Automação de processos como meio para impulsionar a transformação digital em empresas

É comum afirmarmos que temos ao menos duas personalidades: a profissional e a pessoal. E que é possível separar esses dois “eus”. Mas a realidade é bem diferente. Somos um só e buscamos nos adaptar ao ambiente em que estamos. O CEO de uma empresa de tecnologia com foco em automatizar processos e promover a transformação digital é a mesma pessoa que em casa procura gerar uma maior economia de tempo com ações simples, como regar plantas. Então, por que não levar o que costumamos aplicar no trabalho para casa?

Foi o que resolvi fazer recentemente. Tenho como hobby cuidar de plantas em meu apartamento. Com o passar do tempo percebi que, diariamente, perdia ao menos 20 minutos com essa atividade. Vi também que elas estavam ocupando boa parte da minha varanda. Então, por que não buscar uma alternativa para organizar e automatizar a tarefa com o uso de regadores automáticos? O resultado disso foi a economia de 10h por semana ou cinco dias ao ano.

Ao levar esse exemplo pessoal para o profissional, os números tendem a aumentar. Se eu lidero uma companhia com cem funcionários e defendo com eles a importância da automação, ganharei um ano do tempo de trabalho deles. Em uma sociedade em que a tecnologia está ganhando cada vez mais força e tipos de atuação, por que não a utilizar em nosso favor?

O diferencial dessa integração vem mostrando resultados expressivos. Citando como exemplo operações financeiras, temos a criação do Pix no Brasil, com idealização em maio de 2018, através da portaria nº 97909, e implantado oficialmente em novembro de 2020. A partir de então as transferências bancárias que antes levavam de 1 a 2 dias para serem realizadas e com pagamento de taxa, passaram a ser feitas de forma imediata e sem custo algum para o usuário.

Ao permitir a economia de tempo para a população e contribuir para os processos internos de agências bancárias, a alternativa foi ganhando cada vez mais espaço na rotina dos brasileiros. De acordo com a Federação Brasileira de Banco (Febraban) e com dados levantados pelo Banco Central (BC) e Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs), foram quase 42 bilhões de transações realizadas através dessa tecnologia apenas em 2023.

Levando em consideração o exemplo acima, cabe a cada gestor incentivar – mediante a realidade de cada negócio – e pensar junto ao time caminhos para a proliferação da automação de processos básicos dentro das companhias. Assim, torna-se possível ao colaborador direcionar as atenções para ações e ideias que resultarão no que as empresas buscam: melhorar os resultados, diminuir riscos, evitando-se, também desperdícios e custos.

Mais uma vez ressalto: automação é igual a redução de custos. Tanto que, de acordo com o Gartner, pelo menos 80% das empresas seguirão por esse caminho até 2025. E a tecnologia, em especial a low code e a no code – sistemas que não fazem necessários ser um desenvolvedor para fazer as alterações para a realidade de cada companhia – são o caminho para isso. Com elas, torna-se possível levar ações que costumavam serem feitas manualmente para a tela do computador: enviar e-mail; WhatsApp de forma automática e programada antecipadamente.

Por fim, a escolha pela automação alinhada à tecnologia low code gerará mais agilidade nos processos, redução de erros, desperdícios e custos. Além de mais autonomia e ainda possibilitar a inovação contínua.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/08/2024/artigos/automacao-de-processos-como-meio-para-impulsionar-a-transformacao-digital-em-empresas/”

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E-Commerce: o fundamental continua sendo essencial

Marshall Porter (AlleyCorp) escreveu “Retail Tech: The Biggest Retail Problems Remain The Biggest Retail Problems” (“Tecnologia no varejo: os maiores problemas do varejo continuam sendo os maiores problemas do varejo”), o que me fez refletir. Será que é uma falta de compreensão do que são os fundamentos do e-commerce?

No seu estado mais básico, o e-commerce é um sistema logístico impulsionado por marketing e análises financeiras. Por que os empreendedores e startups não estão interessados em resolver a parte de custos das demonstrações de lucros e perdas? Será que isso se deve a uma falta de interesse dos investidores de capital de risco em financiar essas empresas, ou à falta de expertise de fundadores que possam gerar retornos de 10x nessas oportunidades?

