Black Friday: 4 dicas para superar os desafios logísticos no atacado distribuidor

A Black Friday é um dos momentos mais intensos do calendário comercial do varejo e, em 2024, as vendas neste período devem alcançar faturamento de cerca de R$ 7,6 bilhões, o que configura aumento de 10% em relação ao ano passado, segundo pesquisa realizada pela Haus.
Esse crescimento nas compras afeta tanto o varejo quanto o atacado, que precisa estar preparado, com uma logística eficiente e bem-orquestrada, para abastecer o varejo antes da data oficial. O período também eleva a demanda por veículos de transporte e mão de obra, o que pode resultar em desafios operacionais, como aumento de frete, demoras nas entregas e falta de produtos.
Para lidar com todas essas exigências, é preciso realizar uma preparação antecipada, fazendo com que o atacado inicie sua Black Friday cerca de uma semana antes do varejo para garantir que todos os produtos estejam na prateleira a tempo. Mas como fazer a preparação correta do atacado? A seguir listamos quatro práticas para atender à alta demanda.
1 – Alinhamento entre o time comercial e a logística: o setor comercial deve comunicar com antecedência quais produtos serão promovidos, permitindo que a logística prepare para a data, gerenciando o estoque e reorganizando o depósito de forma estratégica.
2 – Preparação do time: é preciso organizar a equipe para que se tenha o número de colaboradores necessários nos horários de pico para suprir a demanda de entrega. Pode ser interessante aumentar o time nessa data ou mesmo estender um pouco o horário de trabalho no estoque para que as entregas sejam feitas no prazo.
3 – Investimento em tecnologia: a adoção de tecnologias para logística, como sistemas de gerenciamento de armazéns (WMS) e coletores de dados, contribui para a aumentar a agilidade na separação e na expedição de pedidos, eliminando a necessidade de processos manuais, como o uso de papel. Em datas comemorativas, a automatização de processos é indispensável na conferência de mercadorias e pode reduzir o tempo gasto nessa etapa, aumentando ainda mais a eficiência operacional.
4 – Organização do estoque: a disposição correta de itens com mais saída pode poupar tempo e erros em momentos em que a agilidade é necessária. Por isso, para melhorar o processo de entrega, é preciso posicionar as mercadorias com maior demandas à frente do estoque para que fique acessível aos colaboradores que estão encarregados de pegar os produtos, embalar e colocar no caminhão para entrega, fazendo com que eles gastem o menor tempo possível e evitem falhas.
Com o aumento exponencial de pedidos e das limitações de recursos, como veículos e mão de obra, os atacados que investirem em tecnologia, organização do estoque e alinhamento entre setores terão vantagem competitiva e conseguirão suprir as demandas da Black Friday. Uma logística eficiente não só garante que os produtos cheguem ao destino no prazo, como também assegura que o atacado e o varejo possam aproveitar ao máximo o potencial de vendas na data.

Instagram também é ferramenta de engajamento e influência

Com mais de 113 milhões de usuários ativos, Instagram se torna espaço de engajamento, negócios e influência cultural, mas enfrenta desafios em saúde mental e publicidade.

O Instagram se consolidou como uma das redes sociais mais influentes no cotidiano dos brasileiros, e os dados de 2024 reforçam essa tendência. Com mais de 113 milhões de contas ativas no país, a rede ocupa o primeiro lugar em engajamento entre plataformas. Além disso, atrai um público diversificado que vai de jovens a adultos, de diferentes regiões e faixas de renda. Segundo uma pesquisa realizada pela Opinion Box, a plataforma representa mais que um canal de entretenimento, e passa a ser uma ferramenta de negócios, de comunicação e de influência cultural.

O Instagram no cotidiano dos brasileiros

Segundo o levantamento, 64% dos brasileiros consideraram o Instagram a rede social mais utilizada em 2024, um salto significativo em comparação com 2023, quando esse percentual era de 49%. A plataforma é acessada várias vezes ao dia por mais da metade dos entrevistados, consolidando-se como um espaço central na vida digital do público. Além de compartilhar e interagir com fotos e vídeos, os brasileiros utilizam a rede para acompanhar histórias e reels, interagir com marcas, seguir influenciadores e até realizar compras.

Em relação à frequência de uso, 55% dos brasileiros afirmaram acessar a plataforma várias vezes ao dia, enquanto 22% mantêm o Instagram aberto durante todo o dia. Essa presença constante reflete um hábito enraizado e que influencia diretamente a forma como os usuários se relacionam com a plataforma e com as empresas que nela atuam.

