O marketing digital como protagonista no aumento de vendas do e-commerce

O comércio eletrônico se mostra promissor a cada ano e para 2019 as projeções são animadoras, como revela estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) sobre a venda online, que deve movimentar R$ 79,9 bilhões. Diante desta expectativa positiva de mercado, tenho percebido que além do aumento da confiança do consumidor nas compras online, que só em 2017 contou com 55,15 milhões de consumidores ativos, o marketing digital é de fundamental importância para garantir o crescimento das vendas no comércio eletrônico.

Já estamos familiarizados com as interrupções de anúncios no consumo de conteúdo da internet, seja de produto ou serviço, porém as lojas virtuais que investem de forma estratégica no marketing digital saem na frente da concorrência por reconhecerem a importância dessas ações atribuídas ao negócio de forma relevante e personalizada. Mas antes de me aprofundar nas estratégias, gostaria de destacar que o comércio eletrônico está literalmente na palma da mão do potencial consumidor.

Segundo dados da Ebit/Nielsen, referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro, metade das compras online será feita por um dispositivo móvel até o ano que vem, portanto, mais uma vez observo a confiança do consumidor no e-commerce, o que demonstra uma rápida adaptação às facilidades do setor, como a realização da compra online por meio de um smartphone. Agora sim, ao identificarmos essa tendência do comportamento digital, posso compartilhar algumas dicas de como estabelecer o relacionamento ideal com a audiência do seu negócio. Vamos elencar algumas estratégias:

Ambiente e-commerce: Uma loja virtual é muito mais que uma página bem formatada, pois com informações claras e objetivas, navegação intuitiva e diversas opções de pagamento, é uma oportunidade de oferecer um produto de qualidade, um serviço que possa melhorar processos. No ambiente do e-commerce, é preciso oferecer mais que um produto, a ideia do negócio precisa ser atrativa, promover um relacionamento com o consumidor, porque vender é engajamento.

Visibilidade: Estar em primeiro lugar nas buscas é, sem dúvida, o sonho de todo lojista virtual, mas para alcançar esse objetivo é necessário adotar as melhores práticas disponíveis no mercado. Provavelmente você já ouviu falar de SEO (Search Engine Optimization), certo? Nada mais é do que um recurso muito utilizado para otimização do conteúdo de uma determinada página na internet, permitindo que ela seja facilmente encontrada pelos mecanismos de busca. O desenvolvimento de textos com a cara do seu público-alvo e palavras-chave relevantes para o seu negócio são mecanismos que vão potencializar a visibilidade da sua marca.

Dominar a audiência: Eu costumo dizer que o foco do lojista online deve estar sempre no público-alvo e não no produto ou serviço. O consumidor está em busca de soluções e proporcionar uma experiência satisfatória no comércio eletrônico envolve todo um planejamento para estreitar relacionamento com esse potencial cliente, com um perfil que se assemelhe ao da marca. Encontrar esses leads vai depender do investimento no marketing online, na diversificação dos canais de comunicação com esse consumidor e, consequentemente, do pensamento voltado ao público e não na oferta. Tudo isso pode ser encontrado por meio do comportamento digital do seu público, que é um ponto a ser observado e estudado para promover essa aproximação com a audiência.

Encantar o cliente: Por fim, vale lembrar que a estratégia não acaba na venda, já que a fidelização do cliente é tão importante quanto atraí-lo. O famoso ‘pós-venda’ precisa ser impecável, pois ao proporcionar uma excelente experiência ao usuário, você vai encantá-lo. É quando ele passa a ser um embaixador da sua marca, começando a recomendá-la a outros potenciais leads que, como ele, procuram soluções que sejam satisfatórias e confiáveis. Portanto, o que vai determinar o sucesso para o aumento das vendas no e-commerce é a junção dessas estratégias pensadas para o público, estabelecendo conexões sólidas e duradouras, em que o consumidor se identifique com a sua marca.

Fonte: ecommercenews.com

Conheça o Idle Fish, aplicativo do grupo Alibaba para vender roupas e objetos usados

Há uma nova tendência na China dando o que falar: a reutilização de produtos usados. E ela nasceu graças ao Idle Fish, mercado de segunda mão do Alibaba que retira produtos indesejados na casa do consumidor e os devolve ao mercado.

Basicamente, o app torna a reciclagem de roupas e artigos indesejados tão fácil quanto fazer uma compra online. Desde o seu lançamento, em março do ano passado, a Idle Fish reciclou mais de 8,5 mil toneladas de roupas indesejadas. Isso significa a reutilização de cerca de 24 milhões de peças.

Basicamente, o usuário pede a retirada de seus itens indesejados pelo app no celular e, pouco depois, uma empresa faz a coleta gratuitamente. Para isso, a Idle Fish associou-se a empresas de reciclagem a fim de prolongar a vida útil dos produtos. Então, o aplicativo revende-os em segunda mão ou os utiliza para fabricar novos produtos industriais e agrícolas. Nesse caso, são úteis como material de isolamento acústico para veículos ou telas que ajudam a controlar temperaturas em estufas e fazendas de peixes. Esses produtos representam mais da metade das roupas recicladas.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

A indústria de pagamentos na América Latina abraçou a transformação digital

Graças ao surgimento de tecnologias inovadoras e à mudança no comportamento do consumidor, a indústria de pagamentos em toda a América Latina está passando por um período de rápida transformação – e não deve desacelerar tão cedo.

