Personalização, comunidade e sustentabilidade: tendências de consumo fortalecem marketplaces de nicho em 2025

As mudanças tecnológicas, como o avanço da digitalização e da inteligência artificial, estão provocando uma espécie de revolução na forma como as pessoas consomem. Quem trabalha com e-commerce, seja no papel de seller ou no papel de administrador das plataformas, precisa entender o que esse novo consumidor quer. O empresário Rodrigo Leite, sócio da Supletotal Suplementos, chama a atenção para uma tendência cada vez mais forte: a personalização.

“Antigamente, era uma pessoa falando para muitas. Hoje, você precisa falar para muitos individualmente. Quando se fala de personalização, eu sempre cito o exemplo do Ômega 3. No início, era um produto só. Atualmente, é preciso atender necessidades específicas. Tem Ômega 3 para visão, voltado para o coração, para questões neurocerebrais, etc. O consumidor quer um produto feito para ele”, diz Leite.

Além da personalização citada pelo empresário Rodrigo Leite, o relatório Global Consumer Trends 2025, da Mintel, aponta a comunidade e a sustentabilidade com outras grandes tendências de consumo para 2025. E, juntas, essas três tendências fortalecem os marketplaces de nicho que, por serem segmentados, apresentam uma oferta maior de opções customizadas de acordo com o perfil de cada cliente e são especializados naquilo que o público procura. É o caso da RD Saúde Marketplace, que investe na ampliação constante do portfólio e está sempre aberta a novas parcerias com sellers das áreas de saúde, bem-estar e beleza.

“Nós temos uma grande capacidade de oferecer o que o cliente busca dentro do nosso nicho. A personalização, a comunidade e a sustentabilidade estão no nosso DNA segmentado e ajudam a criar uma conexão verdadeira com o público. Do ponto de vista da personalização, expandir o portfólio e mostrar ao cliente uma vitrine que seja mais parecida com o que ele está procurando são ações complementares. Já quando falamos de sustentabilidade e comunidade, esses são pilares nossos, são compromissos que assumimos publicamente por sermos uma empresa de saúde”, afirma André Luiz Araujo, gerente de E-Commerce da RD Saúde.

No dia a dia, a Supletotal sente a diferença que faz estar em um marketplace que tem fit com os produtos que vende. “O público da RD Saúde procura os nossos produtos, que são suplementos. Eu não vendo, por exemplo, videogame. Tem gente que vende suplemento, videogame e bola de futebol. Fica difícil você formar uma comunidade quando lojista e plataforma não têm o mesmo objetivo. Com a RD Saúde Marketplace, temos a garantia de que andamos juntos em uma mesma direção”, explica o sócio Rodrigo Leite.

O estudo da Mintel traz o conceito de comunidades que mesclam a interação física com a digital. Na RD Saúde, isso já acontece de forma prática com um modelo que combina a digitalização com a força das mais de 3.000 lojas físicas da Raia e Drogasil espalhadas pelo país. Ao fazer uma busca on-line, o cliente da farmácia descobre que tem acesso também a uma prateleira infinita na plataforma e as duas formas de comprar se complementam. “Estamos sempre de olho nas orientações e nas novidades que a RD Saúde Marketplace nos oferece. Essa parceria de uma empresa de menor porte com uma plataforma robusta propicia um envolvimento completo da comunidade. O ecossistema vai se fechando”, completa Leite.

O ecossistema se fecha também quando o tema é sustentabilidade. “O nosso cuidado vai além da curadoria em relação aos sellers, em saber se eles estão em sintonia com as nossas metas de sustentabilidade. A gente vem mapeando os produtos que são locais, orgânicos, veganos e sustentáveis. Para 2025, temos como plano selar esses produtos e dar uma visibilidade diferente a eles – o cliente vai poder selecionar os itens que tenham essas características”, detalha André Luiz Araujo.

Se as grandes tendências de consumo de 2025 trazem desafios, também criam oportunidades. Mas é preciso estar atento aos novos tempos. O cliente, mais do que nunca, é quem decide o que é melhor para ele.

Fonte: “Personalização, comunidade e sustentabilidade: tendências de consumo fortalecem marketplaces de nicho em 2025 – E-Commerce Brasil

Varejo instantâneo e mídia de varejo ganham força na China

Kevin Peng, secretário-geral da CCFA, falou sobre as tendências do varejo chinês no Retail Executive Summit, em Nova York.

A transformação digital tem sido um desafio e uma oportunidade para o setor varejista global. Na China, essa mudança começou a ganhar força a partir de 2016, quando o país foi, de certa forma, “forçado” a adotar novas tecnologias para melhorar sua competitividade e eficiência.

