Mercado Livre encerra operações da Kangu

Adquirida em 2020 pelo Mercado Livre, a Kangu teve suas operações encerradas pela companhia nesta quinta-feira (23). A medida, segundo nota oficial enviada à reportagem do E-Commerce Brasil, é tratada como “decisão estratégia” do Meli.

Ainda de acordo com o comunicado do Mercado Livre, a suspensão dos serviços relacionados à plataforma de entregas será gradativa. Os processos logísticos em andamento, por exemplo, serão finalizados normalmente e dentro das condições contratadas. Os novos pedidos podem ser feitos para a Kangu até hoje.

Com relação aos funcionários, o Mercado Livre afirma que cerca de 80% serão realocados dentro do ecossistema de e-commerce da empresa. O restante, entre vendedores e transportadores integradas, recebem aviso prévio de 30 a 90 dias, dependendo do contrato.

A companhia manterá um canal exclusivo para acompanhar todo o processo de encerramento e eventuais dúvidas existentes no site da Kangu.

Comunicado oficial

Abaixo, leia a declaração oficial do Mercado Livre sobre o fim das operações da Kangu enviada em primeira mão ao E-Commerce Brasil:

Comunicado ao E-Commerce Brasil

O Mercado Livre é uma empresa movida pela cultura empreendedora, constantemente revisando e aprimorando seus projetos e modelos de negócios. É com este espírito de “beta contínuo” que a companhia comunica a decisão estratégica de encerrar a plataforma de intermediação de envios Kangu, concentrando esforços em outras áreas em logística. A suspensão dos serviços, a partir de 23.01.2025, será realizada de maneira gradual para que todo o processo ocorra com tranquilidade e total transparência para os colaboradores, vendedores impactados e transportadoras.

Entregas em andamento serão normalmente executadas, dentro das condições contratadas, e novos pedidos poderão ser realizados até o dia 23.02.2025. Após essa data, a plataforma não processará nenhum novo pedido. Aproximadamente 80% dos funcionários que atuavam na operação serão realocados para outras atividades na unidade de e-commerce. Já os vendedores e transportadoras integradas receberão aviso prévio entre 30 e 90 dias, a depender da natureza do contrato.

Os demais serviços operados pela Kangu, que também atua como transportadora e que administra as Agências Mercado Livre (também conhecidas por Places), seguem funcionando normalmente. A companhia agradece aos parceiros e funcionários que contribuíram para essa jornada de aprendizados e manterá um canal exclusivo para acompanhar todo o processo de encerramento e eventuais dúvidas existentes pelo link https://www.kangu.com.br/.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-encerra-operacoes-da-kangu”

NA SUA CESTA: Mil lives por dia e entrega mais rápida — o plano de ataque da Shopee

Plataforma já atinge um em cada três brasileiros e não vê “qualquer sinal de desaceleração”; confira no novo podcast de EXAME.

Com apenas cinco anos de operação no Brasil, a Shopee alcançou números que impressionam e desafiam outras gigantes do e-commerce, como Magazine Luiza e até mesmo o Mercado Livre, que construiu uma liderança inconteste no país (detém cerca de 40% das vendas do setor).

A varejista de Singapura tem conseguido incomodar e, ao que tudo indica, tem ocupado a posição de principal ameaça ao reinado amarelo do varejo online brasileiro. Hoje, um em cada três brasileiros acessa mensalmente a plataforma e é ela quem lidera em usuários únicos mensais, com 50 milhões registrados, de acordo com dados da SimilarWeb.

As estimativas de mercado são de que o GMV (volume bruto das vendas) da Shopee tenha chegado a R$ 60 bilhões em 2024, dobrando as cifras de 2023.

Do lado dos vendedores, superou os 3 milhões de vendedores brasileiros cadastrados. Desses, um terço nunca tinha vendido online até entra na Shopee. E, apesar da origem asiática, 90% das vendas são de vendedores nacionais.

“O ano de 2024 foi excelente. Aumentamos nosso tráfego no aplicativo em 50% e solidificamos nossa presença no Brasil como o aplicativo mais acessado. Mas achamos que tem um espaço para continuar crescendo mais”, diz Rodrigo Farah, head de live commerce e marca da Shopee, em entrevista ao Na sua cesta, novo podcast do Exame INSIGHT.

Mesmo diante de um ambiente macroeconômico marcado por inflação e juros elevados, a Shopee mantém uma visão otimista para 2025. De acordo com Farah, a empresa não vê “números que indiquem qualquer desaceleração no crescimento”.

Por trás desse crescimento exponencial, estão estratégias que vão desde a aposta em gamificação do aplicativo, crescimento das publicações de live commerce até robustos investimentos em logística.