Faço uma boa quantidade de due diligence e, em 2024, a maior parte tem sido em empresas de inteligência artificial tentando resolver problemas de maneiras inovadoras. Entendo que a IA é a nova onda do momento, com empreendedores e investidores buscando aproveitar e não perder a oportunidade. Dito isso, o varejo e o e-commerce têm oportunidades tangíveis que exigem tecnologia para criar novas soluções. As marcas estão sofrendo e não têm as ferramentas corretas disponíveis para resolver planejamento de inventário, logística e devoluções.

Acredito que negócios de e-commerce bem-sucedidos são quase obcecados pela rentabilidade. O fundamento permanece: a maioria dos negócios de e-commerce não é lucrativa porque isso não é uma prioridade.

Cada parte do negócio deve ser analisada, negociada e renegociada. Continuo surpreso com o quanto as empresas estão dispostas a aceitar taxas de transportadoras como verdades absolutas e não percebem que precisam renegociar trimestralmente para gerar lucros. Entendo que existem serviços que ajudam os clientes a encontrar melhores taxas, mas as empresas de e-commerce gastam milhões em taxas logísticas.

Imagine se, a cada semana, mês ou trimestre, suas taxas pudessem ser comparadas com as de outras empresas do setor. Isso é uma grande oportunidade de negócio, já que os dados que precisam ser usados estão dentro de APIs controladas pelas transportadoras, ou o quê?

Os fundamentos do planejamento de inventário são uma ciência obscura encontrada em uma planilha

O planejamento de inventário, na maioria das vezes, é feito em uma planilha Excel com métricas e cálculos para garantir que o inventário esteja disponível para os consumidores o tempo todo. O planejamento de inventário é tão fundamental para as marcas quanto o uso de serviços logísticos para mover mercadorias até os consumidores. O que pode dar errado? Muita coisa.

O pedido de inventário deve ser baseado em dados, como taxas de compra históricas, dados econômicos para o mercado, temperatura se a sazonalidade faz parte da demanda de inventário. Imagine se ocorre uma tempestade natural e tudo isso se torna irrelevante e o inventário desaparece. Imagine a complicação se o seu negócio for de vestuário e a quantidade mínima de pedido fizer parte desse cálculo.

Em mais de uma década de experiência, vi dashboards, relatórios, mas nunca nada que ajudasse os planejadores de inventário a comprar a quantidade correta de estoque. Nem estou mencionando ciclos de caixa do inventário e a data de envio para o local.

Devoluções rudimentares consomem capital e não geram receitas futuras

Devoluções são um problema fundamental para qualquer negócio de e-commerce. E aprendi nos últimos dezoito meses que o capital privado adora empresas de logística/cadeia de suprimentos. Essas empresas, em alguns casos, operam com softwares arcaicos que precisam ser acessíveis via API.

Será que a falta de interesse por soluções se deve ao volume de conectores de software que precisam ser construídos para uma variedade de softwares de gerenciamento de armazéns (WMS) e de pedidos (OMS)? Outra coisa que precisa ser mencionada é que sua solução precisará interagir com varejistas que, em sua maioria, não estão interessados em usar o software mais recente e que são contra inovações (sei que isso soa como uma generalização, mas essa tem sido minha experiência).

As três áreas (planejamento de inventário, logística e devoluções) são fundamentais para negócios de longo prazo

Se você é uma marca ou executivo de e-commerce – quando foi a última vez que você auditou seus fornecedores e transportadoras? Como você sabe que está obtendo o melhor negócio? Contratos? Nosso setor está inundado por incentivos de curto prazo e por uma nova e grande solução para todos os seus problemas anualmente.

Não é responsabilidade do seu Diretor Financeiro garantir a lucratividade da sua unidade de negócios. Os melhores operadores que conheço possuem sua própria demonstração de lucros e perdas e entendem que é uma luta constante para garantir resultados. São necessárias pessoas, sistemas e planejamento para garantir desempenho.

Se sua empresa é listada em uma bolsa de valores – isso é ainda mais difícil, já que seus resultados são públicos e visíveis para todo o setor. As empresas listadas, percebi, são muito avessas a mudanças, pois isso pode custar o emprego dos executivos se tomarem a decisão errada. Os fundamentos são:

O pessoal da agência e os executivos devem garantir que as marcas com as quais trabalham comuniquem seu estado atual e esperado. Onde queremos estar em 12 meses? A compra de inventário tem conexão direta com campanhas publicitárias – por que você faria uma campanha se não há inventário disponível?

