Retail media: a principal tendência de e-commerce de 2025

Na dinâmica área do comércio eletrônico, em que a concorrência é acirrada e a atenção do consumidor é disputada a cada clique, surge uma tendência que está redefinindo as estratégias de marketing digital: o retail media. Longe de ser apenas mais uma novidade passageira, o retail media se consolida como a principal tendência do e-commerce do momento, oferecendo um ecossistema de oportunidades tanto para varejistas online quanto para marcas que desejam alcançar seus consumidores no ponto de compra digital.

O que é retail media?

Em sua essência, retail media consiste na veiculação de anúncios publicitários dentro do ambiente digital de um varejista online. Imagine navegar pela sua loja virtual favorita de eletrônicos e se deparar com anúncios de fones de ouvido da sua marca preferida, posicionados estrategicamente na página de resultados de busca – essa é a materialização do retail media.

Essa prática não é totalmente inédita – anúncios em gôndolas de supermercados ou displays promocionais em lojas físicas já existem há tempos. A grande diferença é que o retail media potencializa essa lógica no ambiente digital, oferecendo uma precisão de segmentação, mensuração e personalização sem precedentes.

O crescimento do retail media no Brasil

Diversos fatores impulsionam o crescimento exponencial do retail media – por exemplo, os consumidores que navegam em um e-commerce já demonstram uma intenção de compra ativa. Ao exibir anúncios relevantes nesse contexto, as marcas alcançam um público altamente qualificado e propenso à conversão. Segundo uma pesquisa na Newtail, 73% dos varejistas brasileiros já trabalham com retail media, e 81% das grandes marcas pretendem aumentar ou dobrar o valor investido nesse canal nos próximos 12 meses.

Em um cenário dominado por grandes plataformas de publicidade digital, o retail media oferece uma alternativa atraente para as marcas diversificarem seus investimentos em mídia e alcançarem seus consumidores de forma mais direta e contextualizada, representando uma importante e crescente fonte de receita adicional, otimizando o valor de seu tráfego e de sua base de clientes.

As plataformas de retail media geralmente oferecem ferramentas robustas de mensuração, permitindo que as marcas acompanhem o desempenho de suas campanhas em tempo quase real, analisem o retorno sobre o investimento (ROI) e otimizem suas estratégias de forma contínua.

Oportunidades para marcas e varejistas

O retail media apresenta um vasto leque de benefícios para as marcas. Primeiramente, proporciona um aumento significativo na visibilidade e na descoberta de produtos, permitindo que as marcas alcancem os consumidores precisamente no instante em que demonstram interesse por itens similares ou complementares.

A capacidade de entregar anúncios altamente segmentados e personalizados eleva a relevância da mensagem, o que, por sua vez, incrementa a probabilidade de engajamento e conversão por parte do público-alvo. Outro benefício é o acesso a dados do comportamento dos consumidores dentro do ambiente de compra, fornecendo insights para aprimorar futuras estratégias de marketing e o desenvolvimento de novos produtos.

Para os varejistas, o retail media também se configura como uma ferramenta com múltiplos benefícios. Primordialmente, representa uma nova e significativa fonte de receita, possibilitando a monetização do tráfego e da base de clientes através da venda estratégica de espaços publicitários dentro de sua plataforma digital. Além disso, ao oferecer uma plataforma eficaz para que as marcas alcancem seus consumidores, o varejista fortalece o relacionamento com essas marcas, fomentando parcerias estratégicas mutuamente vantajosas.

retail media tem o potencial de melhorar a experiência de compra dos usuários, auxiliando-os na descoberta de produtos que possam ser de seu interesse através da exibição de anúncios relevantes. Além disso, essa estratégia permite a otimização do valor do tráfego, transformando visitantes em receita publicitária, mesmo que eles não efetuem uma compra imediata dos produtos oferecidos pelo próprio varejista.

