Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025

O ano de 2025 marca o início de uma revolução na logística, com a integração de tecnologias avançadas transformando profundamente a maneira como empresas operam e atendem seus clientes. Neste cenário dinâmico, a inovação surge como uma ferramenta essencial para otimizar processos, reduzir custos e melhorar a experiência do consumidor em um mercado cada vez mais exigente.Entre as tendências que ganham destaque, a Inteligência Artificial (IA) lidera a transformação digital do setor. De acordo com um levantamento da Data Makers, 80% dos líderes empresariais priorizam investimentos em IA, reconhecendo seu potencial para revolucionar desde a automação de armazéns até o atendimento ao cliente.

IA em ação
A aplicação da IA em logística vai além da automação convencional. Com algoritmos inteligentes, as empresas podem prever demandas com precisão, otimizar rotas e gerenciar estoques de maneira eficiente. Essa tecnologia também se destaca na manutenção preditiva, onde sensores monitoram equipamentos em tempo real, reduzindo falhas e garantindo operações ininterruptas.

IoT e Robótica: conexão e automação
Outra tendência em alta é a Internet das Coisas (IoT), que conecta todos os elos da cadeia de suprimentos. Sensores inteligentes monitoram variáveis críticas como temperatura e localização, assegurando visibilidade total das operações. Enquanto isso, robôs autônomos e drones tornam armazéns mais ágeis, realizando tarefas como picking e inventário com precisão e velocidade.

Segurança e sustentabilidade no centro das decisões
A segurança e a transparência também ganham força com a adoção do blockchain, tecnologia que garante rastreabilidade e autenticidade dos produtos. Em paralelo, a sustentabilidade continua como prioridade, com empresas investindo em frotas eletrificadas, energias renováveis e embalagens ecológicas para reduzir o impacto ambiental.

Essas inovações representam não apenas avanços tecnológicos, mas uma transformação estrutural que beneficia tanto empresas quanto consumidores. Em um setor cada vez mais competitivo, a adoção dessas tendências pode ser o diferencial para se destacar no mercado em 2025.

Fonte: “Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025

Mercado Livre anuncia fim do Mercado Shops

Mercado Livre anunciou que encerrará a ferramenta de e-commerce Mercado Shops em 31 de dezembro de 2025. Diferente de um marketplace, o Mercado Shops permite que os vendedores criem lojas virtuais personalizadas com identidade própria, incluindo logotipos, cores, tipografias, banners e carrosséis de produtos.

Até o final do ano de 2025, os usuários atuais poderão continuar vendendo por meio da solução. Após essa data, os vendedores serão direcionados à ferramenta “Minha Página”, uma loja proprietária dentro do marketplace do Mercado Livre. Essa alternativa, no entanto, não permite integração com outras plataformas de e-commerce. Desde quinta-feira (16), novos usuários não têm acesso para criar um novo Mercado Shops, sendo direcionados para a criação de novas páginas.

Migração e custos

O Mercado Livre oferecerá aos vendedores um período gratuito de três meses para experimentar a solução “Minha Página”, que passará a custar R$ 99 mensais após o período de teste. Para os comerciantes interessados em manter presença em múltiplas plataformas de venda, a empresa recomenda migrar para integradores de e-commerce como Nuvemshop, Shopify, WooCommerce, VTEX e LWSA.

Com informações do InfoMoney, a análise do Itaú BBA, enxerga benefícios para os players de software de e-commerce na decisão do Mercado Livre, especialmente a LWSA. “O anúncio reflete os esforços do Mercado Livre para fortalecer sua base de vendedores dentro da plataforma, alinhado à sua estratégia de monetização. Entretanto, muitos vendedores ainda valorizam a possibilidade de integrar suas lojas a múltiplos canais de venda“, avalia a equipe de análise.

O Itaú BBA destaca que a maioria dos usuários do Mercado Shops é composta por pequenas e médias empresas (PMEs), que provavelmente buscarão alternativas entre os principais integradores de e-commerce disponíveis no mercado.

Fonte: “Mercado Livre anuncia fim do Mercado Shops – E-Commerce Brasil

 

Lalamove cresce no Brasil como o ‘Uber dos carretos’ e tenta IPO em Hong Kong

Aplicativo asiático aposta no Brasil como mercado-chave, acelera crescimento global e tenta abrir capital em Hong Kong

Carros, vans, pequenos caminhões e motos com adesivos laranjas e um beija-flor no logo se tornam cada vez mais comuns no trânsito quase sempre caótico de São Paulo. A asiática Lalamove chegou ao Brasil há cinco anos e se dedica a fazer entregas de todos os tipos de olho nas oportunidades na logística urbana. De pequenos pacotes a transporte de móveis, tudo com preços competitivos. A ideia da companhia, que já atua em dezoito cidades, é espalhar seus serviços de entrega por todo país.

A companhia cobra uma taxa fixa dos motoristas, enquanto o adesivamento, apesar de gratuito, não é obrigatório. Ainda assim, cerca de 30% dos grandes veículos cadastrados em São Paulo circulam por aí com o adesivo laranja da marca. A prática aumenta a visibilidade da empresa e oferece benefícios aos motoristas parceiros, como prioridade nos pedidos e redução de taxas.