Infelizmente, percebi que o pessoal da agência muda trimestralmente ou anualmente, e garantir que as devoluções, a compra de inventário e a análise logística sejam realizadas semanalmente e trimestralmente não recebe a devida atenção. Você entende por que empresas menores podem superar empresas estabelecidas administradas por agências?

Investidores de capital privado e de risco. Vocês veem empresas em diferentes estágios. Uma no início (VC) e outra após a maturidade (PE), mas essas empresas precisam trabalhar com startups que possam ajudar esses negócios a crescer por meio de análise e fundamentos. Não há histórias de sucesso da noite para o dia (desculpem, aquelas histórias do TechCrunch não vêm de empresas que têm acesso a balas de prata ou novas tecnologias que lhes dão uma vantagem injusta).

Espero que os VCs estejam dispostos a abrir programas de executivos-em-residência para ajudar especialistas a construir empresas que possam resolver problemas de devoluções, planejamento de inventário e taxas logísticas.

Porter está certo – precisamos de mais fundadores de startups e startups que enfrentem esses problemas fundamentais.

Fonte: “E-Commerce: o fundamental continua sendo essencial – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Omnik, startup que transforma e-commerces em marketplaces, recebe aporte de R$ 7 milhões da ABSeed

Com capital, expectativa é multiplicar o faturamento e o número de clientes em cinco vezes até 2025.

Omnik, retailtech que transforma e-commerces em marketplaces, acaba de anunciar a captação de R$ 7 milhões com a ABSeed, casa de investimento de venture capital focada em empresas com soluções SaaS B2B. A startup vai direcionar o aporte financeiro a investimentos nas áreas de produto, tecnologia e marketing.

Fundada em 2016, a Omnik foi criada com o objetivo de apoiar a indústria e empresas de varejo na expansão de operações, sem a complexidade do gerenciamento de estoques adicionais. Com grandes empresas entre os clientes, como Americanas, Petlove, Marisa e Cimed, a startup também atende pequenos e médios negócios.

Fonte: “https://revistapegn.globo.com/startups/noticia/2024/06/omnik-startup-que-transforma-e-commerces-em-marketplaces-recebe-aporte-de-r-7-milhoes-da-abseed.ghtml”

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Logtechs receberam R$ 1,3 bi em investimento desde 2023

Levantamento da Liga Ventures indica 282 logitechs ativas no País. Maioria está em SP e atua com gestão de entregas.

A rede de inovação aberta Liga Ventures, em parceria com a BAT Brasil e a Frotas Conectadas, anunciou essa semana um estudo sobre a evolução das startups brasileiras de logística, ou logtechs. Foram mapeadas 282 startups ativas que utilizam diferentes tecnologias no setor, responsável por entregar soluções e produtos aos consumidores do País.

O estudo revela que foram feitos 30 deals (investimentos) entre janeiro de 2023 e maio de 2024, que somam R$ 1,3 bilhão.

O levantamento divide as empresas do setor em 15 categorias. A que tem mais volume de empresas é a de gestão de entregas (com 11,7% do total); logística last-mile (10,28%); inteligência de dados (10,28%); logística reversa (9,93%); e delivery on demand (9,93%), entre outras.

Leia ainda: Positivo Tecnologia conclui processo de aquisição da Algar Tech MSP

A maior parte (18%) foi fundada entre 2020 e 2023. No que se refere à maturidade das logtechs mapeadas, 52% são emergentes, 19% estão estáveis, 14% são nascentes e 15% disruptoras. O estudo mostra que 70% das startups têm como foco o mercado B2B.

São Paulo concentra a maioria das empresas do segmento (50%); seguido de Minas Gerais (11%); Santa Catarina (8%); Paraná (7%); e Rio de Janeiro (6%).

“O mercado de logística tem crescido muito nos últimos anos, principalmente com a expansão dos e-commerces. As transformações ocorridas no setor e na sociedade obrigaram as empresas a se atualizar e buscar cada vez mais por soluções inovadoras na tentativa de atender as demandas em constante mudança dos consumidores”, diz Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures.

Tecnologias mais empregadas em logtechs
As tecnologias mais aplicadas por essas empresas são geolocalização (35%); marketplace (23%); rastreabilidade (23%); data analytics (19%) e APIs (17%).

