Electric Days: Arrow e Jadlog firmam parceria para van elétrica nacional

Inspirada nas vans quadradonas utilizadas em transporte de cargas nos EUA, van nacional será utilizada pela empresa de transportes.

A startup de veículos utilitários Arrow, fundada no Rio Grande do Sul, anunciou durante o Electric Days uma parceria com a Jadlog, empresa de logística e transportes de cargas expressas. O objetivo da colaboração é aprimorar a eficiência e a sustentabilidade das operações de entrega, com a Arrow fornecendo unidades do Arrow One, uma van elétrica urbana desenvolvida no Brasil.

Inspirado nos modelos utilizados pela UPS nos Estados Unidos, o Arrow One segue o conceito “Last Mile” (última milha), que foca na entrega porta a porta para o consumidor final. Lançado em 2022, o utilitário já está em operação por outras empresas de transporte, com cerca de 40 a 50 unidades rodando desde o início de 2024.

Diferenciais do Arrow One

Patenteado pela Arrow, o One foi projetado com inovações que facilitam a operação e otimizam o tempo das entregas. Com o conceito de “Walk-in van” inédito no Brasil, o veículo permite que o motorista acesse a carga sem precisar descer, graças a um corredor interno espaçoso e um layout otimizado para circulação, que elimina obstáculos. Com uma altura interna de 2,10 metros e um volume de carga de 16,5 m³, a van oferece uma carga útil de até 2 toneladas — 60% a mais que outros veículos de porte similar.

Além disso, o acesso ao veículo é facilitado por uma pulseira de aproximação que aciona a trava da porta lateral eletronicamente. Esse recurso poupa tempo e permite economizar cerca de 1 minuto por entrega, o que, somado a outros avanços, permite que motoristas da Jadlog alcancem até 180 entregas diárias, dobrando a média usual de algumas operações.

O painel do Arrow One é composto por duas telas LCD, uma para os instrumentos e outra para o sistema multimídia, que inclui um aplicativo de gestão inteligente de rotas. A porta traseira deslizante evita o uso excessivo de espaço, otimizando a operação nas vias urbanas.

Equipado com um motor elétrico que entrega até 183 cv e 35,7 kgfm de torque, o Arrow One vem com duas opções de baterias fornecidas pela CATL: um conjunto de 70 kWh (dois packs de 35 kWh) e uma versão com 105 kWh (três packs), permitindo que o veículo atinja uma velocidade máxima de 105 km/h.

Em relação ao carregamento, a Arrow optou pelo uso de corrente alternada (AC) a 22 kW, uma alternativa mais acessível, visto que muitos centros logísticos ainda não possuem infraestrutura para carregamento rápido em corrente contínua. Os carregadores de AC para o Arrow One têm custo estimado de R$ 5 mil, viabilizando a implantação de uma infraestrutura de recarga eficiente e economicamente viável.

Impacto Ambiental e Econômico

A parceria entre Arrow e Jadlog vai ao encontro da demanda crescente por soluções logísticas com zero emissões, impulsionada por exigências de clientes corporativos que priorizam práticas ambientalmente responsáveis. Embora o custo inicial dos veículos elétricos seja um desafio, o Arrow One tem demonstrado que os ganhos de produtividade e a redução de emissões compensam esse investimento.

Combinando tecnologia nacional com uma abordagem inovadora para logística urbana, a Arrow e a Jadlog sinalizam um avanço significativo para o setor de entregas no Brasil, promovendo uma operação mais sustentável, ágil e competitiva.

Fonte: “https://insideevs.uol.com.br/news/740910/arrow-van-eletrica-jadlog-transportes/”

 

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Fim dos caminhões no Japão? O projeto ambicioso para revolucionar a logística do país

País tem investido em soluções ambiciosas de tecnologia e infraestrutura para driblar o choque demográfico.

Até 2030, o Japão tende a perder até 34% de seus motoristas de caminhão, de acordo com o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo japonês (MLIT). O motivo é simples: as pessoas têm se aposentado.

O país tem passado por desafios demográficos motivados pelas baixas taxas de natalidade e pelo envelhecimento populacional crescente — um bom sinal de longevidade, mas um problema para a economia.