Corrida pela entrega rápida

A empresa conta com 12 centros de distribuição – sendo 11 no modelo cross-docking e 1 fulfillment –, além de mais de 150 hubs logísticos e 2 mil agências Shopee espalhadas pelo Brasil. São centros de distribuição em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e, em dezembro, abriu seu primeiro ponto em Manaus.

A abertura do primeiro centro de distribuição fulfillment na região metropolitana de São Paulo, em setembro de 2024, marcou um avanço importante na estratégia de reduzir os prazos de entrega. Nesse modelo, a Shopee armazena produtos dos vendedores, diminuindo etapas logísticas e acelerando a entrega ao consumidor final, permitindo entregar no mesmo dia ou no dia seguinte.

“Entrega rápida é sinônimo de satisfação. Quando um pedido chega antes do esperado, o cliente não só fica feliz, mas também fidelizado”, destaca Farah.

Mas ganhar mais musculatura na estrutura logística ainda é um desafio para a asiática e um fator crucial na disputa por uma fatia maior no bole do e-commerce brasileiro.

O Meli, por exemplo, têm planos agressivos de expansão logística. Neste ano a plataforma argentina deve chegar a 21 CDs no país.

Vendedor na tela do celular

Pelas estimativas da varejista, 95% das vendas acontecem no celular, via aplicativo. Por isso, uma das principais apostas da Shopee tem sido o live commerce, ferramenta que une transmissões ao vivo e compras em tempo real diretamente no aplicativo e que tem feito da varejista uma das principais referências do tema no país.

“Não fazemos live commerce porque é legal, mas porque tem impacto real nas vendas. É uma das principais apostas da Shopee em 2025”, diz.

O modelo evoluiu de 50 transmissões diárias ao fim de 2023 para mais de 1 mil lives por dia em 2025. Hoje, a plataforma já tem 1,5 milhão de vendedores e 2 milhões de afiliados habilitados para a função.

Também capacitou mais de 500 mil empreendedores por meio do Centro de Educação ao Vendedor, criado em 2020. A iniciativa oferece treinamentos para ajudar vendedores a otimizar suas operações e tirar o máximo proveito do live commerce e outras ferramentas da plataforma.

A Shopee também tem investido pesado em marketing para consolidar a marca no Brasil. A companhia faz sucesso com as campanhas das datas duplas, ao estilo do já célebre dia dos solteiros, 11/11.

Embora não revele os valores, Farah diz que a empresa aumentou seu orçamento de marketing para 2025 em relação ao ano anterior. Uma das ações de maior destaque foi o patrocínio ao Flamengo, clube com a maior torcida do país, que também conta com uma loja oficial na plataforma.

A estratégia é clara, diz Farah: alcançar consumidores de todas as idades e classes sociais.

Fonte:”Para crescer mais no Brasil em 2025, a Shopee já tem suas apostas: Live Commerce, expansão logística e… o Flamengo | Exame INSIGHT

Temu ultrapassa Mercado Livre e se torna 2º maior marketplace do Brasil, aponta Citi

Relatório do banco afirma que o aplicativo chinês alcançou 39 milhões de usuários ativos mensais em seis meses de operação no Brasil.

O aplicativo de vendas chinês Temu, em apenas seis meses de operação no Brasil, alcançou a marca de 39 milhões de usuários ativos no país, segundo relatório do banco americano Citi.

Esse número de clientes posiciona a empresa chinesa como o segundo maior marketplace do mercado brasileiro, ultrapassando o Mercado Livre, que terminou 2024 com 35 milhões de usuários ativos por mês.

A Temu só fica atrás da também chinesa Shopee, que lidera em número de consumidores, com mais de 50 milhões de usuários ativos mensais.

O relatório aponta que a Temu teve um aumento de 600% na base de clientes ativos desde seu lançamento no Brasil. Esse crescimento é significativo em comparação com outros participantes do mercado, como Mercado Livre, que teve um aumento de apenas 13% na sua base de usuários no último ano; ou Amazon, que perdeu 5% do seu total.

Em número de downloads, a Temu também se destacou. A chinesa lidera o ranking com a marca de 3,9 milhões de novos usuários em seu sexto mês de operação no país. Em comparação, a Shopee e o Mercado Livre tiveram, respectivamente, 2,5 milhões e 2,4 milhões de downloads.

Fenômeno de vendas

Na Temu, a estratégia para atrair clientes é apostar no preço baixo. No aplicativo, é possível comprar desde móveis e eletrônicos a até roupas e utensílios domésticos de pequeno valor, como mostrou reportagem anterior da EXAME.

Fatima Linares, analista da Euromonitor Internacional, afirmou que a ampla variedade de produtos oferecidos é “indiscutivelmente o fator mais significativo” para impulsionar a Temu.