As transações non-cash (que não usam dinheiro vivo) aumentaram nos últimos anos e espera-se que cresçam à taxa de 7,2% ao ano até 2020. A razão para isso se deve, em grande parte, aos investimentos realizados pelos bancos de varejo em tecnologias digitais, que incluem aplicativos móveis e carteiras digitais.

Na América Latina, os mercados de e-commerce e m-commerce estão sendo impulsionados por uma taxa crescente de penetração e contínuo desenvolvimento da infraestrutura de pagamento da região.

Em virtude do considerável espaço territorial da América Latina, que abrange 20 países, é natural que o crescimento de um mercado para o outro varie. Em termos de e-commerce, números recentes mostram que seis mercados-chave são responsáveis por 95% do faturamento na região. São eles: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru. Praticamente metade de todas as transações de comércio eletrônico vêm do maior deles, o Brasil.

Tal fragmentação também é refletida na competitividade dos mercados online em toda a região latino-americana. Na Argentina, por exemplo, o Mercado Livre compete com a Amazon, com sucesso. OLX, TiendaMia e Linio também têm apresentado bom desempenho, graças às suas opções de pagamento locais – fator crucial no mercado latino-americano de e-commerce.

Transferências bancárias, cartões de crédito locais e sistemas de vouchers são os preferidos na região, tornando a integração com serviços de pagamento na moeda local algo obrigatório para os varejistas que visam este mercado.

Se analisarmos profundamente as preferências de pagamento específicas, podemos notar que os compradores latino-americanos preferem pagar em parcelas. Os pagamentos parcelados foram responsáveis pela metade de todas as transações online durante o “Hot Sale” (período de promoções online) da Argentina, em 2018.

Essas diferenças mostram que, para serem bem-sucedidos ao operar na América Latina, é primordial varejistas estarem cientes das diferenças que existem de país para país.

Diante da alta taxa de penetração mobile na América do Sul e a popularidade dos smartphones como uma plataforma de compras em toda a região, a expectativa para crescimento do m-commerce em 2019 torna-se ainda maior. De fato, esse setor está se desenvolvendo a um ritmo ainda mais acelerado do que o e-commerce. Muitos países da região estão desconsiderando as transações via desktop para saltar diretamente para as transações móveis.

Quando se trata de compras via aplicativo, a América Latina fica atrás do resto do mundo, representando apenas 2,4% dos usuários globais. No entanto, os consumidores latino-americanos que recorrem aos aplicativos gastam 48 vezes mais do que a média internacional.

Esse fato, somado à expectativa de aumento de usuários de smartphones, que é de 30% até 2020, significa um excelente momento para os desenvolvedores de aplicativos explorarem o enorme potencial deste mercado antes de seus concorrentes.

A inclusão financeira representa um fator importante no crescimento da receita de pagamentos em todas as regiões e em 2019 continuará sendo um tema quente.

A pressão dos governos latino-americanos por empresas de serviços financeiros para oferecer contas bancárias com taxas reduzidas – ou mesmo gratuitas – já ocasionou um impacto considerável no aumento da inclusão financeira.

Surpreendentemente, notamos um crescimento de 39% para 51%, de 2011 a 2016, no volume de contas bancárias dos latino-americanos.

A América Latina é uma região dinâmica, com muitas oportunidades para os varejistas prosperarem. Mas, para que se tenha sucesso, é preciso estar ciente das particularidades de cada país e garantir que as necessidades específicas de todos os clientes sejam atendidas.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Uma carteira digital para a classe C

A RecargaPay, sediada em São Paulo e liderada por argentinos, mira os micropagamentos para competir com gigantes como Google, Apple e Mercado Livre

Não se sabe se será em cinco, dez ou 20 anos, mas a data em que você trocará o dinheiro e os cartões pelos pagamentos 100% digitais está cada vez mais perto. Um dos nichos em que a mudança acontece mais rapidamente não é exatamente glamouroso: as microtransações essenciais aos brasileiros, como recarga de celular e pagamento de boletos. É um negócio que fica fora das prioridades de grandes bancos e fintechs. E é a principal aposta de uma startup criada por argentinos que escolheu o Brasil como campo de atuação: a RecargaPay.

A empresa, fundada pelo economista Gustavo Victorica e pelos administradores Alvaro Teijeiro e Rodrigo Teijeiro, primos, planeja repetir a história de outras startups argentinas por aqui, como Decolar e Mercado Livre, que hoje valem, respectivamente, 1,2 bilhão de dólares e 20 bilhões de dólares. O primeiro negócio em pagamentos do trio foi o Tarjetas Telefonicas, criado por Rodrigo Teijeiro, em 2002, para vender cartões de ligações internacionais. O experimento se transformaria no site Recarga.com, focado em créditos para celulares pré-pagos.