Preferências de conteúdo e interação

Quando o assunto é conteúdo, os brasileiros revelam uma ampla gama de interesses. Viagem e turismo lideraram as opções, sendo seguidos de perto por temas de humor, gastronomia, saúde e fitness. É interessante notar que 50% dos usuários acompanham conteúdos de viagem, o que indica uma alta demanda por informações e inspiração nesse setor. Outra categoria popular é a de gastronomia e receitas, que atrai 46% dos usuários, seguida pela saúde mental e bem-estar.

A pesquisa revelou ainda que 82% dos brasileiros têm o hábito de compartilhar conteúdos do Instagram com outras pessoas, e 75% costumam salvar o que encontram para ver mais tarde, como forma de inspiração ou lembrete para uma futura compra. Essa prática de salvamento e compartilhamento mostra que a plataforma cumpre um papel importante na curadoria de informações que os usuários consideram relevantes ou de conservação.

Marcas e consumo: um espaço de oportunidades

O Instagram também se destaca como um canal para marcas que buscam se conectar com os consumidores. De acordo a pesquisa, 70% dos brasileiros concordam que as marcas devem estar presentes na rede para interagir com o público. Além disso, 68% dos usuários afirmaram já ter comprado produtos ou serviços específicos na plataforma.

Para as empresas, esse cenário se traduz em uma grande oportunidade de engajamento. Embora 82% dos brasileiros sigam alguma marca no Instagram, apenas 52% optam por ativar notificações para acompanhar novidades, o que indica uma oportunidade de melhoria nas estratégias de retenção e engajamento. A comunicação com o público também inclui o atendimento ao cliente: 48% dos usuários afirmaram já ter usado a plataforma para tirar dúvidas ou fazer reclamações com empresas.

O impacto dos influenciadores

O marketing de influência segue forte no Brasil, onde 70% dos usuários afirmam seguir influenciadores digitais no Instagram. O estudo mostra que esses influenciadores têm impacto direto sobre os consumidores, com 61% dos entrevistados declarando já ter adquirido algum produto ou serviço recomendado por um influenciador. Temas como turismo, saúde, finanças e gastronomia são comuns entre esses criadores, que se tornaram figuras centrais para a conexão entre marcas e consumidores.

Além disso, a pesquisa sugere que a opinião dos influenciadores tem grande relevância no processo de decisão de compra. Entre os que seguem influenciadores, 20% afirmaram que essas recomendações os influenciam muito, enquanto 30% disseram que são influenciados em algum grau.

Reels, stories e novos recursos

O Instagram tem ampliado suas funcionalidades, oferecendo novos recursos para que os usuários compartilhem conteúdo de diferentes maneiras. O formato de reels, lançado para competir com o TikTok, se popularizou rapidamente, com 57% dos usuários preferindo assistir a vídeos curtos na plataforma em vez de alternativas como o TikTok (18%). Mesmo assim, a maioria dos usuários ainda opta por assistir aos reels (46%) em vez de publicar (23%).

Os stories também permaneceram como um formato popular, com 83% dos usuários visualizando as histórias pelo menos uma vez ao dia. As lives, por outro lado, perderam parte da popularidade que tiveram durante a pandemia, mas ainda atraem um público cativo, que vê nelas uma forma de interação mais direta e espontânea com os criadores de conteúdo e as assistem pelo menos uma vez na semana (23%).

Por fim, novos recursos como os canais de transmissão e o aplicativo Threads (integrado ao Instagram) oferecem funcionalidades adicionais para comunicação. No entanto, uma pesquisa mostra que esses recursos ainda não são amplamente adotados: apenas 38% dos usuários participam de canais de transmissão e 17% usam o Threads.

O lado negativo do Instagram

Embora o Instagram seja um espaço vibrante para interações sociais e comerciais, a plataforma também tem sido alvo de críticas por sua influência sobre a saúde mental e a propagação de estilos de vida irreais. Mais da metade dos entrevistados (66%) concorda que o uso excessivo da rede pode ser prejudicial à saúde mental. Além disso, 61% acreditam que o Instagram contribui para a difusão de padrões de beleza e estilos de vida irreais, o que pode gerar insatisfação e comparações prejudiciais entre os usuários.

Outro ponto de crítica são os anúncios. 53% dos usuários afirmam que muitos deles não refletem seus interesses e 27% os consideram irritantes. Além disso, 57% dos entrevistados disseram já ter deixado de seguir marcas ou pessoas que publicam conteúdos com posicionamentos ideológicos diferentes dos seus.

