Como a revolução digital está mudando o setor bancário

O setor bancário, historicamente é formado por um oligopólio onde grandes grupos dominaram por décadas, boa parte da participação do mercado nacional. Com grandes seguradoras, corretoras, bancos de crédito e de investimentos, os Bancos tradicionais atuaram por muito tempo com certa liberdade para operar com taxas excessivas e spreads altíssimos. Tal liberdade se devia a uma grande barreira de entrada que impedia que novos entrantes competissem no setor com equivalência de poder, a distribuição.
Antes da era digital, para que os bancos conseguissem clientes era necessário colocar diversas agências nas cidades e isso demanda muito capital para sustentar estruturas físicas colossais. Com essa barreira de entrada, os Bancos tradicionais podiam oferecer um nível de serviço relativamente baixo e com altas taxas sem que novos entrantes ameaçassem sua participação no mercado. A barreira permitiu que, por muito tempo, os bancos tratassem boa parte de seus clientes, ou pelo menos àqueles cuja renda não é suficiente para chamar atenção dos gerentes, de maneira precária, sem um nível de serviço digno. Com a revolução digital, a barreira de entrada cai e surge uma grande oportunidade no mercado financeiro.
Novas empresas são criadas para tentar aproveitar esse gap de atendimento às classes média e baixa da população. Novas corretoras, empresas de máquinas de cartões, bancos digitais e fintechs inundam o mercado na tentativa de ganhar participação nessa corrida da era digital. Com menores taxas – ou até isenção delas – as fintechs passam a apresentar as soluções que os bancos tradicionais costumavam oferecer, porém de maneira digital e simplificada, sem a necessidade de grandes estruturas físicas para dar suporte as mesmas. Tal proposta trouxe aos novos entrantes grande crescimento e a população se mostrou adepta aos novos modelos de negócio. Com o aumento da participação por parte destas novas instituições, os bancos tradicionais viram suas margens pressionadas e devem se reinventar se quiserem manter seus postos de líderes no mercado. Esse movimento já se iniciou e boa parte dos bancos tradicionais se esforçam para ingressar na era digital. Isso fica evidente tanto no lançamento de novos produtos como no marketing das grandes marcas.
O Itaú vem aprimorando seu aplicativo na tentativa de melhorar o nível de serviço, simplificando as operações. Entre as novas possibilidades estão a abertura de conta corrente através do próprio aplicativo, sem a necessidade de ir a uma agência. Além disso, entre os esforços de criar soluções para o novo mercado que vem se consolidando, o grupo fundou um dos maiores e mais relevantes centros de empreendedorismo tecnológico da América Latina, o Cubo.
O Bradesco também entrou na era digital, lançando seu primeiro banco 100% digital, o Next. Entre os diferenciais oferecidos pelo banco estão os “mimos”, diversos descontos para restaurantes, transporte, ingressos de cinema, shows, entre outros. Cada vez mais surgem novas soluções no setor bancário e a guerra dos gigantes começa a ser influenciada por pequenos players que vem ganhando muito espaço.
Não acredito que a era digital será marcada pela queda dos gigantes, mas inevitavelmente, suas margens pressionadas reduzirão os retornos obtidos e, aqueles que não se reinventarem perderão muito espaço no mercado. Provavelmente, vivenciaremos muitas aquisições no médio prazo, onde os grandes players da indústria competirão para ver quem adquire as melhores soluções que guiarão o futuro do setor.
O cenário de aumento da competitividade beneficia o cliente, pois na tentativa de não perder participação de mercado, muitos bancos reduzirão suas taxas de serviço e novos benefícios serão oferecidos. O futuro do setor bancário é pouco previsível. A dinâmica de mudanças está cada vez mais acelerada e novas soluções são pensadas diariamente para atender às necessidades crescentes dos clientes. Quem vencerá essa guerra? Só o futuro dirá.