A base de motoristas parceiros em São Paulo cresceu 234% no último ano, enquanto no Rio de Janeiro, o aumento é ainda maior, chegando a 253%. “Com mais motoristas cadastrados, os usuários se beneficiam com mais opções de veículos e maior agilidade nas entregas”, diz Helena Lizo, diretora-geral da Lalamove no Brasil.

Esse modelo ajudou a Lalamove a crescer rapidamente no Brasil. Desde 2019, o número de pedidos aumentou, em média, 155% ao ano, com destaque para carretos e utilitários, que registraram alta de 265%. Além disso, a plataforma atrai tanto pequenos empresários quanto usuários individuais, interessados em uma solução ágil e prática para demandas logísticas.

“Transportar grandes volumes com agilidade e conveniência foi uma das principais necessidades identificadas no Brasil, principalmente para quem lidera um negócio”, diz Lizo.  A executiva afirma que o crescimento da base de motoristas parceiros e o uso de diferentes tipos de veículos são diferenciais importantes da operação no país.

O aplicativo conquistou relevância também entre pequenos e médios empreendedores. Muitos deles usam a plataforma para evitar a complexidade de gerenciar frotas próprias. O número de novos clientes corporativos cresce, em média, 65% ao ano. Varejistas são o principal público, especialmente para entregas rápidas e transporte de grandes volumes.

Para acompanhar o crescimento por aqui, a empresa investiu em infraestrutura. No fim do ano, inaugurou um escritório na Lapa, em São Paulo, que conta com um centro para adesivação de veículos. O desafio da companhia será manter o ritmo de crescimento enquanto o mercado amadurece. A competição é forte, com mais de 30 plataformas atuando no Brasil.

Os dados globais e IPO

A operação brasileira é apenas uma parte do que a Lalamove representa globalmente. A companhia foi fundada em 2013 por Shing Chow, um aluno da Universidade Stanford que levantou recursos para criar a empresa jogando pôquer profissionalmente.

A empresa com sede em Hong Kong se consolidou como líder mundial em transações logísticas de frete de ponta a ponta, sem depender de intermediários.

Em 2023, a plataforma processou mais de 588 milhões de pedidos, atingindo um volume bruto de transações (GTV) de 8,7 bilhões de dólares. A receita global no mesmo ano foi de 1,33 bilhão de dólares, um crescimento de 57% em relação a 2021.

A rentabilidade, algo incomum no setor de logística sob demanda, é outro destaque. A Lalamove alcançou um lucro ajustado de 390 milhões de dólares em 2023, apoiada pelo aumento das margens brutas, que passaram de 39% em 2021 para 61% em 2023.

Com presença em 12 mercados, espalhados pela Ásia e América Latina, a Lalamove utiliza sua experiência para crescer em regiões onde a urbanização e o comércio eletrônico impulsionam a demanda por entregas rápidas e flexíveis.

Apesar dos números robustos, a empresa ainda enfrenta desafios para concretizar sua expansão global. Desde 2021, a Lalamove tenta abrir capital, mas os planos de IPO foram adiados mais de uma vez. Um novo pedido está em análise. Resta saber quando a gigante asiática vai conseguir capital para crescer globalmente no longo prazo.

Fonte: “Lalamove cresce no Brasil como o ‘Uber dos carretos’ e tenta IPO em Hong Kong | Exame

Gigantes da Logística: A operação do Grupo Boticário em números

A empresa opera com três fábricas no Brasil, dez centros de distribuição e uma rede de mais de 4 mil lojas espalhadas por mais de 1,7 mil cidades.

O Grupo Boticário é o destaque da quarta reportagem da série “Gigantes da Logística”, produzida com exclusividade pela MundoLogística. A empresa, uma das referências no mercado de beleza no Brasil, desenvolveu ao longo dos anos uma operação logística que sustenta sua presença em milhares de cidades brasileiras, conectando diferentes canais de venda.

A empresa opera com três fábricas no Brasil, sete centros de distribuição e uma rede de mais de 4 mil lojas espalhadas por mais de 1,7 mil cidades. Ao longo desta reportagem, exploramos como o Grupo Boticário organiza sua cadeia logística, o papel das transportadoras na operação e como a empresa responde às demandas de um mercado cada vez mais omnichannel.

Operação em Números

  • 3 fábricas
  • 10 CDs
  • 4.000 lojas
  • 1.700 cidades
  • 50 transportadoras terceirizadas
  • 3.000 colaboradores de logística
  • 4.000.000 de entregas/ano
  • 2 mil SKUs lançados/ano
  • + de 400 franqueados
  • + de R$ 4,2 bi em investimentos

Em entrevista exclusiva à MundoLogística, o diretor-executivo de Suprimentos do Grupo Boticário, Fabio Miguel, detalhou a complexidade da operação logística da empresa, que integra diversas etapas e canais de distribuição para atender ao mercado brasileiro.

“A operação do Grupo Boticário é bastante complexa, algo que explico como sendo end-to-end. Importamos matérias-primas e embalagens de sete países, além de trabalharmos com 300 fornecedores locais”, afirmou.

Segundo o executivo, toda essa logística envolve a captação e importação de insumos vindos de países como Alemanha, Estados Unidos e China, ou de fornecedores dentro do Brasil. Os materiais são armazenados em centros logísticos localizados dentro das fábricas, onde aguardam o momento certo para abastecer a produção.

