Meta Lança Facebook Marketplace em Resposta a Multa da UE

Meta apresenta o Facebook Marketplace como um novo concorrente após multa da União Europeia, visando rivalizar com provedores de anúncios.

Após ser multada pela União Europeia por práticas anticompetitivas, a Meta está abrindo o Facebook Marketplace da Meta para provedores de anúncios rivais. Essa mudança visa atender às exigências regulatórias e evitar futuras sanções. A gigante de tecnologia busca demonstrar conformidade com as leis antitruste, permitindo que outras empresas anunciem seus produtos e serviços na plataforma.

Entenda a Decisão da Meta sobre o Facebook Marketplace

Empresas de tecnologia estão sob crescente pressão de órgãos reguladores, que investigam possíveis violações e aplicam multas pesadas. Gigantes como Google e Meta têm intensificado seus esforços para evitar problemas legais. A Meta, inclusive, enfrenta um processo antitruste tanto nos EUA quanto na União Europeia. Em resposta a essas pressões, a empresa tomou uma medida importante para o Facebook Marketplace da Meta.

A Meta permitirá que provedores de anúncios classificados concorrentes publiquem listagens no Facebook Marketplace, devido à pressão regulatória. A União Europeia multou a Meta em cerca de 797 milhões de euros (aproximadamente 828 milhões de dólares), conforme noticiado pela Reuters, por favorecer seus próprios serviços e prejudicar a concorrência, violando as leis antitruste. Com essa decisão, a Meta abre o Marketplace para outras empresas anunciarem na plataforma.

Facebook Marketplace Partner Program da Meta parece ser uma resposta direta à decisão da UE, que considerou as práticas comerciais da empresa desleais e prejudiciais aos concorrentes. A Meta busca demonstrar conformidade com as autoridades regulatórias, ao mesmo tempo em que tenta manter o controle sobre a integração dos anúncios no Marketplace. Mark Zuckerberg já havia sugerido que as regulamentações da UE têm como alvo as empresas de tecnologia dos EUA, protegendo os negócios europeus às custas das empresas americanas.

Essa situação destaca uma tensão mais ampla entre as gigantes da tecnologia e os reguladores da UE, já que empresas como Google, Apple e Amazon também foram alvo de regulamentações. O programa da Meta é uma resposta para cumprir a decisão da UE. No mês passado, a Meta testou seu programa na Alemanha, nos EUA e na França, em colaboração com o eBay. Embora a empresa esteja se esforçando para cumprir as exigências da decisão antitruste da UE, o órgão regulador ainda avaliará se a Meta está em total conformidade com a decisão de novembro de 2023.

Fonte: “https://tekimobile.com/noticia/meta-lanca-facebook-marketplace-resposta-multa-ue/”

Amazon fecha 2024 com alta de 7% nas vendas do varejo

A Amazon encerrou 2024 com solidez nos resultados do varejo, com aumento de 7% nas vendas e receita de R$ 75,56 bilhões, superando a previsão de R$ 74,55 bilhões do mercado. O final de ano, com Black Friday e festas de fim de ano, ajudou a compensar a fraqueza do setor de nuvem.

Por falar nela, a Amazon Web Services (AWS) cresceu na comparação com o trimestre anterior (19%), chegando a receita de US$ 28,79 bilhões. Em relação as previsões da LSEG (US$ 28,87 bilhões), no entanto, o resultado foi inferior.

A empresa teve receita de US$ 187,8 bilhões no quarto trimestre, em comparação com a estimativa média dos analistas de US$ 187,30 bilhões, segundo os dados compilados pela LSEG.

O resultado negativo na unidade de nuvem coloca a Amazon em par com outras big techs que oferecem o mesmo serviço, como Microsoft e Google.