A tendência do retail media

O mercado de retail media está em plena expansão global, com investimentos crescentes e a entrada de cada vez mais varejistas nesse modelo. Grandes players do e-commerce já possuem plataformas de retail media consolidadas, e a tendência é que varejistas de todos os portes comecem a explorar esse potencial.

O retail media não é tendência do momento, é uma evolução do marketing digital no contexto do e-commerce. Ao conectar a intenção de compra com a oportunidade de publicidade direcionada, essa tendência oferece um valor significativo tanto para marcas que buscam aumentar suas vendas quanto para varejistas que desejam diversificar suas fontes de receita. Marcas que desejam se destacar no mercado encontram no retail media uma estratégia fundamental no digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/retail-media-a-principal-tendencia-de-e-commerce-de-2025”

 

Dia das Mães: 81% devem presentear pela internet

Moda, calçados e cosméticos lideram as escolhas; preço e frete ainda pesam na decisão de compra

Com a chegada do Dia das Mães, celebrado neste ano no domingo, 11 de maio, uma nova pesquisa da Privalia revela que o comércio eletrônico será o principal canal de compras para os brasileiros: 81% dos entrevistados afirmaram que pretendem adquirir os presentes online.

O levantamento, que ouviu 2.646 consumidores, aponta também uma mudança de perspectiva sobre quem merece ser homenageado na data. Para 77% dos participantes, o ato de presentear vai além da figura tradicional da mãe, abrangendo outras pessoas que ocupam esse papel afetivo.

Entre as categorias mais buscadas estão moda e acessórios (62%), calçados (41%) e perfumes e cosméticos (28%). O comportamento de compra também tem se tornado mais planejado: 48% iniciam a pesquisa pelo presente com um mês de antecedência e 84% fecham a compra ao menos duas semanas antes da data comemorativa.

A pesquisa destaca ainda os principais fatores que influenciam na decisão de compra: bons preços (70%), promoções e descontos (66%) e frete grátis (49%). Por outro lado, o valor elevado do frete (76%) e prazos longos de entrega (54%) continuam sendo os principais motivos de desistência.

O tíquete médio também se mantém moderado. A maioria dos consumidores pretende gastar até R$ 200, sendo que 71% optam por parcelar a compra no cartão de crédito. Entre os canais preferidos estão os sites multimarcas e marketplaces.

Fonte: “https://www.moneyreport.com.br/economia/dia-das-maes-81-dos-brasileiros-devem-presentear-pela-internet/”

Magalu capta US$ 130 milhões junto ao Grupo Banco Mundial para investir em tecnologia

O Magalu anuncia a captação de US$ 130 milhões, aproximadamente R$ 765 milhões, junto à International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial. Os recursos captados serão utilizados para avanços na área de tecnologia, uma das áreas fundamentais para a execução das estratégias de longo prazo da companhia. Em 2025, o Magalu tem como foco a consolidação de seu ecossistema de negócios, que inclui a plataforma de varejo, serviços de logística, pagamentos e crédito, o Magalu Ads e a Magalu Cloud. O contrato com a IFC possui prazo de cinco anos e tem incentivos atrelados ao aprimoramento da gestão socioambiental em todo o ecossistema da companhia, além de também ter como consequência o alongamento do prazo médio de vencimento da dívida, reforçando a estrutura de capital.

“A celebração da operação de captação de recursos fortalece a nossa estrutura de capital e representa um aval importante da IFC para nossas políticas socioambientais”, diz Frederico Trajano, CEO do Magalu.

ESG no Magalu

Ao longo de 2024, o varejista manteve sua agenda de sustentabilidade e expandiu frentes estratégicas de impacto socioambiental, como diversidade e inclusão, empreendedorismo, melhorias na composição de embalagens, consumo de energia e logística reversa de eletroeletrônicos. O programa de logística reversa de eletroeletrônicos conta, atualmente, com 525 lojas físicas no país habilitadas a receber esse tipo de resíduo e que coletaram 31 toneladas de produtos no ano passado. O Magalu também trocou o preenchimento plástico das caixas de pedidos entregues aos consumidores por papel, em sua operação da Época Cosméticos. A iniciativa será estendida para toda a operação da companhia neste ano.