Por isso, o Japão tem investido em soluções ambiciosas de tecnologia e infraestrutura capazes de compensar o choque demográfico e modernizar setores estratégicos, como o de transportes.

O país, já conhecido por seus hotéis e carros cápsula, agora quer desenvolver também “cápsulas autônomas” para o transporte de cargas, uma substituição para os caminhões — e, de quebra, para os caminhoneiros.

O projeto consiste em desenvolver uma faixa de rodovia exclusiva para automóveis-cápsula que funcionariam de maneira autônoma no transporte de cargas.

Essas cápsulas, que devem ser capazes de transportar mercadorias de até 1,8 m e altura, devem ter suas faixas dispostas ao longo do acostamento ou dos canteiros centrais das pistas, na superfície ou em construções subterrâneas, como a de um metrô, de forma que não atrapalhem o tráfego de carros comuns.

Também deve ser instalada, para “cobrir” as faixas de trânsito das cápsulas, uma redoma toda feita de vidro, a fim de manter as pistas protegidas e de evitar “interferências externas” que possam resultar em danos (ou em roubos) das cargas.

De acordo com o governo japonês, as cápsulas podem substituir até 17 mil pessoas e tirar 25.000 caminhões de carga das estradas, e o projeto deve começar com a instalação de faixas entre as cidades de Tóquio e Osaka, num perímetro de aproximadamente 500 km.

O início das operações, por sua vez, está previsto para 2027, e o governo agora busca por parcerias com empresas de engenharia e infraestrutura que queiram colaborar no desenvolvimento do projeto.

Economia de recursos

Um dos “efeitos colaterais” desse projeto pode ser a economia de luz.

O movimento dos veículos autônomos poderia, a longo prazo, eliminar a necessidade de iluminação nas ruas, caso os veículos usem LiDAR (tecnologia para detecção e alcance por luz) como mecanismo de visão computacional. Com um sistema de transporte autônomo, portanto, seria possível dispensar a iluminação das estradas.

Além disso, a implementação de veículos autônomos programados para operar à noite pode significar um custo operacional mais baixo.

Fonte: “Fim dos caminhões no Japão? O projeto ambicioso para revolucionar a logística do país | Revista Fórum

 

Azul Cargo amplia sua frota de aviões cargueiros

Segundo cargueiro Airbus A321 fortalece operação e atendimento da Azul Cargo.

A Azul Cargo, divisão de logística da Azul, anunciou a incorporação de seu segundo Airbus A321P2F, recebido em São Paulo na noite do dia 7 de novembro. O avião, com matrícula PS-AJB, é o segundo a integrar a frota neste ano e deve iniciar operações em fevereiro de 2025, aumentando a capacidade de carga e novas oportunidades de negócios.

De acordo com a companhia, os novos cargueiros A321 possuem capacidade para transportar até 27 toneladas e representam um aumento de eficiência e capacidade. Somado a isso, esses aviões oferecem 39% mais capacidade de peso e 50% de volume em relação aos modelos anteriores, além de reduzir em 27% o consumo de combustível por tonelada transportada, o que impacta também na redução de emissões de CO₂.

Com quinze anos de atuação e presente em mais de 5.000 municípios, a Azul Cargo pretende continuar sua expansão, com 330 lojas e entregas de até 24 horas para 2.000 cidades e que, segundo a empresa, os novos aviões reforçam o compromisso com uma rede de transporte eficaz e personalizada, adequada às necessidades logísticas do país.

A Azul também anunciou recentemente a chegada de mais oito aeronaves de passageiros e um acordo financeiro de até US$ 500 milhões. Com isso, a empresa espera aumentar a oferta de assentos em 15% no último trimestre de 2024 e planeja mais de 3.000 voos extras para a alta temporada, entre voos domésticos e internacionais.

Fonte: “https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/azul-cargo-amplia-sua-frota-de-avioes-cargueiros.html”

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Empresas migram cada vez mais para equipamentos elétricos na logística

Para especialista da Tria Empilhadeiras, investimento em eletrificação nas operações é o futuro do setor

Conforme dados do relatório produzido pela Exactitude Consultancy, empresa de pesquisa de mercado e serviços de consultoria, o mercado global de empilhadeiras elétricas deve crescer 7,5% ao ano, até 2029, movimentando, aproximadamente, 97,8 bilhões de dólares.