Desse universo de startups, 34 aplicam inteligência artificial em suas soluções, principalmente em análises preditivas e prescritivas, otimização de rotas, gestão de estoque, hiper automação de processos, monitoramento de ambientes e cargas e em veículos autônomos.

O estudo considera dados da ferramenta Startup Scanner, criada pela Liga Ventures para acompanha startups do Brasil e América Latina. O objetivo é que grandes empresas, pesquisadores e empreendedores possam entender as movimentações do mercado e encontrar oportunidades de negócios.

Fonte : https://itforum.com.br/noticias/logtechs-1-3-bi-investimento/

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Google investe US$ 350M no ecommerce indiano Flipkart

O Google está investindo quase US$ 350 milhões na Flipkart, startup indiana de comércio eletrônico de propriedade do Walmart. O aporte faz parte de uma rodada de quase US$ 1 bilhão iniciada em 2023, a qual foi liderada pelo próprio Walmart, responsável por aplicar US$ 600 milhões.

Como parte do acordo, o gigante das buscas também fornecerá à Flipkart ofertas de nuvem, conforme anunciou a startup em breve comunicado nesta sexta (24). O Google, que atinge mais de meio bilhão de pessoas na Índia, identifica o país como um mercado externo importante.

Em 2020, a empresa revelou planos de investir US$ 10 bilhões em negócios indianos pelos próximos cinco e sete anos, segundo reportou o TechCrunch na época. Desde então, o Google investiu US$ 4,5 bilhões na operadora de telecomunicações Jio Platforms e mais US$ 1 bilhão na Airtel.

Líder do e-commerce indiano
A Flipkart, avaliada em mais de US$ 37 bilhões, lidera o mercado de comércio eletrônico na Índia, onde atende a centenas de milhões de consumidores em cidades menores do país. Em 2021, a startup recebeu US$ 3,6 bilhões em uma rodada de investimento que teve participação do SoftBank. Com a arrecadação, a empresa passou a valer mais do que o dobro do montante pelo qual o Walmart comprou uma participação de 77% em 2018.

Também proprietária da startup de comércio eletrônico de moda Myntra, a companhia comanda cerca de 48% do mercado indiano de comércio eletrônico, de acordo com dados da Bernstein – a consultoria estima ainda que o mercado de e-commerce da Índia valerá US$ 133 bilhões até o próximo ano.

As principais concorrentes da Flipkart são a Reliance Retail, Amazon e Meesho, apoiada pelo SoftBank. A Reliance Retail – administrada pelo homem mais rico da Ásia, Mukesh Ambani – foi avaliada em US$ 100 bilhões em um investimento de quase US$ 2 bilhões feito pela QIA, ADIA e KKR no ano passado

Fonte : https://startups.com.br/rodada-de-investimento/google-investe-us-350m-no-e-commerce-indiano-flipkart/

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Novo programa de financiamento promete impulsionar micro e pequenas empresas no Brasil

Em um anúncio exclusivo no Web Summit 2024, Márcio França, Ministro do Empreendedorismo das micro e pequenas empresas do Brasil, revelou algumas novidades para o setor. Entre elas, destaque para o Desenrola Pessoa Jurídica (MEI e Simples), novo programa de financiamento para facilitar a quitação de dívidas de empresas que faturam até R$ 360 mil.

De acordo com França, as MPEs desempenham um papel fundamental na economia brasileira, sendo responsáveis por 83% dos últimos empregos criados no país. No entanto, muitos desses empreendedores enfrentaram dificuldades durante a pandemia e não conseguiram quitar seus empréstimos.

Carência de 1% ao mês

Para lidar com essa situação, o programa estará disponível a partir da próxima semana para microempreendedores individuais (MEIs) e empresas optantes pelo Simples Nacional renegociem suas dívidas. Ele terá seis meses de carência e juro de 1% ao mês.

França também ressaltou que, para as empresas comandadas por mulheres, será disponibilizado um financiamento mais vantajoso, com possibilidade de levantar até 50% do valor — enquanto para empresas comandadas por homens, o limite será de 30%. O valor a ser emprestado pode ser similar ao do Pronampe (R$ 50 bilhões).

Apoio às MPEs às exportações

Durante o evento, o ministro destacou a importância de apoiar as MPEs no contexto internacional. Ele citou, por exemplo, a baixa participação dessas empresas nas exportações brasileiras, que fica em cerca de 1% (na Itália, 70% das exportações partem de pequenos negócios. Para tanto, enfatizou a necessidade de qualificação e orientação para os pequenos empresários, visando aumentar sua competitividade no mercado global.

