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A Loggi é o mais novo ‘unicórnio’ (startup avaliada acima de US$ 1 bilhão) nacional a fazer demissões em massa. A startup especializada em logística desligou 15% dos 3,6 mil funcionários na manhã desta segunda, 8. Toda a companhia foi afetada pelo corte, incluindo as áreas operacional, administrativa e de tecnologia — as informações foram reveladas por Fabien Mendez, CEO e cofundador da companhia.
Essa não é a primeira vez que a Loggi realiza desligamentos em massa. A empresa passou por momentos de incerteza no início da pandemia, o que rendeu até 120 demissões em março de 2020.
“O mundo e o Brasil foram atormentados por grandes forças contrárias em 2022. Tivemos a volta da inflação, que foi amplificada pela guerra na Ucrânia, o colapso das bolsas de valores e o espectro de uma recessão global. Essas forças, que parecem distantes, estão tendo um impacto muito grande em nosso negócio “, diz o executivo francês.
Mendez afirma que a volta da inflação está causando estagnação no comércio eletrônico. E que, consequentemente, isso impacta diretamente os negócios da Loggi, que se especializou na entrega de pacotes de vendas online — a companhia está presente em 4 mil municípios brasileiros. O executivo diz que, até fevereiro deste ano, o setor conseguiu operar com crescimento. Segundo ele, a estagnação se instalou e permaneceu inalterada a partir de abril.
Em novembro do ano passado, a companhia inaugurou um galpão de entregas em Cajamar (SP) de R$ 150 milhões. A previsão, neste caso, é que a instalação processaria 1 milhão de pacotes por dia até 2023. Tais números, porém, foram revistos.
Benefícios aos demitidos
Monica Santos, diretora de recursos humanos da Loggi, diz que os demitidos terão um pacote de benefícios. Isto inclui: três meses do plano de saúde, incluindo dependentes; três meses de Zenklub para apoio psicológico; serviço de recolocação no mercado e flexibilização nas condições de participação de ações da empresa para funcionários que tinham pouco tempo de casa.
Essa não é a primeira vez que a Loggi realiza desligamentos em massa. A empresa passou por momentos de incerteza no início da pandemia, o que rendeu até 120 demissões em março de 2020. Com o desenrolar dos meses, porém, a empresa começou a crescer em ritmo acelerado. Um ano depois, a companhia levantou US$ 212 milhões, maior captação já realizada pela empresa.
Agora, a ideia da companhia é preservar os fundos levantados em sua última rodada de investimentos. Mendez promete que a companhia não terá novos cortes — algumas startups nacionais continuaram demitindo “à conta gotas” depois de grandes rodadas de desligamentos. O executivo também afirmou que, a partir de agora, a companhia será muito rigorosa em eventuais novas contratações.
Loggi troca liderança
Além das demissões, a Loggi anunciou mudanças no comando da companhia. A partir desta terça, 9 de agosto, Thibaud Lecuyer assume a cadeira de CEO — na empresa desde outubro de 2019, o francês era o diretor financeiro da companhia.
Já Fabien Mendez assumirá a presidência do conselho da companhia. “É um movimento que permitirá alavancar as forças de cada um. No meu caso, isso significa espírito empreendedor, pensamento estratégico, visão de longo prazo. E isso nos permite fazer emergir talentos que nutrimos dentro da empresa”, explica o fundador da companhia.
Na chegada, o novo chefe diz à reportagem quais são suas prioridades. “Primeiro, vamos cuidar dos nossos funcionários. Segundo, vamos cuidar de nossos clientes, que confiam bastante na gente. As demandas no comércio eletrônico estão mudando, então precisamos ajudar a eles a se adaptarem. Em terceiro lugar, vamos melhorar nossa eficiência operacional”, diz Lecuyer.
“Thibaud é um executor muito focado e é um veterano do mercado de comércio eletrônico”, diz Mendez de seu sucessor.