Fonte: “Instagram também é ferramenta de engajamento e influência

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Mercado D2C: oportunidades e desafios da venda direta ao consumidor final

Nos últimos anos, o modelo de negócios direct-to-consumer (D2C) tem experimentado uma expansão significativa, especialmente no ambiente digital.

O D2C permite que marcas estabeleçam uma conexão direta com seus consumidores, eliminando intermediários e proporcionando maior controle sobre a experiência de compra e os dados de seus clientes.

Para empreendedores digitais, essa estratégia se tornou uma via estratégica para crescer, impulsionar a inovação e construir marcas sólidas e próximas do consumidor final.

Conheça mais sobre o cenário do D2C no Brasil, assim como as vantagens e os desafios desse modelo de negócio, ao longo do artigo.

Cenário atual: o crescimento do D2C no Brasil e no mundo

De acordo com um estudo da eMarketer, as vendas no modelo D2C nos Estados Unidos totalizaram US$ 182 bilhões em 2023. O Brasil segue essa tendência, impulsionado pelo aumento contínuo do comércio eletrônico. Estima-se que, nos próximos anos, o D2C venha a representar uma parcela cada vez maior das vendas online, especialmente em categorias como moda, cosméticos e eletrônicos.

A pandemia de Covid-19 foi um fator decisivo para acelerar esse movimento, com diversos negócios – tanto globais quanto locais – buscando novas formas de vender diretamente ao consumidor. Marcas como Nike e Apple investiram pesadamente em seus próprios canais digitais. No Brasil, startups e Digital Native Vertical Brands (DNVBs), como Amaro e Insider Store, têm ganhado relevância nesse formato.

De acordo com a Synapcom, as vendas D2C representam 15% do faturamento das indústrias nos Estados Unidos. No Brasil, essa fatia é de apenas 5%, destacando o grande potencial de crescimento desse modelo no país, especialmente com a crescente digitalização.

Vantagens do modelo D2C

O modelo D2C oferece uma série de vantagens competitivas para as empresas e os empreendedores digitais. Entre os principais benefícios estão:

– Controle total da experiência do cliente: ao eliminar intermediários, as marcas conseguem gerenciar diretamente o atendimento, a personalização da jornada de compra e o marketing;

– Acesso a dados estratégicos: no D2C, as marcas têm acesso direto aos dados de seus consumidores, o que permite a criação de estratégias mais direcionadas e insights valiosos. Isso inclui desde a customização de ofertas até o desenvolvimento de novos produtos com base no feedback direto dos clientes;

– Margens mais altas: sem intermediários, as marcas D2C conseguem operar com margens de lucro mais elevadas. Isso significa mais lucro ou maior competitividade em termos de preços;

– Agilidade e inovação: as marcas podem lançar produtos mais rapidamente e testar novas abordagens de marketing de forma ágil, algo que se torna mais complicado em canais de venda tradicionais. A startup de moda Amaro, por exemplo, utiliza dados de vendas em tempo real para ajustar coleções e estratégias de marketing em ciclos curtos, algo que seria inviável em um modelo tradicional de distribuição.

O boom das DNVBs

Dentro do modelo de negócio direct-to-consumer, uma tendência que se destaca são as Digital Native Vertical Brands. (DNVBs) No bom português, marcas verticais nativas digitais.

No Brasil, empresas como Insider Store, Sallve e Liv Up se destacam por operar exclusivamente no ambiente digital, oferecendo produtos diferenciados e experiências personalizadas.

Vale destacar que as marcas D2C nativas digitais são, em sua maioria, baseadas em um produto exclusivo que resolve as necessidades não atendidas dos clientes. Para isso, contam com posicionamento, design e embalagem inovadores.

E, segundo a eMarketer, os consumidores também são atraídos pelos produtos D2C devido à percepção de um produto de maior qualidade a um custo menor, justificado por um caminho mais curto até a compra.

Desafios do modelo de negócio D2C

Embora o modelo D2C ofereça vantagens claras, ele também traz desafios que os empreendedores precisam enfrentar. Os principais são:

– Concorrência crescente: com a facilidade de acesso ao e-commerce, há uma saturação crescente de novas marcas entrando no modelo D2C. Diferenciar-se torna-se cada vez mais difícil, especialmente em nichos competitivos. Nesse cenário, a construção de uma proposta de valor única, apoiada por um forte posicionamento da marca, é vital;

– Complexidade da cadeia de suprimentos e logística: indústrias que vendem diretamente para o cliente final precisam gerenciar todas as etapas da cadeia de fornecimento, desde a produção até a entrega final, o que exige alta eficiência logística;

– Aquisição de clientes: sem intermediários, atrair clientes diretamente pode ser caro e exigir investimentos consideráveis em marketing digital e construção de marca;

– Fidelização e retenção: manter a lealdade do cliente em um mercado com muitas opções exige estratégias sólidas de personalização, experiência do cliente e suporte pós-venda.