No Brasil, torna-se ainda mais evidente o aumento de empresas eletrificando suas operações para uma atividade mais eficiente e sustentável, sobretudo pela transformação do setor logístico impulsionado pelas inovações tecnológicas. Como exemplo, a Tria Empilhadeiras, empresa de venda de empilhadeiras e equipamentos para movimentação, registrou, apenas no último ano, um crescimento de 67% na venda de empilhadeiras elétricas de lítio, alcançando mais de 100 novos clientes pelo país preocupados com a utilização dos aparelhos.

“As empilhadeiras elétricas, que há algum tempo já apresentavam uma tendência, estão se consolidando como uma escolha estratégica para empresas que buscam modernizar suas operações logísticas. Um dos principais motivos para essa mudança é o menor custo de manutenção quando comparado aos modelos a combustão, além da economia em combustíveis”, aponta Humberto Mello, diretor da Tria Empilhadeiras.

Segundo Mello, outro fator determinante para as companhias é a sustentabilidade e a crescente preocupação ambiental, visando uma minimização significativa na emissão de gases poluentes. Para o especialista, as empilhadeiras elétricas se destacam neste cenário ao serem recarregadas com energia proveniente de fontes renováveis, apresentando um cenário onde a sustentabilidade também ganha relevância nas estratégias corporativas perante os concorrentes.

“Além disso, a evolução das baterias, que agora oferecem maior autonomia e tempos de recarga mais rápidos, facilita a adoção desses equipamentos em operações logísticas de grande escala. Grandes centros de distribuição e armazéns têm se beneficiado dessa tecnologia, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e ganhando em eficiência operacional”, complementa o diretor.

Quando se trata do futuro, Humberto diz que as empresas estão cada vez mais preocupadas com a longevidade dos seus negócios e com o impacto que causam no meio ambiente, e a adoção das empilhadeiras elétricas é apenas uma das muitas mudanças que o segmento tem adotado.

“Essas transformações apontam para um futuro em que a eletrificação dos equipamentos logísticos será uma necessidade para que as empresas permaneçam competitivas e em linha com as demandas globais por sustentabilidade e eficiência operacional. Empresas de diferentes portes e segmentos já estão percebendo os benefícios dessa migração e investindo mais em tecnologias elétricas para aprimorar seus processos. Esse é o futuro do setor”, finaliza Mello.

Fonte: “Empresas migram cada vez mais para equipamentos elétricos na logística – Portogente

30 KPIs: O norte da agenda ESG na Solistica, com foco em sustentabilidade e inovação logística

Empresa aposta na consolidação de cargas, eletrificação da frota e ações comunitárias para atingir metas ambientais, integrando clientes e fornecedores em um ecossistema sustentável.

O ESG se fortalece cada vez mais no Brasil, especialmente entre empresas que enxergam a sustentabilidade como um diferencial competitivo e uma responsabilidade com o futuro. A agenda avança amplamente no país, com 51% das empresas brasileiras declarando ter estratégia de sustentabilidade — um aumento de 14 pontos percentuais entre 2021 e 2024.

Um desses exemplos é a Solistica, operador logístico que tem apostado na implementação dessas práticas — de acordo com a companhia, de forma contínua e estratégica. Segundo o diretor de Contratos Logísticos da companhia, Marcelo Andrade, a empresa desenvolveu iniciativas ESG ao longo dos anos, alinhando-se com as exigências globais e as necessidades específicas de clientes e parceiros.

“Desde o início, a Solistica sempre teve uma cultura muito voltada à parte ambiental e regulatória. A gente sempre olhou para esses aspectos com muita seriedade. Operamos em mercados onde a gestão técnica, a qualidade e o compliance são absolutamente essenciais”, explicou o executivo.

De acordo com ele, a companhia propôs a ser “mais do que um operador logístico”. “Queríamos ser uma extensão da indústria dos nossos clientes, sempre pautando o mercado e nos colocando em um nível superior em termos de exigências. A sustentabilidade, dentro desse contexto, foi algo que aconteceu naturalmente para nós.”

