Japão dá sinal verde para que robôs de entrega sejam testados em vias públicas

Testes devem começar no próximo ano fiscal enquanto normas de segurança são planejadas.

O Japão permitirá que robôs de entrega sejam testados em vias públicas com início no ano fiscal de 2019, soube o jornal Nikkei.

O governo vai compilar normas de segurança até março, preparando o caminho para empresas colocarem seus mais recentes equipamentos aos seus passos.

Robôs de entrega deverão atrair grande interesse de empresas de logística que enfrentam escassez de mão de obra e precisam de ajuda nos últimos quilômetros da entrega – o difícil estágio final de levar uma encomenda de um centro de distribuição próximo até seu destino – e de turistas que não querem carregar suas bagagens por aí.

Empresas que já testaram robôs de entrega

O ramo de gestão de correspondência da Japan Post Holdings testou robôs em instalações como complexos de habitação pública e autoescolas na província de Fukushima nos últimos meses. A Yamato Holdings começou a testar veículos automatizados em 2018 para entregas na província de Kanagawa.

Normas de segurança são necessárias

Atualmente, a realização de teste de robôs em vias públicas japonesas precisa de permissão de chefes de polícias locais, mas uma falta de regras de segurança que controlam robôs de entrega deixa a polícia sem padrões para ter base sobre uma decisão.

A realização de testes pode ser difícil sem medidas drásticas como fechamento de ruas ao tráfego em geral.

A Lei de Tráfego em Rodovias do Japão atualmente interpretada trata os robôs como automóveis que podem portanto circular apenas em pistas. O governo espera que os testes revelem áreas onde a lei necessitaria de ajustes para desbloquear os benefícios em potencial para serviços de entrega e de turismo.

Fonte: portalmie.com

Infovarejo apresenta as tendências do setor para 2019

Já consagrado como um dos principais eventos de varejo e negócios do Brasil, o Congresso Infovarejo CDL/BH chega dia 28 de março a sua 3ª edição. O evento tem reunido na capital mineira cerca de 600 pessoas e, para este ano, as expectativas são ainda maiores. “O Congresso é sempre muito aguardado principalmente pelo seu escopo e pelo nível dos palestrantes. Para esta edição a expectativa é ainda maior já que estamos vivendo um momento de transição de governo e a maioria dos empresários aguarda ansiosamente a retomada do setor e a confiança no mercado”, afirma Geovanne Teles, CEO da ATS Informática.

O governador do Estado, Romeu Zema é quem fará a abertura do evento e o economista Ricardo Amorim a palestra final. Além deles, nomes importantes do varejo nacional estarão falando sobre suas experiências e apresentando soluções. “Temos neste dia a oportunidade de ter acesso a conteúdos relevantes, novos relacionamentos e parcerias, além de uma infinita possibilidade de troca de ideias e atualização das tendências do varejo”, destaca Cléber Piçarro da Nérus.

Além da ATS e da Nérus estão à frente do Congresso as empresas Avanço Informática e CDL BH. O Infovarejo será realizado no Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte. Quanto ao público são em sua maioria formado por empresários do setor e pessoas que pretendem enriquecer seus conhecimentos, compartilhar informações e acompanhar as principais tendências para 2019.

“O evento é uma grande oportunidade para o empresário se inteirar das novidades e dos recursos do mercado. Sempre com um olhar para a tecnologia e para a inovação, o Infovarejo é uma grande oportunidade para sair na frente da concorrência. A todo o momento, temos que nos reinventar e fazer uma leitura do nosso modelo de gestão. Não dá para chegar a resultados diferentes seguindo os mesmos caminhos. Em um dia de palestras, é possível inovar, aprender e fazer networking”, completa Marcelo de Souza e Silva, presidente da CDL/BH.

O InfoVarejo nasceu do amadurecimento do Portal InfoVarejo. “Aos poucos nosso site ganhou relevância, força e se tornou uma referência trazendo conteúdo para o segmento. Com o evento presencial consolidamos a importância do tema, oferecendo possibilidade de networking, acesso a novas tecnologias e cases de sucesso”, afirma Gabriel Junqueira, diretor da Avanço Informática.