De lá para cá, o mercado chinês tem se destacado como um laboratório de inovações, com soluções que estão redefinindo a experiência de compra. Esse foi um dos temas debatidos por Kevin Peng, secretário-geral da China Chain Store & Franchise Association (CCFA) no Retail Executive Summit (RES), evento promovido pela Gouvêa Experience, em Nova York, para consolidar os insights e aprendizados da NRF 2025, com transmissão ao vivo e de graça, pela Mercado&Consumo, diretamente da sede do TikTok.

Entre as inovações mais significativas, destaca-se o varejo instantâneo, modelo que tem ganhado popularidade na China, principalmente com o crescimento das plataformas de entrega rápida. “Nesse modelo, o cliente pode realizar uma compra online e, em questão de minutos, retirar o produto em uma loja física ou recebê-lo em sua casa, de forma quase imediata”, explica.

Com novos formatos de publicidade sendo explorados para envolver os consumidores de maneira mais direta, a mídia de e varejo é outro campo crescente na China. Segundo Peng, os varejistas estão utilizando cada vez mais dados para personalizar suas campanhas publicitárias e melhorar a eficácia de suas ações promocionais.

No ano passado, fizemos um relatório sobre mídia de varejo, na China oriental e ocidental. E, a partir desta diretriz, dissemos à indústria o que devemos fazer na mídia de varejo, na grande indústria de varejo”, diz.

Evolução da transformação digital

Na palestra, Peng destacou que a transformação digital na China tem sido um processo contínuo e multifacetado, dividido em cinco etapas: Introdução, Iniciação, Implementação, Consolidação e Inovação. Cada etapa exige não apenas a adoção de novas tecnologias, mas também mudanças estruturais e operacionais, incluindo a reconfiguração do ecossistema organizacional e a criação de novos canais de venda e experiência para o consumidor.

Em 2021, a China se concentrou em um aspecto fundamental: os talentos. Foi criada uma parceria com a Tencent para estabelecer um padrão de habilidades necessárias para a transformação digital e promovendo a educação e formação de profissionais capacitados para o varejo digital.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/16/01/2025/nrf-retails-big-show/varejo-instantaneo-e-midia-de-varejo-ganham-forca-na-china/”

 

Como a IA vai transformar as operações do varejo em 2025

A Inteligência Artificial (IA) está redefinindo o setor de varejo, impulsionando mudanças em modelos de negócios e experiências do consumidor. Segundo a pesquisa “State of AI in Retail and CPG”, realizada pela Nvidia, 89% dos varejistas estão utilizando ou testando a tecnologia em suas operações, um aumento em relação aos 82% registrados em 2023.

O impacto da IA vai além de experimentos

A pesquisa também revelou que, dos cinco principais casos de uso de IA generativa no setor, os quatro principais envolvem marketing, publicidade, geração de conteúdo e análise de clientes. Inclusive, mais de 60% das empresas já utilizam ou testam IA generativa, que está sendo aplicada principalmente em:

  • Criação de conteúdo para marketing (60%);
  • Análise preditiva (44%);
  • Personalização de marketing e publicidade (42%);
  • Segmentação e análise de clientes (41%);
  • Assistentes digitais de compras (40%).

Apesar de preocupações com privacidade de dados e custos de implementação, 93% das empresas preveem aumento nos investimentos em IA generativa até 2026. Mais da metade das empresas (51%), pretende aumentar em mais de 10% seus gastos com IA generativa no próximo ano. Os números incluem 31% das empresas que planejam aumentar o investimento em IA em mais de 20%. Entre os entrevistados, apenas 2% disse que o investimento diminuiria.

Entre as cinco principais preocupações, estão:

  • Dados privados (60%);
  • Custos de implementação (57%)
  • Segurança de dados (49%);
  • Regulações e preocupações legais (49%);
  • Uso indevido da tecnologia (41%).

IA nas operações de varejo

A segunda edição da pesquisa também indica que além de impulsionar o crescimento da receita para o varejo, a IA também está auxiliando na redução de custos. Da mesma forma que os varejistas, as indústrias de CPG também estão vendo os benefícios da IA em suas operações. Quando perguntados sobre os impactos da tecnologia e investimento, as respostas foram:

  • Um pouco menos da metade (47%) das empresas estão na fase de avaliação, em comparação com 36% em 2024;
  • 42% das empresas disseram que estão usando ativamente a IA em suas operações;
  • 87% dos entrevistados que usam IA atualmente disseram aumentar sua receita anual com a ferramenta;
  • 1/4 dos entrevistados disse que a IA ajudou a aumentar a receita em mais de 20%.

Fonte: “Como a IA vai transformar as operações do varejo em 2025 – E-Commerce Brasil

E-commerce e lojas caminham para a total integração das experiências

Diretora de negócios para o varejo do Google, Gleidys Salvanha destaca que a NRF apresentou exemplos de evolução da omnicanalidade, com menos fricção para consumidores e varejistas.

