Arquitetando soluções: como a tecnologia redefine a logística e impulsiona o e-commerce no Brasil

A transformação digital no setor logístico vem se consolidando como um dos principais fatores para o crescimento e a eficiência do e-commerce e do varejo no Brasil e no mundo. A necessidade de entregas mais rápidas, integração omnichannel e personalização da experiência do consumidor tem levado empresas a investirem fortemente em automação, inteligência artificial e análise de dados para otimizar suas operações.

Apostar em soluções inovadoras para impulsionar essa evolução é essencial. Iniciativas que aprimoram processos e criam um ecossistema digital integrado contribuem para melhorar a previsibilidade da demanda, reduzir custos operacionais e garantir maior agilidade nas entregas.

A automação e o uso de inteligência artificial (IA) têm permitido avanços significativos no gerenciamento de estoques, previsão de demanda e eficiência das operações de fulfillment. Sistemas automatizados de gestão de armazéns (WMS) possibilitam uma organização mais eficaz dos estoques, reduzindo o tempo de separação e expedição dos pedidos.

Além disso, ferramentas baseadas em IA analisam padrões de consumo e comportamento dos clientes para prever picos de demanda e evitar rupturas no estoque. Assim, é possível integrar diferentes bases de informação para antecipar tendências e otimizar a cadeia de suprimentos. Essa análise preditiva é essencial para a logística moderna.

Já a digitalização das operações logísticas passa pela implementação de soluções omnichannel, como a vitrine infinita, que conecta estoques físicos e digitais, permitindo que clientes comprem um produto online e escolham entre retirar na loja ou receber em casa. Esse modelo tem se mostrado essencial para marcas de luxo e grandes varejistas que buscam oferecer conveniência sem perder a exclusividade do atendimento presencial.

Outro avanço é a aplicação do rastreamento inteligente de pedidos, que garante maior transparência para os consumidores. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real da entrega, reduzindo incertezas e aumentando a satisfação do cliente.

Apesar dos avanços tecnológicos, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a necessidade de maior infraestrutura digital, segurança da informação e sustentabilidade logística. Empresas que lidam com um alto volume de pedidos precisam equilibrar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, otimizando rotas de entrega e reduzindo desperdícios.

Com investimentos contínuos e a adoção de novas tecnologias, o setor logístico no Brasil segue em ritmo acelerado de inovação. Empresas que souberem integrar inteligência de dados, automação e personalização da experiência do cliente estarão mais preparadas para os desafios do e-commerce nos próximos anos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/04/2025/artigos-mercadotech/arquitetando-solucoes-como-a-tecnologia-redefine-a-logistica-e-impulsiona-o-e-commerce-no-brasil/”

 

 

 

Em parceria com a Jamef, Flexform reduz prazos de entrega em 60%

Com 32 unidades no Brasil, a Jamef integra a frota e infraestrutura aos sistemas da fabricante, oferecendo acompanhamento em tempo real das entregas para otimizar a gestão logística.

Flexform, fabricante de cadeiras de escritório, tem fortalecido a operação logística em todo o Brasil por meio de uma parceria com a Jamef. Desde 2019, a colaboração tem sido um dos fatores para a redução de 60% nos prazos de entrega, além de solucionar questões relacionadas à abrangência da malha logística, agilidade na coleta e cumprimento de prazos.

Segundo a empresa, a Jamef integrou os processos logísticos da Flexform de forma sistêmica, o que contribuiu para ganhos operacionais. A fabricante também revisou o formato das embalagens, reduzindo a cubagem dos volumes e, com isso, os custos logísticos — medida que também impactou positivamente a experiência dos clientes finais.

“O atendimento competente e a abertura para atender necessidades específicas foram fatores importantes para a escolha da Jamef como nossa parceira,” afirmou o diretor Industrial da FlexformRogério Teixeira. “Eles confiaram em nosso negócio desde o início, o que foi fundamental para aprimorar nossa eficiência no transporte e fortalecer ainda mais nossa presença no mercado”, completou.

