetada para reter os espectadores. O público do streaming está menos disposto a tolerar experiências de intervalo comercial abaixo da média, com anúncios repetitivos que não tenham relevância”, observa Márcia Byrne, managing director para América Latina da Integral Ad Science (IAS), plataforma de medição e verificação de publicidade digital.

Na perspectiva da executiva, a entrega de uma experiência de visualização de qualidade, incluindo a limitação de frequência. “É possível, com o servidor de anúncios certo, capacitar os publishers de streaming a estabelecer um caminho para o crescimento futuro da receita publicitária de CTV”, afirma Márcia.

Retail Media

Utilizando ferramentas de tecnologia mais precisas e avançadas para entender hábitos de consumo, hipersegmentar a audiência e promover comunicação assertiva com conversão, o retail media também está de olho nas oportunidades geradas pelo streaming.

Mario Meirelles, diretor sênior de Mercado Ads no Brasil, diz que a empresa foi pioneira em expandir as capacidades de retail media para o audiovisual. “Primeiro, com o lançamento do Mercado Play, em 2023, com a solução de publicidade Video Ads, a partir do qual passamos a oferecer aos anunciantes uma opção altamente eficiente para as suas campanhas de awareness, tornando, assim, o Mercado Ads uma plataforma capaz de abranger todas as etapas do funil de vendas”, pontua.

O segundo movimento foi a parceria com a Disney+ para comercialização de anúcios na plataforma de streaming, noticiado em reportagem exclusiva da Mercado&Consumo. De acordo com o executivo, a parceria representou um marco significativo tanto para Mercado Ads quanto para a publicidade digital na América Latina, permitindo integrar as avançadas soluções de audiência da Disney à segmentação de dados comportamentais, geográficos e transacionais coletados por meio da audiência massiva que utiliza o ecossistema do Mercado Livre.

De acordo com os dados mais recentes do Mercado Ads, a plataforma reuniu até o segundo trimestre deste ano 206 mil anunciantes.  Entre as soluções lançadas pela vertical de negócios estão: Product Ads, Video Ads, Display Ads Programmatic e Brand Ads.

YouTube e DOOH

Dados internos do Google Brasil mostram que o brasileiro consome conteúdo local. Segundo esse levantamento, 80% do tempo gasto pelas pessoas no YouTube na CTV acontece em vídeos de criadores. Nos últimos 3 anos, o tempo de conteúdo assistido na televisão desses criadores cresceu mais de 400%. Esses números motivam os youtubers, como são chamados os criadores de conteúdos da rede, a melhorar a qualidade da entrega para visualização em telas maiores.

Para a big tech, essa dinâmica já afeta as mídias digitais. Um estudo da Kantar, citado por Google Brasil, aponta que 50% das campanhas veiculadas em out of home no Brasil já são digitais e podem alcançar 70% em grandes centros como São Paulo.

Em meio às inúmeras ofertas de publicidade, a empresa criou uma vertical de negócios para condensar os formatos de anúncios e distribui-los segundo a necessidade do anunciante. O Display & Video 360 (DV360) é a plataforma de mídia programática do Google, que unifica a compra de mídia digital por meio de uma visão centralizada e recorre à Inteligência Artificial para tornar as campanhas mais eficientes.

Segundo o Google, além dos tradicionais formatos de display e vídeo e do acesso exclusivo ao YouTube, a plataforma também passou a ofertar acesso ao inventário dos outros players de streaming em TV conectada e telas de digital out of home (DOOH). Dessa forma, a ferramenta publicitária do Google passa a ter acesso a um inventário com mais de 110 mil telas DOOH em 25 estados brasileiros e a mais de 2 mil telas de cinema em todo o Brasil.

Projeções do mercado

Para Ingrid Veronesi, da Comscore, a recorrência dos anúncios no streaming, desde que equilibrada e ajustada à legislação, não leva a audiência a desistir das assinaturas e torna-se uma vantagem competitiva criada com proteção aos dados coletados.

Olhando para o mercado publicitário, os especialistas ouvidos na pesquisa da Comscore indicaram que o investimento em CTV poderá aumentar significativamente na medida em que sejam desenvolvidos novos formatos de publicidade específicas para este meio. Do total do orçamento publicitário previsto, o prognóstico para os próximos 5 anos é de que:

  • A TV não conectada perderá investimentos, passando dos atuais 40% a 60% do orçamento para uma redução de 20% a 40%;
  • O digital poderá alcançar até 80% do orçamento, saindo dos atuais 40% a 50% do total investido em publicidade;
  • O vídeo digital, cuja fatia é estimada entre 30% a 40% do total, poderá variar entre 40% e 70% em 5 anos;
  • Hoje, as campanhas para CTV representam algo entre 3% a 10% do orçamento publicitário, mas deverão chegar à faixa de 25% a 50% do orçamento nos próximos anos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/07/11/2024/marketing/anuncios-em-streaming-devem-quintuplicar-nos-proximos-5-anos/”

Download