Em um futuro próximo, um consumidor que, por exemplo, fizer uma compra via e-commerce e precisar trocar o produto, terá mais facilidade em entrar em contato com o varejista, via canais de atendimento, para relatar seu problema. Caso vá diretamente à loja física, todo seu processo de compra já estará registrado e ele poderá, rapidamente, sair com o produto novo.

Esse é o cenário projetado por Gleidys Salvanha, diretora de negócios para o varejo do Google Brasil, a respeito daquilo que, de fato, será a verdadeira aplicação da omnicanalidade, quando as marcas conseguiram replicar as experiências de atendimento e vendas em todos os seus canais.

Presente na edição deste ano da Retail’s Big Show, que terminou nessa terça-feira, 14, Gleidys analisa que os paineis mostraram uma evolução de uso de inteligência artificial, com exemplos mais práticos de como os marketplaces e varejistas estão conseguindo fazer com que a tecnologia trabalhe para uma performance melhor.

Porém, a executiva reitera que o mundo da IA no varejo só será acessível a partir de um trabalho prévio de construção de um alicerce consistente de dados.

Veja, abaixo, a entrevista da executiva a respeito das inovações em IA e os desafios que os varejistas brasileiras enfrentam para acelerar a agenda de adoção da tecnologia.

Meio & Mensagem: Mais uma vez, a inteligência artificial foi o grande assunto da NRF em 2025. O que você acha que mudou em relação à abordagem da IA e na maneira como os varejistas já estão implementando a tecnologia?

Gleidys Salvanha: Na frente do estande do Google aqui na NRF colocamos uma declaração que resume bem isso, que é ‘Let’s move from the vision to the value of AI’ (em tradução livre, ‘vamos passar da visão para o valor da IA’). O que vejo é que, efetivamente, o varejo está executando com a IA. Saímos da visão que o mundo vem abordando sobre IA e agora estamos valorando e colocando a inteligência artificial para executar tarefas. Quando a CEO da Foot Locker mostra como já é possível experimentar um tênis com realidade 3D, já é um exemplo. Ou a própria Macy’s, que mostrou como está melhorando a seleção de produtos com o uso de inteligência artificial. E temos visto isso também no Brasil. A tecnologia de Cloud (nuvem) tem trazido uma camada importante, com produtos e soluções que ajudam no catálogo das varejistas. Esse ano será o momento de executar, testar, aprender e colocar em prática as soluções de IA.

M&M: De que forma a inteligência artificial pode transformar o e-commerce, não apenas do ponto de vista do varejista mas também do consumidor final?

Gleidys: Nós, do Google, já falamos muito sobre isso aos clientes – e aqui na NRF isso foi falado também – que a experiência que o consumidor tem, em qualquer lugar da vida, tem que ser transformada para o e-commerce como algo sem fricção. A pessoa, quando entra em um varejista, não tem mais paciência para não ter uma experiência boa. Assim é no streaming, por exemplo, quando a pessoa deseja assistir a algo, ou no YouTube. A referência do consumidor, sobretudo após a pandemia, é mais consciente. Ele está inteirado e cobra qualidade de toda a cadeia, em tudo o que faz. O e-commerce, portanto, está cada vez mais desafiado pela experiência que o consumidor tem em tudo, porque o varejo acaba concorrendo com tudo o que está acontecendo e, por isso, precisa oferecer a mesma experiência, em todos os canais, ao consumidor. A experiência da loja física tem que ser tão boa quanto no online. E, com a IA, acredito que os varejistas conseguirão, de verdade, ser omnicanais.

M&M: Outro ponto bastante citado nesta edição do evento é a hiper-personalização na relação com os consumidores. Estamos mais próximos de chegar a esse ponto?

Gleidys: Muito mais próximos. Temos ferramentas que nos permitem personalizar, por exemplo, o anúncio de uma SKU e estamos levando a experiência aos varejistas, para que, dentro de seus ambientes de marketplaces, ele possa conhecer mais os consumidor e personalizar as entregas. E, mais do que isso, quando se entende a jornada do consumidor, principalmente dos clientes mais fieis, é possível fazer predições e sugestões. Quando vamos à loja física, por exemplo, para trocar alguma coisa, muitas vezes compramos algo mais. Quando se está no ambiente online, é possível fazer essa oferta adicional. Se o varejista sabe que a pessoa compra, por exemplo, um café, ele pode convidá-la a experimentar um coador. Isso só é possível quando se conhece a jornada de compra e consegue fazer predições a partir das informações do ambiente. Agora, com a IA, conseguimos entender e separar todos os sinais dos consumidores e fazer praticamente uma adivinhação do que ele irá precisar nos próximos meses.