OPERAÇÃO E INFRAESTRUTURA

Com 32 unidades operacionais no Brasil, a Jamef disponibiliza frota própria e infraestrutura que permite a integração das operações com os sistemas da Flexform. O acompanhamento das entregas em tempo real também tem sido um fator de apoio à gestão logística da fabricante.

“Estamos comprometidos em oferecer o melhor serviço de transporte aos nossos clientes, com uma frota diversificada, desde utilitários até modelos Bi-trem, além de um time dedicado de especialistas que garantem um atendimento personalizado e eficiente,” disse a diretora Comercial e Marketing da JamefBárbara Opsfelder.

Flexform avalia formas de ampliar a parceria. Uma das possibilidades em estudo é utilizar algumas unidades da Jamef como centros de distribuição, o que pode contribuir para reduzir ainda mais os prazos de entrega.

Fonte: “Em parceria com a Jamef, Flexform reduz prazos de entrega

Aliança lança serviço de Frete Aéreo no Brasil e reforça atuação em logística integrada na Intermodal 2025

A Aliança Navegação e Logística, empresa da A.P. Moller-Maersk e pioneira em cabotagem e integração logística no Brasil, marca presença na 29ª Intermodal South America 2025, maior evento do setor de logística, intralogística, transporte de cargas e comércio exterior da região, que acontece em São Paulo, entre os dias 22 e 24 de abril. Com mais de 70 anos de atuação, a empresa opera em 14 portos brasileiros e oferece ao mercado soluções logísticas “porta-a-porta” integradas e customizadas, do modal marítimo ao rodoviário, incluindo os meios ferroviário e fluvial, serviços de armazenagem e depósito e, agora, anuncia sua entrada também no setor de frete aéreo no Brasil, consolidando-se como o único armador de cabotagem a oferecer uma cadeia logística completa, de ponta a ponta e multimodal, no país.

Com a disponibilidade inicial do serviço na rota entre São Paulo (SP) e Manaus (AM), na qual a companhia já oferta serviços de ponta aos seus clientes, o Frete Aéreo Aliança integra de forma estratégica os demais modais operados pela companhia, reforçando o seu protagonismo e pioneirismo na logística.

“Estamos muito entusiasmados em poder oferecer aos nossos clientes mais esta opção de modal de transporte, com foco em tornar a sua cadeia de suprimentos ainda mais eficiente. Este lançamento fortalece o nosso compromisso de entregar soluções mais rápidas e resilientes, com a confiança e segurança tradicionais da Aliança. Avançamos como um verdadeiro integrador logístico, expandindo nossas fronteiras e proporcionando ao mercado mais uma alternativa inovadora e confiável de serviço”, afirma Luiza Bublitz, presidente da Aliança Navegação e Logística.

Além do frete aéreo, a companhia também tem investido fortemente para ampliar a oferta de rotas disponíveis no país, conectando o Sul e o Sudeste brasileiros a mercados do Norte e Nordeste, de forma regular, eficiente e mais sustentável. “Tradicionalmente, as cargas fluíam majoritariamente da região Norte para a Sul. Ou seja, das regiões produtoras para os centros consumidores. Com o desenvolvimento dos mercados no Norte e Nordeste, especialmente em Manaus e sua Zona Franca, a Aliança passou a investir também na rota inversa, permitindo que clientes de todo o Brasil utilizem a cabotagem como meio para realizarem parcerias comerciais que cruzem o país nas duas vias (Norte-Sul e Sul-Norte)”, comenta José Roberto Duque, Head Comercial da Aliança.