Fonte: ecommercenews.com

As oportunidades e desafios do novo varejo

Com as rápidas mudanças no varejo moderno promovidas pelos consumidores hiper conectados, abrem-se novas oportunidades e desafios para melhorar a eficiência operacional e rentabilidade do negócio do varejo.

Importante ressaltar a “eficiência do negócio do varejo” e não só “a eficiência da loja”. O novo varejo se caracteriza por integrar de maneira definitiva e eficiente todo o processo envolvido nas relações de consumo – passando ou não pela loja física.

Dentro deste novo momento destaco, sem a pretensão de ser uma lista completa e definitiva, seguem as principais oportunidades e desafios do novo varejo:

Repensar a loja – um hub logístico

Oportunidade: Empresas que tem um amplo sortimento e que já atuam nos canais físico e digital, tem a oportunidade de ampliar a conveniência para seus clientes, desenvolvendo novos serviços.

O “click&collect” ou “compra no site e retira na loja” vem se popularizando graças ao benefício tanto para o cliente como para a operação.

Desafios: Integração de sistemas entre o digital e o físico, controle único de estoques, otimização da logística, processos e treinamento das pessoas são os grandes desafios dessa importante iniciativa.

Desafio da última milha

Oportunidade: Um dos objetivos de repensar o papel da loja, é solucionar um dos maiores entraves das operações digitais: Viabilizar de maneira rentável a sua “última milha” até seu consumidor.

Desafio: Como é possível fazer com que o produto saia de seu estoque e chegue até o cliente da maneira mais rápida, segura e rentável?

O GPA conta com uma iniciativa para os Supermercados Extra: criar uma mini CD como parte de suas grandes lojas. O canal de hiper e supermercados vêm sofrendo horrores com a preferência do consumidor por formatos mais próximos, convenientes – como as lojas de proximidade – ou com uma proposta de valor de preços mais acessíveis – como os atacados. Os mini CDs são uma boa iniciativa para rentabilizar o metro quadrado da loja, ganhar agilidade na entrega do on line e melhorar o desempenho operacional das suas operações.

Integração de dados + ferramentas de CRM + ofertas direcionadas

O consumidor moderno tem usado o smartphone como primeira opção de tela para pesquisar e comprar. Porém, como toda interação digital, deixa um grande rastro de toda movimentação – uma verdadeira impressão digital por onde passa.

Oportunidade: Hoje em dia, por meio de sistemas e diferentes softwares, o varejo tem a facilidade de captar dados de todos os momentos de contato com seus clientes.

Desafio: Conseguir consolidar de maneira eficiente as diferentes fontes de entrada de dados – loja, mobile, site, SAC, mídias sociais, treinar e capacitar equipes para analisarem e transformarem dados em soluções para o cliente e para operação.

Definição de sortimento a partir da inteligência de dados

Oportunidade: Com o avanço e a maturidade da análise de dados, as operações de varejo têm a oportunidade de definir a melhor oferta de sortimento a partir das preferências de compra digitais realizadas na área de influência da loja.

Algo que a Amazon Books já faz hoje em suas operações (captando dados do digital ao entorno de suas lojas), assim como a Nike House of Innovation em Nova Iorque – que tem um piso da loja somente com os produtos mais buscados e comprados pelos nova-iorquinos nos canais digitais da marca esportiva.

Desafio: Fazer as áreas se conversarem de maneira rápida e eficiente. E depois disso a operação da loja agir na mesma velocidade que o digital exige. Para isso, ter uma inteligência logística é fundamental.

Inteligência logística

Com o avanço da automação de centros de distribuição, toda a cadeia logística é impactada.

Oportunidade: Um CD automatizado força a melhoria de performance de quem produz e impacta diretamente a forma de abastecimento das lojas. Mudando de maneira definitiva a gestão operação da loja, a gestão de sortimento e até alterando a rotina dos gestores de cada loja abastecida.