Após a etapa de fabricação, os produtos são transportados para os centros de distribuição, o que Fábio Miguel denomina middle mile. A operação se divide em três fases principais: o first mile, referente ao transporte de insumos e embalagens; o middle mile, que conecta as fábricas aos CDs; e o last mile, responsável pela entrega final.

Na avaliação de Miguel, o last mile apresenta maior complexidade devido à diversidade de canais atendidos. “Estamos presentes com os franqueados, nossos parceiros há 47 anos, no modelo de lojas físicas; com as revendedoras do modelo door-to-door, em que entramos em 2012; em farmácias e supermercados; e no e-commerce, que cresceu significativamente, principalmente no período pós-pandemia”, destacou o executivo.

O grupo conta com sete centros de distribuição, localizados em Registro (SP), São Gonçalo dos Campos (BA), Serra (ES), Varginha (MG), Campina Grande do Sul (PR), Cajamar (SP), São José do Rio Preto (SP), Portugal, Colômbia e Estados Unidos.

MALHA LOGÍSTICA DO GRUPO BOTICÁRIO

A malha logística do Grupo Boticário reflete a dimensão e a diversidade das operações da empresa. Fábio Miguel detalhou como a rede de parceiros e a infraestrutura operacional sustentam o atendimento a mais de 4 mil lojas distribuídas em 1,7 mil cidades brasileiras.

“Nossa malha logística é ampla e diversificada. Contamos com 53 parceiros responsáveis pelo transporte no last mile e com outros 34 parceiros dedicados ao first mile e ao middle mile, que envolvem a importação de insumos e a distribuição entre fábricas e CD”, explicou.

A logística do grupo também enfrenta desafios impostos pela geografia e pelo clima. “Por exemplo, para atender localidades no Amazonas, é necessário transporte fluvial, utilizando navios e barcos até alcançar cidades menores. Em contrapartida, enfrentamos desafios sazonais, como chuvas no Sul, que no ano passado nos obrigaram a realizar desvios de até 400 km para alcançar destinos como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, saindo do Paraná”, ressaltou o executivo.

Apesar das dificuldades regionais, a operação também se beneficia das grandes rodovias que conectam as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, facilitando o transporte de mercadorias. A robustez da malha logística permite que o Grupo Boticário realize cerca de 4 milhões de entregas por ano, atendendo canais de venda variados, como lojas físicas, revendedoras, mercado B2B (farmácias e supermercados), e-commerce e omnichannel.

Na avaliação da companhia, a dimensão das entregas é tão significativa que equivale a quase 500 viagens de ida e volta à Lua, mostrando a escala e o alcance da operação.

Para Fábio Miguel, o principal diferencial da operação logística do Grupo Boticário está na capacidade de atendimento omnichannel e na proximidade com os franqueados. “Nosso principal diferencial é o tempo de atendimento e a parceria com os franqueados, além de nossa capacidade de entrega omnichannel, que abrange a casa das revendedoras e consumidores em qualquer parte do Brasil”, destacou.

Conforme explicação do executivo, o Grupo Boticário adota uma abordagem logística end-to-end. “No caso do Grupo Boticário, realizamos toda a operação de ponta a ponta, desde a produção até a entrega final. Seja na casa do consumidor ou na loja do franqueado, seja em Cuiabá, no Rio Grande do Norte ou no Rio Grande do Sul, toda a logística é gerida por nós”, explicou.

Além disso, Fábio Miguel comentou a estratégia do grupo para lidar com os desafios sazonais e os picos de demanda, especialmente durante datas comemorativas como o Dia das Mães e o Natal. “Cada vez mais, estamos antecipando a produção e as entregas. Por exemplo, no caso do Dia das Mães, que ocorre em maio, começamos a produção em janeiro, com entregas programadas para fevereiro e março. Para o Natal, iniciamos a produção em junho, com a primeira entrega em setembro, a segunda em outubro e a última em novembro”, explicou.

De acordo com o executivo, o planejamento antecipado permite que a demanda seja atendida de forma gradual, evitando sobrecarga em meses específicos. “Como os franqueados não têm capacidade para receber todas as entregas de uma vez, fatiamos as entregas, permitindo que eles recebam, armazenem e vendam de maneira mais eficiente.”

GESTÃO DO TRABALHO HUMANO

Com mais de 3 mil colaboradores diretos e indiretos na área de logística, o Grupo Boticário lida com a constante necessidade de capacitação e desenvolvimento dos colaboradores para manter a eficiência de suas operações. “Temos cursos e treinamentos muito fortes, especialmente voltados para o público operacional, que fazem parte da nossa rotina”, afirmou Fábio Miguel.

Segundo o executivo, a empresa oferece níveis de formação que vão do 1 ao 5. O nível 1, por exemplo, é um nivelamento de matemática, português e aulas básicas, até que o colaborador atinja o nível 5, onde ele já tem conhecimento sobre qualidade, produtividade, programas e eficiência.

“O objetivo é que ele seja capaz de resolver problemas com autonomia, sem precisar recorrer constantemente a um técnico ou supervisor no dia a dia. Assim, eles conseguem perceber, após 23 anos de formação, todo o seu desenvolvimento, e muitos se destacam. É nesse momento que muitos começam a assumir posições de liderança e maiores responsabilidades”, disse.