Exemplo disso é uma grande multinacional de alimentos que atua no Brasil, referência no segmento snacks. Ao aderir à integração logística, aliando a cabotagem aos transportes rodoviário e ferroviário para o movimento de matéria-prima do interior de São Paulo para sua fábrica no Nordeste, este cliente da Aliança obteve benefícios significativos para o seu negócio. Diminuiu o volume de avarias decorrentes do serviço de transporte puramente rodoviário em até 90%, melhorou a rastreabilidade de sua carga, além de contar com redução nos custos logísticos porta-a-porta na ordem de 20% a 30%, o que possibilitou também a diminuição de 10% a 15% no valor do seu produto final.

Outra facilidade que mais uma vez reafirma o posicionamento inovador da Aliança, centrado na experiência de excelência dos seus clientes, é o Portal Cotação Online, plataforma digital que redefine a experiência e a jornada de compra, ao permitir a realização de cotações de serviços logísticos em questão de minutos. A partir de um processo 100% online, fácil e intuitivo, os usuários conseguem ajustar parâmetros conforme o modal desejado, como rota, tipo de equipamento e mercadoria. Além disso, a ferramenta ainda possibilita orçamentos “porta-a-porta” com total transparência e visibilidade dos custos envolvidos, oferecendo agilidade, eficiência e flexibilidade para atender às necessidades específicas de cada operação.

Sobre a Aliança Navegação e Logística: A Aliança Navegação e Logística é uma empresa do grupo A.P. Moller–Maersk, atuante em cabotagem e logística integrada no Brasil, que oferece soluções logísticas customizadas, do marítimo ao rodoviário, incluindo meios ferroviário, fluvial e aéreo. A companhia atende às necessidades de seus clientes, desde a origem do produto, passando por armazéns, até a entrega, no destino final, ofertando soluções que agregam segurança, flexibilidade, sustentabilidade e eficiência às cadeias logísticas. Atualmente, conta com mais de 1.200 colaboradores.

Fonte: “Aliança lança serviço de Frete Aéreo no Brasil e reforça atuação em logística integrada na Intermodal 2025 – Portogente

Marketplace indígena: Tucum conecta mais de 4 mil pessoas de 87 povos originários

A iniciativa também contribui para a conservação de mais de 2,9 milhões de hectares de floresta.

Neste Abril Indígena, mês dedicado à valorização das histórias, culturas, vozes e identidades dos povos originários, a Amaz Aceleradora de Impacto celebra junto a Tucum o impacto positivo da empresa na vida de 87 Povos Indígenas.

Segundo o Censo de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 1,7 milhões de indígenas vivem no país, com destaque para a Amazônia Legal, lar de 867 mil deste montante. Na maior floresta tropical do mundo, essas populações preservam não apenas o ecossistema, mas também saberes, modos de vida e culturas milenares.

Atualmente, a Tucum – um dos negócios do portfólio da Amaz Aceleradora de Impacto – conecta mais de 4.860 mil artesãos e artesãs de 87 povos indígenas e comunidades tradicionais, localizadas na Amazônia Legal, Cerrado e Mata Atlântica. O negócio também contribui para a conservação de mais de 2,9 milhões de hectares de floresta.

Para alcançar resultados tão expressivos, a Tucum assegura o repasse justo do valor pago pelos consumidores às artesãs e artesãos que vendem no site. Além disso, oferece formação para lideranças indígenas, com foco na comercialização digital, ampliando o protagonismo dos artistas.

Primeiro do Brasil

Fundada pela empreendedora e indigenista Amanda Santana, a Tucum consolidou-se como o primeiro marketplace indígena do Brasil. A ideia nasceu após uma imersão de Amanda no território da etnia Krahô, localizado entre os estados do Tocantins, Maranhão e Piauí, onde teve contato direto com o artesanato produzido por mulheres indígenas.

Em 2013, ela fundou a primeira loja física da Tucum no bairro Santa Teresa, no Rio de Janeiro (RJ). Dois anos depois, expandiu as operações para o ambiente digital, ampliando o alcance dos produtos e contribuindo para a geração de renda de artesãos e artesãs em diversas regiões do país.