Para alcançar esse objetivo, o programa incluirá medidas para oferecer qualificação por meio de estudos digitais e físicos, resultando na atribuição de um “rating” para as MPEs. Além disso, a plataforma de renegociação de dívidas, fornecida pela B3, estará integrada ao governo, facilitando o acesso dos empresários às informações e aos recursos disponíveis.

Por fim, o ministro anunciou a criação de um fundo destinado às startups, com previsão de estabelecer a parte jurídica ainda no primeiro semestre. Destacou, por exemplo, que o governo incentivará a demanda por produtos e serviços dessas empresas, visando impulsionar ainda mais o setor empreendedor no Brasil.

Fonte: “Novo programa de financiamento promete impulsionar micro e pequenas empresas no Brasil – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Como a tecnologia pode melhorar a eficiência das entregas?

No mundo atual, em que a agilidade e a experiência do cliente são pontos-chaves para o sucesso de qualquer negócio, a tecnologia desempenha papel essencial na reformulação das operações logísticas. Segundo pesquisa recente da Salescycle, 81% dos consumidores abandonam compras on-line e um dos principais motivos diz respeito a prazos muito longos para receber o pedido. Assim, é essencial que empresas reforcem investimentos em recursos tecnológicos modernos para garantir a melhor experiência de envio.

Omnichannel em foco

O caminho para aprimorar todo o processo, economizar e elevar a satisfação do cliente é investir no omnichannel. O uso de um dashboard específico coordena e gerencia a logística de entrega em diversos canais de maneira integrada, garantindo eficiência operacional e mais: que o consumidor fique satisfeito em todas as etapas do processo.

Inteligência de dados

A abordagem data-driven não apenas aprimora a visibilidade e o controle sobre as operações, mas também permite a identificação de padrões, previsão de demanda e implementação de medidas proativas para reduzir custos e melhorar a qualidade do serviço, impulsionando, assim, a competitividade e a satisfação do cliente mais uma vez.

Controle das rotas

O sistema de roteirização de última milha é a solução definitiva para otimizar operações de envio e levar a logística para um novo patamar de eficiência. Com acesso a dados geográficos precisos e algoritmos avançados, o sistema calcula rotas sob medida que consideram todos os fatores relevantes, desde distâncias até restrições de tráfego e janelas de tempo.

Criptografia e app com QR Code na coleta

Medidas rigorosas de autenticação e criptografia permitem que cada coleta seja realizada com tranquilidade. Além disso, um sistema via app com QR Code otimiza todo o processo e proporciona uma camada adicional de proteção.

Em resumo, investir em tecnologia impacta diretamente a reputação da marca. Cada envio é considerado crucial, pois está conectado a todos os aspectos do negócio, desde a experiência do consumidor até a eficiência operacional e a imagem da empresa. Por isso, é importante assegurar que cada remessa seja tratada com dedicação e precisão.

Por Vinicius Pessin, CEO da Logtech Eu Entrego, startup de entregas colaborativas.

Fonte: “ARTIGO | Como a tecnologia pode melhorar a eficiência das entregas? (acontecendoaqui.com.br)

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O plano da Clique Retire para chegar a 15 mil lockers

Gustavo Artuzo é o rei do armário. O empreendedor fundou a Clique Retire em 2019 com uma tese simples: instalar lockers em pontos de alto fluxo, como metrôs e shoppings, para funcionarem como local de retirada de produtos para o ecommerce.

O ex-CFO da Cury Construtora e da Dellys (a empresa de logística de foodservice do Pátria) mirou no que viu e acertou no que não viu. Apenas quatro meses depois, veio a pandemia, que acelerou de forma brutal a penetração do ecommerce — antecipando em alguns anos o business plan que  Gustavo havia desenhado.

“Na pandemia surgiu uma hipótese de que quem estava disseminando o vírus eram os entregadores, então as pessoas começaram a não querer ter contato com os entregadores e os nossos lockers viraram uma questão de saúde pública,” o fundador disse ao Brazil Journal.  “Os lojistas de shoppings também passaram a nos procurar muito para instalarmos lockers nas entradas dos shoppings para o consumidor passar e pegar o produto.”