A empresa tem ganhado escala rapidamente na China e também nos Estados Unidos, onde já é a segunda maior do mercado, atrás apenas da Amazon.

Segundo o Morgan Stanley, a empresa vende itens que vão de robô aspirador a conjuntos de tintas aquarela por preços até 70% mais baixos do que produtos semelhantes oferecidos na Amazon. E ainda oferece, nos EUA, frete grátis sem exigência de valor mínimo de compra.

Fonte: “Temu ultrapassa Mercado Livre e se torna 2º maior marketplace do Brasil, aponta Citi | Exame

eBay colabora com OpenAI para redefinir o futuro do comércio eletrônico

A eBay  está utilizando os mais recentes desenvolvimentos em inteligência artificial (IA) para remodelar o futuro do comércio eletrônico, particularmente para entusiastas. A transição da empresa de LLMs para sistemas agênticos foi mais rápida do que o previsto há um ano, sugerindo um papel significativo para interações baseadas em agentes nos próximos anos do comércio eletrônico e da economia digital em geral.

A empresa anunciou sua parceria com a OpenAI, marcando um passo crucial na estratégia de IA da eBay. Sendo uma das primeiras empresas a trabalhar com a OpenAI em sua prévia de pesquisa do agente de IA, Operator, a eBay está contribuindo ativamente para moldar o futuro do comércio eletrônico agêntico de uma maneira que protege e beneficia seus clientes.

A colaboração com a OpenAI inaugurará uma nova era de descoberta e compras online. O Operator, funcionando como um assistente virtual, realizará tarefas autonomamente na internet, incluindo compras online, e guiará os usuários para a eBay para encontrar itens de inventário únicos. A eBay espera que essa parceria amplie o alcance de seus vendedores, proporcionando assim a mais compradores acesso ao inventário distintivo da eBay.

A jornada da eBay na utilização de IA está apenas começando. À medida que a empresa continua a desenvolver suas capacidades internas de agentes de IA e fortalecer suas parcerias estratégicas, está ganhando insights sobre como essas tecnologias podem efetivamente capacitar os compradores a explorar mais do que amam e ajudar os vendedores a expandir seus negócios com sucesso. Conforme a eBay continua a avançar sua estratégia de IA, ela visa ser pioneira na reinvenção do futuro do comércio eletrônico.

Fonte:”eBay colabora com OpenAI para redefinir o futuro do comércio eletrônico Por Investing.com

Logística de alta performance B2B deve crescer em 2025

O setor de logística no Brasil deve continuar crescendo em 2025, seguindo o ritmo do crescimento do consumo e do PIB, mesmo que menos acelerado. A previsão do IPEA é que o PIB de 2024 feche o ano em 3,5%, enquanto a expectativa para 2025 segue na casa dos 2,4%. Outro indicador de crescimento do setor de logística B2B, que engloba transporte, armazenagem, controle e estoque de produtos, é o crescimento previsto de 2% do PIB da indústria de transformação em 2025, abrangendo as indústrias de máquinas, peças e a fabricação de bens de consumo como automóveis, bebidas, medicamentos, roupas, entre outros.

Segundo o especialista em logística emergencial e de alta performance, Marcelo Zeferino, CCO da Prestex, o desempenho da indústria da transformação está diretamente ligado ao desempenho da logística B2B. “A fabricação just-in-time, a globalização do mercado e necessidade dos clientes por entregas cada vez mais rápidas, passaram a impulsionar uma revolução na logística emergencial e de alta performance para a indústria da transformação”, afirma. Segundo o especialista, o principal desafio neste sentido é reduzir os lead times de produção, ou seja, o tempo desde o momento em que uma ordem de serviço é criada até se tornar um produto acabado e entregue ao cliente final.

Outro dado da logística que deve fechar 2024 com saldo positivo é o de empregos no setor. O segmento vem registrando um ritmo acelerado de contratações no Brasil nos últimos meses. Entre janeiro e outubro de 2024, o número de vagas abertas cresceu 94,7% em relação ao mesmo período de 2023, passando de 34.288 para 66.765 oportunidades. Os dados são do Banco Nacional de Empregos (BNE). “É uma reação em cadeia, o consumo cresce, a produção cresce, os empregos na logística crescem também”, comenta Zeferino.

Segundo a Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), o setor representa 1,8% do PIB brasileiro, sendo responsável por 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos no país. O Brasil possui cerca de 1,3 mil operadores logísticos que atendem variados segmentos e nichos do mercado.