O catálogo do marketplace contempla uma ampla gama de peças: biojoias, brincos, pulseiras, bolsas, máscaras, roupas, grafismos em tela, itens de decoração, entre outros. Os produtos são criados por artistas de dezenas de povos tradicionais, como Kayapó, Krahô, Kamayurá, Xipaya, Asurini, Yanomami, Baniwa, Matis, Marubo e Parakanã.

“Cada arte carrega a essência, a beleza e a luta de sua cultura. Quando alguém compra uma peça indígena, está colaborando para manter a floresta em pé, com dignidade e respeito ao saber tradicional”, explica Santana.

Abril Indígena 2025

Historicamente invisibilizados no Brasil, os povos indígenas neste período organizam um grande movimento de resistência, o Acampamento Terra Livre (ATL) acontece em Brasília (DF) e reúne representantes indígenas de todo o país, especialmente mulheres, para reivindicar direitos, principalmente relacionados ao uso dos territórios.

Para muitos povos, a arte é uma forma de resistência. E há mais de uma década, a Tucum atua como uma ponte entre as expressões culturais dos povos indígenas brasileiros e o restante da sociedade.

Como reconhecimento, o negócio passou a integrar a Rede Origens Brasil, que assegura e monitora relações éticas entre empresas e comunidades tradicionais. O site do marketplace também foi reformulado, ganhando um design mais intuitivo e imersivo, com fotos, vídeos dos produtos e um Mapa de Impacto, que apresenta as associações e organizações conectadas à rede.

“São 12 anos fazendo essa ponte entre povos indígenas e consumidores e transformando vidas. Nada disso seria possível sem a colaboração de tantos colaboradores, parceiros e associações que acreditam na nossa missão de valorizar a arte de quem luta para manter a floresta viva”, finaliza Santana.

O marketplace está com itens exclusivos e 15% de desconto em compras acima de R$ 248,00, através do cupom ABRILINDIGENA15. Quem preferir pagar via PIX, ainda garante um abatimento extra de 8%.

Impacto na Amazônia Legal

A Tucum integra o portfólio da AMAZ, a principal aceleradora e investidora de negócios de impacto do Norte brasileiro a partir de um fundo de financiamento híbrido. Recentemente, lançou a Chamada de Negócios 2025, encerrando um ciclo de cinco anos de investimentos pelo desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.

A Chamada vai selecionar três a seis novos empreendimentos. Para participar da seleção, os negócios devem estar formalizados, em operação (seja em estágio inicial ou avançado) e que ofereçam produtos ou serviços inovadores e com potencial de mercado.

Os selecionados vão receber um aporte inicial de R$ 200 mil a R$ 400 mil, com possibilidade de mais R$ 600 mil, totalizando R$ 1 milhão para investimento.

Porém, a parte financeira não é o único atrativo. A AMAZ proporciona uma formação completa para os empreendedores por meio de conexões com outros atores do mercado, oficinas e workshops sobre diversos temas, e suporte especializado em assessoria jurídica, contábil e de comunicação.]

Fonte: “https://www.acritica.com/economia/marketplace-indigena-tucum-conecta-mais-de-4-mil-pessoas-de-87-povos-originarios-1.370186”

GOLLOG inaugura nova unidade em Valinhos (SP)

A iniciativa faz parte da estratégia de expansão da empresa em áreas com alto potencial econômico e logístico.

A GOLLOG, unidade de logística da GOL Linhas Aéreas, ampliou sua operação no interior de São Paulo com a inauguração de uma nova loja em Valinhos (SP). A iniciativa faz parte da estratégia de expansão da empresa em áreas com alto potencial econômico e logístico.