O enfraquecimento do segmento ocorre em um momento em que os investidores têm se mostrado cada vez mais impacientes com os gastos bilionários das grandes empresas de tecnologia e estão ávidos por retornos dos pesados investimentos em inteligência artificial (IA).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-fecha-2024-com-alta-de-7-nas-vendas-do-varejo”

 

SHEIN anuncia ‘terceira onda’ de expansão do marketplace e desembarca em mais cinco estados

Após um ano e 10 meses de início do marketplace da SHEIN no país, o primeiro de toda a operação global da plataforma, a gigante asiática anuncia a entrada em mais quatro estados brasileiros: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Goiás e o Distrito Federal. Com mais de 30 mil vendedores na plataforma, o projeto de ampliação também inclui a expansão do portfólio de categorias neste ano.

Uma das motivações para a escolha dessas regiões é a proximidade de São Paulo, um grande polo logístico brasileiro. A inclusão dos estados do Sul, principalmente Santa Catarina, conhecido pela produção têxtil, é uma estratégia para atrair os vendedores locais para o ecossistema, que até o momento tem 600 vendedores. A SHEIN estima ter mil vendedores na região de Santa Catarina até o final de março de 2025 e o plano de expansão é focado em cinco cidades: Blumenau, Brusque, Florianópolis, Itajaí e Joinville.

Felipe Feistler, Country Manager da SHEIN, destaca que “Santa Catarina sempre esteve mapeada como uma região estratégica para a empresa, já que concentra diversas indústrias do setor têxtil. Queremos contribuir para que produtores e vendedores locais comercializem seus produtos para nossos mais de 50 milhões de clientes e ampliem seus lucros por meio do e-commerce”.

Além da expansão geográfica, a SHEIN também divulgou o aumento do seu portfólio em 2025, atualmente composto por mais de 20 categorias. Neste ano, a plataforma vai incluir livros e alimentos no catálogo.

Movimento em curso

Desde o início do marketplace, a plataforma vem se esforçando para tropicalizar suas operações. Para isso, a primeira onda do projeto de expansão desembarcou em 2022 na cidade de São Paulo, seguindo para todo o estado no ano seguinte. Em 2024, a segunda onda foi a chegada da companhia no Rio de JaneiroMinas Gerais e Paraná. Ao chegar em novas regiões, os vendedores daquela localidade podem oferecer seus produtos no marketplace e a plataforma amplia sua malha logística no estado.

Após a aprovação da “taxa das blusinhas” pelo Governo Federal, a gigante anunciou em 2024 o projeto de abertura dos mais vendidos no cross-border para a reprodução de vendedores brasileiros. Além do próprio desembaraço aduaneiro com capacidade para processar mais de 100 mil pacotes por dia no Aeroporto de Guarulhos.

Cenário atual

Os dados apresentados informam que 60% das vendas da companhia do Brasil vêm do marketplace, majoritariamente formado por pequenas e médias empresas. Segundo Feistler, a meta da companhia é ter 85% das vendas provenientes do mercado nacional até o final de 2026.

Além disso, a empresa afirmou que 85% dos itens de vestuário feminino, masculino e calçados são fabricados no Brasil. As roupas femininas, casa e decoração, sapatos, roupas masculinas e infantil são as cinco categorias mais vendidas no marketplace.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-anuncia-terceira-onda-de-expansao-do-marketplace-e-desembarca-em-mais-cinco-estados”

 

 

 

 

 

THX Log Tech cresce no setor de logística sem ter nenhum caminhão

A THX Log Tech, empresa de tecnologia do setor de logística e transporte, cresceu 40% nos últimos três anos e planeja fechar 2025 com faturamento de R$ 35 milhões. Hoje, a companhia é destaque no setor, mas sem contar com nenhum caminhão sequer.

Isso porque, segundo o CEO da THX Log Tech, Laurence Tataren, a empresa se especializou na gestão de motoristas autônomos e na otimização de eficiência dos processos logístico. Com forte uso de tecnologia, a companhia tem apenas 44 profissionais em sua sede em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com uma cultura que coloca o cliente no centro do negócio, Tataren decidiu usar o desenvolvimento web como o seu aliado e trabalhar num processo de melhoria contínua para quebrar barreiras de tempo e eficiência. Atualmente, a sua empresa de gestão logística e de transporte tem em cada unidade de negócio um profissional dedicado a observar o comportamento e as necessidades do cliente e a partir daí encontrar uma solução tecnológica para cada desafio.