Desafio: Conseguir alinhar toda a cadeia produtiva, do fornecedor até a operação de loja. Um caso recente de sucesso é a Riachuelo que modernizou seu CD, inaugurou seu e-commerce cerca de dois anos atrás e, agora, parte para um novo modelo de loja digitalizada. Um bom case para acompanhar.

Claro que ainda existem dezenas de outras oportunidades não listadas. Cada negócio de varejo tem suas “dores” e é capaz de desenvolver novas oportunidades, na mesma proporção que crescem os desafios.

Quais são as oportunidades e desafios do seu negócio no novo varejo?

Provoco a cada um de vocês a pensar quais oportunidades de melhoria do seu negócio surgem com o novo varejo e a compartilhar nos seus comentários.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Tecnologia de armazenamento em flash na nuvem é o futuro do varejo online

Todo e-commerce precisa lidar com um grande dilema: como armazenar dados críticos para o negócio aliando um custo benefício otimizado com o melhor retorno sobre o investimento? As soluções de armazenamento voltadas ao varejo online oferecem uma ampla variedade de escolhas, cada uma com um propósito e uma despesa proporcional às demandas presentes e futuras.

A performance deve ser vista como um ativo de valor em qualquer infraestrutura de comércio digital, o que favorece cada vez mais a popularização do armazenamento em memória flash. Baixa latência, alta velocidade, escalabilidade e tempo reduzido de downtime são pontos chave presentes nesta tecnologia.

No entanto, é necessário tomar alguns cuidados. As operações de armazenamento em flash devem ser pensadas como uma estratégia sujeita a regras de negócios bem claras.

Pontos que merecem atenção

A competitividade de um varejista online depende de seu desempenho e da qualidade da experiência do usuário. Ambos proporcionam confiabilidade e fidelidade. O armazenamento em flash tem a vantagem de oferecer, em microssegundos, tanto insights de Business Intelligence para o negócio quanto agilidade de atendimento ao cliente. Para um lojista de e-commerce, isso representa uma vantagem significativa sobre os concorrentes.

Outro ponto é a redução de despesas. Arrays em flash possuem mais eficiência energética do que discos rígidos tradicionais, traduzindo-se em menos consumo de energia elétrica. Além disso, a carga de trabalho de um array em flash pode ser aumentada ao longo do tempo, mantendo alta velocidade e eliminando gargalos na infraestrutura de armazenamento. O flash requer menos espaço para armazenar a mesma quantidade de dados, o que também é bem-vindo na economia de investimento.

O varejo deve considerar as soluções de armazenamento em flash priorizando a relação entre dados quentes e dados frios de forma objetiva. Basta definir os dados que necessitam de acesso rápido e frequente com aqueles menos críticos para uma organização. Um ponto de equilíbrio, neste caso, é o armazenamento híbrido que utiliza a nuvem em conjunto com arrays em flash.

O modelo ideal que servirá para atender as demandas de e-commerce de diversos tamanhos, inclusive dos varejistas online de pequeno porte, possibilita que a informação e aplicativos críticos ao negócio sejam acessados rapidamente por meio do armazenamento em flash, ao passo que os dados que exigem acesso menos frequente permaneçam hospedados na nuvem.

Conclusão

A medida que o volume de dados continua a subir, mais desafios se apresentarão quando se trata de armazená-los, acessá-los e gerenciá-los. Flash é a solução ideal ao lojista e-commerce que busca performance crescente, ao mesmo tempo em que atende as demandas de velocidade de acesso, escalabilidade e economia de recursos ao seu negócio. Diante de um cenário cada vez mais desafiador, a tecnologia de armazenamento em flash na nuvem é o futuro do varejo online.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

GPA vai acelerar conversão de lojas regionais

Após duplicar lucro líquido na comparação interanual – chegando a R$ 1,3 bilhão –, o grupo GPA Alimentar pretende intensificar o movimento de conversão e revitalização de lojas do multivarejo a fim de fortalecer a atuação das bandeiras regionalmente.