A EVOLUÇÃO DO ESG NA SOLISTICA

Para a Solistica, o ESG não foi uma pauta repentina, mas uma consequência de práticas já consolidadas. Andrade destacou que, há mais de uma década, a empresa já trabalhava com certificações como a ISO 9000, 14000 e 45000, que garantiam padrões de excelência em gestão ambiental e de qualidade, algo que poucos operadores logísticos no Brasil faziam à época.

“A gente já tinha a ISO 14000 quando quase ninguém falava disso no Brasil. Isso só reforça nosso compromisso de sempre olhar para frente, de pautar o mercado em vez de só seguir tendências. Na nossa história, sempre estivemos à frente no quesito de qualidade e sustentabilidade”, ressaltou.

A partir dessa base, a Solistica criou três plataformas internas para organizar ações ESG: “Nosso Planeta”, “Nossa Comunidade” e “Nossa Gente”.  “Esses três blocos são o cerne das nossas ações hoje. Eles nos permitem focar em indicadores que realmente fazem diferença e criar um ambiente de troca de experiências entre nossos clientes e fornecedores, sempre elevando o nível das operações”, detalhou o executivo.

DESAFIOS DE MATURIDADE E ESTRATÉGIAS PARA AVANÇAR

No entanto, ter a pauta ESG fortalecida dentro da companhia não significa que essa pauta está livre de desafios. Segundo Andrade, essa maturidade varia muito de cliente para cliente. “Todo mundo quer avançar em ESG, mas os níveis de apetite e de investimento ainda oscilam bastante, principalmente quando envolvem questões financeiras. A verdade é que muitas empresas querem fazer, mas esbarram no custo e na viabilidade econômica”, afirmou.

Para lidar com essas diferenças, a Solistica desenvolveu uma abordagem estratégica que considera três fatores essenciais: impacto, eficiência e custo. “Primeiro, sempre avaliamos qual é o impacto gerado por cada ação. Não adianta você fazer algo que não traga um resultado relevante. Depois, a gente analisa a eficiência: qual é o nível desse impacto? E, por fim, a gente vê se é viável, financeiramente falando. Muitas vezes as pessoas acham que ESG é caro, mas nós provamos que não precisa ser.”

Um exemplo de projeto barato e bem-sucedido citado pelo executivo é o “Papatampinha”, que envolve coleta seletiva de tampinhas de refrigerante. “O mais legal é que essa ação envolve não só nossos colaboradores, mas também suas famílias, criando um hábito sustentável que vai além do ambiente corporativo”, pontuou.

METAS AMBIENTAIS E ELETRIFICAÇÃO DA FROTA

Um dos grandes focos da Solistica no pilar ambiental é a redução de emissões de CO2. “Sem dúvida, nosso maior passivo é o CO2, porque somos uma empresa de transporte. Mas estamos constantemente buscando formas de mitigar isso”, comentou Andrade.

Focada em enfrentar esse desafio, a empresa tem apostado em veículos elétricos e na otimização das rotas de transporte. “A eletrificação da frota é uma prioridade, mas também estamos focados em consolidar cargas para evitar que os veículos saiam com capacidade ociosa. O que a gente faz de mais efetivo hoje é consolidar. Se antes a gente precisava de dez veículos, agora a gente pode fazer a mesma operação com sete, e isso diminui significativamente nossas emissões”, explicou o diretor de Contratos Logísticos.

Além disso, a Solistica tem metas ambiciosas de sustentabilidade para 2030 e 2050. Segundo Marcelo Andrade, essas metas incluem o uso de 85% de energia limpa nos centros de distribuição e a reciclagem de quase 100% dos resíduos gerados por suas operações. “A gente recicla praticamente tudo o que passa pelos nossos CDs, desde plástico até pallets. Isso inclui não só os resíduos da Solistica, mas também os que vêm dos nossos clientes. É uma cadeia de reciclagem que beneficia todos”, enfatizou.