M&M: O Google apresentou, durante a NRF, algumas soluções para varejistas, baseadas em inteligência artificial. Pode explicar como elas funcionam?

Gleidys: Apresentamos um produto de AI que ajuda no catálogo dos varejistas. Imagine que os marketplaces tem milhões de SKUs (sigla para ‘unidade de manutenção de estoque). A ferramenta consegue deixar as imagens, os textos, tudo padronizado, para que isso melhore não apenas a busca dentro daquele site, mas também as campanhas. Também temos o Google Agent Space e toda a experiência de search que temos no Google já é disponibilizada para que o varejista coloque em seu site. Às vezes, a pessoa faz uma busca, por determinado item, e não encontra o produto no aplicativo do varejista, mas o encontra no Google Shopping. Então, estamos conseguindo fazer com que a busca dos varejistas fique mais parecida com a do Google, por meio de inteligência artificial. Casas Bahia é um cliente que já está testando essa ferramenta e houve uma melhora de 28% nas conversões.

M&M: A NRF mostra exemplos de como diversas empresas internacionais estão utilizando a IA em seus negócios. Você acredita que o varejo brasileiro está avançado ou está atrasado em relação à adoção da tecnologia?

Gleidys: Acho que temos um pouco de tudo no Brasil. Temos uma camada de varejistas em fase muito avançada enquanto outra ainda está na fase da fundação.Mas, quando olhamos as grandes empresas, não devemos muita coisa aos Estados Unidos. Um exemplo disso é que, recentemente, lançamos no Google a ferramenta PMax, que permite a integração da mídia em todo o ecossistema do Google e também em marketplaces. Esse programa foi testado por dois anos e o Magalu, por sua maturidade digital, foi uma das empresas elegíveis, no mundo, a testá-lo. A gente sempre diz que esse mundo de inteligência artificial é fascinante, tem várias possibilidades, mas se não existir um trabalho consistente de base de dados e de fundação, ele é inacessível.

M&M: Diante desse de tantas transformações do varejo, de que forma uma marca do setor pode se aproximar e impactar seu público-alvo diante de tantas opções e possibilidades?

Gleidys: Quanto melhor ele tiver estruturado essa base de dados e, com a tecnologia hoje disponível, mais próximo uma marca estará de se conectar com os consumidores sem fricção. Pensando que esse consumidor, hoje, está bem mais exigente, o varejista conseguirá entregar algo que cumpra sua alta expectativa. Estamos chamando essa mudança de e-commerce conversacional, em que a varejista transforma a jornada do consumidor em uma conversa, entendendo o que ele fala, até chegar à loja física, porque se trata de uma única pessoa, em todos os pontos de contato.

Fonte: “https://www.meioemensagem.com.br/nrf/e-commerce-e-lojas-caminham-para-a-integracao-das-experiencias”

 

 

Geração Z tem nas redes sociais ambiente de compra e fidelização

Painel da NRF 2025 revelou que marcas precisam estar atentas ao novo comportamento do consumidor.

No boom do digital, durante e pós-pandemia, muito se falava de apps e e-commerce como novos canais para os consumidores. Mas para além disso, hoje as redes sociais precisam estar no foco das marcas para entender e atender esse novo consumidor, principalmente quando falamos de Geração Z.

Desde que foi lançado em setembro de 2023, o TikTok Shop, recurso de e-commerce da rede social, tornou-se um sucesso de mercado, superando Sephora, Shein e redes tradicionais de compras de TV doméstica, de acordo com Dan Frommer, fundador e editor-chefe do The New Consumer.

Ele participou de painel da NRF 2025 ao lado de Katie Welch, diretora de marketing da Rare Beauty. “Metade dos usuários ativos do TikTok dizem que já fizeram uma compra na TikTok Shop. Mas também é uma ferramenta que está muito bem posicionada no aplicativo. Quando você abre está bem na sua frente, sendo difícil de não perceber”, revelou Frommer.

O TikTok (e por consequência o TikTok Shop) é uma rede social muito popular entre os consumidores da Geração Z, que constituem um segmento importante do público do aplicativo. De acordo com a última pesquisa de Tendências de Consumo da The News Consumer, 60% dos consumidores da Geração Z que conhecem o TikTok dizem que o usam todos os dias.

Beleza em alta

Uma das principais categorias que se beneficiou do novo canal de vendas são as marcas de beleza, especialmente aquelas direcionadas à Geração Z e aos consumidores millennials que usam as redes sociais para descobrir e experimentar novas marcas.

Mas será que os compradores da Geração Z são consumidores fiéis? “Sim, eles são”, revelou Katie Welch, da Rare Beauty. “A comunidade é super engajada em nossas redes sociais”.