O negócio foi tocado em paralelo com a Sonico, rede social similar ao Facebook, mas voltada para a América Latina. A Sonico chegou a ter 55 milhões de usuários e foi adquirida pelo grupo de internet IAC, dono de sites de relacionamento, como Match.com, em 2014. Os recursos da venda foram usados para transformar o Recarga.com em RecargaPay. O nome representa melhor um “ecossistema de pagamentos móveis”, segundo o fundador, com serviços além da recarga de celular. Com a mudança, a empresa se mudou para seu mercado mais promissor: o Brasil.

O foco da RecargaPay está em microtransações de alta frequência — oito em cada dez pagamentos feitos não passam de 20 reais. Para usar o serviço, é preciso inserir dinheiro na carteira digital via pagamento de boletos, transferências, depósitos ou cartão de crédito. A recarga de celular continua sendo o principal serviço, mas a fintech aceita também recarga do Bilhete Único (cartão de transporte público de São Paulo), transferências, cartões pré-pagos, pagamentos de boletos, vales-presentes, parcelamento. “Vamos adicionar cada vez mais serviços”, afirma Rodrigo Teijeiro.

O próximo passo é usar a carteira digital para pagamentos em maquininhas no varejo físico. Para incentivar o uso, a startup costuma devolver parte do valor pago aos clientes: nas recargas de celular e Bilhete Único, 5% do valor é devolvido. Um dos projetos promissores agora é um pacote de assinaturas, o RecargaPay Prime. Com 9,99 reais por mês, a empresa oferece valores superiores à mensalidade em devoluções para os clientes assíduos. Outra fonte de receita são juros cobrados no parcelamento de compras pré-pagas. A fintech tem 1,5 milhão de contas ativas e não divulga quantos usuários aderiram à assinatura mensal. A meta é superar 1 bilhão de reais transacionados em 2019. A consultoria CB Insights estima que a RecargaPay tenha uma receita anual de 5 milhões de dólares.

Os argentinos querem repetir casos de sucesso como os vistos na China, onde mais de sete em cada dez pagamentos passam hoje pelas carteiras digitais. A maioria (55%) usa as e-wallets Alipay e WeChat Pay, dos gigantes de tecnologia Alibaba e Tencent, respectivamente. Mesmo assim, carteiras digitais menores ocupam 16% dos pagamentos chineses. É uma proporção que fintechs brasileiras buscam repetir, em um país no qual as carteiras digitais ainda não têm uma participação digna de nota.

Um estudo do banco BTG Pactual e da aceleradora ACE mostra que há 114 startups brasileiras de meios de pagamento ativas, um quarto delas no segmento de carteiras digitais. Para atingir relevância antes que o mercado se consolide, a RecargaPay captou 28,6 milhões de dólares de fundos como FJ Labs (investidora nos aplicativos Uber, Rappi e Wish), IFC (Dafiti e Loggi) e TheVentureCity (Cabify). A Adyen, empresa de infraestrutura de pagamentos que atende, inclusive, a RecargaPay como adquirente, viu um aumento de 50% nas transações por carteiras digitais no último trimestre do ano passado.

Outra leva de concorrentes são os gigantes de tecnologia que lançaram recentemente suas e-wallets por aqui: Google Pay (fevereiro de 2018), Apple Pay (abril de 2018) e Samsung Pay (julho de 2018). Talvez o maior concorrente, porém, seja o MercadoPago, braço financeiro do conterrâneo -mar-ketplace argentino Mercado Livre. O Mercado Pago oferece serviços como recarga de celular, pagamento de boletos e cartões pré-pagos e tem 2,4 milhões de pagantes ativos na América Latina.

“Várias e-wallets podem coexistir. A RecargaPay se estabeleceu como resolvedora de problemas para clientes como os desbancarizados. É um nicho que deve atrair novos concorrentes, mas que tende a continuar em segundo plano para muita gente”, diz Bruno Diniz, sócio da consultoria de inovação Spiralem e diretor do comitê de fintechs na Associação Brasileira de Startups. A RecargaPay não precisa apenas convencer os brasileiros a deixar cédulas e cartões em casa — precisa convencê-los a não embarcar na canoa da concorrência.

Fonte: clipping.cservice

Empresas de logística ampliam distribuição, de olho na internet

Empresas de logística e transportes estão ampliando suas estruturas de distribuição neste ano, prevendo um crescimento forte do comércio eletrônico. Executivos do setor trabalham com a perspectiva de melhora no cenário econômico e de aumento das vendas feitas no mercado on-line, que neste ano conta com a ampliação dos serviços da Amazon no país.

Previsão da Ebit | Nielsen indica que o comércio eletrônico deve movimentar R$ 61,2 bilhões em vendas neste ano, uma alta de 15% em relação a 2018. No ano passado, o aumento foi de 12%, para R$ 53,2 bilhões. A entrada de novos consumidores e o avanço das compras pelos smartphones poderão elevar em 12% os pedidos neste ano, para 137 milhões de unidades. O tíquete médio deve crescer 3%, para R$ 447. Há mais consumidores migrando do varejo físico para o on-line, segundo Ana Szasz, líder comercial da Ebit|Nielsen.

O comércio on-line ainda é uma parcela pequena do varejo. Representou no ano passado 4,34% das vendas do varejo restrito, que exclui veículos e material de construção. Essa fatia cresceu 0,24 ponto percentual em relação a 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Ebit.