São 56 mil caminhoneiros autônomos na base de contatos, mais 4 mil motoristas em 2024 e cerca de 300 agregados que carregam toda semana. “Por meio de um aplicativo simples e prático e inteligência artificial conseguimos rapidamente encontrar a alternativa mais eficaz para o cliente e para o motorista, isso faz com que todos fiquem felizes e nós conquistamos parceiros para continuar crescendo com consistência”, destaca Tataren.

O executivo destaca que “enquanto muitas empresas de logística e transporte reclamam das relações com os caminhoneiros, nós criamos um sistema que dá a ele a certeza de que o bom desempenho retorna em benefícios”. Segundo o CEO, a regra é clara: “recusou carga vai para o final da fila. Insistiu na postura, o profissional é retirado da base”. Todas as decisões são tomadas com base em dados.

A carteira de mais de 60 clientes com rotas para todos os cantos do Brasil vem crescendo a cada trimestre e o CEO prevê um crescimento ainda maior. “Hoje, estamos olhando para onde o mercado não está mirando. Deixamos de ser uma empresa de transporte para ser uma empresa de tecnologia. E aí está nosso segredo”, ressalta. “Estamos em um mercado muito pulverizado em que o principal ativo é o caminhoneiro e aprendemos a tratá-lo com respeito e consideração”.

Próximos passos

A “onda” da entrega rápida advinda das vendas online promoveu alteração nesse mercado e “muitos operadores não conseguirão sobreviver a tudo que está por vir nos próximos três anos”, complementa. Hoje, quase 100% de sua operação está pautada na demanda da indústria manufatureira, mas isso provavelmente não durará muito, de acordo com Tataren. “Queremos mais e as oportunidades existem aos montes nesse mercado. Vamos surpreender”, diz.

Para suportar essa movimentação diferenciada em um mercado conservador, a empresa vem realizando um processo de governança corporativa para assim criar cada vez mais robustez operacional. Quem cuida dessa estruturação é a XR Advisor, um fundo de private equity, que traçou movimentos arrojados, que incluem não só a expansão da empresa, mas também possíveis aquisições.

Segundo o Presidente do Conselho da XR, Rodolfo Oliveira, “o mercado logístico reserva uma série de oportunidades a players dispostos a inovar e usar a tecnologia a seu favor. Nosso objetivo é unir nossa expertise em governança com a força empreendedora e inovadora da empresa para promover um crescimento substancial”.

Fonte: “https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/parana-sa/thx-log-tech-cresce-no-setor-de-logistica-sem-ter-nenhum-caminhao/”

Eu Entrego alcança 12 milhões de entregas em 2024

Expansão inclui a ampliação do modelo Ship From Store para o Nordeste, agilizando operações no varejo

Em 2024, a Eu Entrego ultrapassou a marca de 12 milhões de entregas realizadas, com uma base ativa de mais de 200 mil entregadores parceiros. A empresa atende mais de 600 cidades em todos os estados brasileiros. A expansão inclui a ampliação do modelo Ship From Store para o Nordeste, agilizando operações no varejo.

Além disso, a companhia fortaleceu a atuação com o Software as a Service (SaaS) Envoy. Com 140 clientes em sua carteira, a Eu Entrego atende empresas como Grupo Boticário, Cobasi, Petz, Vivo, Ri Happy, Arezzo, Riachuelo, Azul Cargo, Jadlog, Jamef, entre outras.