A empresa de maquiagem, fundada por Selena Gomez e lançada em janeiro de 2020, apostou desde o começo nessa interação, fazendo lives para engajar o seu público, já que por conta da pandemia o marketing ‘presencial’ era algo impossível para o momento. “Nós realmente conhecemos nossa comunidade em primeira mão e eles permaneceram conosco”, afirmou Welch.

A Rare Beauty entende que o trabalho de engajamento, principalmente nas redes sociais, é fundamental para criar fidelidade com o consumidor, mas sabe também que o produto precisa ser bom. “Eles são exigentes. Isso é o que todas essas plataformas sociais ensinaram”, revelou, ao mesmo tempo em que observou que o consumidor da Geração Z está mais bem informado sobre certas características técnicas, e exatamente por isso acaba sendo tão exigente.

Mas não basta apenas resolver usar as redes sociais como um canal. É necessário ter um bom planejamento e uma estratégia bem elaborada. “Tem que ter um produto que você consiga mostrar exatamente como como funciona. Esse vai ser o gancho para a venda”, finalizou diretora de marketing da Rare Beauty.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/01/2025/destaque-do-dia/geracao-z-tem-nas-redes-sociais-ambiente-de-compra-e-fidelizacao/”

Marketing digital B2B em 2025: negócio, execução e inovação integrados geram o desafio

Poucas empresas conseguem conectar comunicação e marketing às estratégias que realmente impulsionam o crescimento.

O marketing digital no B2B “subiu a régua” em 2024. O que antes era considerado quase suficiente (pensar em campanhas e gerar leads), hoje não funciona como antes. As empresas enfrentam um dilema mais complexo: como educar o mercado e criar um diferencial competitivo real quando a comunicação digital virou commodity?

As tendências para 2025 no marketing digital não são muito diferentes se comparadas com as do ano passado, a não ser pela Inteligência Artificial (IA), que deve acelerar uma série de mudanças em termos de produtividade.

Mesmo assim, dá para continuar apostando que tudo começa na base: o negócio. Poucas empresas conseguem conectar comunicação e marketing às estratégias que realmente impulsionam o crescimento. É aqui que muitas falham.

Nos diagnósticos que tenho participado, os padrões de erros são claros:

  •  Excesso de foco em conteúdos e canais digitais, sem estratégia definida.
  •  Indicadores Chave de Performance (KPIs) que não se sustentam.
  • Muito investimento em mídia paga, mas quase nada em dados sobre o Perfil Ideal de Cliente (ICP ) e inteligência de mercado.
  • Marketing e Comercial trabalhando sem integração, duplicando esforços, com mensagens e visões diferentes.
  • Gestão de Relacionamento com Cliente (CRM) mal gerido, com dados ruins que resultam em insights distorcidos.
  • Assessoria de imprensa (PR) subutilizada na estratégia digital.
  • Branding colocado em segundo plano.

Segundo a pesquisa “O Estado do Marketing no Brasil”, conduzida pelo Hubspot, a aproximação dos times de diversas especialidades é vital para o crescimento, sendo que 59% dos profissionais entrevistados concordam que trabalhar em equipe para aumentar a qualidade dos dados é fundamental na caminhada rumo à uma compreensão sólida do cliente.

Por isso, uma possível solução é a prática do marketing ambidestro que equilibra execução eficiente com exploração inovadora:

  • A execução eficiente garante o funcionamento diário: Campanhas regulares, anúncios pagos e conteúdos evergreen. Aqui o Retorno Sobre o Investimento (ROI) tende a dar sinais de vida.
  • A exploração criativa abre espaço para novas ideias, como Account Based Marketing (ABM) personalizado e IA para nutrir leads: É o que constroi a diferenciação a longo prazo.

Dessa forma, alcançar o sucesso exige:

  • Alinhar ainda mais a área de marketing com a área de negócios: Estratégias de comunicação são ferramentas, não o fim em si mesmas.
  • Investir nos dois lados: Execução sem inovação é previsível; inovação sem execução é insustentável.
  • Questionar sempre: Quando foi a última vez que sua equipe propôs algo disruptivo?
  • Testar, ajustar e aprender: É  na consistência que surgem os resultados.

Comunicação no B2B não é custo, é investimento. Gera melhores resultados quando alinhada ao negócio e guiada por uma estratégia ambidestra.

E você? Está explorando novas possibilidades enquanto domina a execução ou preso a táticas que já não entregam resultados? O futuro pertence a quem une maestria e ousadia, com foco no que realmente importa: o negócio.