Matéria sugerida pelo colaborador Joni Hansen

Fonte: sunoresearch.com.br

O varejo tradicional e a briga pelo mercado de pagamentos

Em um mercado que movimenta mais de R$ 1,3 trilhão só com uso de cartões, os meios de pagamentos passaram a ser um filão estratégico de atuação dos varejistas. Com a ascensão das novas tecnologias e um afrouxamento benéfico realizado por parte do Banco Central na parte regulatória, as instituições financeiras tradicionais estão começando a perder o protagonismo. E é nessa brecha que fintechs e varejistas entram em cena.

De acordo com dados compilados pela consultoria Boanerges & Cia, a participação do uso de cartão, tanto de débito como de crédito, pelos consumidores vem crescendo ano a ano. Em 2007, essa participação era de 18% sobre o total de movimentação financeira na parte de pagamentos. Em 2017 esse montante já representou 33%. A projeção é que ao fim de 2027, 49% do total sejam de pessoas utilizando o plástico como principal meio de pagamento, superando o dinheiro em papel, que ainda é o mais utilizado. Isso significa que os grandes players do varejo podem criar suas próprias soluções tecnológicas para permitir um acesso direto com o seu consumidor.

Na prática, isso já vem ocorrendo. Os principais varejistas do País, como B2W (Americanas.com, Submarino e Shoptime), Magazine Luiza, Carrefour, entre outros, já estão realizando a chamada transformação digital a partir do modo como o cliente se relaciona com a marca, principalmente na parte de pagamento. E a tendência é que a customização passe a ser cada vez mais realizada por todos os varejistas que transacionem valores significativos e que possuam uma base de clientes extremamente fiéis.

Se relacionar de forma mais íntima com o consumidor foi justamente a estratégia que levou a B2W a criar uma carteira digital. Por meio dela, a companhia consegue otimizar e trazer descontos para os seus clientes por meio do uso de cashback, o que acaba gerando maior recorrência de compra. Lançada em junho de 2018, a aplicação contou com mais 800 mil downloads em apenas cinco meses de operação. Ou seja, a empresa entendeu que o potencial em oferecer uma experiência diferenciada passa por internalizar a gestão do meio de pagamento.

Na mesma toada segue o Magazine Luiza. A gigante do varejo vem realizando uma série de iniciativas para consolidar um ecossistema de experiência do usuário, que passa pela jornada de compra, pela forma como este recebe o produto e a maneira como ele realizará o pagamento. Embora ainda seja bastante incipiente, o plano é que seja criado uma espécie de aplicativo, que sirva para realizar compras e efetuar pagamentos. A própria empresa já possui estruturação financeira, composta pela oferta de um cartão de crédito private-label e também por empréstimos pessoais. Ou seja, o potencial de customização em meios de pagamento é grande, embora apresente desafios.

Com a oportunidade dada, as empresas do setor varejista precisam ter em mente as dificuldades que são colocadas, sobretudo na questão tecnológica e na estruturação financeira. Segundo uma pesquisa divulgada, em dezembro de 2018, pela consultoria Deloitte com 126 empresas participantes, 66% afirmaram que precisam readaptar seus planos de negócios diante de um novo perfil de consumidor e de um contexto socioeconômico complexo. Fazer esse processo e ter êxito, não é tarefa fácil. O lado bom é que o ecossistema de tecnologia financeira está evoluindo com relativa rapidez.

Neste cenário, as fintechs têm desempenhado papel importantíssimo. De acordo com um relatório elaborado pela Liga Ventures, aceleradora que ajuda grandes empresas a criarem programas de inovação, existem hoje 293 startups que estão entregando valor para o varejo em diferentes áreas. Dentre essas, as que dizem respeito como as tecnologias servem como opções para os varejistas na oferta de meios de pagamentos, m-payments, geração de boletos, subadquirentes, gateways e ferramentas para auxiliar e apoiar na gestão de transações financeiras.