Atualmente, a maior demanda está na região Sudeste, que representa 65% das entregas, mas as regiões Norte e Nordeste apresentam crescimento acelerado.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/eu-entrego-alcanca-12-milhoes-de-entregas-em-2024”

Liderança no varejo em tempos de IA: as 5 principais competências

A evolução da Inteligência Artificial (IA) está redefinindo o varejo, e a liderança precisa se adaptar para manter a relevância e impulsionar resultados. Mais do que nunca, os líderes devem combinar habilidades tecnológicas e humanas para criar ambientes inovadores e eficientes. Aqui estão as cinco principais competências essenciais para um líder de varejo na era da IA:

  1. Alfabetização digital e entendimento de IA
    A liderança no varejo precisa compreender como a IA pode ser utilizada para melhorar operações, personalizar a experiência do cliente e apoiar a tomada de decisão baseada em dados. Isso não significa ser um especialista em código, mas entender os princípios de funcionamento das ferramentas de IA e saber como aplicá-las estrategicamente. Além disso, é essencial que os líderes tenham uma visão crítica sobre as limitações e os potenciais riscos da IA, garantindo que sua implementação esteja alinhada com os objetivos do negócio e as expectativas dos clientes. Ter familiaridade com conceitos como aprendizado de máquina, automação e análise preditiva pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

  2. Capacidade de tomada de decisão baseada em dados
    O varejo contemporâneo é impulsionado por dados, e líderes que não incorporam essa realidade à sua tomada de decisão correm o risco de perder oportunidades estratégicas. Desenvolver uma mentalidade orientada por análise significa não apenas coletar dados, mas interpretá-los de maneira eficaz para otimizar processos, prever demandas e personalizar ofertas. A habilidade de transformar informações em estratégias concretas depende de uma abordagem analítica combinada com intuição e experiência de mercado. Saber utilizar ferramentas de business intelligence (BI) e análise de big data é fundamental para garantir que as decisões sejam fundamentadas em evidências sólidas, e não em suposições.

  3. Habilidade de liderar e engajar equipes em um cenário de mudança
    Com a automação de diversas tarefas, os líderes devem direcionar e inspirar suas equipes para novos desafios e o desenvolvimento de habilidades. Liderar em tempos de mudança significa não liderar sozinho, mas utilizar as diversas expertises e visões de uma equipe de múltiplos perfis para ampliar as opções de decisão. Não se trata de ter apenas uma única solução à mesa, mas de dispor de diversas alternativas para escolher o melhor caminho a seguir. Criar um ambiente de colaboração e aprendizado contínuo é essencial para preparar a equipe para lidar com novas tecnologias e processos. A transparência na comunicação sobre mudanças e a valorização do talento humano tornam a equipe mais receptiva e engajada diante da evolução do mercado.

  4. Criatividade e inovação na experiência do cliente
    A IA pode fornecer insights valiosos, mas cabe aos líderes garantir que a experiência do cliente seja diferenciada. Isso exige uma abordagem criativa para integrar tecnologia e humanização, criando interações que encantem e fidelizem. O conceito de “lojas dopamínicas”, que venho trabalhando há algum tempo, se encaixa perfeitamente aqui, pois enfatiza o impacto emocional e sensorial no varejo. Essas lojas criam imersões e engajamentos que ativam a dopamina dos consumidores, promovendo experiências mais memoráveis e estimulantes. A ideia é transformar o ato de comprar em uma experiência envolvente, utilizando elementos como design interativo, personalização, gamificação e narrativas que conectem emocionalmente o consumidor à marca. A criatividade no varejo será cada vez mais um diferencial competitivo, pois os consumidores buscam experiências únicas e instigantes.

  5. Ética e responsabilidade na utilização da IA
    Com o avanço da IA, é indispensável que os líderes atuem com transparência e responsabilidade na coleta e utilização de dados dos clientes. Quanto mais se utilizam dados dos consumidores, maior deve ser a clareza sobre como essas informações são aplicadas. Os clientes não temem compartilhar seus dados, desde que isso gere benefícios concretos, como um atendimento mais personalizado ou promoções mais bem direcionadas. No entanto, a falta de transparência pode gerar desconfiança e prejudicar a reputação da empresa. Assim, é fundamental estabelecer políticas claras de privacidade e proteção de dados, garantindo que as informações dos clientes sejam utilizadas de forma ética e segura. Além disso, os líderes devem estar atentos às regulamentações de proteção de dados, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), para garantir conformidade legal e evitar riscos desnecessários.

