Varejista tem direito a reaver ICMS cobrado indevidamente pela Receita Federal

O Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) decidiu que a Receita Federal não pode incluir o ICMS e o ICMS/ST na base de cálculo do PIS/Cofins cobrado das empresas. Segundo a Justiça, o valor recolhido indevidamente deve ser devolvido com correção monetária.

No caso julgado pelo TRF-1, um supermercado em Belo Horizonte questionava o cálculo, que incluía como faturamento os valores devidos de ICMS. Ou seja, a varejista era obrigada a pagar o PIS/Cofins com base na sua receita somada ao ICMS, e não apenas sobre o seu faturamento bruto.

 

Para o desembargador federal José Amilcar Machado, responsável por julgar o recurso, essa cobrança não deve ocorrer. “Não há aqui receita da empresa. Esta não fatura o ICMS. Sob qualquer interpretação, portanto, o valor referente ao ICMS não pode ser considerado faturamento, sendo incabível o seu cômputo [cálculo] na base de cálculo do PIS ou da COFINS”, decidiu.

Na visão de Karin Ozai, diretora do escritório de contabilidade Ozai, essa decisão, assim como outras já proferidas até pelo Supremo Tribunal Federal (STF), são importantes para o comércio brasileiro.

“Em termos práticos financeiros, significa que os tributos devidos a título de PIS e Cofins serão menores. Se anteriormente a composição da base de cálculo previa a inclusão do ICMS na apuração dos referidos tributos e agora não mais, essa base de cálculo passa a ter redução e, consequentemente, os valores apurados [recolhidos] também”, afirmou a especialista.

Posso acionar a Justiça?

Para Ozai, este é o momento para lojistas na mesma situação acionarem a Justiça e reaverem o dinheiro. Isso porque, mesmo que o próprio STF já tenha considerado a cobrança ilegal, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) continua recolhendo os impostos indevidamente.

No fim de abril, por exemplo, o Magazine Luiza anunciou que também ganhou uma ação na Justiça e vai receber de volta R$ 750 milhões em valores cobrados por causa da inclusão do ICMS na base de cálculo.

“[Este] é o momento para ingressar no Poder Judiciário e requerer o direito da empresa de excluir o ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins, bem como questionar o crédito dos últimos cinco anos”, explicou.

Além disso, o varejista tem direito a ajuizar medidas judiciais em outros casos parecidos, como exclusão do ICMS da base de cálculo do IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), exclusão do ICMS da base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) e ISS da base de cálculo do PIS e da Cofins.

Para isso, é necessário realizar um pente-fino nas contas. O lojista precisa realizar a conciliação financeira e fiscalizar as suas contas com frequência para identificar as cobranças.

O que isso significa para o governo?

Boa parte do interesse do poder público no PIS/Cofins é que uma parcela desse imposto é direcionada aos governos estaduais, além do federal. Quanto menos arrecadação, menor o valor repassado aos estados. Ao incluir o ICMS na base de cálculo, o montante recolhido aumenta.

Para se ter uma ideia do impacto nos cofres públicos, em 2018 governadores se recusaram a diminuir suas alíquotas do PIS/Cofins para diminuir o preço do diesel durante a greve dos caminhoneiros.

“A Receita Federal mantém o entendimento de inclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins; e mesmo para aqueles contribuintes que obtiveram decisão favorável em seus processos, já sofrem prejuízo na operacionalização do valor do ICMS a ser reconhecido na exclusão da base de cálculo”, ponderou Karin Ozai.

Segundo ela, uma regra da Receita Federal trouxe divergências quanto ao critério de reconhecimento do valor do ICMS a ser excluído da base de cálculo, trazendo mais um ponto de discussão ao tema.

WhatsApp permitirá a lojista subir catálogo de produtos diretamente no aplicativo

WhatsApp vai, nos “próximos meses”, liberar uma funcionalidade que permite a lojas e empresas que usam o WhatsApp Business apresentar seus catálogos de produtos e serviços diretamente no aplicativo.

O anúncio foi feito por Mark Zuckerberg nesta terça-feira (30), durante o F8 – evento que apresenta novidades da “família Facebook”.

“Em um ano, milhões de pequenos negócios usam o WhatsApp Business para se comunicar com os seus clientes. Agora, estamos lançando uma nova ferramenta, Catálogo de Produtos. Você conseguirá ver facilmente o que está disponível de cada empresa”, afirmou o fundador do Facebook.