CONSTRUÇÃO DE INDICADORES E O FUTURO DO ESG

Outro aspecto fundamental no avanço da agenda ESG na Solistica é a construção de indicadores que permitem medir e aprimorar as ações em curso. Andrade explicou que a empresa monitora cerca de 30 KPIs, que foram desenvolvidos ao longo dos anos. “Começamos há cerca de dez anos, com uma base simples, e fomos avançando. Todo ano, nós adicionamos um ou dois novos itens, seja com foco em energia, água, resíduos ou ações sociais. Foi um processo de aprendizado constante, e hoje podemos dizer que temos um programa robusto que leva essas práticas para todos os nossos clientes”, detalhou Marcelo Andrade.

O executivo reforçou estar confiante de que o ESG continuará a crescer em importância no Brasil, especialmente no setor logístico. “Há cinco anos, a gente tinha talvez um quinto das pautas ESG que a gente tem hoje. O interesse dos clientes e das empresas só aumenta. Hoje, muitas negociações que fazemos já trazem o ESG como uma obrigação, e isso é fantástico. Acredito que, nos próximos anos, esse movimento vai se intensificar ainda mais. O ESG é o futuro, e nós vamos continuar a investir nisso. Não é só bom para o planeta, é bom para o nosso negócio também. E essa é a melhor parte: todo mundo ganha.”

Fonte: “30 KPIs: O norte da agenda ESG na Solistica

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DHL faz teste com o Tesla Semi e se impressiona

A DHL Supply Chain dos Estados Unidos fez uma parceria com a fabricante de veículos elétricos Tesla para iniciar uma operação com um caminhão Tesla Semi, modelo totalmente elétrico que tem autonomia prometida pela montadora de até 800 km. Em uma primeira avaliação, por 5 mil quilômetros, a empresa se surpreendeu.

De acordo com a Tesla, o caminhão tem três motores elétricos integrados ao eixo traseiro, com o triplo da potência de um caminhão similar a diesel, o que equivale a cerca de 1.200 cv de potência total, e garante uma aceleração máxima de 0 a 100 km/h em apenas 20 segundos, mesmo com peso total (37,2 toneladas nos EUA). A autonomia varia de 480 a 800 quilômetros, dependendo a configuração, e o preço será muito próximo de um caminhão convencional a diesel.

Nas operações da DHL, o caminhão foi integrado em uma operação regular na região de Livermore, Califórnia, com distância total percorrida de 5 mil km. O período de teste incluiu uma rota de 625 km totalmente carregado, com 34 toneladas de PBTC.

No teste, o caminhão consumiu 1,72 kWh/milha (1,06 kWh/km), com velocidade média de 80 km/h. O resultado do teste e a capacidade de carga, idêntica aos caminhões comuns da empresa, excedeu as expectativas da DHL.

“Colocar o Tesla Semi à prova nos permitiu validar se ele poderia viajar 500 milhas (800 km) com uma carreta totalmente carregada e ver o que nossos motoristas achavam do desempenho do caminhão. Ficamos encorajados pela rapidez com que eles ganharam confiança com o veículo e alavancaram os recursos inteligentes do Tesla para ajudar a melhorar o desempenho, o conforto e a experiência geral do motorista”, disse a empresa, em comunicado.

“Maximizar o alcance e a eficiência é crucial para provar que veículos elétricos de longa distância podem realizar trabalho equivalente ao diesel. Estamos animados para ver a DHL confirmar os benefícios da tecnologia avançada do Semi e dos recursos centrados no motorista em operações comerciais ao vivo”, completou Graham Caroll, Chefe de Desenvolvimento de Negócios da Tesla.

Agora, a DHL espera a Tesla concluir a construção de sua fábrica em Nevada para iniciar as compras do modelo, a partir de 2026.

Fonte: “https://blogdocaminhoneiro.com/2024/10/dhl-faz-teste-com-o-tesla-semi-e-se-impressiona/#:~:text=A%20DHL%20Supply%20Chain%20dos,quil%C3%B4metros%2C%20a%20empresa%20se%20surpreendeu.”

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Azul Cargo Express amplia frota com dois Airbus A321 cargueiros

Companhia aumenta capacidade operacional, eficiência e aposta em novas oportunidades de mercado com as aeronaves.

Os novos cargueiros permitirão um aumento de 39% na capacidade de carga e uma redução de 27% no consumo de combustível por tonelada transportada.