Fonte: “https://gironews.com/redes-shopping/magalu-capta-us130-milhoes-junto-ao-grupo-banco-mundial-para-investir-em-tecnologia/”

Realme, marca chinesa de smartphones, inaugura sua primeira fábrica no Brasil

Marca chinesa está presente no mercado brasileiro desde 2021 e, em 2023, abriu de sua primeira loja física no País.

A marca de smartphones chinesa Realme anunciou a inauguração de sua primeira fábrica no Brasil, e o novo empreendimento está localizado em Manaus, Amazonas.

Com a produção local, isso permitirá à Realme reduzir custos operacionais e oferecer dispositivos com preços mais acessíveis, além de fortalecer sua posição no mercado nacional. A nova fábrica também irá facilitar a adaptação dos produtos às preferências e necessidades dos consumidores do País.

“O Brasil é um dos mercados estratégicos mais importantes da realme a nível mundial. Com uma base de consumidores grande e dinâmica, estabelecer uma produção local demonstra o nosso compromisso a longo prazo com o País. Ao investir em uma unidade local, pretendemos aumentar a eficiência operacional, melhorar o tempo de disponibilização no mercado e atender melhor às necessidades dos consumidores brasileiros com preços mais competitivos e produtos locais”, afirma Tedy Wu, CEO da Realme Latam.

A Realme também tem planos de expandir sua linha de produtos no Brasil, incluindo dispositivos com recursos avançados de inteligência artificial (IA). Além disso, a empresa anunciou que essas tecnologias estarão presentes não apenas em seus modelos topo de linha, mas também nos aparelhos intermediários e de entrada.

Chegada ao Brasil

A marca chinesa está presente no mercado brasileiro desde 2021 e, em 2023, realizou a inauguração de sua primeira loja física no País. Com sua entrada no Brasil, a Realme preencheu a demanda por dispositivos com características premium, voltados tanto para jovens gamers quanto para usuários que buscam câmeras de qualidade. A primeira loja da marca no Brasil foi inaugurada em São Paulo, no Shopping Vitrine Iguatemi.

Fundada por Sky Li em 2018, a Realme destaca-se pelo espírito “Dare to Leap”, focando em ousadia. Em cinco anos de existência, a empresa alcançou posição de destaque, figurando entre os cinco principais players no mercado de smartphones em 30 países ao redor do mundo.

Fonte: “Realme inaugura sua primeira fábrica no Brasil

 

Correios e Mercado Livre ampliam parceria estratégica para entrega de encomendas

Negociação está focada no segmento de encomendas e fortalece a aliança entre as duas empresas.

Os Correios e o Mercado Livre assinaram um novo acordo comercial para ampliar a parceria estratégica entre as duas empresas. A parceria entre as duas companhias já tem dois anos.

Além dos ganhos de rentabilidade, a formalização do contrato representa uma evolução operacional. “Quando unimos nossa marca à do Mercado Livre, ambas se fortalecem e reafirmam um compromisso comum: oferecer um serviço cada vez melhor à população”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos. “Estamos focados: em aprimorar nossos serviços, atender com excelência e superar as expectativas dos nossos clientes.”

O diretor de Procurement & Real Estate do Mercado Livre, Breno Zurli, destacou o amadurecimento da relação entre as instituições. “Estamos trabalhando nessa parceria há quase dois anos. Desde nosso primeiro encontro em Osasco, na nossa sede, ficou claro o propósito de consolidar uma aliança estratégica com ganhos para ambos os lados. Desde então, trilhamos um caminho consistente, no qual acreditamos plenamente”, disse.