“Em 2018, conduzimos um grande plano de otimização do portfólio de lojas com iniciativas de conversão, de renovação e também de novos conceitos, que permitiu mais assertividade na entrega de produtos e serviços aos nossos clientes. Registramos um avanço de 10,7% no faturamento bruto do GPA Alimentar, chegando a quase R$ 54 bilhões no ano de 2018”, afirmou o diretor presidente do grupo em teleconferência ao mercado, Peter Estermann.

De acordo com o executivo, essas estratégias tiveram êxito em virtude no volume aportado no ano passado. “Os nossos investimentos de quase R$ 1,7 bilhão, 30% superior ao de 2017, mostram a nossa confiança na execução da nossa estratégia de negócios”, disse o executivo, ressaltando que o volume de investimentos estimados para 2019 gira em torno de R$ 1,8 bilhão – o maior volume aportado na história da companhia.

Uma das bandeiras que foi reativada e vem se expandindo de forma regional é a rede de supermercados Compre Bem – com foco no público pertencente às classes B e C. Segundo o balanço realizado pela companhia, após a conversão de 13 lojas com a bandeira Mercado Extra para Compre Bem, o volume de vendas aumentou 50% no quarto trimestre de 2018 em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Nosso foco tem sido a aproximação com o consumidor por meio da categoria de perecíveis, apostando na venda de produtos na padaria, açougue e também hortifruti. Isso envolveu reestruturação logística no recebimento diário desses alimentos”, disse ao DCI diretor executivo da bandeira Compre Bem, Sérgio Leite.

Ainda de acordo com o executivo, o objetivo é atender o cliente que faz reposição diária de alimentos na residência. “Estamos trabalhando com um calendário promocional muito agressivo. O tíquete médio tem evoluído também desde o processo de conversão no último trimestre”, afirmou Leite.

O executivo também conta que houve a necessidade de remodelar a disposição de gôndolas dentro das unidades convertidas, com o objetivo de promover maior visibilidade para os alimentos perecíveis. Em relação à possibilidade de novas conversões para a bandeira Compre Bem em 2019, Leite explica que “nesse momento a equipe está estudando o nível de aderência do modelo em cada região.”

Em nota, a corretora de valores Coinvalores avaliou o desempenho da rede varejista como bom e ressaltou os “os ganhos de eficiência operacional” no trimestre. “Além disso, a companhia mantém caixa líquido para suportar o seu plano de crescimento via abertura de lojas e continuidade de sua estratégia omnicanal, oferecendo aplicativos de fidelização”, disse a corretora por meio de comunicado.

No balanço trimestral, a companhia salienta a intenção de continuar investindo em iniciativas voltadas para a venda online de alimentos nas plataformas de e-commerce e aplicativos. Para o segundo trimestre de 2019, o grupo prevê expandir os serviços de entrega por meio do aplicativo James Delivery para a cidade de São Paulo e para mais dez centros urbanos até o final do ano. Por ora, iniciativa opera apenas em Curitiba.

Além disso, a companhia ressaltou o potencial de crescimento do recém-lançado e-commerce voltado para a venda de vinhos, denominado como Pão de Açúcar Adega. “Seguimos consistentes no processo de transformação digital”, diz Estermann.

Fonte: dci.com.br

ITI: Mercado de certificação digital é assunto de encontro entre ITI e ANCD

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI recebeu hoje, em sua sede, em Brasília, representantes da Associação Nacional de Certificação Digital – ANCD e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – Camara-e.net, para o debate de ações que possibilitem a ampliação e a modernização do mercado de certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

O presidente-executivo da ANCD, Egon Schaden, o conselheiro vice-presidente da Associação, Márcio Nunes, e o vice-presidente do Conselho de Administração da Camara-e.net, Leonardo Elias, apresentaram propostas para a diminuição dos custos que envolvem a emissão do certificado digital e para massificação do uso da tecnologia, ações que tornariam o mercado da certificação digital mais dinâmico.