Conclusão

Com a tecnologia à disposição, um ambiente propício para otimizar operações de meios de pagamento, e uma capacidade de criar diversas soluções que atendam não só o público final, mas também os diversos intermediadores que fazem parte do processo, o varejo tem a capacidade de fomentar ainda mais o desenvolvimento com foco em inovação. Isso passa por ferramentas de customização que atendam às necessidades específicas do consumidor. Hoje, o varejo já possui protagonismo no mercado de pagamentos. Nos próximos anos, o setor será responsável também por elevar a competitividade do ecossistema financeiro. E a tecnologia será um dos tripés de sustentação.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

PagBrasil e Apacpay ampliam opções para transações cross border no Brasil

A PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerces ao redor do mundo, anuncia sua nova parceria internacional: a Apacpay, empresa de Singapura prestadora de serviços de pagamento com soluções completas para varejistas digitais. Agora os clientes Apacpay já podem se beneficiar da vasta gama de opções de pagamento brasileiras oferecidas pela PagBrasil.

Como uma plataforma completa focada no mercado brasileiro, que representa mais de 40% do volume de vendas dos e-commerces da América Latina, a PagBrasil criou uma sólida infraestrutura e expertise para o mercado nacional.

Seu serviço próprio oferece aos lojistas e consumidores soluções que vão desde o processamento de pagamentos e coleta do dinheiro, câmbio de divisas e remessas internacionais, e até mesmo a prevenção de fraudes.

Além disso, a fintech conta com um amplo catálogo de meios de pagamento, incluindo as soluções próprias Boleto Flash e PEC Flash, bem como transferência online bancária, cartões de débito e cartões de crédito com parcelamento em até 12 vezes. Com isso, a PagBrasil permite aos lojistas fornecerem opções aos seus clientes que se adaptam aos hábitos de compra locais.

“O e-commerce no Brasil nunca deixou de ser atrativo para o resto do mundo e agora volta a registrar uma taxa de crescimento de dois dígitos. No entanto, as particularidades do mercado em termos de métodos de pagamento, assim como a estrutura regulatória e seu sistema de fiscal complexo, podem restringir a entrada no mercado brasileiro”, explica Ralf Germer, co-fundador e co-CEO da PagBrasil.

“Essa parceria é um passo estratégico em direção a possibilitarmos que empresas estrangeiras operem no varejo virtual do país com mais facilidade. A grande gama de clientes da Apacpay agora pode vender no Brasil de forma mais eficiente e com todas as opções de pagamento que oferecemos em nossa plataforma”, complementa o co-CEO.

A tecnologia da Apacpay possibilita vendas virtuais com uma solução inovadora e focada, principalmente, em entregar a melhor gama de processos de pagamentos possível. Seu gateway entrega aos seus clientes a possibilidade de transações globais de forma segura e eficiente.

A plataforma redireciona de forma inteligente as transações de pagamento para diferentes adquirentes e provedores, o que dá ao lojista acesso imediato a mais de 200 métodos de pagamentos alternativos em todo o mundo. O lançamento mais recente da empresa, o i-RiskCloud, utiliza de Big Data e Inteligência Artificial para combater fraudes que podem ocorrer diariamente e consegue predizer eventuais fraudes para proteger os lojistas de perdas iminentes.

“A parceria com a PagBrasil reforça a posição da Apacpay como uma líder em tecnologias de pagamento para mercados emergentes como o Sudeste Asiático, Oriente Médio e América Latina. Combinando a tecnologia aberta das duas fintechs, os lojistas virtuais terão uma conectividade mais robusta e um aumento em sua taxa de conversão”, afirma o diretor de operações da Apacpay Gavin Byron.

Fonte: ecommercebrasil.com

Mercado Pago anuncia transferência de dinheiro imediata nas vendas online

O Mercado Pago, fintech do grupo Mercado Livre, anuncia mudanças no modelo de recebimento para os clientes que utilizam as soluções de pagamento online da empresa. A partir de agora, os vendedores da plataforma terão a vantagem exclusiva de receber o dinheiro das vendas com cartão de crédito na hora. Os planos permitem ainda receber em 14 ou 30 dias, com tarifas reduzidas. Os novos prazos e tarifas valem para recebimento com cartão de crédito ou dinheiro da conta digital, seja com o link do Mercado Pago, em uma loja online ou vendas pelas redes sociais.