Segundo Zurli, a assinatura do contrato representa um marco para a evolução conjunta das empresas. Ele vê a parceria como uma base sólida para avanços operacionais, inovações e novas oportunidades. “Iremos além do que já estamos fazendo juntos”, declarou.

Investimento do Mercado Livre no Brasil

O Mercado Livre anunciou, recentemente, um investimento de R$ 34 bilhões no Brasil para 2025, o que representa um aumento de 47,8% em relação ao ano anterior. O montante será aplicado em logística, tecnologia e marketing, considerando que o Brasil é o principal mercado do marketplace.

Os investimentos também preveem a contratação de novos funcionários. Até o final de 2025, a companhia planeja a criação de cerca de 14 mil postos de trabalho no Brasil, chegando ao final do ano com mais de 50 mil funcionários no País.

O montante anunciado corresponde ao investimento da empresa em bens de capital somados a uma parcela das despesas operacionais associadas ao desenvolvimento das prioridades de negócios da companhia. O aporte representa um crescimento de 47,8% em relação a 2024, quando foram destinados cerca de R$ 23 bilhões (excluindo o efeito cambial, o crescimento é de 32%). É o oitavo ano consecutivo em que a empresa anuncia o aumento dos recursos destinados ao País.

Fonte: “Correios e Mercado Livre ampliam parceria estratégica para entrega de encomendas – Mercado&Consumo

Escalabilidade em tempos de alta demanda: por que o fulfillment é a chave para o e-commerce moderno

Picos de demanda são uma realidade frequente no e-commerce brasileiro. Datas promocionais, sazonalidades e campanhas estratégicas pressionam as operações logísticas a entregar mais, em menos tempo e com a mesma qualidade. O ponto de inflexão, muitas vezes, é a escalabilidade operacional. A logística precisa crescer com o volume sem comprometer performance. Nesse contexto, o modelo de fulfillment se consolida como uma das soluções mais eficientes e sustentáveis para players que já operam no e-commerce.

Fulfillment como base da escalabilidade

fulfillment – entendido como o conjunto integrado de processos logísticos que vai do recebimento do produto à entrega ao consumidor final – ganha relevância estratégica quando se pensa em escalabilidade. Ao centralizar e automatizar etapas como armazenagem, picking, packing e expedição, o fulfillment permite que a operação acompanhe o crescimento da demanda sem exigir o mesmo crescimento proporcional em infraestrutura, mão de obra ou gestão.

Para empresas B2C e D2C que enfrentam sazonalidades marcantes, essa elasticidade é crítica. Modelos descentralizados, com fornecedores diversos para cada etapa logística, tendem a travar sob pressão. Já estruturas de fulfillment bem desenhadas absorvem picos e mantêm os indicadores de entrega dentro das metas de SLA, mesmo com grandes variações de volume.

Automatizar ou travar: a exigência de sistemas robustos

A escalabilidade só é possível com automação e integração de sistemas. O uso de WMS (Warehouse Management Systems), ERPs conectados e sistemas de picking automatizado reduz drasticamente falhas humanas e acelera os fluxos. O papel da tecnologia é permitir que o aumento de pedidos não se traduza em caos operacional.

Além disso, operações com visão orientada a dados são mais aptas a tomar decisões rápidas e inteligentes. KPIs logísticos como tempo de ciclo de pedido, acurácia de picking, taxa de extravio e lead time logístico precisam estar na mesa da gestão o tempo todo. E isso só é viável em ambientes tecnicamente estruturados para alta demanda.

Localização estratégica e inteligência na distribuição

Outro fator crítico para escalar é a posição geográfica dos centros de distribuição. Estar próximo dos grandes centros consumidores reduz prazos de entrega e custo de frete. Segundo estudo da ABComm, o tempo de entrega é um dos principais motivadores de decisão de compra no e-commerce nacional.

Para empresas que operam com SLAs agressivos, uma malha logística planejada – com centros em pontos estratégicos e infraestrutura preparada – é condição obrigatória. Centros de distribuição em polos logísticos com incentivos fiscais e bom acesso rodoviário ampliam a competitividade do e-commerce nacional.