Além dos cursos internos, o Grupo Boticário também investe no desenvolvimento externo. “Se precisamos de um técnico de logística para aprender mais sobre automação, por exemplo, o enviamos para uma feira de logística na Alemanha. Esse trabalho é importante porque ele retorna com novas ideias, observa os temas e os problemas enfrentados por outras empresas e, ao voltar, já traz projetos novos, como de uma nova fábrica ou um novo centro de distribuição em Minas. Ele também compartilha ideias sobre o que deu certo e o que não deu certo, o que é importante”, destacou Miguel.

FROTA TERCEIRIZADA X INFRAESTRUTURA BRASILEIRA

A frota do Grupo Boticário é terceirizada, composta por mais de 50 transportadoras para atender todos os canais do grupo, como lojas, revendedoras e distribuidores. Para atender à crescente demanda do e-commerce, o grupo conta com 8 transportadoras dedicadas exclusivamente ao canal online.

Atualmente, a gestão logística do Grupo Boticário é voltada para o transporte rodoviário no Brasil. Como destaca Fábio Miguel, o Brasil é um país continental, sem uma malha ferroviária robusta como a de outros países continentais, como Estados Unidos e China, o que torna o transporte rodoviário ainda mais essencial. “No Brasil, a principal alternativa é o caminhão, e por isso há a necessidade de contar com um grande número de transportadoras, que geralmente são regionalizadas”, explicou.

Outro grande desafio mencionado pelo executivo é a sustentabilidade, uma vez que a logística rodoviária ainda possui grande impacto ambiental. No entanto, o Grupo Boticário está implementando iniciativas para minimizar esse impacto. “Estamos investindo no uso de GNV e estudando o biometano como alternativas mais sustentáveis”, disse o executivo.

Em grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba, a companhia possui um projeto, que utiliza veículos elétricos, todos dirigidos por mulheres. Esse projeto inclui mais de 90 caminhões pequenos e elétricos que circulam durante o horário comercial, quando os caminhões maiores são restritos.

“Esses veículos elétricos, além de serem sustentáveis, são conduzidos por mulheres, o que gera um engajamento significativo, pois nossas franquias frequentemente são gerenciadas por mulheres. Assim, temos uma mulher realizando a entrega para outra”, ressaltou.

LOGÍSTICA INTERNACIONAL

O Grupo Boticário também expande suas operações além das fronteiras brasileiras, com centros de distribuição localizados em diferentes pontos do mundo. A companhia possui um CD em Lisboa (Portugal), facilitando o abastecimento do mercado europeu; em Charlotte, na Carolina do Norte (EUA), atendendo à demanda norte-americana; e em Bogotá (Colômbia), para atender à região da América Latina.

Quando questionado sobre a diferença da logística brasileira comparada com outros países, Fábio Miguel destacou a importância das parcerias regionais. “Temos 53 transportadoras, muitas delas especializadas em suas regiões, como na Bahia e no Amazonas. No Amazonas, por exemplo, a logística exige uma abordagem diferenciada. Chegar em Manaus é relativamente mais fácil, mas, uma vez lá, as operações se tornam mais complexas”, explicou.

No entanto, para alcançar as cidades do interior do Amazonas, a companhia utiliza barcos, o que apresenta desafios, principalmente durante a seca, quando a navegação fica mais difícil. “Também enfrentamos dificuldades em momentos de chuvas intensas no Rio Grande do Sul, o que exige um controle rigoroso das operações de estradas e caminhões para garantir o abastecimento”, disse o executivo.

Em comparação com outros países, como Portugal, a logística é mais simples, já que a malha viária é mais desenvolvida, além da diferença geográfica de tamanho. “Nos Estados Unidos e na Colômbia, também temos parcerias estratégicas. No caso dos Estados Unidos, o processo envolve o transporte do Brasil até as fábricas locais, e, a partir daí, um parceiro realiza a entrega diretamente nas casas dos consumidores, especialmente no e-commerce”, exemplificou.

INVESTIMENTOS FUTUROS

Em agosto de 2024, o Grupo Boticário anunciou um investimento de R$ 4,14 bilhões para aumentar a capacidade logística e industrial. A Bahia receberá parte desse montante para expandir em 50% a capacidade produtiva da fábrica de Camaçari e ampliar sua malha logística.

De acordo com a empresa, a nova fábrica em Pouso Alegre (MG), com aporte de R$ 1,8 bilhão, trará mudanças significativas para a logística nacional, aumentando a capilaridade das operações e otimizando os fluxos de distribuição.

Segundo Fábio Miguel, será necessária uma logística robusta para atender a nova fábrica. “Contaremos com 11 armazéns logísticos para armazenar matérias-primas, como vidros, válvulas, embalagens plásticas e bisnagas, essenciais para a produção de perfumaria, xampus e hidratantes. No processo de outbound, o centro de distribuição em Varginha será ampliado para concentrar grande parte dos produtos fabricados em Minas Gerais e redistribuí-los para outros CDs regionais. Além disso, Minas Gerais contará com um novo CD, associado à nova fábrica”, explicou.

O Grupo também investirá R$ 840 milhões na unidade de São José dos Pinhais (PR) e R$ 700 milhões em expansões logísticas por todo o país até 2027.