“Flexibilizamos o prazo de liberação do dinheiro das vendas para que os lojistas possam administrar seu caixa de acordo com suas necessidades. Vamos permitir que o vendedor receba o dinheiro das vendas com cartão de crédito na hora, um benefício exclusivo dos clientes Mercado Pago. Inovamos sempre para promover o acesso ao dinheiro e o empreendedorismo por meio de uma oferta completa para vendedores de todos os tamanhos”, explica Tulio Oliveira, Diretor de Mercado Pago no Brasil.

Os novos planos são válidos tanto para os clientes atuais quanto para novos vendedores.

Mercado Pago oferece uma solução completa de meios de pagamento online para empresas de todos os tamanhos. Nosso amplo portfólio permite uma oferta completa de soluções customizadas e flexíveis que oferecem a melhor experiência para quem compra ou vende no mundo físico, no e-commerce ou ainda pelas redes sociais. As transações processadas pelo Mercado Pago vem crescendo fora do marketplace do Mercado Livre, e já somaram mais de US$ 2 bilhões em volume no quatro trimestre de 2018, alcançando quase 70 milhões de transações de pagamento no período.

Fonte: clipping.cservice

Transformação digital: o varejo do futuro

A transformação digital no varejo não é mais uma tendência, e sim uma necessidade do mercado. A mudança de comportamento dos consumidores, que cada vez mais encontram no smartphone um parceiro fiel para seus relacionamentos com marcas, produtos e serviços, o que muda, totalmente, a regra do jogo.

Empresas de todos os portes precisam integrar processos e soluções tecnológicas para aumentar sua eficiência operacional, trazer inovações e entregar experiências de consumo realmente relevantes. O fato é que o ambiente de varejo precisa evoluir, e tornar-se muito mais do que um lugar para comprar produtos. Os clientes passaram a demandar mais conveniência, opções de escolha, acesso facilitado, simplificação dos pontos de contato e, principalmente, personalização.

No momento em que o consumidor começa a esperar que as lojas entreguem o mesmo tipo de experiência que recebem em seu celular, isso passa a ser um desafio para o varejo. Além disso, a equipe de vendas que conhece de forma superficial os produtos não tem chance quando comparada ao Google, e a publicidade soa ainda mais artificial quando colocada a frente das opiniões pessoas.

É por isso que a transformação nesse setor significa repensar processos e criar um ambiente conectado que, ao utilizar a tecnologia de forma eficiente, faz com que o consumidor esteja realmente no centro dos negócios. Acompanhar seus movimentos (e, de preferência, antecipá-los) exige que as empresas sejam inovadoras, ágeis e inteligentes no uso de dados. Tentar fazer isso com base na cultura tradicional, analógica, é impossível. E, se as regras do varejo mudaram, é preciso se reinventar.

É importante entender que a transformação digital do varejo é, em primeiro lugar, uma transformação cultural. Mas isso só começa a acontecer a partir do momento que pessoas entendem os processos internos da corporação e a maneira de usar essas tecnologias. Para que isso aconteça, o varejo precisa mudar os seguintes pontos:

. Cultura interna: Os modelos de gestão, remuneração e engajamento dos colaboradores precisam ser repensados para essa nova era, e como isso vai refletir nos consumidores. Diante desse cenário, é preciso desenvolver as competências (conjunto de habilidades e tecnologias) necessárias para oferecer benefícios aos seus clientes e se diferenciar do mercado.

. Estruturas das empresas: Elas precisam ser mais leves, colaborativas, ágeis, flexíveis e com menos hierarquia e burocracia. Assim, o varejo vem evoluindo aos poucos, incorporando aspectos culturais da transformação digital, criando áreas que estimulam a inovação e, fazendo as alterações necessárias para a nova realidade do mercado.

. Modelo de negócios: O grande diferencial do varejo é sua proximidade com os clientes. A partir disso, é possível entender o comportamento do público e desenvolver soluções que façam sentido para eles. As empresas precisam colocar o cliente no centro do negócio.