Ser um líder de varejo na era da IA não se resume a dominar tecnologia, mas sim a integrar Inteligência Artificial com inteligência humana. A combinação de conhecimento digital, capacidade analítica, habilidades de liderança, criatividade e responsabilidade é o que definirá o sucesso nesse novo contexto. Aqueles que dominarem essas competências estarão à frente na construção do futuro do varejo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/02/2025/artigos/lideranca-no-varejo-em-tempos-de-ia-as-5-principais-competencias/”

Amazon Brasil amplia programa de mentoria para impulsionar vendedores parceiros

A Amazon Brasil tem investido na expansão do Amazon Mentor, programa gratuito que conecta especialistas em marketplace a novos empreendedores interessados em vender online. Com mais de 100 mentores ativos, a iniciativa se tornou um dos principais canais de recrutamento de vendedores para a plataforma.

Lançado há três anos, o programa não apenas fortalece a base de lojistas da varejista, mas também amplia seu portfólio de produtos. Segundo Bruno Salomé, Head de Parcerias e Integração de Soluções para a Amazon na América Latina, o suporte às pequenas e médias empresas (PMEs) é uma prioridade para a companhia:

No Brasil, as PMEs representam 99% dos nossos mais de 78 mil vendedores, responsáveis por mais de 18,4 milhões de produtos no site. Por isso, seguimos investindo em ferramentas e programas que impulsionam esses negócios, consolidando a Amazon como parceira estratégica do empreendedor brasileiro.”

Benefícios para mentores e vendedores

Os especialistas que atuam como mentores recebem treinamento, certificações e rendimento baseado em performance, que pode chegar a R$ 20 mil por cada vendedor mentorado. Além disso, ganham maior visibilidade na Amazon.com.br e participam de um programa de reconhecimento que inclui bônus de 7% nos primeiros quatro meses e suporte dedicado.

Já os empreendedores mentorados contam com orientação personalizada, acesso facilitado às ferramentas da Amazon e suporte na integração à plataforma, aumentando suas chances de sucesso.

Bruno Capellete, cofundador da Seller Pro e participante do programa, destaca a importância da mentoria:

“Desde que nos juntamos ao programa em março de 2023, vimos um crescimento expressivo de vendedores na plataforma. A Amazon amplia sua base, os mentores são remunerados e os novos lojistas recebem o suporte necessário para prosperar. Todos saem ganhando.”

Outros programas de capacitação

Além do Amazon Mentor, a empresa oferece iniciativas como a Academia Amazon Sebrae, o Decola Garota – voltado para empreendedoras –, e a Universidade do Vendedor, com treinamentos gratuitos sobre vendas, otimização de catálogo e webinars. Eventos como o Amazon Conecta e o Amazon Impulsa também reforçam o suporte aos parceiros de negócios.

Empreendedores interessados em se tornar mentores precisam possuir CNPJ ativo e concluir o processo de inscrição e treinamento. As inscrições podem ser feitas no site do Amazon Mentor.

Fonte: “Amazon Brasil amplia programa de mentoria para impulsionar vendedores parceiros – E-Commerce Brasil

 

 

 

 

Shein quer que 85% de suas vendas no Brasil sejam de produtos ou de vendedores locais

A Shein espera que 85% de suas vendas no Brasil sejam provenientes do mercado nacional até o final de 2026, ou seja, compostas por produtos locais ou realizadas por vendedores brasileiros no marketplace da empresa. A plataforma conta atualmente com 30 mil.

A Shein espera que 85% de suas vendas no Brasil sejam provenientes do mercado nacional até o final de 2026, ou seja, compostas por produtos locais ou realizadas por vendedores brasileiros no marketplace da empresa. A plataforma conta atualmente com 30 mil vendedores e 50 milhões de consumidores no País.

Até o fim do ano que vem, a varejista online de fast fashion espera também gerar 100 mil empregos, diretos e indiretos. Até hoje, a companhia calcula ter gerado mais de 50 mil.