Esse período deu um impulso brutal à Clique Retire, que soube surfar a onda. Hoje a startup já tem 1.500 lockers (com mais de 30 mil compartimentos) espalhados pelo País, consolidando-se como o maior player desse mercado. Segundo o fundador, a startup está crescendo num ritmo de 30 a 50 novos lockers por mês.  (Cada locker demanda um investimento de R$ 30 mil, e a fabricação é feita pela própria Clique Retire).  A startup faturou R$ 25 milhões ano passado cobrando mensalidades que variam de R$ 1 mil a R$ 3 mil por armário.

Em 2022, a receita havia sido de R$ 8 milhões. Segundo Gustavo, a Clique Retire atingiu o breakeven em setembro e está usando o lucro da operação para construir novos armários.  Mesmo com os números redondos, a Clique Retire está preparando uma nova rodada de captação com o objetivo de levantar R$ 50 milhões.

A startup já está conversando com alguns fundos, e a expectativa é fechar a rodada em março. Desde que foi fundada, a Clique Retire fez outras quatro captações, levantando R$ 105 milhões com investidores como a GLP, a empresa de Singapura especializado em logística; a família Valadares Gontijo, controladora da Direcional Engenharia; o family office Arbitral e fundos da Itaú Asset.  Com a nova rodada, a startup quer acelerar o crescimento, construindo e instalando ainda mais lockers.  “Neste mercado, o player que se estabelece primeiro vira o dominante, porque é difícil conseguir instalar um outro armário do lado,” disse o fundador. “Além disso, quando você tem mais escala, isso se torna uma proteção para os cancelamentos, porque ninguém vai cancelar para adotar uma empresa com presença menor.”

O plano é usar 80% dos recursos da captação para a construção e a instalação de 15.000 novos lockers nos próximos quatro a cinco anos. Segundo Gustavo, isso já levaria a receita da startup para perto de R$ 500 milhões.  “Com isso, já teríamos tamanho para um IPO,” disse o CEO. “Nossa ideia é que essa seja a última rodada, porque o negócio é muito gerador de caixa, então com o tempo vamos conseguir financiar todo o crescimento só com esse cashflow.”

O fundador disse que vê espaço para 50.000 lockers no País antes de começar a pensar em internacionalizar o negócio.  A Clique Retire já está presente em 19 estados, mas a grande maioria dos armários estão em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, dada a maior concentração do PIB.  O principal benchmark da Clique Retire é a InPost, uma empresa polonesa que fez seu IPO na Holanda em 2021 e chegou a valer US$ 11 bi na Bolsa. Hoje, ela vale quase US$ 7 bi e negocia a cerca de 3x receita.

Fonte: “O plano da Clique Retire para chegar a 15 mil lockers – Brazil Journal

 

 

 

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E-commerce influencia crescimento de logtechs brasileiras

O crescimento do e-commerce e a mudança de comportamento dos consumidores têm influenciado o surgimento de startups conhecidas como logtechs, que unem logística à tecnologia.

A evolução tecnológica tem apresentado diversas mudanças nos últimos anos, uma delas é a possibilidade de compras de produtos online dos mais diversos segmentos. De acordo com dados divulgados pelo portal E-Commerce Brasil, somente em 2022 o e-commerce cresceu 20% no Brasil em relação ao ano anterior, resultando na soma de R$ 187 bilhões em transações.

Outro dado, com base na pesquisa E-commerce Trends 2024, conduzida pela Octadesk, em colaboração com o Opinion Box, apontou que 62% dos consumidores efetuam de duas a cinco compras pela internet mensalmente, enquanto 85% realizam pelo menos uma compra online durante o mesmo período.

Neste contexto, à medida que o comportamento de compra do consumidor muda, as empresas tendem a enfrentar desafios diferentes na gestão logística de distribuição de estoque, movimentação de produtos e entregas. Segundo Edison Kwecko, co-fundador e CEO da Stokki, uma logtech curitibana, “hoje, as empresas se veem diante de um novo desafio: atender às crescentes expectativas de clientes omnicanal, que desejam conveniência, personalização e flexibilidade em suas experiências de compra”.

Em pesquisa publicada pela Forbes, identificou-se que 80% dos consumidores da geração Z preferem comprar produtos de marcas que oferecem uma experiência omnichannel. Sobretudo, essa é uma tendência que deve ser aprimorada, já que a geração Alpha valoriza ainda mais a praticidade e a integração proporcionadas pela tecnologia.