Da emergência à alta performance – Focada no atendimento emergencial e de alta performance B2B para a indústria da transformação, a operadora logística Prestex vem apresentando resultados crescentes ao tirar empresas do sufoco nas urgências extremas de logística. “O transporte de carga emergencial é caracterizado pela necessidade imediata de entrega, geralmente em resposta a uma imprevisibilidade como uma demanda inesperada, uma parada de produção, quebras de máquinas, até um desastre natural ou emergência na área de saúde, que  requerem uma resposta rápida e flexível”,explica o CCO da Prestex, Marcelo Zeferino.

O executivo detalha que no emergencial frequentemente são utilizadas rotas alternativas e alta performance, geralmente com uso do modal aéreo combinado com o rodoviário, para garantir que suprimentos críticos como alimentos, água, medicamentos e maquinários cheguem rapidamente ao destino, evitando prejuízos significativos.

Com 1.293 novos clientes entre os anos de 2023 e 2024, a Prestex ampliou suas bases de atendimento em território nacional, próximas aos principais aeroportos, e investiu em tecnologia para crescer. A companhia finalizou o ano de 2024 perto de 130 mil operações, índice 27% superior que em 2023. As regiões com maiores participações nos resultados da empresa foram o Sudeste (72%), o Nordeste (13%) e o Sul (11%). Para 2025, a Prestex prospecta manter a liderança no segmento de logística emergencial.

Outra aposta da companhia para este ano é aprimorar o uso de IA, Iot e Blockchain investindo na logística preditiva. “Por meio do histórico de ocorrências e análise de grande volume de dados é possível antever gaps e urgências, migrando o cliente de uma logística emergencial para uma logística de alta performance, na qual processos são otimizados, com ganho de tempo e redução de custos operacionais nos transportes de cargas”, comenta Zeferino.

Fonte: “Logística de alta performance B2B deve crescer em 2025 – SETCESP

 

Junção UX-CX pode redefinir o sucesso no e-commerce para 2025

No campo da experiência, muito se questiona sobre a real função de cada área que compõe a trilha do sucesso do usuário/cliente. Embora a experiência seja “soft”, ela tem uma influência significativa em decisões estratégicas e métricas de negócios, impactando parâmetros como CAC (Customer Acquisition Cost) e CLTV (Customer Lifetime Value).

Segundo o artigo User Experience vs. Customer Experience: What’s The Difference? da N.N. Group, existem diversos níveis de experiência, e cada um é essencial para garantir uma jornada positiva ao usuário.

Entender isso e aplicar boas práticas em seu e-commerce pode ser o diferencial para construir um relacionamento próspero e de longo prazo com seus clientes.

A jornada de compra e o papel do UX

Para ilustrar, considere a jornada de compra de um consumidor médio. Desde o momento em que ele entra no topo do funil até a entrega do produto em seu endereço – físico ou digital -, as metodologias de UX desempenham um papel vital para tornar a experiência de aquisição a mais fluida possível. Desde a escolha e personalização até o pagamento, o objetivo é eliminar fricções em cada etapa.

No entanto, imprevistos podem surgir, e nem sempre estão ligados diretamente a UX, UI ou ao uso por parte do cliente. Por isso, uma das premissas básicas do UX é permitir que o usuário se recupere de problemas, independentemente de onde ele esteja na jornada.

Tendências e práticas para o sucesso completo do cliente

Experiência na compra de roupas e produtos personalizados

A compra online de roupas continua crescendo, mas apresenta desafios, como as variações entre confecções em relação a tamanhos e cores. Para evitar frustrações, muitos e-commerces adotam trocas gratuitas na primeira compra. Isso permite que o cliente avalie a peça pessoalmente, entenda as particularidades da confecção e, se necessário, realize a troca sem custos, fortalecendo a confiança para compras futuras.

Figitalização: integrando físico e digital

A figitalização combina o melhor das experiências físicas e digitais, especialmente para produtos que tradicionalmente exigem interação tátil. Ferramentas como provadores virtuais, realidade aumentada e projeções 3D permitem que consumidores experimentem roupas, óculos e calçados remotamente, usando apenas a câmera de smartphones ou tablets. Essa abordagem torna a experiência mais acessível e prática.

Personalização com dados comportamentais

Uma das principais tendências para 2025 é a personalização. Por meio de cookies, é possível coletar dados sobre preferências, comportamentos e históricos de compra, permitindo ofertas mais assertivas. Além disso, a automação pode simplificar a jornada, ajustando preferências como idioma, localização e moeda. Essa personalização melhora a experiência do cliente e pode ser usada em estratégias de remarketing e retargeting.

É importante lembrar que o uso de cookies deve estar em conformidade com regulamentações como GDPR e LGPD, garantindo o consentimento explícito do usuário.