Com uma população estimada em mais de 130 mil habitantes e localizada na Região Metropolitana de Campinas — um dos principais polos econômicos do estado — Valinhos se destaca pelo ambiente favorável ao empreendedorismo e infraestrutura estratégica. O município ocupa a 58ª posição entre os maiores PIBs do estado de São Paulo, segundo dados mais recentes, o que reforça sua atratividade para investimentos em serviços e logística.

A nova loja integra a rede de 120 bases da GOLLOG em todo o Brasil, composta por 60 terminais de carga (TECAs) e 60 lojas offlines. Juntas, essas unidades garantem cobertura em mais de 4 mil cidades brasileiras, consolidando a empresa como um dos principais players no segmento de logística aérea e terrestre no país.

A expansão em Valinhos está alinhada ao plano da GOLLOG de reforçar sua presença em pontos estratégicos e próximos a centros industriais e de distribuição para otimizar prazos.

Fonte: “https://transportemoderno.com.br/2025/04/14/gollog-inaugura-nova-unidade-em-valinhos-sp/”

eBay anuncia parceria global de aquisição de pagamentos com a Checkout.com

Um dos maiores marketplaces mundiais expande  recursos da plataforma global de pagamentos para aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional.

O eBay, líder global em comércio que conecta milhões de compradores e vendedores em todo o mundo, anuncia uma parceria estratégica com a Checkout.com, uma das principais plataformas globais de pagamentos digitais. O objetivo é expandir a plataforma global de pagamentos do marketplace para oferecer experiências comerciais para os clientes em todo o mundo.

Com mais de 2,3 bilhões de anúncios ativos, o eBay é um dos maiores mercados on-line do planeta. Milhões de clientes em 190 mercados compram e vendem itens colecionáveis difíceis de encontrar, moda, eletrônicos, peças de automóveis e muito mais.

De acordo com Avritti Khandurie Mittal, vice-presidente e gerente geral de pagamentos globais e serviços financeiros do eBay, “o eBay opera em uma escala global significativa, e nossos clientes valorizam a velocidade, a conveniência e a segurança ao fazer compras em nosso mercado. Nossa parceria estratégica com a Checkout.com nos permite continuar a oferecer experiências de pagamento rápidas, confiáveis e sem atritos para milhões de clientes em todo o mundo. A inclusão da Checkout.com em nosso ecossistema de parcerias destaca nosso compromisso contínuo de acelerar o crescimento dos clientes e das empresas por meio de pagamentos e serviços financeiros exclusivos do eBay.”

“O eBay é um líder icônico do comércio global que continua a expandir os limites do comércio digital. O desempenho dos pagamentos é fundamental nessa escala de nível empresarial, e nossa tecnologia, dados e experiência em aquisição ajudarão o eBay a maximizar a aceitação nos mercados globais e a aumentar a eficiência em sua plataforma. Juntos, estamos moldando o futuro da economia digital”, completa Guillaume Pousaz, CEO da Checkout.com.

Sobre a Checkout.com 

A Checkout.com processa pagamentos para milhares de empresas que moldam a economia digital. Nossa rede global de pagamentos digitais suporta mais de 145 moedas e oferece soluções de pagamento de alto desempenho em todo o mundo, processando bilhões de transações todos os anos.

Com tecnologia flexível e dimensionável, ajudamos os comerciantes corporativos a aumentar as taxas de aceitação, reduzir os custos de processamento, combater fraudes e transformar os pagamentos em um importante gerador de receita. Com sede em Londres e 19 escritórios em todo o mundo, a Checkout.com tem a confiança de marcas líderes como DocuSign, Vinted, Temu, Uber Eats, Klarna, Wise, Sainsbury’s, Financial Times, Grab e Sony.

Fonte: “https://www.prnewswire.com/br/comunicados-para-a-imprensa/ebay-anuncia-parceria-global-de-aquisicao-de-pagamentos-com-a-checkoutcom-302429597.html”

Com a ascensão dos marketplaces, o e-commerce morreu?