Para o aprofundamento das propostas apresentadas, o diretor-presidente do ITI, Marcelo Buz, solicitou que as entidades encaminhem ao Instituto dados e informações. “Vamos analisar tudo que nos for encaminhado, para verificar quais ações podem ser colocadas em prática”, explicou Buz, que ressaltou ainda que todas os processos de modernização deverão atender aos quesitos de segurança, fundamentais para a ICP-Brasil. Participaram do encontro ainda os assessores técnicos da presidência do ITI, Eduardo Lacerda e Ruy Ramos, e a assessora do diretor-presidente do Instituto, Ângela Maria.

Fonte: clipping.cservice

Já ouviu falar em D2C? Veja porque a indústria está partindo para o e-commerce

Quem trabalha no ambiente digital já se acostumou com a “sopa de letrinhas” que envolve o e-commerce. Conceitos como B2C, que representa a negociação entre empresa e consumidor final, e B2B, que representa os negócios realizados entre as próprias empresas, já estão consolidados entre os profissionais. Entretanto, outros temas estão crescendo nos últimos anos e transformando o ecossistema do setor ao redor do mundo. É o que está acontecendo com o D2C, modalidade em que os fabricantes (as indústrias) comercializam seus produtos diretamente para o usuário, sem a necessidade de utilizar as revendas e distribuidores para isso.

Pesquisa conduzida pela Bringg, por exemplo, relata que 87% das indústrias apontam que o D2C é altamente relevante tanto para o produto quanto para os consumidores. Além disso, quase metade deles (47%) está utilizando esse canal para aumentar seus lucros. É uma estratégia que realmente está dando certo. Um levantamento da Market Realist indica que a Nike, uma das gigantes dos materiais esportivos, deve aumentar suas vendas nesse formato de US$ 9 bilhões em 2017 para US$ 16 bilhões em 2020.

Em tradução livre, a sigla D2C significa “direto ao consumidor”, ou em inglês, “direct to consumer”. Refere-se aos negócios e transações feitas entre indústria, franqueados, importadores e distribuidores e o consumidor final, sem intermediários dentro de sua cadeia. É uma estratégia que cresceu graças, sobretudo, ao avanço da Internet e do comércio eletrônico, uma vez que aumentou a eficiência e diminuiu os custos envolvidos anteriormente, como a criação de um ponto de venda físico. Dessa forma, pequenas e médias indústrias podem ingressar neste canal sem fragilizar a relação com o consumidor final e seus clientes B2B.

As ferramentas disponíveis para fazer vendas na internet permitem que a empresa exponha todos os seus produtos, atue em diferentes canais online, mensure dados, atraia o consumidor, entenda seus hábitos e estreite o relacionamento com ele. Isso proporciona um diferencial competitivo importante, pois diminui a complexidade dos processos da corporação ao mesmo tempo em que aumenta os ganhos de tempo e recurso. Além disso, amplia o marketshare por representar mais um canal de venda, oferece uma melhor experiência com os consumidores e, principalmente, reduz os custos diretos e indiretos envolvidos no negócio.

Entretanto, apesar das vantagens, a estratégia de investir em D2C exige uma série de cuidados por parte das indústrias. A principal delas é justamente não prejudicar o relacionamento com seus revendedores. Uma forte presença nesse canal pode colocar em risco a venda no varejo. O ideal é ter táticas diferenciadas para cada uma delas, evitando a concorrência desleal. Duas dicas para evitar atritos com a rede de revendas e distribuidores são: optar, inicialmente, pela venda de produtos que ainda não estão disponíveis nas lojas físicas, ou seja, lançamentos, tornando possível medir a performance de uma nova coleção antes mesmo dela chegar nas lojas; e recorrer à venda de produtos de outlet, remanufaturados ou fora de linha.

Além disso, o D2C só é viabilizado quando a empresa consegue fazer a integração do ERP (sistema de gestão) com o e-commerce e os marketplaces, oferecendo um maior controle sobre a estratégia em cada canal e garantindo que não haja qualquer obstáculo para as vendas diretas. Outro ponto que exige planejamento é a logística, que deve ser específica e segmentada para atender este público, caracterizado por pequenas encomendas. Sem falar, evidentemente, da questão tributária e do marketing diferenciado para vendas ao usuário.