WhatsApp como canal estratégico

O WhatsApp já se destaca como um dos principais canais de atendimento ao cliente. Segundo o relatório E-commerce Trends 2025 da Opinion Box, o chat online e o WhatsApp lideram as preferências dos consumidores, ambos com 34%. Esse canal permite automatizar o atendimento e coletar insights valiosos, tornando o suporte mais rápido e eficaz.

Conclusão

Planejar o fluxo de um e-commerce considerando apenas o processo de aquisição de produtos não é mais suficiente. Para garantir a fidelização, o cliente precisa sentir que terá suporte ágil e eficaz em todas as etapas, incluindo o pós-compra.

Adotar uma abordagem integrada de UX e CX já deixou de ser uma expectativa básica. Essa união é uma ferramenta essencial para construir credibilidade, confiança e fidelidade em um mercado competitivo. Oferecendo uma experiência de ponta a ponta, sua empresa estará mais bem posicionada para superar e atender às expectativas dos consumidores.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/juncao-ux-cx-pode-redefinir-o-sucesso-no-e-commerce-para-2025”

 

Marco Legal da IA: uma prioridade para 2025

A regulamentação da IA busca garantir a proteção dos dados dos cidadãos e promover um ambiente de inovação responsável.

A Inteligência Artificial (IA) está nos holofotes do governo federal. Prova disso é que Fernando Haddad (Ministério Fazenda) apresentou uma lista com 25 objetivos sobre o que será considerado prioridade no segundo biênio do governo. O material foi apresentado no dia 20 de janeiro ao Executivo Nacional.

Entre as novidades, destaque para o Marco Legal da Inteligência Artificial – IA e a regulamentação econômica das big techs. Vale destacar que, no fim de 2024, o Senado Federal aprovou o PL que regulamenta a IA no Brasil. Agora, a Câmara dos Deputados analisará o texto.

A versão aprovada é um substitutivo do senador Eduardo Gomes (PL-TO), originado do PL 2.338/23, que foi apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O material tem como base um anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas. Ele também inclui dispositivos de outros projetos de lei, como o PL 21/20, já aprovado pela Câmara dos Deputados, e emendas de diversos senadores.

As mudanças que virão com a IA regulamentada

Mas, o que a IA regulamentada muda, na prática, para as empresas; e para os consumidores? Isso é o que veremos hoje.

A regulamentação da IA traz mudanças significativas tanto para as empresas quanto para os consumidores. Para as empresas, a criação de um marco legal proporciona um ambiente de maior previsibilidade e segurança jurídica. Isso significa que as organizações terão diretrizes claras sobre como desenvolver e implementar tecnologias de IA, o que pode facilitar investimentos e inovações. Além disso, a regulamentação pode impulsionar a competitividade, pois empresas que adotam práticas éticas e transparentes na utilização de IA poderão se destacar no mercado.

As normas também podem incluir responsabilidade e obrigações em relação à proteção de dados e privacidade. O propósito é assegurar que as empresas tratem as informações dos usuários de maneira segura e ética. Isso pode resultar em maior confiança dos consumidores na utilização de serviços que envolvam IA.

Assim, empresas que adotam uma abordagem responsável em relação à IA sejam mais valorizadas pelos consumidores.

IA para consumidores

Para os consumidores, a regulamentação da IA oferece uma proteção adicional. Eles poderão contar com garantias de que as ferramentas baseadas em IA operam de forma justa e transparente. Além disso, a regulamentação pode fomentar o direito à explicação. Em outras palavras, os consumidores poderão entender como decisões automatizadas são tomadas, especialmente em áreas sensíveis, como crédito e emprego.

A regulamentação também pode promover a inclusão digital, garantindo que grupos minoritários e desfavorecidos tenham acesso igual às tecnologias de IA. Isso porque o projeto estabelece que as iniciativas visem reduzir a discriminação algorítmica, assegurando que os sistemas de IA não perpetuem preconceitos existentes.

IA da América ou da Europa?

De acordo com Juliana Abrusio, sócia do escritório de advocacia Machado Meyer e membro do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), o Projeto de Lei 2.338/2023 tem grande inspiração no modelo europeu. A respeito da efetiva regulamentação, ela acredita que ainda há muito a acontecer. Isso porque o Senado acabou de aprovar o PL de IA e a Câmara dos Deputados ainda irá tramitar o projeto. “Pode levar meses e a redação ainda não está definida”.

Juliana Abrusio é enfática ao afirmar que, pelas discussões de parlamentares e especialistas, não parece que o Brasil seguirá o caminho norte-americano. Ao contrário, o país deve aproveitar essa janela de oportunidade para viabilizar condições de investimento de tecnologia estrangeira no Brasil. Isso não significa abrir mão da segurança e ética em IA, pois esses princípios são conciliáveis.