Crise é severa entre gigantes
Conhecidas por contratar centenas de funcionários ao mês, as startups têm realizado centenas de demissões pelo mundo — o fenômeno não é exclusivo do Brasil. O período tem sido batizado de “inverno das startups”, após a onda positiva causada pela digitalização da pandemia nos últimos dois anos.
Segundo especialistas consultados pelo Estadão nos últimos meses, as demissões ocorrem como reajuste de rota em meio à alta global nos preços e à guerra da Ucrânia, que desorganiza a cadeia produtiva mundial. Nesse cenário, investidores viram as costas para investimentos de risco, como startups. Com isso, levantar rodadas tem sido mais difícil do que durante a pandemia, quando a fonte do capital parecia infinita.
O processo tem sido especialmente duro com as startups maiores, que estão no momento conhecido como “late stage”. Nesse estágio de maturidade, as empresas queimam dinheiro velozmente na tentativa de crescer e ganhar mercado. Porém, sem o dinheiro, elas precisam preservar caixa para sobreviver. Entre os unicórnios nacionais que já fizeram demissões em massa em 2022 estão QuintoAndar, Loft, Facily, Vtex, Ebanx, Mercado Bitcoin e Olist. A mexicana Kavak, maior unicórnio da América Latina, também fez cortes severos na operação brasileira.
Reavaliação de investimento das startups
Fundos de investimento alertaram as startups sobre o cenário desafiador nos primeiros meses do ano. O investidor Masayoshi Son, presidente do SoftBank, um dos maiores investidores de startups no Brasil e investidor da Loggi, disse que o conglomerado japonês deve reduzir os investimentos em empresas de tecnologia neste ano.
Além do SoftBank, a aceleradora Y Combinator, uma das mais conhecidas no Vale do Silício, recomendou que as startups reavaliassem suas finanças e que ficassem prontas para cortar gastos. A medida, de acordo com a aceleradora, é uma forma de prever até 24 meses sem investimentos. “Crises econômicas geralmente se tornam grandes oportunidades para os fundadores que mudam rapidamente sua mentalidade, planejam com antecedência e garantem que sua empresa sobreviva”, afirmou a gestora na carta.
Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/loggi-demite-funcionarios-apos-estagnacao-do-comercio-eletronico/
Crescimento do delivery e altas taxas cobradas pelo apps tradicionais motivaram a criação do Papa Delivery.
A pandemia acelerou o crescimento do delivery no Brasil. De acordo com um estudo da GS&NPD em parceria com o Instituto Food Service Brasil, os gastos com delivery somaram R$ 40,5 bilhões em 2021, representando 24% a mais que no ano anterior.
Ciro Thiago Nogueira teve sua primeira experiência empreendedora aos 18 anos. Natural de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, ele abiu uma empresa de modalidade de laço em dupla para crianças. O negócio faliu em sete meses.
“Ali eu senti na pele todas as dificuldade de se empreender e, mesmo com a falência, aquilo me fortaleceu”, conta.
Quatro anos depois, Ciro criou o app CompreGados, que conecta compradores e vendedores de gados. O novo negócio deu certo e impulsionou o empreendedor a buscar novos projetos.
Ciro observou que os estabelecimentos, para fugir de altas taxas, começaram a lançar seus próprios apps. Acompanhando a movimentação do mercado, ele decidiu criar o Papa Delivery.
Criado em janeiro de 2022, o aplicativo Papa Delivery “entrega de tudo” e já faturou R$ 1,5 milhão. A marca faz parte da CG Holding, empresa com mais de 300 franquias e licenças em todo Brasil.
Neto pensou no delivery como um modelo de negócios, que funcionasse por meio de licenciamento. Ele investiu cerca de R$ 1 milhão na ferramenta.
Na prática, o app oferece três opções: licenciado, responsável por oferecer o modelo de negócios; investidor, que comercializa os planos da plataforma; e o lojista, que utiliza o app para seu comércio.
Para lojistas, a mensalidade é de R$ 99,00 no plano anual e R$ 109,90 no plano semestral. Ambos não pagam pelo faturamento dentro do app.
O investimento inicial para licenciados é a partir de R$ 19,9 mil e é cobrado 20% do faturamento.