. Invista em dados: Os dados ajudam nas tomadas de decisões e análises. O tempo da intuição ficou para trás, mas fazer essa mudança demanda novas habilidades e competências. O mercado é complexo demais para que o varejo determine preços, promoções, sortimento, volume de compras e expansão com base naquilo que uma ou algumas pessoas acreditam ser o ideal. Com frequência, decisões melhores poderiam ter sido adotadas caso houvessem mais dados disponíveis. Importante ter em mente que dados ganham de opiniões.

Fonte: ecommercebrasil.com

Grupo Mercocamp lança marketplace com ferramenta logística nativa

A Mercostore Shop chega ao mercado para trazer um conjunto de soluções completas para os lojistas parceiros. O projeto foi idealizado pelo Grupo Mercocamp, fundado em 1995 e que possui vasta experiência em processos de importação, armazenagem e distribuição de produtos. A empresa é especializada em logística internacional, oferecendo serviços como trading commerce, seguros corporativos e soluções em logística e armazenagem.

Por meio do marketplace, que utiliza a plataforma Vtex Cloud Commerce, as empresas B2B e B2C que operam pelo CD da Mercocamp poderão dispor de mais um canal de vendas. O Grupo fornece diversas facilidades que fazem parte do produto, como a inclusão dos produtos no Google Shopping, Zoom e Buscapé; campanhas em redes sociais; estratégias e execução de ações em marketing digital e um ambiente Vtex para gestão da loja. Além de todas as soluções e serviços do Grupo, a Mercostore possui uma ferramenta de inteligência logística nativa, a Frete Rápido, de fácil implementação e capaz de reduzir custos e otimizar a operação do e-commerce.

O sistema realiza o processo de maneira completa também para o dropshipping, desde as cotações de frete ao rastreio do produto, possibilitando que o e-commerce venda os produtos armazenados em centros de distribuições ou com fornecedores
A Frete Rápido atua como um hub de modais, fornecendo vários meios de transporte para os e-commerces que utilizam o Mercostore, sem que eles tenham contratos individuais com as empresas que realizam o transporte. Essa funcionalidade permite que o e-commerce gaste menos tempo e dinheiro com processos burocráticos e na realização de integrações. Passa a fornecer em tempo real cotações de frete precisas no carrinho de compras, onde são consideradas todas as variáveis que incidem no valor do frete, como o peso cubado. Assim, é eliminada a diferença entre o valor cotado pelo cliente e o valor que é pago para a empresa de transporte. Após o faturamento é realizado a importação dos pedidos via integração, para que seja feita a contratação do frete no painel e, logo após, a postagem. O rastreio é disponibilizado e o consumidor recebe todas as ocorrências em seu e-mail. O gestor ainda conta com várias métricas e KPIs para análise e tomada de decisões.
Os e-commerces parceiros da Mercocamp terão a possibilidade realizar todo o processo de armazenagem, distribuição, venda de produtos e toda parte logística até a entrega ao consumidor, inclusive de produtos de importados.

A ferramenta oferece um cardápio completo de soluções logísticas, que inclui a cotações de frete em tempo real; automação integral do processo, desde a aprovação do pedido até a entrega, com rastreio de todas as etapas; utilização das melhores transportadores do país sem que a empresa de e-commerce precise entrar em contato com cada uma delas; e centralização de processos por meio de um painel idealizado para reunir todas as informações e facilitar a consulta. O sistema realiza o processo de maneira completa também para o dropshipping, desde as cotações de frete ao rastreio do produto, possibilitando que o e-commerce venda os produtos armazenados em centros de distribuições ou com fornecedores.

A Frete Rápido foi selecionada no programa da TegUp, aceleradora de startups na área de logística pertencente à Tegma, uma das empresas de logística do país. Com isso, recebeu recentemente investimento no valor de R$ 1,4 milhão, verba que está sendo utilizada no aprimoramento da plataforma, ampliando os benefícios para as três partes envolvidas: embarcadores, empresas B2B ou B2C, transportadoras e consumidores.