“Isso será especialmente importante para todos os negócios que não têm presença na internet [site próprio, por exemplo] e que estão aumentando o uso de plataformas de uso privado para interagir com seus clientes”, concluiu.

Pagamentos

Zuckerberg também abordou o desenvolvimento da solução de pagamentos diretamente pelo WhatsApp. No exemplo mostrado durante o evento, é possível ver uma conversa entre o que parece ser uma lojista e um consumidor.

No diálogo, o cliente paga pela entrega do pedido pela própria plataforma. Essa é uma funcionalidade em teste na Índia, mas que, segundo Zuckerberg, será disponibilizado em outros países até o fim de 2019. “Estamos testando com cerca de um milhão de pessoas, e o feedback tem sido ótimo. Teremos muitas novidades para conversar neste ano que virá”, anunciou, sem dar mais detalhes.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Tag: Tecnologia

Oi incorpora módulo de publicidade em solução de WiFi corporativo

O segmento varejista é cada vez mais pautado por dados, ao mesmo tempo em que as margens continuam achatadas.De olho de nessa cenário, a Oi atualizou sua solução de WiFi corporativo e agora oferece a opção de rentabilizar o serviço inserindo campanhas de marketing e publicidade. Além do portal para gestão autônoma do varejista de acesso à rede wireless, o Oi WiFi 3.0+ também possui funcionalidades como mapa de calor, tempo de conexão, dias e horários de maior acesso, filtro de acesso e login social, este último para se conectar ao WiFi por meio das principais redes sociais, o que permite às empresas mais informações à respeito dos perfis de seus clientes, impactando na extração de relatórios.

Rodrigo Shimizu, diretor de Marketing Corporativo da Oi, ressalta que o upgrade da plataforma possibilita que médias e grandes empresas criem campanhas e informativos customizados com comunicação direcionada de acordo com o perfil de cadastro, realizem pesquisas de satisfação para a obtenção de dados para a tomada de decisões e possibilita mais um canal para a publicidade de produtos e serviços, que pode ser aproveitado para a rentabilização do negócio com a venda de mídia para outras empresas.

A empresa destaca que é possível aplicar filtro ao conteúdo acessado, prevenindo a navegação em sites indesejados, o registro e arquivamento de informações do usuário, resguardando os clientes corporativos de possíveis maus usos por parte de seus clientes em seus estabelecimentos, o que garante às empresas uma atuação em conformidade ao Marco Civil da Internet. “Instituições financeiras, empresas do ramo alimentício e de varejo e todas que necessitam de um produto para fornecer conectividade sem fio ao seu público encontram no Oi WiFi 3.0+ uma solução completa, com link, hardware, software e gestão. O que ajuda a tornar os espaços físicos mais inteligentes e atrativos”, diz Shimizu.

O executivo detalha que uma das possibilidades de ganhar um novo canal de publicidade, é exibir informativos e campanhas de descontos. “Um exemplo é a empresa avisar o cliente sobre horário de funcionamento do estabelecimento em um dia específico ou ações específicas, como happy hours ou black friday. Essa estratégia é interessante para ajudar na fidelização do cliente, incentivando-o a voltar ao estabelecimento”. A comunicação também pode ser voltada ao público interno para divulgar informativos com novidades, conquistas, treinamentos ou datas de férias coletivas.

Fonte:

 

Fintech cria programa de fidelidade que dá dinheiro aos consumidores

Winn vai integrar conta digital à plataforma de fidelização que dá prêmios em dinheiro quando o cliente compra um produto cadastrado.

A maioria das plataformas de fidelização utiliza um sistema de pontuação para recompensar os clientes. O processo é simples: os consumidores precisam gastar uma quantia determinada para juntar pontos e trocá-los por passagens aéreas, produtos, hospedagens ou desconto em serviços. Uma fintech brasileira apostou em unir fidelização ao cashback.

Winn lança ao público sua conta digital no dia 20 de julho. Os consumidores poderão fazer transferências e pagar contas por meio do aplicativo. O modelo é próximo ao promovido pelo Nubank. Enquanto a novidade não está disponível, a fintech prepara sua plataforma de fidelização.