Mas as empresas enxergam grande potencial no comércio feito pela internet, que pode crescer mais rapidamente se a qualidade das ruas, estradas e rodovias melhorar – o produto é comprado pela internet, mas a entrega é feita por moto, van e caminhões. Philippe Minerbo, diretor da Cosin Consulting, afirmou que a expectativa é que o novo governo ajude a acelerar as obras viárias necessárias.

“O Brasil é um país com potencial. Nos Estados Unidos, as vendas on-line são 10% do varejo, mas na China são 25%. Creio que a melhora da estrutura [viária] ajudará a chegarmos ao patamar americano em até cinco anos”, diz Gianfranco Sgro, vice-presidente global de armazenagem da suíça Kuehne + Nagel.

A Loggi, que atende empresas como Dafiti, B2W, Mercado Livre e Amazon, planeja fazer 60 milhões de entregas até 2020. No ano passado fez 36 milhões. Fundada em 2013 por Arthur Debert e Fabien Mendez, a startup atingiu o equilíbrio financeiro em agosto de 2018. Três meses depois, recebeu R$ 400 milhões da multinacional japonesa SoftBank (ver Softbank lança fundo de US$ 5 bi para AL).

A Loggi tem dois centros de distribuição em São Paulo, o segundo inaugurado em outubro de 2018. Grégoire Balasko, diretor financeiro da Loggi, disse que planeja abrir um terceiro centro em São Paulo, mas a data para isso ainda não está definida. Ele estuda outras regiões, mas não indicou quais.

Neste ano, parte do investimento da Loggi será em automação, que ajudará no processo de receber os pedidos das varejistas e distribuir as mercadorias em 15 regiões metropolitanas. No ano passado, a empresa operava em cinco regiões. A Loggi, que possui 12 mil entregadores cadastrados com motos e vans, também atende as capitais do Norte e do Nordeste.

O volume maior de entregas feitas pela Loggi é de produtos como livros, cosméticos e roupa, mas vem crescendo a demanda de restaurantes como McDonald’s, Pizza Hut e Madero. Estas três redes, quando vendem refeições por seus respectivos aplicativos, acionam a Loggi para fazer a entrega, ou outros entregadores, dependendo de onde está o consumidor.

No setor de refeições on-line, a disputa é acirrada. O consumidor pode pedir e receber comida, por exemplo, pelos aplicativos iFood, Rappi e Uber Eats. A espanhola Glovo não aguentou a concorrência e, depois de um ano no país, fechou as portas nesta semana.

A JadLog, com faturamento de R$ 480 milhões, teve mais da metade dos negócios provenientes do comércio eletrônico em 2018. Controlada pela europeia DPDgroup, a empresa tem a meta de crescer 40% neste ano e dobrar o investimento para atender o varejo. O aporte em automação, novos serviços, renovação e ampliação da frota de veículos própria será de R$ 20 milhões. A empresa tem 240 caminhões e carretas, além de 2,5 mil utilitários, sendo 1,5 mil próprios e o restante de terceiros.

Bruno Tortorello, presidente da JadLog, ampliará o serviço de retirada das compras on-line em pontos comerciais. Hoje são 3 mil locais de retirada, mas até o fim de 2020 serão 8 mil. “Queremos estar no máximo a dez minutos a pé dos consumidores”.

A Total Express, com faturamento de R$ 420 milhões no ano passado, também pretende ampliar o serviço oferecido ao varejo de retirada de mercadorias nas lojas. A empresa tem frota própria, e planeja aumentar a atuação com motoristas terceirizados neste ano.

Controlada pelo Grupo Abril, em recuperação judicial desde o ano passado, a Total tem a meta de neste semestre ampliar o serviço de entrega expressa, pelo qual o produto chega ao cliente em questão de horas, para 50 novas cidades. O serviço já existe em 23.

Ariel Herszenhorn, diretor-geral da Total, prevê que as vendas devem crescer entre 25% e 30% neste ano, ritmo semelhante ao de 2018. Segundo ele, a companhia, que vinha com prejuízos desde 2014, voltou ao lucro no ano passado.

Na UPS, o varejo on-line tem peso na operação, diz a presidente Nadir Moreno. A receita global da empresa de frete, logística e entregas rápidas cresceu 7,9% em 2018, para US$ 71,9 bilhões. A receita no país não é revelada, mas a executiva disse que avançou dois dígitos.

A DHL Express vê nos varejistas virtuais um dos alicerces do plano de dobrar o tamanho da operação brasileira em termos de volume de entregas e receita nos próximos dois anos. As encomendas desse segmento já são 30% dos negócios da companhia no país. Para atingir o objetivo, a alemã planeja aumentar em torno de 35% a frota própria até o fim do ano, atualmente composta por 270 veículos. A empresa também acabou de ampliar, em fevereiro deste ano, sua estrutura no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP). Fonte: Valor

Fonte: portosenavios.com.br

Mercado Pago e Mastercard se unem para transformar meios de pagamento

Empresas desenvolverão ferramentas para melhorar a experiência dos usuários e continuar promovendo a inclusão financeira

Mastercard e Mercado Pago anunciaram na última semana um novo acordo em sua aliança estratégica para incorporar novas modalidades de pagamento e promover a inclusão financeira na região da América Latina e Caribe. O acordo foi firmado na Argentina, onde Carlo Enrico, Presidente da Mastercard para América Latina e Caribe, e Marcos Galperin, CEO do Mercado Livre e Mercado Pago, se reuniram.