Fonte: “https://acontecendoaqui.com.br/marketing/artigo-marketing-digital-b2b-em-2025-negocio-execucao-e-inovacao-integrados-geram-o-desafio/”

Magalu Ads automatiza anúncios de vendedores no Google; veja como funciona

Os vendedores do marketplace do Magalu agora contam com uma nova oportunidade para expandir o alcance dos anúncios de seus produtos. Nesta segunda-feira (13), a varejista apresentou uma integração do Magalu Ads para automatizar a criação e gerenciamento de anúncios de campanhas nas plataformas de publicidade do Google.

A solução é inédita no mercado brasileiro e gira em torno do Performance Max, também conhecido no mercado publicitário como PMax, que aproxima os diversos canais do Google, como o buscador, YouTube, Gmail, Shopping e mais, para distribuir os anúncios.

Dessa forma, ao criar uma campanha, o anunciante consegue distribuí-la automaticamente em todos os canais do Google de uma só vez.

Ao integrar os dois sistemas, o seller pode usar as informações do Magalu Ads para criar campanhas publicitárias automaticamente na plataforma do Google. Além disso, a aproximação oferece o desenvolvimento de relatórios detalhados e sugestões para garantir os melhores resultados.

Com a automatização, a expectativa é que os vendedores do marketplace tenham um aumento na visibilidade e nas vendas. A melhoria dos retornos sobre os investimentos em campanhas é outra vantagem do lançamento.

“O Magalu Ads é muito importante para a estratégia da empresa, e a integração com o Google sofistica ainda mais nossa entrega para os sellers”, explica a diretora do Magalu Ads, Célia Goldstein. “A gente vem escalando de forma exponencial nosso alcance e esse tipo de iniciativa é complementar ao nosso portfólio.”

Distribuição gradual

A estreia da integração entre os sistemas será realizada gradativamente, uma vez que somente uma base selecionada de sellers têm acesso à novidade nesse primeiro momento.

“O PMax for Marketplaces está disponível para uma base selecionada de 500 sellers e também para compra no Google Ads”, explica a companhia. “Nos próximos meses o Magalu Ads oferecerá o produto de forma acessível para toda sua base de sellers.”

Fonte: “https://canaltech.com.br/mercado/magalu-ads-automatiza-anuncios-de-vendedores-no-google-veja-como-funciona/”

 

 

NRF 2025: “Estamos dispostos a aceitar o fracasso para inovar”, diz CEO da Amazon Stores

Doug Herrington destaca a revolução que a IA está provocando no varejo e como a empresa tem usado a tecnologia.

Uma “fábrica de startups”. É assim que Doug Herrington, CEO da Worldwide Amazon Stores, define a empresa. Num dos palcos da NRF Retail’s Big Show, a maior feira de varejo das Américas, em Nova York, ele dividiu com Matthew Shay, presidente da National Retail Federation (NRF), algumas das premissas que fazem parte do negócio – e que ao longo do tempo acabaram norteando outras companhias, incluindo concorrentes, mundo afora. O evento conta com cobertura especial da Mercado&Consumo.

Herrington chegou na empresa duas décadas atrás, quando a ideia era expandir o negócio de venda de livros online para outros itens. A decisão gerou controvérsia, e o mesmo aconteceu quando a empresa passou a apostar em entregas super rápidas. “Tivemos sorte e timing. Muitas empresas de e-commerce, boas e ruins, não sobreviveram. E nós não tínhamos um plano diretor, a não ser nos concentrar em coisas elementares. Jeff Bezos, fundador da empresa] sempre frisou isso. Que deveríamos nos concentrar no que é simples. Isso dá confiança para fazer mudanças grandes e ousadas”, diz.

Iniciativas polêmicas

No painel da NRF Retail’s Big Show, ele lembrou de quando a Amazon decidiu acoplar outros sellers à sua plataforma. “Pensávamos: será que podemos aumentar ainda mais a variedade se tivermos mais vendedores? Ninguém tinha sucesso assim. Existia o eBay, de leilão. Tentamos, mas não deu certo. Pensamos: talvez sejamos um shopping. Tentamos a Zshops, que foi ótima na teoria, mas não tivemos clientes. Finalmente, tomamos a decisão polêmica de trazer outros sellers. Hoje, eles representam mais de 60% das unidades vendidas.”

Outra criação da Amazon foi o “2-day shipping”, serviço de entrega expressa que permitia que os membros do Amazon Prime recebessem os seus produtos em até dois dias ao custo de US$ 79 ao ano. Nessa iniciativa, nem o próprio Herrington acreditava. “Mas o cliente começou a pensar: a próxima coisa que eu vou comprar talvez eu ache na Amazon. Era super conveniente.”

A velocidade de entrega continua sendo um dos pilares mais importantes da empresa. A crença é de que o cliente que tem entrega mais rápida vai voltar e comprar mais. Para uma companhia que vende a diversidade de itens da Amazon, claro que isso sempre representa muitos desafios. Nos últimos dois anos, a empresa promoveu mudanças grandes na rede para continuar oferecendo esse benefício aos clientes.