O comércio eletrônico no Brasil tem testemunhado uma transformação significativa, marcada pela ascensão dos marketplaces. Essas plataformas, que reúnem diversos vendedores em um único ambiente virtual, têm conquistado uma parcela substancial do mercado, colocando em xeque a sustentabilidade dos e-commerces tradicionais. O cenário atual aponta para uma mudança estrutural no setor, com impactos que podem levar ao desaparecimento de muitos negócios digitais independentes.

De acordo com o Relatório Setores do E-commerce no Brasil (março de 2025), os 10 maiores e-commerces já concentram mais da metade de toda a audiência online, com destaque para Mercado Livre, Shopee e Amazon, que juntos somam quase 72% do tráfego da categoria. Esses players dominam o setor ao oferecerem preços competitivos, variedade de produtos e eficiência logística, tornando-se mais atraentes para os consumidores do que os sites isolados de varejistas menores.

Outro sinal dessa mudança está no comportamento dos usuários, que migraram de forma expressiva para os aplicativos mobile. Em fevereiro de 2025, mais de 78% dos acessos ao e-commerce foram realizados via celular, com 22,9% especificamente via apps. No segmento de marketplaces, os aplicativos já representam quase 30% do tráfego. Essa consolidação dos acessos e preferências dos consumidores em torno de poucos grandes marketplaces aponta para uma possível “morte” do e-commerce tradicional, que perde relevância diante da força e conveniência dos ecossistemas digitais dominantes.

A crescente preferência pelos marketplaces impõe desafios significativos aos e-commerces tradicionais. A redução no tráfego é um dos primeiros sinais desse impacto. Em fevereiro de 2024, o tráfego do e-commerce brasileiro caiu 12,3% em comparação ao mês anterior, totalizando 2,34 bilhões de visitas únicas. Setores como turismo, produtos infantis e eletroeletrônicos sofreram quedas expressivas, refletindo uma possível migração dos consumidores para os marketplaces.

Além disso, a taxa de mortalidade entre empresas de e-commerce é alarmante. Estima-se que 90% das empresas de comércio eletrônico enfrentam dificuldades financeiras que as levam ao fechamento. Fatores como aumento da concorrência, experiência inadequada na página do produto e falta de compreensão profunda do público alvo são apontados como causas principais desse alto índice de insucesso.

A pandemia da Covid-19 acelerou ainda mais a adoção dos marketplaces. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), essas plataformas cresceram 68% durante esse período, tornando-se a principal vitrine online para muitos consumidores. A rápida expansão evidenciou as vantagens dessas plataformas, como maior visibilidade, variedade de produtos e políticas de envio eficientes, aspectos nos quais muitos e-commerces tradicionais não conseguem competir.

Com esse cenário, torna-se evidente que o modelo tradicional de e-commerce está sob forte ameaça. A competição não é mais apenas entre lojistas independentes, mas entre pequenos e médios empreendedores contra gigantes estruturados com algoritmos sofisticados, grandes investimentos em logística e uma base consolidada de consumidores fiéis. O espaço para e-commerces menores está se reduzindo drasticamente, especialmente para aqueles que não possuem estratégias diferenciadas.

Ainda é possível manter loja online própria?

Isso não significa que não haja alternativas para quem deseja manter um e-commerce próprio. Estratégias voltadas para nichos específicos, atendimento personalizado e fidelização do cliente podem ser alternativas viáveis. Empresas que conseguem oferecer um diferencial real, seja por meio da curadoria de produtos, experiência de compra diferenciada ou um forte apelo de marca, ainda têm chances de sobreviver. No entanto, ignorar a crescente influência dos marketplaces e não reavaliar estratégias pode levar à “morte” muitos e-commerces tradicionais.

O mercado segue em movimento e exige adaptação constante. O que se percebe é uma mudança de era no comércio eletrônico, onde o modelo convencional precisa ser repensado para sobreviver em meio à dominação dos marketplaces. A transformação já está em curso, e aqueles que não acompanharem essa evolução correm o risco de desaparecer do mapa digital.