Fonte: “Gigantes da Logística: A operação do Grupo Boticário em números

 

Magazine Luiza reajusta tarifas no marketplace e já cobra até 22% mais que Mercado Livre

Já virou tradição. Todo fim de ano, o Mercado Livre anuncia um reajuste nas tarifas de frete cobrada dos seus vendedores do marketplace em itens com valor acima de R$ 79. Os reajustes costumam calibrar as tarifas para mais ou para menos, de acordo com a estratégia para o ano seguinte desenhada pela companhia.

Dessa vez, os reajustes foram majoritariamente para cima, com exceção dos custos de coleta para envio de itens para os armazéns do Mercado Livre (o famoso “full”), que agora vão contar com redução de custos à medida em que se aumenta o volume de itens enviados. Todos os demais anúncios foram de incrementos de tarifas.

Reajustes nos custos de coleta

O destaque vai para a taxa fixa de R$ 6, que agora será escalonada e irá variar de acordo com o valor de venda do item, complicando os cálculos dos vendedores.

A categoria de Livros, na qual não existia a cobrança dessa tarifa, também passa a contar com a mesma dinâmica, com valores um pouco inferiores ao das demais categorias.

Os custos de retirada de estoque dos armazéns do Mercado Livre sofreram reajuste de 3% a 10%, enquanto os custos de frete grátis em pedidos acima de R$ 79 contaram com um reajuste médio de 3,7%.

No embalo do anúncio do Mercado Livre, o Magazine Luiza também anunciou reajustes em suas tarifas de Frete Grátis cobradas dos vendedores do seu marketplace.

Para conseguirmos comparar os custos com mais isonomia, consideramos a taxa fixa de R$ 5 cobrada pelo Magazine Luiza como parte do custo de frete, uma vez que, no Mercado Livre, essa mesma tarifa não existe quando a tarifa de frete grátis já é aplicada naquele determinado anúncio.

Comparação de fretes entre Magazine Luiza e Mercado Livre

Ao compararmos as tarifas de Magazine Luiza e Mercado Livre, podemos perceber que o Magalu tem um frete até 22% mais caro que o do Mercado Livre, e que essa diferença é maior nos itens mais leves, de até 4kg.

A logística do Magazine Luiza começa a ficar mais vantajosa em itens a partir de 5kg, em que praticamente está empatada com o valor cobrado pelo Mercado Livre na mesma faixa de peso.

Para itens mais pesados, o frete do Magalu torna-se a opção mais econômica, registrando uma diferença de até 20% no valor cobrado perante o principal concorrente digital.

Também é interessante observar que, entre os quatro grandes marketplaces, apenas o Magazine Luiza tem uma estratégia de frete grátis similar à do Mercado Livre.

Na Amazon, a grande maioria dos sellers utiliza logística própria ou serviço de fulfillment da companhia, o Amazon Prime. O serviço de coleta ou postagem nos Correios ainda é bem tímido na empresa americana.

Na Shopee, ainda não existe tarifa de frete grátis paga pelos lojistas de seu marketplace. Resta a expectativa de como será daqui em diante, com o lançamento oficial do serviço de fulfillment da empresa, ainda neste ano.

Fonte: “Magazine Luiza reajusta tarifas no marketplace e já cobra até 22% mais que Mercado Livre – E-Commerce Brasil

 

5 tendências de redes sociais em 2025 e como utilizá-las

Apostar em tecnologias como Realidade Virtual e Aumentada e Inteligência Artificial fará parte das estratégias de redes sociais em 2025.

As redes sociais não são apenas plataformas de comunicação, mas sim ecossistemas complexos e dinâmicos que exigem uma estratégia integrada para o sucesso das empresas. As tendências refletem essa complexidade e oferecem oportunidades únicas para as empresas se conectarem com seus consumidores de forma mais eficaz, gerando engajamento e impulsionando as vendas.

Para se destacar neste cenário competitivo, as empresas devem abraçar a inovação e a tecnologia. A Realidade Aumentada e Virtual permitem experiências imersivas que aproximam o consumidor do produto, enquanto o conteúdo gerado pelo usuário reforça a credibilidade e a confiança na marca.  A personalização, graças ao poder da análise de dados, possibilita mensagens mais relevantes e eficazes.

A adoção de vídeos curtos e lives é fundamental para se conectar com a audiência de maneira dinâmica e interativa. Utilizar as lives como espaço de atendimento ao cliente, por exemplo, estreita o vínculo entre a empresa e o consumidor.

Por fim, a Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa para otimizar processos, automatizar tarefas e personalizar as interações com o público. A IA deve ser vista como uma aliada para melhorar a eficiência e o alcance das estratégias de redes sociais.

Em resumo, a estratégia de redes sociais em 2025 requer flexibilidade, adaptação e um foco constante na experiência do usuário. Ao integrar essas tendências, as empresas podem construir relacionamentos mais sólidos com seus consumidores, impulsionando o engajamento e, consequentemente, as vendas. Monitorar as métricas relevantes e ajustar a estratégia conforme necessário é crucial para garantir o sucesso contínuo.

Confira as principais tendências!

1. Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV)

A integração de RA e RV nas redes sociais está crescendo exponencialmente. Imagine experimentar um produto virtualmente antes de comprá-lo, ou fazer um tour virtual de um espaço físico de uma empresa. As empresas podem usar filtros de RA no Instagram e Snapchat para permitir que os usuários “experimentem” seus produtos, gerando engajamento e desejo. A RV pode ser usada para criar experiências imersivas de marca, como tours virtuais de fábricas ou eventos exclusivos para clientes VIP.

2. Conteúdo gerado por usuários (UGC)

O conteúdo gerado pelos próprios usuários continua sendo crucial. As empresas precisam incentivar e destacar o UGC, mostrando reviews e depoimentos autênticos de clientes. Isso aumenta a confiança e a credibilidade da marca. Competições de fotos, vídeos e desafios de hashtag são ótimas maneiras de gerar UGC.

3. Personalização e segmentação avançadas

As plataformas de redes sociais estão aprimorando suas capacidades de segmentação e análise de dados. As empresas podem usar essas ferramentas para atingir públicos específicos com mensagens personalizadas e relevantes. Isso aumenta as chances de conversão, já que a mensagem é adaptada às necessidades e interesses de cada consumidor.

4. Short-form video e lives

Vídeos curtos e transmissões ao vivo continuam dominando. O TikTok e o Instagram Reels demonstram a eficácia desse formato para engajamento. As empresas precisam criar conteúdo em vídeo curto, dinâmico e envolvente, usando diferentes formatos, como tutoriais, demonstrações de produtos, bastidores e entrevistas com influenciadores. As lives permitem interação em tempo real com o público, respondendo perguntas e criando uma comunidade.

5. Inteligência Artificial (IA)

A IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores nas redes sociais. Chatbots com IA podem responder a perguntas frequentes, automatizar tarefas e melhorar o atendimento ao cliente. Ferramentas de IA também podem ajudar a analisar dados, identificar tendências e otimizar campanhas publicitárias.

Fonte: “5 tendências de redes sociais em 2025 e como utilizá-las – Consumidor Moderno

Grupo InPost movimentou 322,1 milhões de encomendas no 4º trimestre de 2024

A rede de locais de entrega do Grupo expandiu-se para mais de 82 mil pontos, com os lockers a representarem 57% destes locais.

O número total de encomendas processado pelo Grupo InPost em 2024 ultrapassou mil milhões, tendo, no dia de pico mais movimentado, sido processadas quase 14 milhões de encomendas na Europa. A multinacional de soluções logísticas para o setor do comércio eletrónico, informa ainda que atingiu volumes recorde no quarto trimestre de 2024: durante a época alta, movimentou um total de 322,1 milhões de encomendas, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

A InPost associa o sucesso do último trimestre a vários marcos nos países que compõem a rede na Europa. Portugal e Espanha “expandiram consideravelmente a sua rede de pontos pack ao longo do ano”, indica, revelando que no final do quarto trimestre de 2024, ambos os países tinham 2.004 lockers e 9.971 pontos pack em funcionamento, totalizando mais de 11.900 locais entre os dois países.

Na Polónia, a InPost registou um aumento contínuo da procura de lockers e de serviços de entrega ao domicílio, “atingindo volumes recorde de 209,9 milhões de encomendas, um aumento de 20% em relação ao ano anterior”, refere a empresa, acrescentado que, ao mesmo tempo, os marketplaces nacionais e internacionais também contribuíram positivamente. Os volumes foram ainda impulsionados pela garantia de entrega antes do Natal e por outros indicadores-chave de elevada qualidade logística.

No Reino Unido, a InPost entregou 27,2 milhões de encomendas no quarto trimestre de 2024, o que representou um aumento de 58% em relação a 2023. “Este forte crescimento trimestral do volume foi possível graças à melhoria das operações logísticas e a uma expansão significativa da rede”, explica a empresa.

A rede de locais de entrega do Grupo continuou a expandir-se para mais de 82 mil locais, com os lockers a representarem 57% destes locais. “A empresa manteve a sua posição de número 1 em termos de rede de lockers na Polónia, França e Reino Unido. Em Portugal, Espanha e Itália o número de lockers duplicou, aumentando significativamente a sua visibilidade e presença no mercado”, assegura.

Rafał Brzoska, diretor executivo afirma que “2024 foi outro ano marcante para o Grupo InPost”, excedendo as expectativas “desde o início do ano em todos os nossos mercados”. “Estabelecemos novos recordes tanto em termos de volumes entregues como de expansão da nossa rede. Pela primeira vez, o nosso volume total ultrapassou mil milhões de encomendas e a instalação de APMs ultrapassou as 11 mil unidades”, acrescentou.

Fonte: “https://www.hipersuper.pt/2025/01/16/grupo-inpost-movimentou-3221-milhoes-de-encomendas-no-4o-trimestre-de-2024”

Transformações no varejo com foco no cliente – Guilherme Reche

Guilherme Reche – Coordenador Regional Norte Fluminense Sebrae /RJ – O varejo em 2025 está em constante transformação, e pequenas empresas podem aproveitar oportunidades ao adotar tendências práticas e acessíveis. A integração entre canais físicos e digitais será indispensável. Plataformas como WhatsApp Business, marketplaces (como Shopee ou Mercado Livre) e redes sociais permitem conectar a loja física com o mundo online, criando uma experiência mais fluida para o cliente.