“Pegamos os centros de sortimento e os caminhões e reprogramamos, saindo de uma grande rede nacional para várias regionais. Criamos também uma rede de inbound, trazendo produtos de fornecedores para nossos centros de fulfillment. Nosso número de prédios híbridos, que combinam entrega e fulfillment no mesmo local, foi duplicado. Para ter esses benefícios, tivemos que fazer apostas ousadas. Tem sido um trabalho árduo, mas temos muita confiança nele.”

O impacto da IA no negócio

Assim como tem ocorrido em quase todo painel da NRF 2025, a Inteligência Artificial (IA) também entrou na pauta do bate-papo de Matthew Shay com Doug Herrington. Para o CEO da Worldwide Amazon Stores, a IA é a maior revolução que o mundo já viu desde a criação da internet.

“Nada foi tão grande e impactante como a IA. Nosso assistente de compras, o Rufus, responde a milhões de perguntas, o que não conseguíamos fazer no passado. A IA faz resumos de avaliações de produtos, o que é muito conveniente para o cliente. Também estamos ajudando os sellers a criar novos títulos para os produtos. Hoje, metade das interações de atendimento ao cliente usa IA de alguma forma. Nossa cadeia de suprimentos está melhorando com robótica. Tudo isso significa um grande investimento, mas, dada a amplitude de oportunidades, é uma aposta prudente”, acredita.

Herrington citou Bezos várias vezes durante o painel, destacando como o gosto por inovação do fundador da Amazon faz diferença. “Muitas empresas fazem de tudo para evitar o fracasso. Inovação e fracasso são gêmeos. Estamos dispostos a aceitar o fracasso para inovar. Para Jeff, criar uma cultura em que estamos dispostos a arriscar é o compromisso do líder. Muitos projetos recebem sinal verde e depois fracassam? Sim, e temos muitos fracassos. Mas mais valor sempre é criado por empresas que fracassam do que pelas que não tentam.”

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/01/2025/nrf-retails-big-show/nrf-2025-estamos-dispostos-a-aceitar-o-fracasso-para-inovar-diz-ceo-da-amazon-stores/”

Nuvem Envio entrega 9,5 milhões de encomendas no Brasil em 2024

Segundo a companhia, ampliação da capacidade operacional contribuiu para o aumento de 46% no volume de entregas em relação a 2023.

A Nuvem Envio, unidade de negócios especializada em soluções de logística da Nuvemshop, entregou 9,5 milhões de encomendas no Brasil em 2024, representando um aumento de 46% em relação a 2023. Segundo a companhia, os estados que mais se destacaram pelo volume de entregas foram São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná.

De acordo com a empresa, os segmentos com maior número de entregas foram Moda, Acessórios, Higiene, Beleza, Suplementos e Fitness. Novembro e dezembro concentraram o maior volume, impulsionados pela Black November. Em novembro, foram processados 1,1 milhão de pacotes, enquanto dezembro registrou 1 milhão.

Segundo o diretor de Produto da Nuvem Envio, Frank Chu, a empresa introduziu novos serviços em 2024 para ampliar suas ofertas logísticas. “No último ano, trabalhamos focados em otimizar o nosso ecossistema de envios e permitindo que todos os clientes da Nuvemshop tenham acesso a um serviço de logística robusto que atenda suas necessidades, independentemente de sua localização e do tamanho do seu negócio”, disse.

O executivo destacou que a empresa lançou novos serviços em 2024. “Em 2023, tínhamos dois serviços: o Nuvem Envio Coleta e o Nuvem Envio Correios. Em 2024, lançamos o Nuvem Envio com Pontos de Postagem para clientes que estejam nas cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais e também o serviço Nuvem Envio Jadlog para lojistas de todo o Brasil. Com esta evolução constante, conseguimos ampliar a nossa oferta de envios entregando preços e prazos competitivos e com toda a qualidade da Nuvemshop”, afirmou.

EXPANSÃO OPERACIONAL NO BRASIL E ARGENTINA

Segundo a empresa, em 2024, a Nuvem Envio lançou o serviço com Pontos de Postagem em São Paulo e Minas Gerais e o Nuvem Envio Jadlog, disponível para lojistas em todo o Brasil. Essas iniciativas complementam os serviços já existentes, como o Nuvem Envio Coleta e o Nuvem Envio Correios.

A companhia também expandiu a operação logística em Minas Gerais, com um novo cross docking 42% maior, aumentando em 55% a capacidade diária de processamento de pacotes. Foram criados 39 pontos de postagem em Belo Horizonte, Betim, Contagem e outros 14 municípios do estado. Em São Paulo e Minas Gerais, a capacidade de processamento de encomendas nos cross dockings foi ampliada em 60%.