Fonte: inforchannel.com.br

88% dos clientes brasileiros compram direto nos sites das lojas

Levantamento realizado pela SEMrush com os 100 maiores sites de compras brasileiros de diversas categorias, apontou características e dados de mercado sobre e-commerces. A pesquisa analisou os setores de esportes & recreação, crianças, alimentação, eletrônicos, saúde, casa & jardim, vestuário, móveis & decoração e viagens. O levantamento mostra que 88% do tráfego do comércio digital é direto, ou seja, os usuários digitam a loja virtual que desejam acessar.

Ainda assim, 7,3% do tráfego das pessoas entram no e-commerce primeiro pesquisam o nome no Google. Apenas 2% dos acessos se configuram através de backlinks, ou seja, quando existe menção ao e-commerce em publicações de outros sites, como artigos, por exemplo. Ainda que muitos e-commerces invistam em publicidade online, ela representa apenas 1,98% da fonte de tráfego para os sites. Redes sociais também podem levar usuários ao e-commerce, mas é a fonte com menor expressividade: apenas 0,5%.

De acordo com a pesquisa, quando se trata de gastos publicitários, 64,5% dos e-commerces brasileiros, em geral, investiram até R$ 3.500 por mês ao longo de 2018. Enquanto 19,77% dos sites pesquisados, investiram mais de R$ 15 mil. Os outros 15% gastaram entre R$ 3,5 e R$ 15 mil.

Os dados com publicidade paga também foram subdivididos dependendo da categoria em que se encontra o e-commerce. Os sites que vendem vestuário e viagens são aqueles que mais gastaram, uma vez que na primeira categoria, 64% dos top 100 e-commerces fizeram investimentos acima de 15 mil reais por mês. Já a segunda categoria, 57% deles investiram acima deste valor. São percentuais bastante elevados quando comparado com as outras categorias, já que a média de todas é 19,77%.

A categoria de alimentação é a que menos investe com publicidade online, representando 91,6% dos e-commerces analisados com gastos de até R$3.500. Segmento de móveis & decoração está em segundo lugar com 87,8%.

Descontos atrativos
Outra descoberta da pesquisa mostra quais são os gatilhos emocionais mais utilizados nos anúncios dos e-commerces e quais possuem maior popularidade. O campeão é “frete grátis”, com 100% de popularidade, ou seja, os consumidores são ávidos quando se trata de não pagar pela entrega do produto. A palavra “desconto”, está em segundo lugar, com 93,8% de popularidade, dado que aponta que pagar menos por um produto desperta muita atenção.

Em relação à frequência de uso de descontos dados pelos e-commerces, o mais comum é de 10%, representando 20,7% de frequência utilizada. Já descontos de 50%, tem frequência de 16,4%, enquanto de 5% aparece com 16,2%.

Fonte: ecommercebrasil.com

Fintech quer conquistar a liderança em empréstimos pessoais online no Brasil

Uma das maiores plataformas de crédito pessoal online de origem europeia, pretende investir cerca de US$ 50 milhões no desenvolvimento de tecnologias financeiras na América Latina, entre 2019 e 2020. No entanto, mais de 2/3 dessas contribuições serão investidas no mercado brasileiro. ID Finance está entre as cinco maiores empresas da indústria de crédito online no Brasil. O objetivo é conquistar o primeiro lugar desse mercado. A fintech já lidera o mercado espanhol online e cresce mais de 20% ao mês no Brasil e no México.

Até 2019, a ID Finance crescia, trimestralmente, 41% no Brasil e 92% no México. A fintech é considerada pela Financial Times, a segunda startup com maior taxa de crescimento na Europa. Já pela GP Bullhound a empresa é uma das mais promissoras startup para se investir no momento. No Brasil, a plataforma de empréstimo online, está entre as maiores, com 600 mil usuários cadastrados, entre 20 e 45 anos, e com renda média entre R$ 1.500 a R$ 3.000 reais. Desde 2016, ID Finance está presente no país com um dos seus produtos, o Moneyman, que fornece empréstimos online de forma simples e no curto prazo para o consumidor pessoa-física. Os serviços financeiros estão disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana.

