Pesquisa da Stone mostra que os empreendedores não estão preparados para o Pix

A maior parte dos empreendedores brasileiros sabe o que é o Pix, mas não está pronta para realizar operações pela nova plataforma de pagamento desenvolvida pelo Banco Central e que começou a funcionar em todo o País nesta semana. É o que revela levantamento feito pela empresa de tecnologia financeira Stone.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de novembro, com a participação de 1.065 mil lojistas de todas as regiões brasileiras, sendo 34% do varejo, 23% do setor de alimentação, 10% do comércio de roupas e acessórios, 7% de serviços de saúde e 16% de outros ramos

O levantamento mostrou que aproximadamente 64% dos donos de pequenos e médios negócios consultados pela Stone sabem o que é o Pix. Mas cerca de 77% do total de entrevistados afirmou que, no momento, não estão ou não sabem se estão prontos para receber ou realizar pagamentos pelo novo modelo. Além disso, 32% do total de lojistas dizem que não pararam para estudar o assunto e, por isso, sentem-se despreparados.

“As vantagens do Pix só serão realmente conhecidas pelos lojistas quando a adoção do novo método de fato acontecer”, destaca Breno Maximiano, head de Banking da Stone.

O levantamento mostrou, ainda, que 24% dos participantes não se sentem seguros com as comunicações sobre o Pix divulgadas até o momento. As principais dúvidas são quanto à usabilidade e funcionalidade, custos e taxas, além de segurança e confiança no novo meio de pagamento.

PIX realiza mais de um milhão de transações no primeiro de dia

Com mais de 1 milhão transações entre instituições diferentes realizadas até às 18h da última segunda-feira, 16, o lançamento do Pix marca o início de uma nova a forma de fazer e receber transferências e pagamentos no Brasil.

A avaliação do Banco Central é que o primeiro dia de operação ampla do Pix transcorreu de forma absolutamente normal, com incidentes pontuais esperados para o primeiro dia de operações amplas, e com números expressivos, comprovando a efetividade do novo meio de pagamento e o enorme interesse dos usuários.

Os sistemas operados pelo Banco Central apresentaram disponibilidade total e pleno funcionamento ao longo de todo o dia. Os incidentes identificados com as instituições financeiras e de pagamentos ocorreram principalmente nas primeiras horas de operação e foram acompanhados de perto pelo Banco Central, tendo sido solucionados rapidamente, não comprometendo a avaliação geral bastante positiva do primeiro dia de funcionamento amplo do Pix.

Embora tenha havido situações pontuais em que o efetivo crédito na conta do cliente tenha sido feito em tempo superior ao exigido nos requisitos de nível de serviço, esses incidentes foram considerados naturais pela equipe técnica do Banco Central, dada a complexidade dessa inovação tecnológica.

Para uma melhor experiência de pagamento, o Banco Central reforça o uso das Chaves Pix, que além de tornar mais simples a operação, garante que as informações da conta estejam corretas.

Números parciais considerando transações até 18 horas:

Quantidade de transações liquidadas: 1.005.028

Valor em reais das transações liquidadas: R$ 777.324.881,92

Valor médio das transações liquidadas: R$ 773,43

Índice de disponibilidade das infraestruturas providas pelo BC: 100%

Total de Chaves Pix cadastradas (acumulado): mais de 73,1 milhões

Instituições aprovadas como participantes do Pix por tipo da entidade:

Tipos qtdade
ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO 1
BANCO COMERCIAL 6
BANCO DE CÂMBIO 1
BANCO MÚLTIPLO 44
BANCO MÚLTIPLO COOPERATIVO 2
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 1
COOPERATIVA DE CRÉDITO 619
INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO 17
INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO NÃO SUJEITA À AUTORIZAÇÃO PELO BCB 30
SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO 3
SOCIEDADE DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR 4
SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO 6
Total 734

 

Consumidor do e-commerce quer usabilidade e personalização do atendimento on-line, aponta pesquisa

Para 39,1% dos consumidores, o atendimento nos e-commerces deve ser ágil e fácil. Esta é a conclusão de um estudo da Social Miner, em parceria com a Opinion Box, empresas especializadas em dados de comportamento do consumidor. Outros 25,8% consumidores disseram que contam com uma boa usabilidade dos sites para continuar comprando on-line.

A pesquisa Jornada omnichannel e o futuro do varejo, evidencia que, no futuro, o público pretende explorar ainda mais a omnicanalidade. 49% das pessoas disseram que, em 2021, pretendem mesclar suas compras entre o on-line e o off-line; 52% devem utilizar mais os e-commerces; e 52% vão comprar on-line para retirar em lojas físicas:

Pensando neste novo cenário e em como as lojas on-line podem otimizar seus processos e ferramentas para seguir fortes no ambiente digital, Social Miner e Opinion Box buscaram entender também quais fatores os consumidores consideram determinantes para seguir comprando on-line, mesmo num cenário pós-covid.

Neste sentido, questões relacionadas à segurança ainda são pontos delicados para o público. A confirmação vem dos 49% que disseram não se sentir seguros comprando on-line durante a pandemia e 34% deixaram de comprar on-line por não confiar na loja.

Por outro lado, é possível usar as experiências de outros clientes para fortalecer a reputação da marca nos ambientes virtuais – seja lidando com as queixas de forma transparente e eficiente, seja promovendo bons reviews, sendo que avaliações positivas, por exemplo, levariam 34% dos consumidores omnichannel a priorizar as lojas on-line.