O D2C exclui outros canais de venda?

O modelo D2C não elimina completamente outros canais de venda. Inclusive, muitas marcas estão repensando suas estratégias para equilibrar o relacionamento direto com o cliente e a conveniência oferecida pelos canais tradicionais.

Embora o D2C ofereça às marcas controle total sobre a experiência do cliente e acesso direto aos dados, muitas DNVBs estão ampliando sua presença ao adotar canais de venda como varejistas físicos para alcançar mais clientes.

Um exemplo disso é a Sallve, que, além de vender diretamente em seu site, oferece seus produtos em varejistas físicos como a RaiaDrogasil, com o objetivo de atender à demanda dos consumidores por acesso mais rápido aos produtos em lojas físicas.

Até mesmo gigantes como Nike e Adidas ajustaram suas estratégias para incluir tanto o D2C quanto canais tradicionais, mostrando que a presença multicanal pode ser fundamental para impulsionar o crescimento e atender melhor os consumidores onde eles preferem comprar.

Em conclusão, o modelo D2C representa uma transformação significativa no relacionamento entre marcas e consumidores, proporcionando maior controle, personalização e competitividade no mercado digital. No entanto, junto às oportunidades, surgem também desafios complexos, como a gestão da logística e a fidelização do cliente em um cenário cada vez mais competitivo.

No Brasil, embora o modelo ainda esteja em crescimento, o potencial é imenso, impulsionado pela digitalização e pelo comportamento dos novos consumidores. Para obter sucesso no D2C, as marcas precisam não apenas de agilidade e inovação, mas também de uma visão estratégica que equilibre a eficiência operacional com a criação de uma experiência única para o consumidor.

Afinal, o D2C não deve ser visto como uma substituição de canais, mas como uma oportunidade de integrar o melhor dos dois mundos – o digital e o físico – e oferecer ao consumidor uma jornada de compra cada vez mais fluida e personalizada.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/mercado-d2c-oportunidades-e-desafios-da-venda-direta-ao-consumidor-final”

 

 

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Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes

A Amazon está desenvolvendo óculos inteligentes para ajudar entregadores a navegarem até a porta dos clientes, segundo informações de fontes ligadas ao projeto, divulgadas pela Reuters. Se implementados com sucesso, esses óculos permitirão que os entregadores sigam um guia visual direto em uma tela embutida nas lentes, economizando segundos preciosos em cada entrega. Essa tecnologia, chamada de “Amelia” internamente, visa melhorar a eficiência e reduzir custos na “última milha”, uma etapa crítica e onerosa do processo de entrega.

Além de orientações detalhadas, os óculos trarão alertas sobre possíveis obstáculos, como portões ou animais, e contarão com uma câmera para registrar a prova de entrega. Essa iniciativa também se conecta ao esforço contínuo da Amazon de construir uma rede logística autônoma, incluindo aviões, caminhões e armazéns próprios.

Desafios técnicos e reações de entregadores

Embora promissora, a tecnologia enfrenta desafios práticos, como a durabilidade da bateria, que ainda não consegue manter o dispositivo funcionando por um turno completo de oito horas sem aumentar o peso dos óculos. Outro obstáculo é a aceitação dos entregadores, que podem achar o dispositivo desconfortável, principalmente aqueles que já utilizam óculos corretivos. A Amazon, no entanto, planeja tornar o uso dos óculos uma exigência para empresas terceirizadas de entrega, caso o projeto avance.

Essas inovações refletem a resposta da Amazon à concorrência crescente de empresas como o Walmart, que está investindo em incentivos para motoristas independentes durante a alta temporada de compras.

Fonte: “Amazon investe em óculos inteligentes para otimizar entregas

 

 

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Inteligência Artificial e acessibilidade no varejo

Participei na última sexta-feira (08 de novembro) de uma mesa redonda sobre Inteligência Artificial e o impacto na vida das pessoas com deficiência. O encontro foi promovido pelo Núcleo de Inovação em Acessibilidade do INOVA USP, em que profissionais do setor público e privado debateram soluções e apresentaram projetos sobre o tema.