Outro ponto essencial é a personalização, que pode ser alcançada sem grandes investimentos em tecnologia. Usar planilhas ou sistemas simples, como Bling ou Conta Azul, para registrar as preferências dos clientes e criar promoções direcionadas já faz uma grande diferença. A sustentabilidade também ganha força. Ações como reutilizar caixas, adotar sacolas de papel ou incentivar o uso de ecobags mostram um compromisso ambiental que atrai consumidores conscientes. No campo dos pagamentos, oferecer múltiplas opções, como Pix, cartões por aproximação e QR Codes, já é uma realidade acessível que facilita as vendas e melhora a experiência do cliente. Mesmo com o crescimento do digital, a loja física continua sendo importante. Tornar o ambiente mais acolhedor não exige altos investimentos – basta apostar em uma boa disposição dos produtos, iluminação agradável e um atendimento próximo e personalizado. Ferramentas simples, como Trello ou Google Agenda, podem ajudar na organização do dia a dia e garantir um serviço consistente.

A valorização da comunidade e da regionalização é uma tendência crescente. Participar de feiras locais, apoiar pequenos fornecedores e criar eventos que aproximem os clientes da marca são estratégias eficazes e acessíveis. Ao seguir essas tendências com ferramentas usuais e de baixo custo, pequenas empresas podem inovar e crescer no mercado competitivo de 2025, conquistando clientes de forma autêntica e sustentável.

A customização e o fortalecimento do relacionamento serão essenciais para pequenos negócios, pois aumentam a fidelização e destacam a empresa no mercado. Atender às necessidades específicas dos clientes cria vínculos e gera recomendações espontâneas, impulsionando o crescimento.

Busque informações e conhecimentos para aplicá-los em sua empresa.

Você sabia que o Sebrae possui diversas soluções com subsídios para o pleno desenvolvimento do seu negócio?  Com foco em ampliar a competitividade, o faturamento, a gestão e sobretudo o crescimento dos pequenos negócios, o time de atendimento do Sebrae está preparado para atender e oferecer as soluções adequadas para o momento da sua empresa. Está esperando o quê?

Fonte: “https://j3news.com/2025/01/19/transformacoes-no-varejo-com-foco-no-cliente-guilherme-reche/”

Com IA, o CX de excelência deve ir além de soluções de padronizadas

Completando seis anos no Brasil, a companhia planeja continuar investindo em Inteligência Artificial, soluções de dados para melhorar a experiência dos usuários.

Desde o surgimento dos aplicativos de mobilidade, o ir e vir ganhou um novo sentido com a entrada das novas tecnologias. Nesse contexto, a inDrive tem integrado cada vez mais a Inteligência Artificial (IA) em sua estratégia para oferecer experiências excepcionais aos seus clientes – desde a otimização de rotas até a personalização de interações. Operando em todo o território nacional, a marca, que completou seis anos, veio para concorrer com outros aplicativos de corrida, e já soma mais de 430 milhões de viagens e mais de 15 milhões de usuários.

Já na área de logística, a IA tem um grande impacto ao prever demandas em tempo real e ajustar operações. Por exemplo, o sistema de roteamento inteligente da plataforma reduz o tempo de entrega. “Ao melhorar a precisão das previsões de demanda, a tecnologia também ajuda a garantir que as empresas contratantes tenham os recursos necessários no momento certo, evitando sobrecargas, gastos e atrasos”, explica Mazzafero.

Personalização e segurança

Além disso, Stefano explica que a IA tem permitido que a inDrive personalize a experiência do cliente. O aplicativo ajusta ofertas e serviços com base no perfil e nas necessidades específicas de cada usuário. A Central de Segurança da inDrive também se beneficia de tecnologias de IA, com recursos como reconhecimento facial, validação de identidade e monitoramento em tempo real.

Outras melhorias no aplicativo também foram realizadas, como o atalho para o botão “Compartilhar Viagem” e a inclusão da Central de Segurança no menu lateral, que facilitaram o acesso a funções essenciais. A moderação aprimorada de fotos de perfil e dos chats também contribuiu para um ambiente digital mais seguro e confiável. “Este é, com certeza, um dos projetos que mais nos orgulhamos ao longo do último ano e um tópico primordial para a inDrive, pois acreditamos que não existe futuro sem segurança”, destaca o executivo.

De acordo com Mazzafero, em 2023, essas inovações resultaram em um índice de 97,7% de avaliações positivas (4 ou 5 estrelas) para as viagens realizadas no Brasil.

Aprendizados de seis anos no Brasil

Desde sua chegada ao Brasil, a inDrive entendeu que a experiência do cliente é um diferencial competitivo. Investir em soluções personalizadas e suporte humanizado foi um passo estratégico para atender às demandas de um mercado tão diverso e exigente quanto o consumidor brasileiro. A expansão para regiões remotas e comunidades locais consolidou a presença da empresa em todo o território nacional, com operações em mais de 140 cidades nos 27 estados brasileiros.

“Durante os seis anos de operação no país, aprendemos a importância de entender profundamente as demandas locais, adaptando nossos serviços para atender às necessidades diversas do mercado brasileiro”, explica o executivo. “Reconhecemos que, para oferecer uma experiência de excelência, era preciso ir além de soluções padronizadas, investindo em um atendimento mais próximo e em soluções mais personalizadas para os usuários, sejam eles consumidores finais ou empresas”.