Além disso, na pesquisa O futuro do consumo num cenário pós-covid19, a usabilidade dos sites aparece entre os grandes diferenciais necessários para retenção dos consumidores on-line. 25,8% deles disseram que sites que apresentam uma boa usabilidade – com páginas que carregam rápido, boas imagens dos produtos, recursos para que encontrem os itens com facilidade, entre outros – fariam com que continuassem a comprar nas lojas virtuais. E, com o fim das medidas de isolamento, 14,1% esperam receber menos propagandas e mais sugestões personalizadas.

Outros pontos apontados pelos clientes para continuar comprando on-line envolvem uma boa comunicação da empresa e agilidade e eficiência no atendimento. Os números mostram que 39,1% querem ter um atendimento fácil e rápido. E para 25% é crucial ter mais informações sobre os produtos.

 

 

 

Sequoia registra alta de 124% na receita líquida no trimestre

Apesar do impacto da pandemia no segundo trimestre, receita bruta e líquida tiveram alta, com destaque para o faturamento do B2C, que cresceu 191%.

A Sequoia Logística e Transportes S.A, operadora logística de e-commerce e tecnologia, divulgou os seus primeiros resultados trimestrais após realizar em 7 de outubro sua Oferta Inicial de Ações (“IPO”), com listagem no segmento do Novo Mercado da B3.

“Os resultados da Sequoia no 3T20 superaram nossas estimativas e suplantaram o crescimento que temos mantido nos últimos três anos. Estes resultados demonstraram, além da resiliência da empresa no contexto atual da pandemia, a capacidade da companhia em alavancar e aproveitar as oportunidades, mantendo alto nível de serviço e rentabilidade.” – Armando Marchesan Neto, fundador e CEO da Sequoia.

A receita bruta total registrada no 3º trimestre de 2020 atingiu R$ 329,6 milhões, com crescimento de 131,0% em relação ao obtido no mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida subiu para R$ 277,5 milhões, incremento de 124% na comparação com o terceiro período de 2019. O EBITDA Ajustado foi a R$ 30,1milhões, tendo crescido 130% versus o obtido no 3º trimestre do ano passado.
O Lucro Líquido Ajustado atingiu R$ 13,9 milhões, (+ 192% ante o 3º Tri de 2019), esse crescimento é reflexo do aumento da receita no período, além da otimização de custos oriundos por densidade de rotas e dos investimentos em automação nos períodos anteriores que já trouxeram resultados positivos para a Companhia.
B2B e B2C

No crescimento nas receitas da Sequoia, destaque para o faturamento bruto obtido com os negócios B2C, que cresceu 191%, arrecadando R? 163,5 milhões. Mas também as vendas no segmento B2B cresceram (109%, somando R$ 130 milhões), em uma trajetória de recuperação em relação ao segundo trimestre de 2020, quando este segmento foi afetado pelos efeitos da pandemia – fechamento de shopping centers e demais lojas físicas.

Contribuíram também para o incremento significativo da receita bruta as vendas agregadas pelas empresas recentemente adquiridas pela Sequoia, a Nowlog, em outubro de 2019, e a Transportadora Americana (TA), em fevereiro de 2020.

“Estamos no início do ciclo de captura de sinergias operacionais e comerciais geradas pelas aquisições, mas já podemos ver a aderência ao plano de ganhos previstos. Estas aquisições nos ajudaram a superar o impacto gerado pelo fechamento de shoppings e comércio de rua. Do 2º para o 3º trimestre, não só nos recuperamos deste impacto como já estamos em um patamar superior, em termos de volume de entregas e faturamento, ao registrado no período pré-Covid — o que demonstra nossa capacidade de diversificação de serviços e ganho de novos clientes.”
“Estas aquisições reforçam a estratégia de negócio da empresa e, somadas a outras conquistas, como importantes contratos conquistados no segmento de e-commerce ao longo dos últimos três anos, nos ajudaram a atingir posição de destaque como um dos maiores operadores logísticos privados de entregas aos consumidores finais. São serviços e soluções integradas que incluem também armazenagem de alta qualidade e transportes especializados (como abastecimento de estabelecimentos comerciais), além de serviços de campo de instalação, desinstalação e troca de equipamentos eletrônicos.”

Recorde de pedidos

“Foi neste trimestre que atingimos o recorde de 120 mil pacotes separados em um dia no nosso Mega Centro de Distribuição do Embu, na grande São Paulo. Esta eficiência é reflexo dos investimentos realizados pela Companhia, principalmente em automação nos processos de separação. Estamos dando continuidade aos investimentos em automação de separação e roteirização de pedidos em nossos Centros de Distribuição e HUBs. Ampliamos assim a nossa capacidade instalada, reduzindo os tempos de processamento e separação dos pedidos e, ao mesmo tempo, obtendo ganhos expressivos na produtividade destas linhas. Também ampliamos a contratação de maior capacidade de infraestrutura de tecnologia. Seguiremos focados e trabalhando em ampliar a presença nacional e em continuamente oferecer soluções inovadoras, com nível de serviço superior ao mercado. Nosso objetivo é nos consolidarmos como a melhor solução de logística e transporte para mercado multicanal (on-line e off-line) no Brasil.”

Aquisição da Direcional e trajetória

Em 22 de agosto passado, a Sequoia adquiriu a Direcional Transportes e Logística S.A. A Direcional é especializada em transporte de cargas “pesadas” fracionadas e e-commerce, operando nos modelos cross doking, door to door, milk run e logística reversa para B2C e B2B.

A aquisição da Direcional Transportes foi concluída em 2 de outubro de 2020, após a satisfação de determinadas condições típicas desse modelo e a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).