Outra característica da plataforma é o conceito de comprar e vender de tudo: farmácia, pet shops, casa de material de construção, de eletrônicos, restaurantes.
“Notamos que os outros ramos além da alimentação ainda são pouco explorados no delivery”, explica.
Nesse formato, o CEO destaca que é possível também atender cidades pequenas, que no geral estão fora da cobertura dos grandes apps do segmento. Exemplo disso é a atuação do Papa Delivery em Iguape, município do interior paulista com cerca de 30 mil habitantes.
“Em cidades desse porte, o comércio online é pouco explorado. Além de gerar uma fonte de renda, o app ajuda a movimentar a economia local”, acrescenta.
Segundo Neto, atualmente o app já funciona em São Paulo, Goiás, Santa Catarina e Bahia. A projeção é chegar em todos os estados até o fim do ano. Para isso, uma das estratégias foi contratar o empresário Felipe Titto como embaixador da marca. Dessa forma, o fundador estima faturar R$ 6 milhões ainda em 2022.
Fonte : https://exame.com/negocios/esta-startup-faturou-r-15-milhao-em-seis-meses-com-app-que-entrega-de-tudo/
A DHL Supply Chain, multinacional do ramo de armazenagem e distribuição, contratou a startup de logística robotizada Automni para desenvolver uma paleteira autônoma que carrega mercadorias em processos de separação de pedidos.
Ainda em fase de teste no centro de distribuição de Cabreúva, em São Paulo, o projeto já apresenta redução de até 50% no tempo de picking, como é chamado no jargão da área de logística o recolhimento dos produtos.
Até o momento, são utilizados três equipamentos autônomos alugados. Eles têm velocidade máxima de 12km/h e bateria de aproximadamente 16 horas.
O objetivo é expandir a aplicação no mesmo centro e levá-los para outras instalações da DHL no Brasil ainda em 2022.
A ferramenta é capaz de reconhecer o endereço, posição e número de caixas a serem coletadas. O colaborador responsável vai até o local indicado, retira as caixas do rack de estoque e as registra no sistema para que o robô possa se direcionar para a área de expedição de maneira independente.
Por meio da tecnologia Digital Twin, uma versão virtual do armazém, atualizada em tempo real, a paleteira transita em uma área pré-determinada, identificando pessoas, objetos e outros obstáculos que apareçam no caminho, resultado de três meses de testes prévios.
Segundo Luis Rehder, diretor de operações da DHL, o equipamento surgiu de outros testes realizados com a startup com foco em logística.
“O destaque deste projeto é que ele se mostrou, ao mesmo tempo, economicamente viável e com um impacto significativo nos processos intralogísticos. Trata-se também de uma solução inteligente, alinhada a nossas normas de segurança e que permite a utilização de vários equipamentos ao mesmo tempo”, explica Rehder.
Além disso, a paleteira foi projetada para se integrar totalmente ao sistema de gestão de estoque da DHL. Assim, os inputs são realizados de forma direta, com mais agilidade e menor probabilidade de erros.
Presente em mais de 55 países, a DHL possui 1.400 armazéns e escritórios e aproximadamente 12 milhões de metros quadrados de área de armazenamento ocupados por cerca de 150 mil funcionários de cadeia de suprimentos.
Já a Automni, fundada em 2014 por um grupo de engenheiros da Universidade de São Paulo (USP) na capital paulista, é responsável por auxiliar empresas a aumentarem a produtividade dos empilhadores em ao menos 60%.
Fonte : https://www.baguete.com.br/noticias/07/07/2022/dhl-otimiza-logistica-com-automnihttps://www.baguete.com.br/noticias/07/07/2022/dhl-otimiza-logistica-com-automni
Anualmente, a Mundo Logística realiza o Prêmio BBM Projeto de Logística, uma iniciativa que visa reconhecer e exaltar ações e projetos disruptivos de empresas e executivos do setor. Nesta 9ª edição, o prêmio está com inscrições abertas até 2 de setembro e premiará projetos nas categorias “Melhoria Operacional”, “Tecnologia”, “Inovação”, “ESG” e “Startup”.