Como funciona

Na última terça-feira (7) a Winn lançou a plataforma onde as marcas cadastram recompensas para quem comprar seus produtos. Um fabricante pode dar R$ 2 para o consumidor que comprar um de seus biscoitos, por exemplo. Para ganhar a recompensa, o consumidor insere o código do produto na nota fiscal. Depois, o dinheiro cai em sua conta Winn Bank. O cliente pode fazer o que quiser com o dinheiro ganho, inclusive transferir para outro banco.

Tela inicial da plataforma do programa de fidelidade

Para incentivar o consumidor a comprar novamente o produto de uma marca, a fintech criou níveis de fidelidade. A pontuação não é geral, varia de acordo com a marca, que estabelece o valor gasto para avançar de patamar. Quanto mais o consumidor compra produtos daquela marca, mais dinheiro ele recebe de volta.

Segundo a Winn, o risco para a empresa que cria as recompensas na plataforma é menor em comparação a uma campanha comum. O cashback pode ser encarado como verba de marketing. A anunciante pode, inclusive, recompensar os consumidores que compartilham suas compras nas redes sociais.

Fonte: portalinovavarejo.com.br

Soluções de mobilidade: uma necessidade urgente para o varejo

A tendência é o surgimento de tecnologias otimizadas, que ajudem os consumidores a explorar produtos, comparar características, preços e fazer pagamentos com facilidade a partir do smartphone e de tablets, explorando cada vez mais o conceito de hiperlocalidade.

O futuro é mobile, e o do varejo, mais ainda. No Brasil, há tempos o acesso à internet pelo celular ultrapassou o desktop. Isso reflete diretamente no comportamento de compra dos usuários dentro e fora das lojas. Boa parte das consultas, buscas e compras já ocorrem nos smartphones. Uma pesquisa da consultoria Ovum estima que 2,05 bilhões de vendas terão em algum momento passado pelo celular até 2020.

Não é exagero dizer que aderir às soluções de mobilidade é uma necessidade urgente para o setor varejista. Mobilidade e soluções entre canais são, aliás, as áreas prioritárias de investimento para esse mercado.

O relatório “The Future of Ecommerce: The Road to 2026” indica que a tendência é o surgimento de tecnologias otimizadas, que ajudem os consumidores a explorar produtos, comparar características, preços e fazer pagamentos com facilidade a partir do smartphone e de tablets, explorando cada vez mais o conceito de hiperlocalidade.

Segundo o relatório, a jornada de compras como conhecemos e trabalhamos hoje estará completamente ultrapassada até 2026. Uma das tendências é que não haverá mais previsibilidade quando e onde o consumidor busca informações e concretiza a compra. Os e-commerces, lojas físicas e outras plataformas digitais podem se alternar em momentos totalmente diversos.

Outra tendência esperada é a localização contextual por GPS. Isso vai permitir trazer ofertas associadas à localização exata do usuário com relação a lojas ou prazos de entrega. Iniciativas hiperlocais já operam em fase beta, mas até 2026 devem crescer horizontalmente. Há também os beacons, pontos de acesso wi-fi localizados nas lojas físicas que, com permissão do usuário, enviam dados sobre produtos e anúncios personalizados, atualizados e relevantes.

Não podemos esquecer que até pagamento imediato em lojas físicas pode ser feito via dispositivos móveis, por serviços como o ApplePay e o AndroidPay, eliminando a necessidade de carregar dinheiro ou cartões de crédito. Aplicativos no smartphone de funcionários podem dispensar a ida até o caixa para finalizar a compra. Os serviços financeiros, aliás, estão entre dos setores de maior expansão no ecossistema das compras online.

Será importante ter capacidade de perceber e antecipar mudanças de tendência nos desejos e buscas do consumidor, que oscilam com velocidade cada vez maior, adequando estoques e aproveitando janelas de oportunidade.

Boa parte das mudanças já está desenhada, com as condições de aplicabilidade disponíveis, mas há um espaço enorme para o desenvolvimento, aperfeiçoamento e adoção de soluções de mobilidade que o varejo deve explorar nos próximos anos. Vamos aproveitar!

Fonte: portalinovavarejo.com.br

Google anuncia realidade aumentada para cliente ‘testar’ produto antes da compra

ma semana após o Facebook anunciar novas ferramentas para o comércio no WhatsApp, foi a vez do Google mostrar que também está mirando seus esforços no varejo nesta terça-feira (7).

Durante o seu evento anual, a gigante das buscas anunciou uma ferramenta que usa a câmera do celular como realidade virtual e permite ao internauta testar os produtos pelo próprio celular após fazer uma pesquisa no Google.