Quando bem planejada e executada, a participação da indústria no e-commerce traz inúmeros benefícios para a marca, aumentando seus lucros de forma contínua. O importante é entender que, independentemente do canal escolhido, o segredo do sucesso é um só, ou seja, o foco no relacionamento com o público-alvo. Seja na venda direta ou indireta, o ponto chave para um bom desempenho é oferecer uma boa experiência ao consumidor.

Fonte: ecommercenews.com.br

Via Varejo quer reverter prejuízo com maior foco online e novo mix de itens

No quarto trimestre de 2018, controladora das Casas Bahia e Ponto Frio apresentou perdas de R$ 267 milhões; aporte na estabilidade dos sistemas virtuais pode impulsionar vendas neste ano

Após registrar prejuízo líquido de R$ 267 milhões no quarto trimestre de 2018, a Via Varejo – controladora das Casas Bahia e Ponto Frio – terá como foco no primeiro semestre deste ano a busca por maior competitividade com uma reformulação no mix de produtos e redução do nível de ruptura nas plataformas online.

“Para 2019, trabalharemos em quatro pilares principais: crescimento das receitas dos canais online e offline, melhoria na operação de e-commerce, implementação de um processo de redução de despesas que não afete a experiência de compra e, por fim, a continuidade das estratégias omnichannel”, argumentou o diretor financeiro da companhia por meio de teleconferência ao mercado ontem (20), Felipe Negrão.

De acordo com o executivo, a previsão de investimento para este ano está entre R$ 550 milhões e R$ 600 milhões – praticamente em linha com o capex do ano passado. “Uma das nossas alavancas será o desenvolvimento de um mix que favoreça nossa margem e também que compense nosso posicionamento agressivo nas ofertas. Para isso, vamos dar enfoque em duas categorias: móveis e eletrodomésticos”, explica ele.

Nesse sentido, o executivo lembra que esse segmento de produto pode trazer maior competitividade em termos de preço para a companhia tendo em vista que a Via Varejo tem uma fábrica própria da categoria. Já os eletrodomésticos, segundo ele, auxiliam no crescimento da margem.

Segundo o balanço da companhia, o modelo recentemente implementado nomeado de “Retira Rápido” avançou 9,1 pontos percentuais entre 2017 e 2018, atingindo 17% de penetração nas vendas realizadas. Em contrapartida, o Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia sofreu queda de 1,9 p.p. no confronto do quarto trimestre de 2018 com o mesmo período do ano anterior – atingindo R$ 1,2 bilhão.

“O último trimestre é extremamente importante para a nossa operação, ainda mais pelos eventos sazonais, como Black Friday e Natal”, afirmou o presidente do Grupo GPA – controlador da Via Varejo, Peter Estermann, lembrando que as margens obtidas nessas datas ficaram abaixo do esperado, impactando diretamente os resultados trimestrais.

Ainda segundo Estermann, um dos gargalos que devem ser resolvidos neste ano diz respeito à estabilidade no sistema dos aplicativos e e-commerce, uma vez que essas áreas “impactam diretamente na performance dos negócios”.

Na avaliação do líder de renda variável da assessoria de investimentos Monte Bravo, Bruno Madruga, os ajustes que vêm sendo feitos nos sistemas online serão fundamentais para auxiliar na equalização mais assertiva de estoques.

“Já existe uma evolução nas vendas das lojas físicas da companhia, tendo em vista que antes a falta de alinhamento entre as plataformas online e as operações físicas prejudicava o ajuste de estoques”, declarou Madruga.

Além disso, o analista lembra que a aposta da companhia em eletrodomésticos pode estar voltada sobretudo para a linha branca. “Existe um ciclo de cinco em cinco anos no qual as pessoas tendem a trocar os eletrodomésticos de suas casas. Inclusive, o último estímulo para essa categoria de bens foi realizado pelo governo Dilma, há cinco anos. A Via Varejo pode se beneficiar dessa sazonalidade”, complementou Madruga.