Fonte: “https://tiinside.com.br/15/04/2025/com-a-ascensao-dos-marketplaces-o-e-commerce-morreu/”

 

Crescimento das vendas online de grandes varejistas abre mais oportunidades de negócios para o setor logístico

O e-commerce segue conquistando espaço no varejo brasileiro. A boa notícia é que as vendas online estão crescendo além das empresas que operam exclusivamente na internet. Sondagem do Comércio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), recentemente divulgada e publicada pelo jornal Valor Econômico, mostrou que a participação das vendas pela internet das grandes redes de varejo, que atuam no comércio físico, também estão crescendo, inclusive impulsionadas por investimentos em soluções tecnológicas.

Avanço consistente nas vendas digitais do varejo físico

O levantamento da FGV, que contou com a participação de 750 empresas de diferentes setores, mostrou que as vendas pela internet desses varejistas já representam 17,8% do total comercializado, segundo dados de fevereiro. É quase o dobro do índice de 9,2% registrado no início de 2020, antes da pandemia, e é a porcentagem mais alta aferida desde junho de 2021, quando, em pleno período de isolamento, o e-commerce chegou a responder por 21,2% do total comercializado.

Os dados também demonstram que esse é um crescimento consolidado, com o faturamento das redes varejistas no comércio eletrônico se mantendo no patamar de dois dígitos em relação ao total faturado, e também em nível bem acima daquele de outubro de 2021, quando o e-commerce respondia por 10,8% da receita dessas redes. Desde então, os varejistas só viram essa participação crescer – para 14,2% em novembro de 2022, e para 16% em fevereiro de 2024.

Migração de negócios e impacto positivo no ecossistema

Não resta dúvida de que estamos alcançando um novo patamar de vendas do e-commerce brasileiro, situação esta que também reflete outro movimento importante: a migração e a diversificação de negócios para a internet após a pandemia, já que antes da crise sanitária praticamente 50% das empresas consultadas na sondagem não atuavam no e-commerce.

Os dados são auspiciosos e comprovam que o e-commerce é cada vez mais relevante, não só para o comércio em geral, mas também para o setor de logística, abrindo oportunidades de negócios para todo o nosso ecossistema, inclusive ajudando a impulsionar a inovação como forma de garantir a melhor experiência para o consumidor e, assim, favorecer ainda mais as vendas.

Uso de inteligência artificial para otimização logística

Uma dessas iniciativas na área logística, para agilizar e garantir qualidade na entrega das encomendas para os consumidores, é a utilização das ferramentas de IA. Uma das aplicações permite a adoção da melhor rota, considerando os endereços das mercadorias que serão entregues e o melhor caminho a ser seguido. A IA organiza a sequência das entregas, considerando diversas variáveis.

Ao utilizar a tecnologia, as transportadoras otimizam os processos operacionais e aumentam a assertividade nas entregas, elevando os índices de sucesso na primeira tentativa de entrega – um fator que contribui para um excelente nível de serviço nas operações em qualquer localidade do território nacional.

A otimização das rotas com algoritmos inteligentes também reduz o tempo de entrega, uma demanda cada vez mais exigida pelos consumidores e varejistas, e que impacta diretamente a experiência de compra pela internet. Vale mencionar que essa redução no prazo de entrega, somada ao sucesso de realizar a entrega na primeira tentativa, tem impacto positivo também sobre os custos logísticos de todos os envolvidos.

Diversificação de serviços como vantagem competitiva

Assim como a tecnologia, outra importante aliada do crescimento das vendas online é a diversificação de serviços. Nesse sentido, as transportadoras atuam com o home delivery, ou a entrega porta a porta, e com soluções OOH (Out Of Home), que podem ser realizadas por meio de PUDOs (pontos comerciais parceiros de bairro que fazem o Pick up e o Drop Off) ou por meio de lockers. As soluções OOH são uma alternativa eficiente para o consumidor que não consegue receber a encomenda em sua residência e para a logística reversa do comércio eletrônico.