“Com a realidade aumentada, a câmera nas nossas mãos tem se transformado em uma ferramenta visual poderosa para ajudar a entender o mundo ao nosso redor”, afirmou Aparna Chennapragada, vice-presidente do Google.

Como funciona

Imagine a seguinte cena: você procura um tênis no Google e encontra o modelo perfeito sendo vendido em um e-commerce. Mas, antes de apertar o botão “comprar”, quer experimentar o item e colocá-lo ao lado das suas roupas para confirmar se elas combinam com os calçados. Impossível?

Muito pelo contrário. No vídeo abaixo, é possível ver um exemplo prático.

Durante o evento, porém, a empresa não informou, além da New Balance, quais outras marcas estão trabalhando com a nova ferramenta nem se ela estará disponível em todos os celulares Android.

Para o e-commerce, a popularização de uma solução como essa traria benefícios muito além que personalização. Com um modelo 3D bem-feito, esse tipo de tecnologia pode ajudar a reduzir os índices de trocas e devoluções, uma vez que o usuário consegue testar um produto – uma roupa ou um item de decoração, por exemplo – na sua própria casa.

Por outro lado, ao que tudo indica, essa funcionalidade ficará restrita ao uso do sistema de busca do próprio Google.

Integração com o mundo físico

Outra novidade é o desenvolvimento do Google Lens, plataforma da gigante que usa realidade aumentada no celular, para o varejo.

No exemplo apresentado por Chennapragada, o aplicativo identifica automaticamente quais pratos de um menu de restaurante são os mais populares ao apontar a câmera para o cardápio. Ao clicar em qualquer um deles, é possível ver os pratos em detalhes – com fotos – antes de pedir. Isso tudo na tela do smartphone.

De acordo com a vice-presidente do Google, ainda estão sendo feitas parcerias com lojistas para promover experiências como essas.

Por Caio Colagrande, da redação do E-Commerce Brasil

Conheça os principais impactos do blockchain na logística

O blockchain na logística é a utilização da tecnologia que foi criada inicialmente para dar suporte ao bitcoin ou moeda virtual. Basicamente, a ferramenta cria um banco de informações que, quando inseridas, se tornam registros e não podem ser alterados.

O funcionamento se dá pela validação de dados que podem ser inseridos de computadores privados ou compartilhados. O grande diferencial da ferramenta é permitir que essas transações aconteçam online e sem a intervenção de um órgão regulamentador. Hoje, o blockchain já é aplicado em diversos setores, inclusive na logística.

Para ajudar você a explorar ao máximo essa nova tecnologia, neste artigo, mostrarei a importância do blockchain na logística e as vantagens da sua implementação. Continue lendo e saiba mais!

Qual a importância do blockchain na logística?

Ao mesmo tempo em que a evolução tecnológica trouxe facilidades para a sociedade e para o mundo corporativo, ela também apresentou novos perigos e desafios. Hoje, é possível realizar diversas transações de maneira simultânea, envolvendo duas ou mais pessoas. Com isso, as negociações ficaram mais dinâmicas, mas também vulneráveis a roubos, alterações de dados e problemas de comunicação.

O blockchain é uma excelente opção para trazer mais segurança para vários tipos de registro de informações, incluindo a logística. Com ele, acordos logísticos, como a compra e entrega de cargas ou mesmo registro de status de entrega passam a ser feitos com maior transparência e rastreabilidade, tornando-os mais eficientes e atrativos para todos os envolvidos.

Exemplo do blockchain na logística

Imagine que a sua empresa se encontra no sul do país e precisa entregar uma carga para um cliente no nordeste. Em teoria, se ela for à produtora, você contratará uma transportadora, negociará os preços sobre impostos e formas de envio e repassará essas informações ao comprador. Além disso, ficará acertado o prazo para entrega.

Veja que em uma simples negociação foram envolvidas três pessoas diferentes (físicas ou jurídicas). Se tudo correr dentro do combinado, ninguém reclamará e novas transações serão feitas. Porém, se houver um problema, como roubo ou avaria da carga, alguma das partes pode questionar quem arcará com o prejuízo. Mesmo que as informações tenham sido armazenadas em um software, não é totalmente confiável, pois os dados podem sofrer alterações a qualquer momento.