Para Andrea Nemoto, co-fundadora e CGO da Stokki, os consumidores desejam ter o poder de escolher onde, quando e como desejam comprar produtos, bem como a forma que desejam recebê-los e, até mesmo, devolvê-los. “Esse novo panorama exige uma resposta ágil e integrada por parte das empresas e é aí que a tecnologia entra em cena”, enfatiza.

Ainda, de acordo com a Andrea, esse é um cenário que se torna cada vez mais competitivo e complexo, que exige investimento em tecnologia de ponta por parte das empresas, principalmente na integração dos estoques e na gestão logística. Isso porque a operação deixa de ser coadjuvante à experiência de compra do consumidor final e consolida-se como um elemento estratégico fundamental para o sucesso de qualquer negócio.

Logtechs no cenário de compras online

Com base nessa mudança no comportamento de compra, algumas startups de logística, as chamadas logtechs, têm adotado modelos de negócios para auxiliar nos desafios impostos sobre o novo cenário de vendas online, desenvolvendo tecnologias para otimizar e integrar os processos e operações. Segundo a Associação Brasileira de Logística (ABRALOG), o Brasil já contava com 283 logtechs em 2020, com US$ 187,6 milhões em aportes.

Uma dessas empresas é a curitibana Stokki, que nasceu em 2019, com o objetivo de auxiliar empresas que atuam no comércio eletrônico e na omnicanalidade a entregarem experiências de compra de excelência aos seus consumidores.

A empresa que tem um modelo de negócio SaaS, tem investido no desenvolvimento e constante melhorias do seu software, 100% na nuvem, que reúne três módulos diferentes: um OMS (Order Management System), um WMS (Warehouse Management System) e um IWS (Integrated Warehouse System), três sistemas que visam ajudar nos principais desafios logísticos das empresas que trabalham com a omnicanalidade.
Segundo Andrea Nemoto, CGO da Stokki, “o conceito de ter todo o inventário integrado no OMS, atrelado a um WMS lightweight na outra ponta, faz com que você possa tornar qualquer espaço físico em um fulfillment center e que a empresa nunca perca uma venda enquanto tiver o item disponível dentro da sua rede de distribuição, seja em uma loja física, dark store ou armazém”.

Os desafios da gestão logística omnichannel

Para Edison Kwecko, CEO da Stokki, implementar uma logística omnichannel é um desafio para qualquer negócio, ainda mais quando a empresa não está plenamente preparada para essa situação. E adiciona: “De fato, sem a utilização de softwares de gestão logística adequados, os gestores e colaboradores da empresa que desejam atuar na omnicanalidade e oferecer uma experiência única de compra dentro de seus pontos de contato com o consumidor, podem não conseguir desenhar uma estratégia adequada de distribuição de estoque e atendimento de pedidos e, consequentemente, perder vendas, mesmo estando com o produto disponível em sua rede”.

Em situações em que a empresa trabalha com múltiplos pontos de distribuição, essa gestão se torna ainda mais complexa. Afinal, sem uma atualização em tempo real da movimentação de estoque em uma torre de controle única, a informação apresentada ao cliente pode se tornar obsoleta muito rápido, devido à falta de comunicação entre os canais de venda e os inventários, causando problemas para a marca, como vender um produto que não está mais disponível.

Ainda, segundo Edison: “Hoje, a tendência é a adoção cada vez maior de tecnologias que auxiliem e corroborem para a implantação da dinâmica omnichannel nas empresas que vendem tanto em lojas físicas como no comércio eletrônico, para tornar o processo de comunicação fluída em todos os pontos”.

Outro desafio enfrentado são os prazos de preparação de pedidos e entregas cada vez mais curtos. Por isso, as informações precisam estar todas integradas e orquestradas e os processos operacionais rastreados e otimizados, para cumprir com o nível de exigência do consumidor. Segundo Patrick Baldez, CTO da Stokki, “É importante analisar a implantação de softwares que foram desenvolvidos para atender à dinâmica da operação de e-commerce, pois, assim como os da Stokki, eles já foram pensados para otimizar processos que trabalham com itens fracionados, alta variedade de SKUs e SLAs de preparação de pedidos e envios extremamente curtos”.
Segundo Andrea Nemoto, CGO da Stokki, “o conceito de ter todo o inventário integrado no OMS, atrelado a um WMS lightweight na outra ponta, faz com que você possa tornar qualquer espaço físico em um fulfillment center e que a empresa nunca perca uma venda enquanto tiver o item disponível dentro da sua rede de distribuição, seja em uma loja física, dark store ou armazém”.