“O Brasil foi o primeiro País a contar com o marketplace da Shein e, de abril de 2023 para cá, notamos um crescimento expressivo e uma forte adesão dos vendedores nacionais”, disse o CEO da Shein no Brasil, Felipe Feistler.

Quando a Shein estabeleceu uma presença corporativa no País, em maio de 2022, Feistler disse que teve a oportunidade de dialogar com comerciantes brasileiros e, que de forma “lenta e manual”, passou a entender como funcionava a venda e a digitalização destes empreendedores.

“No início, fomos ao Brás e ao Bom Retiro para entender como era a venda online. E de uma forma bem prática, abríamos o computador e entendíamos o site do vendedor. Apenas assim entendemos a oportunidade do marketplace como uma vitrine para os negócios no País”, contou.

Entre os produtos disponíveis no marketplace da Shein no Brasil, 75% são produzidos localmente. E entre os itens de vestuário e calçados, 85% são fabricados no Brasil.

Quando questionada, a empresa não diz ao certo qual a garantia de que o produto é feito 100% no Brasil e com insumos locais, mas diz que faz uma triagem para entender a procedência e a origem dos produtos e insumos usados.

Na plataforma, a Shein recebe de comissão cerca de 16% do preço do produto, podendo ter uma taxa extra diante da logística alterada devido aos diferentes pesos dos produtos.

Segundo a empreendedora digital Paolla Peixoto, da empresa Mapolla Intense, em três meses após a entrada da empresa na Shein, o marketplace se tornou responsável por 80% da receita em vendas. Além disso, o faturamento mensal subiu de R$ 40 mil, em novembro de 2023, para R$ 300 mil, em fevereiro de 2024.

Para Feistler, o modelo de negócio de marketplace no País surpreendeu. “A lentidão da transformação digital de forma orgânica e a circunstância da pandemia mostraram uma oportunidade de expansão única”, disse.

Fonte: “Shein quer que 85% de suas vendas no Brasil sejam de produtos ou de vendedores locais

 

Como o Mercado B2B pode transformar o comércio

As formas de abordar o mercado em 2025 são bem diferentes das estratégias de dez anos atrás.

Mais do que nunca, quem não mudar a mentalidade de Go-to-Market vai ficar para trás. O mercado mudou, e as empresas precisam se reinventar para acompanhar o ritmo das transformações tecnológicas, comportamentais e econômicas.

Há dez anos, a realidade das empresas era bem diferente, com produtos escondidos a sete chaves, por medo dos concorrentes, e posicionamentos como entidades corporativas, sem rostos humanos à frente. Os negócios dependiam de vendedores fazendo cold calls, gerando um volume enorme de leads desqualificados e gastando fortunas em mídia paga.

Se o mercado apostava em produtos genéricos para mercados amplos, sem especialização, hoje, as empresas que seguirão em crescimento desenvolvem produtos nichados, ou seja, para públicos específicos. Elas também impulsionam fundadores e executivos como influenciadores de seus setores, educando o mercado antes de abordar os clientes, por meio de canais diversos e com estruturas mais enxutas, priorizando o bootstrap e a geração de caixa.

E o que está por trás dessa mudança? O primeiro ponto é o mercado saturado: abordagens de prospecção parecidas, concorrência exponencial e custo de mídia paga cada vez maior. As novas formas de consumir conteúdo são outro fator, com mais pessoas buscando informações com especialistas, em vez de materiais impessoais de empresas.

A segunda razão está nas condições econômicas e tecnológicas. Investidores estão mais exigentes, diante de fundos que apostaram em grandes rodadas e que agora repensam suas estratégias. Somado a isso, há o avanço da IA e No-Code, que permite que produtos sejam criados e validados com menos investimento, impulsionando cada vez mais o surgimento de micro-SaaS.

Algumas medidas são determinantes para acompanhar essas mudanças e manter-se à frente da concorrência. Primeiramente, pelo posicionamento dos C-Levels como referências, com especialização em diferentes personas do produto e incentivo à produção de conteúdo autêntico e frequente.