Diante do cenário de crescimento sustentado das vendas online, as oportunidades seguem aumentando para todas as empresas que integram o ecossistema do e-commerce, com destaque para as transportadoras. Cabe a nós, que fazemos parte desse segmento, juntamente com os varejistas, seguir investindo em tecnologia e em soluções logísticas para que a qualidade e a agilidade sejam mantidas, mesmo com o aumento de demanda.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/crescimento-das-vendas-online-de-grandes-varejistas-abre-mais-oportunidades-de-negocios-para-o-setor-logistico”

 

Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA

Na última semana, a Amazon surpreendeu o mercado ao fazer uma proposta de última hora para adquirir o TikTok, poucos dias antes de o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiar em 75 dias a exigência de venda ou proibição do aplicativo no país. Embora a oferta da Amazon não esteja sendo levada a sério e seja considerada improvável de resultar em um acordo concreto, o movimento revela muito sobre os planos da gigante do e-commerce.

Mais do que uma compra isolada, a iniciativa mostra a ambição da Amazon em expandir sua presença no ecossistema de mídia de varejo e reforçar sua posição como principal destino de compras online nos Estados Unidos.

Do entretenimento à conversão: o novo caminho de compra

A Amazon já é referência em compras baseadas em intenção. No entanto, enfrenta dificuldades em capturar consumidores na fase de descoberta — etapa em que o TikTok se destaca.

Com a integração entre as duas plataformas, seria possível transformar vídeos como os populares “Get ready with me” em pontos de venda diretos, com entregas realizadas pela própria Amazon em prazos cada vez menores. Isso consolidaria uma jornada de compras fluida, unindo entretenimento, engajamento e conveniência.

Uma nova frente para publicidade digital

Outro ponto estratégico seria o ganho de espaço para anúncios. Dados do terceiro trimestre de 2024 da Pentaleap mostram que a Amazon já explora intensamente seu inventário atual, com uma média de 20 anúncios por página de pesquisa — mais do que qualquer outro grande varejista dos EUA.

Segundo a analista Sarah Marzano, a aquisição do TikTok abriria novas oportunidades para veiculação de formatos mais dinâmicos, como anúncios interativos e compráveis. Esse tipo de publicidade tem ganhado relevância e deve se tornar ainda mais comum em 2025, acompanhando a mudança nos hábitos de consumo e nas estratégias dos anunciantes.

O valor por trás dos dados de comportamento

Dados de primeira parte são o motor da mídia de varejo moderna. E o TikTok, com seu enorme volume de interações em tempo real, oferece uma fonte rica de informações sobre comportamentos, interesses e intenções de compra dos usuários.

Com esse acesso, a Amazon teria condições de aprimorar ainda mais suas campanhas de publicidade, oferecendo segmentações mais precisas e experiências personalizadas tanto dentro quanto fora do TikTok.

Não é a primeira vez que a Amazon tenta unir conteúdo em vídeo com comércio. Em 2022, lançou o Inspire, uma ferramenta semelhante ao TikTok dentro de seu próprio app. Apesar da familiaridade com o formato, o recurso não atraiu os consumidores e foi encerrado discretamente no início deste ano.

Agora, com a chance de incorporar uma base já consolidada de usuários altamente engajados, a empresa poderia tentar novamente — desta vez, com muito mais força.

A Amazon já demonstrou habilidade em integrar plataformas voltadas para comunidades de nicho, como fez com Twitch e Goodreads. Se conseguir adaptar o TikTok ao seu ecossistema sem comprometer a experiência do usuário, pode transformar uma tentativa frustrada em um dos maiores acertos de sua história recente.

Fonte: “Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA – E-Commerce Brasil