Com o Blockchain, tudo isso muda. Todos os envolvidos na negociação acessam a mesma rede e conseguem verificar as informações diretamente da fonte. Além disso, qualquer acerto envolvendo processos importantes, como preços, rotas, tipo da carga, é decidido em consenso.

E, o mais importante: os dados inseridos e gravados não podem ser alterados. Assim, caso ocorra algum problema, é só consultar o que foi decidido anteriormente.

Quais os benefícios do uso do blockchain?

Agora que você já sabe o quanto o blockchain pode ser importante na logística da sua empresa, confira, de forma detalhada, quais são os principais benefícios do uso da ferramenta.

Maior confiabilidade

Como mostrado no exemplo, o blockchain torna qualquer processo mais confiável. A ferramenta, ao mesmo tempo em que permite acesso direto a todos os responsáveis por determinada atividade ou negociação, também bloqueia alterações em informações já gravadas.

Seja em uma transação com clientes, melhorando o relacionamento ou em planejamentos internos, os processos ficam muito mais confiáveis.

Otimização de processos

Com um compartilhamento de informações mais bem-estruturado, os colaboradores passam a utilizar dados mais concretos e transparentes em suas atividades. Esse novo cenário promovido pela implementação do blockchain permite que os processos sejam desenvolvidos com maior fluidez, pois, a necessidade de intermediários e os ruídos de comunicação são excluídos.

Suporte para tomada de decisões

O blockchain pode fazer toda diferença na rotina de um gestor logístico. A ferramenta, que tem como uma das características principais a segurança das informações, permite que o líder do setor trabalhe com dados únicos. Além disso, a tecnologia apresenta os dados de forma cronológica, evitando que o gestor se atrapalhe com questões que já foram resolvidas. Assim, ele tem um suporte importante e organizado para tomar decisões diárias.

Enfim, podemos dizer que o blockchain na logística é uma realidade, mas com uma forte tendência de crescimento para os próximos anos. Com essa tecnologia, as empresas diminuem seus custos com auditorias e burocracias, além de aperfeiçoarem processos, como a entrega e a movimentação de cargas. Então, analise as informações apresentadas e considere as vantagens de trabalhar com o blockchain.

Fonte: ecommercebrasil.com

Smartphone é cada vez mais protagonista na jornada de compra do consumidor digital

O consumidor digital muda seus hábitos ou os renova de acordo também com os avanços tecnológicos. Quando falamos, por exemplo, sobre o smartphone dentro da jornada de comprar do consumidor digital, é possível dizer que ele tornou-se um meio cada vez mais protagonista para o consumidor pesquisar, procurar por avaliações de um produto, até que por fim chegue a fechar de fato sua compra via smarthphone.

Um dado interessante é olhar para o quanto esse meio para fechar uma compra cresce, enquanto o e-commerce total alcançou 12% em 2018, o m-commerce (compras realizadas via dispositivos móveis: celulares, tablets, aplicativos) cresceu 41% no mesmo período, conforme dados do 39º Webshoppers.

Sendo assim, investir na jornada do consumidor nunca foi tão necessário. Contudo, as estratégias precisam ser alinhadas de acordo com o produto, o consumidor e qual experiência o lojista e varejista pretende gerar neste processo.

A conexão de internet no Brasil não é a mais elogiada, contudo, é quase impossível, salva as exceções, não ver um celular na mão de alguém ao seu redor. Talvez o leitor esteja acompanhando o texto no próprio celular. Este é um cenário que os lojistas e varejistas precisam se atentar. Ainda com dados do 39º Webshoppers, o m-commerce, por exemplo, teve outro destaque importante, eles alcançaram a marca de 42,8% de todos os pedidos do e-commerce do Brasil em janeiro de 2019.

Para tentar entender como este ano pode caminhar, em 2018 as categorias responsáveis pela alta de pedidos no m-commerce foram:

Perfumaria e Cosméticos| Saúde (com 112% de crescimento), Moda e Acessórios (com 59% de crescimento), Esporte e Lazer (com 40% de crescimento) e Casa e Decoração (com 38% de crescimento). Isso mostra a potência das vendas via mobile na decisão final do consumidor.

Loja física e loja online, mais que amigas, friends!

Tem um outro personagem nesta trama, mas o embate entre loja online e física parece já estar superado por muitos lojistas, o que muitas empresas procuram fazer no cenário atual é entender como trabalhar em conjunto, tanto o online quanto o offline.