A Azul Cargo Express, unidade de logística da Azul, anunciou a incorporação de dois Airbus A321P2F à sua frota, com previsão de início das operações para o primeiro trimestre de 2025. Esses cargueiros, que têm capacidade para transportar até 27 toneladas, representam um aumento significativo na eficiência e capacidade logística da empresa, sendo a primeira vez que a companhia utiliza o modelo A321-200 CEO, convertido para transporte de cargas.

As novas aeronaves, que receberão as matrículas PS-AJA e PS-AJB, permitirão à Azul Cargo aumentar em 39% a capacidade de peso e 50% a capacidade volumétrica em relação aos atuais Boeing 737-400F, com 14 posições de pallets e uma volumetria total de 212 m³. Essa melhoria também vem acompanhada de uma redução expressiva no consumo de combustível por tonelada transportada, cerca de 27% a menos, o que resulta em uma economia de até 9.000 toneladas de CO2 por ano por aeronave, considerando o mesmo volume de carga.

Outro diferencial dos Airbus A321P2F é a autonomia para realizar voos internacionais, expandindo o alcance e a possibilidade de atender novos mercados e clientes globais. Segundo a Diretora da Azul Cargo Express, Izabel Reis, a expansão representa uma oportunidade estratégica para a empresa. “Com essa ampliação de capacidade e o aumento de espaço disponível, estamos criando novas oportunidades para clientes que precisam de mais agilidade nas operações. Essas aeronaves vão transformar a logística no Brasil, especialmente com a sinergia perfeita com nossa frota, composta por 58 aeronaves Airbus”, afirmou Izabel.

Ela também destacou os investimentos contínuos da Azul em infraestrutura, como novos sistemas de classificação de carga (sorter) e aprimoramento das aeronaves, que têm sido fundamentais para o desenvolvimento das operações. “Estamos recebendo cada vez mais investimentos significativos da Azul, que permitem nossa expansão e nos posicionam como um dos principais players do setor de logística no Brasil”, complementou.

Crescimento estratégico da Azul Cargo Express

A Azul Cargo Express comemorou seu 15º aniversário em agosto de 2024 e, desde sua fundação, tem crescido de forma constante. Hoje, a empresa cobre mais de 5.000 municípios brasileiros e opera por meio de 330 lojas, garantindo entregas rápidas para mais de 2.000 cidades em até 24 horas. A expansão e modernização da frota é uma etapa essencial para manter a eficiência operacional e continuar a oferecer um serviço diferenciado aos clientes. A Azul Cargo se destacou também em eventos de alta demanda, como o Prime Day de 2024, quando transportou mais de 600 mil produtos em um único dia. Com tempos médios de entrega de 1,8 dias, a empresa se consolidou como um componente essencial da infraestrutura logística do Brasil, transportando cargas de forma 75% mais rápida do que os métodos terrestres.

Fonte: “https://brasilturis.com.br/2024/10/03/azul-cargo-express-amplia-frota-com-dois-airbus-a321-cargueiros/”

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Mercado Livre adota vans 100% elétricas da Arrow Mobility para otimizar as entregas

Com essa parceria, o ML pretende reduzir o custo por pacote entregue e diminuir as emissões de gases poluentes.

Buscando otimizar suas operações logísticas, o Mercado Livre investiu em uma parceria com a startup brasileira Arrow Mobility para integrar vans 100% elétricas à sua frota de entregas.

Com essa parceria, o Mercado Livre pretende reduzir o custo por pacote entregue e diminuir as emissões de gases poluentes. Os veículos da Arrow Mobility também possuem maior capacidade de carga, com uma organização interna otimizada para o transporte de volumes, o que facilita o embarque e desembarque dos entregadores ao permitir o acesso ao compartimento de carga por dentro do veículo.

“Estamos constantemente desenvolvendo veículos que não só melhoram a eficiência de entrega, mas também reduzem significativamente os custos operacionais e o impacto ambiental. Os modelos são uma solução viável e promissora para atingir esses objetivos”, destaca Marcelo Simon, head de Novos Negócios da Arrow Mobility.

A empresa espera quadruplicar o número de emplacamentos em 2024,  de 12 para 48, em relação ao ano passado. “Estamos muito satisfeitos com o desempenho de nossas vans no mercado brasileiro. A parceria com o Mercado Livre é um marco importante em nossa trajetória, queremos oferecer veículos de alta qualidade para, além de atender às necessidades logísticas de nossos clientes, impulsionar os seus resultados”, destaca Simon.