Os desafios da gestão logística omnichannel

Para Edison Kwecko, CEO da Stokki, implementar uma logística omnichannel é um desafio para qualquer negócio, ainda mais quando a empresa não está plenamente preparada para essa situação. E adiciona: “De fato, sem a utilização de softwares de gestão logística adequados, os gestores e colaboradores da empresa que desejam atuar na omnicanalidade e oferecer uma experiência única de compra dentro de seus pontos de contato com o consumidor, podem não conseguir desenhar uma estratégia adequada de distribuição de estoque e atendimento de pedidos e, consequentemente, perder vendas, mesmo estando com o produto disponível em sua rede”.

Em situações em que a empresa trabalha com múltiplos pontos de distribuição, essa gestão se torna ainda mais complexa. Afinal, sem uma atualização em tempo real da movimentação de estoque em uma torre de controle única, a informação apresentada ao cliente pode se tornar obsoleta muito rápido, devido à falta de comunicação entre os canais de venda e os inventários, causando problemas para a marca, como vender um produto que não está mais disponível.

Ainda, segundo Edison: “Hoje, a tendência é a adoção cada vez maior de tecnologias que auxiliem e corroborem para a implantação da dinâmica omnichannel nas empresas que vendem tanto em lojas físicas como no comércio eletrônico, para tornar o processo de comunicação fluída em todos os pontos”.

Outro desafio enfrentado são os prazos de preparação de pedidos e entregas cada vez mais curtos. Por isso, as informações precisam estar todas integradas e orquestradas e os processos operacionais rastreados e otimizados, para cumprir com o nível de exigência do consumidor. Segundo Patrick Baldez, CTO da Stokki, “É importante analisar a implantação de softwares que foram desenvolvidos para atender à dinâmica da operação de e-commerce, pois, assim como os da Stokki, eles já foram pensados para otimizar processos que trabalham com itens fracionados, alta variedade de SKUs e SLAs de preparação de pedidos e envios extremamente curtos”.

‘https://www.terra.com.br/noticias/e-commerce-influencia-crescimento-de-logtechs-brasileiras,8a48043f2282db0e53b383b8b97f88f1xh5u466z.html?utm_source=clipboard

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Com tuk-tuk elétrico e mão de obra local, startup Vai Fácil amplia entregas para a Rocinha

Em quatro anos de operação, a empresa realizou mais de três milhões de entregas.

A contratação de mão de obra local também faz parte da estratégia. Além de promover renda, a atuação dos moradores ajuda nas entregas por estarem familiarizados com a geografia da Rocinha, que tem mais de 800 mil metros quadrados.

Com isso, o objetivo é minimizar fatores que dificultam as entregas, como a falta de CEP ou o fato de ser uma área considerada de risco. A estimativa da startup é que entre 150 e 200 mil moradores possam ser beneficiados com a operação da Vai Fácil na Rocinha.

“Estamos comprometidos em moldar o futuro da logística last mile (última milha) com a construção de uma economia de baixo carbono e socialmente inclusiva”, afirma o CEO da Vai Fácil, Beto Bahia.

A favela carioca é a primeira a receber a operação da Vai Fácil, que já atua em Minas Gerais e São Paulo, além do Rio de Janeiro. A startup está investindo através do Carteiro Amigo – responsável pelo mapeamento da Rocinha – mais de R$ 400 mil.

Os próximos passos incluem a expansão das entregas, com o mesmo formato, para a comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense. Na mesma região, está no radar o início da operação na Cidade de Deus, também na Zona Oeste carioca.

De olho na demanda reprimida por entregas em comunidades cariocas, a expectativa é superar em breve a frota de cem veículos elétricos trabalhando diretamente em comunidades.

Em quatro anos de operação, a Vai Fácil realizou mais de três milhões de entregas. Para 2023, a perspectiva de expansão é de 100%, no comparativo com o ano anterior. No entanto, a empresa não abre as cifras de faturamento. Segundo Bahia, a startup dobrou de tamanho sem nenhum aporte, de forma orgânica, “investindo em capital intelectual, social e sustentável”.

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