Portanto, é necessário sempre ter na régua de estratégia uma operação consistente e um atendimento de excelência focado no consumidor, o que vai desde uma descrição ou disposição de produto até a uma entrega rápida e eficaz.
Mediante os dados extraídos no relatório do 39º Webshoppers, “a jornada de compra também se torna mais complexa a cada ano no Brasil. Em 2018, o brasileiro visitou, em média, 8 canais diferentes para fazer as suas compras ao longo do ano, e está mais conectado, utilizando as Redes Sociais para se manter informado e compartilhar informações.”

Cada cliente possui o compartilhamento de uma informação na palma da mão e transformou-se em um formador de opinião em sua comunidade e meio onde vive. Se ele compartilha sua experiência de compra ou de um produto e a propaganda é positiva, essa informação vai ficar registrada e outros poderão usufruir dela.

Sempre vai existir uma demanda maior pela boa experiência do cliente, até porque, em um mundo onde tudo caminha rápido, se renova em um piscar de olhos, correr o risco de não proporcionar uma boa experiência para cliente não pode ser opção.

Sendo assim, existem novas formas de consumo e muitos clientes que buscam por boas experiências, que se vier a acontecer, estarão dispostos a propagá-la.

Fonte: ecommercebrasil.com

Brasil é líder em pagamentos por aplicativos na América Latina

O Brasil já é o líder da América Latina e Caribe em inovação tecnológica para pagamentos via aplicativos, segundo relatório do Centro de Inovação da Visa (CI). E se agora os dados já são positivos para o país, o cenário é ainda mais promissor para o futuro: até o fim de 2020, o número de usuários de smartphones aumentará em 30%, o que acarretará aumento de 7,2% nas transações por celular, que não envolvam dinheiro.

A praticidade em relação ao pagamento é de fato o que mais tem atraído os consumidores para este tipo de tecnologia, aponta Otávio Tranchesi, diretor do Chama, aplicativo de entrega de botijões de gás que, desde o início de abril, oferece a funcionalidade. “Dessa forma, você evita problemas como não ter o dinheiro na hora, não ter troco ou a maquininha do cartão não funcionar. E, claro, a segurança do cartão também estar em uma interface de confiança, evitar clone, por exemplo, na hora que passa. A gente nunca sabe. A praticidade do pagamento direto do aplicativo é um grande benefício”, comenta.

O brasileiro já é o quarto maior consumidor de aplicativos do mundo: usamos cerca de dez deles por dia. E grande parte para compras. Pesquisa do Instituto Qualibest realizada no país no ano passado aponta que 81% dos internautas já encomendaram ou contrataram algum tipo de serviço/ produto através de aplicativos (app) ou sites, utilizando um smartphone.

Confiança no app

Tranchesi enfatiza que o consumidor brasileiro já confia nesse tipo de pagamento. Ainda de acordo com o levantamento, entre os tipos de serviços mais utilizados pelos brasileiros via aplicativos estão: delivery de refeições, de mobilidade e entrega de gás.

O fotógrafo Douglas Shineidr, de 35 anos, é um usuário frequente destas ferramentas e aponta o pagamento via aplicativo como uma forma prática também de organizar as finanças. Para ele, o uso do celular na hora de comprar ou contratar estes produtos ou serviços ainda agilizam o seu dia. “Isso evita que eu perca tempo esperando para ser atendido pelo telefone e me permite ter maior controle nos gastos do cartão de crédito, já que as transações ficam registradas direto no app”, afirma.

Brasil se destaca no mercado global

Cerca de 3% dos usuários globais são representados pelos brasileiros na compra feita na palma da mão e o potencial é ainda muito maior para se expandir. Não por acaso, gigantes financeiras, fabricantes de celulares e grupos de tecnologia, como a própria Visa, Cielo, Samsung, entre outras, estão investindo em pagamentos, assim como as startups presentes no mercado nacional, que têm ampliado esse tipo de serviço.

O mercado deve ficar atento às inovações, já que as perspectivas são otimistas: o documento divulgado pela Visa também revela ainda que consumidores latino-americanos que recorrem aos aplicativos gastam 48 vezes mais do que a média internacional e hoje metade de todas as transações de comércio eletrônico entre os 20 países da América Latina vêm do maior deles, o Brasil.

A Consultoria Allied Market Research também estima que o mercado de pagamentos pelo celular vai crescer: serão US$ 4,5 trilhões até 2023 em todo o mundo. E só neste ano o setor deve movimentar US$ 1,08 trilhão.