Crescimento do e-commerce

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOmm), o e-commerce brasileiro registrou um total de 395 milhões de pedidos e um faturamento de R$ 185,7 bilhões em 2023, com um ticket médio por cliente de R$ 460. Para 2024, a previsão é que o número de pedidos aumente para 418,6 milhões e o ticket médio para R$ 490.

Fonte: “Mercado Livre adota vans 100% elétricas da Arrow Mobility para otimizar as entregas – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Fim da era do trabalho braçal: Mercado Livre começa a usar robôs que trabalham 8 horas seguidas, carregam 600 kg e separam mais de 80 mil pacotes por dia!

Mercado Livre anuncia o fim da era do trabalho braçal? Robôs, fruto de um investimento bilionário, agora transportam até 600 quilos de mercadorias!

O Mercado Livre acaba de anunciar uma inovação revolucionária em suas operações logísticas no Brasil: a implementação de um sistema exclusivo de robôs. Esses robôs, projetados para aumentar a eficiência e acelerar o tempo de processamento de pedidos em até 20%, serão integrados ao principal centro de distribuição da empresa, localizado em Cajamar (SP). Com mais de 500 mil pacotes processados diariamente, essa tecnologia promete transformar a logística do Mercado Livre, garantindo entregas mais rápidas e elevando o nível de serviço oferecido aos clientes em todo o país. Descubra como essa novidade pode impactar o mercado de e-commerce brasileiro.

Sendo semelhantes a um aspirador de pó, os robôs que serão utilizados na operação parecem com os já conhecidos aspiradores robô e são da marca Quickton. Eles possuem um metro de diâmetro, pesam 145 quilos e são amarelos.

Os robôs do Mercado Livre também são fortes e rápidos e, segundo a própria empresa, cada robô atinge uma velocidade de dois metros por segundo, sendo capazes de suspender e transportar até 600 quilos de mercadorias. Os robôs do Mercado Livre contam com autonomia de oito horas e recarregam em duas horas.

Eles se deslocam pelo centro de distribuição sozinhos e retornam para as estações de recarga sem depender de humanos. É importante lembrar que mais de 100 robôs serão integrados na primeira etapa. A tecnologia é conhecida como “shelves to person” (prateleiras para pessoas).

Os robôs do Mercado Livre autônomos serão responsáveis pela distribuição e movimento dos produtos, com capacidade de até 20 mil itens por dia. Aliado ao trabalho humano, o tempo de processamento dos pedidos cairá até 20%.

Robôs do Mercado Livre fazem parte de investimento bilionário

Segundo o próprio Mercado Livre, os robôs assumirão as tarefas mais pesadas, como levantar e mover prateleiras, cerca de 2,5 mil por dia. Os colaboradores poderão focar em atividades menos mecânicas e de mais valor.

Segundo o VP Sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, ao integrar os robôs às operações da empresa, foi possível acelerar os processos e melhorar a capacidade de armazenamento, especialmente nos períodos de maior demanda, como datas comemorativas e Black Friday.

A adoção desses robôs faz parte do aporte total de R$ 23 bilhões que a empresa planeja investir no Brasil ao longo de 2024. O montante também inclui a contratação de 11 mil novos colaboradores. Vale destacar que a companhia já afirmou que, até o final do ano, mais de 234 robôs serão integrados a operação em Cajamar. A expectativa é atingir 80 mil pedidos por dia. Após os resultados dessa implantação no Brasil, existe a possibilidade da tecnologia ser expandida para outros países.

Robôs poderão ‘roubar’ trabalhos de humanos?

Deixando de lado os robôs do Mercado Livre, o avanço dos robotáxis na China está gerando revolta entre trabalhadores do setor de transporte, que acusam essas máquinas de “roubar empregos” e ameaçar o sustento de milhares de famílias. O medo de que os robotáxis acabem com seus trabalhos está se tornando uma realidade cada vez mais palpável, levando a protestos e reclamações formais.