Há mais de três anos, Mastercard e Mercado Pago trabalham em conjunto com um objetivo comum: inovar em termos de pagamentos, ampliando a inclusão financeira na região. A aliança incluiu o lançamento de cartões pré-pagos que espelham o saldo digital do Mercado Pago e que permitiram que milhares de pessoas na América Latina pagassem suas compras online e offline com Mastercard, alcançando o segmento dos “desbancarizados” pela primeira vez.

Em menos de um ano, mais de 1 milhão de plásticos foram emitidos no Brasil, México e Argentina. Agora, as empresas vão começar a emitir cartões com chip e tecnologia para pagamentos por aproximação, facilitando o rápido pagamento de compras.

Como parte da aliança, a Mastercard e o Mercado Pago também concordaram em continuar transformando o mundo dos pagamentos digitais. Durante 2019, a plataforma Mercado Pago implementará as mais recentes tecnologias tanto de autenticação biométrica, como de tokenização para pagamentos eletrônicos. Isso procura melhorar ainda mais a experiência de compra, eliminando o atrito e garantindo um método de pagamento mais seguro nos canais digitais.

“Na era digital, onde todos os dispositivos conectados estão se tornando dispositivos comerciais, precisamos fazer com que a inovação, inclusão financeira e a segurança sejam um foco central”, disse Kiki del Valle, Vice-Presidente Sênior de Associações Digitais da Mastercard para a América Latina. “Estamos muito satisfeitos em fazer uma parceria com o Mercado Pago para proporcionar a melhor experiência de pagamento para seus consumidores por meio de tecnologia de ponta e a mais avançada em segurança”, acrescentou.

De sua parte, Paula Arregui, Vice-presidente Sênior do Mercado Pago, disse: “Desde que lançamos o Mercado Pago há 15 anos, desenvolvemos um ecossistema completo de soluções fintech, permitindo que milhares de usuários que estavam fora do sistema tradicional fossem incluídos financeiramente. Estamos felizes em gerar alianças estratégicas com empresas globais líderes, como a Mastercard, para nos ajudar a continuar impulsionando a inclusão financeira na região”.

Fonte: clipping.cservice

Em fase de crescimento, Mercado Pago começa a deixar o ninho do Mercado Livre

Filhos são criados para o mundo. Mas quando o Mercado Livre decidiu lançar em 2004 um sistema para resolver os problemas de pagamento nas compras realizadas no site de comércio eletrônico, mal sabia que o negócio ganharia vida própria. Com a evolução para uma plataforma que substitui e concorre com boa parte dos serviços bancários, o Mercado Pago começa a deixar o ninho.

O mês de setembro foi um marco para o filho em fase de crescimento. Foi quando o número de transações fora das fronteiras do Mercado Livre superou pela primeira vez as realizadas no site de comércio eletrônico.

Os dados mais recentes mostram que a empresa entrou para valer na chamada “guerra das maquininhas” de cartões. No quarto trimestre, o volume de transações realizadas atingiu US$ 5,3 bilhões, um avanço de 22,1%. Sem considerar o efeito cambial (a empresa atua em vários países), o aumento foi de 68,5%.

Para efeito de comparação, a PagSeguro, concorrente direta no mercado da empresa, apresentou um volume de transações de US$ 6,4 bilhões nos últimos três meses do ano passado.

Mas se engana quem pensa que o plano é competir apenas na arena das pagamentos. A empresa já oferece dentro da plataforma os principais serviços bancários. O Mercado Pago conta com mais de 2,5 milhões de contas com saldo, das quais 1 milhão são de usuários ativos, segundo os dados da empresa.

Compre uma, leve duas

Não por acaso, muitos investidores entendem que a melhor promoção oferecida pelo Mercado Livre não está no site, mas está na bolsa: compre a ação de uma empresa e leve duas. Os papéis da companhia, que tem sede na Argentina mas tem a maior parte das receitas no Brasil, são listados na americana Nasdaq.

Para entender um pouco dessa verdadeira Babel que une compradores e vendedores de praticamente qualquer produto e agora oferece produtos financeiros, eu fui até a Melicidade, como é conhecida a sede do Mercado Livre, para conversar com Túlio Oliveira, diretor responsável pelo Mercado Pago.

Um dos desafios dele para este ano é justamente tirar a empresa “da toca”. E para isso a empresa prepara pelo menos uma novidade por mês para o sistema, que recebeu no fim do ano passado autorização do Banco Central para atuar como instituição de pagamento.

Em janeiro, anunciou uma parceria com a rede de postos Shell, que permite o pagamento do abastecimento com cartão de crédito ou saldo do Mercado Pago diretamente pelo aplicativo da empresa ou da Shell. Eu perguntei sobre a novidade deste mês, mas a definição ainda não havia acontecido na data da minha visita à sede do Mercado Livre.

Debutante

Quando o Mercado Livre lançou o sistema há 15 anos, não estava nos planos ter uma fintech que agora começa a fazer papel de banco. A plataforma na verdade foi criada para resolver um problema básico do site que une compradores e vendedores de produtos: como viabilizar o pagamento das mercadorias negociadas no “marketplace”.