Logística como alavanca de crescimento

Em um mercado no qual margens são pressionadas e a experiência do cliente define a marca, a logística não pode mais ser tratada como uma área de apoio. Fulfillment eficiente é diferencial competitivo. Reduz custo, melhora prazo e entrega consistência. Para gestores sêniores, a pergunta não é mais “quanto custa?”, mas sim “quanto deixa de vender sem isso?”.

A escalabilidade, nesse contexto, é resultado direto de um modelo logístico maduro, com governança, dados, automação e capacidade de absorver crescimento. O fulfillment não é apenas uma solução logística. É uma estratégia de crescimento.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/escalabilidade-em-tempos-de-alta-demanda-por-que-o-fulfillment-e-a-chave-para-o-e-commerce-moderno”

BYD Dolphin Mini dos Correios marca estreia da versão de carga do carro elétrico

A BYD aproveitará a Intermodal South America, que acontece nessa semana em São Paulo, para apresentar o BYD Dolphin Mini Cargo, a versão comercial do carro elétrico mais vendido do Brasil.

O modelo oferece autonomia 280 km segundo o Inmetro; a mesma autonomia da versão de passeio. O Dolphin Mini Cargo também mantém o design externo da variante original, mas adota modificações internas para otimizar o transporte de cargas leves.

A principal delas é a remoção do banco traseiro, cujo espaço é unido ao porta-malas. Dessa forma, tem-se volume útil de 2,1 m³ (2.100 litros) e capacidade para até 289 kg de carga e dois ocupantes (incluindo o motorista).

A bateria de 38 kWh segue inalterada e alimenta o motor de 75 cv e torque de 13,8 kgfm, garantindo performance compatível com o uso em rotas de última milha.

Foco nas pequena encomendas

A ideia é que o BYD Dolphin Mini cargo sirva a empresas de delivery, e‑commerce e serviços técnicos em centros urbanos com restrições a veículos a combustão. As primeiras imagens de divulgação mostram o veículo com a identidade visual do Sedex, indicando que os Correios são um dos primeiros compradores.

No segmento de carro elétricos de carga, o Dolphin Mini Cargo passa a concorrer com o JAC e‑JS1 City Cargo, que oferece 1,2 m³ de volume e 400 kg de capacidade, ao custo de R$ 130.900. Autos Segredos apurou que o Renault Kwid E-Tech também foi adaptado para cargas, mas seu lançamento foi congelado por motivos desconhecidos.

Além deles, há o Fiat Mobi Furgão que é comercializado sob medida aos Correios. O Autos Segredos apurou que Fiat Mobi Cargo 1.0 Firefly será vendido a outros interessados ainda nesse semestre, com modificações que também incluem a remoção dos bancos traseiros. É provável que o hatch use para-choques com acabamento em preto, assim como suas maçanetas e capas de retrovisores

Caminhão elétrico da BYD

A BYD também aproveitará o Intermodal para lançar uma nova empilhadeira elétrica contrabalançada de 3.5 toneladas com bateria de fosfato de ferro-lítio.

Outra novidade prevista é o caminhão eT5, indicado para entregas urbanas de médio porte. Sua bateria de 99 kWh permite 185 km de alcance. Já o motor de 197 cv e 33,7 kgfm é, segundo a marca, suficiente para uma carga útil de até 3.900 kg. A recarga do BYD eT5 ocorre em no máximo duas horas.

Fonte: “https://www.autossegredos.com.br/lancamentos/byd-dolphin-mini-dos-correios-marca-estreia-da-versao-de-carga-do-carro-eletrico/”

 

CM Entrevista: “Uber pode ser aliada para qualquer negócio que precise entregar com agilidade”, diz general manager

Ana Carparelli, que assume a função no Brasil, buscará fortalecer a operação de logística e last mile no País.