Como especialista em desenvolvimento de pessoas no mercado de varejo e consumo, trouxe provocações de como podemos promover a inclusão de profissionais com algum tipo de deficiência, rompendo com crenças e capacitismos, que muitas vezes estão enraizadas e impactam em processos de recrutamento e seleção, além de impedir que as empresas cumpram com as cotas exigidas por lei, como ter um olhar de maior produtividade e aproveitamento desses profissionais. Assim como fazer com que as empresas de varejo ainda não tenham adotado políticas claras de inclusão, tanto do seu time, quanto durante o processo de atendimento ao cliente. E é um pouco dessa visão que compartilho com vocês nesse artigo.

A inclusão e acessibilidade no setor de varejo e consumo são questões que não podem mais ser pensadas apartadas ou deixadas de lado nas empresas que buscam inovar e garantir direitos humanos básicos aos seus públicos interno e externo, sem deixar absolutamente ninguém de fora.

Com o avanço da tecnologia, a Inteligência Artificial (IA) tem se mostrado uma ferramenta poderosa para tornar o varejo mais inclusivo, beneficiando tanto clientes, quanto profissionais com deficiência. Veja alguns exemplos de como o desenvolvimento de soluções envolvendo IA podem transformar a experiência de pessoas com deficiência, promovendo um ambiente mais acessível e equitativo no mercado de consumo.

Acessibilidade, IA e inovação: uma relação transformadora

No setor de varejo e consumo, a acessibilidade vai além do simples cumprimento de normas e regulamentações; ela é uma alavanca de inovação. A inclusão de pessoas com deficiência, seja como consumidores ou colaboradores, amplia as possibilidades de interação e de experiência no varejo. Em época de Meta Experiência, que eleva a relação humana a níveis surpreendentes e existenciais, não é possível deixar de lado pontos básicos de inclusão. Afinal, experiências extraordinárias precisam ser para todos e todas. A IA, nesse contexto, atua como uma tecnologia que permite criar soluções mais adaptáveis e personalizadas, que atendem às necessidades de diferentes públicos, independentemente de questões físicas ou cognitivas, particulares de cada indivíduo.

Quando utilizada para melhorar a acessibilidade, a IA se transforma em uma ferramenta educativa e de desenvolvimento, capacitando profissionais do setor a entenderem e adaptarem suas práticas para incluir clientes e colaboradores com deficiência. Esse processo de adaptação constante impulsiona a inovação, criando formas de interação e um ambiente de trabalho mais inclusivo. Empresas que investem em acessibilidade, com o apoio de tecnologias de IA, não só expandem seu público, mas também promovem uma cultura organizacional que valoriza a diversidade. E esse processo de transformação e posicionamento é percebido e valorizado em todos os pontos de contato da empresa.

O estilista Tommy Hilfiger é pai de três filhos com espectro autista e a marca é hoje a maior referência em moda adaptável e inclusiva do mundo. A coleção Tommy Adaptive, pensada em facilitar o vestir de pessoas com algum tipo de deficiência, foi lançada em 2016 e está em território brasileiro desde 2022. A NRF (National Retail Federation, maior evento de varejo e consumo do mundo, que acontece anualmente em Nova York), elegeu o estilista e irá premiá-lo como o “visionário de 2025”.

IA e o desenvolvimento de tecnologias assistivas para o varejo

A IA oferece oportunidades inéditas para o desenvolvimento de tecnologias assistivas específicas para o varejo. Tecnologias como assistentes virtuais, sistemas de reconhecimento de voz e quiosques interativos acessíveis tornam-se cada vez mais comuns e estão sendo adaptadas para atender pessoas com deficiência. Essas ferramentas facilitam o acesso dos clientes às informações sobre produtos, permitem uma experiência de compra mais independente e garantem um atendimento mais inclusivo.

“Pessoas com deficiência visual gostariam de ter braile nas etiquetas e rótulos, maquininhas acessíveis e vendedores treinados para dar o suporte ao que eles precisam. Cadeirantes querem mais espaço entre as gôndolas e os mostradores, provadores mais amplos e banheiros acessíveis, além de mobiliário na altura certa para atendê-los. Pessoas com deficiência auditiva querem disponibilidade de uma plataforma como o ICOM, para se comunicarem em Libras durante as compras”, informou Cid Torquato, CEO do ICOM, uma plataforma de tradução simultânea de Libras que permite empresas atenderem clientes surdos em seu próprio idioma e estabelecer comunicação direta com colaboradores surdos em suas companhias.