Além da expansão no Brasil, a Nuvem Envio iniciou operações na Argentina em maio de 2024. Desde então, 500 mil pacotes foram enviados no país por meio do serviço Envio Nube.

Para 2025, a empresa destaca como tendências do setor: múltiplas opções de envio, diversificação de transportadoras e maior uso de tecnologia. Entre os planos estão a ampliação de parcerias logísticas e o foco em soluções que atendam às demandas por eficiência, rastreamento e conveniência.

“Trabalhamos com cerca de 30 transportadoras parceiras em 2024 e vamos seguir ampliando os nossos serviços com novos parceiros. Para este ano, os nossos esforços serão direcionados para criar uma experiência de envios ainda mais ágil, simples e rápida, customizada de acordo com o que os nossos clientes buscam em uma solução logística. Tudo isso com muita tecnologia e qualidade, ajudando os nossos clientes a crescerem”, ressaltou Frank.

Fonte: “Nuvem Envio entrega 9,5 milhões de encomendas em 2024

GenAI de terceiros resolverão 40% do atendimento ao cliente até 2027

Ferramentas como ChatGPT estão revolucionando o suporte ao consumidor, reduzindo demandas tradicionais e elevando expectativas nos canais oficiais.

Não dá para falar de experiência do cliente sem mencionar o impacto revolucionário da Inteligência Artificial generativa (GenAI). Segundo o relatório do Gartner, até 2027, 40% de todos os problemas de atendimento ao cliente serão resolvidos por ferramentas de GenAI de terceiros. Essas soluções, como ChatGPT, Google AI Overviews e Apple Intelligence, estão ganhando espaço entre os consumidores por oferecer conveniência e disponibilidade às quais canais tradicionais não conseguem igualar.

Com a adoção crescente dessas tecnologias, o comportamento dos consumidores está mudando rapidamente. O Gartner aponta que clientes preferem as ferramentas GenAI por serem práticas, rápidas e familiares, o que está redefinindo o papel dos serviços de atendimento. Essa tendência apresenta tanto desafios quanto oportunidades para as empresas.

A transformação do comportamento do cliente

De acordo com Daniel O’Sullivan, diretor analista sênior do Gartner, “há uma transformação no comportamento do cliente e uma redefinição em suas expectativas com a GenAI continuando a remodelar o cenário de atendimento ao cliente”. Ele explica que, à medida que os consumidores resolvem problemas com ferramentas externas, haverá uma demanda reduzida por serviços de canais criados pela própria empresa, como aplicativos, sites ou serviços internos de atendimento ao cliente. Porém, quando os clientes recorrem ao atendimento oficial, suas expectativas são significativamente mais altas.

“Os líderes de serviço e suporte devem desenvolver sua experiência do cliente e estratégias de canal para refletir essas mudanças profundas e atender às necessidades dos clientes neste mundo impulsionado pela IA”, disse O’Sullivan.

Essa nova realidade exige que os líderes de atendimento ao cliente repensem suas estratégias. De acordo com outra pesquisa do Gartner com 187 líderes de serviço e suporte, 84% acreditam que as expectativas dos clientes estão maiores do que nunca.

Impactos em CX

O relatório do Gartner destaca dois impactos principais das ferramentas GenAI de terceiros no atendimento ao cliente:

Demanda reduzida por serviços

As ferramentas externas, habilitadas por GenAI, superam os canais tradicionais por serem mais eficientes e acessíveis. Para acompanhar essa mudança, as empresas devem equilibrar seus investimentos, focando na criação de experiências de autoatendimento diferenciadas e reservando os atendimentos mais sofisticados para suas equipes especializadas.

Redefinição das expectativas dos clientes

Com as ferramentas GenAI, os clientes se acostumam a interações rápidas, naturais e de baixo esforço. As empresas precisam acompanhar esse padrão para garantir a lealdade dos consumidores. Isso inclui a implementação de experiências conversacionais baseadas em linguagem natural em todos os canais e a captura da intenção do cliente com tecnologias avançadas.

O futuro do atendimento ao cliente

Embora as ferramentas GenAI de terceiros estejam ganhando popularidade, ainda há um conjunto de problemas que exigem suporte humano. Para proteger a fidelidade dos clientes, de acordo com o Gartner, as empresas devem implantar estratégias que combinem autoatendimento com atendimento humanizado de alta qualidade.

Como afirma O’Sullivan, “os líderes devem investir em soluções que complementem as opções de terceiros, garantindo que os clientes tenham acesso a uma experiência fluida e satisfatória”.

Fonte: “GenAI de terceiros resolverão 40% do atendimento ao cliente