Serviços financeiros

Outra frente de atuação da companhia para a recuperação das vendas deve se dar em relação aos serviços financeiros. “Temos revisado também as estratégias de meios de pagamento para todos os produtos, ajustando o parcelamento e concessão de crédito de acordo com cada categoria”, afirmou Negrão.

Segundo o balanço trimestral da companhia, a inadimplência no crediário apresentou recuo de 13,1% no quarto trimestre de 2018 para 10,8% me relação ao mesmo período do ano anterior.

Fonte: clipping.cservice

O marketplace vai morrer?

Em nossos eventos de Retailtrends, levando o conteúdo da NRF 2019 para outras capitais, um dos temas que estou levando ao palco é o da questão do Blockchain, tema que abordei recentemente em um outro artigo.

É certo dizer, por exemplo, que a Blockchain irá trazer para o varejo nos próximos anos uma revolução similar ao impacto da Internet no varejo ainda na virada do século.

Se você ainda não tem ideia do que significa o termo, de forma simplista, é uma tecnologia que permite que uma informação seja totalmente descentralizada, através da encriptação e distribuição dessa informação em toda a rede, sendo hoje considerado o modelo mais seguro e confiável para a gestão de dados.

Por adotar um modelo descentralizado, um dos mercados digitais que irá transformar profundamente será o dos marketplaces, tão em voga, e até mesmo considerados saturados nos dias de hoje. É difícil conversar com alguma marca do varejo e indústria que tenha presença online e que se não tem, não está pensando ou começando a desenvolver algo na linha do marketplace.

Pode ser um caminho ruim, pela velocidade que irá ser considerado ultrapassado. Os modelos de hoje necessitam um intermediário, um servidor ou local que armazene e realize todas as transações entre anunciantes (quando não é a marca direta) e compradores.

O mercado e a demanda de mercado irão forçar rapidamente as empresas a adotarem ou se adaptarem ao novo padrão. Questões como segurança das informações, velocidade de transações, ou mesmo uma avaliação mais consistente de quem vende e quem compra nesses ambientes virtuais poderão rapidamente transformar o mercado e a maneira como atuamos hoje.

As marcas que trabalham hoje de forma híbrida, tanto vendendo de maneira própria os produtos, quanto operando também como marketplace, como por exemplo Amazon, Magazine Luiza, Americanas, entre outras, podem ter impactos menores. Empresas como Mercado Livre, Elo 7, e demais que não operam diretamente com a venda ou distribuição, poderão sentir mais os impactos.

Uma das tecnologias que surgem através da blockchain e podem forçar o mercado a novos modelos, é o chamado Ink Protocol, algo como uma assinatura ou perfil que pode ser utilizado em diversas plataformas. A segurança da blockchain funciona para certificar a reputação de um determinado vendedor (como nos casos dos marketplaces), ou consumidor (pensando em bancos, seguros, financeiras, entre outros) entre as plataformas que fizerem uso da tecnologia.

Já há modelos hoje no ar operando em blockchain, como o Open Baazar, que permite o contato direto, sem intermediários, entre vendedores e consumidores. Uma das vantagens desse tipo de formato é que as empresas se tornam instantaneamente globais, favorecendo inclusive o comercio cross-border, que ultrapassa fronteiras e hoje se faz tão desejado pelos varejistas.

Fonte: clipping.cservice

E-commerce, geração Z e a nova forma de vender pela internet

Em 2018, o cenário do comércio eletrônico nacional e internacional foi surpreendente: ao redor do globo, destacaram-se a China, com uma queda de 7,6%, e os Estados Unidos, com uma alta de 13,2% em relação ao período anterior.

No Brasil, independentemente da instabilidade política, econômica e social, o e-commerce alcançou um aumento de 10,6%, no que se refere aos compradores digitais de 2017, chegando a 73 milhões.

Além disso, o mobile definitivamente se tornou uma realidade — conforme previsto no ano passado —, pois as visitas (66%) e as vendas (53,8%) por dispositivos móveis ultrapassaram as feitas por desktop.