Dependência de tecnologia estrangeira

Já Chiara Battalhia, também especializada em Direito Digital no Machado Meyer, ainda comenta que, diferentemente dos Estados Unidos, o Brasil ainda é muito dependente de tecnologia estrangeira. Ademais, o país sofre com o fenômeno de “fugas de cérebros”. Em outras palavras, exímios alunos e pesquisadores brasileiros que vão para o exterior, por mercados mais atrativos. Esse panorama, em sua visão, não favorece em nada o horizonte social e econômico do país.

“O obstáculo é criar uma regulação que resguarde os direitos fundamentais, sem perder de vista a promoção de desenvolvimento tecnológico interno. O Brasil é um dos países com mais condições, no mundo, para construção de data centers para treinamento de modelos sofisticados de IA. Isso se dá em razão da quantidade de áreas disponíveis. Sem contar a sua matriz energética limpa e à capacidade de resfriamento dos servidores, por dispor da maior bacia hídrica do globo”, explica Chiara.

PBIA

Ademais, tanto Juliana quanto Chiara consideram que as iniciativas sobre IA no Brasil buscam posicionar o país como um ambiente favorável ao desenvolvimento de IA, a exemplo do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028. Dentre seus objetivos, o intuito é destacar e reforçar a atratividade do Brasil para investimento no ecossistema que sustenta a IA, por exemplo data centers, em razão da sua capacidade de produção de energia limpa.

Assim, o Plano representa uma relevante mensagem aos agentes nacionais e investidores estrangeiros de incentivo à inovação, que os marcos regulatórios em desenvolvimento corroboram; a título exemplificativo, a proposta prevê a definição de regimes simplificados para promover o desenvolvimento tecnológico nacional, inclusive mediante flexibilização de obrigações regulatórias para incentivar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica (art. 1º, § 2º, II do Projeto de Lei n. 2.338/2023).

Consumidores brasileiros

Thais Matallo é sócia do Machado Meyer e especialista em assuntos jurídicos estratégicos de relações de consumo para todos os segmentos de mercado. Ela lembra que os principais Procons dos Estados brasileiros já trazem o tema da tecnologia e da IA como um dos principais a ser tratado ao longo de 2025.

Por consequência, ela pontua que a defesa e a proteção do consumidor constituem, no Brasil, direito fundamental e princípio da ordem econômica previstos na Constituição Federal, cabendo ao Poder Judiciário assegurar a observância de tais preceitos.

Nesse ínterim, Danielle Iglesias, advogada do Machado Meyer também especializada em relações de consumo, pontua que a soberania brasileira é assegurada pela competência da justiça brasileira para julgar demandas envolvendo consumidores residentes no Brasil, assegurando a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC)à maioria expressiva dos casos recebidos pelos Tribunais.

“Diante disso, o que se nota, portanto, é que instituições sólidas protegem os direitos do consumidor brasileiro, mesmo no contexto do avanço da tecnologia e da corrida internacional para o desenvolvimento de sistemas cada vez mais completos”, finaliza Thais.

Relação entre IA e consumo

A relação entre tecnologia e consumo tradicionalmente é marcada por desafios. Especialmente em um cenário onde as ferramentas digitais estão em constante evolução. O aumento do uso de IA nas plataformas de atendimento ao cliente, por exemplo, traz à tona questões sobre a eficácia desse atendimento e a necessidade de supervisão humana para garantir a satisfação do consumidor.

As futuras regulamentações que emergirem a partir dos debates em torno da tecnologia e da IA deverão considerar esses aspectos, visando equilibrar inovação e proteção ao consumidor. Em conclusão, da parte das empresas, é necessário que elas se preparem para as mudanças que estão por vir. Primordialmente, isso demanda investimento em compliance e capacitação de seus colaboradores para que as novas regras sejam devidamente respeitadas.

Analogamente, a interação entre o avanço tecnológico e a proteção ao consumidor será um dos pilares centrais das discussões nos próximos anos. Com efeito, a legislação e a jurisprudência brasileira precisam se adaptar a esse novo cenário, garantindo que os direitos dos consumidores sejam sempre prioridade, independentemente da evolução das ferramentas disponíveis no mercado.

Fonte: “Marco Legal da IA: uma prioridade para 2025 – Consumidor Moderno

E-commerce pode faturar perto de R$ 235 bilhões em 2025

Com resultados positivos em 2024, gerando R$ 204,3 bilhões, as expectativas para o e-commerce neste ano são ainda melhores. Com o mercado crescendo, alinhado a maior confiança dos consumidores com o digital, a projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) é que o faturamento de 2025 chegue a R$ 234,9 bilhões.