“Essa atuação nos permitiu ter tem bastante controle do fluxo de operações e melhorar a qualidade dos vendedores e do que é comprado na plataforma”, afirma o diretor.

Foi apenas em 2011 que o Mercado Pago começou a prestar serviços de pagamento para outros sites. A chegada ao mundo físico ocorreu em 2015 com o lançamento da maquininha de cartões Point. No ano seguinte, passou a oferecer um cartão para a movimentação dos recursos da conta.

O Mercado Livre não abre números de quantos terminais estão em operação, mas Oliveira diz que a empresa hoje é a segunda que mais vende maquininhas no segmento de microempreendedores, o principal público vendedor do site.
Boleto e investimento

Entre as novidades já “contratadas” para este ano estão justamente os serviços que o Mercado Pago poderá oferecer depois de obter a autorização de instituição de pagamento.

“Com a licença vem uma série de obrigações, mas agora também podemos nos integrar ao SPB [sistema de pagamentos brasileiro] e oferecer aos clientes transferência via TED, DOC, além da portabilidade de conta-salário”, diz Oliveira.

A conta do Mercado Pago já oferece opções como a recarga de celular e bilhete único, além do pagamento de contas com boletos ou concessionárias de serviços.

A plataforma também colocou um pezinho no mundo dos investimentos, ao oferecer rendimento para o saldo depositado nas contas. O dinheiro rende 5,2% ao ano, o equivalente a 85% do CDI.

Embora seja um ganho melhor que o da caderneta de poupança, existem hoje opções melhores para quem quer investir. De todo modo, pode ser alternativa interessante para aquele dinheiro do fluxo mensal, usado para pagar as contas do mês.

Sem maquininha

Por falar em transferência, uma das grandes apostas da empresa são os chamados pagamentos instantâneos. O Mercado Pago possui hoje 50 mil estabelecimentos no país que aceitam pagamentos por meio da leitura de QR Code, sem a necessidade de maquininhas.

Durante a conversa, o diretor do Mercado Pago me deu uma demonstração de como o sistema funciona comprando uma garrafa de água mineral na lanchonete que fica no meio da Melicidade.

Para ele, esse negócio pode dar um saldo com uma futura regulamentação pelo Banco Central, que vai permitir a troca de informação entre os diferentes sistemas, em um esquema 24 x 7.

Crédito

Para completar a oferta de serviços financeiros, só falta o crédito. Ou melhor, não falta. Assim como as concorrentes no mercado de maquininhas de cartão, o Mercado Pago também oferece linhas como a antecipação de recebíveis aos lojistas.

O saldo de crédito encerrou o ano passado em US$ 96 milhões, uma alta de 31,5% em 12 meses, de acordo com dados do balanço divulgado ontem. “Tem muita demanda por crédito na nossa plataforma”, afirma Oliveira.

Para conceder financiamentos, a empresa opera como correspondente bancário em parceria com duas instituições financeiras: Banco Topázio e Money Plus.

Eu perguntei ao diretor do Mercado Pago se está nos planos da empresa entrar com pedido de licença para ter um banco no Brasil. “Hoje a gente funciona bem assim, mas amanhã a necessidade pode mudar”, disse.
O filho vai sair de casa?

Se os planos de crescimento forem bem sucedidos, a tendência é que o filho fique maior que o pai. Aliás, esse é um assunto discutido abertamente dentro da casa, segundo Oliveira.

“O Mercado Livre está restrito ao mundo de e-commerce, que no Brasil está próximo de R$ 85 bilhões. Já o mundo de pagamentos só em cartão de crédito e débito é de R$ 1,4 trilhão”, compara.

Então o Mercado Pago pode um dia se tornar uma empresa independente do Mercado Livre? Não seria um caso inédito na história corporativa. No ramo de pagamentos, um dos casos mais conhecidos de empresa que nasceu da costela de um grande site de comércio eletrônico e se ganhou vida própria é a Ant Financial (Alipay), do chinês Alibaba.

“Essa é uma pergunta muito frequente, mas hoje nós somos muito mais fortes juntos”, afirma o diretor do Mercado Pago.

Os números do balanço do Mercado Livre também mostram que talvez seja cedo para pensar em uma separação. Apesar do crescimento acelerado do negócio financeiro, a empresa registrou um prejuízo de US$ 36,6 milhões no ano passado, revertendo o lucro de US$ 13,8 milhões em 2017.

Matéria sugerida por Marjorie Fryszman

Fonte: Seudinheiro

Confira as novas tecnologias que devem impactar o e-commerce

Todo ano surge uma nova tendência ou nova tecnologia no mercado, impactando a forma como você vende seus produtos ou posiciona a sua loja virtual. São novidades que mudam completamente a experiência de compra do consumidor no ambiente online, fazendo com que ele venha a consumir mais. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), estima-se que o faturamento das vendas no setor chegue a R$ 79,9 bilhões em 2019, um crescimento de 16% em comparação a 2018.