Para os profissionais do setor, a IA possibilita o uso de simuladores que replicam cenários de atendimento inclusivo, capacitando os colaboradores a responderem de forma adequada às necessidades dos clientes com deficiência. Esse treinamento prático e imersivo promove uma compreensão mais profunda dos desafios enfrentados por esses clientes e ajuda os profissionais a desenvolverem habilidades de atendimento inclusivo. Dessa forma, a IA não apenas melhora a experiência do cliente, mas também eleva a qualidade e a eficiência do atendimento no varejo.

IA e o empoderamento profissional: inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Para pessoas com deficiência que desejam ingressar no mercado de trabalho no setor de varejo e consumo, as tecnologias assistivas impulsionadas por IA oferecem oportunidades significativas. Ferramentas como leitores de tela e software de reconhecimento de fala permitem que esses profissionais desempenhem funções de atendimento, vendas e até operações administrativas de maneira mais autônoma e eficiente.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/11/2024/artigos/inteligencia-artificial-e-acessibilidade-no-varejo/”

 

Pagamentos com Pix devem ultrapassar cartão de crédito na Black Friday

Na Black Friday de 2024, o Pix deverá se consolidar como o método de pagamento preferido dos consumidores brasileiros, superando o cartão de crédito, segundo pesquisa da OLX. Este ano, 27% dos consumidores esperam gastar mais de R$ 1.000, mostrando uma intenção de investimento superior ao ano passado. Na edição de 2023, 79% dos consumidores realizaram compras, sendo que 25% gastaram entre R$ 100 e R$ 300.

O estudo da OLX ainda apontou que 93% dos brasileiros planejam aproveitar as promoções da data, com um interesse crescente por eletrônicos (68%), eletrodomésticos (67%) e roupas (65%). E a mudança no meio de pagamento reflete o desejo dos consumidores por agilidade e segurança, características que o Pix tem consolidado no mercado.

Vendas e compras antecipadas

Para aqueles que pretendem gastar mais nesta Black Friday, o planejamento financeiro começou cedo: 82% já começaram a se preparar para o evento de compras que ocorre em 29 de novembro, e 30% iniciaram a pesquisa de produtos até três meses antes da data.

Mais de metade dos consumidores entrevistados (52%) também têm o hábito de instalar aplicativos das marcas de interesse, enquanto 49% monitoram preços e 41% mantêm uma reserva financeira para compras.

Categorias de maior interesse

Seguindo a mesma tendência do ano passado, os eletrônicos são os itens mais desejados, com 62% dos entrevistados buscando produtos dessa categoria. As roupas e os eletrodomésticos também aparecem entre as prioridades, com 56% e 55% das intenções de compra, respectivamente.

Sites e aplicativos são os principais  canais para pesquisa de produtos, preferidos por 71% dos consumidores, seguidos por plataformas de classificados online e lojas físicas, ambas com 51% de preferência.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pagamentos-com-pix-devem-ultrapassar-cartao-de-credito-na-black-friday”

 

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Produtos indisponíveis no e-commerce atingem índice 30,5%

Alimentos e bebidas tiveram a maior taxa de ruptura no varejo digital no acumulado do ano até setembro.

O e-commerce brasileiro registrou um índice de ruptura de 30,5% no acumulado do ano até setembro, segundo o estudo E-commerce Quality Index 2024, da Lett, solução da Neogrid. O número revela um aumento de 3,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, indicando maior indisponibilidade de produtos em relação ao total de itens de uma loja considerando todo o catálogo.

O levantamento mostra que a elevação do índice de ruptura foi impulsionada principalmente pelos varejos do tipo brics and clicks (lojas físicas com presença online), que subiram 4 p.p.. Em contrapartida, marketplaces e pure players (lojas exclusivamente digitais) observaram uma queda de 1,6 p.p. Para o estudo, foram avaliadas mais de 748 mil páginas de produtos em 16 e-commerces.

“Existe uma diferença entre o sortimento de estoque nesses dois modelos de venda”, explica Franklin Lima, diretor-executivo da Lett. “Enquanto os marketplaces contam majoritariamente com centros de distribuição estratégicos, com maior variedade e quantidade de produtos, os brick and clicks dependem da disponibilidade do que cabe na loja física, nem sempre atendendo a todas as demandas dos consumidores.”

Indisponibilidade por região do País

Na análise por região, considerando o período do início do ano passado até setembro de 2024, o Sul do País lidera a taxa de ruptura (30,3%). Na sequência, vêm o Sudeste (29,3%) e o Centro-Oeste (28,2%), ao passo que o Nordeste e o Norte possuem taxas de indisponibilidade de 27,8% e 27,7%, respectivamente.