De acordo com a entidade, o ticket médio do ano pode alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos chegaria a 435,6 milhões. Ao todo, 94,05 milhões de consumidores serão responsáveis pelo número.

De acordo com a associação, outros fatores também estão influenciando o bom ambiente do e-commerce. Entre eles, estão o lançamento do real digital (Drex), desenvolvido pelo Banco Central (BC), e a ampliação das opções de pagamento digital.

“A transformação digital é irreversível. O e-commerce segue evoluindo com inovação, novas tecnologias e uma experiência de compra cada vez mais personalizada. O crescimento consistente do setor fortalece o varejo como um todo e amplia as oportunidades para pequenos e grandes negócios”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Como foi 2024?

Já no ano passado , a alta do e-commerce também foi notável, segundo balanço da ABComm. Com faturamento — citado no início da notícia — crescendo 10,5% em relação a 2023, o setor registrou 414,9 milhões de pedidos, além de R$ 492,40 em ticket médio e 91,3 milhões compradores online.

Mais a fundo no perfil geral do consumidor, a ABComm mostra liderança das mulheres entre os consumidores.

Além disso, em termos regionais, o Sudeste consolidou-se como a localidade macro mais ativa em transações digitais, com o estado de São Paulo liderando o volume de vendas. A classe C destacou-se como a faixa econômica que mais fez compras virtuais.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-pode-faturar-perto-de-r-235-bilhoes-em-2025”

 

Moda e beleza na prática: a parceria entre C&A e Boca Rosa

União entre a influenciadora Bianca Andrade, da Boca Rosa Beauty, e a C&A marca um novo capítulo na integração de moda e beleza.

A C&A deu um importante passo na ampliação de sua categoria de beleza ao incluir os produtos da marca Boca Rosa, criada por Bianca Andrade. Essa parceria representa um marco tanto para a rede varejista quanto para a influenciadora, e tem como objetivo unir moda e beleza, oferecendo em um mesmo espaço uma experiência de compra com tudo o que a consumidora necessita para criar seu look.

A gerente de categoria de beleza da C&A, Aluma Gogola, destaca o papel estratégico dessa área no portfólio da marca. “A área de beleza na C&A começou em 2019, e estamos completando seis anos com esse projeto. Nosso objetivo sempre foi expandir a proposta de valor da moda para o universo da beleza. Queremos que as nossas clientes encontrem em nossas lojas tudo o que precisam para compor um look completo, desde roupas até maquiagem e perfumes”, explica.

A entrada da Boca Rosa nas vitrines da C&A é mais um passo para democratizar o acesso à beleza. Segundo Aluma, mesmo que o Brasil seja um dos maiores mercados de cosméticos e beleza do mundo, mas muitas mulheres ainda enfrentam barreiras como preço e falta de conhecimento para usar os produtos. “Em 2024, dobramos nosso portfólio de produtos porque queremos entregar marcas de qualidade e acessíveis. Queremos dar acesso para que as clientes se permitam a usar ou conhecer”, pontua.

Experiência de compra

Além disso, a experiência do consumidor foi cuidadosamente planejada.

“Optamos por trabalhar com 100% portfólio de maquiagem em 100% nas lojas C&A pelo Brasil e no e-commerce. Mas, como entregar os 50 tons de base da Bianca? Através dos provadores que estamos lançando, para que a cliente teste. Se não puder comprar na loja, ao menos vai saber a cor de base ideal para que compre no site ou no aplicativo”, comenta. Essa abordagem omnichannel reforça o compromisso da marca com a personalização.

Desde sua introdução em 2019, a categoria de beleza da C&A passou por uma evolução. De 13 lojas iniciais, a expansão alcançou 277 unidades até 2021, mesmo durante a pandemia. Atualmente, são mais de 2 mil SKUs ativos.

“Em 2024, fizemos um movimento extremamente importante para a categoria de beleza que foi expandir a categoria para 100% das lojas da C&A. Temos que não só trazer marcas de influenciadores que são muito importantes, mas oferecer o look completo para nossa cliente”, ressalta Aluma. “Nós queremos que a cliente se sinta empoderada, confiante e segura ao sair de nossas lojas. Por isso, integramos beleza e moda em uma única proposta de valor”.

Uma parceria afetiva

Para a empresária e influenciadora Bianca Andrade, CEO da Boca Rosa Company, a parceria com a C&A vai além do âmbito comercial. “Desde o início, a C&A fez parte da minha história. Comecei como consumidora assídua, então, para mim, toca em outros lugares e, de fato, é muito afetiva essa parceria. A C&A se importa muito em encantar quem é consumidor da marca, e isso é uma coisa que me inspira”, comenta a influenciadora e empresária. Ela revela ainda ser a primeira vez que vê sua marca exposta em uma vitrine.