Esse aumento nas vendas deve alavancar o setor e movimentar ainda mais a economia do país. Dessa forma, quem quiser aproveitar e surfar nessa onda precisa estar atento as novidades e oferecer inovações para seus usuários. Na minha opinião essas novas tendências vão facilitar a vida do cliente na hora da compra, além de proporcionar uma experiência diferenciada do mercado tradicional. Por isso, separei abaixo algumas novidades que devem impactar o e-commerce nos próximos anos:

Realidade Aumentada (AR)

Alguns marketplaces já utilizam dessa tecnologia para atrair os seus clientes e oferecer uma nova experiência de compra. Site como os de turismo, segmentos imobiliários ou empreendimentos comerciais já estão aproveitando dessa tendência. Com a realidade aumentada o seu consumidor pode experimentar como seria se ele tivesse “adquirido” aquele produto, sem precisar estar lá.

Chatbots

Essa tecnologia já vem sendo usada por grandes marcas, propondo uma qualidade maior para o atendimento. Com os chatboats, por exemplo, os clientes conseguem sanar suas dúvidas sobre produtos ou informações sobre suas compras de forma rápida, fácil e mais natural possível. A cada pergunta e resposta, sua base de dados é alimentada com novas informações, gerando assim um leque de respostas maior para futuras perguntas.

Blockchain

A tecnologia de blockchain vai trazer para o consumidor e para o lojista uma confiança e transparência maior quando falamos de informações e dados. Por meio dele é possível aumentar a eficiência nas operações, diminuindo custos para as empresas e o tempo gasto nas transações. Por ser uma tecnologia nova, as empresas que implementarem essa solução em suas lojas terão de se preparar para investir em plataformas completas e disruptivas.

Pedidos por voz

Quem aqui nunca fez uma pergunta para a Siri ou para o Google? Agora imagine poder fazer o seu pedido em alguma loja virtual por meio do comando de voz. Isso já é possível! Nos Estados Unidos, por exemplo, empresas como o Uber e a rede de franquia Domino’s já aceitam solicitações por comando de voz. Aqui no Brasil essa tecnologia ainda está sendo implementada, mas é provável que em breve se torne realidade.

Os pedidos por comando de voz trarão uma agilidade e facilidade na hora de comprar seus produtos. Em datas comerciais como a Black Friday, em que o volume de vendas é muito grande, essa tecnologia possibilitará a realização de compras de forma rápida e segura.

M-commerce

De acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o Brasil terminou o mês de outubro/18 com mais de 233,3 milhões de celulares ativos. Esses números comprovam que estamos cada vez mais conectados aos smartphones e o quanto isso influencia as vendas online. Durante a Black Friday, uma das maiores datas do cenário internacional, o acesso às lojas virtuais por dispositivos móveis superou os 90% em vários momentos do dia. Em um dia comum, por exemplo, os números são de 50% a 80%, variando bastante de acordo com a hora do dia.

Grandes empresas já entenderam o que essa experiência de consumo pode trazer e que a proximidade na palma da mão de seus clientes é importante para uma fidelização. Alguns marketplaces já possuem seu próprio aplicativo, como o Magazine Luiza, Americanas, Submarino, entre outros.

Para finalizar, podemos ver que as novas tecnologias chegam para somar e trazer muitos benefícios aos lojistas e consumidores. São soluções inovadoras que há algum tempo estavam fora da nossa realidade, mas hoje já podemos desfrutar delas e aceitar que são grandes aliadas aos negócios. Por isso devemos ficar sempre de olhos bem abertos no que a tecnologia do futuro pode nos proporcionar. Nós só temos a ganhar!

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Order Ahead: a semente do Click and Collect bem sucedido

Estamos em 2019. O e-commerce matura há mais de 20 anos e já nos permite comprar tudo à nossa volta? Na verdade, ainda não. Talvez, por isso, o e-commerce ainda seja uma fração do varejo físico estimada em cerca de 3% no Brasil. Porém, isso está mudando e em breve será muito difícil separar as compras online das compras físicas. A motivação do consumidor imediatista deu origem ao que se apelida de “I want it now economy”, ou simplesmente “Now Economy”, a economia do agora.

Isso cria uma demanda latente por um novo tipo de venda, na qual o cliente compra online, mas retira em uma loja física. Essa modalidade é chamada de Click and Collect e traz diversos desafios. Na minha experiência como empreendedor, encarar estes desafios foi uma escolha e o segmento foi o de food service, mais precisamente iniciando por pedido de comida em praças de alimentação. Neste setor, chamamos de Order Ahead a experiência de comprar online e retirar no balcão do restaurante, seja para comer no local ou para levar. Nos Estados Unidos, a jornada do Order Ahead cresce puxada por grandes redes como o Starbucks, Cipotle, Shake Shack, Dunkin Donuts além de McDonald’s e Burger King. Há também marketplaces de Order Ahead.

Mas, o consumidor americano está muito acostumado com a retirada de pedido para viagem. A realidade das praças de alimentação no Brasil é diferente: mais de 90% das vendas são realizadas para consumo no local e os pedidos de Order Ahead são servidos na bandeja. Isso cria desafios adicionais. É preciso sincronizar o tempo de preparo da refeição com a chegada do usuário, caso contrário, a comida pode ficar fria. O tempo médio entre o pedido e a retirada é de menos de 15 minutos. Em uma experiência com um tempo tão curto, não podemos deixar que a falta de determinado alimento estrague tudo. O cardápio deve estar atualizado com os itens faltantes para evitar a frustração.