Uber Direct, solução de logística e delivery corporativa da Uber, anunciou recentemente Ana Carparelli como nova General Manager no Brasil. Com quase uma década de trajetória na empresa e uma ampla experiência em diversas áreas do negócio, Ana assume a liderança da operação com o objetivo de expandir a presença da Uber Direct no mercado brasileiro e fortalecer a atuação em setores estratégicos como e-commerce, farma, pet supply e food delivery.

Ana iniciou a jornada na Uber em 2016 na equipe de Operações do Brasil e, ao longo da carreira na empresa, liderou iniciativas estratégicas na América Latina e globalmente, como parcerias de pagamento, desenvolvimento de produtos financeiros e expansão de serviços para diferentes mercados. Mais recentemente, como diretora do Grupo de Negócios Financeiros da Uber para EMEA e APAC, coordenou a criação e a ampliação de produtos financeiros voltados para motoristas parceiros e usuários da plataforma.

“A Uber Direct tem um enorme potencial no Brasil, um mercado dinâmico e com demanda crescente por soluções logísticas inovadoras. Nosso objetivo é consolidar a plataforma como referência em entregas expressas e ajudar negócios de todos os tamanhos a atenderem seus clientes de forma mais confiável e eficiente. Temos o desafio de escalar ainda mais nossas operações, expandindo para novos segmentos e garantindo que a tecnologia da Uber continue transformando o setor de logística e delivery no país”, afirma Ana.

Adaptação em escala: o diferencial da Uber Direct

Consumidor Moderno: Você está na Uber desde 2016 e já atuou em diversas áreas. De que forma vai aplicar essa experiência para o setor que irá liderar?

Ana Carparelli: Tive a oportunidade de vivenciar diferentes áreas dentro da Uber, desde operações e estratégia até iniciativas de expansão. Essa jornada me permitiu entender profundamente não apenas os processos internos da empresa, mas também as necessidades e expectativas dos nossos parceiros, usuários e clientes corporativos. Na Uber Direct, vou aplicar toda essa experiência para conectar eficiência operacional com foco em inovação e experiência do cliente. Conhecer as engrenagens da Uber por dentro me permite identificar com mais agilidade oportunidades de melhoria, escala e personalização para o mercado brasileiro, que é dinâmico e cheio de particularidades.

CM: Quais são os principais desafios do mercado brasileiro em logística hoje e como a Uber pretende superá-los?

A logística no Brasil enfrenta desafios históricos: infraestrutura desigual, altos custos operacionais e complexidade na última milha. Além disso, a imprevisibilidade em grandes centros urbanos, como o trânsito e as variações climáticas, impacta diretamente a experiência do consumidor. A Uber pretende superar esses desafios aproveitando sua rede robusta de motoristas e entregadores parceiros, combinada a uma plataforma tecnológica capaz de oferecer entregas sob demanda, flexibilidade e, mais do que isso, confiabilidade. Com o Uber Direct, conseguimos conectar empresas diretamente aos seus consumidores com eficiência.

CM: Em um setor tão delicado como a logística no Brasil, o que é preciso para escalar e expandir com sucesso?

Escalar em logística requer uma combinação de confiança, tecnologia e adaptação local. É essencial ter uma operação flexível, que se ajuste às necessidades de cada cliente. Também é fundamental garantir uma experiência consistente de ponta a ponta, com segurança, agilidade e suporte. A Uber Direct tem como diferencial justamente essa capacidade de adaptação em escala, utilizando nossa infraestrutura existente para atender novos segmentos com eficiência e rapidez, sem precisar partir do zero.

CM: A integração, a segurança e a simplificação são qualidades cada vez mais buscadas em qualquer estratégia B2B. E as novas tecnologias têm auxiliado muito nessa questão. Como isso é potencializado dentro da Uber Direct?