No total, a ID Finance recebe 20 mil novos clientes toda semana, sendo que 90% permanecem clientes fixos. Segundo Boris Batin, sócio-fundador e CEO da ID Finance global, nos países emergentes a concorrência é baixa e o número de pessoas sem crédito bancário é bastante grande. “Nossa missão é alcançar o jovem que usa as novas tecnologias e o público que está excluído de conseguir empréstimo nos bancos tradicionais”, explica.

Em 2018, a ID Finance teve um faturamento global de US$ 49 milhões, o que representa um crescimento de 236%, em relação a 2017. A companhia tem uma estratégia de crescimento nos países na América Latina da ordem de 400%, em 2019.

A ID Finance usa dados de transações de contas bancárias para estimar o risco de crédito. Portanto, isso aumenta a confiabilidade da avaliação de risco e reduz fraudes. Além disso, a startup é a única no mundo que usa sistema biométrico comportamental, que estuda os padrões únicos de datilografia e comportamento exibidos pelos usuários durante o processo de solicitação de empréstimo para capturar uma variedade de padrões. Fintech oferece soluções de crédito seguro e convenientes aos seus clientes.

A sede da fintech fica em Barcelona, na Espanha. Os principais negócios da empresa são: tecnologia da informação avançada e sistema de gerenciamento de riscos, baseados no aprendizado de máquina e inteligência artificial. Até o momento, a ID Finance tem 1.5 milhões de usuários registrados. A startup desenvolve dois produtos: MoneyMan (Espanha, México, Brasil) e Plazo (Espanha).

Fonte: clipping.cservice

Amazon deve lançar anúncios para dispositivos móveis

A Amazon encontrou um novo jeito de ficar com uma fatia do mercado de anúncios digitais, que movimenta US$ 129 bilhões e hoje é dominado por Google e Facebook: vender propagandas em vídeo no aplicativo de compras para smartphone da gigante do comércio eletrônico.

A Amazon vem realizando testes beta dos anúncios na plataforma iOS, da Apple, há vários meses, segundo pessoas a par do plano. Um produto similar para a plataforma Android, do Google, está planejado para este ano, disseram as pessoas, que pediram anonimato por não estarem autorizadas a divulgar essa informação publicamente.

Os anúncios em vídeos de curta duração aparecem como resposta a resultados de pesquisas no aplicativo de compras, um espaço valioso para anunciantes, porque quem busca produtos no aplicativo está mais propenso a comprar do que quem entra no Facebook ou assiste a vídeos no YouTube, do Google.

Agora a Amazon surge como uma rival de rápido crescimento no mercado de anúncios digitais, porque a empresa capta 50 por cento das vendas on-line nos EUA. A participação da empresa no mercado de anúncios digitais aumentará de 6,8 por cento em 2018 para 8,8 por cento neste ano, segundo a eMarketer. O Google, líder do mercado, registrará uma queda em sua participação, de 38,2 por cento para 37,2 por cento.

A Amazon, por meio de uma porta-voz, preferiu não comentar. Um porta-voz do Google não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Durante anos, a Amazon evitou vender espaço para anúncios em seu site pelo receio de perturbar a experiência de compra. Em vez disso, a empresa usava preços, descrições de produtos e resenhas dos consumidores para determinar quais produtos destacar na página. O site está se tornando uma plataforma de anúncios pagos, cujo extremo superior é dedicado a quem pagar mais, uma mudança que ajudou a aumentar os lucros da Amazon.

A Amazon começou a vender mais conteúdo de vídeo ligado a produtos no site há dois anos, para evitar que os compradores a trocassem pelo YouTube e pelo Instagram para assistir a vídeos de demonstração e declarações de influencers ausentes na Amazon. Muitos desses vídeos publicados em outras plataformas contêm links para sites, fora da Amazon, onde os compradores podem adquirir produtos. A falta de conteúdo de vídeo na Amazon revelou uma fraqueza no engajamento do comprador e na descoberta de produtos que outros sites estavam fazendo melhor.

A venda de propagandas em vídeo para aplicativos de smartphone amplia um produto desenvolvido pela Amazon para seus próprios dispositivos, como o aparelho de streaming Fire TV e os leitores de livros eletrônicos Kindle, para dispositivos que não são da Amazon, como os smartphones Apple, que um número maior de pessoas usa para fazer compras, disse Collin Colburn, analista da Forrester Research.