Tempo

Quais os aprendizados da experiência do Order Ahead para o Click and Collect? Há dois componentes críticos que precisam ser bem adequados para a realidade do varejo: tempo e disponibilidade. No food service, a “fabricação” – ou ao menos a preparação – do produto final é feita no ponto de venda. Existe um componente de serviço importante e, é justamente este componente que faz do segmento o mais interessante para uma experiência inicial bem sucedida de “click and collect”. Para esta modalidade varejo também precisa “fabricar” o produto final, pois de nada adianta o cliente chegar na loja depois de realizar uma compra online e ainda precisar pegar na prateleira os produtos que adquiriu. Ele quer saber quando pode pegar sua compra, chegar lá e ter tudo pronto.

Disponibilidade

Para isso é crítica também a gestão do segundo componente: disponibilidade. A diferença é que em um cardápio do restaurante de balcão, um sortimento de 200 itens é muito adequado, mas em uma loja física de produtos, este número pode facilmente chegar a milhares de itens. É praticamente impossível entregar uma informação de disponibilidade adequada sem uma integração com o estoque da loja.

Enxergamos dois caminhos sendo tomados para entregar o Click and Collect com sucesso. Como nas demais verticais de varejo individualmente a recorrência tende a ser menor que em comida, a agregação da oferta de várias lojas em um marketplace facilita a entrega de valor para o consumidor e, consequentemente, seu engajamento. Esse é o primeiro caminho. Marketplace de retirada de produtos na loja combina com Shopping Center e, por isso, vamos observar nos próximos meses cada vez mais iniciativas de Click and Collect puxadas por redes de Shoppings.

Integração

Mas se já é difícil integrar um único sistema para oferecer informação real de disponibilidade de estoque de uma loja, imagine o desafio de fazer isso para centenas de estabelecimentos, com dezenas de sistemas diferentes de gestão. Por isso, alguns destes marketplaces estão começando com um sortimento reduzido e sem integração, o que evita uma experiência de compra ruim, mas também não entrega todo o sortimento que o cliente espera.

Neste caminho o componente de serviços pode ser compartilhado. Um “shopper” pode correr o shopping selecionando um produto em cada loja até concentrar as compras para retirada em uma única área. Pode ser uma boa experiência para o consumidor, mas provavelmente terá um tempo de retirada maior. Para o varejista, embora ele não precise se preocupar com a componente de serviço, isso faz com que o comprador não venha à sua loja, consequentemente, não se exponha à marca e não seja provocado a realizar uma compra adicional, o que poderia ser uma das oportunidades do Click and Collect.

Engajamento

O segundo caminho é o Click and Collect da própria empresa. Grandes varejistas estão se esforçando para, individualmente, desenvolver soluções e encarar o alto custo de engajar o freguês. Pode ser um caminho caro, já que é necessário fidelizar e a recorrência de compra tende a não ser tão alta. Por outro lado, é bem mais fácil resolver a sincronia de estoque com apenas um sistema para integrar. Nesse caminho, a marca tem que necessariamente se preocupar com o componente de serviço e treinar seu pessoal para que os pedidos sejam atendidos rapidamente. Como o varejo move seu staff muito fortemente baseado em comissões, é preciso conciliar esse canal com o modelo de remuneração.

Diferentemente do segmento de food services, é impossível implementar o Click and Collect sem colocar em prática um novo processo, mas existem grandes oportunidades. O Order Ahead pode ajudar, não só com o aprendizado, mas também com vendas cruzadas. Foi almoçar no Shopping e pediu online? Que tal aproveitar e buscar na farmácia o que estava precisando? Ou comprar aquele presente sem perder tempo? É a nova era onde o e-commerce e o varejo se fundem. E ela já está acontecendo na praça de alimentação.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

ITI: Mercado de certificação digital é assunto de encontro entre ITI e ANCD

O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI recebeu hoje, em sua sede, em Brasília, representantes da Associação Nacional de Certificação Digital – ANCD e da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – Camara-e.net, para o debate de ações que possibilitem a ampliação e a modernização do mercado de certificação digital no padrão da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

O presidente-executivo da ANCD, Egon Schaden, o conselheiro vice-presidente da Associação, Márcio Nunes, e o vice-presidente do Conselho de Administração da Camara-e.net, Leonardo Elias, apresentaram propostas para a diminuição dos custos que envolvem a emissão do certificado digital e para massificação do uso da tecnologia, ações que tornariam o mercado da certificação digital mais dinâmico.

Para o aprofundamento das propostas apresentadas, o diretor-presidente do ITI, Marcelo Buz, solicitou que as entidades encaminhem ao Instituto dados e informações. “Vamos analisar tudo que nos for encaminhado, para verificar quais ações podem ser colocadas em prática”, explicou Buz, que ressaltou ainda que todas os processos de modernização deverão atender aos quesitos de segurança, fundamentais para a ICP-Brasil. Participaram do encontro ainda os assessores técnicos da presidência do ITI, Eduardo Lacerda e Ruy Ramos, e a assessora do diretor-presidente do Instituto, Ângela Maria.

Fonte: clipping.cservice