Ainda de acordo com Bianca, foi desafiador esse processo de levar os produtos da sua marca para a vitrine, bem como construir uma marca independente, bem como uma cartela de cores tão extensa, com 50 tons, para os mais variados tons de pele.

“A base stick, este ano, vai ser uma grande tendência. Vimos em todas as feiras, e as marcas ainda vão trazer para cá. Essa base já existe há muito tempo, mas as tendências são cíclicas. Toda essa praticidade vem de um mercado que carece por esta praticidade, principalmente quando se trata de mulher, porque hoje temos inúmeras funções”, explica. “Boca Rosa é essa marca inteligente, que pensa no seu dia a dia e em produtos que são práticos. O importante tudo isso é observar o mercado, como ele funciona e as tendências”, finaliza Bianca.

Fonte: “Moda e beleza na prática: a parceria entre C&A e Boca Rosa

 

Amazon investe em regionalização para transformar logística e agilizar entregas

Empresa ajusta o estoque para que os produtos estejam próximos dos clientes que mais precisam deles.

A regionalização é uma das estratégias da Amazon para atender seus clientes de forma rápida e eficiente. Com base em Inteligência Artificial, a empresa ajusta o estoque para que os produtos estejam próximos dos clientes que mais precisam deles. Itens como pás de neve e sal, por exemplo, não são armazenados em estados como o Texas, onde raramente há neve, mas sim em regiões do norte dos EUA.

“A regionalização nos permitiu sermos mais ágeis e aumentar a precisão para o cliente obter seu produto e serviços mais rapidamente”, disse Ray Roach, diretor de Operações e Atendimento ao Cliente na América do Norte da Amazon, durante o Retail Executive Summit (RES), evento promovido pela Gouvêa Experience, em Nova York, para consolidar os insights e aprendizados da NRF 2025.

Essa estratégia também acelera a entrega de itens essenciais, como produtos de higiene pessoal e alimentos, que podem ser disponibilizados em subinstalações para entrega no mesmo dia.

Com uma carreira de sete anos na Amazon, Roach liderou por quase 3 anos o JFK, que processa mais de 500 milhões de unidades por ano. O sistema conta com robôs, chamados AR (Amazon Robotics), que circulam pelos gigantescos pisos para otimizar a movimentação e organização dos produtos.

O caminho do pacote

Roach explica que o caminho do pacote começa com a chegada de produtos em grandes volumes nos centros de distribuição. Por exemplo, se uma marca como a L’Oreal envia mil batons em uma única caixa, a Amazon se encarrega de dividir essa carga em unidades individuais.

Uma vez selecionado, o produto passa por um rigoroso processo de embalagem e rastreamento. Se o pedido for simples, o item vai direto para o setor de “solteiros”, onde é preparado para envio. Se o pedido incluir vários itens, como um batom e um pincel de maquiagem, cada um segue para seu respectivo setor para ser combinado. A precisão é garantida através de uma tecnologia que escaneia os códigos de barras e direciona automaticamente os pacotes para os centros de distribuição corretos.

Após esse processo, os pacotes são encaminhados para os centros de triagem ou diretamente para um reboque, que segue para o centro de distribuição local, de onde os pacotes são finalmente enviados para os clientes. Isso acontece de forma tão rápida, que é possível, em alguns casos, receber um pedido em questão de horas após a compra.

“Ao usar os hábitos de compra dos consumidores, percebemos quais itens precisam estar mais próximos do cliente com base nos hábitos de compra de vocês como consumidores. Com base nisso, temos certos produtos em uma subestação no mesmo dia, como artigos de higiene ou descartáveis. Então, se você comprar escovas de dente ou pasta de dente, por exemplo, elas saem de uma subestação no mesmo dia”, explica.

Sustentabilidade

Roach destaca que a Amazon implementou práticas para reduzir o uso de materiais como papelão ondulado. Por exemplo, produtos como televisores agora são enviados em suas embalagens originais, eliminando a necessidade de reembalagem. Segundo Roach, isso também aumenta a produtividade, uma vez que os pacotes recebem apenas uma etiqueta antes de serem enviados.

Essas mudanças vêm acompanhadas de melhorias tecnológicas. No JFK, por exemplo, há sistemas avançados que fotografam os itens para monitorar o inventário em tempo real, garantindo maior precisão e organização. “Com essas melhorias, os produtos chegam aos clientes no prazo e em perfeito estado, o que aumenta a satisfação do consumidor”, afirma o diretor.

Fonte: “Amazon investe em regionalização para transformar logística e agilizar entregas – Mercado&Consumo