Já no quesito reposição, a região Sudeste é a mais eficiente, seguida por Centro-Oeste, Norte e Nordeste empatados e pelo Sul, a região mais lenta em repor o estoque desfalcado.

“Uma solução para a questão da indisponibilidade de produtos é aderir ao 3P. Esse modelo da venda de sellers por marketplaces otimiza toda a cadeia logística e ajuda a reduzir a taxa de ruptura”, afirma Lima. “Nosso estudo aponta que 41% das ofertas encontradas não estariam disponíveis se não fossem anunciadas por meio desse tipo de operação”, complementa.

Categorias com maiores taxas de ruptura

De acordo com o estudo, a ruptura no e-commerce brasileiro expandiu em todos os segmentos de produtos analisados entre janeiro de 2023 a setembro de 2024.

Os setores que registraram o maior crescimento no período foram o de alimentos e bebidas, com um incremento de 3,9 p.p., higiene, saúde e beleza (2,3 p.p.) e ferramentas e materiais de construção (2,9 p.p.).

Fonte: “Produtos indisponíveis no e-commerce atingem índice 30,5% – Mercado&Consumo

 

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Kwai investe em live commerce durante sua primeira campanha de Black Friday

O Kwai Shop, plataforma de e-commerce do aplicativo de vídeos curtos Kwai, lança sua primeira grande campanha de Black Friday e 11.11 (Dia dos Solteiros), oferecendo descontos especiais e promoções para os usuários. Esta campanha marca a estreia oficial da plataforma no Brasil, que recentemente introduziu novas funcionalidades, incluindo o formato de live commerce, para tornar as compras mais interativas.

A campanha do Dia dos Solteiros começou com um “esquenta” nos dias 9 e 10 de novembro e vai seguir de 11 a 13 de novembro, totalizando mais de 100 horas de transmissões ao vivo. Durante esse período, 10 criadores de conteúdo especializados em vendas apresentarão mais de 1.000 novos produtos com preços promocionais em categorias como eletrônicos, moda, beleza e itens para casa.

Para a Black Friday, que ocorre entre 27 de novembro e 1 de dezembro, o Kwai Shop contará com a participação de mais de 200 lojas parceiras. A campanha incluirá a primeira loja oficial da fabricante Realme na plataforma, oferecendo descontos a partir de 25% e cupons de frete grátis. O “esquenta” da Black Friday será realizado entre 24 e 26 de novembro, com um total previsto de mais de 300 horas de transmissões ao vivo.

Com essas iniciativas, o Kwai Shop reforça a experiência das compras online com a interatividade dos vídeos curtos e das transmissões ao vivo no cenário de e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/kwai-investe-em-live-commerce-durante-sua-primeira-campanha-de-black-friday”

 

 

 

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Transição para QR Codes revoluciona rastreabilidade e comunicação no varejo

Evento destaca migração para códigos 2D como o futuro da automação e da experiência de compra.

Os códigos de barras, considerados uma das maiores invenções do varejo, estão passando por uma transformação significativa com a introdução dos QR Codes no cotidiano do mercado e do consumidor.

Durante o Dia do ACBr, um dos principais eventos de software houses e automação comercial do Brasil, Fabiano Gemignani, executivo de Desenvolvimento Setorial na GS1 Brasil, apresentou a palestra “De Código de Barras a Super QR: Como Transformamos Produtos em Portais Mágicos!”.

No evento, que ocorreu em São Paulo nos dias 8 e 9 de novembro, Gemignani discutiu a transição do código de barras tradicional para o QR Code e seu impacto na automação comercial e experiência do consumidor.

O código de barras, considerado uma das 50 maiores invenções da humanidade e um dos avanços mais significativos no varejo do século 20, é amplamente utilizado e gerido pela GS1, organização responsável por licenciar padrões globais para empresas.

A transição para o QR Code

Com a chegada da pandemia em 2019, surgiu uma demanda por mais informações acessíveis sobre os produtos, algo que o código de barras tradicional não conseguia oferecer. Foi nesse contexto que o QR Code se consolidou como uma solução capaz de fornecer detalhes adicionais, sem a necessidade de ter o produto em mãos. Diferente do código de barras, que apresenta apenas o código do produto, o QR Code funciona como um abrangente portal de informações.

“Precisávamos de algo que trouxesse informações para ampliar os dados de acesso para todos. Estamos vivendo na era dos dados e a experiência do consumidor é valorizada quando usamos QR Codes. É um código que oferece infinitas possibilidades”, afirma Fabiano Gemignani, executivo de Desenvolvimento Setorial na GS1 Brasil.