Esses pilares fazem parte da essência da Uber Direct. Temos APIs e soluções plugand-play que facilitam a integração com diferentes sistemas de e-commerce e da modalidade ship from store (quando a entrega sai de uma loja do cliente), oferecendo visibilidade em tempo real e controle sobre o processo logístico. Aumentamos as camadas de segurança tanto por protocolos tecnológicos quanto pelo nosso ecossistema de parceiros verificados e pela rastreabilidade das entregas. A simplificação vem da nossa proposta de reduzir a complexidade logística para o cliente, oferecendo uma solução escalável e personalizável, mas com a facilidade e familiaridade da tecnologia Uber.

CM: Quais são os principais objetivos — ainda este ano — com a Uber Direct e que novidades você já pode compartilhar em termos de inovação para o futuro dessa área?

Nosso foco este ano é consolidar ainda mais a presença da Uber Direct no mercado brasileiro, expandindo a base de empresas parceiras em diferentes segmentos — do varejo à farmácia, passando por restaurantes, moda e até serviços financeiros.  Queremos mostrar que a Uber pode ser uma aliada estratégica para qualquer negócio que precise entregar com agilidade. Em termos de inovação, estamos investindo em soluções de melhorias de interface, otimização de rotas, agrupamento de pedidos e suporte em previsão de demandas. Nosso compromisso é com uma logística cada vez mais inteligente, rápida e centrada no consumidor final.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/uber-logistica-cm/?utm_campaign=news_224&utm_medium=email&utm_source=RD+Station”

Conversion divulga o “Relatório Setores do E-commerce” referente a março/2025.

Março foi um ótimo mês para os e-commerces brasileiros, principalmente em comparação com os desafios enfrentados em fevereiro. De maneira geral, o e-commerce brasileiro avançou 9,5% na comparação mensal. 

No mês da mulher, Cosméticos voltam a crescer
O setor dos cosméticos foi um dos que apresentou o maior crescimento na
comparação mensal, chegando aos 8,8%. O grande destaque ficou por conta da Sephora, que apresentou impressionantes 33,3% de crescimento, subindo duas posições no ranking.

Outra empresa que subiu de posição foi o Boticário, chegando ao 1º lugar no
ranking do setor. Natura e Beleza na Web completam o top 3.
Os aplicativos também foram um grande destaque no setor, com um avanço de 21,3% em relação a fevereiro. Os apps já representam 14,6% do tráfego do setor, chegando aos 14,6 milhões de acessos.

Marketplace e Esportes também voltam a crescer
O setor de marketplace apresentou um crescimento de 7% em relação a
fevereiro, voltando a apresentar crescimento. O principal avanço foi apresentado pelas Americanas, com um crescimento mensal de 18,3%.
Já no setor de esportes, o avanço foi de 13,6% na comparação com o mês
anterior. A Puma foi a empresa que mais cresceu no setor, com 45,7% de
crescimento mensal.

No top 10, a principal movimentação ficou por conta da Adidas, que chegou ao
top 3 do setor, se juntando a Netshoes e Centauro, que ocupam a 1ª e 2ª
posições, respectivamente.

Aplicativos ultrapassam desktop como 2º em participações das visitas
totais por dispositivo

Em março, 78% dos acessos a e-commerces no Brasil foram feitos através de
celulares. Essa tendência cada vez maior de acessos através de smartphones é confirmada pelo fato de que os aplicativos ultrapassaram o desktop nas participações das visitas totais. 22,3% das visitas a e-commerces no Brasil são feitas a partir de apps, então 21,6% delas são feitas via desktop. O principal modo de acesso segue sendo o mobile, com 56,1% das visitas totais.

Os setores com maior porcentagem de visitas vindas de aplicativos são Comidas & Bebidas, Importados e Marketplace, respectivamente.