Mas e para 2019, o que esperar? A seguir, confira as três principais tendências que servirão de guia para a elaboração das estratégias deste ano.

1. Geração Z e vídeo marketing

De acordo com a ONU, a geração do século 21 ultrapassará a dos millennials (ou Y, nascidos entre a década de 80 e 2000) em 2019, e representará 32% da população mundial.

Distintamente do posterior, que acompanhou o surgimento da internet, o grupo Z já cresceu em contato com os recursos tecnológicos e todas as suas facilidades: smartphones, tablets e redes sociais.

Com isso, a geração 21 desenvolveu novas habilidades e necessidades ao longo dos anos, como o desejo de se identificar e a busca pela autenticidade — primordialidades constantemente promovidas pelo marketing de influência.

Essa abordagem de marketing tem como centro uma figura conhecida atualmente como influenciador digital, que dialoga com tais interesses por meio de vídeos (e mais recentemente, através de podcasts).

Segundo o Think with Google, o YouTube é acessado diariamente por pessoas de 14 a 18 anos e se transformou no 2º maior destino para consumo audiovisual no Brasil (ficando atrás apenas da TV Globo). Para mais, segundo a Search Engine People, um vídeo é capaz de aumentar o tráfego orgânico em até 157%.

Imagina, então, o que uma estratégia de vídeo marketing poderá fazer por um negócio! Investir nessa aposta se tornou algo indispensável para quem deseja alcançar mais conversões, especialmente se o público-alvo for a geração Z.

2. Consolidação das vendas pelas redes sociais

Ao longo dos últimos anos, as mídias começaram a modificar suas propostas com o objetivo de facilitar ainda mais o redirecionamento de tráfego às lojas virtuais e a consolidação das vendas.

Como exemplo mais recente, temos o Instagram: iniciou permitindo links no perfil (e depois nos Stories para contas verificadas) e, em março de 2018, lançou o Instagram Shopping — funcionalidade de compra por meio de etiquetas nas fotos do feed.

De acordo com o NuvemCommerce 2019, 21% das vendas do ano passado foram realizadas pelas redes sociais — o Instagram foi responsável por 59% delas, o Facebook por 37%, o YouTube por 3% e o Pinterest por 1%.

Ademais, o número do Instagram entre os semestres variou de 61,2 a 72,9% — alcançando um aumento de 12,7%. Já o Facebook, inversamente, oscilou de 55.2% a 33.2%, fechando 2018 com uma queda de 22%.

Assim, fica evidente que, para alavancar as conversões de um e-commerce, as redes sociais são ferramentas essenciais de divulgação (orgânica e paga) e ideais para uma apresentação mais autêntica e visual.

3. Era da assistência

Além do omnichannel, que tem como propósito integrar atendimento, gestão e marketing nos meios online e offline, é importante considerar que atualmente estamos vivemos a era da assistência.

As buscas no Google, por exemplo, já não são mais feitas a partir de palavras-chave aleatórias e, sim, por questionamentos individuais: “qual marca, produto ou serviço é melhor para mim” e “qual eu devo usar (ou comprar)”.

Os sistemas de recomendações estão em alta: Spotify, YouTube e Netflix, por exemplo, se destacam no mercado por rapidamente assimilarem nossos gostos e sugerirem músicas, vídeos, seriados e filmes similares.

Assistentes virtuais, como a Cortana da Microsoft e a Siri da Apple, se tornaram necessidade para compreender o público-alvo. Através de informações construídas por meio desses bots, é possível solucionar as dúvidas dos clientes, bem como descobrir os seus hábitos e em qual etapa do funil se encontram.

A partir de 2019, segundo a Adobe, 31% das empresas irão investir em automação (16% a mais que no ano passado). Portanto, também vale a pena conferir esse novo tipo de interface conversacional que poderá revolucionar o atendimento ao cliente e fazer marcas se sobressaírem em meio ao varejo brasileiro e mundial.

Fonte: ecommercebrasil.com