Um dos exemplos práticos apresentados na palestra foi o case da Reserva Legado das Águas, onde QR Codes foram usados para identificar e rastrear biomas, permitindo que o consumidor tivesse acesso a informações detalhadas sobre a preservação ambiental do espaço. Outro destaque foi o molho de tomate Stella D’Oro, que utilizou QR Codes para proporcionar uma experiência inclusiva aos consumidores ao oferecer audiodescrição dos produtos para pessoas com deficiência visual.

O futuro dos códigos 2D

Atualmente, o mercado está em uma fase de transição que envolve o uso simultâneo de códigos 1D (código de barras) e 2D (QR Codes). A previsão, segundo Gemignani, é que o QR Code se torne o único padrão, devido à sua capacidade de armazenar informações mais amplas e detalhadas em um espaço compacto nas embalagens.

“O QR Code padrão da GS1 foi pensado para o varejo e logística porque tem um padrão que pode ser lido pelo ponto de venda e pelo consumidor. Todos dentro da cadeia podem ter acesso às informações”, conta Gemignani. 

Uma das inovações destacadas durante a palestra foi o padrão GS1 para QR Codes, desenvolvido para atender tanto o varejo quanto a logística. O formato permite que os códigos sejam lidos por diferentes dispositivos e proporciona flexibilidade para as marcas, que podem alterar redirecionamentos de sites sem a necessidade de mudar as embalagens, utilizando o Cadastro Nacional de Produtos da GS1.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/12/11/2024/automacao/transicao-para-qr-codes-revoluciona-rastreabilidade-e-comunicacao-no-varejo/”

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Pesquisa mapeia quatro tipos de comportamento que vão influenciar o mercado em 2025

A Talk Inc., empresa de pesquisas de mercado, produziu um estudo inédito para a Meta, intitulado “Future now: as tendências culturais e comportamentais que vão impactar 2025”, divulgado no Meta Festival, na última quinta-feira (07), em São Paulo. A pesquisa identificou quatro tipos comportamentais que deverão moldar o comportamento online e o mercado a partir do próximo ano.

A primeira tendência, “Chronically Onlife”, trata da fusão constante entre os mundos online e offline, que se manifestam simultaneamente em fenômenos como a circulação de memes antigos que ganham novo contexto. Segundo Carla Mayumi, confundadora da Talk Inc., “isso vira um artefato cultural que perpassa nossa vida chronically onlife”.

Casos como o vídeo viral da fã mirim da Xuxa, “que Xou da Xuxa é esse?”, foi relembrado e descoberto por gerações variadas, e o conteúdo “brat” da cantora Charli XCX, que exemplifica o “looping infinito de criatividade”, reforçam a ideia de que a vida digital já não é separada da física.

No “Fanverse”, a segunda tendência, os fãs constroem comunidades ativas e engajadas, transformando-se em ativistas do que consomem e criadores de conteúdo. A pesquisa revela um aumento nas buscas relacionadas ao termo “fandom”, abrangendo temas variados como novelas, música e esportes. Exemplos incluem o namoro entre a cantora Taylor Swift e o jogador da NFL, que vem movimentando o interesse pelo esporte, alavancado também pela participação ativa dos fãs.

A terceira tendência, “AI-awareness”, descreve a ascensão da inteligência artificial como tema popular em 2024, com a simbiose entre humanos e máquinas afetando a criatividade e a autoria. Segundo Mayumi, “estamos vivendo o ano da IA se tornar um tema pop e massivo”, o que inclui desafios como a homogeneização do conteúdo.

A pesquisa destaca que 65% dos participantes aprenderam a usar IA de forma autodidata, enquanto ferramentas como avatares em live commerce na China já aplicam IA em vendas ininterruptas.

Por fim, “Anthropomorphism” aponta para a crescente humanização de objetos e animais, fenômeno onde as pessoas projetam características humanas em pets, plantas e assistentes digitais, como Alexa. No Brasil, 13% dos entrevistados afirmam usar o ChatGPT como amigo ou conselheiro, indicando a expansão dos limites de humanização das máquinas.

A pesquisa ainda aborda o conceito de “soft power”, mecanismo de influência cultural utilizado por países como a Coreia do Sul, para moldar preferências globais através da disseminação de narrativas e conteúdos culturais, como ocorre com o K-pop.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-mapeia-quatro-tipos-de-comportamento-que-vao-influenciar-o-mercado-em-2025”

 

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