O processo, disponível no site oficial do Prêmio BBM, é composto por duas etapas: o preenchimento do formulário online – para ter acesso à ficha de inscrição – e o detalhamento do projeto no documento recebido, que deve ser enviado via e-mail.
INSCREVA-SE NO PRÊMIO BBM 2022
Mas, antes de finalizar as inscrições e iniciar o processo de avaliação – desempenhado por uma banca formada por 12 profissionais que são referência no segmento –, a Mundo Logística irá fazer uma retrospectiva dos projetos que foram destaque na edição de 2021.
Nesta primeira reportagem, serão abordados os dois primeiros colocados da categoria “Startup”.
FAVELA BRASIL XPRESS
No Prêmio BBM Projeto de Logística 2021, a iniciativa vencedora da categoria “Startup” foi a Favela Brasil Xpress. Assinado por Cristiano Flores e Silva e Givanildo Pereira Basto, o projeto consiste na inclusão de favelas e comunidades na rota do e-commerce brasileiro.
De acordo com os idealizadores, ao levar a entrega de última milha para dentro das comunidades, o objetivo é obter impacto social, promovendo transformação e dignidade para população e economia das favelas.
“O Favela Brasil Xpress nasceu na favela para favela, com o propósito de entregar a transformação das comunidades através de uma logística participativa, social e inclusiva feita para quebrar as barreiras de acesso. [O foco foi oferecer] um mundo de oportunidades que bate à porta de cada cidadão que vive em comunidades e em áreas de difícil acesso.” – Cristiano Flores e Silva.
A solução criada consiste no mapeamento do território, com a ajuda do conhecimento dos entregadores que moram nas favelas. A necessidade de operar dessa maneira se dá pelo fato de que muitas ruas não possuem CEP ou outra forma de identificação, o que dificulta a rastreabilidade de quem não conhece a região.
Em maio deste ano, o projeto já tinha alcançado a marca de 715 mil pacotes entregues – em agosto de 2021, eram 100 mil.
Além das vantagens garantidas à população das comunidades, a Favela Xpress também representa a expansão das oportunidades para as empresas de e-commerce. Em novembro de 2020, a coluna “Capital”, do jornal O Globo, noticiou que a população favelas tem potencial de consumo de R$159 bilhões por ano.
“É um projeto de enorme valor social, permitindo maior inclusão dos moradores das comunidades, seja pelo acesso à entrega de produtos em suas casas ou pela possibilidade de trabalho nesse processo de entrega”, ressaltou o diretor de Operações da Dafiti Group, Alexandre Faria. “Além disso, criou uma solução para as empresas conseguirem vender para esse público, oferecendo um serviço eficiente em termos de qualidade do atendimento e custo.”
“[Trata-se de] um serviço logístico que nasce de baixo para cima, oportunizando negócios com o sorriso, alegria, criatividade do jeito de ser das comunidades de forma simples, com empatia e muita confiança.” – Givanildo Pereira Basto.
GREEN MINING
Em meio ao debate crescente e amplificado sobre sustentabilidade, a logística reversa também foi destaque no Prêmio BBM 2021. A segunda colocada da categoria “Startup” foi a Green Mining, que cria para as empresas a possibilidade de recuperação de materiais, inserindo-os novamente na cadeia de suprimentos.
“Desenvolvemos uma tecnologia de logística reversa inteligente para recuperar embalagens pós-consumo e nosso sistema de rastreabilidade garante que todo o material coletado seja enviado para reciclagem. Trabalhamos com coletores registrados (carteira assinada para pessoas com poucas oportunidades de emprego), e priorizamos coletas com triciclos, para evitar emissões de CO2.” – Rodrigo Oliveira, fundador da Green Mining.
Em atividade desde dezembro de 2018, a Green Mining já foi responsável pela coleta e envio para a reciclagem de aproximadamente 1,8 tonelada de materiais de empresas como Ambev, Natura, Unilever e Braskem.