“Eles lançam essas experiências aos poucos, para ver se elas atrapalham a experiência do comprador e se é algo que os anunciantes desejam”, disse ele. “Isso cria um novo formato e mais um modo de vender espaço na plataforma.”

Fonte: clipping.cservice

Pagamentos por aproximação: a ponte para o mundo digital

Uma das maiores tendências na área de pagamentos são os pagamentos por aproximação. Em alguns países, como Austrália, Canadá e Polônia, o hábito de aproximar o cartão de um terminal e pagar pela compra já se transformou em algo tão corriqueiro quanto comprar um cafezinho. Globalmente, uma de cada cinco transações feitas de forma presencial é realizada agora sem contato, e se calcula que, até 2022, o mercado de pagamentos sem contato terá um crescimento anual de 24%.

Na América Latina, o ritmo de adoção dos pagamentos por aproximação ainda está longe de ser o ideal e o dinheiro em espécie prevalece, sendo responsável por cerca de 85% das transações de pagamento na região. Isso acarreta em altos custos para a sociedade, segundo dados do Banco Central, apenas em 2017, R$800 milhões de reais foram gastos na administração do dinheiro (aquisição, acondicionamento e guarda, distribuição, seleção, destruição e outros), enquanto notas falsas representaram um rombo de $36 milhões no mesmo ano.

É interessante notar que os mesmos consumidores que usam dinheiro em suas compras cotidianas estão adotando o comércio on-line de forma crescente. De fato, as compras on-line crescem em um ritmo 2,5 mais rápido do que as compras em estabelecimentos físicos na América Latina, um indicativo de que os consumidores estão em busca da conveniência de fazer compras com alguns cliques sem sair de casa.

Mas quando o dinheiro ainda é a forma dominante de pagamento, fica difícil falar sobre uma boa experiência de compra pela internet. De acordo com um estudo publicado pela consultoria Statista, 35% dos consumidores que compram na internet na América Latina pagam por suas compras em dinheiro no momento da entrega da mercadoria.[1] No Brasil, o maior mercado da região, “boletos bancários” são responsáveis por 3.7 bilhões de transações por ano ou 25% de todas as transações de pagamento em compras online.[2]

É aí que entram os pagamentos por aproximação. Existe uma correlação direta entre o uso dessa tecnologia, e a redução do uso de dinheiro em espécie, pois, quando o consumidor se acostuma com a facilidade e a conveniência de pagar por suas compras apenas aproximando o cartão do terminal, a substituição de dinheiro por pagamentos eletrônicos é uma consequência natural.

No Brasil, mais de 4500 cidades já estão aptas a realizar pagamentos por aproximação e, segundo dados da Mastercard, cerca de 1,3 milhões de transações desse tipo são realizadas por mês. Ao compararmos as transações das capitais Nordestinas, por exemplo, houve um crescimento de 471% no número de pagamentos por aproximação no comparativo entre o primeiro e o segundo semestre de 2018. Destaque para Fortaleza que teve mais de 40.000 transações realizadas por carteiras digitais no segundo semestre de 2018, isso representa um crescimento de 553% das transações dessa modalidade na capital cearense durante o período e demonstra o quão disposto esse consumidor está disposto a adotar novas tecnologias de pagamento.

Sem dúvidas, que a evolução digital abre enormes desafios e oportunidades. Com o desenvolvimento de novas tecnologias que garantem a segurança e integridade dos pagamentos on-line como a tokenização e o uso de biometria para autenticação de pagamentos, a linha que separa os pagamentos físicos dos pagamentos digitais se tornará cada vez mais tênue. E, um consumidor habituado a usar seu cartão de pagamento por aproximação para as compras em comércios tradicionais não terá grandes problemas em fazer essa transição para o mundo virtual, afinal, seja por meio do celular, tablet ou acessórios (wearables), ele deseja uma experiência de pagamento cada vez mais rápida, mais segura e sem atrito.

Fonte: ecommercenew.com.br