O relatório completo “Setores do E-commerce no Brasil-Abril/Dados de Março 2025-Conversion” já está disponível na biblioteca do RadarIC:

https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/relatorio-setores-do-e-commerce-no-brasil-abril-dados-de-marco-2025/

Fonte: “https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce”

 

Do lead ao cliente fiel: como criar um funil de vendas que realmente funciona no e-commerce

Atrair atenção hoje é fácil: um bom criativo, uma copy bem feita, um clique no botão certo – e pronto, o lead caiu na sua base. Mas transformar esse lead em cliente fiel é outra história. E, se você trabalha com e-commerce, sabe que o jogo não termina na conversão. Ele começa nela.

Aprendi – na prática – que o funil de vendas deve focar menos em etapas e mais no comportamento. Em vez de seguir modelos genéricos, como sequências padronizadas, passamos a observar o que cada lead realmente faz: onde clicou, se voltou ao site, abriu o WhatsApp ou demonstrou interesse por um plano específico. Esses detalhes fazem toda a diferença.

Como a automação inteligente reduz o abandono de carrinho

Já vi operações reduzirem em mais de 30% o abandono de carrinho só por configurarem triggers comportamentais simples, como mandar uma oferta com prazo de 24h para quem ficou 5 minutos navegando em uma categoria. Não é sobre automação por si só, é sobre automação com inteligência.

E não adianta pensar só em aquisição. A chave está em conectar marketing com atendimento e retenção. Em uma das empresas que acompanhei, a virada de chave foi usar o histórico de compras para oferecer upgrades personalizados. Clientes que tinham gasto médio abaixo de R$ 300 passaram a gastar mais de R$ 500 só por se sentirem “lembrados”. Parece simples, mas exige estrutura: CRM bem organizado, time de CS com acesso a dados e uma régua de relacionamento real, não só um e-mail bonitinho de pós-venda.

Pós-venda é marketing: a importância da consistência nos canais

Outro erro comum: achar que pós-venda é um setor separado do marketing. Não é. Pós-venda é marketing em estado puro. Quando a Salesforce diz que 76% dos consumidores esperam interações consistentes em todos os canais, ela está dizendo que seu time de atendimento precisa falar a mesma língua que seu tráfego pago. Que o seu WhatsApp não pode parecer uma ilha. E quem comprou hoje pode comprar de novo, se a experiência for boa.

Também vale dizer que personalização não é só chamar pelo nome. É entender contexto, comportamento, momento. Tem cliente que só compra quando recebe push de “estoque acabando”. Tem outro que responde pesquisa e nunca abre e-mail. Tem aquele que compra, mas precisa ser lembrado do motivo. Cada um exige uma narrativa diferente. E o seu funil tem que estar pronto para isso.

Flexibilidade e conteúdo: pilares para a recompra

Mais do que isso: o funil precisa ser flexível. O comportamento do consumidor muda. O canal preferido muda. O que funcionava no mês passado pode não engajar hoje. E é por isso que times de e-commerce precisam cultivar uma mentalidade de teste contínuo. Campanhas, fluxos, abordagens – tudo deve estar em constante evolução. Um funil estático é um funil fadado ao fracasso.

Outro ponto que aprendi com o tempo: conteúdo é uma peça subestimada nesse jogo. E não estou falando apenas de blog ou redes sociais. Estou falando de conteúdos úteis em cada fase da jornada: FAQ inteligente no site, vídeo de unboxing na página do produto, manual de uso enviado por e-mail após a compra. Tudo isso contribui para uma experiência mais fluida e, consequentemente, para uma recompra mais provável.

Não existe mágica. Existe dado, processo, teste e escuta ativa. Os melhores funis que já vi são os que erram rápido, corrigem e tratam o cliente como gente, não como um “lead qualificado”.

E o mais importante: automatize o que for possível, mas humanize o que for necessário. A tecnologia está aí para facilitar, não para substituir o cuidado. A marca que entende isso sai do lugar comum. Transforma clientes em defensores. Vendas únicas em relações de longo prazo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/do-lead-ao-cliente-fiel-como-criar-um-funil-de-vendas-que-realmente-funciona-no-e-commerce”