Segundo a Gerente Comercial de Solventes da Braskem, Fernanda Ribaski, participar da estruturação da startup foi uma experiência única. A executiva também foi mentora da Green Mining no programa Braskem Labs.
“Por meio deste case, podemos ver o resultado prático da importância de unir a cadeia em iniciativas que tornem o futuro mais sustentável e o Braskem Labs é uma dessas oportunidades. Futuramente, esperamos poder contribuir ainda mais com a Green Mining e a indústria nacional no retorno de embalagens para a cadeia produtiva”, enfatizou.
Fonte : https://revistamundologistica.com.br/noticias/premio-bbm-favela-xpress-e-green-mining-foram-destaque-das-startups-em-2021
Uma pesquisa da Movile revela que as startups de varejo da região receberam cerca de US$ 3,3 bilhões ao longo dos últimos cinco anos (2017-2021). Conforme o estudo conduzido pelo Distrito — no Brasil, Argentina, México e Colômbia —, o setor recebeu o segundo maior volume de investimento de risco na América Latina, ficando atrás apenas das fintechs.
Imagem de pessoas apontando para gráficos espalhados sobre uma mesa com mais de US$ 17 bilhões investidos ao longo dos últimos 5 anos, o Brasil concentra a maior parte do volume investido dentre os países do estudo.
As chamadas retail techs representam 9,4% (394) do total de deals em todos os países analisados e receberam 11,6% do volume investido neles. Quando olhamos para cada um dos países, vemos que as startups brasileiras lideram esse ranking. Afinal, respondem por 59% dos investimentos na região (embora sejam apenas 11,3% do valor aportado no País).
Investimento no Brasil
Com mais de US$ 17 bilhões investidos ao longo dos últimos 5 anos, o Brasil concentra a maior parte do volume investido dentre os países do estudo. Esse volume vem crescendo de forma quase exponencial, tendo mais do que dobrado entre 2020 e 2021.
Além dos fatores macroeconômicos, um dos motivos pelo qual vemos esse crescimento é o amadurecimento do ecossistema, com cada vez mais startups maduras e unicórnios que acabam captando mega rodadas (acima de USD 100 milhões), fazendo com que o volume investido cresça vertiginosamente.
Investimento em startups por região
Assim como nos outros países, o Brasil também encontra uma grande concentração de investimento em uma região, no caso, em São Paulo. O estado concentra sozinho 81% do valor total investido no país, seguido por Paraná e Rio de Janeiro. Essa discrepância ocorre tanto por uma maior quantidade de startups em São Paulo como também pela quantidade de startups maduras na região que recebem valores astronômicos.
A Argentina vem em segundo lugar, principalmente por conta da Tiendanube, marca da Nuvemshop no país, que recebeu US$ 626 milhões e foi responsável por 96% do valor investido no setor. A empresa faz com que o segmento, embora represente apenas 6,8% dos deals, concentre 31,7% do valor investido no País.
Por sua vez, no México, o setor responde por 8,3% dos deals realizados e 9,1% do volume aportado (cerca de US$ 533 milhões). Já na Colômbia, o varejo representa 12,5% das transações e 5,5% do montante investido (cerca de US$ 177 milhões).
Metodologia da pesquisa
O levantamento analisou o panorama de investimentos de risco em startups na América Latina nos últimos cinco anos com foco em quatro países: Brasil, Argentina, México e Colômbia. As informações foram selecionadas a partir de uma análise do banco de dados proprietário do Distrito, consultas a bancos de dados abertos e informações públicas de fontes especializadas.
Os critérios de seleção de startups considerados foram:
ser definida como empresa que possui a inovação no centro do negócio na base tecnológica, no modelo de negócios ou na proposta de valor;
possuir operação independente;
ter origem e operação no Brasil, México, Colômbia e Argentina;
ter recebido investimento e/ou ter sido adquirida no período analisado (01 de janeiro de 2017 a 02 de dezembro de 2021);
e ter recebido investimento do tipo Anjo, Pré Seed, Seed, Series (todos os tipos) e Private Equity.
O estudo completo pode ser baixado aqui.
Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/startups-de-varejo-america-latina/