Segmentação e foco são outro fator-chave, mapeando mercados segmentados com contas fechadas e expandindo as redes dos C-Levels, para conectá-los com os principais decisores. Além disso, é essencial priorizar estratégias e trabalhar menos produtos simultaneamente, com abordagens distintas para novos leads e expansão de clientes.

As empresas ainda precisam estar totalmente alinhadas com as metas de receita, que devem ser responsabilidade de todas as áreas. Para isso, outra boa medida é automatizar e reduzir fricções, utilizando ferramentas de IA para cumprir tarefas operacionais dos vendedores, simplificar processos e cortar etapas desnecessárias.

As formas de abordar o mercado em 2025 são bem diferentes das estratégias de dez anos atrás. O mundo mudou e é hora de mudar com ele. É preciso ser transparente, enxuto e agregar valor ao cliente, direcionando o seu orçamento para o que realmente traz impacto. Quem não se adaptar vai desaparecer – mas quem entender essas mudanças pode prosperar em um mercado cada vez mais competitivo.

Fonte: “https://diariodocomercio.com.br/opiniao/artigo/mercado-b2b-pode-transformar-comercio/”

Shein, Renner e C&A são as marcas mais desejadas na moda em janeiro

Segundo o índice da Buzzmonitor, a categoria de moda teve 20% das intenções de compra.

O desejo dos consumidores por itens de moda e acessórios continua forte em janeiro, com 20% das intenções de compra, segundo o índice da Buzzmonitor, que analisou 587.119 publicações no X e no Bluesky entre 1º e 31 de janeiro de 2025. Entre as marcas mais desejadas estão Shein (25%), Renner (20%) e C&A (15%), seguidas por Nike (12%) e Adidas (10%).

Dentro da categoria de roupas e acessórios, camisetas lideram as menções (30%), seguidas por bolsas (20%), vestidos (15%), tênis (12%) e calças (8%). Apesar de manter o primeiro lugar pelo quarto mês consecutivo, a categoria registrou uma queda de cinco pontos percentuais em relação a dezembro.

Eletrônicos e materiais escolares seguem no ranking

Na segunda posição, a categoria de eletrônicos permaneceu estável, representando 15% das menções. Os itens mais desejados foram celulares (40%), fones de ouvido (27%) e notebooks (10%). Entre as marcas citadas, Apple lidera (8%), seguida por Acer (6%), Xiaomi (6%), LG (4%) e Sony (2%).

Com a chegada da volta às aulas, materiais escolares ganharam relevância e estrearam no top 10 das categorias mais desejadas, ocupando a terceira colocação. Mochilas foram o item mais mencionado (12%), seguidas por cadernos (20%) e canetas (15%). No ranking das marcas, Amazon aparece na liderança (18%), seguida por Shopee (9%) e Faber-Castell (3%).

A categoria de cosméticos e produtos de beleza subiu duas posições, alcançando o quarto lugar com 10% das menções. Dentre os itens mais desejados, sabonetes lideram (28%), seguidos por hidratantes (24%) e esmaltes (14%). As marcas mais citadas foram Natura (17%) e MAC (17%), com a estreia da Avon no ranking (6%).

Outras categorias em destaque

Os alimentos e bebidas ficaram na quinta posição (8%), com café (22%) e chocolate (14%) liderando as menções. Coca-Cola (8%) e Red Bull (2%) foram as marcas mais mencionadas. Artigos para o lar cresceram quatro posições e ocuparam o sexto lugar (7%), impulsionados por colchões (19%) e sofás (15%). Entre os varejistas mais citados estão Amazon (36%) e Shopee (28%).

Livros caíram três posições e ficaram em sétimo lugar (6%), enquanto turismo e viagens apareceram em oitavo (5%), com passagens e hospedagens entre os itens mais mencionados. Fitness e suplementos retornaram ao ranking na nona posição (4%), com destaque para o whey protein (85% das menções), enquanto videogames fecharam o top 10 (2%), liderados pelo Xbox (31%) e PlayStation (13%).

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/12/02/2025/noticias-varejo/shein-renner-e-ca-sao-as-marcas-mais-desejadas-na-moda-em-janeiro/”