Essas inovações tecnológicas, que operam sem a necessidade de um condutor humano, estão sendo vistas como uma ameaça direta aos empregos tradicionais. Na última terça-feira, 27, o governo chinês deu um passo essencial, emitindo 16 mil licenças de teste para veículos autônomos e abrir 32 mil quilômetros de estradas públicas para que essas máquinas possam circular.

Embora os robotáxis representarem apenas 1% do mercado de transporte em Wuhan, sua presença é suficiente para gerar grande desconforto entre os motoristas locais. A diferença de custo entre viagem em um robotaxi e uma corrida tradicional é um dos principais pontos de tensão.

Fonte: “https://clickpetroleoegas.com.br/fim-da-era-do-trabalho-bracal-mercado-livre-comeca-a-usar-robos-que-trabalham-8-horas-seguidas-carregam-600-kg/”

 

 

 

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Azul Cargo Express transportou mais de 92,5 milhões de pacotes nos últimos três anos

Unidade de negócios da Azul Linhas Aéreas completou 15 anos com 320 lojas no Brasil e exterior e 25 milhões de entregas em 2023.

A Azul Cargo Express, unidade de negócios da Azul Linhas Aéreas, transportou mais de 92,5 milhões de pacotes nos últimos três anos, totalizando mais de 600 mil toneladas de itens. Destes, 25 milhões foram entregues apenas em 2023. A empresa, que completou 15 anos este mês, possui mais de 320 lojas no Brasil e no exterior, atendendo a mais de 5 mil municípios, sendo 2 mil deles com entregas em menos de 24 horas.

Para sustentar o crescimento da operação, a Azul Cargo investiu na criação de novos postos de atendimento, tecnologia e atendimento ao cliente. Segundo a diretora da Azul Cargo Express, Izabel Reis, a inovação tem sido fundamental para superar barreiras logísticas e antecipar as necessidades dos clientes, além de práticas sustentáveis, como a otimização de rotas para reduzir a pegada de carbono.

“Desde 2009, evoluímos de um conceito inovador para uma presença sólida em mais de 5 mil municípios. Cada região apresenta suas peculiaridades, desde infraestrutura até demandas específicas de mercado, o que exige soluções logísticas customizadas e eficientes”, afirmou.

Em comunicado, a companhia afirmou que a Azul Cargo também democratizou o acesso dos brasileiros ao e-commerce, já que as cargas transportadas via modal aéreo chegam 75% mais rápido do que via terrestre. “Uma carga que sai de Porto Alegre, por exemplo, com destino ao Acre, levaria até 10 dias via terrestre – com a Cargo, a entrega é feita em menos de 4 dias”, disse a empresa.

Durante o Prime Day de 2024, evento da Amazon para membros Prime, a Azul Cargo Express transportou mais de 600 mil produtos pelo Brasil, registrando um crescimento de 115% no número de entregas em relação ao mesmo período do ano passado.

Com uma frota de aproximadamente 160 aeronaves e 300 rotas para mais de 150 destinos brasileiros, a Azul Cargo utiliza a capacidade das aeronaves para o transporte de cargas, oferecendo soluções logísticas diversificadas, desde entregas expressas até o envio de encomendas críticas e cargas paletizadas.

TRANSPORTE AÉREO DE CARGAS

O modal aéreo no Brasil tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, impulsionado por diversos fatores, como o desenvolvimento do e-commerce e a necessidade de atender a demandas logísticas cada vez mais ágeis.

Em nota para a MundoLogística, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR) destacou que foram movimentadas 658,9 mil toneladas no primeiro semestre de 2024, 7,5% acima do movimentado no mesmo período de 2023.

“Desse montante, 237,5 mil toneladas foram processadas no mercado doméstico (aumento de 12,7% em relação a 2023) e 421,3 mil toneladas no mercado internacional (aumento de 4,7% comparado a 2023). […] Os dados mais recentes da ANAC [Associação Brasileira de Aviação Civil] mostram que estamos no caminho certo, incrementando a movimentação de cargas.” Leia na íntegra o conteúdo exclusivo produzido pela MundoLogística sobre o transporte aéreo de cargas no Brasil.

Fonte: “Azul Cargo transportou mais de 92,5 milhões de pacotes nos últimos 3 anos (mundologistica.com.br)

 

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