Ainda não há estimativas brasileiras sobre o faturamento por este meio, mas, de acordo com o relatório “Webshoppers”, da Ebit, empresa que divulga pesquisas e insights sobre o consumo na internet, estima-se que o e-commerce cresceu 12% no faturamento brasileiro, rendendo ao todo R$ 53,5 bilhões (sem contar o mercado de revenda e usados em geral).

Hoje, no país, conforme a análise do Qualibest, o valor gasto em média pelo brasileiro na compra de uma refeição no IFood, por exemplo, é de R$ 38,00. O app é mais popular e o com mais usuários ativos no setor de delivery. A maior frequência de uso dos aplicativos se dá nos finais de semana e feriados.

Fonte: ecommercebrasil.com

O varejo digital será físico: veja como a tecnologia ajuda na jornada do consumidor

Até pouco tempo atrás, quando você precisava pegar um táxi, tinha que ficar na rua com o braço estendido. Hoje, poucos lembram desse hábito graças ao avanço dos aplicativos que chamam os motoristas mais próximos por meio da geolocalização dos smartphones. Este é apenas um pequeno exemplo de como a tecnologia impactou a experiência do consumidor em um setor específico – e que se transformou em um caminho sem volta para todos os empreendedores atualmente. Dessa forma, ou os varejistas utilizam soluções que melhorem o relacionamento com seus clientes, ou então enfrentarão sérias dificuldades no futuro.

Conceito em alta no ambiente corporativo, a transformação digital ainda engatinha no Brasil. Pesquisa da IDC indica que apenas 4% das empresas nacionais estão cientes da necessidade deste tema para suas estratégias e praticamente um quarto delas (24,7%) acredita que não seja algo importante. Entre os motivos que explicam esse cenário preocupante estão a dificuldade de compreensão do termo no dia a dia das empresas e os obstáculos que ainda existem no país, como aspectos políticos e econômicos.

As mudanças cada vez mais intensas proporcionadas pela evolução tecnológica ao longo das últimas décadas deixou os varejistas perdidos. Hoje, o consumidor está muito mais exigente: ele busca produtos e serviços que interessem aos seus gostos pessoais e quer isso da forma mais rápida possível. O imediatismo é o símbolo desta nova relação entre marca e indivíduo e poucas lojas se adaptaram a esta realidade. A saída, portanto, é apostar em ferramentas que consigam integrar os canais on e offline, permitindo que os profissionais possam antever aquilo que o futuro cliente deseja ao entrar em seu estabelecimento.

Por muito tempo havia a ideia de que dados e uso de tecnologia era algo restrito ao e-commerce, mas essa visão caiu nos últimos anos. Hoje, a loja física também entrega relatórios completos com informações que auxiliam na tomada de decisão para aumentar as vendas – o que só é possível graças à tecnologia que permite aferir o público que frequenta o local e permite o cruzamento de dados obtidos na web. Assim, torna-se obrigatório o uso de recursos deste tipo na jornada de compra do consumidor. Ao obter uma visão clara de quem entra e de quem compra, é possível melhorar a experiência e o relacionamento com todos.

Os varejistas que desejam sobreviver e crescer neste novo momento devem entender que o futuro não permite a existência de barreiras entre onoff, digital e físico. Seja na Internet ou dentro da loja, a pessoa não quer problemas e deseja realizar sua compra da melhor forma possível – seja retirando no estabelecimento, pedindo para um app realizar a entrega ou passando horas em frente à vitrine. A conta é simples: quanto menos atrito a jornada de compra tiver, melhor será a experiência dela com a marca. Isso exige mudanças, evidentemente. A loja deve estar aberta à transformação digital e a própria mão de obra deve se qualificar. Uma vez que a automação fará os processos burocráticos, os profissionais devem focar justamente no relacionamento com os clientes.

Considerado “morto” no início do e-commerce, o varejo tradicional segue mais vivo do que nunca porque, paradoxalmente, a evolução tecnológica valoriza cada vez mais as suas características. É o local que se transformou em um enorme laboratório de dados e um hub de logística capaz de oferecer as melhores experiências de compra das pessoas. Com a tecnologia, o estabelecimento vai capturar dados, se transformar em centro de distribuição e de entrega de relacionamento, mantendo-se perto de seu público em todas as etapas de sua jornada de compra.

Fonte: ecommercenews.com.br