Entrada no mercado B2B

A entrada no segmento B2B com o inDrive Delivery é um marco da empresa. Com o modelo de crowd shipping, a operação tornou-se flexível e escalável, atendendo tanto pequenas quanto grandes empresas.

“Atualmente, 10% das nossas entregas atendem pequenas e médias empresas, e registramos um aumento de 30% ano contra ano nas entregas B2B em 2024. Nossa plataforma web, utilizada por 40% dos usuários, facilita o registro e o fluxo de pedidos, permitindo até 100 entregas simultâneas, o que amplia nossa capacidade operacional”, detalha Mazzafero.

Esse modelo, que reduz custos e melhora a gestão logística, já atende diversas categorias, como roupas (26%), comida preparada (23%) e eletrônicos (7%), com forte presença em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Investimento e expansão

Com mais de R$ 10 bilhões investidos no Brasil desde 2018, a inDrive planeja ampliar suas parcerias tecnológicas e expandir suas operações no país. A meta é ambiciosa: impactar 1 bilhão de pessoas globalmente até 2030, consolidando sua posição como um dos principais players de mobilidade e logística.

Além disso, nos próximos anos, a plataforma pretende realizar uma expansão agressiva em todo o Brasil, com novos serviços e a ampliação das verticais existentes. O foco da companhia, como explica Stefano, será aumentar a presença em todas as regiões brasileiras. “Também continuaremos investindo em inovação tecnológica, com novos aportes em infraestrutura, Inteligência Artificial e soluções de dados para melhorar a experiência dos usuários e aumentar a eficiência dos serviços, sempre com a visão de gerar um impacto positivo e duradouro”, finaliza.

Fonte: “Com IA, o CX de excelência deve ir além de soluções de padronizadas

 

A logística por trás de grandes marketplaces

A logística de grandes marketplaces é uma operação altamente complexa que combina tecnologia de ponta, estratégias de gestão global e adaptação a regulamentações locais. Para atender a milhões de pedidos diários, as gigantes do e-commerce estruturam sistemas logísticos robustos que garantem escalabilidade, agilidade e eficiência em escala global.

A escalabilidade e a estabilidade em marketplaces

A escalabilidade e a estabilidade são pilares centrais para marketplaces globais como Shopee. Para lidar com milhões de acessos simultâneos, esses players contam com uma infraestrutura tecnológica avançada, capaz de integrar sistemas de pagamento, emitir documentos fiscais e garantir a segurança dos dados dos consumidores.

A emissão e a gestão de documentos fiscais, como notas fiscais eletrônicas e conhecimentos de transporte, são automatizadas para cumprir exigências legais em diferentes países, incluindo o Brasil. Essa automação não apenas reduz o risco de erros, mas também agiliza os processos, mesmo em períodos de alta demanda, como grandes eventos promocionais.

Além disso, ferramentas de monitoramento em tempo real, integradas ao GPS, desempenham um papel fundamental na operação. Elas permitem rastrear entregas, prever problemas e assegurar a eficiência do processo logístico, oferecendo maior transparência tanto para a empresa quanto para o consumidor final.

O desafio da adaptação às regulamentações locais

Um dos maiores desafios enfrentados por marketplaces globais é a necessidade de adaptar suas operações às regulamentações locais de cada país onde atuam. A Shopee e outros marketplaces utilizam tecnologias específicas para cada mercado, garantindo conformidade com legislações fiscais e regulatórias.

No Brasil, por exemplo, é essencial atender às exigências fiscais complexas, como o Diferencial de Alíquota (Difal) e a gestão de pedágios e CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte). A integração tecnológica permite que essas empresas gerenciem essas obrigações de maneira eficiente, evitando multas ou interrupções nas operações.

Além disso, a logística reversa, um dos maiores desafios do e-commerce, é otimizada com estratégias específicas. Ferramentas tecnológicas ajudam a agilizar o processo de devolução, desde o rastreamento do produto até a reintegração ao estoque, oferecendo maior conveniência ao consumidor.

A cotação e a contratação de fretes são processos que demandam alta eficiência para reduzir custos e manter a competitividade. Grandes marketplaces utilizam plataformas que analisam dados em tempo real para selecionar as melhores opções de transporte, levando em consideração fatores como custo, prazo de entrega e confiabilidade do transportador.

A gestão financeira das transportadoras, incluindo contas a pagar e receber, também é apoiada por tecnologia. Isso permite uma administração mais ágil e precisa dos recursos, o que é crucial em operações que envolvem múltiplos fornecedores e altos volumes de transações.

A logística por trás de grandes marketplaces é um exemplo claro de como a tecnologia transforma operações de grande escala em processos eficientes e escaláveis. A automação, o uso de dados em tempo real e a integração de sistemas globais são diferenciais que permitem a essas empresas atenderem às demandas crescentes de consumidores em todo o mundo.

À medida que o mercado de e-commerce continua a evoluir, a capacidade de inovar na logística será determinante para o sucesso dessas gigantes. Investir em tecnologias avançadas não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para garantir a sustentabilidade e o crescimento das operações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-logistica-por-tras-de-grandes-marketplaces”